l IFE: nº 2.097 - 14
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Governo pode admitir Furnas e outras estatais no leilão do Madeira O governo
sinalizou ontem que poderá recuar da intenção, anunciada em junho, de
tirar as estatais do Sistema Eletrobrás dos leilões das hidrelétricas
do Rio Madeira. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, admitiu que
há a tendência, no governo, de manter o consórcio entre a estatal Furnas
e a Odebrecht na disputa pela usina de Santo Antônio, que faz parte do
complexo. "Não está batido o martelo, mas caminhamos para um modelo no
qual Odebrecht e Furnas poderão ficar juntas", disse ele. Mas, segundo
Tolmasquim, para a manutenção da parceria é necessário que a Odebrecht
abra mão de uma cláusula do contrato com Furnas que impede a participação
de outras subsidiárias da Eletrobrás no leilão. Assim, outras estatais,
como Eletronorte, Eletrosul e Chesf, poderiam se associar aos outros consórcios
que disputarão a concessão da usina. Com isso, o governo pretende manter
o equilíbrio entre os consórcios. Tolmasquim disse ainda que o governo
optou por impor um limite de 20% à participação de construtoras e fornecedores
de equipamentos nos consórcios que vão disputar a usina de Santo Antônio
- em leilão no dia 30 de outubro - com o objetivo de garantir o menor
custo para a obra e evitar "conflitos de interesses" entre futuros sócios.
(O Estado de São Paulo - 14.08.2007) 2 Rio Madeira: audiência pública sobre edital ocorrerá entre 15 e 24 de agosto A Aneel
analisará nesta terça-feira, 14 de agosto, a instituição de audiência
pública, exclusivamente na modalidade intercâmbio documental, que dará
subsídios à aprovação do edital do leilão da hidrelétrica Santo Antônio
(RO, 3.168 MW), iniciando o processo já na próxima quarta-feira, 15. A
área técnica da Aneel propôs o período entre 15 e 24 de agosto para colocação
da minuta do edital sob consulta e para o recebimento de contribuições,
tendo em vista a intenção do governo de licitar a usina no dia 30 de outubro.
O tema entrou na pauta da reunião semanal da diretoria da Aneel após a
divulgação, pelo MME, das diretrizes para o edital de oferta do empreendimento.
(Agência Canal Energia - 13.08.2007) 3 Abiape: diretrizes surpreenderam os consórcios que estariam se articulando para entrar no projeto Após o MME
ter divulgado ontem as diretrizes para o edital de oferta do empreendimento,
Cristiano Abijao de Amaral, vice-presidente da Associação Brasileira dos
Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), revelou que
algumas dessas diretrizes surpreenderam os consórcios que estariam se
articulando para entrar no projeto. Segundo Amaral, a Abiape tem R$3 bilhões
para investir por ano em projetos de geração de energia. "Agora estamos
discutindo com quanto entraremos no consórcio para construir Santo Antônio.
Já fomos muito bem recebidos pela Andrade Gutierrez e pela Light, e estamos
marcando de conversar com todos os outros consórcios. Estamos tranqüilos
porque essas diretrizes não alteram nada para nós, já que não somos construtores
ou fornecedores de equipamentos", revela. A Abiape afirmou que ainda não
sabe quais das empresas afiliadas estariam interessadas no projeto nem
quantos megawatts ela usaria como autoprodução. "A Aneel ainda não estabeleceu
a porcentagem de megawatts que poderia ser utilizada para autoconsumo
do consórcio, mas acreditamos que ficaria em torno 30%, valor suficiente
para nós." (DCI - 14.08.2007) 4
Portaria do governo cita possibilidade de construção de hidrovia no Rio
Madeira 5 Agência tem de fiscalizar, diz Dilma Dois dias
antes do início debate na Câmara dos Deputados sobre mudança na lei das
agências reguladoras, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff,
defendeu a discussão sobre o papel das agências no País. Enfatizando a
importância desses organismos para dar maior simetria entre a força do
consumidor, que é menor, e a da empresa, que é maior, a ministra disse
que existem distorções sobre o papel que essas agências devem ter. "O
papel de dar esse equilíbrio ao mercado, ou seja, garantir o abastecimento
e a modicidade tarifária, sem beneficiar um ou outro, é o fulcro do nascimento
das agências. Mas houve um momento neste País em que se imaginou que seria
possível não ter mais qualquer ação ministerial, que ninguém mais precisaria
planejar nada e que a agência substituiria o ministério. Isso não é real",
disse a ministra. Dilma frisou, porém, que "é preciso ficar bem claro
que quem faz política administrativa é o ministério". Para ela, cabe às
agências "apenas fiscalizar". O modelo de fiscalização está, na opinião
da ministra Dilma, mais claro em agências como a ANP e a Aneel, em que
houve a definição do novo modelo de energia. "Nada nem ninguém na vida
pode ficar acima de qualquer fiscalização. Não vejo por que a fiscalização
não atinja também uma agência, sem prejuízo de suas funções. Cabe uma
discussão acerca do mandato. Todo cidadão tem mandato fixo e isso não
implica que ele não possa ser tirado de seu cargo. Não compromete o mandato
se você estabelecer em que condições isso pode ser mudado", afirmou Dilma.
(O Estado de São Paulo - 14.08.2007)
6 Chinaglia quer debater estabilidade dos mandatos das diretorias das agências O presidente
da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que o primeiro
item que deve ser discutido no debate sobre agências reguladoras é o da
estabilidade dos mandatos das diretorias das agências que, hoje, têm "estabilidade
absoluta". Outro ponto importante, de acordo com o presidente da Câmara,
é a compatibilização dos programas de médio e longo prazos para as agências
reguladoras, sem que as ações sejam prejudicadas por mudanças no comando
do governo. Para Chinaglia, o mercado exige essa segurança jurídica para
os investidores. Sobre o contingenciamento de recursos para as agências
reguladoras, Chinaglia lembrou que isso ocorre também em outras áreas,
como saúde e segurança pública. Além disso, segundo ele, há o problema
da dívida interna que exige a realização de superávit primário. De acordo
com o parlamentar, o contingenciamento é um instrumento do governo para
avaliar se a arrecadação será suficiente para cobrir as despesas, mas
precisa ser discutido de forma mais ampla. As informações são da Agência
Câmara. (Agência Canal Energia - 13.08.2007) 7 Câmara de arbitragem será meio de evitar disputas judiciais no mercado livre A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica está adotando os últimos ritos burocráticos para implantar a sistemática de arbitragem para o mercado livre. A convenção aprovada pela Aneel determina que todos os agentes do segmento participem da câmara de conciliação e arbitragem. "Estamos correndo para conseguir as assinaturas dos mais de 800 agentes participantes da CCEE", conta Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do conselho de administração da CCEE. Machado diz que a arbitragem pretende evitar que as disputas internas cheguem à Justiça. "A arbitragem será mais uma ferramenta para a resolução de problemas do mercado", observa o executivo, referindo-se às etapas de conciliação, resolução de conflitos e recursos na Agência Nacional de Energia Elétrica. "Todos os nossos problemas foram solucionados até agora na fase de conciliação", completa. O mercado livre passa por momento de tranquilidade em relação a conflitos, muito diferente de passado recente no qual disputas judiciais chegaram a paralizá-lo, lembra Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica. "A câmara de arbitragem traz grandes vantagens por oferecer uma alternativa à Justiça Comum", comenta. Para ele, a velocidade das transações dinâmicas do mercado livre é incompatível com os longos prazos da Justiça. (Agência Canal Energia - 13.08.2007) 8
Pólo-RJ da SBGC: Balanced Scorecard e a Gestão do Conhecimento 9 UFRJ: artigo indica energia mais cara Em artigo
publicado no jornal Valor Econômico, Adilson Oliveira e Luciano Losekann
analisam o quarto leilão de energia nova. Segundo os autores, o leilão
trouxe surpresas "assim como boas e más notícias". Para ler o artigo na
íntegra, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 14.08.2007)
Empresas 1 Eletropaulo apresentou lucro líquido de R$ 340,0 mi A Eletropaulo
apurou lucro líquido de R$ 340,0 milhões no 2T07, 69,4% superior ao lucro
líquido do 2T06. O EBITDA ajustado somou R$ 789,2 milhões, com uma margem
de 43,5%. Conforme a estratégia de melhoria do perfil do endividamento,
a Eletropaulo em maio de 2007 renegociou os termos e condições do empréstimo
sindicalizado (CCBs), reduzindo o custo médio de CDI+1,82% para CDI+1,20%
e alongando o prazo de 6 para 8 anos. Como fruto da forte geração de caixa
no 2T07 a dívida líquida da Companhia teve redução de 30%. O melhor desempenho
financeiro e operacional da Companhia foi reconhecido por meio da elevação
do rating doméstico de A- para A pela S&P em abril de 2007. (DCI - 14.08.2007)
2 Cemig comercializa 31 mil GWh A Cemig comercializou 31.315 GWh no primeiro semestre de 2007. Do total, 18.277 GWh foram produzidos pela própria empresa e 15.805 GWh foram comprados de outras geradoras. As perdas nos primeiros seis meses do ano fecharam em 2.767 GWh, o que totaliza um mercado de 34.082 GWh no período para a estatal mineira. A empresa vendeu 11.830 GWh no mercado livre e 10.177 GWh para consumidores cativos no primeiro semestre. As vendas da holding na CCEE fecharam o período em 3.767 GWh. (Brasil Energia - 14.08.2007) 3 Cemig GT tem lucro de R$ 382,145 mi no primeiro semestre A Cemig
Geração e Transmissão apresentou lucro líquido de R$ 382,145 milhões no
primeiro semestre, o que significa alta de 30,58% sobre os R$ 292,651
milhões do mesmo período de 2006, segundo balanço da empresa. O resultado
deve-se principalmente ao aumento de 20,57% na receita com fornecimento
bruto de energia elétrica devido ao maior volume de energia negociado.
Esta receita chegou a R$ 1,282 bilhão de janeiro a junho apoiada no crescimento
das vendas a outras concessionárias e ao mercado atacadista. (Agência
Canal Energia - 13.08.2007) 4
Câmbio afeta negativamente resultados da Eletrobrás 5 Cemat investe R$ 115 mi em LT no Mato Grosso A Cemat
(MT) vai investir R$ 115 milhões na construção de linha de transmissão,
em 138 kV, para interligar a região Norte Araguaia, em Mato Grosso, ao
SIN. A obra deverá ser concluída em meados de 2008 e permitirá a desativação
de 15 termelétricas, que consomem 40 milhões de litros de óleo diesel
por ano. (Agência Canal Energia - 13.08.2007) No pregão
do dia 13-08-2007, o IBOVESPA fechou a 52.434,01 pontos, representando
uma baixa de 0,39% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,78 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,21% fechando a 16.645,61 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,40 ON e R$ 47,10 PNB,
baixa de 1,10% e 1,28%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 14-08-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 49,50 as ações ON, alta de 0,20% em relação ao dia
anterior e R$ 47,89 as ações PNB, alta de 1,68% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 14.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS propõe reserva de geração para o Nordeste Além de
ter que contar com o cronograma de obras de hidrelétricas em dia e com
o acordo para entrega do gás natural para as térmicas do de que, o ONS
propôs medidas para garantia de atendimento de energia para os próximos
quatro anos. Uma delas inclui a contratação de 500 MW médios para o submercado
Nordeste a título de reserva de geração. O dispositivo está previsto em
lei, mas nunca foi aplicado desde a entrada em vigor do modelo setorial
vigente. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a proposta seria
adotada como forma de aumentar a margem de segurança do atendimento àquele
mercado, uma vez que o abastecimento do Nordeste está atrelado apenas
à bacia do Rio São Francisco. Chipp, que detalhou na última sexta-feira,
dia 10 de agosto, as proposta de atendimento, explicou que o ONS traçou
cenário de atendimento de trajetória superior para uma demanda de 9 mil
MW médios (carga) para o Nordeste. Nesse caso, o submercado poderia produzir
cerca de 4,5 mil MW médios de geração hídrica, mais 3 mil MW médios de
geração térmica, além de contar com intercâmbio de 1,5 mil MW, que seriam
oriudos do subsistema Sudeste-Centro-Oeste. Chipp admitiu que a proposta
pode resultar em aumento de custos e afirmou que comemora quando ouve
propostas de empreendimentos de geração no Nordeste, como as térmicas
a carvão que serão feitas em parceria pela Energias do Brasil e a MPX.
(Agência Canal Energia - 13.08.2007) 2 Atendimento energético depende de cronogramas em dia, segundo ONS O ONS adverte: cronogramas em atraso podem interferir na garantia de atendimento energético no país. Essas são algumas das conclusões que fazem parte de um conjunto de medidas de operação para os próximos cinco anos que foram elaboradas em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética. A iniciativa, segundo ressaltou o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, inclui o regime de níveis-meta e a realização de obras para atendimento do sistema. No entanto, segundo Chipp, o Programa de Atendimento à Operação Eletroenergética 2007/2011 não foi feito com o objetivo de eliminar eventuais riscos iminentes de racionamento, mas para aumentar a segurança de abastecimento na ótica do operador. No entanto, a eficiência dos níveis-meta e dos leilões futuros dependem da manutenção de dois cronogramas em dia. Um deles é o de obras consideradas prioritárias pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, contou Chipp. O outro é o acordo firmado entre a Aneel e a Petrobras, para atendimento de gás natural às térmicas que estão no deque do ONS. "Eu acredito que a Petrobras vai cumprir o acordo, mas é fundamental a manutenção desse cronograma e o das obras para o atendimento eletroenergético", afirmou Chipp. Caso isso ocorra, as propostas de atendimento terão que ser revistas com mais atenção, prevê. (Agência Canal Energia - 13.08.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 77,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,4%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 11 de agosto. A usina de Furnas
atinge 87% de volume de capacidade. (ONS - 12.08.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 77,6% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 11 de agosto, com 77,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 92,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 12.08.2007) 5 NE apresenta 70,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 11 de agosto, o Nordeste está
com 70,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 63,6% de volume de capacidade. (ONS - 12.08.2007) 6 Norte tem 74,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 74,2% com queda de 0,5% em relação
à medição do dia 11 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 68,4% do volume
de armazenamento. (ONS - 12.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras registra queda de 5% na produção de gás natural A produção nacional de gás natural da Petrobras caiu 2% no primeiro semestre do ano. Na comparação entre os meses de abril a junho, a produção caiu 5%, atingindo 269 mil barris por dia em 2007 contra 282 mil barris por dia no ano passado. Já a produção internacional aumentou 10%. No segundo trimestre, o crescimento chegou a 18%. A Petrobras teve um lucro de R$ 110 milhões na Bolívia, impactado pela venda das refinarias e pela conversão dos contratos. (Agência Canal Energia - 13.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Petrobras sai na frente na negociação do pólo Petrobras
e Unipar vão negociar até novembro a formação da Companhia Petroquímica
do Sudeste (CPS) em condições desiguais de negociação. A estatal é a fornecedora
de matéria-prima e tem metade da participação da Riopol, central à base
de gás, além de suprir o eteno para PQU (Petroquímica União) , outra central
do Sudeste (em que a maioria é da Unipar). Além disso, os analistas do
setor buscam explicações para a decisão da Petrobras de comprar 100% da
Suzano Petroquímica para depois anunciar sua disposição de sentar à mesa
para negociar com a Unipar, que ficaria com participação majoritária na
CPS. (DCI - 14.08.2007) 2 Unipar terá ajuda em negócio com a Petrobrás A Unipar
deve receber ajuda para alcançar a condição de sócia majoritária na CPS,
segundo uma fonte ligada às empresas. A nova companhia seria controlada
por capital privado, e não pela Petrobrás. Os fundos de pensão dos funcionários
do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobrás (Petros), além do braço de participações
do BNDES (BNDESPar), podem integrar o capital da Unipar com o objetivo
de dar tamanho suficiente para ser controladora da CPS. O Grupo Ultra
também poderá integrar a nova empresa. (O Estado de São Paulo - 14.08.2007)
3 Unipar deve ficar com 60% em nova sociedade O presidente
da Petroquisa (subsidiária da Petrobras), José Lima de Andrade Neto, disse
ontem que a Unipar terá de aportar recursos para ficar com o controle
da empresa que irá concentrar a petroquímica no Sudeste do país e se tornar
a segunda grande competidora nacional do setor, ao lado da Braskem. Segundo
Lima, as negociações caminham para a Petrobras ter uma participação de
40% na nova companhia, mas isso só será acertado após a avaliação dos
ativos da Unipar, que determinará o valor a ser eventualmente colocado
no negócio pela empresa. (Folha de São Paulo - 14.08.2007) 4 Petroquisa diz que compra evitou demora O presidente
da Petroquisa, o braço petroquímico da Petrobras, José Lima de Andrade
Neto, afirmou ontem no Rio de Janeiro que a compra da Suzano Petroquímica
foi uma maneira de acelerar a consolidação do Pólo do Sudeste. Ele disse
que as negociações entre a Suzano e a Unipar com vistas à consolidação
poderiam demorar e a estatal decidiu, por isso, fechar o negócio. Além
disso, segundo José Lima, poderia haver interferência de um outro grupo
interessado na negociação, o que atrapalharia os planos traçados pela
Petrobras para a consolidação do setor petroquímico. (DCI - 14.08.2007)
5 Lucro da Vale supera o da Petrobras No primeiro
semestre, o lucro da Petrobras (R$ 10,931 bilhões) foi superado pelo da
Vale do Rio Doce, de R$ 10,937 bilhões. Enquanto o lucro da mineradora
cresceu 79,6%, impulsionado pela aquisição da canadense Inco, o da Petrobras
caiu 20%. No segundo trimestre, porém, a Petrobras retomou a posição de
empresa mais lucrativa do país e da América Latina, segundo a Economática.
Seu lucro (R$ 6,8 bilhões) foi maior que o da Vale (R$ 5,095 bilhões).
(Folha de São Paulo - 14.08.2007) 6 Ceará Steel garante que processo por subsídio foi arquivado O advogado
representante do projeto Ceará Steel, Gustavo Fernandes, informou ontem
que foi arquivado o processo protocolado pelo IBS, no Sistema Brasileiro
de Defesa da Concorrência (SBDC), contra o empreendimento. Em seu pedido,
o IBS alegava concorrência "ruinosa" no projeto, pelo fato da Petrobras
fornecer gás subsidiado ao complexo. Na análise do advogado, o protocolo
do IBS não faz sentido, visto que "a usina nem mesmo saiu do chão, e não
se pode prevenir um crime que nem ocorreu, e que pode ocorrer no futuro".
(DCI - 14.08.2007) 7 GP adquire Magnesita por R$ 1,2 bi e deve fechar capital A empresa
de participações acionárias GP Investments anunciou ontem a compra do
controle da Magnesita, por R$ 1,24 bilhão. Na sexta-feira, o GP tinha
adquirido as operações latino-americanas da companhia de perfuração de
poços de petróleo Pride International, por US$ 1 bilhão. No negócio anunciado
ontem, o GP ficou com 70,7% das ações com direito a voto e com 38,6% do
capital total da Magnesita. Uma vez concluída a aquisição, o GP tentará
comprar ações com direito a voto nas mãos de minoritários, oferecendo
80% do valor pago aos controladores. (Folha de são Paulo - 14.08.2007)
8 CVM faz pente fino nas ações do setor petroquímico A CVM decidiu
passar um pente fino no setor petroquímico e passou a olhar com lupa o
movimento das ações. A fiscalização se intensificou após as suspeitas
de uso de informação privilegiada por dois acionistas antes do dia 3,
quando a Petrobrás anunciou a compra da Suzano. Mas o superintendente
de Relações com o Mercado e Intermediários da CVM, Waldir Nobre, afirma
que a atenção tem sido redobrada desde a venda da Ipiranga, no início
do ano. (O Estado de São Paulo - 14.08.2007) Economia Brasileira 1 Superávit da balança comercial recua 8,5% O superávit da balança comercial brasileira acumula neste ano queda de 8,5% em relação ao igual período de 2006. Os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que o saldo comercial soma US$ 24,97 bilhões de janeiro até a segunda semana de agosto, resultado de exportações no valor de US$ 92,46 bilhões e importações de US$ 67,48 bilhões. Por conta do real valorizado em relação ao dólar, as importações continuam mostrando mais fôlego que as vendas externas e registram crescimento de 27,4% na comparação com 2006. (Jornal do Commercio - 14.08.2007) 2 Após cinco altas seguidas, cai emprego na indústria O mercado de trabalho na indústria ficou praticamente estável de maio para junho, com ligeiro recuo de 0,1% nas contratações, depois de cinco meses em expansão. Em relação a junho do ano passado, houve avanço de 2,1%, taxa idêntica à registrada em maio na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com o desempenho de junho, o setor fecha o primeiro semestre de 2007 com alta de 1,6% nas contratações. Os dados, divulgados ontem pelo IBGE, fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes). De acordo com André Macedo, economista da Coordenação de Indústria do IBGE, o resultado de junho representa acomodação depois de taxas consecutivas de crescimento e confirma a expansão do emprego na indústria em 2007. (Gazeta Mercantil - 14.08.2007) 3
Produtividade na indústria acelera e sobe 3,5% no semestre 4 Mercado eleva estimativa para investimento estrangeiro direto Analistas
de mercado e de instituições financeiras melhoraram de US$ 25 bilhões
para US$ 27 bilhões a estimativa de entrada de investimento estrangeiro
direto (IED) no setor produtivo, e reduziu de US$ 11,60 bilhões para US$
11,50 bilhões a projeção de saldo de conta corrente, que envolve todas
as transações comerciais e financeiras com o exterior. É o que mostra
o Boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, com resultados da
pesquisa que o banco fez na última sexta-feira com analistas para "sentir"
as tendências do mercado sobre os indicadores da economia. A pesquisa
do BC manteve em US$ 43 bilhões o cálculo para o saldo da balança comercial
(exportações menos importações) deste ano; abaixo, portanto, do saldo
recorde do ano anterior, que foi de US$ 44,077 bilhões. (DCI - 14.08.2007)
5 Appy afirma que Brasil não é invulnerável Ainda é
cedo para saber qual a dimensão terá, sobre a economia brasileira, o atual
processo de turbulência que afeta o mercado financeiro mundial. A opinião
é do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard
Appy. "O que eu quero destacar é o ponto que o ministro (da Fazenda, Guido)
Mantega tem destacado: o Brasil não é invulnerável", afirmou, completando
que o País é afetado por mudanças no cenário internacional. Ainda assim,
segundo Appy, a situação atual da economia brasileira torna o País muito
mais sólido e com maior capacidade de resistência a mudanças no cenário
internacional do que no passado. (Jornal do Commercio - 14.08.2007) 6 Folha de pagamento real cresce 0,2% Em junho deste ano, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 0,2% em relação a maio - após registrar queda de 0,7% em maio ante abril. A informação foi divulgada pelo IBGE. Ainda segundo comunicado do instituto, "o índice de média móvel trimestral também mostrou taxa positiva (0,3%) na passagem dos trimestres encerrados em maio e junho, após recuar 1,1% em maio". (Gazeta Digital - 14.08.2007) 7
IGP-10 de agosto avança 0,64% e tem a maior taxa 8 Mercado aumenta projeção do câmbio a R$ 1,88 no fim do mês As projeções
do mercado financeiro para a taxa de câmbio no final deste mês subiram
de R$ 1,86 para R$ 1,88 na pesquisa semanal Focus, do Banco Central (BC),
em que são consultadas cem instituições financeiras. Para o fim de setembro
próximo, as estimativas para o câmbio seguiram estáveis em R$ 1,85. As
projeções de taxa média de câmbio para este ano, por sua vez, recuaram
de R$ 1,96 para R$ 1,95. As previsões de taxa média de câmbio para o próximo
ano não mudaram e prosseguiram em R$ 1,91 pela segunda semana seguida.
Para o final de 2008, as estimativas de câmbio ficaram estáveis em R$
1,95 pela segunda semana seguida. (Gazeta Digital - 14.08.2007) 9 Câmbio valorizado reduz peso da indústria no PIB A taxa de
câmbio brasileira apresenta um desalinhamento de 16,3% em relação a uma
cesta de moedas dos 25 maiores parceiros comerciais do País. Em vez de
R$ 1,96, o valor médio do dólar deveria ter sido de R$ 2,34 no segundo
trimestre do ano. Essa é uma das principais conclusões de um estudo apresentado
ontem pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi),
em reunião que teve a participação do secretário de Política Econômica
do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, na sede da Fiesp. "O ajustamento
imposto à indústria pela valorização cambial leva a uma mudança estrutural
na composição da produção que deverá resultar na criação de menos empregos
nos próximos anos", afirmou Edgard Pereira, economista-chefe do Iedi.
(O Estado de São Paulo - 14.08.2007) O dólar
comercial verifica valorização nesta manhã. Em quase 30 minutos de atividades,
a moeda saía a R$ 1,9550 na compra e a R$ 1,9570 na venda, com acréscimo
de 0,66%. Na abertura, marcou R$ 1,9530. Ontem, o dólar comercial teve
queda de 0,35%, a R$ 1,9420 na compra e R$ 1,9440 na venda. (Valor Online
- 14.08.2007)
Internacional 1 Chávez mira em duto sob o mar do Caribe O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, apóia a construção de um duto de gás natural
sob o mar do Caribe que forneceria o produto às ilhas vizinhas e para
Cuba. O duto também poderia ser ampliado para alcançar a península de
Yucatán, no México. Chávez sugeriu a construção do duto entre a Venezuela
e o Caribe em pronunciamento realizado no último dia 11 proferido durante
o encontro de cúpula PetroCaribe, que reuniu em Caracas ministros da Energia
e chefes de Estado da região. O duto caribenho também forneceria gás para
Porto Rico e o Haiti, disse Chávez. (DCI - 14.08.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 OLIVEIRA, Adilson; Losekann, Luciano. "E agora, José?". Valor Econômico. Rio de Janeiro. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|