l IFE: nº 2.098 - 15
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel veta limite a participação acionária no Madeira Em decisão
que contraria orientação do MME, a Aneel derrubou o limite de 20% para
a participação acionária de construtoras e empresas fornecedoras de equipamento
na usina Santo Antônio, a primeira das duas hidrelétricas do rio Madeira.
A agência aprovou ontem a minuta do edital de licitação da usina, que
irá a audiência pública até o dia 24, sem restrições à participação societária
de qualquer interessado. Em voto seguido por seus colegas, a diretora
Joísa Campanher Dutra, relatora do processo na Aneel, ressaltou que "eventuais
restrições à competição no certame deverão possuir fulcro em lei ordinária".
Ela citou dois acórdãos do Tribunal de Contas da União que coíbem esse
tipo de condicionante e disse que a orientação do governo "foi surpresa
para nós". Para ler a minuta na íntegra, clique aqui.
(Valor Econômico - 15.08.2007) 2 Decisão da Aneel é provisória A decisão
da Aneel é provisória. De acordo com a diretora Joísa Campanher Dutra,
relatora do processo na Aneel, a posição definitiva sobre o tema estará
na versão final do edital, que deverá sair no dia 5 de setembro. A legalidade
da restrição será avaliada pela consultoria jurídica do ministério e pela
procuradoria da Aneel, "tudo com o propósito de resguardar a segurança
jurídica do certame", explicou Joísa. Em caso de divergência entre as
interpretações, a Aneel seguirá a diretriz dada pelo ministério, assegurou
o diretor-geral do órgão regulador, Jerson Kelman. (Valor Econômico -
15.08.2007) 3 Aneel: participantes deverão depositar garantia no valor de 1% do empreendimento A Aneel
também estabeleceu que, para o leilão de 30 outubro, os participantes
deverão depositar garantia no valor de 1% do empreendimento. Não se sabe
qual será esse valor, cuja definição só ocorrerá na versão definitiva
do edital, mas não estará muito distante de R$ 10 bilhões. A agência resolveu
flexibilizar a exigência de garantia de "fiel cumprimento" da construção
da usina. O vencedor do leilão é obrigado a depositar 10% do valor total,
conforme determina a lei, mas o desbloqueio da garantia será realizado
em parcelas. Foi uma forma, encontrada pela Aneel, de não comprometer
em excesso o caixa das empresas. Em vez de liberar as garantias de uma
vez só, quando a usina tiver sido construída, elas serão desbloqueadas
em seis parcelas - por exemplo, 10% no fim da implementação dos canteiros
de obras e mais 30% no início da concretagem da casa de força. A última
parcela será devolvida só no início da operação da última unidade geradora.
A energia produzida pela hidrelétrica Santo Antônio - um total de 3.150
megawatts - terá contrato de 30 anos e deverá ser entregue a partir de
2012. (Valor Econômico - 15.08.2007) 4
Anace: predominância do capital de uma construtora traz riscos 5 Exportação de energia para Argentina pela Cien é oficializada A Cien recebeu
autorização formal da Aneel para exportar energia para a Argentina, no
âmbito do acordo firmado entre o Brasil e o país vizinho. A agência oficializou
o envio de 50 MW por meio da estação conversora de freqüência de Garabi,
e o aumento do montante de 700 MW, já exportado, para 1 mil MW, esta por
meio da conversora de Garabi II. Segundo o processo analisado pela diretoria
da Aneel nesta terça-feira, 14 de agosto, o contrato de exportação de
50 MW via Uruguaiana é interruptível e retroativo a 4 de julho. O fornecimento
durará até 30 de setembro. Já o contrato de exportação, que teve montante
aumentado em 300 MW, estava em vigor desde 1° de junho e tem aditivo contratual
validado retroativamente a 5 de julho. (Agência Canal Energia - 14.08.2007)
6 Artigo "Algumas observações sobre o regime jurídico das empresas estaduais de energia elétrica" O artigo
"Algumas observações sobre o regime jurídico das empresas estaduais de
energia elétrica", de autoria de Gustavo Kaercher Loureiro e Itiberê de
Oliveira Castellano Rodrigues propõe uma parceria público-público, a partir
do art. 241 da Constituição que regula os convênios e consórcios para
a gestão associada de serviços públicos por diferentes entes da Federação.
Com isso, o problema das prorrogações se colocaria apenas para as empresas
privadas, as (únicas) verdadeiramente concessionárias ou permissionárias.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 15.08.2007) A Fundação Coge promove, entre os dias 17 e 21 de setembro, no Rio de Janeiro, o curso "Aspectos Econômico-Financeiros do Negócio de Transmissão de Energia Elétrica". Os interessados devem fazer a inscrições até o dia 10 de setembro através do site www.funcoge.org.br/cursos/html/ceft.html. (Agência Canal Energia - 14.08.2007)
Empresas 1 Furnas tem lucro líquido de R$245 mi no primeiro semestre de 2007 A empresa
que Conde vai presidir teve um lucro líquido no primeiro semestre de 2007
de R$ 245 milhões, superior aos R$ 82 milhões obtidos por sua controladora
Eletrobrás. Mas, mesmo tendo sido considerada por analistas do banco Credit
Suisse como uma das controladas da holding do setor elétrico de melhor
performance no período, enfrenta queda do resultado operacional e perdas
com a comercialização da energia de terceiros, entre elas Eletronuclear
e a térmica Pantanal, em Cuiabá, enquanto cumpre um pesado programa de
investimentos. (Valor Econômico - 15.08.2007) 2 Presidente de Furnas será escolhido hoje pelo novo conselho de administração da empresa O governo vai indicar na manhã dessa quarta-feira os novos membros do conselho de administração de Furnas Centrais Elétricas. À tarde, o novo conselho se reúne para escolher entre seus membros o presidente da estatal. O cargo, como todo mundo sabe, deve ser ocupado pelo arquiteto Luiz Paulo Conde. Sem experiência no ramo, Conde, que deixa a secretaria estadual de Cultura, vai comandar Furnas no momento em que a estatal se prepara para disputar a maior obra hidrelétrica do mundo, a usina Santo Antonio, que será construída no rio Madeira e exigirá um esforço gigantesco de gestão. A confirmação de Conde será recebida com uma manifestação à porta de Furnas. Integrantes de movimentos populares, do P-SOL, do Conlutas e da Intersindical protestarão contra, segundo eles, o fato de Furnas estar sendo objeto de barganha política. (Valor Econômico- 15.08.2007) 3 Copel: lucro líquido da empresa ficou em R$ 525 mi A Copel
obteve, no primeiro semestre de 2007, uma receita operacional líquida
de R$ 2,57 bilhões, alta de 7,9% ante igual período de 2006. Já o lucro
líquido da empresa ficou em R$ 525 milhões e o lajida em R$ 1,07 bilhão.
(DCI - 15.08.2007) 4
Celesc registra lucro líquido consolidado de R$ 215,094 mi no primeiro
semestre 5 Cemig apresenta lucro líquido de R$ 922 mi A Cemig
apresentou lucro líquido de R$ 922 milhões no primeiro semestre deste
ano, alta de 39% em relação aos R$ 665 milhões registrados no mesmo período
do ano passado. Com isso, a receita total líquida alcançou R$ 4,92 bilhões,
valor 24% superior, na mesma comparação. O desempenho da empresa é atribuído
ao crescimento de indústrias mineiras, principalmente dos setores de mineração
e siderurgia, pelo consumo de clientes residenciais e pelo impacto positivo
das aquisições realizadas em 2006. (Hoje em Dia - 15.08.2007) 6 Reajuste da conta de luz será menor, garante Cemig O reajuste
da conta de luz dos consumidores mineiros atendidos pela Cemig em abril
do ano que vem não deverá ultrapassar a inflação, garantiu na terça-feira
o presidente da empresa, Djalma Bastos de Morais. Com isso, o aumento
em 2008 será aproximadamente metade do deste ano. Segundo os cálculos
da pesquisa Focus, do BC, o IGP-M deverá fechar o ano em 3,68%. Em abril
deste ano, o aumento médio aplicado pela Cemig para consumidores residenciais
e industriais foi de 6,48%. "O reajuste será menor ou igual à inflação.
Essa é a nossa meta", disse Morais. Para que isso seja possível, a estatal
contratou uma consultoria internacional com o objetivo de levantar setores
nos quais é possível reduzir os custos de operação. (Estado de Minas -
15.08.2007) 7 Cemig quer ampliar investimentos Depois das
aquisições do ano passado, a Cemig pretende ampliar seus investimentos
na compra de outros ativos. A intenção, de acordo com o presidente da
empresa, Djalma Bastos de Morais, é manter a lucratividade, sem depender
dos reajustes tarifários, que devem ser revistos para baixo pela Aneel
no ano que vem. (Hoje em Dia - 15.08.2007) 8 Cemig no Madeira e na Brasiliana A Cemig deve participar dos leilões das hidrelétricas do complexo do Rio Madeira e concorrer pela participação na Brasiliana Energia. O presidente da empresa, Djalma Bastos de Morais, informou que a participação da Cemig na concorrência do Rio Madeira será discutida com representantes do MME na próxima quinta-feira (16/8), em Brasília. Morais afirmou que a empresa deve participar do leilão pela Brasiliana, por meio de parcerias, mas na condição de minoritária. O executivo informou que novas formas de financiamento para a continuidade do Programa Luz Para Todos na área de distribuição da Cemig serão discutidas na reunião com o MME. (Brasil Energia - 15.08.2007) A Cemig é uma das finalistas para a aquisição da térmica Juiz de Fora (87 MW), pertencente à CFLCL. A outra empresa finalista é a Brascan. Representantes da Cemig e da CFLCL vão se reunir amanhã (15/8), no Rio de Janeiro, para discutir os valores finais da operação. (Brasil Energia - 15.08.2007) 10 Tractebel Energia lucra R$ 471,649 mi A Tractebel
Energia apresentou lucro líquido consolidado de R$ 471,649 milhões no
primeiro semestre deste ano, queda de 11,43% em comparação a igual período
de 2006. A redução foi atribuída a efeitos não recorrentes nos seis primeiros
meses do ano passado, quando obteve ganhos de R$ 115,7 milhões com a venda
de sua participação no Projeto Jacuí, termelétrica de 350 MW em Charqueadas
(RS). O Ebitda cresceu 2,69%, passando de R$ 817 milhões para R$ 839 milhões
na comparação entre janeiro a junho deste ano e igual período de 2006.
(Jornal do Commercio - 14.08.2007) 11 Tractebel produziu 82,1% mais energia O parque gerador da Tractebel Energia produziu 4.129 MW médios no segundo trimestre do ano, uma alta de 82,1% na comparação com o produzido no mesmo período do ano passado. Do total, as térmicas foram responsáveis por 424 MW médios e as hidrelétricas, por 3.705 MW médios. Os números representam uma redução de 36,9% na geração térmica da empresa e um aumento de 132,2% na geração hídica, na comparação com o mesmo trimestre de 2006. (Brasil Energia - 15.08.2007) 12 Coelce lucra R$ 161,230 mi no primeiro semestre A Coelce
registrou lucro líquido de R$ 161,230 milhões no primeiro semestre, contra
R$ 165,945 milhões no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado
em 14 de agosto. O lucro do segundo trimestre também caiu, passando de
R$ 85,963 milhões, em 2006, para R$ 52,758 milhões este ano.A distribuidora
teve uma receita bruta de R$ 1,222 bilhão de janeiro a junho deste ano,
ante R$ 1,157 bilhão nos mesmos meses de 2006. De abril a junho, a receita
bruta ficou em R$ 584,733 milhões, contra R$ 578,963 milhões no ano passado.
(Agência Canal Energia - 14.08.2007) 13 Lucro da AES Elpa subiu 297% no primeiro semestre de 2007 O lucro
líquido da AES Elpa subiu 297%, passando de R$ 46,217 milhões no primeiro
semestre de 2006 para R$ 137,578 milhões no mesmo período desse ano. No
segundo trimestre, o lucro da empresa ficou em R$ 95,943 milhões, contra
R$ 51,395 milhões verificados em igual período de 2006, segundo demonstrativos
publicados nesta terça-feira, 14 de agosto. A receita bruta da empresa
ficou em R$ 5,758 bilhões no primeiro semestre deste ano, ante o valor
de R$ 5,423 bilhões dos seis primeiros meses de 2006. (Agência canal Energia
- 14.08.2007) 14 AES Sul registra queda de 64,4% no lucro líquido do primeiro semestre A AES Sul
registrou queda de 64,4% no lucro líquido do primeiro semestre, fechando
em R$ 34,702 milhões, ante R$ 97,483 milhões no ano passado, segundo balanço
divulgado na última segunda-feira, 13 de agosto. No segundo trimestre,
a distribuidora reverteu o prejuízo de R$ 47,951 milhões, em 2006, e lucrou
R$ 6,474 milhões este ano. A receita bruta da empresa aumentou em R$ 10
milhões no semestre, indo de R$ 1,047 bilhão, em 2006, para R$ 1,057 bilhão
este ano. (Agênxia Canal Energia - 14.08.2007) 15 Energisa investe para combater perdas Na área
de distribuição, a Energisa investe pesado para combater as perdas das
concessionárias. O foco do grupo é a Saelpa (PB), com 20,42% de perdas
totais. A distribuidora está recebendo uma injeção de R$ 25 milhões anuais
a mais na conta de investimento direcionada ao combate às perdas. O Luz
para Todos, segundo o executivo, aumenta as perdas técnicas devido às
distâncias percorridas aliadas à baixa voltagem demandada pelos consumidores.
Por isso, a expectativa é que as ligações sejam concluídas apenas em 2009.
(Agência Canal Energia - 15.08.2007) 16 Neoenergia inicia obras de PCHs O Grupo
Neoenergia iniciou as obras de construção de duas PCHs em Rio Veríssimo,
Goiás. Adquiridas pelo grupo em dezembro de 2005, as PCHs Goiandira e
Nova Aurora serão construídas em aproximadamente 21 meses e têm previsão
de entrada em operação em 2009. As obras da PCH Goiandira começaram nesta
terça-feira (14/8), com investimentos de R$ 98 milhões. Próxima ao município
de Goiandira, a usina terá potência instalada 28 MW. Já na PCH Nova Aurora
serão investidos R$ 88 milhões e a usina terá potência instalada de 21
MW. As obras em Nova Aurora tiveram início no último dia 10. Os empreendimentos
serão implantados através da subsidiária integral da Neoenergia, a empresa
Goiás Sul. (Brasil Energia - 15.08.2007) No pregão
do dia 14-08-2007, o IBOVESPA fechou a 50.911,75 pontos, representando
uma baixa de 2,90% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
5,09 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 3,10% fechando a 16.130,04 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 44,91 ON e R$ 43,75 PNB,
baixa de 9,09% e 7,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 15-08-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 44,79 as ações ON, baixa de 0,27% em relação ao dia
anterior e R$ 43,99 as ações PNB, alta de 0,55% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 15.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,2%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 12 de agosto. A usina de Furnas
atinge 86,8% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,8% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 12 de agosto, com 76,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,5% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.08.2007) 3 NE apresenta 70,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de março, o Nordeste está
com 70,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 63,3% de volume de capacidade. (ONS - 13.08.2007) 4 Norte tem 73,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 73,6% com queda de 0,6% em relação
à medição do dia 12 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 67,6% do volume
de armazenamento. (ONS - 13.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras projeta vendas de 5.439 MW médios em 2012 A Petrobras estima aumentar as vendas de energia elétrica no Brasil e no exterior para 5.439 MW médios, entre 2008 e 2012. Os números foram divulgados pela empresa nesta terça-feira, 14 de agosto, durante a apresentação do plano de negócios 2008/2012 e do plano de estratégico 2020. Entre as estratégias do plano para atuar no setor elétrico estão a otimização de termelétricas, além da exploração de oportunidades de geração de energia a partir de biomassa e derivados do gás natural. (Agência Canal Energia - 15.08.2007) 2 Petrobras projeta triplicar produção de gás até 2012 A Petrobras
planeja triplicar a produção de gás natural até 2012. A estimativa da
empresa é que a produção que, em 2006, foi de 46,3 milhões de metros cúbicos
por dia aumente para 134 milhões de m³/dia em 2012. A meta foi apresentada
nesta terça-feira, 14 de agosto, dentro do plano de negócios para o período
de 2008/2012. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse também
que a companhia pretende alcançar 31,1 milhões de m³ de Gás Natural Liquefeito.
Além dos 31 milhões de m³ de GNL, a Petrobras espera para 2012 uma oferta
de 30 milhões de m³ importados da Bolívia e outros 72,9 milhões de m³
provenientes da exploração e produção. (Agência Canal Energia - 15.08.2007)
3 Petrobras eleva previsão de investimento até 2012 A Petrobras
anunciou ontem seu novo Plano Estratégico prevendo investimentos de US$
112,4 bilhões no período de 2008 a 2012, sem contar o pagamento de dividendos.
São US$ 29 bilhões acima da previsão anterior, que era de investir US$
87,1 bilhões até 2011. A maior parte será destinada ao segmento de exploração
e produção, seguido pela área de refino, transporte e comercialização,
gás e energia, petroquímica, distribuição, e biocombustíveis. Na área
de gás e energia a Petrobras já estuda aumentar de 20 para 31 milhões
de metros cúbicos as importações de Gás Natural Liquefeito (GNL). Já as
vendas de energia elétrica alcançarão 3.070 MWm em 2008, saltando para
5.439 MW médios em 2012. (Valor Econômico - 15.08.2007) 4 Orçamento da Petrobras não contempla a Bolívia Evo Morales
não deverá ver grandes investimentos da Petrobrás em seu país. O planejamento
da estatal para os próximos cinco anos não prevê aumento nas importações
de gás do país vizinho. A empresa, aliás, descarta novas fontes de suprimento
sul-americanas do combustível, como o Gasoduto do Sul - que traria gás
da Venezuela - e ampliou a previsão de importações de gás natural liquefeito
(GNL) de 20 milhões para 31,1 milhões de metros cúbicos por dia. Apontada,
no passado, como solução para a falta de reservas de gás no Brasil, a
Bolívia praticamente não foi citada ontem no plano da Petrobrás. (O Estado
de São Paulo - 15.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Unipar lucra 151,75% a mais no 1º semestre A Unipar
encerrou o primeiro semestre deste ano com lucro líquido de R$ 82,275
milhões, aumento de 151,75%. O resultado foi puxado pelo melhor desempenho
operacional na cadeia produtiva de eteno-polietilenos, onde atuam a Petroquímica
União (PQU), Rio Polímeros (Riopol) e Polietilenos União. A receita bruta
consolidada da companhia registrou crescimento de 21,54% no primeiro semestre
deste ano, encerrando o período em R$ 1,935 bilhão. O Ebitda consolidado
aumentou 49% no primeiro semestre, atingindo R$ 207,5 milhões, informou
ontem a empresa. (Jornal do Commercio - 14.08.2007) 2 Unipar: US$ 100 mi por ações da Suzano A Unipar
já pôs na mesa os ativos que negociará com a Petrobrás para a formação
da Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS): a participação acionária na
Petroquímica União, estimada hoje em pouco mais de 50% do capital total
e 80% do votante; as duas unidades de polietilenos (União e Cubatão),
incluindo a nova fábrica em construção em Santo André, e a divisão química
no grupo, na vizinhança de Capuava. Ficarão de fora do acerto de contas
a Carbocloro, na qual a Unipar divide o controle meio a meio com a Occidental,
a União Terminais (tancagens em portos de São Paulo, Rio e Paraná) e a
empresa de distribuição do grupo, Unipar Comercial. (O Estado de São Paulo
- 15.08.2007) 3 Gabrielli: Petrobras não é estatizante O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, defendeu ontem o plano de investimentos
da companhia - que tem sido apontado por alguns segmentos como de perfil
estatizante - ao afirmar que a Lei do Petróleo beneficia mais as empresas
privadas do que a estatal. Gabrielli afirmou que a companhia quer competir
com o setor privado para crescer, e não para destruí-lo. O executivo frisou
que a estatal sofre maiores restrições que o setor privado. Ele disse,
contudo, que a abertura do mercado foi positiva para a estatal, uma vez
que obrigou a companhia a ser mais competitiva e transparente. Gabrielli
enfatizou ainda que a Petrobras tem sócios privados, resultado da abertura
de capital da companhia. (Jornal do Commercio - 14.08.2007) 4 94,9% dos 10,8 bi de latas de alumínio produzidas no Brasil foram recicladas A Associação
Brasileira do Alumínio (ABAL) anunciou ontem que 94,9% dos 10,8 bilhões
de latas de alumínio produzidas no Brasil em 2006 foram recicladas. No
entanto, o índice ficou abaixo do alcançado no ano anterior, quando o
setor reciclou 96,2% das latas produzidas. De acordo com estatísticas
da entidade, o volume reciclado gera uma economia de energia na faixa
de 1.976 GW/h por ano, 0,5% do consumo no Brasil. Também economizou cerca
de 700 mil toneladas (t) de bauxita, minério que serve de matéria-prima
para a produção da alumina. (DCI - 15.08.2007) 5 Lucro da CSN dispara para R$952 mi no 2o trimestre A CSN teve
lucro líquido de 952 milhões de reais no segundo trimestre, resultado
quase duas vezes e meia maior que o obtido no mesmo período do ano passado.
A empresa foi beneficiada ainda por aumento de produção em um ambiente
de demanda aquecida e de alta nos preços do aço. A empresa bateu recorde
em receita líquida trimestral. O volume vendido somou 1,42 milhão de toneladas,
52,5 por cento maior que o comercializado um ano antes. Os preços médios
da empresa subiram cerca de 10 por cento em moeda local no segundo trimestre
em relação ao mesmo período de 2006. (Reuters - 15.08.2007) 6 Complexo do Rio está no plano da Braskem O presidente
da Braskem, José Carlos Grubisich, disse ontem que a companhia pode participar
do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), projeto que prevê
a produção de matéria-prima a partir de petróleo pesado. Grubisich considera
que, dessa maneira, a Braskem pode participar do Pólo do Sudeste, que
está sendo alvo de negociações da Petrobras com a Unipar, depois que a
estatal anunciou a compra da Suzano Petroquímica. (DCI - 15.08.2007) 7 Julgamento de ação da Vale contra órgão regulador é adiado Foi adiado
o julgamento previsto para ontem da medida cautelar apresentada ao Superior
Tribunal de Justiça (STJ) pela Vale contra restrições impostas pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O julgamento foi suspenso ontem
por um pedido de vistas do ministro João Otávio Noronha. Até que se decida
o mérito do pedido da Vale, continua valendo uma liminar que suspende
o prazo para aplicação das imposições do Cade que obrigam a Vale a optar
entre vender a mineradora Ferteco ou abrir mão do direito de preferência
na compra do minério de ferro produzido pela mina Casa de Pedra. (DCI
- 15.08.2007) 8 Vale arrenda cinco graneleiros de Japão e China para 2011 A Vale anunciou
ontem o arrendamento de cinco navios graneleiros de longo curso, fabricados
na China e no Japão. De acordo com o diretor executivo de Logística, Eduardo
Bartolomeu, a empresa deve começar a receber, na primeira metade de 2011,
quatro navios da China com capacidade de 388 mil toneladas. A empresa
assinou um contrato de frete de 25 anos com a Bergesen Worldwide (B.W.
Bulk. A Vale também estabeleceu um contrato de 20 anos para a construção
de um navio graneleiro, com capacidade de 300 mil toneladas, com a japonesa
Nippon Yusen Kaisha Japan, cuja entrega também está prevista para 2011.
(DCI - 15.08.2007) 9 Vale investe R$ 234 mi para eliminar gargalo em Brucutu Para suportar
o crescimento das exportações de minério de ferro e o aumento da demanda
por transporte da mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo Vale investiu
cerca de R$ 232 milhões na ampliação do pátio ferroviário de Costa Lacerda,
da Estrada de Ferro Vitória a Minhas (EFVM). O pátio teve sua capacidade
de manobra incrementada em 20%. (Hoje em Dia - 15.08.2007)
Economia Brasileira 1 Governo descarta hipótese de dividir CPMF com Estados e municípios Da reunião da coordenação política do governo, ontem pela manhã, saiu um recado explícito para o Congresso: a União não aceita dividir, em nenhuma hipótese, a arrecadação da CPMF com Estados e municípios. A avaliação feita no encontro - o primeiro depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou da viagem ao México e a quatro países da América Central - é de que a União já está ajudando os governadores e prefeitos de outras maneiras, com investimentos fortes, e não tem como abrir mão de nenhuma fração da CPMF. Lula e os ministros que participaram da reunião avaliaram que a prorrogação da contribuição será aprovada na Câmara até o fim de setembro e, no Senado, até novembro. Dentro, portanto, do tempo hábil para que continue em vigor em 2008 (O Estado de São Paulo - 15.08.2007) 2 Novas mudanças no Supersimples O ministro da Fazenda, Guido Mantega, acenou ontem com a possibilidade de envio de uma medida provisória ou projeto de lei ao Congresso com mudanças na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que criou o Supersimples. A informação é do presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, que levou ao ministro uma lista com nove reivindicações de alterações no Supersimples. Segundo Couri, a mudança legislativa visa permitir a geração de crédito do PIS e Cofins para as empresas compradoras das pequenas e microempresas. Pela legislação em vigor, o Supesimples não autoriza a geração do crédito do PIS e Cofins. (Jornal do Commercio - 14.08.2007) 3
Fiesp quer alteração na ação comercial 4 Anefac aponta queda nos juros para pessoas físicas A taxa de
juros para pessoa física atingiu em julho o menor índice em 12 anos, segundo
estudo da Anefac. O resultado é reflexo do corte de 0,5 p.p. na taxa básica
de juros no mês passado. Os juros de todas as linhas de crédito concedidas
para pessoa física e jurídica recuaram após a medida do Copom no mês passado,
apontou a pesquisa divulgada ontem. Nas operações de crédito para pessoa
física, a taxa média caiu 0,04 p.p., de 7,32% ao mês em junho para 7,28%
ao mês em julho. A taxa de juros média para pessoa jurídica recuou 0,05
p.p. no mês. "A taxa de 4,11% ao mês em julho é a menor taxa de juros
desde maio de 2001", afirmou o coordenador da pesquisa, Miguel José Ribeiro
de Oliveira.(Jornal do Commercio - 14.08.2007) 5 Lula sanciona Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) de 2008, que estipula as regras para a elaboração do Orçamento da
União de 2008, como a possibilidade de o governo reduzir sua meta de superávit
primário em até R$ 13,8 bilhões no próximo ano, se gastar esse valor nos
projetos de investimento selecionados como prioritários, o chamado PPI.
Legalmente, o governo tem autorização para reduzir a meta de superávit
primário do setor público de 3,80% do PIB para 3,30% - uma margem de 0,5%
do PIB. (DCI - 15.08.2007) 6 Para Mantega, já é crise. E vai durar Com a forte piora no clima nos mercados internacionais, que levou o dólar a quase R$ 2 e o Banco Central a deixar de comprar dólares - o que não ocorria desde setembro de 2006 -, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, diminuiu ontem o tom otimista e demonstrou preocupação com a conjuntura externa. Destacando a atuação dos bancos centrais mundiais e utilizando a palavra 'crise' em referência à situação, ele previu a continuidade de 'grandes oscilações' no mercado por mais algum tempo. 'Claro que tenho de ficar atento com a turbulência internacional. É normal que haja um período de grandes oscilações e elas vão continuar até haver um ajuste', afirmou Mantega. (O Estado de São Paulo - 15.08.2007) 7
Alta do dólar não é ruim, diz a Fazenda O dólar
comercial registrava valorização nos primeiros negócios desta quarta-feira.
Em 20 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 2,0040 na compra e a
R$ 2,0060 na venda, com acréscimo de 1,05%. Na abertura, marcou R$ 2,0130.
No dia anterior, o dólar comercial subiu 2,10%, a R$ 1,9830 na compra
e R$ 1,9850 na venda. (Valor Online - 15.08.2007)
Internacional 1 Argentina vai liderar novos investimentos em gás na Bolívia A Argentina
se encaminha para assumir a posição de principal investidor no setor de
hidrocarbonetos na Bolívia, depois de a Repsol-YPF e a Andina terem anunciado
planos de investimentos de US$ 1,1 bilhão no país - só o plano da Repsol
projeta US$ 900 milhões nos próximos três anos. Já a Petrobras sugeriu
que deve investir pouco no país, apenas o suficiente para manter a produção
nos níveis atuais. Com esses investimentos, a Repsol-YPF e a Andina pretendem
elevar a exportação de gás boliviano para 27,7 milhões de metros cúbicos
diários em três anos. "Esses campos nos quais não investirem nós vamos
retomar sem medo, porque não temos que ter medo de empresas que não investem.
Não queremos empresas que sejam como o cachorro do dono da horta, que
não come nem deixa comer", disse na semana passada o presidente boliviano,
Evo Morales. (Valor Econômico - 15.08.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Leilão n. 005/2007 - Minuta do edital de licitação da usina Santo Antônio. Brasília, 14 de agosto de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 LOUREIRO, Gustavo Kaercher; Rodrigues, Itiberê de Oliveira Castellano. Algumas observações sobre o regime jurídico das empresas estaduais de energia elétrica. IFE 2.098. Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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