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IFE: nº 2.102 - 21 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ realiza curso sobre comercialização de energia
2 BNDES altera linha para eficiência energética
3 BNDES: meta é desembolsar R$ 100 mi para o Proesco
4 BNDES: Proesco para financiar as "escos"
5 BNDES divulga Proesco para empresas de saneamento básico
6 BNDES pensa em ampliar Proesco
7 Abesco: nova carteira do Proesco pode ultrapassar as expectativas dos R$ 100 mi
8 Kelman: energia pode ficar mais cara sem hidrelétricas do Rio Madeira
9 AGU defende uso racional de liminares para soluções de entraves no setor
10 ABCE sugere mudanças em processos internos e em resolução da Aneel sobre penalidades
11 Curtas

Empresas
1 CPFL Brasil diversifica foco para manter liderança
2 Cataguazes-Leopoldina finaliza reestruturação societária
3 CPFL Brasil movimenta R$ 435 mi em leilão de energia
4 Neoenergia deve construir três usinas na Bahia
5 Elektro investe em Três Lagoas visando eficiência energética
6 Coelba apresenta balanço social e ambiental de 2006
7 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Professor da Unicamp: além de construir usinas é preciso administrar crescimento do consumo
2 Reservatórios de água da Cemig continuam cheios, apesar da seca
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,6%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 72,6%

5 NE apresenta 68,9% de capacidade armazenada

6 Norte tem 69,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Estados querem impedir venda direta de gás
2 Acordos para novos investimentos da Petrobras na Bolívia estão em aberto
3 Guascor receberá R$ 3,654 mi em recursos da CCC
4 Aneel libera unidade geradora da UTE Unidade Santo Inácio

Grandes Consumidores
1 Autoprodutores disputam Madeira
2 Mercado acalma e preço dos metais volta a subir
3 Braskem não desistiu de pólo gás-químico na Bolívia

Economia Brasileira
1 "O Brasil não está com medo da crise", afirma Lula
2 Brasil está mais preparado que nunca para enfrentar crises, diz Maílson da Nóbrega

3 Coutinho diz que crise pode abalar exportações
4 Importação avança e muda de patamar
5 Preços estáveis vão impulsionar crédito, diz BC
6 Pressão de alimentos persiste e puxa IGP-M
7 Alta do dólar compensará preço menor dos produtos exportados, diz Mantega
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo argentino anuncia fim de restrição energética para a indústria
2 Gregos protestam contra projetos de parques eólicos

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ realiza curso sobre comercialização de energia

Nos próximos dias 30 e 31 de agosto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da UFRJ, realiza o curso Comercialização de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro, ministrado pelo assessor de comercialização da Eletronuclear, Sérgio Mathias. O curso analisará as principais condições de comercialização de energia no sistema elétrico brasileiro, incluindo os ambientes de contratação regulada e livre, o mecanismo de realocação de energia, a conceituação dos principais parâmetros envolvidos e a regulamentação e análise dos resultados dos leilões de energia existente e de energia nova. Também são abordados os critérios de despacho de usinas integrantes do sistema interligado nacional. Para obter maiores informações sobre os cursos realizados pelo Gesel, consulte nosso site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/. Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 3873-5249 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 21.08.2007)

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2 BNDES altera linha para eficiência energética

Para evitar novos racionamentos de energia como o ocorrido no país em 2001, o BNDES está alterando e ampliando o Proesco, uma linha de crédito criada em 2006 para apoiar projetos de eficiência energética tocados diretamente por empresas ou através das Empresas de Serviço de Conservação de Energia (Escos), segundo Eduardo Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio Ambiente do banco. O Brasil tem atualmente um mercado potencial de R$ 20 bilhões para este tipo de negócio, segundo cálculo de Ricardo David, presidente da Associação Brasileira de Escos (Abesco) e principal executivo da Ecoluz, a maior empresa de conservação de energia do país. "Na Abesco lidamos tanto com energia elétrica quanto com energia térmica (combustíveis fósseis, gás e óleo combustível). Nosso cálculo é que se somarmos o faturamento completo do setor elétrico e da Petrobras chegamos a um número em torno de R$ 200 bilhões ao ano. Se considerarmos que 10% de toda esta energia é desperdiçada estamos falando de R$ 20 bilhões ao ano", disse David. Para ele, o Proesco é um "dinheiro- semente" que vai permitir o desenvolvimento rápido deste mercado. (Valor Econômico - 21.08.2007)

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3 BNDES: meta é desembolsar R$ 100 mi para o Proesco

Neste ano, a meta do BNDES é desembolsar R$ 100 milhões para o Proesco. Eduardo Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio Ambiente do banco, acredita que isto será possível porque foi removido um gargalo que impedia as empresas de conservação de energia (as "escos") de apresentarem garantias não tradicionais ao banco e agentes financeiros. "A solução foi criar uma espécie de fundo de aval embutido no Proesco", contou Mello. O mecanismo funciona com um acréscimo de 3% na taxa de juro do Proesco, correspondente a uma comissão que remunera a função de risco do banco e do agente. O custo do Proesco para financiamentos diretos é taxa de juros de longo prazo (TJLP, hoje em 6,25%) mais um spread básico de 1% e mais a comissão de risco de garantia de 3%. No financiamento indireto o tomador paga TJLP mais 1% de spread básico, mais 1% para o banco e mais 3% da comissão de garantia. Um pequeno projeto fica em 11,25% para uma "esco", informou Bandeira de Mello. (Valor Econômico - 21.08.2007)

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4 BNDES: Proesco para financiar as "escos"

O chefe do Departamento de Meio Ambiente do BNDES, Eduardo Bandeira de Mello, disse que a parte mais importante do Proesco é financiar as "escos", as empresas que trabalham com projetos de economia de energia. Elas surgiram nos países industrializados nos anos 80. No Brasil, apareceram de maneira tímida na década de 90 e hoje somam 72 empresas - 55 delas filiadas à Abesco. No ano passado, elas faturaram R$ 500 milhões, e este ano podem alcançar R$ 600 milhões. Elas trabalham economizando energia dos outros. "Como prestadoras do serviço, elas chegam no cliente, identificam as oportunidades de economia de energia, implantam o projeto e se remuneram através de um contrato de performance com cláusula de risco. Estas empresas só recebem pelo serviço quando o cliente estiver economizando energia. É uma consultoria com turnkey", destacou Bandeira de Mello. Segundo ele, como esta empresa investe na planta de terceiros (seu cliente), ela tinha dificuldades para dar garantia real própria, dificultando seu acesso ao crédito no BNDES. (Valor Econômico - 21.08.2007)

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5 BNDES divulga Proesco para empresas de saneamento básico

O BNDES está trabalhando na divulgação do Proesco. No momento, mira as empresas de saneamento básico, que segundo Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio Ambiente do banco, são consumidoras intensivas de energia. Ele contou que a Sabesp, por exemplo, responde por 2% de toda a energia consumida em São Paulo. "Ela consome mais energia que o estado de Tocantins. Aí podemos extrapolar para a Copasa, de Minas, Sanepar, do Paraná, e a Caesbe de Brasília, que estão conversando conosco". Algumas dessas empresas querem lançar editais de licitação para que as "escos" venham lhes oferecer este serviço. O financiamento dado direto para as "escos" contratadas nas licitações é uma maneira de contornar as limitações que o poder público tem de contratar recursos no banco, destacou Bandeira de Mello. Os técnicos do banco da área ambiental também têm feito "road shows" entre empresas dos setores da indústria e do comércio para aderirem à economia de energia. (Valor Econômico - 21.08.2007)

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6 BNDES pensa em ampliar Proesco

Para agilizar ainda mais o Proesco, o BNDES pretende ampliá-lo. Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio Ambiente do banco, informou que enviou proposta à diretoria do BNDES para incluir no programa algumas operações de financiamento para importação de equipamentos de redução do consumo de energia, como controladores de demanda energética e também projetos de repotencialização de usinas, que vão propiciar o aumento de energia do lado da oferta. (Valor Econômico - 21.08.2007)

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7 Abesco: nova carteira do Proesco pode ultrapassar as expectativas dos R$ 100 mi

Ricardo David, presidente da Abesco, está animado e acredita que a nova carteira do Proesco pode ultrapassar as expectativas dos R$ 100 milhões. Há projetos novos de eficiência energética sendo analisados para empresas como a Oi/Telemar, de shoppings como o Itaiguara, de Salvador, projetos do grupo Pão de Açúcar, de prefeituras municipais, dentre outros. David destaca que o importante é não se perder a disposição adquirida no apagão de energético de reduzir o desperdício de energia no país. Segundo o estudo da Unicamp, a economia de energia feita no Brasil durante o racionamento de 2001 foi de 46.795 GWh, o equivalente a uma retração de consumo de 23,8%. (Valor Econômico - 21.08.2007)


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8 Kelman: energia pode ficar mais cara sem hidrelétricas do Rio Madeira

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que a energia elétrica poderá ficar mais cara, caso as hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, não sejam construídas. "Vamos ter energia muito cara, se não sair o Madeira [hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau]", afirmou Kelman. Ele informou que a construção das hidrelétricas deve ir até 2013. Se, "numa hipótese catastrófica", a Justiça suspendesse a obra, "estaríamos fadados a procurar fazer leilões de compra de energia [de termelétricas], como o último agora, que é de óleo combustível", acrescentou. Kelman não precisou o valor que poderia ser cobrado do consumidor, mas informou que o custo médio da energia termelétrica é de R$ 400 por megawatt. "Se há aumento da participação de térmicas na matriz energética, elas passam a ser mais freqüentemente taxadas, então, o custo para o consumidor cresce". Ele disse também não teme que o leilão para construção da Usina de Santo Antônio seja suspenso por meio de liminares. Para Kelman, é improvável que isso aconteça. (Agência Brasil - 21.08.2007)

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9 AGU defende uso racional de liminares para soluções de entraves no setor

O procurador-geral da União, Luís Henrique Martins dos Anjos, defendeu o uso racional de liminares para solução de entraves relativos a projetos do setor elétrico. Segundo ele, a expedição de liminares às vésperas de decisões ligadas ao setor não é a melhor estratégia de quem pretende debater problemas existentes nos respectivos processos, inviabiliza investimentos no país e causa insegurança jurídica. O recurso consiste em obter liminares com juízes de plantão, às vésperas de eventos importantes, como leilões de outorgas, revisão tarifária e emissão de licenças ambientais. Martins contou que a Advocacia-Geral da União tem orientado para uma atuação de forma preventiva. Em casos de licenciamento ambiental, por exemplo, as audiências e consultas públicas, entre outros momentos, são as ocasiões mais adequadas para se debater os processos, em vez da esfera judicial. De outro modo, afirmou, as liminares serão facilmente cassadas nas instâncias superiores. "Os tribunais superiores têm cassado essas liminares", contou. Isso acontece porque, nesses casos, configura-se violação do direito do contraditório, ao se impedir que a parte acionada seja ouvida. (Agência Canal Energia - 20.08.2007)

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10 ABCE sugere mudanças em processos internos e em resolução da Aneel sobre penalidades

A Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) pretende entregar um documento à Aneel com uma série de propostas visando o aperfeiçoamento de processos internos da agência, bem como a aplicação de penalidades por parte do orgão regulador. A ABCE divulgou nesta segunda-feira, 20 de agosto, no XIII Simpósio Jurídico, as principais propostas elaboradas pelo grupo de trabalho criado para esse fim. As principais mudanças propostas envolvem a aplicação de multas com base apenas na Parcela B, a conversão de multas em advertência para casos de pequeno potencial danoso, aumento de prazo de 15 dias para 30 dias para resposta a termos de notificação, e estabelecimento de critérios para definição da extensão de danos. (Agência canal Energia - 21.08.2007)

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11 Curtas

A Aneel vai analisar na reunião de diretoria desta terça-feira, 21 de agosto, o edital do leilão nº 004/2007 previsto para este ano. O novo certame, ainda sem data, ofertará seis lotes, incluindo linhas de transmissão e subestações. A Aneel retirou um lote, composto pela linha São Luís II-São Luís III, em 230 kV, e pela subestaçãoo São Luís III, de 150 MVA e 230/69 kV, a pedido do MME. (Agência Canal Energia - 20.08.2007)

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terra necessárias à passagem de quatro linhas de transmissão que serão construídas em Minas Gerais, Pará e Tocantins. As linhas totalizam 495 quilômetros de extensão. (Agência Canal Energia - 20.08.2007)

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Empresas

1 CPFL Brasil diversifica foco para manter liderança

A CPFL Brasil decidiu realizar regularmente leilões abertos de venda de energia depois do sucesso alcançado pela terceira edição na última sexta-feira, 17 de agosto. O evento é aberto a comercializadores, geradores e consumidores livres fora da carteira da empresa. Para os próximos leilões, a comercializadora espera ofertar produtos customizados para atendimento das necessidades do mercado. Além do leilão aberto, a CPFL Brasil mantém uma espécie de bolsa de energia na qual os consumidores podem comprar e vender energia de curto prazo. A diversificação parece dar resultado. A comercializadora fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 130,673 milhões, 18,9% acima do registrado no mesmo período de 2006. (Agência Canal Energia - 21.08.2007)

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2 Cataguazes-Leopoldina finaliza reestruturação societária

A Aneel autorizou o grupo Cataguazes-Leopoldina a concluir a reestruturação societária com a aprovação da transferência das concessões e de registros de empreendimentos de geração da distribuidora para a empresa Zona da Mata Geração. O processo, iniciado com a separação das atividades de geração dos serviços de distribuição da CFLCL, inclui ainda a mudança do controle societário da geradora, detido pela Energisa, para a Brascan Energética. (Agência Canal Energia - 20.08.2007)

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3 CPFL Brasil movimenta R$ 435 mi em leilão de energia

A CPFL Brasil apresentou ontem o balanço de seu último leilão de compra e venda de energia, em que foram negociados 3,037 milhões de MWh, a valor contratual de R$ 435,113 milhões, no último dia 17. (DCI - 21.08.2007)

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4 Neoenergia deve construir três usinas na Bahia

O grupo Neoenergia vai construir na Bahia três novas PCHs _ um investimento da ordem de R$257 milhões. Segundo informações do grupo, a operação ainda está condicionada à aprovação pela Aneel. (Eletrosul - 21.08.2007)

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5 Elektro investe em Três Lagoas visando eficiência energética

A distribuidora Elektro está dando prosseguimento ao programa de eficiência energética iniciado no ano passado no município de Três Lagoas (MS). Algumas obras do ciclo 2007 já estão em andamento. Nesta etapa, com conclusão prevista para dezembro, a companhia investe cerca de R$ 86 mil em projetos de melhoria do sistema local de iluminação. Com a substituição de lâmpadas, luminárias e reatores em dez prédios públicos da cidade, os técnicos calculam que o consumo de energia nessas unidades recue, em média, 15%. (Brasil Energia - 21.08.2007)

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6 Coelba apresenta balanço social e ambiental de 2006

A Coelba contabilizou no ano passado investimentos da ordem de R$121,5 milhões em programas de responsabilidade social no estado. As iniciativas nesse setor permitiram que mais de 345 mil pessoas, de 73 mil famílias do interior baiano, tivessem a oportunidade de ter, pela primeira vez, energia elétrica em suas casas a partir do Programa Luz para Todos. Esses foram alguns dos resultados apresentados ontem pela empresa, durante solenidade de lançamento do seu balanço social e ambiental 2006. De acordo com o diretor-presidente da Coelba, Moisés Sales, o objetivo é ampliar esses números, sendo que o foco principal continua sendo a universalização do atendimento junto à população baiana. (Eletrosul - 21.08.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-08-2007, o IBOVESPA fechou a 49.206,36 pontos, representando uma alta de 1,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,30 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,68% fechando a 15.782,66 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,40 ON e R$ 22,92 PNB, alta de 2,74% e 4,42%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 21-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,45 as ações ON, alta de 0,20% em relação ao dia anterior e R$ 22,71 as ações PNB, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Professor da Unicamp: além de construir usinas é preciso administrar crescimento do consumo

Falta planejamento no fornecimento e no consumo de energia no país, na avaliação do professor da área de energia do Departamento de Engenharia Mecânica da Unicamp, Gilberto Zanuzzi. Para ele, não basta apenas construir usinas, mas administrar o crescimento do consumo, sem prejudicar a atividade econômica. Ele afirmou que se o Brasil crescer no ritmo de 4,5% ao ano, sem que sejam tomadas medidas de precaução, a situação no futuro pode ser "preocupante" no que diz respeito à possibilidade de apagão. Zanuzzi afirmou que, em caso de necessidade, o Brasil é capaz de produzir energia com base em óleo combustível, opção considerada "suja" por gerar maior poluição, além de ser mais cara. "Em situação de desespero, pode queimar qualquer coisa. Temos tecnologia e sabemos fazer isso. Mas esse seria o pior cenário e é exatamente isso que podemos e devemos evitar", afirmou. (Agência Brasil - 21.08.2007)

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2 Reservatórios de água da Cemig continuam cheios, apesar da seca

Mesmo com um período de forte seca, os reservatórios das usinas hidrelétricas da Cemig atravessaram a fase de estiagem com os níveis de armazenamento de água superiores aos dos últimos anos. Comparando os níveis dos seis principais reservatórios da empresa, apenas o de Três Marias, no mês de agosto, tem apresentado índices que abaixaram em relação à mesma época do ano passado. Já os reservatórios de Emborcação, Nova Ponte, São Simão, Camargos e Irapé estão este mês com os níveis de armazenamento superiores em relação ao volume de mesmo período do ano anterior. (Gazeta Mercantil - 21.08.2007)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 75,6%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 75,6%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 18 de agosto. A usina de Furnas atinge 85,1% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2007)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 72,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 18 de agosto, com 72,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 76,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.08.2007)

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5 NE apresenta 68,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 18 de agosto, o Nordeste está com 68,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 61,9% de volume de capacidade. (ONS - 19.08.2007)

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6 Norte tem 69,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 69,7% com queda de 0,5% em relação à medição do dia 18 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 62,9% do volume de armazenamento. (ONS - 19.08.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Estados querem impedir venda direta de gás

Os secretários estaduais de Energia vão recorrer ao MME e ao Congresso para apresentar emenda ao Projeto de Lei do Gás Natural, cuja votação está prevista para hoje. Eles querem a manutenção do monopólio da distribuição do gás pelos governos estaduais. O projeto prevê mecanismos de venda direta pelo produtor ou importador do gás (exclusivamente centralizado na Petrobrás) ao consumidor, sem intermediação das distribuidoras, concessionárias estaduais. Com isso, alegam os secretários, os governos perdem receita e o poder de definir o destino final do combustível. (O Estado de São Paulo - 21.08.2007)

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2 Acordos para novos investimentos da Petrobras na Bolívia estão em aberto

A Petrobras e a estatal boliviana YPFB não conseguiram chegar a um acordo sobre os planos de investimentos e acordos de entrega dos campos de petróleo e gás operados pela companhia no país vizinho. O governo da Bolívia esperava concluir hoje as negociações sobre novos aportes e termos comerciais com as petroleiras que operam no país e chegou a ameaçar com expulsão as empresas que descumprissem o prazo. Até o início da noite, porém, a Petrobras não havia assinado os novos termos. (Jornal do Commercio - 21.08.2007)

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3 Guascor receberá R$ 3,654 mi em recursos da CCC

A Guascor do Brasil vai receber R$ 3,654 milhões em recursos da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis. Segundo a Aneel, esse valor refere-se à substituição de equipamentos de geração obsoletos por unidades geradoras mais eficientes e econômicas da usina termelétrica Oriximiná, no interior do Pará. O valor corresponde a 75% dos R$ 4,873 milhões em investimentos reconhecidos e aprovados pela Aneel. (Agência Canal Energia- 20.08.2007)

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4 Aneel libera unidade geradora da UTE Unidade Santo Inácio

A Aneel liberou a unidade geradora UG1 (30.000 kW) da UTE Unidade Santo Inácio, no Paraná. Segundo despacho 2.602 publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 20 de agosto, a unidade começou a operar em fase de testes no último sábado, 18 de agosto. De acordo com a Aneel, a Usina Alto Alegre - Açúcar e Álcool, responsável pelo empreendimento, deverá enviar à agência, no prazo de até 60 dias, após a data de conclusão dos testes, o relatório final da operação, confirmando ou corrigindo o valor da potência da unidade. A solicitação do início da operação comercial só poderá ser efetuada após a conclusão da operação em teste. (Agência Canal Energia - 20.08.2007)

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Grandes Consumidores

1 Autoprodutores disputam Madeira

Os grandes consumidores de energia estudam formar consórcios para participar da licitação das hidrelétricas do rio Madeira. Ainda não há nenhuma parceria definida, mas o provável é que essas empresas se associem com consórcios de empresas do setor elétrico já formados. A informação é do vice-presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de energia elétrica, Cristiano Abijaode. (Brasil Energia - 21.08.2007)

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2 Mercado acalma e preço dos metais volta a subir

Os metais de uso industrial subiram com força ontem, acompanhando o rali no mercado de ações após o efeito tranquilizante da redução nas taxas de redesconto pelo Federal Reserve (Fed) na semana passada, que acalmou os investidores. A tentativa da retomada de apetite pelo risco ajudou os futuros dos metais em Londres a estender os avanços da sexta-feira. O estanho liderou a alta e fechou cotado a US$ 14,67 mil, valor 7,9% superior ante a sexta-feira. (Gazeta Mercantil - 21.08.2007)

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3 Braskem não desistiu de pólo gás-químico na Bolívia

A Braskem ainda não desistiu do projeto do pólo gás-químico na Bolívia, posto em banho-maria pela Petrobras após a nacionalização do setor de petróleo e gás no país vizinho. Segundo o vice-presidente de relações institucionais da companhia, Marcelo Lyra, a Braskem continua se reunindo com o governo local e espera, em um prazo de até 120 dias, avaliação mais detalhada sobre a disponibilidade de gás para o empreendimento, avaliado em US$ 1,5 bilhão. (Estado de Minas - 21.08.2007)

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Economia Brasileira

1 "O Brasil não está com medo da crise", afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, no programa semanal de rádio Café com o Presidente que 'o Brasil não está com medo' da crise no mercado financeiro. 'Temos a preocupação natural de um país emergente, como qualquer país emergente desse mundo. Agora, é importante saber o seguinte: temos US$ 160 bilhões de reservas.' Ele voltou a reclamar dos que 'torcem para as coisas não darem certo no Brasil', mas assegurou que 'a crise não vai atingir o Brasil'. Disse ainda que 'o País atingiu um índice de maturidade tão grande que a seriedade não é mais uma coisa eventual, um comportamento eventual, é uma coisa definitiva. O Brasil não vai retroceder.' (O Estado de São Paulo - 21.08.2007)

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2 Brasil está mais preparado que nunca para enfrentar crises, diz Maílson da Nóbrega

O economista Maílson da Nóbrega, disse hoje (20) que a crise no mercado financeiro internacional está "muito localizada" nos Estados Unidos, e que a economia do Brasil está fortalecida para enfrentá-la, "o oposto do que aconteceu em outras crises" "Nunca estivemos tão preparados para enfrentar uma crise. Isso é resultado da correção da política econômica do governo. O Banco Central começa a colher os louros da sua política monetária", disse, em entrevista à Radiobrás. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "tem razão em comemorar". "Pois bancou essa política monetária contra a opinião do vice-presidente da República [José Alencar], contra as pressões do PT para mudar a política econômica e contra as pressões de empresários de outros tempos que queriam as coisas mais facilitadas". (DCI - 20.08.2007)

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3 Coutinho diz que crise pode abalar exportações

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que um agravamento da crise nos mercados financeiros poderá provocar uma desaceleração dos setores exportadores, mas ressaltou que uma redução da atividade exportadora não necessariamente se refletirá em um menor avanço da economia. Ele contou que a crise "não bateu nos pedidos de financiamento" e que dos grandes projetos em negociação no BNDES, só em um foi necessária a intervenção do banco para que os termos originais fossem mantidos. (DCI - 21.08.2007)

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4 Importação avança e muda de patamar

Apesar de a crise no mercado financeiro ainda não ter desembarcado nos números da balança comercial, as importações do país mudaram de patamar. Se, até pouco tempo atrás, a média diária das compras externas estava na faixa dos US$ 400 milhões, em agosto saltou para US$ 500 milhões. Nas três primeiras semanas deste mês, as importações somaram US$ 517 milhões por dia útil, uma alta de 30,2% em relação à média de US$ 397 milhões de agosto do ano passado. Enquanto isso, as exportações estão praticamente estabilizadas na faixa dos US$ 650 milhões por dia útil. Nas três primeiras semanas de agosto, a média diária das exportações somou US$ 645 milhões, que representam uma expansão de apenas 8,5% em relação aos US$ 594 milhões do mesmo mês do ano passado. O resultado é uma queda do saldo comercial. Em agosto, o superávit registrou uma média de US$ 128 milhões por dia útil, o que representa uma queda de 35,3% aos US$ 198 milhões do mesmo mês do ano passado. (Folha de São Paulo - 21.08.2007)

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5 Preços estáveis vão impulsionar crédito, diz BC

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem à noite que a inflação baixa e estável deve continuar impulsionando o crédito no país. Meirelles destacou as condições favoráveis da economia brasileira para enfrentar a atual turbulência no cenário internacional. "O país se desalavancou na medida em que a dívida externa líquida entrou em um processo cadente", disse. Ele elencou um conjunto de fatores que contribuíram para esse resultado, como o acúmulo de reservas, os ajustes estruturais da área externa e a estabilização da economia. Segundo ele, o ponto-chave da atual crise no mercado externo é o fato de ela ocorrer "após uma década de avanços na desintermediação e na securitização dos mercados financeiros internacionais". (Folha de São Paulo - 21.08.2007)

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6 Pressão de alimentos persiste e puxa IGP-M

Os alimentos in natura, como leite e carnes, mantiveram-se em forte alta e pressionaram significativamente a inflação pelo IGP-M na segunda leitura de agosto, informou a FGV nesta terça-feira.O indicador subiu 0,59% na segunda prévia de agosto, ante avanço de 0,19% em igual período de julho. O IPA subiu 0,75% na segunda prévia de agosto, acima da alta de 0,14% na segunda prévia de julho.O IPC avançou 0,26%, ante elevação de 0,29% anterior.O INCC registrou um aumento de 0,37%, ante variação positiva anterior de 0,25%. (Reuters - 21.08.2007)

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7 Alta do dólar compensará preço menor dos produtos exportados, diz Mantega

A alta na cotação do dólar vai compensar a queda nos preços das commodities (produtos como minério, soja e café, com cotação internacional), fundamentais para o bom desempenho da balança comercial. Essa avaliação foi feita ontem pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) na reunião de coordenação de governo no Palácio do Planalto, na qual o presidente Lula recomendou prudência à sua equipe econômica. Mantega fez ontem uma exposição dos efeitos da turbulência no mercado financeiro internacional sobre a economia brasileira. Um deles é exatamente o risco de a crise provocar uma desaceleração econômica no mundo e, com isso, reduzir o preço dos produtos exportados pelo Brasil. (Folha de São Paulo - 21.08.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica queda na abertura dos negócios nesta terça-feira. Há pouco, a moeda estava a R$ 2,0180 na compra e a R$ 2,0200 na venda, com recuo de 0,44%. Na abertura, marcou R$ 2,0220. Na segunda-feira, o dólar comercial avançou 0,09%, a R$ 2,0270 na compra e R$ 2,0290 na venda. (Valor Online - 21.08.2007)

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Internacional

1 Governo argentino anuncia fim de restrição energética para a indústria

O ministro argentino de planejamento, Julio de Vido, anunciou ontem que a partir da próxima segunda-feira serão retiradas as restrições ao uso de energia para o setor industrial. A medida se destina a cerca de 5.000 empresas, a maioria dos setores siderúrgico, petroquímico e de cimento. (DCI - 20.08.2007)

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2 Gregos protestam contra projetos de parques eólicos

Vários projetos de criação de parques eólicos nas ilhas gregas do Mar Egeu estão provocando a cólera dos habitantes, que temem repercussões negativas no meio ambiente e no turismo. A Grécia, obrigada pela União Européia (UE) e pelo Protocolo de Kyoto a aumentar a sua produção "verde", que atualmente não supera 16% da energia elétrica produzida no país - essencialmente a partir do lignito - aprovou desde janeiro vários projetos de parques eólicos. Estes parques também devem contribuir para reduzir o déficit energético da Grécia. (Gazeta Mercantil - 21.08.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Felipe Tavares, Gabriel Naumann e Paula Goldenberg.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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