l IFE: nº 2.109 - 30
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Madeira: construtoras e fornecedoras deverão ter 40% de participação O governo
deverá manter a restrição à participação de construtores e fornecedores
de equipamentos no leilão de concessão da usina de Santo Antônio, no Rio
Madeira. Mas, segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o modelo
mais provável para a versão final do edital é o que permite que as construtoras
e fornecedoras de equipamentos venham a ter, somadas, até 40% de participação
nos consórcios que formarem para disputar o leilão. A versão preliminar
das diretrizes do edital - que foi questionada pela Aneel - previa o limite
de, no máximo, 20% para essa participação. Tolmasquim explicou, entretanto,
que, após o leilão, na Sociedade de Propósito Específico (SPE) que for
criada pelos vencedores para construir e operar a usina, a participação
acionária de construtores e fornecedores terá de ser de no máximo 20%.
Tolmasquim explicou que essa participação deverá ser reduzida, até porque
após o leilão está previsto que os principais fundos de pensão das estatais
entrem de sócios no empreendimento. A redução seria, então, necessária
para acomodar esses novos sócios. Ele observou, porém, que o governo ainda
não fechou esse novo modelo de edital. (Jornal do Commercio - 30.08.2007)
2 Santander e Banif criam fundo para disputar usina do Madeira Os bancos
Santander e Banif decidiram formar um fundo de investimento para entrar
como sócios do consórcio liderado pela construtora Odebrecht na disputa
pela construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira
(RO). O investimento total previsto é de R$ 11 bilhões, sendo que R$ 7
bilhões virão de recursos do BNDES. Para Gabriel Alonso, vice-presidente-executivo
do Santander, o fundo deve captar cerca de R$ 400 milhões entre investidores
nacionais e estrangeiros. O banco entrou com pedido na CVM para formar
um FIP (Fundo de Investimento em Participações) específico para o projeto.
Caso o consórcio não vença, o fundo deixa de existir. (Folha de São Paulo
- 30.08.2007) 3 BNDES aprova financiamento de R$ 255 mi para PCHs Financiamento
no valor de R$ 255 milhões foi aprovado, ontem, pela diretoria do BNDES
destinado à construção de três PCHs. As três usinas vão gerar em torno
de 68 MW de energia, e duas delas começarão a operar já em dezembro próximo,
enquanto a terceira deve entrar em atividade em janeiro de 2008. Duas
das PCHs (Salto Buriti e Salto Curuá), pertencentes ao grupo Bertin, serão
construídas no rio Curuá, bacia hidrográfica do rio Amazonas, município
de Novo Progresso, no Pará. A terceira (Porto das Pedras) é controlada
pelo grupo Cornélio Brennand e está localizada no rio Sucuriú, municípios
de Chapadão do Sul e Água Clara, no Mato Grosso do Sul. De acordo com
o comunicado distribuído pelo BNDES, os três empreendimentos deverão criar
700 empregos diretos e 200 indiretos durante a construção. As duas usinas
do Pará, substituirão a geração obtida a partir das termoelétricas movidas
a óleo combustível. Salto Buriti receberá R$ 39,9 milhões, Salto Curuá
(R$ 121,4 milhões e Porto das Pedras 93,6 milhões. (Gazeta Mercantil -
30.08.2007) 4
Mercado livre de energia quer negociar títulos 5 Abrage realiza encontro técnico sobre recursos hídricos A Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica realiza, de 2 a
4 de setembro, o 2° Encontro Técnico de Recursos Hídricos. O evento, que
acontecerá em Recife (PE), tem por objetivo ampliar as discussões de assuntos
sobre os quais o Grupo Técnico de Recursos Hídricos identificou como conhecimentos
que podem ser compartilhadas entre os técnicos do setor. Na ocasião haverá
mesas-redondas, debates e sessões sobre os temas: instrumentos de gestão
dos recursos hídricos; sedimentologia; vazão mínima ou remanescente; planejamentos
setoriais e usos múltiplos dos recursos hídricos. Outras informações pelo
telefone (81) 3227-2085 ou pelo site www.abrage.com.br/etrh/. (Agência
canal Energia - 29.08.2007)
Empresas 1 Chesf terá subsidiária para transposição do Rio São Francisco A Chesf
deve concluir até o fim deste segundo semestre a elaboração dos termos
de referência para a contratação dos estudos para criar a Chesf Águas,
subsidiária que será responsável pela operação do projeto da transposição
do Rio São Francisco, orçado em mais de R$ 6 bilhões. O adjunto da diretoria
de Engenharia e Construção da Chesf, Huseyn Miranda, explicou durante
reunião do comitê de Energia da Amcham-Recife, que "os técnicos da Chesf
trabalham na elaboração do plano de negócios da subsidiária e a conclusão
do processo só aguarda o documento que traçará um panorama do mercado
em que se pretende atuar, além de fazer uma análise dos riscos político,
socioeconômico, ambiental e regulatório do empreendimento". Para ele,
a escolha da Chesf para gerenciar a integração leva em conta o amplo conhecimento
que a empresa possui sobre a região. (Jornal do Commercio - 30.08.2007)
O adjunto da diretoria de Engenharia e Construção da Chesf, Huseyn Miranda, divulgou os resultados das operações da Chesf no primeiro de 2007, que registrou no período lucro líquido de R$ 315,6 milhões no primeiro semestre de 2007 e crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2006, quando foi registrado lucro de R$ 291,3 milhões. Huseyn Miranda salientou que "os resultados financeiros registrados neste período são fruto da adoção de uma série de medidas para mitigar os excessos e reduzir as despesas". (Jornal do Commercio - 30.08.2007) 3 Compensação financeira: Copel paga R$ 97,3 mi para municípios A Copel
desembolsou R$ 97,3 milhões a título de compensação financeira, entre
2002 e 2006, para os 23 municípios atingidos diretamente pelos reservatórios
de usinas da empresa pelo uso do potencial energético. De acordo com a
companhia, o valor faz parte dos R$ 216,1 milhões pagos como compensação
por uso dos recursos hídricos para fins de geração de eletricidade em
seis das suas usinas nesse período. Além disso, nesses cinco anos, foram
destinados outros R$ 27 milhões ao MMA para implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos. (Agência Canal Energia - 29.08.2007) 4
Celpe investirá R$ 4,7 mi em P&D 5 CEEE vai investir R$ 9,9 mi em ampliação de subestação no RS O Grupo
CEEE (RS) vai apresentar nesta quarta-feira, 29 de agosto, os planos de
expansão do sistema de transmissão no município de Garibaldi. Com investimentos
de R$ 9,9 milhões, as obras incluem a ampliação da subestação Garibaldi
que opera atualmente com carga total, com perspectiva de sobrecarga de
18% para o próximo verão. O valor é parte do plano de investimentos, de
cerca de R$ 320 milhões, que a empresa tem para o estado no biênio 2007/08.
(Agência canal Energia - 29.08.2007) No pregão
do dia 29-08-2007, o IBOVESPA fechou a 52.734,64 pontos, representando
uma alta de 2,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,83
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,70%
fechando a 16.646,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,58 ON e R$ 23,67 PNB, alta de 6,14%
e 4,73%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 30-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 25,25 as ações ON, baixa de 1,29% em relação ao dia anterior e R$
23,50 as ações PNB, baixa de 0,72% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 30.08.2007) A Celtins
inaugura na próxima segunda-feira, 03 de setembro, sua nova agência
de atendimento em Palmas, no Tocantins. Segundo a companhia, os clientes
serão atendidos na região central da cidade, local de concentração
de bancos, facilitando a solução de problemas. (Agência
Canal Energia - 30.08.2007)
Leilões 1 Leilão A-5: EPE finaliza nota técnica para despacho de térmicas com aviso prévio A Empresa
de Pesquisa Energética entregará ao MME uma nota técnica que especifica
o cálculo do custo do despacho de térmicas a gás natural liqüefeito com
aviso prévio de 60 dias, no âmbito do leilão de energia nova A-5. O documento
servirá de base para a elaboração da sistemática do leilão, previsto para
o dia 3 de outubro. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim,
a fórmula permitirá saber qual será o valor que será pago a mais pelo
consumidor pela operação com a comunicação prévia e seus riscos associados.
O despacho com solicitação formal prévia era um pleito de empreendedores
do segmento térmico que utilizarão o GNL como combustível e que pretendem
negociar energia no leilão A-5. Como o fornecimento do GNL tem prazo de
entrega de 60 dias, a Petrobras embutia no custo do insumo um hedge que,
repassado pelos agentes térmicos, inviabilizava a participação das usinas
nos leilões - nenhuma delas participou do A-3, em julho. Com a medida
proposta pela EPE, haverá a definição de um sobrecusto, que compensará
o benefício de as térmicas despacharem de forma antecipada e os riscos
da operação, como o vertimento de reservatórios. (Agência canal Energia
- 29.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Secretaria de Saneamento e Energia de SP: Boletim Informativo A Secretaria
de Saneamento e Energia, através de um Boletim Informativo, divulga mensalmente
as informações dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica e do gás canalizado no Estado de São Paulo, na forma
de análises, quadros evolutivos e gráficos. No setor de geração de energia
elétrica são abordados tanto a capacidade instalada, como a análise do
comportamento da produção das principais empresas do Estado de São Paulo.
Para ler o Boletim do mês de julho, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 30.08.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 72,9% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,9%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 27 de agosto. A usina de Furnas atinge 82,3% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 64,8% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,9% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 27 de agosto, com 64,8% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 45% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 28.08.2007) 4 NE apresenta 66,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 27 de agosto, o Nordeste está
com 66,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 58,8% de volume de capacidade. (ONS - 28.08.2007) 5 Norte tem 63,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 63,3% com queda de 0,7% em relação
à medição do dia 27 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 55% do volume
de armazenamento. (ONS - 28.08.2007)
Meio Ambiente 1 Governo sanciona lei que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na última terça-feira, 28 de agosto,
o projeto de lei de conversão que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade. Com o texto da lei, que foi sancionado sem vetos, chega
ao final o processo legal de reestruturação do Ibama. O instituto poderá
propor, implantar, gerir, fiscalizar e monitorar as unidades de conservação
da natureza de responsabilidade da União, podendo exercer, inclusive,
o poder de polícia dentro das unidades. (Agência Canal Energia - 29.08.2007)
2 Ibama realiza audiências públicas sobre construção de hidrelétrica de Belo Monte As comunidades de Altamira e Vitória do Xingu (Pará) estão participando de audiências públicas para opinar sobre aspectos sociais e ambientais da construção de Belo Monte, que será feita pela Eletrobrás. O resultado das discussões com a sociedade e das vistorias de técnicos do Ibama na região nesta semana deverão constar no termo de referência, que será entregue pelo órgão ambiental à Eletrobrás. Com base nesse termo, a empresa vai elaborar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Segundo ele, as principais preocupações das comunidades são a possibilidade de fluxo migratório para a região com a construção da hidrelétrica, impactos sobre a natureza e na vida dos índios. (DCI - 29.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Câmara aprova substitutivo à Lei do Gás Após semanas de seguidos adiamentos, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou ontem o substitutivo do deputado João Maia (PR-RN) à proposta. Uma das principais regras do texto de Maia é a que estabelece o regime de concessões para a construção de gasodutos. Essas concessões serão disputadas pelas empresas interessadas em licitações feitas pela ANP. O projeto de Maia, porém, abre duas exceções para que novos gasodutos continuem a ser outorgados pela regra atual, por meio de autorização da ANP: quando o duto for oriundo de um acordo internacional ou quando atender a apenas um único usuário. (O Estado de São Paulo - 30.08.2007) 2 Nova fórmula para gás importado aguarda aprovação, diz Amorim A Petrobras
ainda não adotou a nova fórmula de apuração do preço do gás natural importado
da Bolívia. Aceita pelo Palácio do Planalto, a fórmula prevê a aplicação
da cotação internacional sobre os gases mais nobres transportados ao Brasil
junto com o metano, o combustível de usinas termoelétricas. A Petrobras
alegou que o acordo era apenas uma "carta de intenções" e que as negociações
sobre a medição dos gases nobres e seus preços diferenciados continuam
em andamento, sem data para a conclusão. (DCI - 30.08.2007) 3 Crescem os investimentos em biomassa Empresas
vêem na cogeração mais uma opção de lucros, junto com o álcool e o açúcar.
A biomassa tem condições de adicionar ao sistema elétrico brasileiro,
até 2020, cerca de 20 mil megawatts (MW). De olho nesse mercado, muitas
empresas estão elegendo a biomassa como uma atraente oportunidade de investimentos.
Um dos mais recentes investimentos no setor é o da Usaciga Açúcar, Álcool
e Energia Elétrica S.A. que destinou como aporte inicial, R$ 60 milhões
para seu plano de expansão em geração elétrica. (Gazeta Mercantil - 30.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Possível autonomia em energia eleva Vale Vale PNA
subiu 4,15%. A empresa pode entrar no ramo de exploração de petróleo.
A maior consumidora de eletricidade do País avalia investir no setor para
conquistar a autonomia no suprimento de gás para suas termelétricas. (O
Estado de São Paulo - 30.08.2007) 2 Mineradores querem explorar petróleo e gás Dois grupos
de mineração estudam ingressar no mercado de exploração de petróleo e
gás. O empresário Eike Batista, dono da mineradora MMX, saiu na frente
e criou uma empresa para participar do próximo leilão da ANP. Já a gigante
mundial de mineração, a Vale, também começa a estudar investimentos no
setor, focada na busca de suprimento de gás para suas térmicas. A Vale
não comenta o assunto, mas há rumores de que seu interesse não é apenas
na exploração de campos no exterior, mas no Brasil. (DCI - 30.08.2007)
3 APP mira mercado de couché para elevar vendas A Asia Pulp
& Paper (APP) aposta na expansão do mercado nacional de papéis revestidos
para ampliar sua presença no País. A empresa destaca o mercado de papel
couché, cuja alta nas importações no primeiro trimestre deste ano foi
de 28%, segundo a Associação Nacional dos Distribuidores de Papel (Andipa).
Atualmente, a companhia comercializa 32 mil toneladas anuais de papel
no País e, em termos de faturamento, registrou alta de 10% nas vendas
no primeiro semestre, ante igual período de 2006. (InvestNews - 30.08.2007)
A Gerdau
informou ontem que decidiu alterar a forma de financiar a compra da siderúrgica
norte-americana Chaparral Steel, por US$ 4,22 bilhões, anunciada em julho.
O Grupo Gerdau optou por mudar os instrumentos de financiamento, originalmente
concentrados no mercado americano, para um outro instrumento, um Empréstimo
Bancário Sindicalizado. O crédito será colocado internacionalmente por
um pool de bancos com garantia da Gerdau, empresa controladora da Gerdau
Ameristeel, subsidiária do grupo na América do Norte. Os líderes dessa
operação são JP Morgan, ABN Amro e HSBC. (Gazeta Mercantil - 30.08.2007)
5 Petroquímica ganha espaço entre prioridades da Petrobras O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, garantiu ontem que a demanda por
derivados de petróleo vai mudar nos próximos anos, com maior consumo pela
cadeia petroquímica e não mais por veículos. Ele disse que, com essa perspectiva,
a companhia mudou o foco de seus investimentos, voltando-se mais para
o setor petroquímico, além de energia limpa. (DCI - 30.08.2007) 6 Alumínio prevê crescimento de 7,7% no consumo A Associação
Brasileira do Alumínio prevê que o consumo interno de produtos transformados
vai crescer 7,7% este ano, alta de 7,7%. No primeiro semestre a elevação
foi de 3,1%, para 435,5 mil t. (DCI - 30.08.2007)
Economia Brasileira 1 Os mais ricos consomem dez vezes mais que os 40% mais pobres, aponta IBGE Além da renda concentrada, o consumo no país também é para poucos. Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2002/2003 mostram que os 10% mais ricos do país têm um consumo mensal dez vezes maior que os 40% mais pobres. O gasto per capita das famílias mais ricas equivale a R$ 1.800, enquanto o dos 40% mais pobres corresponde a R$ 180. "Existe uma desigualdade muito forte no gasto das famílias", diz o gerente da POF, Edílson Nascimento Silva, do IBGE. A análise das despesas dos brasileiros também deixa clara as desigualdades regionais. Entre os dez Estados com maior diferença entre pobres e ricos, sete estão no Nordeste. Alagoas é o Estado mais desigual do país, onde a diferença entre as despesas médias per capita dos 40% mais pobres é 15,6 vezes menor que os 10% mais ricos. (Valor Econômico - 30.08.2007) 2 Indicador deve fechar o ano acima de 4% O coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros, avaliou hoje que a inflação medida pelo IGP-M dificilmente fechará o ano abaixo de 4%. O indicador acelerou o ritmo de alta de 0,28% em julho para 0,98% em agosto. No Relatório de Mercado divulgado pelo BC segunda-feira, a expectativa dos analistas do mercado financeiro para o IGP-M em 2007 estava em 3,82%, ante 3,64% da semana anterior. Segundo Quadros, o indicador acumula valorização de 4,63% nos 12 meses encerrados em agosto. "Por isso, fica mais difícil agora fechar o ano abaixo de 4%", disse o economista. Segundo ele, para que isso ocorra, seria necessário que o IGP-M mostrasse variações de no máximo 0,29% ao mês nos próximos quatro meses que faltam para encerrar o ano. (Jornal do Commercio - 30.08.2007) 3
Indústria do país segue otimista em relação aos negócios 4 Déficit em 12 meses é o menor da história O chefe
do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), Altamir Lopes,
informou ontem que o déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo
gastos com juros) de 2,08% do PIB no acumulado em 12 meses terminados
em julho é o menor da série histórica do BC. Ele destaca que isso aconteceu
mesmo em um mês em que o déficit nominal do setor público (União, Estados,
municípios e empresas estatais) foi mais elevado (R$ 6,184 bilhões) por
causa da apreciação cambial de 2,5%, que elevou a carga de juros, já que
o governo, como é credor em câmbio, perde quando há valorização do real.
(Jornal do Commercio - 30.08.2007) 5 Superávit acima da meta abre espaço para PIB maior O superávit
primário do setor público voltou a subir em julho, de 4,3% para 4,37%
do PIB, no resultado acumulado em 12 meses. O dado representa uma boa
notícia do ponto de vista de solvência fiscal, mas amplifica os riscos
para o controle da inflação e para a política monetária do Banco Central.
Do ponto de vista fiscal, o aumento do superávit primário é positivo,
porque o governo tem uma maior folga para cumprir a meta de 3,8% do PIB
estabelecida para este ano. O lado negativo é que, como o governo economizou
muito, terá mais espaço para expandir gastos daqui para frente, estimulando
a demanda agregada, que já está bem aquecida. (Valor Econômico - 30.08.2007)
6 Aperto fiscal sobe 27%, mas não cobre juro O recorde na arrecadação de tributos e o gasto com investimentos abaixo do previsto fizeram o setor público registrar a maior economia para o pagamento de juros da dívida desde 1991 nos sete primeiros meses de um ano. Segundo o Banco Central, de janeiro a julho foram economizados R$ 79,578 bilhões -crescimento de 26,7% na comparação com igual período de 2006. Tanto esforço, porém, foi insuficiente para cobrir a despesa com juros da dívida, que foi de R$ 92,941 bilhões. Sem conseguir cobrir o gasto com juro, União, Estados municípios e estatais tiveram um déficit nominal de R$ 13,363 bilhões. Para o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a economia recorde para pagamento de juros, conhecida como superávit primário, reforça o cenário de que o governo vai cumprir a meta para o ano. "Estamos em situação confortável e os números mostram comprometimento dos governos regionais." (Folha de São Paulo - 30.08.2007) 7
Desemprego fica estável em São Paulo 8 BC espera que alta do dólar reduza endividamento O BC aposta
que o principal indicador da dívida pública vai apresentar forte melhora
neste mês. A boa notícia, segundo o chefe do Departamento Econômico do
BC, Altamir Lopes, deve ser causada pela queda do real vista em agosto,
período de turbulências. Para o mês, ele espera que a proporção entre
a dívida e o PIB caia de 44,4% registrados em julho para 44%. "Teremos
um retrocesso bastante significativo por influência do dólar", disse Lopes.
Atualmente, o Brasil é credor em dólares. Isso significa que o país tem
a receber em títulos em moeda estrangeira. Assim, com a subida do dólar,
o valor que o Tesouro Nacional tem a receber aumenta em reais, o que reduz
a dívida total do país. (Folha de São Paulo - 30.08.2007) 9 Dólar causa perda de R$ 30 bi ao BC O BC fechou
o primeiro semestre com prejuízo de R$ 30,3 bilhões, dos quais R$ 29,21
bilhões foram causados pela desvalorização de 9,9% do dólar ante o real.
O balanço do BC foi aprovado ontem pelo CMN. A queda do dólar reduziu
o valor dos ativos do BC vinculados à moeda, como as reservas internacionais.
Também provocou perdas nos contratos de swap cambial, nos quais o governo
paga juros ao investidor e, em troca, recebe a variação do dólar, que
foi negativa no período. Esse prejuízo é 135,43% maior que os R$ 12,87
bilhões do primeiro semestre de 2006. (O Estado de São Paulo - 30.08.2007)
O dólar
comercial apresenta valorização no início desta sessão. Há instantes,
a moeda estava a R$ 1,976 na compra e a R$ 1,978 na venda, com acréscimo
de 0,55%. Na abertura, marcou R$ 1,975. Na jornada passada, o dólar comercial
caiu 1,74%, a R$ 1,965 na compra e R$ 1,967 na venda. (Valor Online -
30.08.2007)
Internacional 1 Argentina voltará a produzir urânio em 2008 após 12 anos A Argentina
reativará a extração de urânio após 12 anos sem atividades nas minas,
motivada pela crescente demanda mundial e por um déficit local de energia,
que neste ano atingiu duramente a indústria, afirmou na quarta-feira o
secretário argentino de mineração. O governo está dando andamento a um
projeto que contempla a ativação de novas explorações e a reabertura de
outras. A primeira será "Don Otto", na província de Salta. (Reuters -
30.08.2007) 2 Gussing, a "terra da energia ecológica" O povoado
austríaco de Gussing está na vanguarda de uma fronteira mais verde, a
da energia alternativa. Gussing é a primeira comunidade da União Européia
(UE) a reduzir as emissões de carbono em mais de 90%, o que a ajudou a
atrair um fluxo regular de cientistas, políticos e turistas ambientais.
A transformação de Gussing começou há 15 anos quando, enquanto lutava
para pagar a conta da eletricidade, a localidade ordenou que todos os
edifícios públicos deixassem de usar combustíveis fósseis. Desde então,
gerou uma indústria completa de energia renovável, com 50 companhias que
criaram mais de mil empregos e que produzem calor, eletricidade e combustível
a partir do sol, serragem, milho e óleo de cozinha. (Gazeta Mercantil
- 30.08.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento e Energia. Boletim Informativo. São Paulo, julho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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