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IFE: nº 2.094 - 09 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula financiará projetos hidrelétricos na Nicarágua
2 Eficiência para garantir oferta
3 Abradee quer negociar com MME recontratação de energia existente
4 Juros menores ajudam a reduzir tarifa de energia
5 Governo promete definição sobre o rio Madeira amanhã

Empresas
1 Lucro líquido da CPFL cresce 20,9% no trimestre e alcança os R$ 369 mi
2 CPFL garante que pode participar de projetos do Madeira
3 CPFL Brasil investe em serviços para conquistar consumidores
4 Cresce o lucro líquido da Terna
5 Terna avalia linhas de usinas do Madeira
6 Terna quer fechar a compra de linha de transmissão no sul do Brasil
7 Celpa e Cemat concluem oferta de recompra de Notes Units
8 Light demonstra preocupação com aumento das tarifas de energia

9 Consulta pública vai avaliar qualidade dos serviços da Bandeirante

10 Eficiência energética: Aneel aprova ciclo 2005/2006 da CPFL Piratininga

11 Eletronorte terá tecnologia óptica da PadTec

12 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 79,5%
3 NE apresenta 72,1% de capacidade armazenada

4 Norte tem 77,3% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Coppe estuda impacto no clima

Gás e Termelétricas
1 Abraget: penalizar o gerador em caso de indisponibilidade da termelétrica é um sinal negativo
2 CCEE esclarece sobre aplicação de multa do acordo entre Aneel e Petrobras
3 CCEE diz que eventuais multas da Aneel à Petrobras serão repassadas ao ESS
4 Ambientalistas protestam contra usina nuclear de Angra 3
5 Toshiba mira vender equipamento a usina nuclear

Grandes Consumidores
1 BNDES quer mudar modelo de crédito para setor de celulose
2 Cade aprova compra da Ripasa
3 TCU vai investigar oferta da Petrobrás pela Suzano
4 Alta da sucata impacta resultados da Gerdau
5 Lucro consolidado da Braskem cresce 344% no semestre
6 Braskem ameaça rever investimentos no Brasil
7 Nafta sobe 21% e faz Braskem pedir redução para a Petrobras
8 Votorantim investirá R$ 1,7 bi em 16 fábricas
9 Nippon Steel prevê investimentos de US$8,4 bi no Brasil

Economia Brasileira
1 Produção industrial tem crescimento mais consistente
2 Superávit primário cresce nos Estados com recuo do investimento

3 Inflação fica em 0,24% em julho, revela pesquisa do IBGE
4 IPCA abre espaço para corte maior do juro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chávez promete energia por 100 anos
2 Alstom fornece à Austrália

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula financiará projetos hidrelétricos na Nicarágua

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nessa quarta-feira a seu colega nicaragüense, Daniel Ortega, financiar projetos hidrelétricos para resolver a crise energética da Nicarágua, porque "a economia de um país não pode crescer com tantos apagões". "O Brasil fará tudo que estiver a seu alcance, e não mediremos esforços para oferecer financiamento a empresas altamente qualificadas para investir na construção de hidrelétricas", afirmou Lula, no encerramento de um fórum empresarial em Manágua. "Estamos dispostos a ser sócios para que a Nicarágua resolva, definitivamente, seu problema de energia", porque um país que precisa "se desenvolver e gerar empregos não pode continuar com apagões de sete horas por dia", disse Lula, ganhando fortes aplausos dos presentes (InvestNews - 09.08.2007)

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2 Eficiência para garantir oferta

O diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE, Amílcar Guerreiro, ressaltou a importância de se garantir a oferta futura de energia por meio de ações de eficiência energética. A EPE prevê até 2030 a conservação de aproximadamente 109 TWh. De acordo com Guerreiro, a meta será atingida com a continuidade das ações de eficiência atuais, como o Procel e o programa de eficiência energética obrigatório das distribuidoras, e por meio de medidas mais focadas, que terão de ser trabalhadas ao longo do tempo. Uma outra parcela seria o progresso autônomo da conservação, fruto da própria necessidade da indústria de ser mais competitiva. A área de saneamento também teria um potencial enorme de conservação. Outra alternativa proposta pelo diretor foi a ampliação do debate em torno da implementação de leilões de eficiência energética, que funcionariam da seguinte forma: o industrial que investiu em conservação de energia poderia comercializar em forma de títulos o montante de energia economizado com a implementação de determinada ação de eficiência energética. Para isso, teria de ser criado um mercado específico para venda destes títulos. A implementação, no entanto, dependeria do MME ou da própria Aneel. (Brasil Energia - 08.08.2007)

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3 Abradee quer negociar com MME recontratação de energia existente

A chamada energia velha está no centro de um debate que será iniciado pelos distribuidores, diante da necessidade de garantir a contratação de energia para os próximos anos. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) iniciou negociações junto ao MME para permitir a antecipação da recontratação da energia existente negociada no leilão realizado em 2004. No final de 2004, o governo realizou leilão de energia velha, que contou com três produtos, todos com oito anos de duração, com início de fornecimento em 2005, 2006 e 2007. No entanto, consumidores livres, preocupados com o risco de déficit de contratos, estão fechando negócios com geradores que estão com energia velha descontratada a partir de 2013. O problema, segundo o diretor técnico-regulatório da Abradee, Fernando Maia, é que os distribuidores são obrigados a recontratar até 96% do montante fornecido, mas os leilões de energia existente que permitirão a negociação só ocorrerão em 2012, ou seja, meses antes do final dos contratos. "Não haverá tempo para que possamos contar com energia nova", observou Maia, em referência ao dispositivo que prevê substituição da energia não recontratada por contratos fechados no leilão de energia nova. (Agência Canal Energia - 08.08.2007)

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4 Juros menores ajudam a reduzir tarifa de energia

As sucessivas reduções da taxa Selic, que define os juros praticados no mercado interno, aliada à valorização do real frente ao dólar acabaram se refletindo nas revisões periódicas das tarifas de energia ordenadas pela Aneel. A Aneel cita o menor custo médio de capital das empresas distribuidoras e a maior produtividade para definir os reajustes que este ano têm ocorrido em percentuais negativos. "Comparando-se com o período de 2003 a 2006, o custo de capital caiu 11%, enquanto melhorou a eficiência das concessionárias", afirmou recentemente a este jornal o professor Francisco Anuatti Neto, da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP Ribeirão Preto ao justificar a expectativa de continuidade na queda dos preços da energia. Anuatti Neto representa a FEA no Comitê Técnico de Energia da Fiesp para ajudar empresários paulistas a entenderem os critérios na formação das tarifas. (Gazeta Mercantil - 09.08.2007)

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5 Governo promete definição sobre o rio Madeira amanhã

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, informou que a decisão do governo sobre as regras da licitação da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO) ocorrerá nesta sexta-feira. O governo decidirá se permite a participação da estatal Furnas em parceria com a empreiteira Odebrecht. Depois da decisão, a Aneel fará uma minuta de edital, que irá para consulta pública. (Folha de São Paulo - 09.08.2007)

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Empresas

1 Lucro líquido da CPFL cresce 20,9% no trimestre e alcança os R$ 369 mi

O desempenho da CPFL Energia no segundo trimestre deste ano agradou o mercado. Com crescimento de 18,2% na receita líquida e aumento de 20,9% no lucro líquido, a companhia ainda assistiu a uma alta de 80,6% no volume médio diário de negócios das suas ações nos primeiros seis meses de 2007. A empresa contou com um aumento das vendas totais do insumo de 10,8%. E isso se deveu principalmente ao crescimento de 12,2% das vendas para o mercado cativo, devido às aquisições dos 32,7% da distribuidora gaúcha RGE e da paulista Santa Cruz. Além disso, houve um crescimento orgânico de 4,7%. (Valor Econômico - 09.08.2007)

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2 CPFL garante que pode participar de projetos do Madeira

O Complexo Hidroelétrico do Rio Madeira é a melhor opção para atender a demanda de energia no país entre o período de 2011 a 2013, afirmou Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL Energia, em teleconferência com analistas ontem. Ele reafirmou que a CPFL avalia a melhor estratégia para o empreendimento."Dada a natureza financeira do nosso grupo, poderemos participar de todos os novos projetos que surgirem e nos interessarem." revelou o executivo. (DCI - 09.08.2007)

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3 CPFL Brasil investe em serviços para conquistar consumidores

Com a redução do nível de migração dos consumidores para o mercado livre, as comercializadoras apostaram na diversificação do portfólio através da oferta de serviços diferenciados. A CPFL Brasil, por exemplo, tem investido na construção de infra-estrutura para os clientes como sistemas de transmissão e distribuição. Segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente do grupo CPFL Energia, a empresa construiu 600 MVAs em subestações e 500 quilômetros de linhas de transmissão para atender os consumidores. O projeto de transmissão vai custar R$ 19 milhões, incluindo a construção de uma linha de transmissão, em 138 kV, de 20 km; e uma subestação de 50 MVA. O sistema de distribuição levará R$ 9 milhões. (Agência Canal Energia - 08.08.2007)

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4 Cresce o lucro líquido da Terna

O lucro líquido da Terna Participações subiu expressivamente. Saiu de R$ 27,7 milhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 52,6 milhões em igual período de 2007. "Neste aumento, há caixa do lançamento de ações, despesa financeira menor, entre outros", afirma Paulo Seidel, gerente-financeiro da Terna, acrescentando que essas combinações produziram um ganho adicional de R$ 25 milhões entre o segundo trimestre de 2007 e 2006. Já a receita líquida não teve a mesma sorte. Foi de R$ 122,4 milhões, queda de 4,7% em relação ao segundo trimestre de 2006. E a explicação decorre de alguns fatores, como a contabilização do gasto em pesquisa e desenvolvimento não mais como custo e sim dedutível da receita. (Valor Econômico - 09.08.2007)

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5 Terna avalia linhas de usinas do Madeira

Não é somente o bilionário projeto para erguer as duas usinas hidrelétricas do Rio Madeira, no Estado de Rondônia, que desperta o apetite dos grandes grupos do setor de energia no país. A necessária construção dos cerca de 2 mil quilômetros de linhas de transmissão, que serão feitos para conectar a potência de 6,494 mil megawatts (MW) das duas usinas ao SIN também já mexe com os grandes operadores desse segmento no Brasil. Uma das primeiras a falar sobre o assunto foi a filial local da italiana Terna. "O projeto dessas linhas de transmissão do Madeira é algo que interessa à companhia", afirma Camille Faria, diretora administrativo-financeira da Terna Participações, ao Valor. A executiva do grupo italiano conta ainda que a expectativa na companhia é que o processo de licitação possa já estar à disposição dos interessados em 2008. Estimativas do consórcio Odebrecht/Furnas, que realizou estudos de viabilidade técnica do empreendimento, dão conta de que a construção do já chamado linhão poderá consumir entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. (Valor Econômico - 09.08.2007)

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6 Terna quer fechar a compra de linha de transmissão no sul do Brasil

Um objetivo da Terna é fechar a compra da Etau, uma linha de transmissão que passa pelos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Com 188 quilômetros de extensão e quatro subestações de energia, a Etau poderá ter na Terna um acionista com quase 52,6% das ações. A operação ainda não recebeu o sinal verde dos demais acionistas e a expectativa é que tudo esteja finalizado até o fim de setembro. A companhia, neste momento, prefere não dar mais detalhes sobre a aquisição. (Valor Econômico - 09.08.2007)

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7 Celpa e Cemat concluem oferta de recompra de Notes Units

A Celpa e a Cemat informaram nesta quarta-feira, dia 8 de agosto, que concluíram a oferta de recompra de suas Notes Units com juros de 9,5% e vencimento em 2012. De acordo com as duas companhias, foram recompradas todas as Units dos investidores que aderiram à oferta. Cada empresa recomprou 63,8% das Units em circulação, por US$ 31,9 milhões, de um valor principal total de US$ 50 milhões. (Agência Canal Energia - 08.08.2007)

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8 Light demonstra preocupação com aumento das tarifas de energia

O presidente da Light, José Luis Alquéres, afirmou que o quadro de fornecimento de energia é preocupante em 2010 e 2011. De acordo com ele, o último leilão de energia mostrou que há falta de empreendimentos hídricos e que a forte entrada das termelétricas na matriz energética vai encarecer consideravelmente as tarifas. "Queremos entrar na disputa do Madeira para tentar produzir uma energia mais competitiva e não ficarmos dependendo do preço das térmicas", afirmou. Entretanto, de acordo com ele, esse consórcio só será viável dependendo do que for estabelecido no edital. Alquéres disse ainda que a matriz energética brasileira está sendo poluída "por formas de geração que serão punidas posteriormente por créditos de carbono". (Agência Canal Energia - 08.08.2007)

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9 Consulta pública vai avaliar qualidade dos serviços da Bandeirante

Os consumidores da distribuidora Bandeirante poderão fazer nesta quinta-feira, 9 de agosto, em São José dos Campos, sugestões e críticas sobre a qualidade dos serviços prestados pela concessionária. A Aneel promoverá consulta pública de fiscalização na área de concessão da empresa, em conjunto com as agências estaduais conveniadas. As distribuidoras Cemat e Celpa também terão consultas públicas, respectivamente, nos próximos dias 16 de agosto, em Sorriso (MT); e 23 de agosto, em Belém (PA). Segundo a Aneel, o processo de consultas públicas de fiscalização deste ano será finalizado em outubro com reunião na área de concessão da Coelce. (Agência canal Energia - 08.08.2007)

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10 Eficiência energética: Aneel aprova ciclo 2005/2006 da CPFL Piratininga

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética da CPFL Piratinga (SP) para o ciclo 2006/2007. Segundo despacho 2.460 publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 8 de agosto, a empresa vai investir R$ 11,883 milhões, valor correspondente a R$ 0,5877% da receita operacional líqüida de R$ 2,022 bilhões. A Aneel determinou também que o relatório parcial seja entregue até o dia 5 de fevereiro de 2008 e estabeleceu que o programa seja concluído até 5 de agosto de 2008. (Agência Canal Energia - 08.08.2007)

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11 Eletronorte terá tecnologia óptica da PadTec

A Eletronorte, empresa do grupo Eletrobrás, e a PadTec assinaram contrato para exploração do know-how e do pedido de patente da metodologia de utilização e aparatos de regeneração óptica passiva. O equipamento é capaz de transmitir o sinal a uma distância de 400 quilômetros, evitando a necessidade de uma antena retransmissora. A metodologia foi desenvolvida por um projeto que uniu a Eletronorte e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). É a primeira vez que contratos deste tipo são assinados por uma empresa do setor elétrico brasileiro. (DCI - 09.08.2007)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-08-2007, o IBOVESPA fechou a 55.241,37 pontos, representando uma alta de 2,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,99 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,66% fechando a 17.513,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,15 ON e R$ 50,40 PNB, alta de 3,47% e 4,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 09-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,00 as ações ON, baixa de 2,21% em relação ao dia anterior e R$ 49,90 as ações PNB, baixa de 0,99% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,5%, apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de agosto. A usina de Furnas atinge 88,4% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 79,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 6 de agosto, com 79,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.08.2007)

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3 NE apresenta 72,1% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 6 de agosto, o Nordeste está com 72,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 65,2% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2007)

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4 Norte tem 77,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 77,3% com queda de 0,6% em relação à medição do dia 6 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 72,1% do volume de armazenamento. (ONS - 07.08.2007)

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Meio Ambiente

1 Coppe estuda impacto no clima

A Coppe iniciou na última semana estudo para avaliar o impacto das mudanças climáticas futuras na geração de energia do Brasil. O trabalho vai analisar o Plano Nacional de Energia (PNE) 2030 em condições climáticas previstas pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) para as próximas décadas. O estudo vai avaliar como as mudanças climáticas, incluindo regime de chuvas e ventos, podem influenciar na eficiência de hidrelétricas, termelétricas e usinas eólicas, por exemplo. Também serão observados dados fornecidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). (Brasil Energia - 08.08.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Abraget: penalizar o gerador em caso de indisponibilidade da termelétrica é um sinal negativo

A proposta feita pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) à Aneel para dividir a penalidade por indisponibilidade de térmicas acionadas pelo ONS entre geradores e fornecedores de combustível ainda continua sem resposta do órgão regulador. Foi o que contou Marcelo Lamar Simão, da área de Engenharia da Abraget. De acordo com Simão, penalizar apenas o gerador em caso de indisponibilidade da termelétrica é um sinal negativo que inviabiliza novos investimentos em termeletricidade. Pela resolução 222 da agência, as penalidades ao gerador que não atender ao despacho do operador por falta de combustível vão de 25% até 100% do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) máximo. Sobre o problema do fornecimento de combustível, o representante da Abraget contou que já houve uma proposta da associação, via Aneel, para que a agência e a ANP lançassem uma resolução em conjunto sobre o problema. Isso, porém, não ocorreu. Simão não soube precisar qual seria o impacto sobre o preço da energia termelétrica caso a penalidade seja dividida entre gerador e fornecedor de combustível. Segundo ele, isso variaria de acordo com o combustível. (Brasil Energia - 08.08.2007)

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2 CCEE esclarece sobre aplicação de multa do acordo entre Aneel e Petrobras

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica esclareceu que o termo de compromisso assinado entre a Aneel e a Petrobras prevê que o dinheiro arrecadado pelo descumprimento do acordo seja destinado à modicidade tarifária, da mesma forma que os recursos decorrentes das penalidades por insuficiência de lastro para venda. De acordo com a CCEE, os recursos serão destinados "ao alívio das exposições dos contratos de energia do ambiente regulado (CCEARs), decorrentes da diferença de preços de liquidação de diferenças (PLDs) entre os submercados". Na última terça-feira, 7 de agosto, a Aneel estimou uma eventual aplicação de R$ 91 milhões de multa à estatal por não cumprir a meta estabelecida no cronograma de entrega do gás natural. (Agência Canal Energia - 08.08.2007)

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3 CCEE diz que eventuais multas da Aneel à Petrobras serão repassadas ao ESS

O presidente do conselho de administração da Câmara Brasileira de Comercialização de Energia Elétrica, Antônio Carlos Fraga Machado, disse que as eventuais multas aplicadas pela Aneel para a Petrobras, no âmbito do termo de compromisso de entrega de gás natural para despacho térmico, serão abatidas do Encargo de Serviços do Sistema. Segundo Machado, a medida está prevista nas regras de comercialização atualmente em vigor. A proposta da Aneel prevê o repasse de multas para os consumidores em prol da modicidade tarifária. (Agência Canal Energia - 08.08.2007)

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4 Ambientalistas protestam contra usina nuclear de Angra 3

Ambientalistas de diferentes regiões do país entregaram hoje (8) à Câmara dos Deputados e à Presidência da República um manifesto no qual apontam dez razões para se oporem à construção da usina nuclear de Angra 3. Lideradas pelas ONGs SOS Mata Atlântica, Geenpeace e WWF-Brasil, mais de 200 pessoas fizeram manifestação contra o uso de energia nuclear, na Praça dos Três Poderes. Alguns deputados da Frente Parlamentar Ambientalista aderiram à manifestação. (DCI - 08.08.2007)

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5 Toshiba mira vender equipamento a usina nuclear

O presidente mundial da Toshiba, Atsutoshi Nishida, afirmou ontem que a empresa japonesa tem interesse em fornecer equipamentos para a quarta usina nuclear do Brasil. Em 2006, o grupo japonês comprou, por US$ 5,4 bilhões, uma das maiores produtoras de reatores nucleares, a Westinghouse, filial da estatal inglesa British Nuclear Fuels (BNFL) nos Estados Unidos. Nishida reuniu-se ontem com o presidente da República em exercício, José Alencar, no Palácio do Planalto. (DCI 09.08.2007)

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Grandes Consumidores

1 BNDES quer mudar modelo de crédito para setor de celulose

O BNDES quer mudar o modelo de produção financiada de matéria-prima para a indústria de papel e celulose e substituir grandes áreas plantadas de grandes empresas por um sistema de pequenas propriedades fornecedoras às indústria, informou ontem o presidente do banco, Luciano Coutinho. Coutinho disse concordar com a maioria das demandas dos movimentos sociais e prometeu medidas para aumentar os financiamentos ao Norte e Nordeste. Coutinho prometeu maior transparência nas ações do banco e comprometeu-se com as ONGs em criar grupos com participação da sociedade civil para discutir as políticas de financiamento a projetos de etanol, hidrelétricas, saneamento, integração regional e papel e celulose. (Valor Econômico - 09.08.2007)

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2 Cade aprova compra da Ripasa

A Votorantim Celulose Papel (VCP) e a Suzano Papel e Celulose, que adquiriram a Ripasa, terão de vender a marca de papel Ripax. Essa foi uma das restrições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), embora tenha aprovado o negócio, para tentar manter as condições de competição nesse mercado. A operação foi julgada pelo sistema brasileiro de defesa da concorrência após dois anos e meio de seu anúncio. (O Estado de São Paulo - 09.08.2007)

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3 TCU vai investigar oferta da Petrobrás pela Suzano

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem à tarde a abertura de uma investigação sobre a oferta feita pela Petrobrás para a compra da Suzano Petroquímica. A investigação será concentrada nos estudos que sustentaram a decisão da estatal de fazer uma oferta de R$ 2,7 bilhões pelos ativos da Suzano, considerada muito alta. Se for comprovado que a oferta está muito acima do valor de mercado, o tribunal pode tomar medidas como a retenção dos recursos, o que impediria a Petrobrás de liquidar a compra. A oferta da Petrobrás é de R$ 4,1 bilhões - incluindo a assunção de dívidas - é três vezes maior que o valor de mercado. No dia anterior à oferta, a empresa valia na Bolsa R$ 1,292 bilhão. Alguns analistas apontavam que o preço de uma oferta poderia chegar a R$ 1,5 bilhão. (O Estado de São Paulo - 09.08.2007)

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4 Alta da sucata impacta resultados da Gerdau

O lucro da Gerdau, maior siderúrgica da América Latina, caiu 12% no segundo semestre e 4,6% de janeiro a junho em conseqüência do aumento dos custos, segundo informou ontem seu presidente, André Gerdau Johannpeter. Ele disse que prevê estabilidade dos preços dos insumos na segunda metade do ano, "o que deverá melhorar o resultado da companhia", mas teme que se mantenha o aumento da cotação da sucata, no País e nos Estados Unidos. O mercado norte-americano tem peso de 40% nas vendas do grupo. (DCI - 09.08.2007)

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5 Lucro consolidado da Braskem cresce 344% no semestre

O lucro líquido da Braskem cresceu 344% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2006, passando de R$ 92 milhões para R$ 408 milhões. De acordo com balanço publicado ontem pela companhia, o Ebitda consolidado da Braskem somou R$ 1,8 bilhão (US$ 869 milhões) neste primeiro semestre e a margem Ebitda ficou em 19% no período. A receita líquida consolidada da Braskem totalizou R$ 9,4 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, com um crescimento em relação ao ano passado de 17% e que se acentuou no segundo trimestre, aumentando 23% sobre igual período de 2006 ao atingir R$ 5 bilhões. (DCI - 09.08.2007)

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6 Braskem ameaça rever investimentos no Brasil

O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, disse que a companhia poderá rever o ritmo e a estrutura dos investimentos no Brasil, caso a Petrobras decida ser acionista majoritária do pólo petroquímico do Sudeste, mesmo tendo a estatal anunciado no início desta semana que poderá ficar com a menor parte do complexo sem, contudo, perder poderes. Tudo começou com a compra da Suzano Petroquímica pela estatal. Para Grubisich, uma posição majoritária da Petrobras poderia representar um processo de reestatização do setor, o que criaria incertezas para as petroquímicas. Um dos pontos delicados para a Braskem seria a relação com a Petrobras no controle da Petroquímica Paulínia (SP), da qual é acionista principal. (Gazeta Mercantil - 09.08.2007)

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7 Nafta sobe 21% e faz Braskem pedir redução para a Petrobras

A Braskem, maior indústria petroquímica da América Latina, aguarda uma posição da Petrobras em relação a uma redução do preço da nafta, principal matéria-prima da cadeia petroquímica. A estatal, única fornecedora brasileira do insumo, calcula o preço fixo mensal para o derivado de petróleo considerando o preço da nafta do mercado internacional, variação cambial e um prêmio cobrado pelo transporte da nafta. De acordo com José Carlos Grubisich, presidente da Braskem, a empresa apresentou propostas à estatal na tentativa de renegociar o preço da nafta praticado no mercado interno. (DCI - 09.08.2007)

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8 Votorantim investirá R$ 1,7 bi em 16 fábricas

A Votorantim Cimentos (VC), empresa do grupo Votorantim, anunciou ontem plano para construir oito novas fábricas de cimento no país, reativação de uma instalação em Goiás e modernização e expansão de outras duas. Além disso, a companhia prevê abrir cinco unidades de produção de argamassa, material também usado na construção civil. Todo esse pacote vai abranger investimentos de R$ 1,7 bilhão. Walter Schalka, presidente da VC, disse que o consumo de cimento no país entra em uma nova onda de crescimento, puxado por obras de infra-estrutura e construção de habitações. (Valor Econômico - 09.08.2007)

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9 Nippon Steel prevê investimentos de US$8,4 bi no Brasil

A Nippon Steel, segunda maior siderúrgica mundial, divulgou nesta quinta-feira um plano de 8,4 bilhões de dólares de expansão da capacidade da Usiminas, a fim de diminuir a diferença em relação à Arcelor Mittal . O agressivo plano de investimento contempla a construção de dois novos fornos e deve elevar a produção de aço bruto em pelo menos um quarto até o início da década de 2010. A companhia vai financiar os investimentos com caixa próprio e empréstimos. (Reuters - 09.08.2007)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial tem crescimento mais consistente

O segmento de semiduráveis e não-duráveis começa a dar sinais de melhora, o que, na avaliação do Iedi, mostra que o processo de evolução da produção da indústria ganha em consistência. Isto porque, dizem os economistas do Iedi, nesse conjunto estão ramos de atividade com maior representação nas economias regionais e no emprego industrial do que os demais segmentos da indústria por categoria de uso. "O presente ciclo de crescimento industrial fica mais forte e aumenta sua capacidade de projetar-se por um período maior", afirma análise da instituição. O Iedi destaca que é importante avaliar detalhadamente esse setor. No primeiro trimestre deste ano, seu desempenho (1,3% sobre o mesmo período de 2006) foi ruim, o pior desde o último trimestre de 2003 (-2,9%), muito embora um ramo de muito peso (cerca de 30% no total) em semiduráveis e não-duráveis, como alimentos, tenha apresentado expressiva expansão "em decorrência certamente da evolução do emprego e renda das pessoas ocupadas e das políticas de complementação de rendimento". (Gazeta Mercantil - 09.08.2007)

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2 Superávit primário cresce nos Estados com recuo do investimento

Os novos governadores - ou o segundo mandato de quem foi reeleito - foram ajudados pela economia em aceleração nos primeiros seis meses deste ano e mostraram-se comedidos nos gastos - tanto de custeio como de investimentos. Em conseqüência, encerraram o período janeiro-junho com superávits primários robustos e bem maiores do que os de igual período do ano passado. No Rio, a economia foi de R$ 2,4 bilhões, valor 148% superior ao registrado no primeiro semestre de 2006. Em São Paulo, o aumento foi de 29%, mas permitiu ao Estado fazer superávit de R$ 10 bilhões. (Valor Econômico - 09.08.2007)

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3 Inflação fica em 0,24% em julho, revela pesquisa do IBGE

O IPCA, adotado como índice oficial de inflação no país, ficou em 0,24% no mês de julho. O número foi menor do que os 0,28% registrados em maio e junho. A taxa foi mais alta, no entanto, do que a registrada em julho de 2006, quando a inflação foi de 0,19%. Os dados foram divulgados hoje (7) pelo IBGE. (Agência Brasil - 08.08.2007)

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4 IPCA abre espaço para corte maior do juro

O IPCA de julho divulgada ontem pelo IBGE, de 0,24%, abaixo do 0,28% de junho, indica que o Banco Central pode manter o ciclo de queda da taxa básica de juros da economia por um tempo mais longo sem provocar uma pressão sobre os preços. Apesar de esse resultado mostrar que há espaço para um corte da Selic de até meio ponto na próxima reunião do Copom, os analistas econômicos acham que o BC irá ser mais cauteloso e deverá mesmo baixar o juro em 0,25 ponto, dos atuais 11,5% para 11,25%. (Folha de São Paulo - 09.08.2007)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações desta quinta-feira em alta frente ao fechamento do dia anterior, a R$ 1,9010. Em 30 minutos de atividades, a moeda saía a R$ 1,9070 na compra e a R$ 1,9090 na venda, com elevação de 1,16%. Ontem, o dólar comercial declinou 1,04%, a R$ 1,8850 na compra e R$ 1,8870 na venda. (Valor Online - 09.08.2007)

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Internacional

1 Chávez promete energia por 100 anos

O presidente Hugo Chávez afirmou em Montevidéu que o Uruguai não tem mais por que "preocupar-se" com questões energéticas porque a "Venezuela se compromete a fornecer toda a energia que o país necessite neste século". A crise energética é um problema para o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez. Há alta na demanda e interrupção no fornecimento de gás -em junho, houve desabastecimento geral por quase dois dias. A promessa de transferência energética, está, segundo Chávez, contemplada no Tratado de Segurança Energética assinado entre os países ontem. (Folha de São Paulo - 09.08.2007)

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2 Alstom fornece à Austrália

A Alstom fechou um contrato de 250 milhões de euros para a construção de uma térmica a gás na Austrália. A empresa irá fornecer quatro turbinas a gás, transformadores elevadores e sistemas de controle e contrapeso. De acordo com o contrato, a empresa também será responsável pelo desenvolvimento do projeto e comissão da planta. A usina será instalada na localidade de Munmorah e terá capacidade de geração de 660 MW. (Brasil Energia - 09.08.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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