l IFE: nº 2.106 - 27
de agosto de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Leilão do Madeira: auto-produtores se preocuparam com diretrizes do MME Os auto-produtores
se preocuparam com as diretrizes do MME quanto ao leilão do Madeira. A
portaria com as diretrizes estabelece que a energia produzida pela usina
Santo Antônio deverá ser vendida no ambiente de contratação regulada,
ou seja, às distribuidoras. A Associação Brasileira dos Investidores em
Auto-Produção de Energia (Abiape) tem procuração de suas associadas para
negociar a participação em um consórcio, com cerca de 400 MW do total
de 3.150 MW a serem gerados pelo empreendimento. Para isso, precisa que
o edital permita a contratação de pelo menos uma parte da energia produzida
no chamado ambiente de contratação livre. "A portaria foi mal redigida",
diz Mário Menel, presidente da Abiape. A Abiape representa empresas como
Vale do Rio Doce, Gerdau, CSN e Votorantim. Por enquanto, a associação
negocia com todos os consórcios uma eventual parceria com suas associadas.
Menel observa, porém, que a falta de menções da portaria à contratação
de energia por auto-produtores, divulgada em 10 de agosto, fez com que
os líderes dos consórcios vissem com mais reservas qualquer tipo de aliança
com a Abiape - que, por enquanto, não está liberada. Menel diz já ter
conversado com o ministério sobre a restrição e afirma que a ela deverá
ser corrigida. (Valor Econômico - 27.08.2007) 2 Leilão do Madeira: Tust é outra pendência Outra pendência
quanto ao leilão do Madeira é sobre o preço das tarifas para a utilização
da futura linha de transmissão que conectará as usinas do Madeira ao sistema
interligado - a chamada Tust. O valor será fixado até a data do leilão
pela Aneel, que fará uma análise a partir do custo estimado pela EPE,
de R$ 7 bilhões a R$ 9 bilhões. A licitação da linha de transmissão só
deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2008, mas os concorrentes do leilão
de geração precisam saber agora o valor da Tust para apresentarem suas
ofertas. A Odebrecht tem estudos que indicam que o custo de construção
pode ficar abaixo de R$ 5 bilhões, segundo o diretor Irineu Meireles.
Ele vê com apreensão a possibilidade de o governo restringir a 20% a participação
acionária de construtoras e fornecedores de equipamentos nas usinas. (Valor
Econômico - 27.08.2007) 3 Ibama: restam poucas pendências para a definição da taxa de compensação ambiental O presidente
do Ibama, Bazileu Margarido, informa que restam poucas pendências para
a definição da taxa de compensação ambiental. Ele reconhece que a nova
metodologia de cálculo é importante para dar maior previsibilidade aos
empresários, mas alerta que uma decisão não sairá necessariamente antes
do leilão de Santo Antônio. "Nossa preocupação não é tanto com o valor
do teto (da compensação), mas que a metodologia seja a mais clara, transparente
e objetiva possível." (Valor Econômico - 27.08.2007) 4 Camargo Corrêa pede adiamento do leilão do Madeira Depois de empresários
do setor de transportes, a Construtora Camargo Corrêa pediu na última
sexta-feira o adiamento do leilão de concessão da Hidroelétrica Santo
Antônio, marcado para 30 de outubro. (DCI - 27.08.2007) 5 Camargo Corrêa vai disputar usinas de Jirau e
Belo Monte 6 Camargo Corrêa: edital precisa de complementação João Canellas,
presidente da Amazônia Madeira Energética Ltda (Amel), empresa do Grupo
Camargo Corrêa, considera que alguns pontos do edital, divulgado pela
Aneel, precisam de complementação. Para Canellas é preciso que a Eletrobrás
dê garantias da participação de outras de suas empresas e que Furnas permaneça
no mesmo consórcio que está, junto com a Odebrecht. Outra sugestão, segundo
Canellas, diz respeito às formas de participação, com poder de veto ou
não, e também a taxa de retorno mínimo. A Amel vai exigir que o negócio
seja fechado pelo sistema turn key e não seja permitida mudança no acordo
com o modelo do BNDES. Com as regras, o ganhador da licitação é quem irá
escolher e decidir como será a participação do parceiro estatal. Ficará
a critério também do ganhador definir o percentual de participação estatal,
que pode ser de até 49%. "O estudo que nós realizamos, há mais de oito
meses, aponta para uma parceria com uma da empresas da Eletrobrás. Neste
momento, o governo precisa demonstrar que há realmente transparência envolvendo
este projeto", explica. Outro ponto que preocupa o presidente da Amel,
se relaciona com os prazos que na opinião dele, estão apertados. O prazo
de 50 dias antes do leilão marcado para o dia 30 de outubro é pequeno
para que sejam tomadas decisões importantes como a definição das empresas
na formação dos consórcios que precisam de aprovação dos conselhos administrativos,
o estudo do edital e dos anexos. (Gazeta Mercantil - 27.08.2007) A Aneel colocou
sob consulta o relatório complementar de estudos de viabilidade técnica
da hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW), integrante do complexo hidrelétrico
do rio Madeira. O documento, recebido nesta semana, apresenta revisões
e adequações decorrentes de solicitações feitas pela Aneel. O estudo está
disponível para consulta em CD-Rom no Espaço Energia, sala de informações
existente na sede da Aneel. O prazo para o recebimento de contribuições
por escrito à minuta do edital para o leilão da usina termina nesta sexta-feira
(24/8). (Brasil Energia - 24.08.2007) 8 Concessionárias iniciam debate sobre prorrogação de contratos de concessão A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) formou um grupo de trabalho que iniciou análises a respeito da renovação de concessões de ativos de geração, transmissão e distribuição. A corrida contra o tempo começou porque 12 hidrelétricas têm concessão expirando em 2010, enquanto outras 96 hidrelétricas têm prazo previsto para 2015, segundo levantamento preliminar feito pela associação, com base em dados da Aneel. O levantamento também prevê o vencimento, em 2015, do contrato de 30 distribuidoras. O grupo de trabalho aponta a necessidade de uma análise apurada pelo governo, com participação dos poderes Executivo e Legislativo, dos vários casos que seriam enquadrados como passíveis de prorrogação ou renovação das concessões. A principal avaliação da ABCE é de que a prorrogação é clara, mas depende da instituição de regras e critérios claros, bem como as diretrizes e casos que poderão implicar em não-prorrogação. (Agência Canal Energia - 27.08.2007) 9 BNDES negocia parcerias para ampliar
crédito do Proesco 10 CGTEE exporta mais energia para a Argentina Devido à crise
energética na Argentina a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
(CGTEE) está exportando quase 100% a mais do que vinha mandando para a
Argentina. Até 30 de setembro, a CGTEE e mais empresas do Sul e do Sudeste
do Brasil estarão despachando 1.000 MW médios ao país vizinho, por meio
da Companhia de Interconexão Energética (CIEN). Em julho a CGTEE estava
repassando 54 MW médios para a CIEN, via estação conversora de freqüência
de Garabi, em agosto a venda de energia aumentou para 92 MW médios. A
comercialização gera um acréscimo significativo de receita para a CGTEE.
A Secretaria de Energia do Ministério de Planification Federal da República
Argentina, considerando o acordo de entendimentos entre o Brasil e a Argentina
em matéria energética para período transitório, solicitou o suprimento
de energia elétrica interruptível do Brasil. Sem comprometer a segurança
eletro-energética do sistema elétrico brasileiro, a exportação efetiva
é coordenada pelo ONS. (CGTEE - 24.08.2007)
Empresas 1 Prorrogação do contrato bilateral entre AES Eletropaulo e AES Tietê é vetado pela Aneel A Aneel não
aprovou prorrogação de contrato bilateral para compra e venda de energia
entre AES Eletropaulo (SP) e AES Tietê, segundo fato relevante publicado
na última quinta-feira, 23 de agosto. As empresas recorreram da decisão,
mas a agência não reconheceu novamente, através de despacho publicado
no dia 21 deste mês, a validade do aditivo. Segundo o fato relevante,
as companhias estão avaliando as medidas cabíveis para a preservação de
seus direitos. A AES Tietê tem contrato com a AES Eletropaulo a integralidade
da energia assegurada do parque gerador. (Agência Canal Energia - 24.08.2007)
2 Cemig negocia para expandir ativos A Cemig negocia a formação de consórcios para a compra da Brasiliana/Eletropaulo e para participar dos leilões das usinas do Rio Madeira, em Rondônia. Segundo o superintendente de Relações com Investidores da estatal, Agostinho Faria Cardoso, há "conversas formais" com empresas. Cardoso não quis informar nenhum grupo com o qual está mantendo contatos, mas adiantou que não faz restrição a nenhum tipo de empresa. "Pode ser construtor, investidor financeiro e até operador". (DCI - 27.08.2007) 3 Privatização da Emae já foi aprovada, diz secretário O secretário
de Desenvolvimento e vice-governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman,
disse que a privatização da Emae foi aprovada pelo governo. (DCI - 27.08.2007)
4 Light refinanciará dívida com Deutsche Bank 5 Eficiência Energética: aprovados R$ 31,768 mi em programas da Copel, Ampla e Jaguari A Aneel aprovou
os programas de eficiência energética da Copel (PR), Ampla (RJ) e Jaguari
(SP). O programa da distribuidora paranaense, ciclo 2006/07, será de R$
21,714 milhões, que reresenta 0,6208% da receita líquida operacional da
empresa. O programa da Ampla, ciclo 2006/07, no valor de R$ 9,514 milhões,
equivale a 0,2605% da ROL da companhia. O programa da Jaguari, ciclo 2004/05,
no valor de R$ 540,756 mil, representa 0,8316% da ROL da empresa. (Agência
Canal Energia - 24.08.2007) 6 P&D: aprovados R$ 4,964 mi em programas da Celpa, Cepisa e ELFSM A Aneel aprovou
nesta sexta-feira, 24 de agosto, os projetos de pesquisa e desenvolvimento
da Celpa (PA), Cepisa (PI) e da ELFSM (ES) que totalizam R$ 4,964 milhões.
O programa da companhia paraense, ciclo 2005/2006, vai gerar investimentos
de R$ 3,671 milhões, o que representa 0,3131% da receita operacional líquida.
O ciclo 2006/07 da ELFSM será no valor de R$ 215,792 mil, o que representa
0,3007% da ROL da companhia. Já os investimentos do programa de P&D ciclo
2004/05 da Cepisa somam R$ 1,078 milhão, o equivalente a 0,3187% da ROL.
(Agência Canal Energia - 27.08.2007) No pregão do
dia 24-08-2007, o IBOVESPA fechou a 52.997,56 pontos, representando uma
alta de 2,22% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,26
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,58%
fechando a 16.663,95 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,51 ON e R$ 23,00 PNB, alta de 7,23%
e 3,14%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 27-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 25,00 as ações ON, baixa de 2,00% em relação ao dia anterior e R$
22,99 as ações PNB, baixa de 0,04% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 27.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia industrial crescerá 65% A indústria
vai aumentar seu consumo de energia em 65% até 2015, de acordo com a previsão
das maiores empresas do setor. A rede interligada vai fornecer 2.450 MWs
ao setor industrial naquele ano, na estimativa dessas companhias. Apesar
dessa crescente necessidade do insumo, as distribuidoras prevêem obstáculos
ao fornecimento. Pela primeira vez na história do setor elétrico brasileiro
as distribuidoras estão tendo cortes significativos no preço da tarifa
cobrada dos consumidores. Isso se deve ao processo de revisão tarifária
da Aneel, cujo objetivo é analisar, após um período previamente definido
no contrato de concessão, o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras.
O diretor da Aneel, Romeu Rufino, afirma que "o objetivo é buscar o equilíbrio
das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltadas
para a prestação eficiente dos serviços de distribuição e a cobertura
das despesas reconhecidas pela agência". (DCI - 27.08.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 25/08/2007 a 31/08/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente Apesar de
algumas melhoras, ainda prevalece MMA uma visão radical, pautada por um
ambientalismo apaixonado, pouco disposto a discutir e encontrar alternativas
que permitam realizar o desenvolvimento econômico de forma sustentável.
A avaliação é do presidente do Conselho Temático Permanente do Meio Ambiente
da CNI, Robson Andrade. Para ele, essa visão tem contaminado a formatação
das Conferências Nacionais do Meio Ambiente, cuja próxima edição (a terceira),
prevista para maio de 2008, não terá a participação da CNI. Apesar das
críticas ao ministério, Andrade reconhece que houve avanços na área ambiental,
sobretudo porque o governo percebeu que, para viabilizar o PAC, é preciso
superar o gargalo dos licenciamentos ambientais, que, por exemplo, atrasaram
o início dos projetos de hidrelétricas no Rio Madeira. (O Estado de São
Paulo - 27.08.2007) 2 Belo Monte: Ibama realiza reuniões públicas nos dias 28 e 29 O Ibama realiza nos dias 28 e 29 de agosto reuniões públicas sobre a hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Pará. Serão discutidos aspectos ambientais que deverão complementar o termo de referência básico e constar no Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental do empreendimento. O objetivo das reuniões é saber da população quais são as preocupações com os possíveis impactos advindos da instalação do empreendimento. (Agência canal Energia - 27.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Chávez adverte o Brasil sobre gasoduto do sul Em recado ao governo Lula, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse ontem que adiar decisões sobre o futuro gasoduto do sul, que ligaria países da região, pode ser prejudicial ao Brasil. (Folha de São Paulo - 27.08.2007) 2 Termelétrica pode acentuar risco de apagão Caso a Petrobras
não cumpra seu compromisso de elevar a oferta de gás para termelétricas,
o risco de falta de energia no Sudeste e no Centro-Oeste aumenta, ultrapassando
o nível considerado aceitável em 2011. Cálculo feito pelo ONS indica que
o risco de faltar mais de 1% da demanda por energia em 2011 passa de 4,8%
para 6% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste caso o cronograma com o qual
a Petrobras se comprometeu atrase em um ano. O risco considerado aceitável
pelo é de 5% para a falta de qualquer quantidade de energia. Sob esse
aspecto, os cálculos do ONS já indicam riscos maiores mesmo com o cronograma
da Petrobras em dia. (Folha de São Paulo - 25.08.2007) 3 Aneel autoriza termelétrica em Minas Gerais A Aneel autorizou
a empresa Carneirinho Agroindustrial a implantar a termelétrica Carneirinho,
de 12 MW de potência, no município de mesmo nome, em Minas Gerais. A empresa
atuará como produtora independente de energia, despachando a usina nos
meses de safra agrícola (maio a novembro), para atendimento da demanda
interna da indústria, além de produzir excedentes para comercialização.
(Agência Canal Energia - 27.08.2007) 4 Petrobras terá forte concorrência no GNL APetrobras reviu
para cima a capacidade total dos terminais de GNL que pretende instalar
no País, mas deverá encontrar dificuldades para obter o combustível no
mercado internacional. Pelo menos, até 2011, a oferta do produto será
escassa. O problema enfrentado pela Petrobras na Bolívia fez com que a
estatal ficasse alerta em relação à necessidade de flexibilidade maior
na oferta de gás natural. Para tanto, a empresa decidiu apostar no GNL,
para garantir o abastecimento das usinas termelétricas. Casos semelhantes
ao da Bolívia aconteceram no mercado internacional e também alertaram
os países desenvolvidos sobre a importância de se ter flexibilidade da
oferta. Com isso, o mercado de GNL tornou-se mais concorrido. (Jornal
do Commercio - 27.08.2007) 5 Artigo analisa indústria do gás natural Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, os economistas José Cesário Cecchi do DEM/PUC-RJ e Tathiany Rodrigues Moreira, e doutoranda do PPE/COPPE/UFRJ, analisam a indústria do gás natural. Segundo os autores, "a ausência de limitação à participação cruzada, sustentada na preocupação de que a mesma pudesse dificultar os investimentos em um contexto de reduzido grau de maturidade da indústria gasífera nacional, deve ser de imediato revista". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Mineradoras buscam brechas deixadas pela Vale no Pará O Pará está
sendo "invadido" por um crescente número de empresas mineradoras de pequeno
e médio porte, interessadas em ocupar os espaços deixados no estado pela
Vale. Grupos nacionais e internacionais estão se movimentando para investir
pesado na extração de minério no Pará. A Vale é detentora de mais de 90%
das concessões de exploração do mineral no Estado do Pará. (DCI - 27.08.2007)
2 Usiminas negocia preços com Transpetro A Usiminas prevê
que as negociações com a Transpetro, a subsidiária de logística da Petrobras,
para reduzir o preço das chapas de aço especiais devem avançar até março
do próximo ano. Destinadas à construção dos navios petroleiros pelos estaleiros
contratados em 2006 pela estatal, as chapas custam mais caro no Brasil,
se comparados os preços internos com os valores praticados no mercado
internacional. (Gazeta mercantil - 27.08.2007) 3 Votorantim investirá R$ 5 bi, em 2008 O Grupo Votorantim
deve investir R$ 5 bilhões em 2008, aumento em relação aos entre R$ 3,5
bilhões e R$ 4 bilhões projetados para este ano. Nesta sexta-feira, a
agência de classificação de risco Moody's elevou o rating da Votorantim
Participações em moeda estrangeira de "Ba1" para "Baa3". Os investimentos
programados pelo grupo passam por metais, celulose, aço e cimento. As
análises indicam que as commodities vão continuar com preços altos nos
próximos anos. (Reuters - 27.08.2007) 4 Suzano recebe apoio da Finep para projeto de inovação Uma das indústrias
que apóiam o fortalecimento do setor plástico na região, a Suzano Petroquímica
acaba de vencer a concorrência em um edital da Finep (Financiadora de
Estudos e Pesquisas), para um projeto de inovação. De 900 empresas concorrentes,
com mais de 1.100 projetos, apenas 65 foram aprovados, entre os quais
o da companhia que tem fábrica em Mauá. Trata-se de um trabalho de pesquisa
em nanotecnologia, que receberá R$ 500 mil em recursos do Finep. (Diário
do Grande ABC - 27.08.2007) 5 Consumo de alumínio deve crescer 7,7% no ano A turbulência
nos EUA e a conseqüente queda da cotação do metal terão pouco impacto
no setor. O desempenho das vendas de alumínio no mercado interno durante
o primeiro semestre deste ano fez as empresas do setor revisarem para
cima, em 1,3 ponto percentual, a previsão de crescimento para 2007 e agora
apostam na comercialização de 902,4 mil toneladas de produto no País,
ou 7,7% mais do que o consumido em 2006. (Gazeta Mercantil - 27.08.2007)
Economia Brasileira 1 Emissões já superam desembolso do BNDES O mercado de capitais já financia as empresas em seus projetos de longo prazo, tarefa que no passado cabia basicamente ao BNDES. Até o fim de julho, as companhias captaram por meio de emissões primárias de ações e debêntures cerca de R$ 32,1 bilhões, de acordo com dados levantados pelo Valor no site da CVM, excluídos os dados das captações de "leasing". Esses valores já são ligeiramente superiores aos R$ 31, 2 bilhões desembolsados pelo BNDES em financiamentos para empresas no mesmo período. Somados os dois mecanismos de capitalização, as companhias obtiveram mais de R$ 63 bilhões em recursos para investir nos primeiros sete meses do ano. "São coisas complementares", diz Maurício Borges Lemos, diretor financeiro do BNDES ao comentar os dois resultados. Ele explica que boa parte dos recursos liberados pelo banco de fomento vão para negócios que não são atendidos normalmente pelo mercado de capitais, como as chamadas operações de pós-embarque na exportação, destinadas a financiar os importadores. (Valor Econômico - 27.08.2007) 2 Mantega diz que proposta de reforma tributária aumentará arrecadação da União e estados O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou nesta sexta-feira (24) que a União e os estados venham a perder receita com a proposta de reforma tributária que o governo vai encaminhar em setembro ao Congresso Nacional. Segundo o ministro, o que acontecerá será exatamente o contrário, tanto os estados como a União irão ganhar receita com a aprovação da reforma, uma vez que ela prevê a implantação da nota fiscal eletrônica - o que permitirá um acompanhamento mais rigoroso dos movimentos de mercadoria e produção. Com a medida, em sua avaliação, a sonegação vai cair e todos os estados passarão a ter uma arrecadação maior. (DCI - 24.08.2007) 3 Com crise, governo revive plano para limitar gasto pessoal 4 Brasil já pensa em estratégia para longo prazo Com o aumento
de US$ 100 bilhões das reservas internacionais só nos últimos 18 meses
e a perspectiva de o fluxo de dólares para o Brasil crescer ainda mais
se o país atingir o grau de investimento na classificação das agências
de avaliação de risco, o governo está à caça de alternativas para elevar
a rentabilidade da poupança pública. A criação de um fundo soberano de
reservas é uma possibilidade já colocada em pauta. Mas, segundo a Folha
apurou, ao contrário de outras economias emergentes como China, Coréia,
Chile, Taiwan e Malásia, o Brasil ainda deve levar algum tempo para se
aventurar nesse mercado. (Folha de São Paulo - 26.08.2007) 5 Meirelles defende gradualismo em política monetária O presidente
do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu nesta sexta-feira o gradualismo
na condução da política monetária, sobretudo em momentos de instabilidade
nos mercados financeiros. "Num ambiente de incerteza, o gradualismo minimiza
as chances de que o sistema de política monetária tenha que sofrer reversões
abruptas de curso", disse Meirelles em discurso no encerramento de seminário
do BC no Rio de Janeiro.(Reuters - 27.08.2007) 6 BC mantém previsão de 4,7% para o PIB O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que a crise dos mercados financeiros deflagrada pelo estouro da bolha imobiliária nos EUA não altera a previsão da instituição de expansão do PIB de 4,7% neste ano, embora avalie que uma possível "desaceleração da economia mundial muito forte prejudicará o crescimento" do país. "No momento, ainda não vemos indicações de que possa haver uma revisão para baixo desse número [projeção do BC para o PIB]", disse Meirelles. O presidente do BC ressaltou ainda que a economia do país está "mais resistente", com o crescimento calcado especialmente no mercado interno de consumo. No PAC, a previsão é alta de 4,5% do PIB neste ano. Meirelles afirmou ainda que o Brasil não está totalmente inume a possíveis conseqüências mais severas da crise. "Uma desaceleração mundial muito forte, caso ocorra, certamente prejudicará o crescimento de todos os países que fazem parte da economia mundial. Não há dúvida de que uma recessão muito forte dos EUA e uma contração da economia mundial afetarão o Brasil. É um pouco prematuro, no entanto, para dizermos que isso vai acontecer." (Folha de São Paulo - 25.08.2007) 7 Pesquisa do BC mostra projeção de inflação de 2007 próxima de 4%
8 Banqueiros vêem corte de juros no País perto do fim A despeito dos
alertas feitos por diretores do Banco Central em recentes encontros com
economistas, de que a alta do dólar, devido à atual crise financeira mundial,
e a forte subida da inflação exigem maior prudência do Copom, a maioria
dos representantes do sistema financeiro ainda vê espaço para novos cortes
da Selic. Pesquisa realizada pelo Correio Braziliense durante o 3º Congresso
Internacional de Derivativos e Mercado Financeiro, realizado na última
semana, mostra que entre 10 banqueiros e executivos do sistema financeiro
oito acreditam em redução de 0,25 p.p da Selic nos próximos dias 4 e 5
de setembro. Dos dois votos destoantes, um foi pela redução de 0,50 ponto,
outro, pela manutenção dos juros em 11,50%. Os entrevistados foram unânimes,
porém, ao afirmar que o processo de redução dos juros, que vem se estendendo
desde setembro de 2005 - o ciclo mais longo de afrouxamento da política
monetária da história do Brasil - está chegando ao fim. O principal argumento
é o forte ritmo da atividade econômica, que exigirá uma postura mais cautelosa
do BC. (Jornal do Commercio - 27.08.2007) 9 Crise torna capital externo mais seletivo Aturbulência
causada pela crise de inadimplência nas hipotecas de alto risco (subprime)
nos Estados Unidos pode postergar decisões de investimento, fusões e aquisições
de estrangeiros no Brasil, pela redução da liquidez internacional. Na
avaliação de economistas, o investimento estrangeiro direto (IED) tende
a se tornar mais seletivo nos próximos meses, embora não a ponto de prejudicar
o crescimento da economia brasileira. Até o mês de julho, período anterior
às oscilações de mercado, o País acumulou ingressos de US$ 24,448 bilhões
em IED, quase batendo a estimativa de US$ 25 bilhões do Banco Central
para 2007. (Jornal do Commercio - 27.08.2007) O dólar comercial
apresenta desvalorização na abertura dos negócios nesta segunda-feira.
Há instantes, a moeda estava a R$ 1,938 na compra e a R$ 1,940 na venda,
com baixa de 0,20%. Na abertura, marcou R$ 1,942. Na sexta-feira, o dólar
comercial recuou 2,36%, saindo a R$ 1,942 na compra e R$ 1,944 na venda.
(Valor Online - 27.08.2007)
Internacional 1 Argentina retoma as remessas de gás ao Chile A Argentina
resolveu retomar as exportações de gás natural para o Chile, que foram
suspensas no dia 18, informou o porta-voz da Comissão Nacional de Energia
(CNE) do governo chileno. A Argentina enviou na sexta-feira um milhão
de metros cúbicos de gás através do gasoduto GasAndes, e as exportações
deverão ficar neste nível nos próximos dias, disse o porta-voz à Dow Jones.
(Gazeta Mercantil - 27.08.2007) 2 Impacto da crise de energia na indústria argentina supera as previsões Os efeitos da
crise de falta de energia sobre a indústria argentina em julho foram piores
do que previam os analistas mais pessimistas. A atividade industrial do
país cresceu apenas 2,3% no mês passado comparado a 5% em junho e 6,3%
em maio. Os dados constam do último informe do indicador Estimativa Mensal
Industrial (EMI), calculado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e
Censos (Indec, equivalente ao IBGE brasileiro), divulgado sexta. Analistas
vinham projetando uma queda para 4,5% a 5,5%. (Valor Econômico - 27.08.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CECCHI, José; MOREIRA, Tathiany. "Indústria de gás natural e estratégia competitiva do agente dominante". Valor Econômico. 27 agosto 2007. São Paulo. Opinião. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|