l IFE: nº 2.100 - 17
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: Últimos dias de inscrições no curso Análise Financeira de Projetos Neste sábado,
dia 18 de agosto, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto
de Economia da UFRJ, realiza a primeira aula de mais um curso voltado
aos profissionais do setor. Trata-se do curso Análise Financeira de Projetos,
ministrado pelo Prof. Luiz Martins de Melo, do Instituto de Economia da
UFRJ. Aqueles que não puderem comparecer presencialmente poderão receber
os DVDs das aulas. Vale lembrar também que nos dias 13 e 14 de setembro
acontece o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor
de Energia Elétrica e Gás Natural. Os interessados em apresentar seus
trabalhos têm até o próximo dia 20 de agosto de 2007 para fazer a pré-inscrição
por telefone ou no endereço www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007/papers.htm
seguida pela submissão dos trabalhos. A taxa de inscrição no seminário
é de R$ 500,00. Para maiores informações sobre os cursos acesse o site:
www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/.
Informações sobre os Seminários podem ser obtidas no endereço: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm
Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 3873-5249
ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 17.08.2007) 2 Aneel prepara resoluções com mudanças nas áreas de eficiência energética e P&D A Aneel
trabalha em duas novas resoluções que vão mudar as áreas de eficiência
energética e pesquisa e desenvolvimento. Uma das principais mudanças em
estudo é o fim dos ciclos anuais de investimento. As minutas de resolução
serão colocadas em audiência pública, no mês de outubro, para recolhimento
de sugestões. A idéia é aprovar as novas resoluções até, no máximo, dezembro.
Segundo Máximo Luiz Pompermayer, superintendente de Eficiência Energética
e P&D da Aneel, o objetivo é dar mais flexibilidade às empresas e, ao
mesmo tempo, apresentar uma maior estabilidade para os segmentos. "Vamos
nos concentrar nos resultados, diminuindo a burocracia", comentou o superitendente
da Aneel nesta quinta-feira, 16 de agosto. (Agência Canal Energia - 16.08.2007)
3 Abraceel promove seminário sobre preços e eficiência do mercado de energia A Associação
Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica promove no
próximo dia 31 de agosto, em Brasília, o seminário "Preços e eficiência
do mercado de energia elétrica". Segundo a Abraceel, o evento vai discutir
questões relativas aos preços e à eficiência dos mercados, com uma visão
da evolução da economia brasileira e sua competitividade, com destaque
para a participação das instituições e da atração de investimentos para
o desenvolvimento do país e do setor elétrico. (Agência Canal Energia
- 17.08.2007) 4
Abrage realiza encontro técnico sobre recursos hídricos O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, será homenageado pela Associação
Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica com o recebimento
do quarto Prêmio Apine 2007. O nome do ministro foi escolhido na assembléia
geral da associação, que foi realizada na última terça-feira, 14 de agosto.
(Agência Canal Energia - 16.08.2007)
Empresas 1 Setor elétrico inicia consolidação com R$ 19 bi O setor
elétrico prepara-se para viver um período de consolidação, com aquisições
bilionárias, previsto para começar já em setembro. CPFL Energia, Tractebel,
Energias do Brasil e Cemig são as candidatas a comprar ativos de companhias
de porte, como a Companhia Brasiliana de Energia (holding que inclui a
AES Eletropaulo) e a Cesp. Esses dois negócios devem girar R$ 19 bilhões.
A CPFL Energia é uma das mais fortes candidatas a fazer a aquisição. Com
a intenção do BNDES de negociar sua fatia de 49,99% na Brasiliana e com
a provável venda da segunda maior estatal de geração do País, a Cia. Energética
de São Paulo (Cesp), a companhia está empolgada com as perspectivas de
futuras aquisições. (DCI - 17.08.2007) 2 Light pretende refinanciar captação de R$ 1 bi A Light pretende refinanciar a captação de R$ 1 bilhão feita em janeiro para reduzir custos da operação. Segundo o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Ronnie Vaz Moreira, a proposta ainda está sendo avaliada, mas a idéia é fazer com que a renegociação ocorra em janeiro para que a taxa seja inferior a 0,85% do CDI. A ação será o próximo passo após concluir a captação de US$ 220 milhões para o pré-pagamento de dívidas com o Deutsche Bank. O instrumento de obtenção dos recursos será definido posteriormente e a conclusão da operação está prevista para o final de outubro. (Agência Canal energia - 17.08.2007) 3 Demanda da Ampla cresce 5,8% O consumo
total de energia na área de concessão da Ampla foi de 3.981 GWh no primeiro
semestre de 2007, resultado 5,8% superior ao apurado no mesmo período
do ano passado, 3.760 GWh. No período, a maior demanda foi do segmento
residencial, que consumiu ao todo 1.811 GWh. A compra de energia nos primeiros
seis meses do ano foi de 5.198 MWh, alta de 4% na comparação com o mesmo
período do ano passado, quando foram adquiridos 4.994 MWh. No período,
foram registradas perdas de 20,78%, uma queda de 0,18 pontos percentuais
em relação às perdas do primeiro semestre de 2006, de 20,96%. (Brasil
Energia - 17.08.2007) 4
Celg fecha primeiro semestre com prejuízo de R$ 103,739 mi 5 Câmbio e juros refletem em lucro líquido da Tractebel Energia no segundo trimestre O aumento
de 21,6% no lucro da Tractebel no segundo trimestre deste ano foi influenciado
pelo aumento da receita líquida em 10% em comparação com o mesmo período
do ano passado. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores,
Marc Verstraete, a valorização do Real frente ao dólar e a redução dos
juros básicos da economia também influenciaram nos resultados da companhia.
No segundo trimestre, a Tractebel obteve lucro líquido de R$ 229,547 milhões,
contra R$ 188,762 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
Verstraete destacou que 20% da dívida da geradora, de R$ 1,6 bilhão -
cerca de R$ 320 milhões - estão atrelados à moeda estrangeira. (Agência
Canal Energia - 16.08.2007) 6 Conde assume Furnas e terá R$ 12,7 bi do Luz para Todos O ex-vice
governador do Rio, Luiz Paulo Conde (PMDB), assume hoje a presidência
da estatal Furnas Centrais Elétricas num momento em que a empresa ampliará
substancialmente seus investimentos nos próximos anos. Só na construção
de seis novas hidrelétricas serão alocados R$ 2,94 bilhões. Além disso,
Furnas é a mais cotada para assumir fatia no megaempreendimento do Rio
Madeira (RO). O maior atrativo de Furnas, porém, na avaliação de especialistas
do setor, é o Programa Luz Para Todos. Ao todo, estão previstos investimentos
de R$ 12,7 bilhões, dos quais R$ 7,9 bilhões já foram assinados. (O Estado
de São Paulo - 17.08..2007) 7 AES Tietê ainda não tem definição sobre obrigação para expandir capacidade de geração A AES Tietê
continua sem uma solução para obrigação de expandir em 15% a capacidade
de geração até dezembro próximo. A empresa negocia com o governo de São
Paulo alternativas já que não conseguirá cumprir a determinação contratual.
A empresa enfrenta dificuldade de encontrar locais com potencial hidrelétrico
no estado e os problemas de disponibilidade de gás torna a alternativa
de instalar uma termelétrica praticamente inviável. Segundo Britaldo Pedrosa
Soares, presidente do grupo, a empresa analisa opções como cogeração com
bagaço de cana-de-açúcar e gás natural. "Estamos aguardando um posicionamento
do governo de São Paulo. Mas não acreditamos em punições", disse o executivo
em entrevista coletiva na última quarta-feira, 15 de agosto, em São Paulo.
(Agência Canal Energia - 16.08.2007) No pregão do dia 16-08-2007, o IBOVESPA fechou a 48.015,55 pontos, representando uma baixa de 2,58% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 8,39 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 4,96% fechando a 14.816,40 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 46,00 ON e R$ 42,49 PNB, alta de 4,81% e 0,33%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 46,81 as ações ON, alta de 1,76% em relação ao dia anterior e R$ 44,30 as ações PNB, alta de 4,26% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,6%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 14 agosto. A usina de Furnas
atinge 86,2% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 75,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 14 agosto, com 75,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 86,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 15.08.2007) 3 NE apresenta 69,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 14 agosto, o Nordeste está com
69,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 62,8% de volume de capacidade. (ONS - 15.08.2007) 4 Norte tem 72,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 72,2% com queda de 0,6% em relação
à medição do dia 14 agosto. A usina de Tucuruí opera com 66% do volume
de armazenamento. (ONS - 15.08.2007)
Meio Ambiente 1 Justiça dificulta efetivação de multas ambientais, alerta Marina Silva O problema
não está na fiscalização dos crimes ambientais, mas na efetivação das
multas que resultam dela. A avaliação é da ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, que informou que o Plano de Combate ao Desmatamento, na
Amazônia, aplicou até aqui R$ 3 bilhões em multas. "Você tem um problema
judicial que precisa ser corrigido urgentemente", disse, em entrevista
a emissoras de rádio parceiras da Radiobrás. "Precisamos buscar cada vez
mais efetividade na Justiça para que, aplicadas essas multas, os contraventores
paguem. Mas aí é uma questão judicial, já não está mais na alçada do Ibama
Acho que estamos aperfeiçoando esse processo e precisamos aperfeiçoar
cada vez mais." (Agência Brasil - 16.08.2007) 2 Ministra do Meio Ambiente defende crescimento com sustentabilidade A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que a discussão sobre crescimento com sustentabilidade foi marcante durante a concessão de licenças ambientais para a construção das usinas do Rio Madeira. "As pessoas diziam: mas por que ficar retardando um investimento como esse por causa de peixes? Os grandes bagres da Amazônia são responsáveis pelo alimento de centenas e centenas e milhares de populações ribeirinhas em toda a Amazônia. Precisam ser preservados. E a prática nos mostrou que foi possível dar licença do empreendimento, resolvendo o problema de peixe, resolvendo o problema de mercúrio, resolvendo o problema de sedimento e resolvendo o problema da malária". (Agência Brasil - 16.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Gás do AM é novo foco da Petrobrás A Petrobrás decidiu retomar o desenvolvimento do Campo de Juruá, na Amazônia, a maior reserva terrestre de gás natural não associado (sem petróleo) do País, de mais de 40 bilhões de metros cúbicos. Juruá foi incluído na lista de projetos prioritários no planejamento estratégico da estatal até 2012. Pelo plano da Petrobrás, anunciado terça-feira, o empreendimento foi ampliado e incluiu o Campo de Araracanga, descoberto em 2006. (O Estado de São Paulo - 17.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Crise pode gerar chance para compras, avalia CSN Apesar de
ameaçar o crescimento da economia mundial, a crise no mercado imobiliário
nos EUA poderá abrir uma nova oportunidade para a CSN, que está em busca
de compras no mercado internacional. O motivo é que a turbulência deve
tirar a competitividade de empresas que investiram pesadamente no setor
siderúrgico, devido à alta liquidez do mercado. Para o presidente da companhia,
Benjamin Steinbruch, isso abrirá novas chances para o crescimento dos
negócios. (Jornal do Commercio - 17.08.2007) 2 CSN ampliará a Casa de Pedra para 65 mi de toneladas A Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) aumentou seus planos de expansão da mina Casa
de Pedra, localizada em Congonhas (MG). Os planos da empresa são de alcançar
a produção de 65 milhões de t anuais. Os planos foram revistos porque
sondagens iniciais mostram que as reservas da mina podem ser superiores
às 1,6 bilhões de t, auditada pela consultoria Golder Associates. (DCI
- 17.08.2007) 3 M&G fecha unidade de PET em Minas A Mossi
& Ghisolfi anunciou ontem o fechamento da fábrica de resina PET de Poços
de Caldas (MG). A empresa alegou que a produção não era competitiva ante
as importações asiáticas. Cento e vinte funcionários foram demitidos.
Além da resina PET, usada em embalagens, a fábrica também produz fibras
de poliéster para o setor têxtil. A empresa mantém a fábrica de PET recém-inaugurada
em Pernambuco. (O Estado de São Paulo - 17.08.2007) 4 Klabin é multada em R$ 900 mi A Klabin
recebeu multa de cerca de R$ 900 milhões da Receita Federal, informou
ontem a fabricante de papel. O auto de infração está relacionado ao processo
de venda de ativos realizado pela companhia em 2003. Segundo a companhia,
o valor se refere ao lançamento de obrigações de imposto de renda e contribuição
social sobre o lucro, incluindo o principal e encargos. As informações
constam de fato relevante divulgado ontem à noite pela companhia na CVM.
(Valor Econômico - 17.06.2007) 5 Pedido de vista adia o julgamento da Vale O pedido
de vista do ministro João Otávio de Noronha interrompeu a análise do recurso
da Vale contra decisão que concluiu pela validade de julgamento do Plenário
do Cade, que resultou no fim do monopólio mantido pela companhia no Brasil.
O órgão a obrigou a optar entre vender a mineradora Ferteco ou a perder
o direito de preferência na compra do minério de ferro produzido pela
mina Casa de Pedra. (DCI - 17.08.2007) 6 Banco de fomento dobra participação na Braskem a 7,4% A BNDESPar
dobrou sua participação no capital total da Braskem, de 3,7% para 7,4%.
A elevação foi conseqüência da decisão de exercer o direito de permutar
debêntures da companhia por ações preferenciais da companhia. A comunicação
foi feita em carta endereçada pela BNDESPar ao diretor de Relações com
Investidores da Braskem, Carlos José Fadigas de Souza Filho. O aviso aconteceu
no início deste mês, ou seja, antes de a Petrobras anunciar a compra da
Suzano Petroquímica. (DCI - 17.08.2007) 7 VCP fecha acordo com a Oji Paper para tecnologia de papéis térmicos A Votorantim
Celulose e Papel anunciou ontem a criação de um SBA (Strategic Business
Agreement, ou acordo estratégico de negócios em português) de longo prazo
com a Oji Paper, que permitirá à VCP oferecer toda a tecnologia Oji em
papéis térmicos aos mercados brasileiro e latino-americano. Além disso,
o acordo também permitirá à Oji expandir sua presença mundial como líder
de mercado em tecnologia de papéis térmicos, utilizados por vários segmentos
da indústria, incluindo a fabricação de tíquetes, entradas de cinema e
comprovantes de pagameto de pedágio. A VCP garante que estará "preparada
para atender ao crescimento da demanda de um mercado em contínua expansão,
utilizando-se do processo tecnológico da Oji Paper mundialmente". (DCI
- 17.08.2007) 8 Produção de alumínio primário tem aumento de 3,7% No mês de
julho, foram produzidas 141,9 mil toneladas de alumínio primário no País,
alta de 3,7% ante julho de 2006. A produção de janeiro a julho registrou
956,2 mil toneladas, alta de 2,9% ante 2006. (DCI - 17.08.2007)
Economia Brasileira 1 Mantega descarta necessidade de medidas preventivas no País Apesar de admitir que o mercado acordou "nervoso" ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou o impacto da turbulência das bolsas internacionais na economia brasileira. Para o ministro, não há necessidade de maiores preocupações com uma possível fuga de capitais do País. "Houve uma queda maior e uma contaminação dos mercados, pois eles são conectados. Mas o quadro se reverteu à tarde com a recuperação de parte das perdas. No olho do furacão as coisas parecem piores. Mas é uma realidade passageira. É uma turbulência e não uma crise, pois não afeta a economia real", explicou o ministro. "O governo não está preocupado com a fuga de capitais. Quando você tem um saldo cambial positivo não há fuga. Alguns capitais estão se retirando, principalmente os baseados em renda fixa e futuro, mas os investimentos diretos e IPOs (oferta primária de ações) continuam". (DCI - 17.08.2007) 2 Financial Times: turbulência ameaça atingir o Brasil O jornal Financial Times afirmou nesta quinta-feira que os ativos financeiros brasileiros romperam ontem "níveis de suporte significativos", com a turbulência nos mercados globais ameaçando atingir "uma parte do mundo que parecia não estar sendo afetada. "O Brasil de maneira alguma está imune", disse ao FT o economista Christian Stracke, da consultoria americana Credit Sights. "Pode-se argumentar que o Brasil está mais exposto à economia global e aos mercados financeiros globais do que antes", acrescentou o analista. O FT observou que muitas das perdas no mercado brasileiro são explicadas pelo fato dos investidores estarem vendendo ativos para cobrir perdas em outros mercados. "Mas a extensão desse movimento sugere que os investidores podem estar percebendo que os ativos têm mais risco do que pensavam", disse o diário britânico. (Jornal do Commercio - 17.08.2007) 3
Indústria nacional acompanha crise, mas está calma 4 Corte menor no juro preocupa empresários Uma semana
depois de iniciada a crise no mercado financeiro, empresários dizem que
sua principal preocupação com a turbulência é com o recrudescimento no
corte dos juros feito pelo Copom do Banco Central. Nas últimas reuniões,
o Copom vinha cortando a Selic em meio ponto percentual. Agora, a estimativa
é que a redução seja de 0,25 ponto. É que, com a moeda americana valorizada
pela "fuga" de dólares do Brasil, há risco de aumento da inflação. Isso
daria margem para o BC manter (ou reduzir menos) a Selic, o que voltaria
a travar o crescimento econômico. "Assusta", afirma Roberto Gianetti da
Fonseca, diretor da Fiesp, referindo-se à próxima reunião da autoridade
monetária, que acontece dias 4 e 5 de setembro. "A posição pode ser de
redução menor dos juros, mas não podemos mudar a política econômica por
causa de uma crise que não tem a ver com a realidade brasileira, que é
de crescimento sustentado." (Folha de São Paulo - 17.08.2007) 5 Se atingir a economia real, crise poderá ajudar Doha A crise
no segmento de crédito hipotecário de segunda linha nos Estados Unidos
pode destravar as negociações da Rodada de Doha da OMC. Mas isso somente
se a situação se agravar a ponto de atingir a economia real. Do contrário,
possivelmente Doha não será concluída antes de 2009, de acordo com especialistas
que participaram de uma mesa-redonda nesta quinta-feira no Centro Brasileiro
de Relações Internacionais (Cebri), no Rio. Para o ex-chanceler Luiz Felipe
Lampreia, o fim da Rodada não deve ocorrer antes dos próximos três anos
porque "a conjuntura atual não é favorável para acordo e só o será se
houver impacto dessa crise financeira na economia real". Segundo o ex-ministro,
"com o comércio mundial crescendo 10% ao ano, ninguém está muito preocupado,
ninguém quer fazer concessões, não há clima de necessidade e urgência".
(Jornal do Commercio - 17.08.2007) 6 Nível de confiança fica estável em agosto O nível de confiança do consumidor paulista chegou a agosto praticamente estável, com uma pequena variação positiva de 0,2% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), aos 130,7 pontos. Apurado mensalmente Fecomercio, o indicador varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). O ICC permaneceu no mesmo nível neste mês porque os dois indicadores que o compõem evoluíram em direções opostas. Enquanto o Índice das Condições Econômicas Atuais (Icea) teve queda de 2,5%, chegando a 137 pontos, o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), contou com alta de 2,4%, aos 126,5 pontos. (Valor Econômico - 17.06.2007) 7
Superávit primário poderá ficar acima de meta, afirma ministro 8 Índice de Preços registra alta de 0,42% na última semana As tarifas
públicas foram as principais responsáveis pela aceleração na taxa do IPC-S,
da FGV, que subiu 0,42% no indicador até 15 de agosto, ante alta de 0,34%
apurada no IPC-S anterior, até 7 de agosto. Segundo o economista André
Braz, no período verificado ocorreu o fim da queda nos preços do grupo
habitação (de -0,29% para 0,02%), pressionado pelo enfraquecimento na
deflação de tarifa elétrica residencial (de -3,72% para -2,43%) e pelo
aumento mais intenso em tarifa de telefone residencial (de 1,40% para
1,65%). Braz explica que o preço da tarifa elétrica era beneficiado pela
recente redução praticada pela Eletropaulo, em julho. Mas esse efeito
começa a perder força, de acordo com o analista. (DCI - 17.08.2007) 9 Com US$ 159,6 bi de reservas, BC suspende compra de dólares O Banco
Central informou ontem que as reservas internacionais do País eram de
US$ 159,657 bilhões na última quarta-feira. O valor havia aumentado US$
309 milhões em relação ao dia anterior e era US$ 3,747 bilhões maior que
os US$ 155,910 bilhões do final de julho. Mas esses números ainda não
refletiam a suspensão das compras de dólares do Banco Central no mercado,
decisão adotada desde terça-feira, diante da disparada das cotações da
moeda americana. (O Estado de São Paulo - 17.08.2007) 10 Câmbio deve afetar o resultado da balança comercial em 2008 Exportadores
e importadores tendem a adiar o fechamento de novos contratos em meio
à volatilidade cambial. Por essa razão, o impacto do câmbio sobre a balança
comercial neste ano deve ser residual, de acordo com afirmação do vice-presidente
da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.
"Em 2008, no entanto, o resultado será afetado por essa crise", completou.
Castro explicou que os contratos de comércio exterior de manufaturados
são fechados, em média, com quatro meses de antecedência, por isso a balança
deste ano não será muito prejudicada com os efeitos da alta da moeda norte-americana.
Mas há duas questões ligadas às commodities que podem resvalar na balança
deste ano: os contratos são firmados em tempo menor do que os manufaturados
e, pior para os exportadores, o preço de todas as commodities metálicas
caiu em agosto, por conta da crise do subprime, ligada à construção de
imóveis nos Estados Unidos. (DCI - 17.08.2007) O dólar
comercial sobe nesta quinta-feira. Em quase 30 minutos de atividades,
a moeda estava a R$ 2,0890 na compra e a R$ 2,0910 na venda, com avanço
de 3%. Na abertura, marcou R$ 2,1080. Na jornada passada, o dólar comercial
avançou 2,26%, a R$ 2,0280 na compra e R$ 2,0300 na venda. (Valor Online
- 16.08.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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