l

IFE: nº 2.108 - 29 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
BNDES poderá financiar 100% das obras do Madeira
2 Indústrias podem entrar na disputa pelo Madeira
3 ABCE: Fast track para licenciamento de hidrelétricas
4 Edital de leilão de ajuste muda para permitir pré-qualificação com ressalvas
5 Abraceel organiza seminário "Preços e eficiência do Mercado de Energia Elétrica"

Empresas
1 Aneel propõe redução de tarifas da Bandeirantes e da CPFL Piratininga
2 ISA paga minoritários
3 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 65,7%
3 NE apresenta 66,9% de capacidade armazenada

4 Norte tem 64% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Repasse de aumento do gás boliviano para térmica Cuiabá terá audiência pública
2 Aneel nega arrendarmento da térmica Piratininga pela Emae à Petrobras
3 Termoelétricas holandesas buscam biomassa no Brasil
4 Governo estuda crédito especial para biomassa
5 Ministério Público pede anulação de licenciamento ambiental de Angra 3
6 Eletronuclear esclarece licenciamento ambiental de Angra 3
7 Coppe/UFRJ promove palestra sobre desafios ambientais da energia nuclear

Grandes Consumidores
1 Braskem ampliará oferta de "resina verde" com propeno a base de etanol
2 Braskem insiste na redução do preço da nafta
3 STJ mantém decisão do Cade sobre concentração da Vale
4 ArcelorMittal estuda produzir minério de ferro no Brasil
5 Metais devem escapar ilesos da crise, diz Merrill Lynch

Economia Brasileira
1 Superávit soma R$ 47,7 bi até julho
2 Déficit diminui 10,3% no mês de julho, para R$ 3,21 bi

3 Governo investe apenas um terço da meta
4 Tavares não vê modelo claro para o país crescer
5 BNDES aprova R$ 18 mi para o PAC
6 Produção industrial cresce pelo sétimo mês em SP
7 Brasil não deve copiar Ásia, diz Conceição
8 Mercado interno precisa do câmbio, diz Delfim
9 IGP-M dispara e sobe 0,98% em agosto
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Abastecimento volta a se normalizar na Argentina

Regulação e Reestruturação do Setor

1 BNDES poderá financiar 100% das obras do Madeira

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que a instituição tem condições de prover integralmente o financiamento para as obras das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. Incluído no PAC, o empreendimento tem custo estimado em US$ 10 bilhões -cerca de R$ 20 bilhões. "O BNDES tem condições de assegurar esse financiamento", disse Coutinho, durante exposição na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. "No limite, o BNDES pode financiar o projeto inteiro." O economista repetiu, porém, que não é esse o cenário com o qual o banco trabalha. O mais provável, avaliou, é que um grupo de bancos privados, liderados pelo BNDES, empreste o dinheiro para a obra. Outra possibilidade, de acordo com Coutinho, é a instituição, por meio de sua subsidiária BNDESPar, associar-se aos vencedores das licitações para a construção das usinas -a de Santo Antônio está marcada para 30 de outubro próximo, e a de Jirau, para março de 2008. (Folha de São Paulo - 29.08.2007)

<topo>

2 Indústrias podem entrar na disputa pelo Madeira

O projeto hidrelétrico do rio Madeira poderá ser a solução para grande parte do problema de escassez de energia enfrentado pelas grandes indústrias que atuam no mercado livre. Segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o mercado livre, representado por cerca de 700 empresas, entre elas pesos pesados como Klabin, Votorantim, Aracruz, Goodyear, Gerdau, Vale do Rio Doce e CSN, já enfrenta este ano um "apagão contratual", ou seja, em função da escassez de energia e da disparada nos preços do insumo, algumas companhias não conseguem renovar os seus contratos de longo prazo (acima de cinco anos) com fornecedores (geradoras). No entanto, os consumidores livres ainda dependem de mudanças nas regras atuais para ter acesso a uma parte dos 3.150 megawatts que serão gerados pela central instalada em Rondônia. "Uma das grandes distorções do atual modelo é a falta de um 'vaso comunicante' entre o ambiente livre e o regulado (mercado cativo), em relação à contratação de energia nova. Atualmente, toda a energia nova é direcionada para o ambiente regulado, uma vez que a metodologia dos leilões determina a venda da eletricidade para as distribuidoras, por 30 anos, no caso das hidrelétricas", afirma Marcelo Parodi, sócio da comercializadora Comerc. Segundo Parodi, até hoje, consumidores livres não participaram de nenhum leilão de novos empreendimentos. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007)

<topo>

3 ABCE: Fast track para licenciamento de hidrelétricas

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica vai propor a instituição de um rito mais ágil para o licenciamento de projetos hidrelétricos para garantir o abastecimento de energia no país. O dispositivo poderia reverter a tendência de maior inclusão de térmicas, principalmente, a óleo combustível, vista nos últimos leilões. "O fast track para o licenciamento dá um tratamento jurídico de interesse público aos projetos hidráulicos", afirma Silvia Calou, diretora-executiva da ABCE. Para Silvia, é necessário também que as agendas de crescimento econômico e de meio ambiente tenham uma coordenação maior. "Outro ponto são as licenças ambientais, que estão em pauta devido à definição de competência para o licenciamento ainda no Congresso Nacional. Temos ainda a compensação ambiental indefinida", lembra. (Agência Canal Energia - 28.08.2007)

<topo>

4 Edital de leilão de ajuste muda para permitir pré-qualificação com ressalvas

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 28 de agosto, a elaboração de nova versão do edital de leilões de ajuste para incorporar mudanças na pré-qualificação de distribuidoras. Segundo o processo analisado na reunião semanal da diretoria da Aneel, as mudanças permitem que as distribuidoras que não reúnam todas as condições previstas no edital possam receber pré-qualificação para o certame. No entanto, de acordo com o processo aprovado, a pré-qualificação passa a ser feita com ressalvas. Além disso, as distribuidoras com problemas nesta fase podem ser penalizadas pela Aneel, apesar de participarem do leilão. A adequação foi feita com base nos editais dos leilões de energia nova, que prevêem a participação das distribuidoras, mesmo com pendências na fase de qualificação - e sujeitas às penalidades da reguladora. De acordo com o processo, uma distribuidora que participou do 5° leilão de ajuste - em junho passado - não teve pré-qualificação e havia solicitado a inclusão no leilão em caráter extraordinário. A Aneel acatou o pedido, uma vez que, embora não encontrasse amparo legal no edital, as distribuidoras são obrigadas a atender a 100% da carga. (Agência Canal Energia - 28.08.2007)

<topo>

5 Abraceel organiza seminário "Preços e eficiência do Mercado de Energia Elétrica"

Na próxima sexta-feira, dia 31, acontecerá o seminário "Preços e eficiência do Mercado de Energia Elétrica". Organizado pela Abraceel, o evento acontece no auditório da Aneel, em Brasília e tem como objetivo discutir as questões relativas aos preços e à eficiência dos mercados, com uma visão da evolução da economia brasileira e sua competitividade, destacando a importância das instituições e da atracaos de investimentos para o desenvolvimento do País e do setor elétrico em particular. O evento conta com a participação de representantes de consultorias, da Abraceel e da Aneel (com comentários finais do diretor-geral da agencia, Jerson Kelman). (GESEL-IE-UFRJ - 29.08.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Aneel propõe redução de tarifas da Bandeirantes e da CPFL Piratininga

A Aneel definiu o percentual preliminar para reajuste das distribuidoras Bandeirantes e CPFL Piratininga. Ambas as tarifas deverão ser reduzidas a partir de 23 de outubro, quando entrarão em vigor os novos preços das distribuidoras. A redução proposta para as tarifas da CPFL Piratininga é de 16,11%, enquanto que as tarifas da Bandeirantes devem ficar 11,97% mais baratas. Estes índices ainda serão discutidos em consulta pública, a ser realizada em 27 de setembro. Segundo a Aneel, a redução nas tarifas se deve ao melhor momento para os negócios dessas empresas. (InvestNews - 28.08.2007)

<topo>

2 ISA paga minoritários

A ISA Capital do Brasil pagará amanhã aos ex-acionistas minoritários da Cteep o valor de R$ 0,1490146 por lote de mil ações, segundo informação da Reuters. A quantia corresponde a 80% do valor pago em julho ao Estado de São Paulo. O pagamento ao Estado foi realizado para atender regras da CVM referentes a ajuste do preço de aquisição da Cteep pela companhia colombiana. "O pagamento aos acionistas vendedores, em 30 de agosto de 2007, será realizado da mesma forma que o pagamento feito em 12 de janeiro de 2007 pela alienação das ações no âmbito da OPA, nas mesmas contas anteriormente utilizadas, por intermédio da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia", explicou a Cteep em comunicado ao mercado. Em janeiro, a ISA adquiriu em oferta pública 39,28% de participação na Cteep, por US$ 352 milhões. (Valor Econômico - 29.08.2007)

<topo>

3 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-08-2007, o IBOVESPA fechou a 51.645,33 pontos, representando uma baixa de 2,70% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,61 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,90% fechando a 16.209,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,10 ON e R$ 22,60 PNB, baixa de 2,47% e 1,74%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 29-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,30 as ações ON, alta de 0,83% em relação ao dia anterior e R$ 22,71 as ações PNB, alta de 0,49% em relação ao dia anterior. (Investshop - 29.08.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 73,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 73,2%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 26 de agosto. A usina de Furnas atinge 82,7% de volume de capacidade. (ONS - 27.08.2007)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 65,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 26 de agosto, com 65,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 49,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 27.08.2007)

<topo>

3 NE apresenta 66,9% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 26 de agosto, o Nordeste está com 66,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 59,6% de volume de capacidade. (ONS - 27.08.2007)

<topo>

4 Norte tem 64% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 64% com queda de 0,5% em relação à medição do dia 26 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 55,8% do volume de armazenamento. (ONS - 27.08.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Repasse de aumento do gás boliviano para térmica Cuiabá terá audiência pública

Os critérios de repasse da variação do preço do gás natural da térmica Mário Covas (UTE Cuiabá), no Mato Grosso, serão debatidos em audiência pública documental que começa nesta quinta-feira, 30 de agosto. A Aneel decidiu nesta terça-feira, 28, pela realização da audiência para definir como será a forma de repasse do custo do insumo, em função do reajuste aplicado pelo governo boliviano em maio passado. A questão envolve Furnas, a Empresa Produtora de Energia (EPE - Pantanal Energética) e a YPFB, estatal boliviana responsável pelo suprimento do gás. (Agência Canal Energia - 29.08.2007)

<topo>

2 Aneel nega arrendarmento da térmica Piratininga pela Emae à Petrobras

A Emae continua sem poder arrendar a térmica Piratininga à Petrobras. A Aneel negou provimento a um recurso da estatal paulista, que visava reverter decisão anterior da agência, também contra o arrendamento. Segundo o processo, analisado na reunião semanal da diretoria da agência, nesta terça-feira, 28 de agosto, a Aneel entendeu que o arrendamento não encontra amparo legal. (Agência Canal Energia - 28.08.2007)

<topo>

3 Termoelétricas holandesas buscam biomassa no Brasil

A grande novidade na diversificação de matéria-prima para a biomassa é a exportação de 3.500 toneladas de palha de café que, transformadas em pellets, serão enviadas para a Essent, a maior usina termoelétrica da Holanda, país que assinou o Protocolo de Kyoto e busca fontes alternativas ao carvão mineral. O agronegócio brasileiro descobriu a biomassa como nova fonte de renda e exportação. Um exemplo é a parceria fechada por empresas como a Cargill, a Ipanema Coffee e a Camil com empresas estrangeiras, a maior parte delas holandesas. (DCI - 29.08.2007)

<topo>

4 Governo estuda crédito especial para biomassa

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, informou ontem que o governo estuda uma linha de financiamento para viabilizar o uso da biomassa como fonte alternativa de energia elétrica. Ele acredita que a geração de energia em caldeiras, a partir do uso da biomassa, é a saída. Coutinho disse que o assunto está sendo discutido com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e, segundo ele, a preocupação do governo não é apenas a de disponibilizar créditos para a aquisição de caldeiras de alta pressão, altamente eficientes, mas viabilizar a conexão das usinas com a rede de energia. (Jornal do Commercio - 29.08.2007)

<topo>

5 Ministério Público pede anulação de licenciamento ambiental de Angra 3

O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública pedindo a suspensão do licenciamento ambiental concedido à usina nuclear Angra 3. No texto da ação civil, o procurador da República André de Vasconcelos Dias afirma que as audiências públicas referentes ao licenciamento antes que houvesse tempo para que a sociedade se informasse melhor sobre o assunto. Ele também acusa a Eletronuclear de pressionar o Ibama para acelerar a liberação da licença ambiental. (DCI - 28.08.2007)

<topo>

6 Eletronuclear esclarece licenciamento ambiental de Angra 3

Segundo nota da Eletronuclear, "as audiências públicas referentes ao licenciamento ambiental de Angra 3 transcorreram rigorosamente em consonância com os requisitos legais, com especial atenção às questões de divulgação e transparência. À publicação no Diário Oficial da União (DOU) do dia 27 de abril foram seguidas de inúmeras publicações em jornais locais informando a disponibilidade do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Além disso, o programa de divulgação dessas audiências foi estendido para os diversos veículos de comunicação. Como resultado da eficácia do programa de divulgação, estiveram presentes às audiências públicas cerca de 1.150 participantes. A Eletronuclear repudia veemente e publicamente que esteja exercendo pressão sobre o Ibama na condução do processo de licenciamento ambiental, uma vez que a retomada do empreendimento vem sendo discutida desde 2001, tendo inclusive uma moção do - Conselho Nacional de Meio de Ambiente (CONAMA) do mesmo ano". (Eletronuclear -27.08.2007)

<topo>

7 Coppe/UFRJ promove palestra sobre desafios ambientais da energia nuclear

O especialista Horst Monken Fernandes, da Agência Internacional de Energia Atômica, foi convidado pelo Programa de Engenharia Civil da Coppe, da UFRJ, para fazer palestra nesta quarta-feira, 29 de agosto, sobre os desafios ambientais da energia nuclear. A palestra acontecerá às 14 horas. (Agência Canal Energia - 29.08.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Braskem ampliará oferta de "resina verde" com propeno a base de etanol

Depois de anunciar o início da produção em escala piloto de eteno e polietileno a partir de etanol de cana-de-açúcar, a Braskem já se prepara para ampliar o portfólio de resinas petroquímicas "verdes". A empresa está pesquisando tecnologias para utilizar a matéria-prima renovável na fabricação de propeno e polipropileno, empregado pelas indústrias de autopeças e embalagens plásticas rígidas, por exemplo. (Valor Econômico - 29.08.2007)

<topo>

2 Braskem insiste na redução do preço da nafta

A Braskem enviou à Petrobras há uma semana novo pedido de redução do preço da nafta, principal matéria-prima para a fabricação de resinas plásticas. De acordo com o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, a companhia ainda aguarda uma definição da estatal sobre o assunto. (DCI - 29.08.2007)

<topo>

3 STJ mantém decisão do Cade sobre concentração da Vale

A segunda turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve por unanimidade, nesta terça-feira, a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em relação à Companhia Vale do Rio Doce, no caso de concentração do mercado de minério de ferro no Brasil. Pela decisão do Cade, a Vale terá que optar entre vender a mineradora Ferteco ou abrir mão do direito de preferência ao minério excedente de Casa de Pedra, mina da CSN. (Reuters - 28.08.2007)

<topo>

4 ArcelorMittal estuda produzir minério de ferro no Brasil

A ArcelorMittal, maior conglomerado siderúrgico do mundo e que também possui operações no ramo da mineração, principalmente na África, está estudando projetos para começar a exploração mineral no Brasil. Para isso, a empresa contratou um gerente geral na área de operação mineral, Sebastião Costa Filho, que trabalhava na Vale. A companhia tem como objetivo de aumentar sua produção mundial de minério de ferro. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007)

<topo>

5 Metais devem escapar ilesos da crise, diz Merrill Lynch

O recente aperto no crédito desencadeado pelos problemas no setor de crédito imobiliário de alto risco de inadimplência dos EUA devem provocar uma pressão de queda de curto prazo sobre os preços das commodities, como os metais, mas a forte demanda dos mercados emergentes vai evitar um colapso dos preços, afirma em relatório a equipe de estrategistas para commodities do banco de investimentos Merrill Lynch. (Estado de Minas - 28.08.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Superávit soma R$ 47,7 bi até julho

Resultado está bem próximo da meta para todo o ano, que é de R$ 50 bilhões. O superávit primário do governo central até julho foi de R$ 47,7 bilhões, equivalente a 3,35% do PIB. Esse resultado superou com folga a meta de economizar R$ 43,7 bilhões até agosto para pagar os juros da dívida pública e foi 14,6% maior em relação ao valor economizado de janeiro a julho de 2006, quando o superávit primário somou R$ 42,5 bilhões ou 3,27% do PIB. O resultado até o mês passado ficou bem próximo da meta para todo o ano, de R$ 50 bilhões. No entanto, o governo tende a aumentar os gastos nos últimos meses. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007)

<topo>

2 Déficit diminui 10,3% no mês de julho, para R$ 3,21 bi

As melhorias no mercado de trabalho, que possibilitaram novo recorde na arrecadação, e na gestão, que permitiram a estabilidade das despesas, foram responsáveis pela queda real de 10,3% do déficit previdenciário em julho deste ano em relação ao mesmo mês de 2006, na avaliação do secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, que ontem divulgou em São Paulo o balanço de julho do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). No mês foi registrado um déficit de R$ 3,2 bilhões, resultado de arrecadação de R$ 11,2 bilhões e despesas de R$ 14,4 bilhões. "O aumento das despesas menor que o da arrecadação, que tem caracterizado o ano de 2007, tem reduzido a necessidade de financiamento", disse Schwarzer. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007)

<topo>

3 Governo investe apenas um terço da meta

Os gastos federais com investimento somaram R$ 8,7 bilhões de janeiro a julho deste ano, melhor resultado até agora no governo Lula, mas apenas um terço da meta prevista no PAC para 2007. O desempenho é pior no Projeto Piloto de Investimento (PPI), que reúne obras prioritárias, cujos custos podem ser descontados do cálculo do superávit primário: apenas R$ 1,5 bilhão foi concluído, de R$ 11,3 bilhões autorizados pelo Congresso. (DCI - 29.08.2007)

<topo>

4 Tavares não vê modelo claro para o país crescer

A economista Maria da Conceição Tavares afirma que o país está vivendo um ciclo de crescimento desde 2006, com aumento do crédito e do salário mínimo. Esses fatores reativaram o mercado interno, mas, segundo ela, ainda restam dúvidas sobre o modelo de desenvolvimento do país, principalmente com os gargalos na infra-estrutura. Segundo Tavares, o "PAC vai rastejando assim como as metas de JK [de fazer o pais "avançar 50 anos em 5".] rastejaram no começo". Sem a solução para os gargalos, a economista afirmou que fica difícil antever o cenário de longo prazo. Além disso, ressaltou que ainda não é possível prever se a reativação do mercado interno é um ciclo de curta expansão ou duradouro. (Folha de São Paulo - 29.08.2007)

<topo>

5 BNDES aprova R$ 18 mi para o PAC

O BNDES já contratou 43 operações de crédito para projetos ligados ao PAC e aprovou outras 20 operações, que estão para ser contratadas, no total de R$ 18,26 bilhões, informou ontem o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Outras 33 operações estão em fase de análise ou de enquadramento pela área técnica do banco. Quando forem efetivamente contratadas, elevarão o total das operações para 96, o que representará créditos de R$ 27,9 bilhões, disse Coutinho, durante depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O setor mais beneficiado é o de energia elétrica, com 36 operações de crédito contratadas e oito aprovadas, somando R$ 11,6 bilhões. Outras sete operações estão em análise e 19, na fase de enquadramento, o que elevará o número de projetos para 70 e o valor para R$ 20,7 bilhões. A área de logística tem sete projetos na carteira do BNDES, sendo que três operações já foram contratadas e quatro foram aprovadas, num total de R$ 5,8 bilhões. Os créditos para a área social e urbana totalizam R$ 1,3 bilhão, sendo que R$ 671 milhões já estão contratados e R$ 178 milhões, aprovados. (Hoje em Dia - 29.08.2007)

<topo>

6 Produção industrial cresce pelo sétimo mês em SP

Fiesp já espera para este anouma expansão de cerca de 5% do PIB industrial. O crescimento de 1% registrado em julho no Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria de transformação paulista, na série com ajuste sazonal, confirmou o processo de fortalecimento do setor em 2007. Sem o ajuste sazonal, o avanço foi de 2,3%. Na comparação com o mesmo período de 2006 houve elevação de 6,9%, enquanto no ano o indicador acumula expansão de 5%. Os dados foram divulgados ontem pela Fiesp e pelo Ciesp. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007)

<topo>

7 Brasil não deve copiar Ásia, diz Conceição

A relação centro/periferia mudou e o Brasil não é mais a periferia preferencial do capitalismo - agora esse papel é ocupado pela Ásia. Apesar disso, o futuro do Brasil não é se tornar asiático e os países centrais ainda têm interesse no país como o centro de custos mais importante da América Latina, destacou a economista Maria da Conceição Tavares, durante aula inaugural do curso de desenvolvimento econômico, promovido pelo Centro Internacional Celso Furtado. Para ela, no entanto, o que vai definir se o Brasil se tornará uma "fortaleza de expansão dos Estados Unidos" é o que virá como resultado dos processos de desnacionalização e internacionalização das nossas empresas. (Valor Econômico - 29.08.2007)


<topo>

8 Mercado interno precisa do câmbio, diz Delfim

A continuidade do crescimento econômico brasileiro passa pela existência de um mercado interno robusto. A "supervalorização" do câmbio, no entanto, pode abortar o desenvolvimento desta demanda, uma vez que ela não será forte se estiver apoiada apenas na mineração e na agricultura. É fundamental dar condições para a indústria se desenvolver, mas com o real apreciado o governo caminha em sentido oposto a tal necessidade. A avaliação é do ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto. Para o economista, que também é ex-deputado federal, hoje a moeda brasileira está cerca de 10% a 15% mais valorizada em relação ao dólar do que seria um patamar considerado razoável. Uma maneira de reconduzir o câmbio a níveis menos elevados seria através da continuidade da redução dos juros básicos. "Não acho que o juro real deveria ser muito maior do que 3% ou 4% ao ano", disse Delfim. (Valor Econômico - 29.08.2007)

<topo>

9 IGP-M dispara e sobe 0,98% em agosto

O IGP-M superou todas as projeções do mercado e subiu 0,98% em agosto, ante alta de apenas 0,28% em julho, informou a FGV nesta quarta-feira.Analistas consultados pela Reuters projetavam avanço de 0,73%. O IPA saltou 1,31%, ante ganho de 0,26% no mês anterior.O IPC subiu 0,39%, depois de ter avançado 0,34% em julho. O INCC registrou um aumento de 0,35%, frente ao ganho de 0,21% no mês anterior. (Reuters - 29.08.2007)

<topo>

10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios desta quarta-feira. Há pouco, a moeda era transacionado a R$ 1,984 na compra e a R$ 1,986 na venda, com decréscimo de 0,79%. Na abertura, marcou R$ 1,994. No dia anterior, o dólar comercial subiu 2,61%, a R$ 2,000 na compra e R$ 2,002 na venda. (Valor Online - 29.08.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Abastecimento volta a se normalizar na Argentina

O governo argentino encerrou as restrições de energia impostas por causa das baixas temperaturas a indústrias e empresas comerciais. Entretanto, quando as temperaturas começaram a subir, este mês, a operadora da grade de energia, Cammesa, abrandou as restrições à noite, das 18 das às 20 horas. A certa altura do racionamento, as restrições duravam das 16 horas até a meia-noite. A Cammesa retirou totalmente as restrições na segunda-feira, disse um funcionário da companhia à Dow Jones Newswires ontem. (Gazeta Mercantil - 29.08.2007)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás