| l IFE: nº 2.102 - 21 
        de agosto de 2007 Índice  
        Regulação e Reestruturação do Setor 
         Empresas Oferta 
        e Demanda de Energia Elétrica Gás 
        e Termelétricas Grandes 
        Consumidores Economia 
        Brasileira Internacional 
 Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ realiza curso sobre comercialização de energia Nos próximos 
        dias 30 e 31 de agosto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do 
        Instituto de Economia da UFRJ, realiza o curso Comercialização de Energia 
        no Sistema Elétrico Brasileiro, ministrado pelo assessor de comercialização 
        da Eletronuclear, Sérgio Mathias. O curso analisará as principais condições 
        de comercialização de energia no sistema elétrico brasileiro, incluindo 
        os ambientes de contratação regulada e livre, o mecanismo de realocação 
        de energia, a conceituação dos principais parâmetros envolvidos e a regulamentação 
        e análise dos resultados dos leilões de energia existente e de energia 
        nova. Também são abordados os critérios de despacho de usinas integrantes 
        do sistema interligado nacional. Para obter maiores informações sobre 
        os cursos realizados pelo Gesel, consulte nosso site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/. 
        Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 3873-5249 
        ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 21.08.2007)  2 BNDES altera linha para eficiência energética Para evitar 
        novos racionamentos de energia como o ocorrido no país em 2001, o BNDES 
        está alterando e ampliando o Proesco, uma linha de crédito criada em 2006 
        para apoiar projetos de eficiência energética tocados diretamente por 
        empresas ou através das Empresas de Serviço de Conservação de Energia 
        (Escos), segundo Eduardo Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio 
        Ambiente do banco. O Brasil tem atualmente um mercado potencial de R$ 
        20 bilhões para este tipo de negócio, segundo cálculo de Ricardo David, 
        presidente da Associação Brasileira de Escos (Abesco) e principal executivo 
        da Ecoluz, a maior empresa de conservação de energia do país. "Na Abesco 
        lidamos tanto com energia elétrica quanto com energia térmica (combustíveis 
        fósseis, gás e óleo combustível). Nosso cálculo é que se somarmos o faturamento 
        completo do setor elétrico e da Petrobras chegamos a um número em torno 
        de R$ 200 bilhões ao ano. Se considerarmos que 10% de toda esta energia 
        é desperdiçada estamos falando de R$ 20 bilhões ao ano", disse David. 
        Para ele, o Proesco é um "dinheiro- semente" que vai permitir o desenvolvimento 
        rápido deste mercado. (Valor Econômico - 21.08.2007)  3 
        BNDES: meta é desembolsar R$ 100 mi para o Proesco  4 BNDES: Proesco para financiar as "escos" O chefe 
        do Departamento de Meio Ambiente do BNDES, Eduardo Bandeira de Mello, 
        disse que a parte mais importante do Proesco é financiar as "escos", as 
        empresas que trabalham com projetos de economia de energia. Elas surgiram 
        nos países industrializados nos anos 80. No Brasil, apareceram de maneira 
        tímida na década de 90 e hoje somam 72 empresas - 55 delas filiadas à 
        Abesco. No ano passado, elas faturaram R$ 500 milhões, e este ano podem 
        alcançar R$ 600 milhões. Elas trabalham economizando energia dos outros. 
        "Como prestadoras do serviço, elas chegam no cliente, identificam as oportunidades 
        de economia de energia, implantam o projeto e se remuneram através de 
        um contrato de performance com cláusula de risco. Estas empresas só recebem 
        pelo serviço quando o cliente estiver economizando energia. É uma consultoria 
        com turnkey", destacou Bandeira de Mello. Segundo ele, como esta empresa 
        investe na planta de terceiros (seu cliente), ela tinha dificuldades para 
        dar garantia real própria, dificultando seu acesso ao crédito no BNDES. 
        (Valor Econômico - 21.08.2007)  5 BNDES divulga Proesco para empresas de saneamento básico O BNDES 
        está trabalhando na divulgação do Proesco. No momento, mira as empresas 
        de saneamento básico, que segundo Bandeira de Mello, chefe do Departamento 
        de Meio Ambiente do banco, são consumidoras intensivas de energia. Ele 
        contou que a Sabesp, por exemplo, responde por 2% de toda a energia consumida 
        em São Paulo. "Ela consome mais energia que o estado de Tocantins. Aí 
        podemos extrapolar para a Copasa, de Minas, Sanepar, do Paraná, e a Caesbe 
        de Brasília, que estão conversando conosco". Algumas dessas empresas querem 
        lançar editais de licitação para que as "escos" venham lhes oferecer este 
        serviço. O financiamento dado direto para as "escos" contratadas nas licitações 
        é uma maneira de contornar as limitações que o poder público tem de contratar 
        recursos no banco, destacou Bandeira de Mello. Os técnicos do banco da 
        área ambiental também têm feito "road shows" entre empresas dos setores 
        da indústria e do comércio para aderirem à economia de energia. (Valor 
        Econômico - 21.08.2007)  6 BNDES pensa em ampliar Proesco Para agilizar ainda mais o Proesco, o BNDES pretende ampliá-lo. Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio Ambiente do banco, informou que enviou proposta à diretoria do BNDES para incluir no programa algumas operações de financiamento para importação de equipamentos de redução do consumo de energia, como controladores de demanda energética e também projetos de repotencialização de usinas, que vão propiciar o aumento de energia do lado da oferta. (Valor Econômico - 21.08.2007) 7 
        Abesco: nova carteira do Proesco pode ultrapassar as expectativas dos 
        R$ 100 mi  8 Kelman: energia pode ficar mais cara sem hidrelétricas do Rio Madeira O diretor-geral 
        da Aneel, Jerson Kelman, disse que a energia elétrica poderá ficar mais 
        cara, caso as hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, não sejam construídas. 
        "Vamos ter energia muito cara, se não sair o Madeira [hidrelétricas de 
        Santo Antônio e Jirau]", afirmou Kelman. Ele informou que a construção 
        das hidrelétricas deve ir até 2013. Se, "numa hipótese catastrófica", 
        a Justiça suspendesse a obra, "estaríamos fadados a procurar fazer leilões 
        de compra de energia [de termelétricas], como o último agora, que é de 
        óleo combustível", acrescentou. Kelman não precisou o valor que poderia 
        ser cobrado do consumidor, mas informou que o custo médio da energia termelétrica 
        é de R$ 400 por megawatt. "Se há aumento da participação de térmicas na 
        matriz energética, elas passam a ser mais freqüentemente taxadas, então, 
        o custo para o consumidor cresce". Ele disse também não teme que o leilão 
        para construção da Usina de Santo Antônio seja suspenso por meio de liminares. 
        Para Kelman, é improvável que isso aconteça. (Agência Brasil - 21.08.2007) 
         9 
        AGU defende uso racional de liminares para soluções de entraves no setor 
         10 ABCE sugere mudanças em processos internos e em resolução da Aneel sobre penalidades A Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) pretende entregar um documento à Aneel com uma série de propostas visando o aperfeiçoamento de processos internos da agência, bem como a aplicação de penalidades por parte do orgão regulador. A ABCE divulgou nesta segunda-feira, 20 de agosto, no XIII Simpósio Jurídico, as principais propostas elaboradas pelo grupo de trabalho criado para esse fim. As principais mudanças propostas envolvem a aplicação de multas com base apenas na Parcela B, a conversão de multas em advertência para casos de pequeno potencial danoso, aumento de prazo de 15 dias para 30 dias para resposta a termos de notificação, e estabelecimento de critérios para definição da extensão de danos. (Agência canal Energia - 21.08.2007) A Aneel vai analisar na reunião de diretoria desta terça-feira, 21 de agosto, o edital do leilão nº 004/2007 previsto para este ano. O novo certame, ainda sem data, ofertará seis lotes, incluindo linhas de transmissão e subestações. A Aneel retirou um lote, composto pela linha São Luís II-São Luís III, em 230 kV, e pela subestaçãoo São Luís III, de 150 MVA e 230/69 kV, a pedido do MME. (Agência Canal Energia - 20.08.2007) A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terra necessárias à passagem de quatro linhas de transmissão que serão construídas em Minas Gerais, Pará e Tocantins. As linhas totalizam 495 quilômetros de extensão. (Agência Canal Energia - 20.08.2007) 
 Empresas 1 CPFL Brasil diversifica foco para manter liderança A CPFL Brasil 
        decidiu realizar regularmente leilões abertos de venda de energia depois 
        do sucesso alcançado pela terceira edição na última sexta-feira, 17 de 
        agosto. O evento é aberto a comercializadores, geradores e consumidores 
        livres fora da carteira da empresa. Para os próximos leilões, a comercializadora 
        espera ofertar produtos customizados para atendimento das necessidades 
        do mercado. Além do leilão aberto, a CPFL Brasil mantém uma espécie de 
        bolsa de energia na qual os consumidores podem comprar e vender energia 
        de curto prazo. A diversificação parece dar resultado. A comercializadora 
        fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 130,673 milhões, 18,9% 
        acima do registrado no mesmo período de 2006. (Agência Canal Energia - 
        21.08.2007)  2 Cataguazes-Leopoldina finaliza reestruturação societária A Aneel autorizou o grupo Cataguazes-Leopoldina a concluir a reestruturação societária com a aprovação da transferência das concessões e de registros de empreendimentos de geração da distribuidora para a empresa Zona da Mata Geração. O processo, iniciado com a separação das atividades de geração dos serviços de distribuição da CFLCL, inclui ainda a mudança do controle societário da geradora, detido pela Energisa, para a Brascan Energética. (Agência Canal Energia - 20.08.2007) 3 CPFL Brasil movimenta R$ 435 mi em leilão de energia A CPFL Brasil 
        apresentou ontem o balanço de seu último leilão de compra e venda de energia, 
        em que foram negociados 3,037 milhões de MWh, a valor contratual de R$ 
        435,113 milhões, no último dia 17. (DCI - 21.08.2007)  4 
        Neoenergia deve construir três usinas na Bahia  5 Elektro investe em Três Lagoas visando eficiência energética A distribuidora 
        Elektro está dando prosseguimento ao programa de eficiência energética 
        iniciado no ano passado no município de Três Lagoas (MS). Algumas obras 
        do ciclo 2007 já estão em andamento. Nesta etapa, com conclusão prevista 
        para dezembro, a companhia investe cerca de R$ 86 mil em projetos de melhoria 
        do sistema local de iluminação. Com a substituição de lâmpadas, luminárias 
        e reatores em dez prédios públicos da cidade, os técnicos calculam que 
        o consumo de energia nessas unidades recue, em média, 15%. (Brasil Energia 
        - 21.08.2007)  6 Coelba apresenta balanço social e ambiental de 2006 A Coelba 
        contabilizou no ano passado investimentos da ordem de R$121,5 milhões 
        em programas de responsabilidade social no estado. As iniciativas nesse 
        setor permitiram que mais de 345 mil pessoas, de 73 mil famílias do interior 
        baiano, tivessem a oportunidade de ter, pela primeira vez, energia elétrica 
        em suas casas a partir do Programa Luz para Todos. Esses foram alguns 
        dos resultados apresentados ontem pela empresa, durante solenidade de 
        lançamento do seu balanço social e ambiental 2006. De acordo com o diretor-presidente 
        da Coelba, Moisés Sales, o objetivo é ampliar esses números, sendo que 
        o foco principal continua sendo a universalização do atendimento junto 
        à população baiana. (Eletrosul - 21.08.2007)  No pregão 
        do dia 20-08-2007, o IBOVESPA fechou a 49.206,36 pontos, representando 
        uma alta de 1,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,30 
        bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,68% 
        fechando a 15.782,66 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte 
        comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,40 ON e R$ 22,92 PNB, alta de 2,74% 
        e 4,42%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. 
        Na abertura do pregão do dia 21-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas 
        a R$ 24,45 as ações ON, alta de 0,20% em relação ao dia anterior e R$ 
        22,71 as ações PNB, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior. (Investshop 
        - 21.08.2007)  
 Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Professor da Unicamp: além de construir usinas é preciso administrar crescimento do consumo Falta planejamento 
        no fornecimento e no consumo de energia no país, na avaliação do professor 
        da área de energia do Departamento de Engenharia Mecânica da Unicamp, 
        Gilberto Zanuzzi. Para ele, não basta apenas construir usinas, mas administrar 
        o crescimento do consumo, sem prejudicar a atividade econômica. Ele afirmou 
        que se o Brasil crescer no ritmo de 4,5% ao ano, sem que sejam tomadas 
        medidas de precaução, a situação no futuro pode ser "preocupante" no que 
        diz respeito à possibilidade de apagão. Zanuzzi afirmou que, em caso de 
        necessidade, o Brasil é capaz de produzir energia com base em óleo combustível, 
        opção considerada "suja" por gerar maior poluição, além de ser mais cara. 
        "Em situação de desespero, pode queimar qualquer coisa. Temos tecnologia 
        e sabemos fazer isso. Mas esse seria o pior cenário e é exatamente isso 
        que podemos e devemos evitar", afirmou. (Agência Brasil - 21.08.2007) 
         2 Reservatórios de água da Cemig continuam cheios, apesar da seca Mesmo com um período de forte seca, os reservatórios das usinas hidrelétricas da Cemig atravessaram a fase de estiagem com os níveis de armazenamento de água superiores aos dos últimos anos. Comparando os níveis dos seis principais reservatórios da empresa, apenas o de Três Marias, no mês de agosto, tem apresentado índices que abaixaram em relação à mesma época do ano passado. Já os reservatórios de Emborcação, Nova Ponte, São Simão, Camargos e Irapé estão este mês com os níveis de armazenamento superiores em relação ao volume de mesmo período do ano anterior. (Gazeta Mercantil - 21.08.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,6% O nível 
        de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,6%, apresentando 
        queda de 0,2% em relação à medição do dia 18 de agosto. A usina de Furnas 
        atinge 85,1% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2007)  4 Sul: nível dos reservatórios está em 72,6% O nível 
        de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento 
        em relação à medição do dia 18 de agosto, com 72,6% de capacidade armazenada. 
        A usina de Machadinho apresenta 76,5% de capacidade em seus reservatórios. 
        (ONS - 19.08.2007)  5 NE apresenta 68,9% de capacidade armazenada Apresentando 
        queda de 0,2% em relação à medição do dia 18 de agosto, o Nordeste está 
        com 68,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho 
        opera com 61,9% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2007)  6 Norte tem 69,7% da capacidade de armazenamento O nível 
        de armazenamento da região Norte está em 69,7% com queda de 0,5% em relação 
        à medição do dia 18 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 62,9% do volume 
        de armazenamento. (ONS - 19.08.2007)  
 Gás e Termoelétricas 1 Estados querem impedir venda direta de gás Os secretários estaduais de Energia vão recorrer ao MME e ao Congresso para apresentar emenda ao Projeto de Lei do Gás Natural, cuja votação está prevista para hoje. Eles querem a manutenção do monopólio da distribuição do gás pelos governos estaduais. O projeto prevê mecanismos de venda direta pelo produtor ou importador do gás (exclusivamente centralizado na Petrobrás) ao consumidor, sem intermediação das distribuidoras, concessionárias estaduais. Com isso, alegam os secretários, os governos perdem receita e o poder de definir o destino final do combustível. (O Estado de São Paulo - 21.08.2007) 2 Acordos para novos investimentos da Petrobras na Bolívia estão em aberto A Petrobras 
        e a estatal boliviana YPFB não conseguiram chegar a um acordo sobre os 
        planos de investimentos e acordos de entrega dos campos de petróleo e 
        gás operados pela companhia no país vizinho. O governo da Bolívia esperava 
        concluir hoje as negociações sobre novos aportes e termos comerciais com 
        as petroleiras que operam no país e chegou a ameaçar com expulsão as empresas 
        que descumprissem o prazo. Até o início da noite, porém, a Petrobras não 
        havia assinado os novos termos. (Jornal do Commercio - 21.08.2007)  3 Guascor receberá R$ 3,654 mi em recursos da CCC A Guascor 
        do Brasil vai receber R$ 3,654 milhões em recursos da Conta de Consumo 
        de Combustíveis Fósseis. Segundo a Aneel, esse valor refere-se à substituição 
        de equipamentos de geração obsoletos por unidades geradoras mais eficientes 
        e econômicas da usina termelétrica Oriximiná, no interior do Pará. O valor 
        corresponde a 75% dos R$ 4,873 milhões em investimentos reconhecidos e 
        aprovados pela Aneel. (Agência Canal Energia- 20.08.2007)  4 Aneel libera unidade geradora da UTE Unidade Santo Inácio A Aneel 
        liberou a unidade geradora UG1 (30.000 kW) da UTE Unidade Santo Inácio, 
        no Paraná. Segundo despacho 2.602 publicado no Diário Oficial da União 
        desta segunda-feira, 20 de agosto, a unidade começou a operar em fase 
        de testes no último sábado, 18 de agosto. De acordo com a Aneel, a Usina 
        Alto Alegre - Açúcar e Álcool, responsável pelo empreendimento, deverá 
        enviar à agência, no prazo de até 60 dias, após a data de conclusão dos 
        testes, o relatório final da operação, confirmando ou corrigindo o valor 
        da potência da unidade. A solicitação do início da operação comercial 
        só poderá ser efetuada após a conclusão da operação em teste. (Agência 
        Canal Energia - 20.08.2007)  
 Grandes Consumidores 1 Autoprodutores disputam Madeira Os grandes 
        consumidores de energia estudam formar consórcios para participar da licitação 
        das hidrelétricas do rio Madeira. Ainda não há nenhuma parceria definida, 
        mas o provável é que essas empresas se associem com consórcios de empresas 
        do setor elétrico já formados. A informação é do vice-presidente da Associação 
        Brasileira dos Investidores em Autoprodução de energia elétrica, Cristiano 
        Abijaode. (Brasil Energia - 21.08.2007)  2 Mercado acalma e preço dos metais volta a subir Os metais 
        de uso industrial subiram com força ontem, acompanhando o rali no mercado 
        de ações após o efeito tranquilizante da redução nas taxas de redesconto 
        pelo Federal Reserve (Fed) na semana passada, que acalmou os investidores. 
        A tentativa da retomada de apetite pelo risco ajudou os futuros dos metais 
        em Londres a estender os avanços da sexta-feira. O estanho liderou a alta 
        e fechou cotado a US$ 14,67 mil, valor 7,9% superior ante a sexta-feira. 
        (Gazeta Mercantil - 21.08.2007)  3 Braskem não desistiu de pólo gás-químico na Bolívia A Braskem 
        ainda não desistiu do projeto do pólo gás-químico na Bolívia, posto em 
        banho-maria pela Petrobras após a nacionalização do setor de petróleo 
        e gás no país vizinho. Segundo o vice-presidente de relações institucionais 
        da companhia, Marcelo Lyra, a Braskem continua se reunindo com o governo 
        local e espera, em um prazo de até 120 dias, avaliação mais detalhada 
        sobre a disponibilidade de gás para o empreendimento, avaliado em US$ 
        1,5 bilhão. (Estado de Minas - 21.08.2007)  
 Economia Brasileira 1 "O Brasil não está com medo da crise", afirma Lula O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, no programa semanal de rádio Café com o Presidente que 'o Brasil não está com medo' da crise no mercado financeiro. 'Temos a preocupação natural de um país emergente, como qualquer país emergente desse mundo. Agora, é importante saber o seguinte: temos US$ 160 bilhões de reservas.' Ele voltou a reclamar dos que 'torcem para as coisas não darem certo no Brasil', mas assegurou que 'a crise não vai atingir o Brasil'. Disse ainda que 'o País atingiu um índice de maturidade tão grande que a seriedade não é mais uma coisa eventual, um comportamento eventual, é uma coisa definitiva. O Brasil não vai retroceder.' (O Estado de São Paulo - 21.08.2007) 2 Brasil está mais preparado que nunca para enfrentar crises, diz Maílson da Nóbrega O economista Maílson da Nóbrega, disse hoje (20) que a crise no mercado financeiro internacional está "muito localizada" nos Estados Unidos, e que a economia do Brasil está fortalecida para enfrentá-la, "o oposto do que aconteceu em outras crises" "Nunca estivemos tão preparados para enfrentar uma crise. Isso é resultado da correção da política econômica do governo. O Banco Central começa a colher os louros da sua política monetária", disse, em entrevista à Radiobrás. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "tem razão em comemorar". "Pois bancou essa política monetária contra a opinião do vice-presidente da República [José Alencar], contra as pressões do PT para mudar a política econômica e contra as pressões de empresários de outros tempos que queriam as coisas mais facilitadas". (DCI - 20.08.2007) 3 
        Coutinho diz que crise pode abalar exportações  4 Importação avança e muda de patamar Apesar de 
        a crise no mercado financeiro ainda não ter desembarcado nos números da 
        balança comercial, as importações do país mudaram de patamar. Se, até 
        pouco tempo atrás, a média diária das compras externas estava na faixa 
        dos US$ 400 milhões, em agosto saltou para US$ 500 milhões. Nas três primeiras 
        semanas deste mês, as importações somaram US$ 517 milhões por dia útil, 
        uma alta de 30,2% em relação à média de US$ 397 milhões de agosto do ano 
        passado. Enquanto isso, as exportações estão praticamente estabilizadas 
        na faixa dos US$ 650 milhões por dia útil. Nas três primeiras semanas 
        de agosto, a média diária das exportações somou US$ 645 milhões, que representam 
        uma expansão de apenas 8,5% em relação aos US$ 594 milhões do mesmo mês 
        do ano passado. O resultado é uma queda do saldo comercial. Em agosto, 
        o superávit registrou uma média de US$ 128 milhões por dia útil, o que 
        representa uma queda de 35,3% aos US$ 198 milhões do mesmo mês do ano 
        passado. (Folha de São Paulo - 21.08.2007)  5 Preços estáveis vão impulsionar crédito, diz BC O presidente 
        do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem à noite que a inflação 
        baixa e estável deve continuar impulsionando o crédito no país. Meirelles 
        destacou as condições favoráveis da economia brasileira para enfrentar 
        a atual turbulência no cenário internacional. "O país se desalavancou 
        na medida em que a dívida externa líquida entrou em um processo cadente", 
        disse. Ele elencou um conjunto de fatores que contribuíram para esse resultado, 
        como o acúmulo de reservas, os ajustes estruturais da área externa e a 
        estabilização da economia. Segundo ele, o ponto-chave da atual crise no 
        mercado externo é o fato de ela ocorrer "após uma década de avanços na 
        desintermediação e na securitização dos mercados financeiros internacionais". 
        (Folha de São Paulo - 21.08.2007)  6 Pressão de alimentos persiste e puxa IGP-M Os alimentos in natura, como leite e carnes, mantiveram-se em forte alta e pressionaram significativamente a inflação pelo IGP-M na segunda leitura de agosto, informou a FGV nesta terça-feira.O indicador subiu 0,59% na segunda prévia de agosto, ante avanço de 0,19% em igual período de julho. O IPA subiu 0,75% na segunda prévia de agosto, acima da alta de 0,14% na segunda prévia de julho.O IPC avançou 0,26%, ante elevação de 0,29% anterior.O INCC registrou um aumento de 0,37%, ante variação positiva anterior de 0,25%. (Reuters - 21.08.2007) 7 
        Alta do dólar compensará preço menor dos produtos exportados, diz Mantega 
         O dólar 
        comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há 
        pouco, a moeda estava a R$ 2,0180 na compra e a R$ 2,0200 na venda, com 
        recuo de 0,44%. Na abertura, marcou R$ 2,0220. Na segunda-feira, o dólar 
        comercial avançou 0,09%, a R$ 2,0270 na compra e R$ 2,0290 na venda. (Valor 
        Online - 21.08.2007)  
 Internacional 1 Governo argentino anuncia fim de restrição energética para a indústria O ministro 
        argentino de planejamento, Julio de Vido, anunciou ontem que a partir 
        da próxima segunda-feira serão retiradas as restrições ao uso de energia 
        para o setor industrial. A medida se destina a cerca de 5.000 empresas, 
        a maioria dos setores siderúrgico, petroquímico e de cimento. (DCI - 20.08.2007) 
         2 Gregos protestam contra projetos de parques eólicos Vários projetos 
        de criação de parques eólicos nas ilhas gregas do Mar Egeu estão provocando 
        a cólera dos habitantes, que temem repercussões negativas no meio ambiente 
        e no turismo. A Grécia, obrigada pela União Européia (UE) e pelo Protocolo 
        de Kyoto a aumentar a sua produção "verde", que atualmente não supera 
        16% da energia elétrica produzida no país - essencialmente a partir do 
        lignito - aprovou desde janeiro vários projetos de parques eólicos. Estes 
        parques também devem contribuir para reduzir o déficit energético da Grécia. 
        (Gazeta Mercantil - 21.08.2007)  
 Equipe 
        de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite 
        o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas 
        do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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