l IFE: nº 2.099 - 16
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ realiza curso sobre comercialização de energia Agora em
agosto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia
da UFRJ, organiza mais um curso voltado aos profissionais do setor. Trata-se
do curso Comercialização de Energia no Sistema Elétrico Brasileiro, ministrado
pelo assessor de comercialização da Eletronuclear, Sérgio Mathias, que
acontece nos dias 30 e 31 de agosto, no Rio de Janeiro. Aqueles que não
puderem comparecer presencialmente poderão adquirir os DVDs das mesmas.
Para maiores informações sobre os cursos acesse o site: www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/.
Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 3873-5249
ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 16.08.2007) 2 II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural Nos dias
13 e 14 de setembro acontece o II Seminário Internacional: Reestruturação
e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. Os interessados
em assistir ao evento ainda podem fazer sua inscrição. Os que desejarem
apresentar trabalhos têm até o dia 20 de agosto de 2007 para fazer a pré-inscrição
no site www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007/papers.htm.
Em seguida, deverão enviar o artigo para o e-mail nivalde@yahoo.com. Caso
o trabalho seja aprovado, o segundo passo é pagar a taxa de inscrição,
fixada em R$ 500,00 para todos os participantes. O evento acontecerá no
Excelsior Copacabana Hotel, no Rio de Janeiro. Informações sobre os Seminários
podem ser obtidas no endereço: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm.
Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 3873-5249
ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 16.08.2007) 3 BNDES quer ser sócio e financiador de usinas O BNDES
está disposto não apenas a financiar, mas também a participar como sócio
do complexo hidrelétrico do Rio Madeira, ao lado do consórcio vencedor
da licitação para a construção da usinas de Santo Antonio e Jirau. O presidente
do banco, Luciano Coutinho, disse ontem que o BNDES será sim o grande
financiador do projeto, em Project Finance a ser desenvolvido em conjunto
com um grupo de bancos privados, ainda não definidos. "O BNDES estará
à disposição do consórcio vencedor para compor o bloco de acionistas através
da BNDESPar, eventualmente em conjunto com algum fundo de pensão, como
tem sido comum", afirmou Coutinho. (Jornal do Commercio - 16.08.2007)
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BNDES: R$ 7,2 bi para o setor 5 Agências reguladoras: Hübner defende separação entre poder de fiscalização e de concessão O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, defendeu nesta quarta-feira,
dia 15 de agosto, a separação entre o poder concedente e o de fiscalização.
De acordo com ele, há uma incompatibilidade entre essas funções quando
desempenhadas pelo mesmo órgão. Hubner afirmou que a lei de criação da
Aneel já foi reformulada segundo este modelo e hoje é o ministério que
tem o poder concedente na área de energia elétrica. Entretanto, o ministro
explicou que isso não acontece com a ANP, que exerce as duas funções.
O ministro defendeu que as agências sejam dedicadas somente à fiscalização.
(Agência Canal Energia - 15.08.2007)
6 Kelman: mandato para dirigentes das reguladoras deve ser irrevogável Para o diretor
geral da Aneel, Jerson Kelman, o mandato para dirigentes das reguladoras
deve ser irrevogável, pois só assim é possível garantir a independência
decisória. Entretanto, ele ressaltou que é preciso que haja meios de destituir
dirigentes ineficientes, mas que esse procedimento precisa ser a exceção.
O subchefe da Casa Civil, Luis Alberto dos Santos, compartilhou da mesma
opinião de Kelman e acrescentou que nos Estados Unidos se prevê a perda
do cargo por ineficiência do dirigente. (Agência Canal Energia - 15.08.2007)
7 Aneel arquiva processo sobre metodologia para repasse de custos de compra de energia A Aneel encerrou um debate iniciado antes da implantação das diretrizes setoriais vigentes ao decidir arquivar o processo administrativo que analisava a metodologia de repasse dos custos de compra da energia pelas distribuidoras às tarifas de fornecimento e suprimento. Segundo a Aneel, o motivo foi a entrada em vigor do chamado "novo modelo", em março de 2004 - o que eliminou a necessidade dos ajustes propostos no processo. O tema foi analisado pela diretoria da Aneel na última terça-feira, 14 de agosto. Segundo o processo, a reguladora havia iniciado, em 2003, processo que trataria de mudança de metodologia para repasse de custos da compra da energia para as distribuidoras, de modo a garantir o equilíbrio econômico-financeiro da concessão quanto à modicidade da tarifa paga pelo usuário final. A idéia da agência era a de estudar o aperfeiçoamento da metodologia de cálculo do reajuste tarifário, visando maior neutralidade para a parcela A da receita das distribuidoras. (Agência Canal Energia - 16.08.2007) 8
Bolívia ameaça recorrer contra usinas do Madeira
Empresas 1 Eletrobrás pretende captar até US$ 600 mi nos próximos meses A Eletrobrás
pretende captar até US$ 600 milhões em operação a ser realizada nos próximos
meses. A informação é do diretor financeiro da empresa, Luiz Augusto Figueira.
Essa operação, além de contribuir para o fluxo de empresa, funcionará
como uma espécie de hedge para a holding estatal de energia elétrica,
que é grande credora em moeda estrangeira e que tem registrado prejuízos
seguidos com a contínua valorização da moeda brasileira ante o dólar.
Além da operação de captação, a Eletrobrás vai estruturar operações no
mercado de derivativos. "O nosso objetivo é neutralizar essas oscilações",
explicou Figueira. Com isso, os acionistas da empresa não serão surpreendidos
com as mudanças na cotação da moeda estrangeira. (Jornal do Commercio
- 16.08.2007) 2 Tarifa menor afetará resultado da AES Brasil O presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, disse em coletiva realizada nesta quarta-feira (15/8), em São Paulo, que é praticamente certo que a nova tarifa de energia elétrica da AES Eletropaulo (-8,43%), definida pela Aneel em processo de revisão tarifária, reduza o faturamento da distribuidora. Ele explicou também que não poderia fazer qualquer tipo de estimativa em relação a essa perda. Soares reforçou, porém, que a empresa mantém um perfil saudável. Além de uma redução de 30% na dívida líquida consolidada nos últimos 12 meses, conseguiu-se um alongamento do prazo médio de 3,9 anos para 5,5 anos. (Brasil Energia - 16.08.2007) 3 Lucro da VBC Energia cresce 15% no primeiro semestre do ano A VBC Energia
registrou um lucro 15% maior em 2007, quando obteve R$ 215,472 milhões,
ante os R$ 187,279 milhões do mesmo período de 2006. Entretanto, no segundo
trimestre do ano, o lucro caiu, passando de R$ 95,405 milhões no ano passado
para R$ 93,042 milhões, em 2007. A receita bruta também apresentou queda
de 12% no primeiro semestre, alcançando R$ 1,956,097 bilhão, em 2007,
ante os R$ 2,204,633 bilhões obtidos em igual período de 2006. O segundo
trimestre seguiu a mesma tendência, registrando R$ 987,88 milhões nesse
ano, contra R$ 1,130,911 bilhão, em 2006. (Agência Canal Energia - 16.08.2007)
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Lucro da Duke cresce 14% 5 Copel anuncia Resultados do 1o semestre no 1S07 O balanço
consolidado da COPEL apresenta, além dos dados das subsidiárias integrais
os dados da Compagas, da Elejor e da Usina Termelétrica de Araucária.
Receita Operacional Líquida (ROL) do primeiro semestre de 2007: R$ 2.574
milhões - aumento de 7,9% em relação ao mesmo período de 2006. No segundo
trimestre de 2007, a ROL foi de R$ 1.328 milhões. Lucro Operacional de
janeiro a junho de 2007: R$ 842 milhões. No segundo trimestre de 2007,
o lucro operacional foi de R$ 403 milhões. Lucro Líquido: R$ 525 milhões
(R$ 1,92 por lote de mil ações). O lucro líquido registrado somente no
segundo trimestre de 2007 foi R$ 242 milhões. (DCI - 16.08.2007) 6 Elektro fecha primeiro semestre com lucro de R$ 249,277 mi A Elektro
lucrou R$ 249,277 milhões no primeiro semestre de 2007, contra o resultado
de R$ 239,928 milhões registrado no mesmo período do ano passado. No segundo
trimestre do ano, o lucro ficou em R$ 105,823 milhões, contra R$ 110,624
milhões obtidos no período abril a junho de 2006. A receita bruta atingiu
R$ 1,838,982 bilhão nos meses de janeiro a junho de 2007, ante os R$ 1,771,132
bilhão alcançados nos seis primeiros meses de 2006. Já nos meses de abril
a junho desse ano, a receita bruta chegou a R$ 881,9 milhões, contra os
R$ 866,934 milhões verificados nos mesmos meses de 2006. (Agência Canal
Energia - 15.08.2007) 7 Brascan Energética esclarece que não fará proposta para compra da UTE Juiz de Fora A Brascan
Energética esclareceu nesta quarta-feira, 15 de agosto, que não participará
com proposta para a aquisição da termelétrica Juiz de Fora (MG, 87 MW).
Também ontem, o diretor de Relações com Investidores da Energisa, Maurício
Botelho, afirmou, categoricamente, que não há nada em vias de ser fechado
em relação à negociação da térmica. (Agência Canal Energia - 16.08.2007)
8 CPFL reforça interesse por ativos da Eletropaulo Enquanto as empresas energéticas e empreiteiras brasileiras traçam as estratégias para participar do megaprojeto hidrelétrico do rio Madeira, a CPFL Energia mira sua atenção na possibilidade de compra da Brasiliana, holding criada em 2003 para controlar a Eletropaulo e outros ativos da norte-americana AES. "Trata-se de um negócio para poucos players e a aquisição desses ativos faz muito sentido para nós", diz o presidente da companhia, Wilson Ferreira. A CPFL não esconde o interesse em participar de um dos consórcios formados para a disputa do leilão da primeira usina do Madeira Mas, de acordo com Ferreira, "o projeto Eletropaulo e AES Tietê" é o mais maduro entre os novos planos estratégicos da companhia para crescer por meio de aquisições. (Gazeta Mercantil - 16.08.2007) 9 AES mantém interesse pela Brasiliana O presidente da AES Brasil, Britaldo Soares, afirmou nesta quarta-feira (18/5) que a matriz da companhia norte-americana já manifestou "atratividade" pelos ativos de geração e distribuição mantidos no Brasil em parceria com o BNDES (49,9%). A intenção é que sejam feitos esforços para melhorar ainda mais a qualidade dos negócios. "Precisamos, no entanto, aguardar a conclusão de todo o processo que está em andamento", disse, referindo-se ao ritual previsto no acordo entre acionistas. Durante coletiva realizada nesta quarta-feira (15/8), em São Paulo, o executivo explicou que há uma instituição financeira contratada pela AES Corp. trabalhando na avaliação das empresas que estão sob controle da holding Brasiliana, mas preferiu não revelar o nome. (Brasil Energia - 16.08.2007) 10 CEEE-GT fiscaliza linhas de transmissão A CEEE-GT
inicia em setembro um programa de inspeção e manutenão de suas principais
linhas de transmissão e subtransmissão. Segundo a empresa, o objetivo
é preparar as linhas para o verão, período em que ocorrem aumentos de
carga, e reduzir riscos de acidentes ocasionados por eventuais rupturas
por cabos de tensão. A companhia vai utilizar um helicóptero para rastrear
cerca de 4,5 mil quilômetros de linhas de transmissão, apoiadas por torres
com 30 a 35 metros de altura, que estão sob responsabilidade da empresa.
Outro equipamento utilizado será o termovisor, aparelho que detecta superaquecimento
de conexões, sendo considerado importante na prevenção de problemas e
incidentes que possam envolver as subestações e as redes como um todo.
(Agência Canal Energia - 15.08.2007) 11 Suez quer parceria com estatal no Complexo Madeira O presidente da Suez Energy Brazil, Maurício Bähr, disse que a empresa tem interesse em se associar a uma estatal para disputar o leilão de concessão da hidroelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. (DCI - 16.08.2007) 12 Tractebel dispõe de 834 MW médios descontratados para 2012 A Tractebel
Energia ainda dispõe de 834 MW médios descontratados para entrega em 2012.
O montante corresponde a 24,6% da totalidade em estoque, segundo o diretor
Financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Marc Verstraete.
A estratégia da empresa, disse, prevê a manutenção desse montante para
o mercado livre, em especial para consumidores que pretendem renovar contratação.
(Agência Canal Energia - 16.08.2007) No pregão
do dia 15-08-2007, o IBOVESPA fechou a 49.285,30 pontos, representando
uma baixa de 3,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
18,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 3,35% fechando a 15.588,98 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,89 ON e R$ 42,35 PNB,
baixa de 2,27% e 3,20%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-08-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 42,50 as ações ON, baixa de 3,17% em relação ao dia
anterior e R$ 41,50 as ações PNB, baixa de 2,01% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 16.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia elétrica cresce 5,2% no primeiro semestre O primeiro
semestre de 2007 registrou um crescimento de 5,2% no consumo de energia
elétrica entre os consumidores livres e cativos, em relação ao mesmo período
de 2006. De acordo com os dados da "Estatística e Análise do Mercado de
Energia Elétrica - Junho 2007", divulgados nesta quinta-feira, 16 de agosto,
pela EPE, as regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram os maiores índices
de crescimento, respectivamente de 7,2% e 6,1%. Nas demais regiões, as
variações ficaram entre 4,7% no Sudeste e 5,6% no Nordeste. As classes
residencial e comercial encerraram os primeiros seis meses do ano com
taxas de crescimento respectivamente de 6,5% e 7,1%, mantendo-se na liderança
da expansão do mercado nacional de energia elétrica. O consumo industrial,
que havia fechado 2006 com crescimento de 3,6%, já acumula, neste ano,
expansão de 4,3%.Essa evolução positiva do mercado de energia elétrica,
com crescimentos mensais significativos desde o início do ano, está diretamente
relacionada ao bom momento da economia brasileira. Destacam-se neste caso
o aumento da renda, a queda dos juros, a disponibilidade e alongamento
do crédito, entre outros fatores que diretamente influenciaram o aumento
da demanda por eletricidade. (EPE - 16.08.2007) 2 Classe residencial: aumento de 3,9% no número de novas unidades consumidoras Na classe residencial, houve aumento de 3,9% no número de novas unidades consumidoras atendidas pela rede, ante o período janeiro-junho de 2006. Isso corresponde à inclusão de 902 mil novos clientes no semestre - valor acima da média dos últimos anos. O aumento da renda e os prazos alongados dos créditos pessoais têm se constituído, segundo o levantamento produzido pela EPE, em fatores de estímulo ao aumento do consumo nas residências. Exemplo disso foi o crescimento, já noticiado, de 8,6% na venda de aparelhos eletroeletrônicos no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2006, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). Como conseqüência, o consumo médio residencial nacional também apresentou aumento, passando de 141,6 kWh/mês em 2006 para 144,1 kWh/mês neste semestre. Em todas as regiões esse indicador apresentou melhora. Dentre as regiões, o Norte e o Nordeste são as detentoras dos maiores crescimentos do consumo residencial no primeiro semestre, ambas com taxas de 8,2%. No Norte, todos os estados revelaram elevado crescimento do consumo residencial, com taxas acima de 9% no acumulado do semestre. Já no Nordeste, os estados do Rio Grande do Norte e Bahia aparecem com os maiores acréscimos no período, da ordem de 12% e 9%, respectivamente. (EPE - 16.08.2007) 3 Consumidores comerciais: novos pontos e incremento nas atividades O segmento
de consumidores comerciais não só vem apresentando um significativo número
de abertura de novos pontos comerciais, como também um incremento nas
atividades. Esta tendência pode ser comprovada pela taxa de crescimento
estimada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para o PIB
do setor de comércio no semestre, da ordem de 6,5%. Este resultado encontra-se
compatível com a taxa de crescimento do consumo comercial de energia elétrica
de 7,1% no semestre. (EPE - 16.08.2007) 4 Elevação no nível do consumo industrial A elevação
no nível do consumo industrial está associada ao comportamento da indústria
nacional, que, segundo dados do IBGE, mostra aumento de 4,8% no semestre.
Além disso, todas as categorias de uso apresentaram evolução positiva
da produção física industrial no acumulado do ano, com destaque para expansão
na casa dos 16% no setor de bens de capital. Devido ao forte ritmo da
atividade no país, o consumo industrial de energia elétrica cresceu 4,3%
entre janeiro e junho. Este crescimento encontra-se compatível com o desempenho
da produção dos ramos industriais que mais consomem energia elétrica:
bens intermediários (3,3%) e bens de consumo (4,1%). A região Centro-Oeste
obteve a maior expansão do consumo industrial no semestre, com a taxa
de 8,9%, puxada pela recuperação das atividades econômicas nos estados
da região após a crise do agronegócio enfrentada nos últimos dois anos.
O consumo
de energia elétrica em junho totalizou 30.162 GWh (gigawatt-hora), com
crescimento de 5,3% em relação ao mesmo mês do ano passado e mantendo
a tendência de crescimento verificada no semestre. As classes industrial
e comercial apresentaram aumentos de respectivamente 5,3% e 7,4%, enquanto
o consumo residencial registrou crescimento de 4,6%. A classe comercial
apresentou crescimento elevado em todas as regiões, tendo sido da ordem
de 10% e 9% no Norte e no Nordeste, respectivamente. Já o consumo industrial
apresentou seu melhor desempenho no Centro-Oeste, onde cresceu aproximadamente
8%. O consumo residencial alcançou expansão de 10% no Nordeste e de 9%
no Norte. Já no Sudeste, o consumo aumentou apenas 2,3%, sofrendo a influência
de desempenho negativo no estado do Rio de Janeiro. O consumo de energia
elétrica no ambiente de contratação livre, que já conta com mais de 800
grandes consumidores, ficou em 7.870 GWh em junho, representando 26% do
mercado de fornecimento e apontando, sobre o mesmo período de 2006, acréscimo
de 6,8%. Uma parcela significativa dos consumidores livres encontra-se
conectada à rede de alta tensão. Estes consumiram 2.453 GWh, representando
31% do consumo total do ambiente livre. (EPE - 16.08.2007) 6 Perspectiva para o consumo elétrico em 2007 Mesmo com
a economia tendo apresentado uma dinâmica além da esperada, o consumo
de energia elétrica entre os meses de janeiro e junho ficou apenas 0,6%
acima do valor previsto no ano passado para o período. O pequeno desvio
positivo verificado recomenda a manutenção da perspectiva do crescimento
do consumo para 2007 em 5,3%. Este valor poderá ser revisto em função
do ritmo do crescimento da economia no segundo semestre. (EPE - 16.08.2007)
7 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 76,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 76,9%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 13 de agosto. A usina de Furnas
atinge 86,5% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2007) 8 Sul: nível dos reservatórios está em 76% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 13 de agosto, com 76% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 88,4% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 14.08.2007) 9 NE apresenta 70% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 13 de agosto, o Nordeste está
com 70% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 62,9% de volume de capacidade. (ONS - 14.08.2007) 10 Norte tem 72,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 72,9% com queda de 0,6% em relação
à medição do dia 13 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 69,2% do volume
de armazenamento. (ONS - 14.08.2007)
Meio Ambiente 1 Acende Brasil lança Código Socioambiental para geradoras O Instituto
Acende Brasil lançou nesta quarta-feira, 15 de agosto, em Brasília, o
"Código Socioambiental - Príncipios e compromissos das empresas privadas
de geração de energia elétrica". Segundo o presidente do instituto, Claudio
Sales, o objetivo do código é reunir princípios básicos sobre questões
ambientais e sociais entorno dos empreendimentos. O código estabelece
cinco princípios a serem adotados pelas geradoras: redução e controle
dos impactos sobre o meio ambiente; conservação da biodiversidade e dos
recursos naturais; respeito às comunidades; educação e saúde como elementos
de transformação social; e transparência e diálogo. Para Cláudio Sales,
o código é mais rigoroso que legislação e práticas para implantação e
operação de usinas. (Agência Canal Energia - 15.08.2007) 2 País sediará encontro sobre energia renovável Autoridades mundiais em energias renováveis estarão reunidas em Florianópolis de 28 a 30 de novembro para discutir as alternativas de energia para o século 21, no evento batizado de Eco Power Conference 2007. Embalado por forte investimento em tecnologia, o mercado mundial das energias limpas movimenta US$ 55 bi (2006), sendo que só em energia eólica esse valor fica em US$ 22 bi. Nos Estados Unidos, o programa Bioclean Energy tem como meta até 2025 que 25% da demanda deverá ser suprida por energias renováveis. (Jornal do Commercio - 16.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras é multada em R$ 84,6 mi pela Aneel A Petrobras foi multada em R$ 84,6 milhões, pela Aneel, por não fornecer gás suficiente para acionar as usinas térmicas. O órgão regulador concluiu que a estatal descumpriu o termo de compromisso assinado em maio para aumentar gradualmente, até 2011, o suprimento de gás às termelétricas. Para a Aneel, a Petrobras deixou de fornecer 916 MW médios em julho. A empresa informou que vai recorrer contra a medida. (Valor Econômico - 16.08.2007) 2 Petrobras questiona multa aplicada pela aneel Em relação
à penalidade aplicada pela Aneel contra a Petrobras, sob alegação de descumprimento
da cláusula IX do Termo de Compromisso assinado com aquela Agência, a
Petrobras informa que irá recorrer contra a medida junto à Aneel. A Petrobras
esclarece que o Termo de Compromisso prevê a possibilidade de adequação
do cronograma de oferta de energia a fatos que comprovadamente escapem
ao controle da Petrobras, tais como: a falta de regulamentação dos mecanismos
de geração substituta e de geração fora da ordem de mérito, o atendimento
a ordem de despacho do ONS em usina excluída do Termo de Compromisso para
garantir a segurança elétrica dos jogos pan-americanos, acidente ocorrido
na plataforma P-50 e o atraso na obtenção da licença de operação do gasoduto
Campinas-Taubaté. O reconhecimento pela ANEEL desses fatos, inclusive
os que estão no âmbito de sua exclusiva decisão, como o primeiro referente
à falta de regulamentação dos mecanismos de geração, justificaria a não
aplicação da penalidade. A Petrobras reitera sua disposição em participar
ativamente na solução das questões relevantes estratégicas para o País.
(Petrobras - 16.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Lucro da CSN cresce 128,7% no semestre A CSN registrou
no segundo trimestre do ano um lucro líquido consolidado de R$ 952 milhões,
um crescimento de 132,8% na comparação com o mesmo período de 2006. No
acumulado do semestre, o lucro chega a R$ 1,7 bilhão, um crescimento de
128,7%. A receita líquida do trimestre cresceu 55,1%, chegando a R$ 2,9
bilhões. Já a receita acumulada no semestre ficou em R$ 5,4 bilhões, um
crescimento de 43%. Um dos principais motivos apontados para o bom resultado
foram as vendas no mercado interno no segundo trimestre, que tiveram aumento
de 33% em relação ao mesmo trimestre de 2006. (O Estado de São Paulo -
16.08.2007) 2 Petrobras e Unipar iniciam negociações Unipar e
Petrobras darão início hoje às negociações para criação da CPS. O presidente
da Unipar, Roberto Garcia, se reúne no Rio com o diretor de Abastecimento
e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa, para começar a discussão do
processo de avaliação de ativos de sua empresa e da Suzano Petroquímica,
adquirida pela Petrobras no dia 3 de agosto. Segundo Garcia, a Unipar
deverá investir pelo menos R$ 200 milhões na ampliação de sua fatia em
três empresas da qual a Suzano também participa: Riopol, Petroquímica
União e Petroflex. (Folha de São Paulo - 16.08.2007) 3 Unipar encontra obstáculo em preço do gás e financiamento Petrobras
e Unipar dão início hoje às negociações para criar a CPS com preocupações:
o grupo tem projetos de expansão na região na PQU e na Polietilenos União,
suas controladas, para as quais contraiu empréstimos elevados. O projeto
de expansão de eteno na PQU, de 500 mil para 700 mil toneladas anuais,
terá investimento de R$ 1,2 bilhão e parcela de financiamento corresponde
a 70%. Além disso, a Riopol, central de matérias-primas em que a Unipar
tinha parcela igual à da Suzano, é movida a gás e o produto teve alta
expressiva nos últimos meses. O preço médio do gás natural nos EUA subiu
para US$ 7,50 por milhões de BTU no segundo trimestre, depois de ter se
mantido em US$ 6,50 desde o primeiro trimestre do ano passado. (DCI -
16.08.2007) 4 Braskem vai adquirir ativos da Petroflex A Braskem
comunicou ontem ao mercado que investirá R$ 60 milhões para exercer seu
direto de preferência na compra de ativos da Suzano na Petroflex opção
nos ativos que eram da Suzano na Petroflex - esta tem como donos Suzano,
Braskem e Unipar e está à venda. A Petroflex foi colocada a venda no mês
passado. Com a aquisição a participação da Braskem no negócio passará
de 20,12% do capital total para 33,53%. No capital votante sai de 20,14%
para 33,57. (Gazeta Mercantil - 16.08.2007) 5 Investimento em petroquímica deve crescer 220% O setor
petroquímico deverá investir R$ 17,6 bilhões no período 2007-2010, o que
significará um crescimento de 220% em relação aos R$ 5,5 bilhões investidos
entre 2003 e 2006, segundo estudo do BNDES. A maior parte dos recursos
será concentrada no Comperj, concebido pela Petrobras para enfrentar o
principal obstáculo à expansão da produção petroquímica nacional, que
é a carência de matéria-prima local. (Jornal do Commercio - 16.08.2007)
Economia Brasileira 1 Vendas mantêm crescimento, diz IBGE As vendas do comércio varejista em todo o País cresceram pelo sexto mês seguido em junho e registraram o melhor primeiro semestre da série histórica iniciada em 2001, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada ontem pelo IBGE. Esse resultado reforça a visão de que a demanda interna está aquecida, segundo analistas, e dá suporte à expectativa de que o Banco Central irá diminuir o ritmo da flexibilização monetária já em setembro. As vendas subiram 0,4% na comparação com o resultado de maio e 11,8% em relação a junho do ano passado, acumulando no primeiro semestre avanço de 9,9% sobre igual período de 2006 - melhor leitura da série histórica iniciada em 2001. (Gazeta Mercantil - 16.08.2007) 2 Comissão da Câmara aprova a prorrogação da CPMF até 2011 Em uma sessão relativamente tranqüila para o governo, a CCJ da Câmara aprovou ontem a constitucionalidade da prorrogação da CPMF e DRU até 2011. A comissão rejeitou todos os destaques, individuais e de bancada, que tentavam derrubar sua cobrança. O parecer do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi favorável a mais seis emendas, entre elas a que reduz de 0,38% para 0,20% a alíquota do tributo e a que determina a partilha da arrecadação com estados e municípios. Embora seja contra essas mudanças, o governo votou a favor do relatório para avançar a tramitação, já que a CCJ só analisa se uma proposta fere ou não a legislação. (Jornal do Commercio - 16.08.2007) 3
Parte da indústria já admite corte maior de tarifas 4 Lula diz que País passa incólume pela crise que atinge mercados O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que a crise que atinge os mercados
imobiliário e financeiro dos Estados Unidos não afetará a economia brasileira.
"Eu não estou preocupado com isto. Não vamos ser afetados", garantiu o
presidente em conversa descontraída no Palácio do Itamaraty, onde almoçou
com o presidente do Benin, Boni Yaji. "Isto é problema dos Estados Unidos,
dos bancos americanos. Não é meu", insistiu. Sobre alta do dólar, Lula
desdenhou: "Não estou preocupado com o dólar a R$ 2. O dólar é flutuante
e o que é importante é que a economia brasileira vive um momento de tranqüilidade
enorme." (Jornal do Commercio - 16.08.2007) 5 Emprego industrial cresce em SP O nível
de emprego da indústria paulista, apurado pelo Ciesp, cresceu 0,39% em
julho em relação a junho, a sétima alta consecutiva na comparação mês
ante mês anterior e o melhor resultado para o mês desde o início série
histórica, em 2000. Foram criados 8.470 postos de trabalho em julho. Na
comparação com o igual mês do ano passado, quando foram geradas 903 vagas,
o emprego aumentou 2,49%. (Jornal do Commercio - 16.08.2007) 6 Fluxo cambial acumula US$ 66 bi positivos até o dia 10 de agosto O fluxo cambial de agosto, até o dia 10 - período que compreende oito dias úteis -, estava positivo em US$ 3,376 bilhões, de acordo com informação divulgada ontem pelo Banco Central. Em mesmo período do ano passado - oito primeiros dias úteis de agosto - o fluxo cambial estava negativo em US$ 107 milhões. No acumulado do ano, o fluxo cambial está positivo em US$ 66,592 bilhões. O valor é superior aos US$ 37,270 bilhões de todo o ano passado. (DCI - 16.08.2007) 7
Freio no ritmo de redução dos juros O dólar
comercial sobe nesta quinta-feira. Em quase 30 minutos de atividades,
a moeda estava a R$ 2,0890 na compra e a R$ 2,0910 na venda, com avanço
de 3%. Na abertura, marcou R$ 2,1080. Na jornada passada, o dólar comercial
avançou 2,26%, a R$ 2,0280 na compra e R$ 2,0300 na venda. (Valor Online
- 16.08.2007)
Internacional 1 Questão ambiental faz Chile rever megaprojeto elétrico O Chile
aposta na construção de uma série de hidrelétricas como uma das soluções
mais urgentes para a sua crise energética, mas vem se deparando com problemas
ambientais graves que o obrigaram a reformular sua estratégia e diminuir
o tamanho das usinas já planejadas. As geradoras de energia Endesa Chile
e Colbún tiveram de anunciar na semana passada modificações no megaprojeto
de construir hidrelétricas no sul do Chile. O complexo de usinas custará
mais de US$ 2,4 bilhões aos investidores. Depois de protestos de ambientalistas
e de objeções das próprias autoridades do setor ambiental chileno, a HidroAysén
disse que reduzirá em 36,5% a área que será inundada pelas represas de
suas centrais nos rios Báker e Pascua, na região de Aysén. (Valor Econômico
- 16.08.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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