l IFE: nº 2.108 - 29
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES poderá financiar 100% das obras do Madeira O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que a instituição tem condições
de prover integralmente o financiamento para as obras das usinas hidrelétricas
de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. Incluído no PAC,
o empreendimento tem custo estimado em US$ 10 bilhões -cerca de R$ 20
bilhões. "O BNDES tem condições de assegurar esse financiamento", disse
Coutinho, durante exposição na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
"No limite, o BNDES pode financiar o projeto inteiro." O economista repetiu,
porém, que não é esse o cenário com o qual o banco trabalha. O mais provável,
avaliou, é que um grupo de bancos privados, liderados pelo BNDES, empreste
o dinheiro para a obra. Outra possibilidade, de acordo com Coutinho, é
a instituição, por meio de sua subsidiária BNDESPar, associar-se aos vencedores
das licitações para a construção das usinas -a de Santo Antônio está marcada
para 30 de outubro próximo, e a de Jirau, para março de 2008. (Folha de
São Paulo - 29.08.2007) 2 Indústrias podem entrar na disputa pelo Madeira O projeto
hidrelétrico do rio Madeira poderá ser a solução para grande parte do
problema de escassez de energia enfrentado pelas grandes indústrias que
atuam no mercado livre. Segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o mercado livre,
representado por cerca de 700 empresas, entre elas pesos pesados como
Klabin, Votorantim, Aracruz, Goodyear, Gerdau, Vale do Rio Doce e CSN,
já enfrenta este ano um "apagão contratual", ou seja, em função da escassez
de energia e da disparada nos preços do insumo, algumas companhias não
conseguem renovar os seus contratos de longo prazo (acima de cinco anos)
com fornecedores (geradoras). No entanto, os consumidores livres ainda
dependem de mudanças nas regras atuais para ter acesso a uma parte dos
3.150 megawatts que serão gerados pela central instalada em Rondônia.
"Uma das grandes distorções do atual modelo é a falta de um 'vaso comunicante'
entre o ambiente livre e o regulado (mercado cativo), em relação à contratação
de energia nova. Atualmente, toda a energia nova é direcionada para o
ambiente regulado, uma vez que a metodologia dos leilões determina a venda
da eletricidade para as distribuidoras, por 30 anos, no caso das hidrelétricas",
afirma Marcelo Parodi, sócio da comercializadora Comerc. Segundo Parodi,
até hoje, consumidores livres não participaram de nenhum leilão de novos
empreendimentos. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007) 3 ABCE: Fast track para licenciamento de hidrelétricas A Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica vai propor a instituição
de um rito mais ágil para o licenciamento de projetos hidrelétricos para
garantir o abastecimento de energia no país. O dispositivo poderia reverter
a tendência de maior inclusão de térmicas, principalmente, a óleo combustível,
vista nos últimos leilões. "O fast track para o licenciamento dá um tratamento
jurídico de interesse público aos projetos hidráulicos", afirma Silvia
Calou, diretora-executiva da ABCE. Para Silvia, é necessário também que
as agendas de crescimento econômico e de meio ambiente tenham uma coordenação
maior. "Outro ponto são as licenças ambientais, que estão em pauta devido
à definição de competência para o licenciamento ainda no Congresso Nacional.
Temos ainda a compensação ambiental indefinida", lembra. (Agência Canal
Energia - 28.08.2007) 4
Edital de leilão de ajuste muda para permitir pré-qualificação com ressalvas
5 Abraceel organiza seminário "Preços e eficiência do Mercado de Energia Elétrica" Na próxima
sexta-feira, dia 31, acontecerá o seminário "Preços e eficiência do Mercado
de Energia Elétrica". Organizado pela Abraceel, o evento acontece no auditório
da Aneel, em Brasília e tem como objetivo discutir as questões relativas
aos preços e à eficiência dos mercados, com uma visão da evolução da economia
brasileira e sua competitividade, destacando a importância das instituições
e da atracaos de investimentos para o desenvolvimento do País e do setor
elétrico em particular. O evento conta com a participação de representantes
de consultorias, da Abraceel e da Aneel (com comentários finais do diretor-geral
da agencia, Jerson Kelman). (GESEL-IE-UFRJ - 29.08.2007)
Empresas 1 Aneel propõe redução de tarifas da Bandeirantes e da CPFL Piratininga A Aneel
definiu o percentual preliminar para reajuste das distribuidoras Bandeirantes
e CPFL Piratininga. Ambas as tarifas deverão ser reduzidas a partir de
23 de outubro, quando entrarão em vigor os novos preços das distribuidoras.
A redução proposta para as tarifas da CPFL Piratininga é de 16,11%, enquanto
que as tarifas da Bandeirantes devem ficar 11,97% mais baratas. Estes
índices ainda serão discutidos em consulta pública, a ser realizada em
27 de setembro. Segundo a Aneel, a redução nas tarifas se deve ao melhor
momento para os negócios dessas empresas. (InvestNews - 28.08.2007) A ISA Capital do Brasil pagará amanhã aos ex-acionistas minoritários da Cteep o valor de R$ 0,1490146 por lote de mil ações, segundo informação da Reuters. A quantia corresponde a 80% do valor pago em julho ao Estado de São Paulo. O pagamento ao Estado foi realizado para atender regras da CVM referentes a ajuste do preço de aquisição da Cteep pela companhia colombiana. "O pagamento aos acionistas vendedores, em 30 de agosto de 2007, será realizado da mesma forma que o pagamento feito em 12 de janeiro de 2007 pela alienação das ações no âmbito da OPA, nas mesmas contas anteriormente utilizadas, por intermédio da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia", explicou a Cteep em comunicado ao mercado. Em janeiro, a ISA adquiriu em oferta pública 39,28% de participação na Cteep, por US$ 352 milhões. (Valor Econômico - 29.08.2007) No pregão
do dia 28-08-2007, o IBOVESPA fechou a 51.645,33 pontos, representando
uma baixa de 2,70% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,61 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,90% fechando a 16.209,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,10 ON e R$ 22,60 PNB,
baixa de 2,47% e 1,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 29-08-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 24,30 as ações ON, alta de 0,83% em relação ao dia
anterior e R$ 22,71 as ações PNB, alta de 0,49% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 29.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,2%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 26 de agosto. A usina de Furnas
atinge 82,7% de volume de capacidade. (ONS - 27.08.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 65,7% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 26 de agosto, com 65,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 49,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.08.2007) 3 NE apresenta 66,9% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 26 de agosto, o Nordeste
está com 66,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 59,6% de volume de capacidade. (ONS - 27.08.2007) 4 Norte tem 64% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 64% com queda de 0,5% em relação
à medição do dia 26 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 55,8% do volume
de armazenamento. (ONS - 27.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Repasse de aumento do gás boliviano para térmica Cuiabá terá audiência pública Os critérios de repasse da variação do preço do gás natural da térmica Mário Covas (UTE Cuiabá), no Mato Grosso, serão debatidos em audiência pública documental que começa nesta quinta-feira, 30 de agosto. A Aneel decidiu nesta terça-feira, 28, pela realização da audiência para definir como será a forma de repasse do custo do insumo, em função do reajuste aplicado pelo governo boliviano em maio passado. A questão envolve Furnas, a Empresa Produtora de Energia (EPE - Pantanal Energética) e a YPFB, estatal boliviana responsável pelo suprimento do gás. (Agência Canal Energia - 29.08.2007) 2 Aneel nega arrendarmento da térmica Piratininga pela Emae à Petrobras A Emae continua
sem poder arrendar a térmica Piratininga à Petrobras. A Aneel negou provimento
a um recurso da estatal paulista, que visava reverter decisão anterior
da agência, também contra o arrendamento. Segundo o processo, analisado
na reunião semanal da diretoria da agência, nesta terça-feira, 28 de agosto,
a Aneel entendeu que o arrendamento não encontra amparo legal. (Agência
Canal Energia - 28.08.2007) 3 Termoelétricas holandesas buscam biomassa no Brasil A grande
novidade na diversificação de matéria-prima para a biomassa é a exportação
de 3.500 toneladas de palha de café que, transformadas em pellets, serão
enviadas para a Essent, a maior usina termoelétrica da Holanda, país que
assinou o Protocolo de Kyoto e busca fontes alternativas ao carvão mineral.
O agronegócio brasileiro descobriu a biomassa como nova fonte de renda
e exportação. Um exemplo é a parceria fechada por empresas como a Cargill,
a Ipanema Coffee e a Camil com empresas estrangeiras, a maior parte delas
holandesas. (DCI - 29.08.2007) 4 Governo estuda crédito especial para biomassa O presidente
do BNDES, Luciano Coutinho, informou ontem que o governo estuda uma linha
de financiamento para viabilizar o uso da biomassa como fonte alternativa
de energia elétrica. Ele acredita que a geração de energia em caldeiras,
a partir do uso da biomassa, é a saída. Coutinho disse que o assunto está
sendo discutido com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e,
segundo ele, a preocupação do governo não é apenas a de disponibilizar
créditos para a aquisição de caldeiras de alta pressão, altamente eficientes,
mas viabilizar a conexão das usinas com a rede de energia. (Jornal do
Commercio - 29.08.2007) 5 Ministério Público pede anulação de licenciamento ambiental de Angra 3 O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública pedindo a suspensão do licenciamento ambiental concedido à usina nuclear Angra 3. No texto da ação civil, o procurador da República André de Vasconcelos Dias afirma que as audiências públicas referentes ao licenciamento antes que houvesse tempo para que a sociedade se informasse melhor sobre o assunto. Ele também acusa a Eletronuclear de pressionar o Ibama para acelerar a liberação da licença ambiental. (DCI - 28.08.2007) 6 Eletronuclear esclarece licenciamento ambiental de Angra 3 Segundo nota da Eletronuclear, "as audiências públicas referentes ao licenciamento ambiental de Angra 3 transcorreram rigorosamente em consonância com os requisitos legais, com especial atenção às questões de divulgação e transparência. À publicação no Diário Oficial da União (DOU) do dia 27 de abril foram seguidas de inúmeras publicações em jornais locais informando a disponibilidade do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Além disso, o programa de divulgação dessas audiências foi estendido para os diversos veículos de comunicação. Como resultado da eficácia do programa de divulgação, estiveram presentes às audiências públicas cerca de 1.150 participantes. A Eletronuclear repudia veemente e publicamente que esteja exercendo pressão sobre o Ibama na condução do processo de licenciamento ambiental, uma vez que a retomada do empreendimento vem sendo discutida desde 2001, tendo inclusive uma moção do - Conselho Nacional de Meio de Ambiente (CONAMA) do mesmo ano". (Eletronuclear -27.08.2007) 7 Coppe/UFRJ promove palestra sobre desafios ambientais da energia nuclear O especialista Horst Monken Fernandes, da Agência Internacional de Energia Atômica, foi convidado pelo Programa de Engenharia Civil da Coppe, da UFRJ, para fazer palestra nesta quarta-feira, 29 de agosto, sobre os desafios ambientais da energia nuclear. A palestra acontecerá às 14 horas. (Agência Canal Energia - 29.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Braskem ampliará oferta de "resina verde" com propeno a base de etanol Depois de
anunciar o início da produção em escala piloto de eteno e polietileno
a partir de etanol de cana-de-açúcar, a Braskem já se prepara para ampliar
o portfólio de resinas petroquímicas "verdes". A empresa está pesquisando
tecnologias para utilizar a matéria-prima renovável na fabricação de propeno
e polipropileno, empregado pelas indústrias de autopeças e embalagens
plásticas rígidas, por exemplo. (Valor Econômico - 29.08.2007) 2 Braskem insiste na redução do preço da nafta A Braskem
enviou à Petrobras há uma semana novo pedido de redução do preço da nafta,
principal matéria-prima para a fabricação de resinas plásticas. De acordo
com o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, a companhia ainda
aguarda uma definição da estatal sobre o assunto. (DCI - 29.08.2007) 3 STJ mantém decisão do Cade sobre concentração da Vale A segunda
turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve por unanimidade, nesta
terça-feira, a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) em relação à Companhia Vale do Rio Doce, no caso de concentração
do mercado de minério de ferro no Brasil. Pela decisão do Cade, a Vale
terá que optar entre vender a mineradora Ferteco ou abrir mão do direito
de preferência ao minério excedente de Casa de Pedra, mina da CSN. (Reuters
- 28.08.2007) 4 ArcelorMittal estuda produzir minério de ferro no Brasil A ArcelorMittal,
maior conglomerado siderúrgico do mundo e que também possui operações
no ramo da mineração, principalmente na África, está estudando projetos
para começar a exploração mineral no Brasil. Para isso, a empresa contratou
um gerente geral na área de operação mineral, Sebastião Costa Filho, que
trabalhava na Vale. A companhia tem como objetivo de aumentar sua produção
mundial de minério de ferro. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007) 5 Metais devem escapar ilesos da crise, diz Merrill Lynch O recente
aperto no crédito desencadeado pelos problemas no setor de crédito imobiliário
de alto risco de inadimplência dos EUA devem provocar uma pressão de queda
de curto prazo sobre os preços das commodities, como os metais, mas a
forte demanda dos mercados emergentes vai evitar um colapso dos preços,
afirma em relatório a equipe de estrategistas para commodities do banco
de investimentos Merrill Lynch. (Estado de Minas - 28.08.2007)
Economia Brasileira 1 Superávit soma R$ 47,7 bi até julho Resultado está bem próximo da meta para todo o ano, que é de R$ 50 bilhões. O superávit primário do governo central até julho foi de R$ 47,7 bilhões, equivalente a 3,35% do PIB. Esse resultado superou com folga a meta de economizar R$ 43,7 bilhões até agosto para pagar os juros da dívida pública e foi 14,6% maior em relação ao valor economizado de janeiro a julho de 2006, quando o superávit primário somou R$ 42,5 bilhões ou 3,27% do PIB. O resultado até o mês passado ficou bem próximo da meta para todo o ano, de R$ 50 bilhões. No entanto, o governo tende a aumentar os gastos nos últimos meses. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007) 2 Déficit diminui 10,3% no mês de julho, para R$ 3,21 bi As melhorias no mercado de trabalho, que possibilitaram novo recorde na arrecadação, e na gestão, que permitiram a estabilidade das despesas, foram responsáveis pela queda real de 10,3% do déficit previdenciário em julho deste ano em relação ao mesmo mês de 2006, na avaliação do secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, que ontem divulgou em São Paulo o balanço de julho do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). No mês foi registrado um déficit de R$ 3,2 bilhões, resultado de arrecadação de R$ 11,2 bilhões e despesas de R$ 14,4 bilhões. "O aumento das despesas menor que o da arrecadação, que tem caracterizado o ano de 2007, tem reduzido a necessidade de financiamento", disse Schwarzer. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007) 3
Governo investe apenas um terço da meta 4 Tavares não vê modelo claro para o país crescer A economista
Maria da Conceição Tavares afirma que o país está vivendo um ciclo de
crescimento desde 2006, com aumento do crédito e do salário mínimo. Esses
fatores reativaram o mercado interno, mas, segundo ela, ainda restam dúvidas
sobre o modelo de desenvolvimento do país, principalmente com os gargalos
na infra-estrutura. Segundo Tavares, o "PAC vai rastejando assim como
as metas de JK [de fazer o pais "avançar 50 anos em 5".] rastejaram no
começo". Sem a solução para os gargalos, a economista afirmou que fica
difícil antever o cenário de longo prazo. Além disso, ressaltou que ainda
não é possível prever se a reativação do mercado interno é um ciclo de
curta expansão ou duradouro. (Folha de São Paulo - 29.08.2007) 5 BNDES aprova R$ 18 mi para o PAC O BNDES
já contratou 43 operações de crédito para projetos ligados ao PAC e aprovou
outras 20 operações, que estão para ser contratadas, no total de R$ 18,26
bilhões, informou ontem o presidente da instituição, Luciano Coutinho.
Outras 33 operações estão em fase de análise ou de enquadramento pela
área técnica do banco. Quando forem efetivamente contratadas, elevarão
o total das operações para 96, o que representará créditos de R$ 27,9
bilhões, disse Coutinho, durante depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE) do Senado. O setor mais beneficiado é o de energia elétrica, com
36 operações de crédito contratadas e oito aprovadas, somando R$ 11,6
bilhões. Outras sete operações estão em análise e 19, na fase de enquadramento,
o que elevará o número de projetos para 70 e o valor para R$ 20,7 bilhões.
A área de logística tem sete projetos na carteira do BNDES, sendo que
três operações já foram contratadas e quatro foram aprovadas, num total
de R$ 5,8 bilhões. Os créditos para a área social e urbana totalizam R$
1,3 bilhão, sendo que R$ 671 milhões já estão contratados e R$ 178 milhões,
aprovados. (Hoje em Dia - 29.08.2007) 6 Produção industrial cresce pelo sétimo mês em SP Fiesp já espera para este anouma expansão de cerca de 5% do PIB industrial. O crescimento de 1% registrado em julho no Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de transformação paulista, na série com ajuste sazonal, confirmou o processo de fortalecimento do setor em 2007. Sem o ajuste sazonal, o avanço foi de 2,3%. Na comparação com o mesmo período de 2006 houve elevação de 6,9%, enquanto no ano o indicador acumula expansão de 5%. Os dados foram divulgados ontem pela Fiesp e pelo Ciesp. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007) 7
Brasil não deve copiar Ásia, diz Conceição 8 Mercado interno precisa do câmbio, diz Delfim A continuidade
do crescimento econômico brasileiro passa pela existência de um mercado
interno robusto. A "supervalorização" do câmbio, no entanto, pode abortar
o desenvolvimento desta demanda, uma vez que ela não será forte se estiver
apoiada apenas na mineração e na agricultura. É fundamental dar condições
para a indústria se desenvolver, mas com o real apreciado o governo caminha
em sentido oposto a tal necessidade. A avaliação é do ex-ministro da Fazenda
Antonio Delfim Netto. Para o economista, que também é ex-deputado federal,
hoje a moeda brasileira está cerca de 10% a 15% mais valorizada em relação
ao dólar do que seria um patamar considerado razoável. Uma maneira de
reconduzir o câmbio a níveis menos elevados seria através da continuidade
da redução dos juros básicos. "Não acho que o juro real deveria ser muito
maior do que 3% ou 4% ao ano", disse Delfim. (Valor Econômico - 29.08.2007)
9 IGP-M dispara e sobe 0,98% em agosto O IGP-M
superou todas as projeções do mercado e subiu 0,98% em agosto, ante alta
de apenas 0,28% em julho, informou a FGV nesta quarta-feira.Analistas
consultados pela Reuters projetavam avanço de 0,73%. O IPA saltou 1,31%,
ante ganho de 0,26% no mês anterior.O IPC subiu 0,39%, depois de ter avançado
0,34% em julho. O INCC registrou um aumento de 0,35%, frente ao ganho
de 0,21% no mês anterior. (Reuters - 29.08.2007) O dólar
comercial verifica queda na abertura dos negócios desta quarta-feira.
Há pouco, a moeda era transacionado a R$ 1,984 na compra e a R$ 1,986
na venda, com decréscimo de 0,79%. Na abertura, marcou R$ 1,994. No dia
anterior, o dólar comercial subiu 2,61%, a R$ 2,000 na compra e R$ 2,002
na venda. (Valor Online - 29.08.2007)
Internacional 1 Abastecimento volta a se normalizar na Argentina O governo
argentino encerrou as restrições de energia impostas por causa das baixas
temperaturas a indústrias e empresas comerciais. Entretanto, quando as
temperaturas começaram a subir, este mês, a operadora da grade de energia,
Cammesa, abrandou as restrições à noite, das 18 das às 20 horas. A certa
altura do racionamento, as restrições duravam das 16 horas até a meia-noite.
A Cammesa retirou totalmente as restrições na segunda-feira, disse um
funcionário da companhia à Dow Jones Newswires ontem. (Gazeta Mercantil
- 29.08.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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