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IFE: nº 2.104 - 23 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Hidrelétrica de Jirau deverá ser licitada em março de 2008
2 Zimmermann: governo quer licenciar usina de Belo Monte em 2009
3 Zimmermann: ideal é fazer a hidroeletricidade responder por cerca de 70%
4 Dilma: problema é a qualidade da matriz
5 Hubner confirma intenção do governo de liberar a parceria entre Furnas e Odebrecht
6 Hubner: MME deverá incluir limite de 20% à participação de construtoras e fornecedores
7 Brasil e Argentina podem construir usinas
8 Justiça tem 297 ações contra Aneel, diz pesquisa

Empresas
1 EDP reclama da falta de projetos no Brasil
2 Caso da Eletrobrás tem mais um voto
3 Tractebel reserva metade de sua energia ao mercado livre
4 Tractebel tem interesse na compra de empresas do setor elétrico
5 Tractebel estuda investimentos em co-geração
6 Tractebel estuda participação no projeto do Rio Madeira
7 Suez Energy diz que entrada de estatais mantém planos para Rio Madeira
8 Chesf se movimenta para entrar na disputa por usinas do Rio Madeira

9 CPFL Energia prepara captação de R$ 450 mi no mercado

10 Terna adquire duas novas LTs

11 Cemar tem novo presidente

12 CEB informa que terá que gastar menos

13 Cotações da Eletrobrás

14 Curtas

Leilões
1 Prazo de despacho maior no A-5

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Risco de déficit em energia será reavaliado
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 70,9%

4 NE apresenta 68,2% de capacidade armazenada

5 Norte tem 68% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 BM&F realiza leilão de Créditos de Carbono no dia 26 de setembro
2 Comissão discute no Rio desafios do setor elétrico com mudanças climáticas

Gás e Termelétricas
1 Petrobras pode reconhecer multa

Grandes Consumidores
1 Gabrielli: Petrobrás comprou Suzano para resolver impasse na petroquímica
2 Indústria petroquímica do Grande ABC aguarda redução do ICMS
3 Rio Tinto levanta US$ 40 bi

Economia Brasileira
1 LCA prevê alta de 2,5% do PIB em 2008 se crise for mais forte
2 No pior cenário, país cresce 4%, diz BNDES

3 Brasil foi o emergente que menos sofreu com turbulência
4 FMI vê economia brasileira mais forte
5 Mantega diz que país atingirá déficit nominal zero até 2010
6 Governo diz que PAC avança, mas prepara uma "reavaliação"
7 Tributos sobre lucro fazem arrecadação voltar a crescer
8 Emprego formal cresceu 13,38% de janeiro a julho
9 Inflação pelo IPC-S segue em 0,42% na 3a leitura do mês
10 IPCA-15 de agosto registra alta de 0,42% e demonstra aceleração da inflação
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia fecha acordo sobre gás natural
2 Oferta supera a demanda e faz preço do urânio cair 14%

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Hidrelétrica de Jirau deverá ser licitada em março de 2008

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou os leilões da hidrelétrica de Jirau, para março de 2008, e da linha de transmissão Porto Velho-Araraquara, para o terceiro trimestre do próximo ano, que ligará as usinas do rio Madeira ao Centro-Oeste e Sudeste do país. Fontes de consórcios que pretendem participar da disputa afirmaram que seria conveniente esperar mais tempo entre a primeira e a segunda licitação do Madeira. A usina Santo Antônio irá a leilão no dia 30 de outubro. A alegação é que quem arrematar a primeira concessão levará até um ano para concluir a engenharia financeira e a securitização do empreendimento. Como se trata de um investimento bastante grandioso, pode tornar-se inviável entrar numa nova concorrência logo em seguida. Cada hidrelétrica é avaliada em cerca de R$ 10 bilhões. Com a licitação de Jirau em março de 2008, é provável que a hidrelétrica inicie suas operações cinco anos depois, em 2013. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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2 Zimmermann: governo quer licenciar usina de Belo Monte em 2009

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, disse que o governo federal deverá licitar a primeira etapa da Usina Hidrelétrica de Belo Monte em 2009. Em sua avaliação, o governo federal deverá concluir os estudos, elaborar o decreto legislativo e resolver eventuais pendências judiciais em torno do projeto do final deste ano para o início do próximo, concluindo o processo de licenciamento para a construção das usinas até o final de 2009. O secretário disse que o governo pretende construir Belo Monte, cujo custo é estimado em R$ 7 bilhões, em duas etapas. "A usina terá uma primeira etapa de 5.500 MW. Somente na segunda etapa, que acontecerá posteriormente, é que atingiremos os 11 mil megawatts previstos no projeto em sua plenitude. Tucuruí já havia sido feita desta forma", lembrou. Em 2010 a previsão é de que o leilão conte com a usina de São Luís do Tapajós. (Agência Brasil - 23.08.2007)

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3 Zimmermann: ideal é fazer a hidroeletricidade responder por cerca de 70%

O governo investe no aumento da participação da geração hidrelétrica nos futuros leilões de energia, como forma de evitar a ampliação excessiva das térmicas na matriz brasileira. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, afirmou que o ideal é fazer a hidroeletricidade responder por cerca de 70% nos próximos leilões. Segundo o secretário, essa participação ficou pouco acima dos 30% nos últimos pregões. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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4 Dilma: problema é a qualidade da matriz

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, classificou como "terrível" a herança deixada pelo governo anterior, de falta de projetos hidrelétricos, e mostrou preocupação com a perda de qualidade da matriz energética brasileira. "O problema não é o desabastecimento do país, é a qualidade da matriz", observou, referindo-se à alta participação de térmicas movidas a óleo combustível nos últimos leilões de energia. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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5 Hubner confirma intenção do governo de liberar a parceria entre Furnas e Odebrecht

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, confirmou a intenção do governo de liberar a parceria entre Furnas e Odebrecht para o leilão. Em contrapartida, a Eletrobrás deverá definir "nesta semana" as regras para participação de suas subsidiárias em outros consórcios liderados por grupos privados. Segundo ele, a idéia é fazer uma chamada pública para oferecer a parceria das empresas do sistema Eletrobrás. Para assegurar a participação de outras estatais, será assinado um aditivo ao contrato entre Furnas e Odebrecht, que impedia a associação de outras empresas da Eletrobrás com concorrentes da construtora. Irineu Meirelles, diretor da Odebrecht, informou que a construtora não vai se opor ao aditivo. Ele disse não ver problema na entrada de subsidiárias da Eletrobrás em outros consórcios. Só não abre mão de ir ao leilão com Furnas. Ao vencedor da disputa para a concessão das usinas será oferecida uma sociedade com o BNDES-Par. "Será um sócio estratégico", disse o ministro. Essa participação terá de ser equilibrada com o percentual da empresa da Eletrobrás, acrescentou, de maneira que a fatia do setor público no empreendimento não vá além de 49%. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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6 Hubner: MME deverá incluir limite de 20% à participação de construtoras e fornecedores

Nelson Hubner revelou que o ministério deverá incluir, na versão final das diretrizes para o leilão de Santo Antônio, o limite de 20% à participação societária de construtoras e fornecedores de equipamentos. Ele ponderou que não há uma decisão final sobre o assunto, mas esclareceu que a diretriz do governo precisará ser acatada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela elaboração do edital de licitação. O ministério já havia anunciado a intenção de fixar o teto de 20% para essa participação, sob protestos da Odebrecht, que pretende ter cerca de 30% do controle das duas usinas. Na semana passada, porém, a Aneel derrubou a restrição, na versão preliminar do edital, alegando que ela fere a Lei de Licitações e contraria acórdãos do Tribunal de Contas da União. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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7 Brasil e Argentina podem construir usinas

Brasil e Argentina voltaram a discutir a realização de projetos hidrelétricos binacionais na região de fronteira. A expectativa do governo brasileiro é de que em 30 meses esteja pronto um estudo de viabilidade completo sobre a área que abrange o Rio Uruguai, entre o Rio Grande do Sul e a província de Missiones. O prazo foi determinado na última reunião da Comissão Mista Brasil-Argentina, quando os ministros dos dois países pediram o reinventário de estudos elaborados nos anos 80, ocasião em que os dois países firmaram tratado para explorar o potencial hidrelétrico na fronteira. De acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, a Eletrobrás, pelo lado brasileiro, e a Ibiza, pelo lado argentino, se comprometeram a fazer o reinventário do Rio Uruguai, para determinar o potencial hidrelétrico. Pelo estudo original, havia a possibilidade de construção de três usinas: Garabi, Roncador e São Pedro. Originalmente, Garabi geraria 1.800 MW. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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8 Justiça tem 297 ações contra Aneel, diz pesquisa

Há 297 ações tramitando na Justiça questionando decisões da Aneel, segundo levantamento da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib). O número ilustra aquilo que os empresários apontam como dois dos maiores empecilhos aos investimentos: a insegurança jurídica e a "judicialização" da economia. O levantamento será estendido às demais agências reguladoras. "A tendência é o acirramento dos conflitos regulatórios", alertou o presidente da Abdib, Paulo Godoy. Ele sugeriu a criação de foros especializados para julgar questões regulatórias e o estímulo à implantação de mecanismos de arbitragem que evitem levar essas questões à Justiça. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, apontou o excesso de recursos à Justiça como o principal fator de atraso em projetos como a transposição do Rio São Francisco. Empresas que saem perdedoras em processos de licitação entram com ações na Justiça, tentando reverter o resultado. "Estamos numa situação difícil por causa disso", afirmou a ministra. (Jornal do Commercio - 23.08.2007)


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Empresas

1 EDP reclama da falta de projetos no Brasil

O Brasil ficou em segundo plano na estratégia do grupo português EDP fora da Europa. Entraves de diversas naturezas que a EDP diz enfrentar no Brasil nas áreas de geração, principalmente, e de distribuição levaram o grupo a concentrar esforços no negócio de geração eólica da Horizon Wind Energy (operação americana). António Martins da Costa, presidente da subsidiária brasileira Energias do Brasil, se explica: "Não estamos culpando ninguém, mas há uma situação difícil [de oferta de energia] no sistema elétrico brasileiro da qual gostaríamos de ser parte [da solução]". Admite que, atualmente, o cenário é "desestimulador" a quem deseja investir em novos projetos, principalmente em usinas de pequeno e médio porte. "Falta projetos novos, há dificuldades de licença ambiental para os existentes e o governo tem focado nos projetos estruturantes, como o do Madeira", afirma. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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2 Caso da Eletrobrás tem mais um voto

O STJ contabilizou ontem mais um voto na disputa bilionária do empréstimo compulsório da Eletrobrás. O ministro João Otávio de Noronha proferiu o terceiro voto no julgamento do "leading case", reequilibrando o placar em favor das empresas, seguindo na maior parte a posição da relatora, a ministra Eliana Calmon. Com o pronunciamento, ficou isolada a posição pronunciada pelo ministro Luiz Fux, segundo a qual o custo da briga para a Eletrobrás, estimada em R$ 3,5 bilhões, seria reduzido a quase zero. O que se discute no STJ agora é unicamente o prazo de prescrição das ações tardias. (Valor Econômico - 23.08.2007)

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3 Tractebel reserva metade de sua energia ao mercado livre

O mercado livre de energia está no topo das prioridades da Tractebel Energia mesmo com a polêmica sobre o futuro desse mercado. "Nossa meta é ter 50% de nossa energia disponibilizada para consumidores livres", revela o presidente da empresa franco-belga, Manoel Zaroni. "As características do mercado livre são atraentes para o nosso grupo. Os contratos são por períodos muito menores e assim conseguimos diversificar os riscos e dar mais eficiência a nosso portfólio", afirma. (DCI - 23.08.2007)

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4 Tractebel tem interesse na compra de empresas do setor elétrico

Marc Verstraete, diretor financeiro da Tractebel, garante que a companhia "está muito bem posicionada para exercer o papel de agente consolidador". Verstraete explica que a companhia tem especial interesse na compra da Cesp, porque os contratos da estatal estão vencendo. Verstraete não descarta o interesse na holding Brasiliana, em especial na geradora AES Tietê. O presidente da Tractebel limita-se a reafirmar que "a Tractebel tem interesse em todos os ativos de geração disponíveis". (DCI - 23.08.2007)

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5 Tractebel estuda investimentos em co-geração

A companhia está estudando investimentos em co-geração a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Aumentar a participação na área de geração, principalmente em fontes alternativas como a biomassa é um dos principais objetivos da empresa, segundo Manoel Zaroni, presidente da companhia. "Estamos analisando as oportunidades que as usinas de biomassa podem oferecer. Existe uma grande quantidade de matéria-prima que pode gerar muita energia", diz Zaroni. (DCI - 23.08.2007)

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6 Tractebel estuda participação no projeto do Rio Madeira

O presidente da Tractebel não descartou a possibilidade de a empresa participar do projeto do Rio Madeira. "Todos os projetos que envolvem geração são de nosso interesse. Estamos analisando", afirmou o presidente da Companhia, Manoel Zaroni. (DCI - 23.08.2007)

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7 Suez Energy diz que entrada de estatais mantém planos para Rio Madeira

O presidente da Suez Energy, Maurício Bähr, disse nesta quarta-feira, 22 de agosto, que a entrada das demais estatais federais no leilão de Santo Antônio (RO, 3.168 MW) não muda a disposição da companhia de participar do certame. Segundo ele, a empresa tem interesse em negociar a entrada de alguma das estatais no negócio, como sócia. (Agência canal Energia - 23.08.2007)

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8 Chesf se movimenta para entrar na disputa por usinas do Rio Madeira

A Chesf está pronta para participar do leilão das usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.494 MW), e vai aguardar orientações da Eletrobrás para decidir como entrará na disputa da primeira usina, a de Santo Antônio (3.168 MW. Segundo o presidente da Chesf, Dilton da Conti, será realizada nesta quinta-feira, 23 de agosto, uma reunião do Consise (conselho que reúne a administração das subsidiárias da Eletrobrás), para debater o assunto Rio Madeira. (Agência Canal Energia - 23.08.2007)

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9 CPFL Energia prepara captação de R$ 450 mi no mercado

A CPFL Energia esta preparando a captação de R$ 450 milhões no mercado financeiro. A empresa entregou na última terça-feira, 21 de agosto, a Comissão de Valores Mobiliários a proposta de emissão de debêntures simples. A operação terá como coordenador líder o Citibank. (Agência canal Energia - 23.08.2007)

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10 Terna adquire duas novas LTs

A TSN, subsidiária da Terna Participações, adquiriu duas linhas de transmissão por R$ 89,9 milhões. A LT Goianinha-Mussure, de 230 kV, pertencia à empresa Goiana Transmissora de Energia (Gtesa) e a LT Paraíso-Açú, também de 230 kV, era de propriedade da Paraíso Açú Transmissora de Energia (Patesa). (Brasil Energia - 23.08.2007)

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11 Cemar tem novo presidente

O Conselho de Administração da Cemar aprovou para a presidência da empresa o atual diretor-presidente da Equatorial Energia, Carlos Augusto Leone Piani. O executivo, que acumulará os dois cargos, substitui Francisco Nuno Pontes Correia Neves. A escolha foi aprovada em reunião do Conselho da empresa, realizada na última sexta-feira (17/8). (Brasil Energia - 23.08.2007)

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12 CEB informa que terá que gastar menos

O reajuste médio de 1,14% na conta de luz, abaixo do esperado pela CEB, pode prejudicar os investimentos na reforma da rede de distribuição de energia. A CEB pediu reajuste de 2,78% nas tarifas à Aneel. A tarifa de energia elétrica da CEB é a quarta mais baixa do Brasil. Isso prejudica os investimentos", afirmou o presidente da CEB, José Jorge de Vasconcelos Lima. Para que as contas da companhia não fiquem no vermelho e investimentos possam ser feitos no DF, José Jorge diz que a saída será melhorar a produtividade da empresa, ou seja, distribuir energia para mais pessoas gastando menos. "Teremos de economizar e aumentar o faturamento da empresa", disse. Uma das formas de aumentar o faturamento da CEB é acabar com os "gatos", as gambiarras de energia, e os roubos de fiação. A CEB não recebe os custos de 14% da energia elétrica que distribui. Desse total, 7% é de perda técnica, causada por problemas na distribuição, e 7% são perdas comerciais, por causa das gambiarras. (Gazeta Mercantil - 23.08.2007)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-08-2007, o IBOVESPA fechou a 51.744,56 pontos, representando uma alta de 3,87% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,27 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,19% fechando a 16.559,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,50 ON e R$ 23,50 PNB, alta de 0,66% e 1,95%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,80 as ações ON, alta de 1,22% em relação ao dia anterior e R$ 23,31 as ações PNB, baixa de 0,81% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.08.2007)

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14 Curtas

A Celtins, através do Projeto Luz em Conta, vai distribuir no próximo sábado, 25 de agosto, 2 mil lâmpadas fluorescentes para cerca de 700 famílias de baixa renda no município de Araguaína, em Tocantins. (Agência Canal Energia - 23.08.2007)

A Aneel realiza nesta quinta-feira, 23 de agosto, em Belém, no Pará, consulta pública sobre a qualidade dos serviços prestados pela Celpa. O objetivo da consulta é obter subsídios para realizar uma fiscalização mais eficiente nas empresas de energia elétrica. (Agência Canal Energia - 23.08.2007)

A Copel vai ceder mudas de árvores adequadas ao convívio com suas redes elétricas no Paraná. Segundo a empresa, o objetivo do "Programa de Arborização Urbana" é aumentar a confiabilidade da distribuição de energia, incentivando o uso de espécies que convivam em harmonia com a rede elétrica, evitando acidentes e desligamentos. (Agência canal Energia - 23.08.2007)

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Leilões

1 Prazo de despacho maior no A-5

O prazo para cumprir a ordem de despacho do ONS deverá ser ampliado para o leilão A-5. O secretário de Desenvolvimento e Planejamento do MME, Márcio Zimmermann, disse que a questão está sendo analisada para que, na concorrência, seja previsto que as térmicas poderão contar com o gás natural liquefeito como insumo. O uso do GNL requer previsibilidade. Pela atual regra, o despacho da energia ocorre imediatamente, ou seja, a usina deve estar pronta para operar tão logo seja indicada pelo ONS a entrar no sistema. O problema é que esse curto prazo inviabiliza a utilização do GNL como combustível, já que a Petrobras teria que importar o insumo com pelo menos dois meses de antecedência. Entretanto, Zimmermann explicou que a alternativa de utilização do GNL como insumo térmico dificilmente será usada e acredita que o preço do MWh sofrerá grande pressão, já que "o risco de acionar as térmicas é muito pequeno". "O maior custo de uma térmica é relativo ao combustível que ela consome. Se 90% das térmicas fossem acionadas, teríamos a energia indo a R$ 300/MW, mas não teremos nem 5% delas operando", disse. (Brasil Energia - 23.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Risco de déficit em energia será reavaliado

O governo quer rever o conceito de "risco de déficit" na oferta de energia elétrica. Na avaliação de um técnico oficial há uma confusão entre o conceito de "risco de déficit" e "racionamento de energia", o que acaba trazendo distorções aos debates sobre o setor. "Você pode ter risco de déficit sem que isso leve a um racionamento de energia. São questões diferentes", argumenta o técnico. Além disso, o Brasil consolidou investimentos que deram mais flexibilidade na administração da oferta, especialmente a geração térmica a partir do gás natural, e a forte expansão das linhas de transmissão. (Jornal do Commercio - 23.08.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 20 de agosto. A usina de Furnas atinge 84,6% de volume de capacidade. (ONS - 21.08.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 70,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,9% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 20 de agosto, com 70,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 69% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 21.08.2007)

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4 NE apresenta 68,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 20 de agosto, o Nordeste está com 68,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61,2% de volume de capacidade. (ONS - 21.08.2007)

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5 Norte tem 68% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 68% com queda de 0,9% em relação à medição do dia 20 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 60,7% do volume de armazenamento. (ONS - 21.08.2007)

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Meio Ambiente

1 BM&F realiza leilão de Créditos de Carbono no dia 26 de setembro

A Bolsa de Mercadorias & Futuros realizará no dia 26 de setembro, via internet, um leilão de venda de créditos de carbono, de titularidade da prefeitura de São Paulo. Segundo a BM&F, serão leiloados os créditos correspondentes a 808.450 toneladas de dióxido de carbono equivalente, gerados, nos termos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, pelo Projeto Bandeirantes de Gás de Aterro e Geração de Energia, e emitidos pelo Conselho Executivo do MDL - ONU. (Agência Canal Energia - 23.08.2007)

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2 Comissão discute no Rio desafios do setor elétrico com mudanças climáticas

A Comissão Especial Mista de Mudanças Climáticas da Câmara dos Deputados vai realizar nesta quinta-feira, 23 de agosto, no auditório da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, audiência pública sobre o "Setor Elétrico e Mudanças Climáticas". O evento vai discutir o Plano de Ação para Enfrentamento das Mudanças Climáticas, além dos desafios para a expansão do setor elétrico brasileiro. (Agência canal Energia - 23.08.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras pode reconhecer multa

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse ontem que a Petrobras não deve recorrer contra a multa que a Aneel impôs à empresa pelo não fornecimento de gás contratado para o mês de julho às termelétricas. O valor da multa que a Aneel aplicou, na última quarta-feira, foi de R$ 84,645 milhões. A estatal brasileira tem dez dias para recorrer. Em julho, a Aneel detectou que a Petrobras não cumpriu o Termo de Compromisso, assinado entre a estatal e a agência. A Petrobras não ofertou o volume de gás necessário para atender as termelétricas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), conforme o cronograma de oferta de gás para geração térmica, prevista no Termo de Compromisso. Segundo Kelman, a Petrobras também acenou com a possibilidade de fazer o teste de capacidade de fornecimento de gás natural este mês. De acordo com diretor da Aneel, a empresa estaria disposta a despachar gás natural para todas as térmicas durante um tempo, que o diretor não especificou. O despacho das térmicas a gás natural é uma das soluções que o governo tem encontrado para manter o nível hidrológico dos reservatórios em patamares seguros. Hoje, na média, os reservatórios do país estão com cerca de 80% de sua capacidade. (Gazeta Mercantil - 23.08.2007)

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Grandes Consumidores

1 Gabrielli: Petrobrás comprou Suzano para resolver impasse na petroquímica

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, disse ontem que a estatal comprou a Suzano Petroquímica, entre outros motivos, para resolver o impasse que havia entre a Suzano e a Unipar nas negociações para a consolidação do Pólo Petroquímico do Sudeste. Gabrielli explicou que a Suzano resistia à idéia de se adotar um modelo tripartite para administrar o pólo, no qual a gestão seria dividida entre Petrobrás, Unipar e Suzano. (O Estado de São Paulo - 23.08.2007)

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2 Indústria petroquímica do Grande ABC aguarda redução do ICMS

As indústrias petroquímicas do Grande ABC se mantêm em compasso de espera, por uma medida de redução tributária prometida pelo governo do Estado para os produtores de embalagens e peças de plástico na compra de resinas (principal matéria-prima para a produção desses itens) em São Paulo. A medida esperada seria igualar a alíquota do ICMS cobrada da indústria paulista (que hoje é de 18% do valor da fatura) com a de outros Estados (nos quais cobra-se 12%). (Diário do Grande ABC - 23.08.2007)

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3 Rio Tinto levanta US$ 40 bi

A Rio Tinto conseguiu levantar US$ 40 bilhões para financiar a compra da fabricante de alumínio canadense Alcan, segundo o jornal britânico Financial Times. Esse é o maior empréstimo já registrado por uma companhia listada no Reino Unido, e o quarto maior em termos globais, de acordo com dados da consultoria Dealogic. (O Estado de São Paulo - 23.08.2007)

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Economia Brasileira

1 LCA prevê alta de 2,5% do PIB em 2008 se crise for mais forte

Diante da piora do mercado nessas duas últimas semanas, a consultoria LCA ampliou as chances de ocorrência do chamado cenário adverso, que prevê uma desaceleração mais forte do crescimento da economia neste e no próximo ano. Nesse cenário adverso, a LCA prevê alta do PIB de 4,4% neste ano e de apenas 2,5% em 2008. O dólar encerra 2007 em R$ 2,25 e o ano seguinte em R$ 2,15. A Selic se mantém em 11,5% nos dois anos. Já a inflação fecha 2007 em 3,8% e 2008 em 4,2%, abaixo, portanto, do centro da meta. A LCA considera um terço de probabilidade de esse cenário se concretizar. (Folha de São Paulo - 23.08.2007)

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2 No pior cenário, país cresce 4%, diz BNDES

Em mais uma ofensiva do governo para tentar minimizar os impactos que a turbulência financeira internacional poderá ter no Brasil, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem, para uma platéia de empresários, que, no pior dos cenários, o crescimento da economia brasileira cairá apenas um ponto percentual -dos 5% ao ano projetados para 4%. Segundo Coutinho, o "teste de tensão" ao qual a economia brasileira está sendo submetida por causa dos problemas originados no mercado imobiliário norte-americano "não tem sido suficiente para desarrumar a confiança do empresariado" nacional. Citando a demanda interna e os investimentos planejados pelo governo no PAC em infra-estrutura como pilares do desenvolvimento econômico do Brasil, o presidente do BNDES traçou um cenário cor-de-rosa para o país. (Folha de São Paulo - 23.08.2007)

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3 Brasil foi o emergente que menos sofreu com turbulência

O Brasil foi o que menos sofreu na recente turbulência no mercado financeiro internacional entre os 15 países emergentes acompanhados pelo JP Morgan. O indicador Embi (Emergent Market Bond Index), calculado pelo banco americano, estava em 245 pontos-base no final de 2005, praticamente igual aos níveis atuais. Já o risco Brasil, que afere o risco específico dos títulos do governo brasileiro no mercado secundário internacional, está em 203 pontos-base, cerca de 108 pontos abaixo do observado naquele período (311 pontos-base). (Jornal do Commercio - 23.08.2007)

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4 FMI vê economia brasileira mais forte

O diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, elogiou ontem, em São Paulo, a política macroeconômica brasileira. 'Está claro que o avanço na estabilidade foi muito positivo para o País', disse. Segundo ele, os progressos na condução da economia têm ajudado o País a atravessar a atual crise nos mercados de modo relativamente controlado. 'Basta lembrar que as crises asiática e da Rússia, há dez anos, afetaram fortemente o Brasil', lembrou. Rato, que deixa o cargo em outubro, estimou que a situação da economia brasileira continuará positiva mesmo depois da crise. 'Parece que o Brasil entrou numa fase de crescimento sustentável', comentou. Ele também destacou a credibilidade da política monetária do governo brasileiro. 'Se a crise tivesse chegado em outro momento, as conseqüências talvez fossem piores', observou. (Jornal do Commercio - 23.08.2007)

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5 Mantega diz que país atingirá déficit nominal zero até 2010

O Brasil caminha para alcançar até 2010 o déficit nominal zero, ou seja, atingir as receitas necessárias para cumprir todas as despesas públicas, inclusive os gastos com juros, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele citou os superávits fiscais sucessivos há nove anos e a demonstração de saúde da economia brasileira, construída com "austeridade" e "rigor", que tem motivado a confiança de agentes financeiros internacionais, como os bancos americanos National City Corp, Goldman Sachs e Merrill Lynch, que têm mantido a recomendação de investimentos no Brasil. Para o ministro, um ajuste fiscal de emergência é desnecessário na atual conjuntura. (Folha de São Paulo - 23.08.2007)

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6 Governo diz que PAC avança, mas prepara uma "reavaliação"

Embora os números ainda estejam muito longe das promessas de investimentos anunciadas em janeiro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva prepara para o próximo mês mais um balanço positivo da execução do PAC. Não por acaso, prepara-se também uma "reavaliação" do programa em outubro ou novembro, segundo anunciou Dilma. Em outras palavras, pretende-se tirar do PAC projetos com poucas perspectivas de avanço, devido a problemas burocráticos ou legais, para usar a verba em outras finalidades. De acordo com dados antecipados ontem pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o Executivo já contratou até agora despesas de R$ 4,4 bilhões nas obras de infra-estrutura do pacote oficial de estímulo à economia. Em quase oito meses, portanto, menos de 30% do valor disponível aos projetos no Orçamento deste ano começaram a ser gasto. (Folha de São Paulo - 23.08.2007)

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7 Tributos sobre lucro fazem arrecadação voltar a crescer

A arrecadação federal somou, em julho, R$ 50,4 bilhões, quase 10% mais do que o obtido no mesmo período em 2006, em termos reais. O que significa uma recuperação do ritmo dos cinco primeiros meses do ano, após a desaceleração de junho. A maioria dos tributos cresceu no mês, mas, sintomaticamente, os principais destaques foram os impostos que incidem sobre o lucro das empresas - Imposto de Renda sobre pessoa jurídica e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - e a receita previdenciária. No primeiro caso, o crescimento real foi de 15,9%, ante pífio 0,1% em junho. Já as receitas previdenciárias cresceram 14,8%, ante 9,8% em junho. (O Estado de São Paulo - 23.08.2007)


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8 Emprego formal cresceu 13,38% de janeiro a julho

O reaquecimento da economia levou as empresas brasileiras a criar 1,222.495 empregos com carteira assinada de janeiro a julho deste ano. O saldo entre admissões e demissões no ano já é 13,38% maior na comparação com o período janeiro a junho de 2006, e praticamente igual ao resultado de todo o ano passado, quando 1,228 milhão de vagas formais foram criadas. Os bons números levaram o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a prever ontem a criação de 1,6 milhão de novos empregos com carteira assinada neste ano. "Há consistência nos bons indicadores econômicos e a geração de vagas com carteira assinada está diretamente relacionada com o crescimento econômico", afirmou Lupi. (Jornal do Commercio - 23.08.2007)

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9 Inflação pelo IPC-S segue em 0,42% na 3a leitura do mês

A inflação medida pelo IPC-S registrou variação de 0,42% na terceira prévia do mês, mesmo percentual apurado na leitura anterior, informou a FGV nesta quinta-feira. "Apesar da repetição da taxa, cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram desaceleração", informou a FGV em comunicado. (Reuters - 23.08.2007)

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10 IPCA-15 de agosto registra alta de 0,42% e demonstra aceleração da inflação

O IPCA - 15 acelerou e registrou inflação de 0,42% em agosto, informou o IBGE nesta quinta-feira (23). Em julho, o indicador apurou alta de 0,24% nos preços. Com isso, o acumulado do ano ficou em 2,85%, ao passo que a variação registrada pelo indicador nos últimos doze meses foi de 3,95%. (InfoMoney - 23.08.2007)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra depreciação nos primeiros negócios desta quinta-feira. Em menos de 15 minutos de operações, a moeda estava a R$ 1,985 na compra e a R$ 1,987 na venda, com baixa de 1,29%. Na abertura, marcou R$ 1,979. Na terça-feira, o dólar comercial cedeu 1,17%, a R$ 2,011 na compra e R$ 2,013 na venda. (Valor Online - 23.08.2007)

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Internacional

1 Bolívia fecha acordo sobre gás natural

O governo boliviano e as empresas de gás que operam no país chegaram a um acordo sobre investimentos e previsões de volumes de gás natural para o mercado nacional e para exportação, informou a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). (Gazeta Mercantil - 22.08.2007)

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2 Oferta supera a demanda e faz preço do urânio cair 14%

O preço do urânio caiu 14% na semana passada devido a oferta ter superado a demanda, enquanto o Departamento de Energia dos Estados Unidos se preparava para vender estoques do combustível, disse a UX Consulting, que presta serviços sobre preços para o setor. O metal radioativo para entrega imediata caiu US$ 15, para US$ 90 por libra-peso, disse ontem a empresa Roswell, da Geórgia. (Gazeta Mercantil - 22.08.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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