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IFE: nº 2.095 - 10 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Gesel realiza mais uma edição do curso Análise Financeira de Projetos
2 Seminário Internacional ainda recebe trabalhos
3 MME defende critério de renda familiar para projeto de tarifa social de energia
4 Mercado livre pode ter grande volume de energia descontratada
5 Abrage: mantidas as regras atuais, não vê problemas em antecipar recontratação
6 Câmara deve realizar debate sobre projeto de lei das agências reguladoras
7 Brasil e Bolívia se reúnem para discutir impactos da construção de hidrelétricas do Madeira
8 Estudo do WWI aponta crescimento de na geração eólica em 2006
9 WWI: grandes hidrelétricas têm grande impacto ambiental

Empresas
1 Furnas registra lucro de R$ 254 mi no 1º semestre
2 Lucro da Cemig sobe 58%
3 Lucro da Celpa cai 17,6% no primeiro semestre do ano
4 Cemat tem lucro líquido de R$ 68,412 mi no primeiro semestre
5 Grupo Rede tem prejuízo de R$ 33,699 mi no primeiro semestre
6 Energipe lucra R$ 34,083 mi no primeiro semestre de 2007
7 Receita da Energisa cresce 6,4%
8 CPFL investe para aumentar presença no mercado livre

9 Bandeirante Energia registra interesse de indústrias no mercado cativo

10 Celg tem nova subsidiária

11 Empresários fazem reivindicações à Celg

12 CPI vai apresentar à Enersul contraproposta de 5% de redução

13
Aneel aprova programa de P&D 2005/2006 da Ceron
14
Light vai investir R$ 13,5 milhões no ciclo 2007/08 de P&D
15
Light: energia de PCHs será vendida no mercado livre
16 Cotações da Eletrobrás

17 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Atraso em LI onera oferta de energia em Florianópolis
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,2%

4 NE apresenta 71,6% de capacidade armazenada

5 Norte tem 76,7% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás desvia energia para ajudar Argentina
2 Controladora da térmica de Cuiabá aguarda decisão da Aneel
3 Mudanças na lei do gás facilitam concorrência
4 Decisão de 4a nuclear em 2008

Grandes Consumidores
1 Usiminas eleva ganhos para R$ 1,44 bilhão no 1º semestre
2 Usiminas amplia a nova linha da Unigal
3 Esquenta briga entre o IBS e a Ceará Steel
4 Cade decide que Suzano e VCP devem alienar a Ripax
5 CSN exporta minério de Casa de Pedra em contrato com a MMX
6 Níquel puxa queda dos metais em Londres

Economia Brasileira
1 Indústria puxa previsões do PIB para a casa de 5%
2 Crédito ficará mais caro, dizem economistas

3 Mantega: 'Brasil tem dólares sobrando'
4 Mantega vê juro ainda em queda
5 Planejamento reduz para 4% projeção de inflação em proposta de Orçamento
6 Devolução de 30% do ICMS é aprovada em SP
7 Demanda forte gera abertura de vagas
8 Produção de SP deve subir 1,3%, prevê FGV
9 Inflação pelo IGP-M acelera na 1a leitura do mês, a 0,27%
10 Primeira prévia do IPC-Fipe de agosto registra alta nos preços de 0,21%
11 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Kirchner, Chávez e Morales assinam acordos de energia
2 Energia no Chile
3 Fontes Renováveis: geração eólica deve crescimento mundial de 26% em 2006
4 Alemanha: 14% da energia produzida será proveniente de fontes renováveis
5 EUA discute projeto que poderá estimular fontes renováveis de eneriga

6
Reino Unido investe em energias renováveis nos combustíveis
7 BID libera US$ 20 mi para lançamento do Fundo de Energia Sustentável e Mudança Climática

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Gesel realiza mais uma edição do curso Análise Financeira de Projetos

Agora em agosto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da UFRJ, realiza a primeira aula de mais um curso voltado aos profissionais do setor. Trata-se do curso Análise Financeira de Projetos, ministrado pelo Prof. Luiz Martins de Melo, do Instituto de Economia da UFRJ, que acontece nos dias 18 de agosto e 1 de setembro. Aqueles que não puderem comparecer presencialmente poderão receber os DVDs das aulas. Vale lembrar também que nos dias 13 e 14 de setembro acontece o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. Os interessados em apresentar seus trabalhos têm até o próximo dia 20 de agosto de 2007 para fazer a pré-inscrição por telefone ou no endereço www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007/papers.htm seguida pela submissão dos trabalhos. A taxa de inscrição no seminário é de R$ 500,00. O GESEL também publica períodicamente o Boletim Setor Elétrico em Foco, que traz artigos dos pesquisadores do grupo e de especialistas convidados, além de novidades sobre os eventos promovidos pelo GESEL. Para ler o último boletim, acesse o endereço: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/estudos/gesel4.zip Para maiores informações sobre os cursos acesse o site: www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/. Informações sobre os Seminários podem ser obtidas no endereço: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm. Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 387305249 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 10.08.2007)

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2 Seminário Internacional ainda recebe trabalhos

Se você tem interesse em apresentar trabalhos no II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural, que acontece nos dias 13 e 14 de setembro, no Rio de Janeiro, ainda há tempo. O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da UFRJ, que realiza o evento, está recebendo trabalhos até o próximo dia 20 de agosto. Você pode fazer a pré-inscrição por telefone ou no endereço www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007/papers.htm e enviar o artigo para o e-mail nivalde@yahoo.com, aos cuidados do professor Nivalde de Castro, coordenador do GESEL.A taxa de inscrição no seminário é de R$ 500,00. Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 387305249 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 10.08.2007)

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3 MME defende critério de renda familiar para projeto de tarifa social de energia

Durante a audiência da Comissão Especial da Tarifa Social de Energia Elétrica ,que analisa o projeto que institui a tarifa social de energia elétrica para consumidores de baixa renda, o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, defendeu que o critério para inclusão no programa seja exclusivamente o de renda familiar. Ele explicou que, dessa forma, seriam excluídos aqueles que, apesar de terem condições financeiras, usufruem do benefício pois consomem menos de 80 kWh/mês, e poderiam ser incluídas as famílias maiores, que são de baixa renda, mas consomem acima do limite atual. Hubner defendeu que sejam mantidos os descontos por faixa de consumo, mas com um limite único. Os limites regionais atuais a partir dos quais o desconto é retirado são de 0 a 30 kWh/mês, desconto de 65%; de 31 a 100 kWh/mês, 40%; e de 101 ao limite regional, 10%. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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4 Mercado livre pode ter grande volume de energia descontratada

Segundo informação do presidente da consultoria Andrade & Canellas, João Carlos Mello, aproximadamente 10 mil MW médios contratados atualmente pelo mercado livre serão descontratados gradualmente nos próximos cinco anos. Essa é uma das preocupações dos consumidores livres, pois o preço da energia pode sofrer aumento na renovação do contrato. Neste ano, vencerão cerca de 250 MW médios. Em 2012 estará vencendo a maior parte dos contratos, com previsão da liberação de 3 mil MW médios. Em 2010, serão cerca de 2,1 mil MW médios. A compra dessa energia a ser descontratada foi feita em grande parte no período pós-racionamento, quando houve sobra de energia, devido à diminuição do consumo. Em função do excesso de oferta na época, a energia foi vendida a preços baixos. Em função das dificuldades em viabilizar hidrelétricas, há uma sinalização de aumento de preços. Além disso, existe a possibilidade de não haver disponibilidade contratual de venda de energia. Como o cenário aponta para a elevação dos preços, muitos geradores estariam guardando montantes descontratados para vender no futuro a preços ainda maiores. De acordo com Mello, uma das saídas para os consumidores poderá ser comprar energia diretamente de fontes alternativas - como PCHs e biomassa - ou investirem em autoprodução. (Brasil Energia - 10.08.2007)

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5 Abrage: mantidas as regras atuais, não vê problemas em antecipar recontratação

A procura de consumidores livres por energia descontratada é mais um reflexo da necessidade de se obter o equilíbrio de mercado por meio da expansão da oferta para atender à demanda de todos os consumidores, na avaliação da Abrage. Segundo o presidente da Associação, Flávio Neiva, a proposta de antecipar a recontratação feita pelos distribuidores para se manterem em igualdade de condições com o livre mercado não é um problema, desde que dentro das regras atuais. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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6 Câmara deve realizar debate sobre projeto de lei das agências reguladoras

A Câmara dos Deputados pretende realizar no dia 15 de agosto uma comissão geral com objetivo de debater o projeto de lei que altera a legislação sobre agências reguladoras. O debate será feito com base no projeto de lei 3.337/2004, do Executivo. Lideranças partidárias querem analisar a revisão de critérios para nomeação e permanência dos diretores das agências. O projeto já passou por uma comissão especial e tramita em regime de urgência. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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7 Brasil e Bolívia se reúnem para discutir impactos da construção de hidrelétricas do Madeira

Os chanceleres de Brasil e Bolívia, Celso Amorim e David Choquehuanca, se reunirão no dia 23 de agosto para avaliar o relatório da comissão bilateral sobre a construção de duas hidrelétricas no Rio Madeira, na fronteira entre os dois países. O governo boliviano está preocupado com o impacto ambiental das represas para a região, lembrou Choquehuanca. Segundo o chanceler, "a visita que vamos fazer ao Brasil é motivada pela preocupação que temos há algum tempo sobre a construção das represas" sobre o Madeira. (24HorasNews - 10.08.2007)

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8 Estudo do WWI aponta crescimento de na geração eólica em 2006

Um estudo recente do WWI - Worldwatch Institute - informa que, em 2006, a capacidade mundial de produzir energia a partir do vento superou 74.200 MW com investimentos de US$ 22 bilhões. O mercado dos fabricantes de equipamentos cresceu 74% nos últimos dois anos. A Alemanha, a Espanha e os EUA respondem por 60% da produção. A tendência do setor tem sido migrar dos países europeus e da América do Norte para a Ásia. Em 2006, a Índia ficou em terceiro entre os que mais instalaram aerogeradores; a China assumiu o quinto posto, com crescimento de 170% em relação ao ano anterior. "China e EUA parecem querem competir pela liderança da energia eólica", diz Janet Sawin, pesquisadora do WWI. "É encorajador ver que os dois países que mais queimam carvão estejam empenhados nesta corrida." (Valor Econômico - 10.80.2007)


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9 WWI: grandes hidrelétricas têm grande impacto ambiental

No Brasil, considerando-se a força hidrelétrica e o potencial da biomassa, o país está "bem no alto" das renováveis, diz Christopher Flavin, presidente da Worldwatch Institute, o WWI. Mas há um problema conceitual. "Energia hídrica é renovável, mas as grandes hidrelétricas têm grande impacto ambiental", diz Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de renováveis do Greenpeace. Ele prefere falar em "novas" fontes e aí incluir eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. O programa brasileiro de energias renováveis, o Proinfa, é ainda muito tímido, avalia, e não conseguiu atrair grandes investidores mundiais. "O Brasil exige grandes blocos de energia, e você não tira muito de fontes eólicas ou solares", diz Roberto Schaeffer, professor do programa de planejamento estratégico da Coppe, da UFRJ. É por isso que, nos países desenvolvidos, onde o consumo de energia já não cresce tanto, que estas opções têm sido mais sedutoras. "Isto ocorre onde o aumento de consumo energético é pequeno e mais fácil de realizar com estas soluções." (Valor Econômico - 10.80.2007)

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Empresas

1 Furnas registra lucro de R$ 254 mi no 1º semestre

Furnas registrou lucro líquido de R$ 254 milhões no primeiro semestre - resultado inferior aos R$ 300 milhões da mesma época de 2006. A queda é conseqüência de dois fatores. Desde o fim do ano passado, a estatal ampliou desembolsos, com as obras das hidrelétricas Foz do Chapecó, Serra do Facão, Retiro Baixo, Baguari e Simplício. Além disso, Furnas perde dinheiro com a venda abaixo do custo da energia comprada da Eletronuclear e térmica do Pantanal. E paga à espanhola Cien por eletricidade não transmitida da Argentina. (Eletrosul - 10.08.2007)

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2 Lucro da Cemig sobe 58%

O lucro líquido consolidado da Cemig cresceu 58,29% no segundo trimestre de 2007, para R$ 514,997 milhões. A receita líquida teve alta de 34,67%, para R$ 2,583 bilhões, e o resultado bruto subiu 87,19%, para R$ 994,274 milhões. As despesas operacionais foram reduzidas em 27,59%, para R$ 213,250 milhões. A companhia registrou despesa financeira líquida de R$ 56,269 milhões, uma queda de 61,25% em relação ao resultado negativo obtido em igual intervalo do ano passado. O resultado operacional cresceu 230,05%, para R$ 781,024 milhões. No acumulado do primeiro semestre do ano, a Cemig registrou lucro líquido de R$ 921,629 milhões, um aumento de 38, 57%. (Hoje em Dia - 10.08.2007)

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3 Lucro da Celpa cai 17,6% no primeiro semestre do ano

A Celpa (PA) fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 44,3 milhões, resultado 17,6% abaixo dos R$ 53,697 milhões verificados em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, dia 9 de agosto. A empresa encerrou o segundo trimestre de 2007 com lucro líquido de R$ 33,839 milhões, ante os R$ 32,980 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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4 Cemat tem lucro líquido de R$ 68,412 mi no primeiro semestre

A Cemat (MT) teve lucro líquido de R$ 68,412 milhões no primeiro semestre, acima dos R$ 41,335 milhões no mesmo período de 2006, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, 9 de agosto. No segundo trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 30,8 milhões, 110% acima dos R$ 14,684 milhões no ano passado. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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5 Grupo Rede tem prejuízo de R$ 33,699 mi no primeiro semestre

O Grupo Rede registrou um prejuízo de R$ 33,699 milhões no primeiro semestre, revertendo lucro de R$ 40,758 milhões no mesmo período de 2006, segundo balanço consolidado divulgado nesta quinta-feira, 9 de agosto. No segundo trimestre, a holding reverteu o prejuízo de R$ 20,249 milhões, em 2006, e lucrou R$ 1,399 milhão este ano. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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6 Energipe lucra R$ 34,083 mi no primeiro semestre de 2007

A Energipe (SE) registrou lucro de R$ 34,083 milhões no primeiro semestre de 2007, contra um lucro de R$ 33,544 milhões no mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira, 9 de agosto. No segundo trimestre, o lucro ficou em R$ 23,392 milhões, acima dos R$ 17,139 milhões obtidos em igual período do ano anterior. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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7 Receita da Energisa cresce 6,4%

O aumento do consumo de energia em suas áreas de concessão deu um empurrão no desempenho da holding Energisa. A holding registrou um aumento de 5,1% em volume no segundo trimestre deste ano. O faturamento bruto, portanto, seguiu essa tendência. E no segundo trimestre deste ano alcançou R$ 597,4 milhões , o que resultou em alta de 6,4% sobre os R$ 561,5 milhões obtidos pela companhia em igual período de 2006. Já o lucro líquido também aumentou expressivamente entre estes trimestres. Saiu de R$ 6,7 milhões entre maio e junho de 2006 para R$ 46,9 milhões, no mesmo intervalo. "O nosso bom desempenho é resultado do aumento das vendas de energia nas nossas áreas, mas também tivemos uma queda das despesas operacionais e uma redução dos custos", afirma Maurício Botelho, diretor-financeiro e de relações com investidores da Energisa. Botelho também é membro da família controladora. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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8 CPFL investe para aumentar presença no mercado livre

O mercado livre de energia está no topo das prioridades da CPFL Energia. A comercializadora do grupo, cujo lucro subiu 18,9% nesse primeiro semestre e somou R$ 130,673 milhões, tem investido na construção de infra-estrutura para os clientes como sistemas de transmissão e distribuição. Segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL, a empresa construiu 600 megavolts ampéres (MVAs) em subestações e 500 quilômetros de linhas de transmissão para atender os consumidores: "Isso potencializa a vantagem do porte do grupo". (DCI - 10.08.2007)

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9 Bandeirante Energia registra interesse de indústrias no mercado cativo

Já a Bandeirante Energia vem registrando volume significativo e crescente de consultas por parte de indústrias interessadas em retornar ao mercado cativo, por falta de contratos de longo prazo no ambiente de livre negociação. O problema, segundo o vice-presidente do grupo Energias do Brasil, Antônio José Sellare, é que a companhia ainda não conseguiu contratar nos leilões realizados até o momento uma quantidade folgada de energia, necessária ao suprimento da sua área de concessão para os próximos anos. A AES Eletropaulo também não compartilha da opinião da Abrace e não divide o entusiasmo com a CPFL. Segundo o diretor de gestão de clientes corporativos da companhia, Max Xavier Lins, os grandes consumidores de energia vão começar a perceber em breve que suas contas de energia poderiam ser muito mais baratas no mercado cativo do que no livre e haverá um movimento de migração significativo e intenso. (DCI - 10.08.2007)

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10 Celg tem nova subsidiária

O presidente da Celg, Enio Andrade Branco, anunciou à imprensa, durante o encontro, que se encontra em gestação na Goiás Participações (GoiasPar), a criação de uma nova empresa da holding, por enquanto denominada Celg Telecom. A empresa, com início de atividades previsto para o segundo semestre do próximo ano, prestaria serviços de transmissão de dados, voz e imagem, através dos seus cabos energizados. Segundo ele, o sistema transmite em Banda Larga e opera com os equipamentos plugados diretamente em tomadas elétricas. (Eletrosul 09.08.2007)

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11 Empresários fazem reivindicações à Celg

Reunidos, ontem, na Fieg, representantes de 12 sindicatos empresariais apresentaram diversas reivindicações ao presidente da Celg, Enio Andrade Branco. De acordo com o presidente da Fieg, Paulo Afonso Ferreira, o convite para a reunião dos empresários com a diretoria da Celg teve como objetivo racionalizar a demanda do setor em relação à estatal. Por meio dos seus respectivos sindicatos, os empresários reivindicaram da Celg a manutenção dos contratos especiais de fornecimento de energia nos horários de pico; maior planejamento na aquisição de postes de cimento, para não sobrecarregar as fábricas; exigência de certificação de qualidade dos fornecedores da empresa; implantação de rede de transmissão para usinas interessadas em projeto de co-geração de energia elétrica; fornecimento de energia com maior capacitação e tratamento preferencial para as empresas goianas nas compras da companhia energética. (Eletrosul - 09.08.2007)

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12 CPI vai apresentar à Enersul contraproposta de 5% de redução

Na reunião de ontem (9), a CPI que investiga o alto custo da energia em Mato Grosso do Sul decidiu que será de 5% o índice de redução nas contas a ser apresentado como contraproposta à empresa concessionária. Os deputados definiram também que será feita uma contraproposta unificada, com índice de 5% de redução tanto para os consumidores residenciais quanto para os do setor industrial. A reunião com os representantes da Enersul está agendada para a próxima terça-feira (14), às 15h. (MS Notícia - 10.08.2007)

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13 Aneel aprova programa de P&D 2005/2006 da Ceron

A Aneel aprovou o programa de P&D da Ceron (RO) referente ao ciclo 2005/06. A empresa vai investir R$ 771,511 mil, o equivalente a 0,204% de sua receita operacional líqüida, que é de R$ 378,081 milhões. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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14 Light vai investir R$ 13,5 milhões no ciclo 2007/08 de P&D

A Light (RJ) vai investir R$ 13,5 milhões em seu programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2007/2008. De acordo com o superintendente de Relações Institucionais Eduardo Camilo, a empresa escolheu quatro temas principais para os projetos desse ciclo, que deve ser entregue à Aneel até o fim do ano. A expectativa da distribuidora, segundo Camilo, é entregar o programa à Aneel em novembro Entre os temas escolhidos pela Light, o item "Mercado" prioriza a satisfação dos clientes; o fortalecimento da imagem da empresa; o estudo comercial de energia; a redução de perdas e inadimplência; e eficiência energética. (Agência Canal Eenrgia - 09.08.2007)

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15 Light: energia de PCHs será vendida no mercado livre

O diretor de Relações com Investidores da Light, Ronnie Vaz Moreira, informou que a energia produzida pela PCH Paracambi e pela PCH Lages será vendida para o mercado livre. Segundo o executivo, a energia será comercializada pela Light Esco a um preço acima de R$ 120 MWh. A PCH Paracambi terá 25 MW de capacidade instalada e garantia física de 21 MW médios. As obras devem começar wm 2008 e o início da operação está previsto para 2010. A empresa está finalizando a compra de terras e o processo de obtenção de licenças. A usina deve custar R$ 100 milhões e a Light já entrou com um pedido de financiamento junto ao BNDES, através do project finance. A expectativa é de que o banco financie R$ 75 milhões e a Light entre com os outros R$ 25 milhões. Já a PCH Lages, com capacidade instalada de 18 MW, serão investidos R$ 28 milhões. O empreendimento encontra-se em fase final de elaboração do Projeto Básico. A previsão é de que entre em operação em 2010. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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16 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-08-2007, o IBOVESPA fechou a 53.430,84 pontos, representando uma baixa de 3,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,38 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,03% fechando a 16.983,42 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,60 ON e R$ 48,51 PNB, baixa de 2,97% e 3,75%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,69 as ações ON, baixa de 1,80% em relação ao dia anterior e R$ 47,70 as ações PNB, baixa de 1,67% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.08.2007)

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17 Curtas

As 1,2 mil famílias da tribo Truká que moram na Ilha de Assunção, em Cabrobó, a 600 quilômetros do Recife, terão a energia elétrica religada na manhã de hoje. A direção da Celpe decidiu retomar o fornecimento depois de receber recomendação do procurador da República Sérgio Rodrigo Pimentel de Castro Pinto, do escritório do MPF de Serra Talhada. (Eletrosul - 10.08.2007)

A Celpe e o Imip assinaram, hoje, convênio que permitirá a arrecadação de doações para a obra de restauração e modernização do Hospital Pedro II na conta mensal de energia elétrica da distribuidora. (Eletrosul - 10.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Atraso em LI onera oferta de energia em Florianópolis

O atraso na liberação da licença de instalação para a linha de transmissão que ligará Florianópolis ao SIN causará um custo imprevisto de no mínimo R$ 5 milhões ao orçamento do projeto. A licença aguardada há dois anos pela Eletrosul somente foi liberada pelo Ibama na segunda-feira (6/8). Mesmo que as obras iniciassem imediatamente, não seriam suficiente para evitar o racionamento no próximo verão. A informação é do diretor Técnico da estatal, Ronaldo Custódio. De acordo com Custódio, a sistemática do racionamento será desenvolvida em parceria com a Celesc, que deverá avisar à população atingida pelo corte de energia com antecedência em torno de 24h a 48h. Os cortes acontecerão em momentos de maior pico de consumo, quando a demanda estiver próxima a carga média de 140 MW. (Brasil Energia - 10.08.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,3%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 7 de agosto. A usina de Furnas atinge 88,1% de volume de capacidade. (ONS - 8.08.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de agosto, com 79,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 8.08.2007)

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4 NE apresenta 71,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 7 de agosto, o Nordeste está com 71,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 64,5% de volume de capacidade. (ONS - 8.08.2007)

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5 Norte tem 76,7% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 76,7% com queda de 0,6% em relação à medição do dia 7 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 71,3% do volume de armazenamento. (ONS - 8.08.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás desvia energia para ajudar Argentina

A Petrobrás não forneceu o gás natural devido para as usinas termelétricas abastecerem o mercado interno, em julho, porque usou o produto para gerar, a pedido do governo brasileiro, a energia que vendeu a mais à Argentina no período. O principal parceiro no Mercosul vive um drástico racionamento de energia, a dois meses das eleições nacionais - o que poderia custar a presidência a Cristina Kirchner, candidata apoiada abertamente por Luiz Inácio Lula da Silva. Ao atender às necessidades argentinas, porém, a Petrobrás descumpriu um acordo no mercado doméstico e impediu a geração de 76,5% da energia que foi solicitada às termelétricas mês passado. O governo brasileiro anunciou, no início de julho, a elevação, em 350 MW, da cota diária normalmente enviada aos vizinhos (700 MW), a um custo de R$ 400 MW/h. Para técnicos da Aneel, foi devido a esse acordo que a Petrobrás não entregou às termelétricas o volume necessário de gás para a geração de energia para o Brasil em julho. A estatal deveria ter fornecido gás suficiente para a geração de 1.197 MW. Mas só 281 MW médios foram produzidos. Aparentemente, nenhum setor ficou sem energia. (Eletrosul - 10.07.2007)

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2 Controladora da térmica de Cuiabá aguarda decisão da Aneel

A EPE, controladora da termelétrica de Cuiabá, aguarda a regulamentação do reembolso dos US$ 3 a mais que a empresa paga para ter gás natural boliviano. O custeio foi anunciado pela União em março, mas depende da Aneel, que não tem previsão para referendar o compromisso. A previsão da térmica é de que o volume contratado de 1,1 milhão de metros cúbicos custe por mês cerca de US$ 3,7 milhões. A regulamentação depende da diretoria da agência, que aprecia este e outros assuntos todas as terças-feiras. No encontro realizado esta semana, o reembolso não entrou na pauta, mas segundo a assessoria de imprensa a regulamentação deste custeio está em fase final. "O assunto já foi tratado há algumas reuniões, mas foi retirado da pauta para receber ajustes". Entre as pendências está a questão relativa ao repasse: se ele será retroativo ou não e questões práticas sobre a operacionalização dos volumes. (Eletrosul - 09.08.2007)

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3 Mudanças na lei do gás facilitam concorrência

A lei do gás deve ser mais flexível na questão do transporte, o que pode facilitar a entrada de mais empresas no setor, segundo avaliação do mercado, baseada no texto do substitutivo de lei que o relator do projeto, deputado João Maia (PR-RN), apresentado ontem na Comissão Especial da Lei do Gás. O projeto que regulamenta as atividades de exploração, comercialização e transporte de gás sofre alterações sobre minuta original. O novo texto estabelece que, com relação ao chamado consumo próprio, as distribuidoras serão responsáveis por levar o gás até os consumidores finais, o que também vinha sendo realizado pela Petrobras. Na questão do transporte, os novos dutos terão regime de outorga por concessão. E os dutos de transferência (que apenas movimentam gás entre instalações de estocagem de uma mesma indústria) poderão ser executados pelas próprias empresas. (Gazeta Mercantil - 10.08.2007)

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4 Decisão de 4a nuclear em 2008

A definição sobre a construção de uma quarta central nuclear no Brasil deverá sair, no máximo, até o ano que vem se o planejamento da EPE for cumprido, informou nesta quinta-feira (9/8) o assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. A EPE prevê no Plano Nacional de Energia a entrada em operação da quarta usina até 2020. "Geralmente entre a tomada de decisão e a operação da usina são transcorridos em média 10 anos", disse Guimarães. A localização da nova usina, no entanto, sequer está sendo estudada pela Eletronuclear, como se cogitava. Somente na última reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a estatal foi autorizada a realizar as avaliações. A única certeza é que das quatro usinas previstas pós-Angra 3, duas terão de ser no Nordeste, em função das necessidades de energia da região, cujo potencial hidráulico está perto do esgotamento. (Brasil Energia - 10.08.2007)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas eleva ganhos para R$ 1,44 bilhão no 1º semestre

Balanço divulgado ontem pelo sistema Usiminas apontou lucro líquido de R$ 1,444 bilhão no acumulado do primeiro semestre, 38% acima do resultado do mesmo período do ano passado, R$ 1,049 bilhão. No segundo trimestre, o lucro subiu 14% sobre 2006, totalizando R$ 802 milhões. O diretor-presidente da Usiminas e da Cosipa, Rinaldo Campos Soares, disse, por meio da assessoria de imprensa, que os resultados são conseqüência dos preços praticados no período, da redução das despesas financeiras e do aumento das vendas internas, com produtos de maior valor agregado. (Folha de São Paulo - 10.08.2007)

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2 Usiminas amplia a nova linha da Unigal

O projeto de expansão da Usiminas, de US$ 8,4 bilhões, começa a ganhar novas formas. Uma delas refere-se à produção de aço para o mercado automotivo. Os acionistas da empresa aprovaram uma nova linha de aço galvanizado bem maior que a prevista no anúncio de março. A Unigal 2, como está sendo chamada, terá cerca de 500 mil toneladas e não mais 320 mil, informou ontem Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas. "Fizemos estudos de mercado que justificam uma unidade com maior capacidade", afirmou. A Usiminas definiu também o porte do novo alto-forno que será instalado em Ipatinga. "Será o maior das Américas e estará entre os 12 maiores do mundo", enfatizou o executivo. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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3 Esquenta briga entre o IBS e a Ceará Steel

A Ceará Steel não mudará a rota tecnológica do projeto siderúrgico e nem desistirá dele, mesmo com a possível instauração de ação na esfera criminal contra seus dirigentes. "O projeto está dentro das leis brasileiras e estamos tranquilos. A Polícia Federal pode investigar, pois não temos nada a esconder", afirmou Giovanni Coassin, diretor executivo da futura usina, formada pela siderúrgica coreana Dongkuk (50%), a fornecedora de equipamentos Danieli (30%) e a Vale do Rio Doce (20%). O projeto, de US$ 750 milhões, é contestado em duas ações cíveis - na 21a Vara Federal e na 5a Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2a Região - e no Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). (Jornal do Commercio - 10.08.2007)

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4 Cade decide que Suzano e VCP devem alienar a Ripax

O Cade aprovou a compra da Ripasa pela Suzano Papel e Celulose e Votorantim Celulose e Papel. O órgão decidiu, contudo, que as empresas devem alienar a marca de papel da Ripasa, a Ripax, que tem força no mercado. Mas será preciso esperar o termo do Cade para saber em qual prazo deverá ser feita a alienação. "Já usávamos a Ripax como marca secundária e devemos focar investimentos agora em nossa marca chefe, a Report", disse o diretor da unidade papel da Suzano, André Dorf. Para o executivo, a decisão foi positiva para a empresa e cria a possibilidade para o consórcio criado por Suzano e VCP administrar os ativos da Ripasa. (Gazeta Mercantil - 10.08.2007)

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5 CSN exporta minério de Casa de Pedra em contrato com a MMX

Neste mês começam os primeiros embarques de minério de ferro da mina Casa de Pedra rumo ao exterior. A venda, de 1,3 milhão de toneladas, foi fechada com a MMX Mineração e Metálicos, companhia controlada pela empresário Eike Batista. A MMX vai atender um de seus clientes que tem operações no Oriente Médio, conforme apurou o Valor com fontes do setor. Casa de Pedra pertence à CSN, controlada por Benjamin Steinbruch. O produto começou a ser estocado desde julho em Itaguaí, em área ao lado do terminal portuário da CSN, onde será embarcado em navios. A responsabilidade sobre o transporte desde a mina, em Congonhas (MG), até Itaguaí (RJ) ficou por conta da MMX, que contratou serviços da ferrovia MRS Logística. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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6 Níquel puxa queda dos metais em Londres

O níquel caiu para seu menor patamar dos últimos 10 meses em Londres, pressionado pela preocupação de que os investidores vão reduzir sua demanda por commodities, em um momento em que os bancos restringem os empréstimos devido aos prejuízos causados nos Estados Unidos pelo crédito imobiliário de alto risco. (DCI - 10.08.2007)

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Economia Brasileira

1 Indústria puxa previsões do PIB para a casa de 5%

Com a firme expansão da indústria no primeiro semestre e os números robustos apresentados pelo setor automobilístico em julho, ganham força as apostas num crescimento na casa de 5% neste ano. O Bradesco revisou ontem sua previsão para o PIB em 2007 de 4,9% para 5,2%, enquanto o HSBC elevou a sua na segunda-feira, de 4,7% para 5,1%. A convicção de que a produção industrial cresce a um ritmo forte - também na casa de 5% - tem levado os economistas a elevar suas estimativas para o PIB. Uma série de fatores impulsiona a economia neste ano, como a queda dos juros, a expansão do crédito a taxas mais baixas e prazos mais longos, o aumento da renda e o crescimento do emprego. Para o segundo semestre, espera-se também que haja um impulso fiscal mais forte - o superávit primário deve diminuir, uma vez que tendem a aumentar os investimentos da União, Estados e municípios. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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2 Crédito ficará mais caro, dizem economistas

A crise nos financiamentos imobiliários norte-americanos desencadeou um movimento global de reavaliação do custo do crédito, que tende a subir. Isso significa que empresas e o governo brasileiros poderão encontrar juros mais elevados que os atuais quando forem captar recursos no exterior. Economistas ouvidos pela Folha afirmam que a avaliação do risco embutida na concessão de créditos estava contaminada por um otimismo excessivo, que levou à cobrança de prêmios mais baixos do que seria razoável. Agora, com a inadimplência no chamado mercado "subprime" [empréstimos de risco maior] dos EUA, aumentará o pessimismo e, com ele, o prêmio de risco exigido de todos os devedores. "O que aconteceu mostra que todo mundo está machucado e pensando em crédito com muito mais cuidado que antes", diz Alexandre Schwartsman, economista-chefe para a América Latina do Banco Real e ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC. (Folha de São Paulo - 10.08.2007)

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3 Mantega: 'Brasil tem dólares sobrando'

Em rápida entrevista na portaria do Ministério da Fazenda, Mantega lembrou que as reservas internacionais do País estão acima dos US$ 150 bilhões. 'Se compararmos as reservas que temos hoje com as de maio do ano passado, que deviam ser em torno de US$ 50 bilhões, nós estamos US$ 100 bilhões mais resistentes a este tipo de crise', argumentou. 'Então, os mercados continuam olhando com segurança para o Brasil.' Por causa disso, disse o ministro, o Brasil está no time dos países 'muito sólidos', habilitados a enfrentar turbulências no mercado. (O Estado de São Paulo - 10.08.2007)

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4 Mantega vê juro ainda em queda

O agravamento do nervosismo no mercado internacional, com as incertezas no mercado imobiliário dos EUA, não é motivo para o BC alterar a trajetória de queda da taxa Selic. É essa a opinião do ministro da Fazenda, Guido Mantega. 'A Selic tem a ver apenas com a inflação interna, o Copom olha para a inflação e vê se está dentro da meta', explicou. 'Se a inflação está dentro da meta, a Selic poderá seguir em queda.' O BC, no entanto, na última ata do Copom alertou para os riscos de os problemas com o mercado imobiliário afetarem as economias de países emergentes, como o Brasil. Na ata, o Copom destaca que não se pode descartar uma desaceleração mais forte do que a esperada da economia americana se os efeitos da dificuldade no setor imobiliário se mostrarem mais intensos e generalizados. O Copom volta a se reunir em setembro para definir nova taxa Selic, que está hoje em 11,5% ao ano. (O Estado de São Paulo - 10.08.2007)

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5 Planejamento reduz para 4% projeção de inflação em proposta de Orçamento

O Ministério do Planejamento rendeu-se às previsões de mercado e passou a trabalhar, na elaboração do próximo Orçamento anual da União, com projeção de inflação inferior à tomada como referência na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2008. Ao elaborar o projeto de LDO, já aprovado pelo Congresso, o ministério adotou como parâmetro de cálculo para estimativas de receitas e despesas o centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional para o IPCA, 4,5%. Já nos parâmetros da proposta de Orçamento, a ser encaminhada até o fim de agosto ao Legislativo, a inflação pelo índice está prevista em 4%. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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6 Devolução de 30% do ICMS é aprovada em SP

Foi aprovado na quarta-feira, pela maioria dos deputados da Assembléia Legislativa de São Paulo, o projeto de lei que permite aos consumidores e empresas a reaverem parte do ICMS mediante a exigência de nota fiscal, tradicional ou eletrônica, na compra de produtos ou serviços no Estado de São Paulo. Segundo o projeto do governador José Serra, 30% do imposto recolhido pelo estabelecimento será devolvido aos clientes proporcionalmente ao valor da compra efetuada. A previsão é de a lei passe a vigorar a partir de setembro, segundo o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Mauro Ricardo Costa. (O Estado de São Paulo - 10.08.2007)

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7 Demanda forte gera abertura de vagas

O aquecimento da produção industrial faz com que as empresas também contratem mais pessoas. Após um período de aumento de horas pagas e de horas extras, o que se vê é a ampliação do número de vagas na indústria. O ritmo é bem mais forte do que o do ano passado, mas ainda mais fraco e concentrado do que o que se viu em 2004, ano em que a indústria cresceu 8,3%. As perspectivas para os próximos meses são positivas. Segundo a Sondagem Conjuntural da FGV em julho deste ano 32% das empresas ouvidas planejavam expandir seu quadro de pessoal no terceiro trimestre. No mesmo período de 2006, esse percentual era menor, de 28%. (Valor Econômico - 10.80.2007)


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8 Produção de SP deve subir 1,3%, prevê FGV

O Sinalizador da Produção Industrial (SPI) projeta um crescimento de 1,3% da produção industrial paulista no mês de julho. Sem ajuste sazonal, o SPI de julho aponta para um crescimento de 5,4% em julho sobre junho. O indicador, preparado pela FGV, em parceria com a AES Eletropaulo, é uma tentativa de antecipar as tendências do setor no Estado de São Paulo. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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9 Inflação pelo IGP-M acelera na 1a leitura do mês, a 0,27%

O IGP-M teve alta de 0,27% na primeira prévia de agosto, ante avanço de 0,15% em igual período de julho, informou a FGV nesta sexta-feira.No mês todo de julho, o indicador subiu 0,26%. Analistas consultados pela Reuters projetavam avanço de 0,20 por cento para a primeira leitura deste mês. O IPA subiu 0,29%, acima da alta de 0,11% na primeira prévia de julho.O IPC avançou 0,14%, ante elevação de 0,26%.O INCC registrou um aumento de 0,42%, ante variação positiva de 0,09% anterior. (Reuters - 10.08.2007)

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10 Primeira prévia do IPC-Fipe de agosto registra alta nos preços de 0,21%

A primeira prévia do IPC-Fipe de agosto apontou inflação de 0,21%, 0,06 p.p. abaixo da apuração do índice no mês fechado de julho (+0,27%). Dos sete grupos que compõem o indicador, quatro apontaram decréscimo em suas taxas de variação. O destaque ficou para o setor de Vestuário que, em relação ao mês fechado de julho, variou negativamente em 0,68 p.p., influenciando o resultado final do índice de preços. (InfoMonwy - 10.08.2007)

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11 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra forte valorização sobre o real na manhã desta sexta-feira, reflexo do aumento da aversão a risco no cenário internacional, diante das preocupações em torno do ambiente de crédito global. Às 9h45, a moeda saía a R$ 1,9540 na compra e a R$ 1,9560 na venda, com elevação de 1,55%. Ontem, o dólar comercial aumentou 2,06%, a R$ 1,9240 na compra e R$ 1,9260 na venda. (Valor Online - 10.08.2007)

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Internacional

1 Kirchner, Chávez e Morales assinam acordos de energia

Os presidentes da Argentina, Néstor Kirchner, Bolívia, Evo Morales, e Venezuela, Hugo Chávez, vão assinar nesta sexta-feira acordos na área de energia. Os acordos envolverão investimentos de US$ 1,120 bilhão. O convênio entre Morales e Chávez prevê uma sociedade entre as estatais YPFB e PDVSA, para a constituição da empresa Petroandina Sociedad Anónima Mixta (SAM), um projeto que exigirá investimentos de US$ 600 milhões. O acordo entre Morales e Kirchner prevê investimentos de US$ 450 milhões para planta separadora de líquidos de gás natural. Terceiro acordo, entre a Bolívia e a Venezuela prevê a construção de uma nova planta termoelétrica com 100 MWs de potência, e que contará com um investimento de US$70 milhões. (Jornal do Commercio - 10.08.2007)

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2 Energia no Chile

O Chile teve de refazer os projetos de construir hidrelétricas no sul do país, consideradas vitais para solucionar a crise energética por que passa. O novo projeto terá de diminuir em 36,5% as áreas inundadas pelas quatro hidrelétricas planejadas por causa dos protestos de defensores do meio ambiente, que temiam danos demasiados na região. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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3 Fontes Renováveis: geração eólica deve crescimento mundial de 26% em 2006

A capacidade de geração de energia eólica no mundo cresceu 26% em 2006, puxada pela Alemanha, Espanha e Estados Unidos, que respondem por 60% da produção. Um estudo recente do WWI informa que, em 2006, a capacidade mundial de produzir energia a partir do vento superou 74.200 MW com investimentos de US$ 22 bilhões. O mercado dos fabricantes de equipamentos cresceu 74% nos últimos dois anos. A tendência do setor tem sido migrar dos países europeus e da América do Norte para a Ásia. Em 2006, a Índia ficou em terceiro entre os que mais instalaram aerogeradores; a China assumiu o quinto posto, com crescimento de 170% em relação ao ano anterior. "China e EUA parecem querem competir pela liderança da energia eólica", diz Janet Sawin, pesquisadora do WWI. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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4 Alemanha: 14% da energia produzida será proveniente de fontes renováveis

A Alemanha acaba de anunciar que produzirá 14% de sua energia a partir de fontes renováveis ainda este ano, ultrapassando sua própria meta com antecedência de três anos. "A energia renovável é um sucesso que não apenas persiste, mas está se fortalecendo", disse Sigmar Gabriel, ministro do Meio Ambiente alemão. "É mais do que realista dizer que ultrapassaremos, em muito, a meta de ter 20% de renováveis até 2020." No país, a energia gerada pelo vento, pela água, pelo sol e por biomassa, respondeu por 10,4% da geração total em 2005 e por 12% em 2006. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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5 EUA discute projeto que poderá estimular fontes renováveis de eneriga

O Congresso dos EUA debate um projeto de lei que apóia fontes limpas de energia, a Clean Energy Bill, que acaba de ser aprovada na Câmara e pode retirar US$ 16 bilhões em subsídios à indústria do petróleo. O presidente Bush se opõe à idéia, mas as empresas apóiam um horizonte que parece inevitável. Se fosse aprovada como está, a lei prevê 15% de fontes renováveis de energia na matriz americana em breve. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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6 Reino Unido investe em energias renováveis nos combustíveis

No Reino Unido, um conjunto de medidas está sendo desenhada e englobará de postos de gasolina à construção da maior usina de energia a partir de ondas do mundo. Será em Cornwall, num investimento de US$ 56,6 milhões. A previsão é que produza 20 MW. Em 2006, 4,6% da geração elétrica britânica veio das chamadas fontes alternativas - incluídas hidrelétricas de maior porte. Havia 449 projetos de renováveis prestes a deslanchar. Em 2008, no Reino Unido, o foco será nos transportes, setor que responde por um quarto das emissões de gases-estufa do país, informa Stephanie Al-Qaq, primeira secretária da Embaixada Britânica em Brasília e chefe da divisão de Mudanças Climáticas, Energia e Desenvolvimento Sustentável. Em 2010, de acordo com a RTFO, sigla do programa de energias renováveis nos combustíveis, 5% do que for vendido nas bombas dos postos terá que ser biocombustível. (Valor Econômico - 10.80.2007)

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7 BID libera US$ 20 mi para lançamento do Fundo de Energia Sustentável e Mudança Climática

O BID liberou uma contribuição inicial de US$ 20 milhões para o lançamento do Fundo de Energia Sustentável e Mudança Climática. O fundo estimulará o aumento de investimentos em energia renovável, eficiência energética, desenvolvimento de biocombustíveis, financiamento de carbono e expansão das opções de energia sustentável na América Latina e no Caribe. As instituições que podem ter acesso ao fundo do BID incluem ministérios governamentais, autoridades nacionais de mudança climática, órgãos de planejamento, empresas públicas e privadas, governos subnacionais, desenvolvedores de projetos privados, organizações não-governamentais e instituições acadêmicas e de pesquisa. (Agência Canal Energia - 09.08.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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