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IFE: nº 2.103 - 22 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo analisa restrição ao leilão de Madeira
2 Últimos dias para inscrições do II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do SEE e Gás Natural
3 MME analisa participação de construtoras em leilão de Santo Antônio
4 Madeira terá novo projeto
5 Provável parceria Furnas-Odebrecht reduz disputa pela Usina de Santo Antonio
6 Camargo Corrêa: contratos de exclusividade podem retirar empresa de leilão do Rio madeira
7 Limitação de participação de construtores pode virar exigência do BNDESPar
8 Governo e Odebrecht negociam anexo ao contrato com Furnas
9 Projeto de lei prevê multa para empresa que não notificar consumidor sobre vistoria de medidor
10 Reluz: determinação do TCU deixa 300 municípios fora do programa
11 Subsídio custa caro aos cativos
12 Ministra do STJ vê caráter ideológico em decisões de primeira instância para setor
13 CIEN exporta para Argentina
14 Bolivianos voltam a atacar usinas do Rio Madeira

Empresas
1 Suez busca sócios público e privado para disputa de Santo Antônio
2 Conta ficará cerca de 20% mais barata no interior de SP
3 Elektro entrará com recurso contra a redução de tarifas
4 Aneel aprova reajuste tarifário de seis distribuidoras
5 Aneel aprova programa de P&D ciclo 2005/06 de cinco distribuidoras
6 ERSA adquire 12 projetos de PCHs
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 EPE diz que A-5 será realizado antes do leilão de Santo Antônio
2 Leilão de LTs é marcado para novembro
3 Leilão de LTs: Linha Luís II - São Luís II é mantida no leilão

4 Leilão de LTs: edital prevê repasse de ganhos de produtividade para tarifas

5 Leilão de LTs: empresas de um mesmo grupo poderão disputar mesmo lote

6 Leilão de LTs: edital veta participação de empresas do mesmo grupo em um mesmo lote

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,3%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 71,9%
3 NE apresenta 68,6% de capacidade armazenada

4 Norte 68,9% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Relatório Ambiental prevê que Dardanelos vai provocar 73 impactos

Gás e Termelétricas
1 Indústria exige nova fórmula do preço do gás
2 PETROBRAS manterá apenas investimentos "necessários" na Bolívia

Grandes Consumidores
1 Produção mundial de aço soma 109,9 milhões em julho
2 Produção de aço do País cresce a 2,8 milhões de toneladas
3 Petrobrás quer unificar petroquímicas na Região Sul
4 Mineração terá investimentos de US$ 54 bi na América Latina

Economia Brasileira
1 Carga tributária é a maior da história
2 Arrecadação tem alta de 10,24% sobre 2006

3 País não fará aperto fiscal para enfrentar crise, diz Mantega
4 Supersimples teve adesão de 3,199 milhões de empresas
5 Exportação do Brasil para Europa cresce 17%
6 Para ONU, Brasil está entre mais vulneráveis
7 Ambiente econômico da A.Latina é em julho o melhor em 7 anos
8 Segunda prévia de índice geral tem maior alta desde novembro
9 Dólar mais alto leva indústrias a refazer contas
10 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J. de; Loureiro, Gustavo Kaercher. Considerações sobre o limite imposto pela Portaria n. 186 à participação acionária no leilão da usina de Santo Antônio do Rio Madeira. Rio de Janeiro, IFE - Informativo Eletrônico do Setor Elétrico - n.º 2103 de 22 de agosto de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo analisa restrição ao leilão de Madeira

Os professores Nivalde J de Castro e Gustavo Kaercher Loureiro concluíram artigo onde examinam, do ponto de vista jurídico, a restrição de 20% para empresas construtoras e de equipamentos na formação de consórcios para o leilão da primeira usina do Rio Madeira. O estudo afirma que a imposição da restrição tem amparo legal e o acórdão do TCU não se aplica ao edital desta licitação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 22.08.2007)

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2 Últimos dias para inscrições do II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do SEE e Gás Natural

Nos dias 13 e 14 de setembro acontece o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. Os interessados em assistir ao evento ainda podem fazer sua inscrição. Os que desejarem apresentar trabalhos têm até o dia 20 de agosto de 2007 para fazer a pré-inscrição no site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007/papers.htm. Em seguida, deverão enviar o artigo para o e-mail nivalde@yahoo.com. Caso o trabalho seja aprovado, o segundo passo é pagar a taxa de inscrição, fixada em R$ 500,00 para todos os participantes. O evento acontecerá no Excelsior Copacabana Hotel, no Rio de Janeiro. Informações sobre os Seminários podem ser obtidas no endereço: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm. Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 3873-5249 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 22.08.2007)

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3 MME analisa participação de construtoras em leilão de Santo Antônio

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, informou nesta terça-feira, 21 de agosto, que a restrição à participação das construtoras no leilão da hidrelétrica de Santo Antônio (RO, 3.168 MW), no próximo dia 30 de outubro, está sendo analisada pelo Ministério de Minas e Energia. Segundo Tolmasquim, a Aneel questionou, por meio de sua consultoria jurídica, o limite de participação de 20% para as empreiteiras participarem de consórcios, conforme estabelecido na portaria do MME, o que não ficou claro no edital do leilão. O executivo disse ainda que, persistindo divergências entre os dois documentos, a Advocacia Geral da União ou outros órgãos podem ser consultados. (Agência Canal Energia - 22.08.2007)

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4 Madeira terá novo projeto

A EPE deve disponibilizar ao mercado em duas semanas um estudo em que apresenta um projeto alternativo para a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. O objetivo é apresentar um projeto de menor custo. Hoje a hidrelétrica está avaliada em R$ 12 bilhões. As empresas não serão obrigadas a seguir o projeto a ser apresentado pela EPE em dias semanas. De acordo com o presidente da empresa, Maurício Tolmasquim, o estudo servirá apenas de referência para que os investidores possam fazer novos cálculos em cima dos valores a serem alcançados. O executivo, no entanto, não comenta em quanto pode ficar mais barato o empreendimento. Tolmasquim informou ainda que o governo estuda mecanismos para possibilitar a associação das estatais do grupo Eletrobrás com empresas privadas para disputar a construção da hidrelétrica. "Temos que achar a melhor maneira de casar as empresas estatais com as privadas", comentou o executivo. (Brasil Energia - 21.08.2007)

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5 Provável parceria Furnas-Odebrecht reduz disputa pela Usina de Santo Antonio

O encaminhamento das questões legais do leilão da usina Santo Antonio, no rio Madeira levou a um quadro contraditório. Ao mesmo tempo em que surgem manifestações de grupos interessados no leilão, a possibilidade de uma disputa efetiva parece mais remota. Cemig Geração, Light, Suez Energy, CPFL, Endesa, Energias do Brasil e Camargo Corrêa conversam para tentar participar da obra. O contrato firmado entre Furnas e a Odebrecht, contudo, continua sendo visto por grupos interessados como um obstáculo para uma efetiva disputa no leilão da obra. A quase confirmação da parceira Furnas-Odebrecht esfriou os ânimos da disputa, embora isso não seja admitido publicamente. O contrato que celebra a associação entre Furnas e Odebrecht amarra não apenas a estatal à empresa de construção como todas as coligadas da Eletrobrás (Chesf, Eletronorte e Eletrosul), e a própria holding, durante cinco anos. Por causa dele, nenhuma estatal pode se associar com qualquer outra empresa. A Odebrecht garantiu, ainda, exclusividade de suprimento com os principais fabricantes de equipamentos nacionais, entre eles Alstom, Voith-Siemens e VA Tech, que são sócios do consórcio. (Valor Econômico - 22.08.2007)

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6 Camargo Corrêa: contratos de exclusividade podem retirar empresa de leilão do Rio madeira

João Canellas, diretor executivo da empresa Amazônia Madeira Energia Ltda. (Amel), formada pela Camargo Corrêa para o leilão, aponta a existência dos contratos de exclusividade entre a Odebrecht e as principais fabricantes de equipamentos nacionais como um risco para a participação da empresa no leilão. "O contrato de exclusividade (dos fabricantes) continua um problema insolúvel, assim como a indefinição sobre a participação das estatais. Com isso, a data do leilão complica nossa participação. Nada se resolveu para a liberação de qualquer fornecedor para nos dar preço, não só dos equipamentos mas também do projeto civil", disse Canellas. (Valor Econômico - 22.08.2007)

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7 Limitação de participação de construtores pode virar exigência do BNDESPar

O governo continua decidido a contornar o problema através de restrições, como a limitação da participação de construtoras e fabricantes a 20% do consórcio. A Aneel apontou problemas jurídicos caso essa restrição conste no edital, mas o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, explicou que se não puder ser incluída no edital, "pode virar uma exigência do financiador", no caso a BNDESPar. (Valor Econômico - 22.08.2007)

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8 Governo e Odebrecht negociam anexo ao contrato com Furnas

Segundo Mauricio Tolmasquim, o governo negocia com a Odebrecht um anexo ao contrato existente abrindo a possibilidade de outros concorrentes se associarem a outras estatais. E qualquer que seja a vencedora, as garantias serão dadas pela controladora Eletrobrás. "O contrato (da Odebrecht) veda a participação de qualquer estatal e a idéia é fazer um anexo ao contrato abrindo mão disso", explicou o presidente da EPE. (Valor Econômico - 22.08.2007)


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9 Projeto de lei prevê multa para empresa que não notificar consumidor sobre vistoria de medidor

As concessionárias de serviços públicos de energia elétrica pagarão multa no valor de 300 Ufirs se não cumprirem o que determina a Lei 4.724/06, que trata de notificação com aviso de recebimento para a realização de vistoria técnica no medidor do usuário residencial. É o que estabelece o projeto de lei 3.739/06, do deputado Edino Fonseca (Prona/RJ), será votado em discussão única nesta terça-feira, dia 21 de agosto, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. O valor arrecadado com a aplicação das multas será revertido para o Fundo Especial de Apoio a Programas de Proteção e Defesa do Consumidor. De acordo com Fonseca, há várias denúncias de que as concessionárias não têm obedecido a lei e fazem o consumidor aguardar a presença de um funcionário o dia inteiro, que muitas vezes não aparece. (Agência Canal Energia - 22.08.2007)

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10 Reluz: determinação do TCU deixa 300 municípios fora do programa

O Procel Reluz, programa de modernização e efientização de iluminação pública, está encontrando dificuldades para implantação de projetos. O empecilho é uma exigência feita pelo Tribunal de Contas da União há dois anos. Para repassar os recursos, a Eletrobrás precisa de uma autorização da Secretaria do Tesouro Nacional comprovando a eligibilidade do município. As prefeituras sem capacidade de endividamente ou com problemas fiscais e de certidões têm vetada a assinatura dos acordos. Segundo George Soares, chefe do departamento de Projetos Especiais da Eletrobrás/Procel, a exigência já deixou de fora do programa 300 municípios de todo o Brasil. Ele frisa, no entanto, que os contratos são assinados diretamente com as distribuidoras. "A necessidade de autorização da STN é uma dificuldade para a disseminação do programa Reluz", constata. Entre 2000 e 2006, foram atendidos 1.264 municípios nos quais foram modernizados quase 2 milhões de pontos de iluminação. (Agência canal Energia - 21.08.2007)

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11 Subsídio custa caro aos cativos

Os consumidores cativos vão pagar R$ 240 milhões a mais por ano na conta de luz. O valor é relativo ao subsídio aplicado na tarifa de uso do sistema de distribuição (Tusd) para a energia vendida por projetos de fontes alternativas para clientes do mercado livre. Os dados fazem parte de levantamento feito pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Segundo o diretor Técnico e Regulatório da entidade, Fernando Maia, o desconto da Tusd representa sobre-remuneração para as geradoras de fontes alternativas, principalmente PCHs e térmicas a biomassa, já competitivas a preços de R$ 120/MWh. "Elas não necessitam de subsídio", ressalta. O desconto representa um valor de R$ 50 a R$ 60 por MWh no preço da energia. O desconto de 50% na Tusd e na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (Tust) para os projetos de fontes alternativas está previsto na lei 10.438, de 2002. O impacto desses subsídios, porém, deve ser sentido apenas a partir deste ano. Isso porque a Aneel aprovou no fim de 2006 a resolução 247, que regulamenta a comercialização desse tipo de energia no mercado livre para clientes com carga entre 500 kW e 3 MW, consumidores até então apenas da carteira das distribuidoras. (Brasil Energia - 22.08.2007)

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12 Ministra do STJ vê caráter ideológico em decisões de primeira instância para setor

A ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, defendeu a adoção de uma linha de ação voltada para a educação de juízes, com vistas a reduzir ou eliminar o caráter ideológico da magistratura, em especial nas instâncias de primeiro grau, em decisões ligadas ao setor de infra-estrutura, em especial ao setor elétrico. Segundo ela, é possível constatar a dificuldade de juízes em aceitar a privatização de empresas do setor como uma realidade consolidada e uma falta de amadurecimento do modelo pós-Constituição Federal, de 1988, com destaque para a década de 90, durante a globalização. Na avaliação da ministra, há um distanciamento entre "a base" (primeira instância) e "a cúpula" (instâncias superiores) nos processos de decisão sobre processos do setor, o que abre espaço para insegurança jurídica e dificuldade na atração de investimentos, especialmente do capital estrangeiro. Um dos efeitos da ideologia na magistratura, apontou, é a "guerra de liminares" em processos, resultando no que chama de "avalanche de demanda" para o Judiciário, demandando tempo excessivo para análise. (Agência canal Energia - 21.08.2007)

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13 CIEN exporta para Argentina

A Aneel autorizou a Companhia de Interconexão Energética (CIEN) a exportar, em caráter excepcional, temporário e interruptível, até 1.000 MW de energia elétrica para a Argentina. O envio da energia será feito pela Estação de Uruguaiana, que interliga Paso de Los Libres, na Argentina, à subestação de Uruguaiana, localizada no Rio Grande do Sul. O montante de energia elétrica disponível para exportação será estabelecido pelo ONS, em base semanal, tendo como referência os Programas Mensais de Operação (PMO) e poderá ser ajustado. A exportação prevê a combinação de duas modalidades de fonte de produção, sendo uma de origem térmica, originada nas regiões Sul e Sudeste e não utilizada no atendimento ao mercado interno brasileiro e outra de origem hidrelétrica, exclusivamente em caso de existência de energia vertida turbinável nos reservatórios da Região Sul do SIN. O prazo da autorização vai até 30 de setembro, podendo ser prorrogada por igual período, a critério da Aneel, mediante requerimento do MME, apresentado até 30 dias antes do prazo. (Brasil Energia - 21.08.2007)

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14 Bolivianos voltam a atacar usinas do Rio Madeira

A dois dias de uma reunião com o governo brasileiro para tratar das usinas do Rio Madeira, o governo boliviano divulgou críticas de organismos ambientais locais ao empreendimento. Segundo reportagem publicada ontem na agência oficial de informações (ABI), cinco municípios e quatro povos indígenas do norte do país seriam afetados pelas barragens. La Paz espera um encontro amanhã com a diplomacia brasileira para discutir os projetos, que já têm licença ambiental para início das obras. O governo brasileiro afirma que os projetos não terão impacto na população boliviana. (O Estado de São Paulo - 22.08.2007)

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Empresas

1 Suez busca sócios público e privado para disputa de Santo Antônio

O Grupo Suez no Brasil quer sócios privados e um parceiro estatal para a disputa da usina hidrelétrica de Santo Antônio. A empresa chegou a cogitar participar sozinha do leilão, mas concluiu que a dimensão do negócio demanda parcerias. O presidente da Suez, Maurício Bähr, informou que está em conversas com subsidiárias da Eletrobrás. A parceria com uma empresa da Eletrobrás depende ainda, contudo, de uma decisão do Governo. Bähr explicou que a intenção da Suez, em caso de vitória na licitação, é criar uma empresa que será listada no Bovespa. Ele acrescentou que espera atrair fundos de investimento e participações (FIP) para o consórcio. (Jornal do Commercio - 22.08.2007)

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2 Conta ficará cerca de 20% mais barata no interior de SP

A conta de energia elétrica ficará mais barata para os 1,9 milhão de consumidores da Elektro. Para as residências, a queda será de 20,65%, e, para indústria, de até 21,62%. O reajuste passa a valer no próximo dia 27. Segundo a Aneel, o corte é resultado do aumento de produtividade da empresa e da diminuição do custo do capital, puxada pela queda na taxa de juros. Somado a isso, houve queda em encargos como a CCC. (Folha de São Paulo - 22.08.2007)

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3 Elektro entrará com recurso contra a redução de tarifas

A Elektro entrará com recurso administrativo na Aneel para tentar alterar a revisão tarifária da empresa. Ontem, a Aneel aprovou a aplicação de índice médio negativo de 18,52% nas tarifas da companhia. (DCI - 22.08.2007)

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4 Aneel aprova reajuste tarifário de seis distribuidoras

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 21 de agosto, o reajuste tarifário de seis distribuidoras. A Ceb terá as tarifas de baixa tensão aumentadas em 0,84% e as de alta tensão em 1,71%, em média. Os consumidores de baixa tensão da Cepisa terão as contas reajustadas em 2,18% e os de alta tensão, em 0,03%, em média. Já a Ceal reajustará as tarifas em 5,77% para os clientes de baixa tensão e em 4,98%, em média, para a alta tensão. A Saelpa reduzirá as tarifas em 0,30% para os consumidores de baixa tensão e em 2,82%, em média, para alta tensão. A Aneel autorizou reajuste de 3,47% para os clientes de baixa tensão da Cemar e de R$ 5,16%, em média, para os de alta tensão. A Forcel terá redução de 2,55% na baixa tensão e de 0,91%, na alta tensão. Os reajustes valem a partir do próximo domingo, 26, para Ceb e Forcel, e para as demais distribuidoras, no dia 28. (Agência Canal Energia - 21.08.2007)

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5 Aneel aprova programa de P&D ciclo 2005/06 de cinco distribuidoras

A Aneel aprovou os programas de pesquisa e desenvolvimento ciclo 2005/2006 de cinco distribuidoras. Com investimentos de R$ 707,596 mil, o programa da Cauiá Distribuição (SP) é o maior desembolso da relação de projetos aprovados. O valor representa 0,3186% da receita operacional líquida da empresa. Em seguida, vem os programas da Vale Paranapanema (SP) e da Bragantina (SP). A agência aprovou ainda os programas de P&D da CNEE (SP) e CFLO (PR). A Aneel estabeleceu para as empresas o próximo dia 20 de outubro para início do programa e o dia 19 de outubro de 2008 para que as distribuidoras atinjam as metas físicas. (Agência canal Energia - 21.08.2007)

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6 ERSA adquire 12 projetos de PCHs

A Energias Renovaveis SA anunciou a compra na última segunda-feira, 20 de agosto, de 12 projetos de pequenas centrais hidrelétricas, sendo dez no estado de Minas Gerais, uma em São Paulo e uma em Santa Catarina. Segundo fato relevante divulgado nesta terça-feira, dia 21 de agosto, o contrato prevê a aquisição de bens, direitos, licenças e autorizações relacionados aos projetos. De acordo com a empresa, os recursos para o pagamento das obrigações previstas nesse contrato estão disponíveis no caixa da companhia. (Agência Canal Energia - 21.08.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-08-2007, o IBOVESPA fechou a 49.815,08 pontos, representando uma alta de 1,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,93 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,67% fechando a 16.046,57 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,34 ON e R$ 23,05 PNB, baixa de 0,25% e alta de 0,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,91 as ações ON, alta de 2,34% em relação ao dia anterior e R$ 23,50 as ações PNB, alta de 1,95% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.08.2007)

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Leilões

1 EPE diz que A-5 será realizado antes do leilão de Santo Antônio

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, disse que o leilão de energia A-5 será realizado entre o final de setembro e o início de outubro, pouco antes do leilão da hidrelétrica de Santo Antônio (RO, 3.168 MW), previsto para o próximo dia 30 de outubro. Tolmasquim contou ainda que a questão da participação do gás natural liquefeito no leilão está sendo discutida pela EPE e que ele espera dar uma posição sobre como contabilizar esse potencial no certame, na próxima semana. Segundo ele, a empresa está fazendo uma série de reuniões e simulações para definir o possível modelo para o GNL no leilão. Tolmasquim explicou que a idéia é criar um critério de diferenciação entre as térmicas de despacho antecipado e as térmicas convencionais. Entretanto, ele afirmou que, se o caso não for solucionado, a tendência é que as usinas não participem do leilão. (Agência canal Energia - 21.08.2007)

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2 Leilão de LTs é marcado para novembro

A Aneel aprovou o edital de concessão de nove linhas de transmissão. O leilão, o primeiro de linhas de transmissão deste ano, foi marcado para 9 de novembro, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Estarão em disputa as concessões para construir e operar 1.930 km de novas linhas, além de três subestações. As linhas percorrerão 10 estados das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do País. A previsão da agência reguladora é que os investimentos atinjam R$ 1,05 bilhão. O edital será publicado no dia 30 de agosto. O cronograma do leilão prevê uma reunião de esclarecimentos para os investidores no dia 5 de setembro. (O Estado de São Paulo - 22.08.2007)

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3 Leilão de LTs: Linha Luís II - São Luís II é mantida no leilão

A Aneel manteve o Lote G, que compreende a LT Luís II - São Luís III a ser instalada no Maranhão, com extensão de 36 km e capacidade de 236 kV, no leilão de novembro. O MME havia solicitado à Aneel que não incluísse este último lote. A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME constatou que não havia necessidade de construção desses empreendimentos no momento, devido às alternativas energéticas já implementadas na região. (Brasil Energia - 21.08.2007)

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4 Leilão de LTs: edital prevê repasse de ganhos de produtividade para tarifas

O edital do leilão de LTs incorpora uma novidade, exigida pelo Tribunal de Contas da União (TCU): a de que, nas revisões das tarifas das futuras transmissoras, os ganhos de produtividade obtidos pelos concessionários serão repassados para as tarifas. Segundo técnicos da Aneel, isso significa que, quando a transmissora aumentar sua produtividade, a tarifa vai cair. Mas o impacto para o consumidor final será pequeno. (O Estado de São Paulo - 22.08.2007)

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5 Leilão de LTs: empresas de um mesmo grupo poderão disputar mesmo lote

Outra novidade do leilão de LTs foi a permissão da Aneel de que empresas pertencentes a um só grupo econômico possam disputar o mesmo lote de linhas. A medida permitirá, por exemplo, que o grupo Eletrobrás coloque, em consórcios diferentes, duas de suas subsidiárias na disputa por uma mesma linha. (O Estado de São Paulo - 22.08.2007)

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6 Leilão de LTs: edital veta participação de empresas do mesmo grupo em um mesmo lote

O edital veta a participação de empresas do mesmo grupo na disputa por igual lote, o mesmo valendo para empresas associadas em consórcios diferentes. As concessões foram incluídas ainda no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura. O edital também incorpora as regras da resolução 270/2007 para medição de qualidade do serviço. O atraso no cronograma de entrega do empreendimento resultará em penalidade através da execução de garantia de fiel cumprimento. (Agência Canal Energia - 21.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,3%, apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 19 de agosto. A usina de Furnas atinge 84,9% de volume de capacidade. (ONS - 20.8.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 71,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 19 de agosto, com 71,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 73% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.8.2007)

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3 NE apresenta 68,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 19 de agosto, o Nordeste está com 68,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61,6% de volume de capacidade. (ONS - 20.8.2007)

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4 Norte 68,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 68,9% com queda de 0,7% em relação à medição do dia 19 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 61,9% do volume de armazenamento. (ONS - 20.8.2007)

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Meio Ambiente

1 Relatório Ambiental prevê que Dardanelos vai provocar 73 impactos

O relatório de impacto ambiental (Rima) concluiu que a usina vai provocar 73 impactos. Entre eles alteração de hábitat para espécies migratórias, aquáticas e limnológicas, supressão de trechos florestais, interferência nos padrões culturais da população local, modificação de paisagens naturais e interferência no patrimônio arqueológico. Para tentar compensar o impacto, os empreendedores arrendaram 3.200 hectares da área verde vizinha à hidrelétrica, na margem esquerda do rio, e transformaram-na em reserva legal. Uma vez iniciada a obra, caso não haja interrupções, sua previsão de término é de quatro anos, com um custo de 538 milhões de reais. (24HorasNews - 22.08.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Indústria exige nova fórmula do preço do gás

Grandes consumidores de energia, como Vale, Gerdau, CSN, Votorantim e a Braskem, queixam-se da nova fórmula proposta pela Petrobras para o reajuste do preço do gás natural. As companhias alegam que, apesar de os custos de produção da Petrobras serem dos mais baixos do mundo, atualmente o produto brasileiro já está custando mais caro do que o boliviano e, se essa fórmula for de fato aprovada, os preços do gás natural brasileiro se equipararão aos preços do óleo combustível. (DCI - 22.08.2007)

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2 PETROBRAS manterá apenas investimentos "necessários" na Bolívia

O diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, e o diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, afirmaram nesta terça-feira que a empresa vai manter apenas os investimentos mínimos necessários para garantir a importação de 30 milhões de metros cúbicos de gás da Bolívia. (Reuters - 22.08.2007)

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Grandes Consumidores

1 Produção mundial de aço soma 109,9 milhões em julho

A produção mundial de aço bruto atingiu 109,9 milhões de toneladas em julho, segundo informou nesta terça-feira o IISI (Instituto Internacional do Ferro e Aço). De acordo com a entidade, o desempenho é 5,3% superior ao obtido no mesmo mês do ano passado. No entanto, houve queda de 0,65% na comparação com junho deste ano. A IISI atribui a redução na produção às férias de verão no Hemisfério Norte. (Diário do Grande ABC - 21.08.2007)

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2 Produção de aço do País cresce a 2,8 milhões de toneladas

O Brasil produziu 2,869 milhões de toneladas de aço bruto no mês passado, com acréscimo de 5,3% na comparação com julho de 2006, quando foram contabilizados 2,724 milhões de toneladas. O desempenho também é superior ao de junho, quando as siderúrgicas brasileiras produziram 2,733 milhões de toneladas de aço (+5%). Os dados são do Instituto Internacional de Ferro e Aço, que acompanha a produção siderúrgica em 62 países. (DCI - 22.08.2007)

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3 Petrobrás quer unificar petroquímicas na Região Sul

O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, confirmou ontem que os ativos petroquímicos do Sul do País serão consolidados em uma única empresa, em desenho semelhante ao que vem sendo negociado com a Unipar no Sudeste. O executivo, porém, indicou um caminho diferente ao proposto por diretores da Braskem na semana passada, que sugeriram a consolidação dos ativos na própria empresa, parceira da estatal na compra da Ipiranga. (O Estado de São Paulo - 22.08.2007)

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4 Mineração terá investimentos de US$ 54 bi na América Latina

A mineração terá investimentos de US$ 54 bilhões na América Latina no período de dez anos que vai até 2012. No Brasil, essas aplicações somarão US$ 10,6 bilhões. Com esses dados, os recursos aplicados no setor na região representarão 28% do total global investido no setor, mais do que se destina a qualquer outra área do mundo, no período. A previsão é da McKinsey, uma das líderes globais em consultoria para empresas, que lembra: os preços de cobre, níquel e zinco quintuplicaram entre 2002 e 2006, o que aumentou o interesse por investimentos na América Latina. (DCI - 22.08.2007)

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Economia Brasileira

1 Carga tributária é a maior da história

Apesar da promessa do governo Lula de não elevar a carga tributária, os brasileiros pagaram no ano passado o equivalente a 34,23% do Produto Interno Brito (PIB) em impostos, contribuições e taxas, informou ontem a Receita Federal. Foi o terceiro aumento seguido e o maior percentual da história do País. Empresários e economistas apontam os impostos altos e a desorganização tributária do país como um dos maiores entraves ao crescimento. Em 2005, a carga tributária ficou em 33,38% do PIB. O aumento de 0,85 ponto percentual de um ano para outro se concentra principalmente nos tributos federais. O governo federal foi responsável pela elevação de 0,5 ponto percentual; os governos estaduais, por 0,28; e os municípios, por 0,07 ponto percentual da alta total. Os dados já levam em conta a mudança de metodologia do IBGE no cálculo do PIB. (Jornal do Commercio - 22.08.2007)

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2 Arrecadação tem alta de 10,24% sobre 2006

No mesmo dia em que anunciou um novo aumento da carga tributária do País, a Receita Federal do Brasil divulgou ontem mais um recorde na arrecadação de tributos federais. Em julho, entraram R$ 50,4 bilhões nos cofres do governo. O valor é recorde para o mês e representou um crescimento real (com correção da inflação pelo IPCA) de 12,16% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano até julho, a arrecadação subiu para R$ 332,83 bilhões, com 10,34% em relação a igual período de 2006. De janeiro a julho, o governo arrecadou R$ 40,6 bilhões a mais do que no mesmo período do ano passado, quando a receita havia somado R$ 292,19 bilhões. Esse aumento da arrecadação tem sido apontado pelos defensores do fim da CPMF como justificativa para eliminar a contribuição. Em 2007, o governo já arrecadou R$ 20,7 bilhões com a CPMF, um crescimento real de 11,3%. (O estado de São Paulo - 22.08.2007)

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3 País não fará aperto fiscal para enfrentar crise, diz Mantega

O Brasil não fará um aperto fiscal adicional para enfrentar a crise financeira, afirmou nessa terça-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele disse também que não vê razão para que o Banco Central (BC) eleve a taxa de juros. "Qual é a lógica disso?" O ministro acredita que a economia brasileira não será afetada mesmo com uma desaceleração da economia mundial. "A locomotiva da economia brasileira é o mercado interno". Para ele, o país crescerá de 4,5% a 5% este ano e 5% até 2010. "A turbulência não terminou, vai demorar ainda um pouco. Mas aposto que o crescimento vai continuar. Estou empenhando minha reputação nisso", disse. Mantega disse avaliar de forma positiva a intervenção, até agora do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) e dos bancos europeus. "Neste momento tem que dar liquidez ao mercado. Caso contrário, desencadeia-se um efeito de inadimplência que atinge setores com problemas e também os que estão bons. E isso compromete a economia como um todo, criando uma crise sistêmica." (Estado de Minas - 22.08.2007)

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4 Supersimples teve adesão de 3,199 milhões de empresas

A adesão ao Simples Nacional, mas conhecido como Supersimples, superou as expectativas iniciais da Receita Federal do Brasil e do Sebrae. Do dia 2 de julho até o prazo final na última segunda-feira, 3,199 milhões de pequenas e microempresas entraram com o pedido de adesão ao novo sistema de tributação. Era esperada a adesão de 2,8 milhões de empresas. Cerca de 1,8 milhão dessas empresas optou por fazer parte do novo regime depois de 2 de julho, quando as atuais regras entraram em vigor. Já 1,337 milhão migraram automaticamente do antigo Simples Federal. O secretário-executivo do Comitê Gestor do imposto, Silas Santiago, diz que os números demonstram a confiança dos empresários de pequenas e microempresas no Supersimples. "O sistema é um grande sinalizador no sentido da melhoria do ambiente de negócios no País. Nesse ambiente, é mais fácil e vantajoso trabalhar legalmente, e a saída da informalidade se apresenta como o melhor caminho ao permitir a melhor organização empresarial", destaca. (Jornal do Commercio - 22.08.2007)

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5 Exportação do Brasil para Europa cresce 17%

O ritmo de crescimento das exportações brasileiras ao mercado europeu só é superado pelo desempenho dos produtos chineses na região. O Brasil já é o nono maior fornecedor da União Européia (UE). Dados divulgados pela Comissão Européia apontam que as vendas brasileiras aumentaram em 17% entre janeiro e maio deste ano em comparação ao mesmo período de 2006. Só os chineses conseguiram melhor resultado, com 21% de aumento. Nesse mesmo período, o crescimento das exportações européias ao Brasil foi de 11%. O Brasil ampliou seu superávit com a Europa para 4,7 bilhões, 1 bilhão a mais que no mesmo período de 2006. Neste ano, o País exportou 12,6 bilhões ao mercado europeu, contra 10,7 bilhões em 2006. Os resultados colocam o Brasil â frente da Índia como fornecedor de bens aos europeus. A China, porém, atinge um volume de exportação oito vezes maior. No período janeiro-maio, os chineses somaram vendas de 88 bilhões à UE , superando os Estados Unidos e se tornando os maiores exportadores do mundo para a Europa. (O Estado de São Paulo - 22.08.2007)

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6 Para ONU, Brasil está entre mais vulneráveis

A ONU alerta que o Brasil está entre os países vulneráveis à turbulência dos últimos dias no mercado financeiro e pode de fato sentir os impactos se o cenário for mantido. As conseqüências, porém, não serão tão profundas quanto as contaminações sofridas pelo País nos anos 90. Os economistas da entidade vão publicar no início de setembro seu levantamento sobre a situação internacional e apostarão em um crescimento da economia mundial para este ano de 3,4%. No caso da economia brasileira, a ONU diz que o País está na lista da economias emergentes que mais sofreriam com a persistência de uma crise. 'Alguns países emergentes que estariam mais vulneráveis são Brasil e Turquia e os do leste europeu', afirmou Heiner Flassbeck, ex-vice ministro de Finanças da Alemanha e atualmente economista da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento. (O Estado de são Paulo - 22.08.2007)

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7 Ambiente econômico da A.Latina é em julho o melhor em 7 anos

O ambiente econômico segue favorável na América Latina, mostrou um novo índice trimestral da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que atingiu em julho a melhor leitura em sete anos. O Índice de Clima Econômico - feito pela FGV em parceria com o instituto econômico alemão Ifo-- subiu 0,1 ponto sobre abril, para 5,9 pontos --maior dado desde abril de 2000. "A evolução positiva entre abril e julho foi motivada pela combinação de melhora na avaliação feita pelos especialistas em relação ao ambiente econômico atual de seus respectivos países e estabilidade das expectativas para os próximos meses", disse a FGV em nota. O componente de situação atual avançou para 6,4 pontos em julho, contra 6,1 pontos em abril. Foi o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1990. O componente de expectativas recuou para 5,4 pontos, contra a leitura anterior de 5,5 pontos. No ranking do índice, o Brasil subiu de posição entre abril e julho, passando de 7o para 6o. A sondagem ouviu 122 especialistas em 15 países da região. (Reuters - 22.08.2007)


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8 Segunda prévia de índice geral tem maior alta desde novembro

A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de agosto, que registrou aumento de 0,59%, teve o maior resultado para uma segunda prévia desde novembro do ano passado, quando subiu 0,75%. A informação é baseada em tabela contendo a série histórica do índice, fornecida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em divulgações anteriores. Pela mesma tabela, é possível notar que a segunda prévia de agosto do Índice de Preços por Atacado (IPA), que avançou 0,75%, também foi o maior resultado nesse tipo de índice desde novembro do ano passado, quando aumentou 1,04%. Por sua vez, o IPC, que teve elevação de 0,26% na segunda parcial do mês, teve a menor taxa desde junho deste ano. Nesta data, o IPC registrou expansão de 0,22%. Por fim, o INCC, que subiu 0,37% na segunda prévia, teve a maior taxa desde junho de 2007, quando o indicador cresceu 1,71%. (DCI - 22.08.2007)

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9 Dólar mais alto leva indústrias a refazer contas

Enquanto os analistas econômicos garantem que o mercado interno brasileiro está blindado contra a atual valorização do dólar diante do real, representantes dos setores produtivos mais vulneráveis à variação cambial estão ressabiados com os desdobramentos da crise imobiliária dos Estados Unidos, que abalou as bolsas de valores nas últimas três semanas. Tanto que as empresas ligadas à Associação Brasileira do Vestuário (Abravest) suspenderam todas as importações e as exportações até o fim de agosto. "As empresas se interligam e entram em stand by, mas por enquanto não houve reflexo para o consumidor porque o mercado está aberto e regula o preço. Os acertos posteriores são de empresa para empresa e entre comprador e vendedor", explica Roberto Chadad, presidente da Abravest. O setor, que é responsável por US$ 269,5 milhões em importações nos primeiros sete meses do ano, está ainda temendo o aumento desse número por causa do excesso de oferta barata da China, e decidiu pedir à União, ainda esta semana, que a alíquota de importação sobre tecidos suba de 18% para 35%, com o objetivo de fortalecer o mercado interno. Já Edgard Pereira, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), diz que haverá, neste momento, uma corrida para exportar e uma retração nas compras no exterior. (DCI - 22.08.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra queda nos primeiros negócios nesta quarta-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,0130 na compra e a R$ 2,0150 na venda, com baixa de 1,08%. Na abertura, marcou R$ 2,0150. Ontem, o dólar comercial avançou 0,39%, a R$ 2,035 na compra e R$ 2,037 na venda. (Valor Online - 22.08.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J. de; Loureiro, Gustavo Kaercher. Considerações sobre o limite imposto pela Portaria n. 186 à participação acionária no leilão da usina de Santo Antônio do Rio Madeira. Rio de Janeiro, IFE - Informativo Eletrônico do Setor Elétrico - n.º 2103 de 22 de agosto de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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