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IFE: nº 2.096 - 13 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo descontenta construtoras com limite societário em usinas do Madeira
2 Planalto tenta evitar batalha jurídica por obras no rio Madeira
3 Para Camargo Corrêa, leilão requer decreto para eliminar risco
4 Energia do Madeira deve ser mais cara
5 Abdib: concessões não ocorrem na dimensão e na constância necessária para atender à demanda
6 BNDES ampliará gastos com o PAC
7 Agentes falam sobre consolidação do setor elétrico
8 BID lança fundo de energia
9 Artigo "Agências e agências" de Luiz Carlos Bresser-Pereira
10 Curtas

Empresas
1 Aneel mantém multas aplicadas a cinco concessionárias
2 Endesa convoca AGE para mudança no estatuto social da empresa
3 Cesp lucra R$ 75,077 mi no primeiro semestre
4 Emae registra prejuízo de R$ 49,035 mi no primeiro semestre
5 AES Corp tem prejuízo de US$ 215 mi no primeiro semestre
6 Saelpa: lucro no semestre registra queda de 19,9%
7 Celb lucra R$ 8,614 mi no primeiro semestre
8 Celesc Distribuição investirá R$ 13,5 mi no programa de eficiência energética

9 Aneel aprova programa de eficiência energética da Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica

10 Ersa quer liderar geração elétrica via usinas de energias renováveis

11 Rurelec quer exportar energia da Bolívia para o mercado brasileiro

12 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Santo Antonio: portaria limita participação de empresas construtoras
2 Leilão da Usina de Santo Antonio será realizado no dia 30 de outubro
3 Leilão de Santo Antonio: portaria não faz referência à proibição de estatais

4 Leilão de LTs para conexão de Santo Antonio deve ser realizado em 2008

5 Leilão de Santo Antonio: Aneel discutirá minuta de edital

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Risco de déficit sob controle
2 Preço Spot - CCEE

Meio Ambiente
1 Acende Brasil lança Código Socioambiental para área de geração

Gás e Termelétricas
1 Pré-edital da 9ª rodada está liberado até dia 18
2 Petrobras será multada em R$ 91 mi
3 ONS envia carta à Aneel

Grandes Consumidores
1 Fusões chegam a transformadores de plástico
2 GP paga US$ 1,2 bi pela Magnesita
3 Petrobras será minoritária em petroquímica
4 Usiminas planeja mudar localização de terceira usina para o Rio de Janeiro

Economia Brasileira
1 Mantega diz que governo tem "bala na agulha"
2 Meirelles afirma que havia "exuberância excessiva" no mercado

3 Estudo indica alteração no perfil do comércio exterior
4 Pesquisa do BC mostra inflação estável de 3,75% no ano
5 Mercado eleva previsão de crescimento em 2007 para 4,60%
6 Empresas privadas querem mais oportunidades de investimentos
7 Turbulência financeira deve acalmar setores que pediam dólar mais forte
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia, Argentina e Venezuela ampliam rede de acordos energéticos
2 Enel e Acciona recorrem de condições impostas pela CNE

Biblioteca Virtual do SEE
1 BRASIL. Portaria no 186 - Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente da Usina Hidrelétrica Santo Antônio. Brasília, 10 de agosto de 2007.
2 BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Agências e agências. Folha de São Paulo, 13 de agosto de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo descontenta construtoras com limite societário em usinas do Madeira

Os principais interessados na concessão da usina Santo Antônio, primeira das duas hidrelétricas do rio Madeira, ficaram descontentes com algumas diretrizes estabelecidas pelo governo para a licitação do empreendimento. A maior queixa refere-se ao limite de 20%, imposto pelo MME, para a participação societária de construtoras e fornecedores de equipamentos. Essa restrição pode afetar os planos de Odebrecht, Camargo Corrêa e do consórcio formado por Alusa, Schain, a chinesa CTIC e a argentina Impsa - também fabricante de equipamentos. Em uma análise preliminar, a restrição só não atinge a franco-belga Suez Energy. O texto da portaria não deixa claro se os 20% referem-se à soma de construtoras e fornecedores ou se cada um destes grupos poderia ter 40%. No entanto, a leitura do setor privado é de que os dois grupos, juntos, podem ter 20%. A Odebrecht é a empresa que se sentiu mais prejudicada com a limitação. O grupo tinha a intenção de ficar com aproximadamente 30% de participação acionária da usina. A Camargo Corrêa, segundo segundo informou seu diretor, João Canellas, previa que algo poderia ser fixado nessa linha, com indicações vindas da BNDESPar, e, por isso, já articulava um consórcio com vários sócios. (Valor Econômico - 13.08.2007)

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2 Planalto tenta evitar batalha jurídica por obras no rio Madeira

Disputa entre duas das maiores empreiteiras nacionais -a Norberto Odebrecht e a Camargo Corrêa- impôs novo atraso ao leilão da hidrelétrica de Santo Antônio, uma das duas usinas do complexo do rio Madeira, em Rondônia. Após complicado processo para as usinas obterem licença ambiental prévia, concedida no início de julho, o leilão foi previsto para o início de outubro. Com nova data marcada na noite de sexta-feira para 30 de outubro, o leilão deverá ficar para novembro. O temor do governo é que o desentendimento provocado pelo suposto favorecimento à Odebrecht leve o leilão de Santo Antônio a uma longa batalha na Justiça, inviabilizando a conclusão da obra no prazo necessário. Para evitar esse cenário -considerado dramático para a oferta de energia elétrica no país-, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) chamou a si a solução política do imbróglio. Até sexta-feira, as incertezas não haviam sido afastadas. Segundo o MME, responsável pelas diretrizes do leilão, o modelo do negócio ainda não está fechado. Motivo: o governo trabalha ainda para evitar futuros questionamentos na Justiça. (Folha de São Paulo - 12.08.2007)

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3 Para Camargo Corrêa, leilão requer decreto para eliminar risco

Antes de publicar o edital de licitação da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira, o governo precisa assegurar garantias legais ao leilão para que ele não corra o risco de ser contestado juridicamente, mesmo depois de realizado. "É preciso tornar o leilão à prova de bala por meio de uma validade legal", afirmou João Canellas, diretor do grupo Camargo Corrêa, um dos principais candidatos na disputa do empreendimento ao lado de Odebrecht e do franco-belga Suez. Isso, na visão do executivo, somente será possível com a publicação de um decreto governamental antes do lançamento do edital de licitação, cuja publicação deve ocorrer até o final desta semana. Esse decreto, a ser elaborado e publicado pela Casa Civil, deve conter todo arcabouço jurídico que dará sustentação ao processo de licitação do complexo hidrelétrico. "Fragilidade jurídica abre espaços para contestações por parte de qualquer pessoa. Isso é um risco ao leilão e ao futuro do empreendimento", afirma. (Valor Econômico - 13.08.2007)

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4 Energia do Madeira deve ser mais cara

O governo espera que o preço da energia gerada pela hidrelétrica de Santo Antônio fique próximo do que foi estimado para a usina nuclear de Angra 3 -ou aproximadamente R$ 140 por MWh (megawatt-hora). O valor é 15,8% maior do que o preço médio da energia hidrelétrica vendida no leilão de outubro do ano passado. De acordo com a metodologia do leilão das usinas do rio Madeira, vence a disputa a empresa ou o consórcio que oferecer a menor tarifa para a energia que for gerada. Ou seja, o valor teto fixado pelo governo, por essa estimativa, deveria ser superior a R$ 140 por MWh. (Folha de São Paulo - 12.08.2007)

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5 Abdib: concessões não ocorrem na dimensão e na constância necessária para atender à demanda

A iniciativa privada está ansiosa para aumentar sua participação na infra-estrutura. Apesar de ter arrematado quase tudo que foi licitado pelo governo nos leilões de concessão, as empresas privadas estão ávidas por oportunidades de investimentos. "O problema é que as concessões não ocorrem na dimensão e na constância necessária para atender à demanda", reclama o presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy. Segundo ele, o País tem de adotar a linha de entregar tudo que puder para a iniciativa privada e se concentrar em projetos sociais, como saúde e educação. "Até aqui, a iniciativa privada tem cumprido tudo o que se propôs, como prazo e valores." Godoy diz que acredita no potencial do modelo de concessão para angariar investimentos e diminuir boa parte dos gargalos que a falta de infra-estrutura impõe à economia. "Mas não pode haver essa demora excessiva para tomar decisões." Levantamento da Abdib desde a criação da Lei de Concessão, em 1995, mostra que o apetite dos investidores nos leilões tem sido voraz. No setor de geração de energia elétrica, a iniciativa privada arrematou 80,3% (10.671 MW) da capacidade instalada oferecida entre 1999 e 2006. (Eletrosul - 12.08.2007)

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6 BNDES ampliará gastos com o PAC

O BNDES se esforça para acelerar investimentos, principalmente no setor elétrico, na tentativa de aumentar os gastos do governo com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Até o fim do ano, o banco pretende desembolsar mais de R$ 6 bilhões para o setor. O objetivo do Planalto é contrabalançar os parcos avanços do Projeto Piloto de Investimento (PPI), o mais importante programa de investimento público com recursos do Orçamento, que até a metade do ano só conseguiu executar 10,6% do previsto para 2007. No primeiro semestre, foi executado R$ 1,2 bilhão dos R$ 11,3 bilhões previstos para o ano. Para melhorar o desempenho do governo, o BNDES acelerou o financiamento no setor de energia elétrica e financiou R$ 4,06 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, valor acima do total de todo o ano passado, que ficou em R$ 3,4 bilhões. O setor de energia é o que potencialmente deve solicitar maior volume de financiamento. O banco prevê gastos de R$ 34,3 bilhões, divididos entre o setor de petróleo, que deve demandar R$ 20,3 bilhões, e de energia elétrica, que deve consumir R$ 14 bilhões. "Temos cinco projetos aprovados neste ano e outros dez que entram até o final do ano. Todos com licença ambiental", afirma o chefe do do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert. Na conta de Siffert, no entanto, está a usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, cujo investimento previsto é de cerca de R$ 9 bilhões, mas que até agora não tem nem edital para a sua licitação. (Gazeta Mercantil - 13.08.2007)

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7 Agentes falam sobre consolidação do setor elétrico

O setor elétrico deve passar por um processo de consolidação nos próximos anos, principalmente no que se refere ao segmento de distribuição. Esse movimento seguirá uma tendência mundial para o setor, marcado pela presença de um menor número de players, mas, ao mesmo tempo, de empresas com maior poder de investimento. No Brasil, a expectativa é pela consolidação do mercado de distribuição, que atualmente conta com 62 empresas. Especialistas apontam que de 15 a 20 companhias devem continuar atuando firmemente, no médio a longo prazo. Alguns apostam em um número menor de empresas, como o presidente da Light, José Luiz Alquéres, que já declarou várias vezes que o mercado deverá contar com, no máximo, 12 empresas. Para o sócio da consultoria KPMG no Brasil, Márcio Lutterbach, o cenário é favorável para que algumas distribuidoras que não tem um bom nível de rentabilidade sejam absorvidas pelos maiores players do setor. Entre essas distribuidoras estão as chamadas federalizadas, do Norte e Nordeste do País. O setor de geração não deverá acompanhar o ritmo de fusões e aquisições do mercado de distribuição, observa Lutterbach. Pesquisa da consultoria KPMG, feita em esfera internacional, demonstra que há uma tendência global de fusões e aquisições no mercado de energia. (Jornal do Commercio - 13.08.2007)

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8 BID lança fundo de energia

O BID lançou o Fundo de Energia Sustentável e Mudança Climática (Fundo SECCI) com uma doação de US$ 20 milhões. O objetivo é estimular o crescimento dos investimentos em energia renovável, eficiência energética e desenvolvimento de biocombustíveis. A iniciativa pretende dar apoio econômico e ambiental a opções energéticas sólidas e respostas as mudanças climáticas na América Latina e no Caribe. Podem ter acesso ao Fundo SECCI do BID ministérios governamentais, autoridades nacionais de mudança climática, órgãos de planejamento, empresas públicas e privadas, governos subnacionais, projetos privados, organizações não-governamentais e instituições acadêmicas e de pesquisa. (Brasil Energia - 10.08.2007)


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9 Artigo "Agências e agências" de Luiz Carlos Bresser-Pereira

Em artigo na Folha de São Paulo desta segunda-feira, Luiz Carlos Bresser-Pereira defende que as agências reguladoras propriamente ditas só se justificam quando o setor a ser regulado é monopolista. Para ler na íntegra o artigo "Agências e agências", clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 13.08.2007)

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10 Curtas

O complexo do Rio Madeira (RO, 6.494 MW) volta a ser debatidos por autoridades brasileiras e bolivianas. Os chanceleres de Brasil, Celso Amorim, e da Bolívia, David Choquehuanca, se reúnem no próximo dia 23 de agosto para avaliar os estudos realizados por comissões técnicas dos dois países sobre a instalação do empreendimento. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

A Aneel prorrogou esta semana o início do pagamento do Uso do Bem Público para exploração das hidrelétricas Murta (120 MW) e Olho D'Água (33 MW), além dos aproveitamentos hidrelétricos de Caçu (65 MW) e Barra dos Coqueiros (90 MW). As empresas responsáveis pelos empreendimentos terão até o dia 15 de junho de 2012 para desembolsar um total de R$ 37,19 milhões pelas concessões. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

A Fundação Coge realiza no dia 16 de agosto, no Rio de Janeiro, o workshop Panorama e Perspectivas da Eficiência Energética. As inscrições vão até o dia 13 de agosto e devem ser feitas diretamente através do site www.funcoge.com.br/html/workshop.html. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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Empresas

1 Aneel mantém multas aplicadas a cinco concessionárias

A Aneel negou os recursos apresentados pelas concessionárias CEEE-GT, Light, Celpa, AES Tietê e Chesp, que terão que pagar multas que somam R$ 7,27 milhões. As distribuidoras Light e Celpa foram multadas por descumprirem, durante o ano de 2003, as metas estabelecidas para os indicadores de qualidade que medem a duração e a freqüência de interrupções no fornecimento de energia. A Light ultrapassou a meta em 18 conjuntos de consumidores de sua área de concessão e foi multada em R$ 1,42 milhão. A Celpa recebeu multa de R$ 3,35 milhões após fiscalização da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará constatar o descumprimento das metas para o DEC em 67 conjuntos e para o FEC em 63 conjuntos. A CEEE GT terá que pagar multa no valor de R$ 641,4 mil, pois a Aneel constatou que a empresa colocou em risco equipamentos e instalações da hidrelétrica Itaúba. A AES Tietê foi multada em R$ 1,84 milhão por alterar seu Estatuto Social sem a autorização prévia da agência. A operação resultou numa redução de R$ 160 milhões no capital social da geradora. Já a Chesp foi penalizada em R$ 1,57 mil, após a fiscalização verificar que a empresa deixou de prestar informações solicitadas pela Aneel no prazo estabelecido. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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2 Endesa convoca AGE para mudança no estatuto social da empresa

O conselho de administração da Endesa convocou nesta semana uma assembléia geral extraordinária de acionistas para o dia 25 de setembro para modificar pontos do estatuto social da empresa. Os acionistas vão modificar os artigos sobre limitação de direitos de voto e conselho de administração. No caso do conselho, eles vão avaliar mudanças no número de membros e duração dos mandatos, além das condições de incompatibilidade dos conselheiros. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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3 Cesp lucra R$ 75,077 mi no primeiro semestre

A Cesp registrou lucro líquido de R$ 75,077 milhões no primeiro semestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 68,276 milhões no mesmo período em 2006. No segundo trimestre, o lucro da empresa ficou em R$ 46,859 milhões contra os R$ 146,525 milhões de prejuízo verificados em igual período de 2006, segundo demonstrativos publicados em 10 de agosto. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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4 Emae registra prejuízo de R$ 49,035 mi no primeiro semestre

A Emae registrou prejuízo de R$ 49,035 milhões no primeiro semestre deste ano, superior ao montante negativo de R$ 39,711 milhões verificado no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado em 10 de agosto. No segundo trimestre, o prejuízo da geradora ficou em R$ 26,422 milhões, maior que os R$ 18,349 milhões em 2006. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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5 AES Corp tem prejuízo de US$ 215 mi no primeiro semestre

A AES Corporation reportou um prejuízo de US$ 215 milhões no primeiro semestre, revertendo lucro de US$ 517 milhões no mesmo período de 2006, segundo balanço consolidado divulgado em 9 de agosto. A empresa, no entanto, apresentou crescimento no lucro líquido no segundo trimestre, passando de US$ 175 milhões, em 2006, para US$ 247 milhões este ano.(Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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6 Saelpa: lucro no semestre registra queda de 19,9%

A Saelpa registrou queda de 19,9% no lucro líquido do primeiro semestre, segundo balanço divulgado em 8 de agosto. O Ebtida do semestre ficou em R$ 71 milhões, 11,1% menor que os R$ 79,9 milhões de igual semestre anterior. A demanda de energia, incluindo mercados cativo e livre, na área de concessão da Saelpa cresceu 4,9% no primeiro semestre para 1.384 GWh. A classe residencial teve um crescimento de 7,7%. O consumo médio do segmento ficou em 92,24 kWh, 3% acima da média do mesmo período anterior, de 89,56 kWh. As classes industrial, rural e comercial tiveram crescimento de 5%, 6% e 4,8%, respectivamente, de janeiro a junho deste ano. As perdas de energia da companhia ficaram em 20,42% nos 12 meses findos em junho. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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7 Celb lucra R$ 8,614 mi no primeiro semestre

A Celb lucrou R$ 8,614 milhões no primeiro semestre, contra R$ 5,057 milhões no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado em 8 de agosto. A receita bruta ficou em R$ 81,060 milhões de janeiro a junho deste ano, ante R$ 70,983 milhões nos mesmos meses anteriores. A receita líquida subiu de R$ 44,523 milhões, em 2006, para R$ 53,713 milhões este ano. O Ebtida da empresa chegou a R$ 14,2 milhões no primeiro semestre. As perdas de energia da Celb ficaram em 8,13% nos 12 meses findos em junho. (Agência canal Energia - 10.08.2007)

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8 Celesc Distribuição investirá R$ 13,5 mi no programa de eficiência energética

A Aneel aprovou o ciclo 2006/2007 do programa de eficiência energética da Celesc Distribuição. O programa prevê investimentos de R$ 13,514 milhões, que corresponde a 0,4337% da receita operacional líquida de R$ 3,122 bilhões, segundo despacho número 2.482 do Diário ofical publicado em 9 de agosto. A agência determinou ainda que o relatório parcial seja entregue até o dia 8 de fevereiro de 2008 e que o programa esteja concluído até 08 de agosto de 2008. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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9 Aneel aprova programa de eficiência energética da Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica

A Iguaçu Distribuidora de Energia Elétrica também teve seu ciclo 2006/2007 do programa de eficiência energética aprovado pela Aneel. O programa terá investimentos de R$ 97,703 mil, equivalente a 0,2549% da ROL de R$ 38,334 milhões. De acordo com a agência, o relatório parcial deverá ser entregue até o dia 8 de fevereiro de 2008 e o programa tem que estar concluído em 08 de agosto do mesmo ano. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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10 Ersa quer liderar geração elétrica via usinas de energias renováveis

Formada a partir da fusão de três fundos de investimentos, a Ersa tem planos ambiciosos, entre os quais liderar a geração de energia elétrica via pequenas usinas de fontes renováveis. A empresa planeja investir cerca de R$ 2 bilhões para que, em cinco anos, ostente portfólio de mais de 30 projetos, que serão responsáveis por capacidade instalada de 600 megawatts (MW). Segundo o diretor financeiro da companhia, André Sales, a opção por esses empreendimentos deve-se à maior facilidade para que saiam do papel, já que para serem construídos basta aprovação e conseqüente autorização da Aneel, sem a necessidade de concessão via leilões. (Jornal do Commercio - 13.08.2007)

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11 Rurelec quer exportar energia da Bolívia para o mercado brasileiro

A Rurelec Plc está negociando com a Endesa para exportar eletricidade para o Brasil, disse Peter Earl, principal executivo da empresa. Segundo ele, a cooperação com a Endesa facilitará a entrada da Rurelec no Brasil, onde a central elétrica é líder de mercado.As duas empresas já estão trabalhando em um projeto para exportar energia da Bolívia para a Argentina. (Gazeta Mercantil - 13.08.2007)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-08-2007, o IBOVESPA fechou a 52.638,13 pontos, representando uma baixa de 1,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,26 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,78% fechando a 16.680,45 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,95 ON e R$ 47,71 PNB, baixa de 1,28% e 1,65%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 13-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,50 as ações ON, alta de 1,10% em relação ao dia anterior e R$ 48,50 as ações PNB, alta de 1,66% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.08.2007)

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Leilões

1 Leilão de Santo Antonio: portaria limita participação de empresas construtoras

De acordo com uma das regras da portaria divulgada pelo MME, os consórcios participantes do leilão serão obrigados a formar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que atenda aos princípios de governança corporativa do Novo Mercado da Bovespa e que empresas fornecedoras ou construtoras tenham, no máximo, 20% de participação na empresa. Isso pode ir de encontro com as intenções do consócio Furnas/Odebrecht, que realizaram os estudos ambientais e de viabilidade do projeto. A construtora já havia manifestado interesse de ser majoritária no projeto, tendo a estatal como sócia com 49% de participação. Para ler a portaria na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia - 13.08.2007)

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2 Leilão da Usina de Santo Antonio será realizado no dia 30 de outubro

O governo marcou para o dia 30 de outubro o leilão para a construção da usina de Santo Antônio. A portaria publicada na sexta-feira (10/08) pelo MME concede à Aneel o comando do leilão. A agência reguladora vai colocar o texto em audiência pública a partir da semana que vem. O ministério abriu a portaria para consulta pública na próxima sexta-feira (17/08). O governo decidiu que a energia de Santo Antônio será comercializada mediante Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR), na modalidade por Quantidade de Energia, com prazo de duração de 30 anos e início da entrega em 2012. Caberá à agência elaborar o edital e os contratos. A data do leilão está condicionada à deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e aprovação pelo presidente da República. (Gazeta Mercantil - 13.08.2007)

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3 Leilão de Santo Antonio: portaria não faz referência à proibição de estatais

A portaria do MME que define a realização do leilão da Usina de Santo Antonio não faz qualquer referência à proibição de participação de estatais, o que, em tese, permitiria que Furnas participe do leilão. Especialistas, no entanto, dizem que o ministério não precisa colocar em portaria essa especificação, porque a participação de Furnas é uma decisão do Conselho da Eletrobrás, que controla Furnas. A decisão da participação de Furnas no leilão, ao lado da Odebrecht, foi tomada em uma reunião do conselho da estatal em 2005, com a aprovação do então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e de Maurício Tolmasquim, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que faziam parte do conselho na época. A intenção do governo federal era retirar Furnas do leilão e entrar com uma empresa estatal como sócia do consórcio vencedor. Segundo os representantes do governo, essa estratégia serviria para dar maior competitividade ao leilão de outubro. (Gazeta Mercantil - 13.08.2007)

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4 Leilão de LTs para conexão de Santo Antonio deve ser realizado em 2008

O governo assegurou que quem vencer o leilão vai ter as linhas de transmissão funcionando no mesmo prazo. O leilão para a LT que fará a conexão da Usina à rede básica será promovido em 2008. (Gazeta Mercantil - 13.08.2007)

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5 Leilão de Santo Antonio: Aneel discutirá minuta de edital

A Aneel incluiu na pauta da reunião de diretoria de amanhã a discussão sobre a minuta do edital da usina de Santo Antônio. Os diretores da Aneel devem aprovar a abertura de uma audiência pública para que os investidores e outros interessados analisem a minuta do edital e façam sugestões. Só depois disso, a diretoria da Aneel voltará a se reunir para aprovar a versão final do edital. (Jornal do Commercio - 13.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Risco de déficit sob controle

O ONS envia nesta sexta-feira (10/8) ao MME e aos agentes do setor elétrico o Planejamento Energético Anual da Operação (PEN), com as condições de atendimento da demanda de energia nos próximos cinco anos. O estudo conclui que o risco de déficit maior que 1% da carga é inferior a 5% - patamar de segurança com o qual o operador trabalha - para os próximos cinco anos em qualquer dos cenários de crescimento analisados. A previsão, no entanto, depende do sucesso de diversas obras de hidrelétricas, de linhas de transmissão e do cumprimento do Termo de Compromisso acertado entre a Petrobrás e a Aneel para disponibilidade de geração térmica. O estudo traz uma novidade em relação aos anos anteriores. Nesta edição, o ONS passa a trabalhar com metas de nível de armazenamento nos reservatórios no final do período seco (novembro). O objetivo é garantir o atendimento ao ano seguinte do estabelecimento da meta, mesmo que o nível de chuvas venha a ser o pior da história. (Brasil Energia - 13.08.2007)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 11/08/2007 a 17/08/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             29,25  pesada                      27,21  pesada                     37,68  pesada                    37,68
 média                               28,23  média                        27,21  média                       37,68  média                      37,68
 leve                                  27,21  leve                           26,94  leve                          37,68  leve                         37,68
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Acende Brasil lança Código Socioambiental para área de geração

O Instituto Acende Brasil lança na próxima quarta-feira, 15 de agosto, em Brasília, o "Código Socioambiental - Princípios e compromissos das empresas privadas de geração de energia elétrica". Segundo Claudio Sales, presidente do instituto, o código tem por objetivo reunir princípios básicos sobre questões ambientais e sociais entorno dos empreendimentos. "Para cada princípio, as empresas se comprometem a ações na construção das usinas. O grande feito deste código é tornar público o trabalho já realizado pelas empresas", explica. O documento tem o apoio de AES Brasil, Alcoa Alumínio, Ashmore Energy, CPFL Energia, Duke Energy Brasil, Energias do Brasil, Iberdrola, Grupo Rede, Suez Energy Brasil e Tractebel Energia. (APMPE - 10.08.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Pré-edital da 9ª rodada está liberado até dia 18

A ANP colocou à apreciação dos agentes de mercado o pré-edital e a minuta do contrato de concessão da Nona Rodada de Licitações de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural, marcada para 27 e 28 de novembro deste ano. O documento fica disponível até o dia 18. A audiência pública da Nona Rodada será realizada no próximo dia 23, no Rio de Janeiro. Serão ofertados 153 blocos de elevado potencial nas bacias de Campos, Espírito Santo e de Santos. O destaque será o bloco C-M-273, de águas profundas na Bacia de Campos, cujo bônus mínimo de R$ 286 milhões é o maior da história das rodadas. (DCI - 13.08.2007)

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2 Petrobras será multada em R$ 91 mi

A Aneel detectou que a Petrobras não cumpriu o Termo de Compromisso, assinado entre a estatal e a agência em julho. Segundo a Aneel, a estatal não disponibilizou o volume de gás natural necessário para atender às térmicas que integram o Sistema Interligado Nacional (SIN). O mercado especula que o descumprimento do cronograma de oferta está relacionado à ampliação do envio de gás para Argentina. A Aneel estima a cobrança de uma multa de R$ 91 milhões. (Gazeta Mercantil - 13.08.2007)

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3 ONS envia carta à Aneel

O ONS enviou carta para a Aneel detalhando o volume despachado pelas termelétricas da Petrobras incluídas no termo de compromisso assinado em maio entre a estatal e a agência. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a Petrobras recebeu determinação de despacho de algumas térmicas para atendimento especial de energia para o Pan e para exportação de energia para a Argentina. O montante gerado no final de julho pode não ter atendido ao volume determinado pelo termo de compromisso. Chipp ressaltou ainda que a geração de energia térmica para o Pan estava prevista de modo a garantir a segurança. Já o despacho para a Argentina foi determinado diante do excedente de energia, sem prejudicar o abastecimento. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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Grandes Consumidores

1 Fusões chegam a transformadores de plástico

A consolidação da cadeia petroquímica chega à terceira geração, formada pelos fabricantes (transformadores) de produtos de plástico que vendem ao consumidor final. Segundo fabricantes de resinas (a segunda geração) e transformadores, a indústria de transformação do plástico está inchada com a presença de mais de 8 mil empresas -o ideal seria de 1,5 a 2 mil empresas. Somada a esse número, a necessidade de consolidação é reforçada porque boa parte da terceira geração apresenta um parque fabril desatualizado tecnologicamente e um modelo de gestão superado. Pela necessidade de modernização para aumentar os ganhos, as fusões seriam inevitáveis. (DCI - 13.08.2007)

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2 GP paga US$ 1,2 bi pela Magnesita

A administradora de recursos GP Investimentos venceu a disputa pela mineradora e indústria mineira Magnesita, em um negócio que chega a US$ 1,24 bilhão (R$ 2,4 bilhões). O anúncio da compra deverá ser feito hoje, em Belo Horizonte, onde fica a sede da Magnesita. A empresa foi disputada por três grandes grupos industriais multinacionais e dois administradores de recursos financeiros, em um sinal do potencial de crescimento explosivo desse negócio.Como está havendo um novo ciclo de investimentos em siderurgia no Brasil, a estimativa é que a Magnesita possa dobrar de tamanho nos próximos anos. (O Estado de São Paulo - 13.08.2007)

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3 Petrobras será minoritária em petroquímica

A estatal Petrobras e a Unipar pretendem se unir para criar a CPS (Companhia Petroquímica do Sudeste), que terá o grupo privado como acionista majoritário. As duas empresas divulgaram fato relevante ontem dizendo que já começaram as negociações para a criação da empresa, com o objetivo integrar os ativos de produção de resinas termoplásticas e petroquímicos básicos na região Sudeste. A princípio, o anúncio afasta o temor de reestatização do setor petroquímico que surgiu depois da compra da Suzano Petroquímica pela Petrobras, há pouco mais de uma semana. Nesse modelo, a Petrobras teria participação relevante, mas não majoritária nas novas empresas -a estatal é acionista da Braskem. (Folha de São Paulo - 13.08.2007)

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4 Usiminas planeja mudar localização de terceira usina para o Rio de Janeiro

Após ter confirmado que investiria US$ 2,7 bilhões na construção de uma terceira usina, na cidade de Cubatão, na Baixada Santista, onde está instalada a Cosipa, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) passou a rever seus planos. Diante dos 'gargalos" portuário e ferroviário, e pelo limite físico apresentado pela região, o maior complexo siderúrgico de aços planos da América Latina deve voltar o investimento para o Município de Seropédica, no litoral fluminense. A diretoria da empresa, assim como no caso da cidade paulista, não confirma a informação. (DCI - 13.08.2007)

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Economia Brasileira

1 Mantega diz que governo tem "bala na agulha"

Pelo segundo dia seguido, o ministro Guido Mantega (Fazenda) tentou tranqüilizar investidores preocupados com o nervosismo do mercado. Ontem, ele reforçou a idéia de que o Brasil não deve ter arranhões e que a turbulência não pode ser chamada de crise porque não atingiu a economia real. Mas, se esse nervosismo seguir, Mantega disse que o governo "tem muita bala na agulha" para enfrentar a situação. Ontem, o argumento usado por Mantega para justificar sua tranqüilidade era o fato de os bancos que operam no Brasil terem poucos negócios com as instituições financeiras que enfrentam problemas de crédito. (Folha de são Paulo - 11.08.2007)

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2 Meirelles afirma que havia "exuberância excessiva" no mercado

Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles diz que a correção nos preços do mercado "era uma coisa desejável", já que havia uma "exuberância excessiva". Ele alerta, porém, que ainda não é possível avaliar as implicações da atual onda de turbulência, que afetou os mercados internacionais, nem quanto tempo ela vai durar. Meirelles afirma acreditar que o país está mais preparado para enfrentar a atual crise internacional, apontando como motivos dados como reservas internacionais acima de US$ 150 bilhões e inflação na meta. Admite, porém, que "ninguém é imune a uma crise de grandes proporções". (Folha de São Paulo - 13.08.2007)

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3 Estudo indica alteração no perfil do comércio exterior

A balança comercial brasileira deve apresentar mudanças quantitativas no segundo semestre do ano, devido a uma desaceleração no crescimento do valor exportado. Segundo estudo do Iedi, uma análise dos resultados da balança comercial de janeiro a julho indica que as vendas externas nos últimos meses do ano não apresentarão o comportamento de 2006, quando houve um crescimento verdadeiramente notável dos valores exportados. As mudanças mais preocupantes serão em algumas tendências estruturais que devem gerar resultados em longo prazo. Dentre elas, o instituto ressalta a importação de bens de maior valor agregado substituindo a produção nacional e uma retração da evolução das exportações de produtos de tecnologia. (DCI - 13.08.2007)

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4 Pesquisa do BC mostra inflação estável de 3,75% no ano

O IPCA deve encerrar 2007 em 3,75%, de acordo com estimativas de uma centena de analistas de mercado e de instituições financeiras consultados pelo BC na última sexta-feira (10). A pesquisa revela as tendências do mercado para os principais indicadores da economia. Segundo as expectativas dos especialistas, o IPCA de agosto será de 0,25% e deve ceder para 0,23% em setembro, o que reduz de 3,66% para 3,62% a estimativa de inflação para os próximos 12 meses. (DCI - 13.08.2007)

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5 Mercado eleva previsão de crescimento em 2007 para 4,60%

O mercado elevou a projeção de crescimento da economia brasileira este ano, de 4,51% para 4,60%, segundo relatório do BC divulgado nesta segunda-feira. Para 2008, a previsão foi mantida em 4,30 por cento. A estimativa para a próxima decisão do Copom é de corte da Selic em 0,25 ponto percentual, para 11,25 por cento ao ano. (Reuters - 13.08.2007)

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6 Empresas privadas querem mais oportunidades de investimentos

A iniciativa privada está ansiosa para aumentar sua participação na infra-estrutura. Apesar de ter arrematado quase tudo que foi licitado pelo governo nos leilões de concessão, as empresas privadas estão ávidas por oportunidades de investimentos. "O problema é que as concessões não ocorrem na dimensão e na constância necessária para atender a demanda", reclama o presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy. Segundo o executivo, o País tem de adotar a linha de entregar tudo que puder para a iniciativa privada e se concentrar em outros projetos nas áreas sociais, como saúde e educação. "Até aqui, a iniciativa privada tem cumprido tudo que se propôs, como prazo e valores." Godoy diz que acredita no potencial do modelo de concessão para angariar investimentos e diminuir boa parte dos gargalos que a falta de infra-estrutura impõe à economia brasileira. "Mas não pode haver essa demora excessiva para tomar decisões." (Jornal do Commercio - 13.08.2007)

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7 Turbulência financeira deve acalmar setores que pediam dólar mais forte

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (10) que a turbulência no mercado financeiro internacional poderá acalmar alguns setores da economia brasileira que vinham reclamando do fortalecimento do real frente ao dólar. A crise inverteu a trajetória de queda da moeda norte-americana, que chegou a ficar abaixo de R$ 1,90, e agora conseguiu se recuperar, encerrando esta sexta-feira (10) a R$ 1,95. Os setores de calçados, móveis e têxteis vinham pedindo ao governo medidas que freassem o real. O principal temor deles é que haja uma desindustrialização causada pela concorrência dos produtos importados. (DCI - 13.08.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresenta desvalorização na manhã desta segunda-feira. Às 9h24, a moeda saía a R$ 1,9370 na compra e a R$ 1,9390 na venda, com declínio de 0,61%. Na abertura, marcou R$ 1,9380. Na última sexta-feira, o dólar comercial teve alta de 1,29%, a R$ 1,9490 na compra e R$ 1,9510 na venda. Na semana passada, a moeda subiu 2,58%. (Valor Online - 13.08.2007)

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Internacional

1 Bolívia, Argentina e Venezuela ampliam rede de acordos energéticos

Os governos de Bolívia, Argentina e Venezuela ampliaram na última sexta-feira sua rede de acordos energéticos e lançaram duras advertências às petrolíferas que não contribuírem com investimentos para o aumento da produção boliviana. Os presidentes Evo Morales, Néstor Kirchner e Hugo Chávez, anunciaram o aumento da integração energética durante reunião na cidade de Tarija (sul da Bolívia). (DCI - 13.08.2007)

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2 Enel e Acciona recorrem de condições impostas pela CNE

Enel e Acciona recorreram de algumas condições impostas pela Comissão Nacional de Energia da Espanha para aquisição da Endesa. As empresa ressaltaram que mesmo que os argumentos não sejam acolhidos irão obedecer as condições impostas pela CNE. (Agência Canal Energia - 10.08.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BRASIL. Portaria no 186 - Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente da Usina Hidrelétrica Santo Antônio. Brasília, 10 de agosto de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Agências e agências. Folha de São Paulo, 13 de agosto de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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