l IFE: nº 2.094 - 09
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Lula financiará projetos hidrelétricos na Nicarágua O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva prometeu nessa quarta-feira a seu colega nicaragüense,
Daniel Ortega, financiar projetos hidrelétricos para resolver a crise
energética da Nicarágua, porque "a economia de um país não pode crescer
com tantos apagões". "O Brasil fará tudo que estiver a seu alcance, e
não mediremos esforços para oferecer financiamento a empresas altamente
qualificadas para investir na construção de hidrelétricas", afirmou Lula,
no encerramento de um fórum empresarial em Manágua. "Estamos dispostos
a ser sócios para que a Nicarágua resolva, definitivamente, seu problema
de energia", porque um país que precisa "se desenvolver e gerar empregos
não pode continuar com apagões de sete horas por dia", disse Lula, ganhando
fortes aplausos dos presentes (InvestNews - 09.08.2007) 2 Eficiência para garantir oferta O diretor
de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE, Amílcar Guerreiro, ressaltou
a importância de se garantir a oferta futura de energia por meio de ações
de eficiência energética. A EPE prevê até 2030 a conservação de aproximadamente
109 TWh. De acordo com Guerreiro, a meta será atingida com a continuidade
das ações de eficiência atuais, como o Procel e o programa de eficiência
energética obrigatório das distribuidoras, e por meio de medidas mais
focadas, que terão de ser trabalhadas ao longo do tempo. Uma outra parcela
seria o progresso autônomo da conservação, fruto da própria necessidade
da indústria de ser mais competitiva. A área de saneamento também teria
um potencial enorme de conservação. Outra alternativa proposta pelo diretor
foi a ampliação do debate em torno da implementação de leilões de eficiência
energética, que funcionariam da seguinte forma: o industrial que investiu
em conservação de energia poderia comercializar em forma de títulos o
montante de energia economizado com a implementação de determinada ação
de eficiência energética. Para isso, teria de ser criado um mercado específico
para venda destes títulos. A implementação, no entanto, dependeria do
MME ou da própria Aneel. (Brasil Energia - 08.08.2007) 3 Abradee quer negociar com MME recontratação de energia existente A chamada
energia velha está no centro de um debate que será iniciado pelos distribuidores,
diante da necessidade de garantir a contratação de energia para os próximos
anos. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)
iniciou negociações junto ao MME para permitir a antecipação da recontratação
da energia existente negociada no leilão realizado em 2004. No final de
2004, o governo realizou leilão de energia velha, que contou com três
produtos, todos com oito anos de duração, com início de fornecimento em
2005, 2006 e 2007. No entanto, consumidores livres, preocupados com o
risco de déficit de contratos, estão fechando negócios com geradores que
estão com energia velha descontratada a partir de 2013. O problema, segundo
o diretor técnico-regulatório da Abradee, Fernando Maia, é que os distribuidores
são obrigados a recontratar até 96% do montante fornecido, mas os leilões
de energia existente que permitirão a negociação só ocorrerão em 2012,
ou seja, meses antes do final dos contratos. "Não haverá tempo para que
possamos contar com energia nova", observou Maia, em referência ao dispositivo
que prevê substituição da energia não recontratada por contratos fechados
no leilão de energia nova. (Agência Canal Energia - 08.08.2007) 4
Juros menores ajudam a reduzir tarifa de energia 5 Governo promete definição sobre o rio Madeira amanhã O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, informou que a decisão do
governo sobre as regras da licitação da hidrelétrica de Santo Antônio,
no rio Madeira (RO) ocorrerá nesta sexta-feira. O governo decidirá se
permite a participação da estatal Furnas em parceria com a empreiteira
Odebrecht. Depois da decisão, a Aneel fará uma minuta de edital, que irá
para consulta pública. (Folha de São Paulo - 09.08.2007)
Empresas 1 Lucro líquido da CPFL cresce 20,9% no trimestre e alcança os R$ 369 mi O desempenho
da CPFL Energia no segundo trimestre deste ano agradou o mercado. Com
crescimento de 18,2% na receita líquida e aumento de 20,9% no lucro líquido,
a companhia ainda assistiu a uma alta de 80,6% no volume médio diário
de negócios das suas ações nos primeiros seis meses de 2007. A empresa
contou com um aumento das vendas totais do insumo de 10,8%. E isso se
deveu principalmente ao crescimento de 12,2% das vendas para o mercado
cativo, devido às aquisições dos 32,7% da distribuidora gaúcha RGE e da
paulista Santa Cruz. Além disso, houve um crescimento orgânico de 4,7%.
(Valor Econômico - 09.08.2007) 2 CPFL garante que pode participar de projetos do Madeira O Complexo Hidroelétrico do Rio Madeira é a melhor opção para atender a demanda de energia no país entre o período de 2011 a 2013, afirmou Wilson Ferreira Júnior, presidente da CPFL Energia, em teleconferência com analistas ontem. Ele reafirmou que a CPFL avalia a melhor estratégia para o empreendimento."Dada a natureza financeira do nosso grupo, poderemos participar de todos os novos projetos que surgirem e nos interessarem." revelou o executivo. (DCI - 09.08.2007) 3 CPFL Brasil investe em serviços para conquistar consumidores Com a redução
do nível de migração dos consumidores para o mercado livre, as comercializadoras
apostaram na diversificação do portfólio através da oferta de serviços
diferenciados. A CPFL Brasil, por exemplo, tem investido na construção
de infra-estrutura para os clientes como sistemas de transmissão e distribuição.
Segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente do grupo CPFL Energia, a empresa
construiu 600 MVAs em subestações e 500 quilômetros de linhas de transmissão
para atender os consumidores. O projeto de transmissão vai custar R$ 19
milhões, incluindo a construção de uma linha de transmissão, em 138 kV,
de 20 km; e uma subestação de 50 MVA. O sistema de distribuição levará
R$ 9 milhões. (Agência Canal Energia - 08.08.2007) 4
Cresce o lucro líquido da Terna 5 Terna avalia linhas de usinas do Madeira Não é somente
o bilionário projeto para erguer as duas usinas hidrelétricas do Rio Madeira,
no Estado de Rondônia, que desperta o apetite dos grandes grupos do setor
de energia no país. A necessária construção dos cerca de 2 mil quilômetros
de linhas de transmissão, que serão feitos para conectar a potência de
6,494 mil megawatts (MW) das duas usinas ao SIN também já mexe com os
grandes operadores desse segmento no Brasil. Uma das primeiras a falar
sobre o assunto foi a filial local da italiana Terna. "O projeto dessas
linhas de transmissão do Madeira é algo que interessa à companhia", afirma
Camille Faria, diretora administrativo-financeira da Terna Participações,
ao Valor. A executiva do grupo italiano conta ainda que a expectativa
na companhia é que o processo de licitação possa já estar à disposição
dos interessados em 2008. Estimativas do consórcio Odebrecht/Furnas, que
realizou estudos de viabilidade técnica do empreendimento, dão conta de
que a construção do já chamado linhão poderá consumir entre R$ 10 bilhões
e R$ 15 bilhões. (Valor Econômico - 09.08.2007) 6 Terna quer fechar a compra de linha de transmissão no sul do Brasil Um objetivo
da Terna é fechar a compra da Etau, uma linha de transmissão que passa
pelos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Com 188 quilômetros
de extensão e quatro subestações de energia, a Etau poderá ter na Terna
um acionista com quase 52,6% das ações. A operação ainda não recebeu o
sinal verde dos demais acionistas e a expectativa é que tudo esteja finalizado
até o fim de setembro. A companhia, neste momento, prefere não dar mais
detalhes sobre a aquisição. (Valor Econômico - 09.08.2007) 7 Celpa e Cemat concluem oferta de recompra de Notes Units A Celpa
e a Cemat informaram nesta quarta-feira, dia 8 de agosto, que concluíram
a oferta de recompra de suas Notes Units com juros de 9,5% e vencimento
em 2012. De acordo com as duas companhias, foram recompradas todas as
Units dos investidores que aderiram à oferta. Cada empresa recomprou 63,8%
das Units em circulação, por US$ 31,9 milhões, de um valor principal total
de US$ 50 milhões. (Agência Canal Energia - 08.08.2007) 8 Light demonstra preocupação com aumento das tarifas de energia O presidente da Light, José Luis Alquéres, afirmou que o quadro de fornecimento de energia é preocupante em 2010 e 2011. De acordo com ele, o último leilão de energia mostrou que há falta de empreendimentos hídricos e que a forte entrada das termelétricas na matriz energética vai encarecer consideravelmente as tarifas. "Queremos entrar na disputa do Madeira para tentar produzir uma energia mais competitiva e não ficarmos dependendo do preço das térmicas", afirmou. Entretanto, de acordo com ele, esse consórcio só será viável dependendo do que for estabelecido no edital. Alquéres disse ainda que a matriz energética brasileira está sendo poluída "por formas de geração que serão punidas posteriormente por créditos de carbono". (Agência Canal Energia - 08.08.2007) 9 Consulta pública vai avaliar qualidade dos serviços da Bandeirante Os consumidores da distribuidora Bandeirante poderão fazer nesta quinta-feira, 9 de agosto, em São José dos Campos, sugestões e críticas sobre a qualidade dos serviços prestados pela concessionária. A Aneel promoverá consulta pública de fiscalização na área de concessão da empresa, em conjunto com as agências estaduais conveniadas. As distribuidoras Cemat e Celpa também terão consultas públicas, respectivamente, nos próximos dias 16 de agosto, em Sorriso (MT); e 23 de agosto, em Belém (PA). Segundo a Aneel, o processo de consultas públicas de fiscalização deste ano será finalizado em outubro com reunião na área de concessão da Coelce. (Agência canal Energia - 08.08.2007) 10 Eficiência energética: Aneel aprova ciclo 2005/2006 da CPFL Piratininga A Aneel
aprovou o programa de eficiência energética da CPFL Piratinga (SP) para
o ciclo 2006/2007. Segundo despacho 2.460 publicado no Diário Oficial
da União desta quarta-feira, 8 de agosto, a empresa vai investir R$ 11,883
milhões, valor correspondente a R$ 0,5877% da receita operacional líqüida
de R$ 2,022 bilhões. A Aneel determinou também que o relatório parcial
seja entregue até o dia 5 de fevereiro de 2008 e estabeleceu que o programa
seja concluído até 5 de agosto de 2008. (Agência Canal Energia - 08.08.2007)
11 Eletronorte terá tecnologia óptica da PadTec A Eletronorte, empresa do grupo Eletrobrás, e a PadTec assinaram contrato para exploração do know-how e do pedido de patente da metodologia de utilização e aparatos de regeneração óptica passiva. O equipamento é capaz de transmitir o sinal a uma distância de 400 quilômetros, evitando a necessidade de uma antena retransmissora. A metodologia foi desenvolvida por um projeto que uniu a Eletronorte e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). É a primeira vez que contratos deste tipo são assinados por uma empresa do setor elétrico brasileiro. (DCI - 09.08.2007) No pregão
do dia 08-08-2007, o IBOVESPA fechou a 55.241,37 pontos, representando
uma alta de 2,67% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,99
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,66%
fechando a 17.513,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,15 ON e R$ 50,40 PNB, alta de 3,47%
e 4,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 09-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 51,00 as ações ON, baixa de 2,21% em relação ao dia anterior e R$
49,90 as ações PNB, baixa de 0,99% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 09.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,5%, apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 6 de agosto. A usina de Furnas
atinge 88,4% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 79,5% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 6 de agosto, com 79,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 56,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 07.08.2007) 3 NE apresenta 72,1% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 6 de agosto, o Nordeste está
com 72,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 65,2% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2007) 4 Norte tem 77,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 77,3% com queda de 0,6% em relação
à medição do dia 6 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 72,1% do volume
de armazenamento. (ONS - 07.08.2007)
Meio Ambiente 1 Coppe estuda impacto no clima A Coppe
iniciou na última semana estudo para avaliar o impacto das mudanças climáticas
futuras na geração de energia do Brasil. O trabalho vai analisar o Plano
Nacional de Energia (PNE) 2030 em condições climáticas previstas pelo
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) para as próximas
décadas. O estudo vai avaliar como as mudanças climáticas, incluindo regime
de chuvas e ventos, podem influenciar na eficiência de hidrelétricas,
termelétricas e usinas eólicas, por exemplo. Também serão observados dados
fornecidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
(Brasil Energia - 08.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Abraget: penalizar o gerador em caso de indisponibilidade da termelétrica é um sinal negativo A proposta feita pela Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) à Aneel para dividir a penalidade por indisponibilidade de térmicas acionadas pelo ONS entre geradores e fornecedores de combustível ainda continua sem resposta do órgão regulador. Foi o que contou Marcelo Lamar Simão, da área de Engenharia da Abraget. De acordo com Simão, penalizar apenas o gerador em caso de indisponibilidade da termelétrica é um sinal negativo que inviabiliza novos investimentos em termeletricidade. Pela resolução 222 da agência, as penalidades ao gerador que não atender ao despacho do operador por falta de combustível vão de 25% até 100% do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) máximo. Sobre o problema do fornecimento de combustível, o representante da Abraget contou que já houve uma proposta da associação, via Aneel, para que a agência e a ANP lançassem uma resolução em conjunto sobre o problema. Isso, porém, não ocorreu. Simão não soube precisar qual seria o impacto sobre o preço da energia termelétrica caso a penalidade seja dividida entre gerador e fornecedor de combustível. Segundo ele, isso variaria de acordo com o combustível. (Brasil Energia - 08.08.2007) 2 CCEE esclarece sobre aplicação de multa do acordo entre Aneel e Petrobras A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica esclareceu que o termo de compromisso
assinado entre a Aneel e a Petrobras prevê que o dinheiro arrecadado pelo
descumprimento do acordo seja destinado à modicidade tarifária, da mesma
forma que os recursos decorrentes das penalidades por insuficiência de
lastro para venda. De acordo com a CCEE, os recursos serão destinados
"ao alívio das exposições dos contratos de energia do ambiente regulado
(CCEARs), decorrentes da diferença de preços de liquidação de diferenças
(PLDs) entre os submercados". Na última terça-feira, 7 de agosto, a Aneel
estimou uma eventual aplicação de R$ 91 milhões de multa à estatal por
não cumprir a meta estabelecida no cronograma de entrega do gás natural.
(Agência Canal Energia - 08.08.2007) 3 CCEE diz que eventuais multas da Aneel à Petrobras serão repassadas ao ESS O presidente
do conselho de administração da Câmara Brasileira de Comercialização de
Energia Elétrica, Antônio Carlos Fraga Machado, disse que as eventuais
multas aplicadas pela Aneel para a Petrobras, no âmbito do termo de compromisso
de entrega de gás natural para despacho térmico, serão abatidas do Encargo
de Serviços do Sistema. Segundo Machado, a medida está prevista nas regras
de comercialização atualmente em vigor. A proposta da Aneel prevê o repasse
de multas para os consumidores em prol da modicidade tarifária. (Agência
Canal Energia - 08.08.2007) 4 Ambientalistas protestam contra usina nuclear de Angra 3 Ambientalistas
de diferentes regiões do país entregaram hoje (8) à Câmara dos Deputados
e à Presidência da República um manifesto no qual apontam dez razões para
se oporem à construção da usina nuclear de Angra 3. Lideradas pelas ONGs
SOS Mata Atlântica, Geenpeace e WWF-Brasil, mais de 200 pessoas fizeram
manifestação contra o uso de energia nuclear, na Praça dos Três Poderes.
Alguns deputados da Frente Parlamentar Ambientalista aderiram à manifestação.
(DCI - 08.08.2007) 5 Toshiba mira vender equipamento a usina nuclear O presidente mundial da Toshiba, Atsutoshi Nishida, afirmou ontem que a empresa japonesa tem interesse em fornecer equipamentos para a quarta usina nuclear do Brasil. Em 2006, o grupo japonês comprou, por US$ 5,4 bilhões, uma das maiores produtoras de reatores nucleares, a Westinghouse, filial da estatal inglesa British Nuclear Fuels (BNFL) nos Estados Unidos. Nishida reuniu-se ontem com o presidente da República em exercício, José Alencar, no Palácio do Planalto. (DCI 09.08.2007)
Grandes Consumidores 1 BNDES quer mudar modelo de crédito para setor de celulose O BNDES
quer mudar o modelo de produção financiada de matéria-prima para a indústria
de papel e celulose e substituir grandes áreas plantadas de grandes empresas
por um sistema de pequenas propriedades fornecedoras às indústria, informou
ontem o presidente do banco, Luciano Coutinho. Coutinho disse concordar
com a maioria das demandas dos movimentos sociais e prometeu medidas para
aumentar os financiamentos ao Norte e Nordeste. Coutinho prometeu maior
transparência nas ações do banco e comprometeu-se com as ONGs em criar
grupos com participação da sociedade civil para discutir as políticas
de financiamento a projetos de etanol, hidrelétricas, saneamento, integração
regional e papel e celulose. (Valor Econômico - 09.08.2007) 2 Cade aprova compra da Ripasa A Votorantim
Celulose Papel (VCP) e a Suzano Papel e Celulose, que adquiriram a Ripasa,
terão de vender a marca de papel Ripax. Essa foi uma das restrições impostas
pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), embora tenha
aprovado o negócio, para tentar manter as condições de competição nesse
mercado. A operação foi julgada pelo sistema brasileiro de defesa da concorrência
após dois anos e meio de seu anúncio. (O Estado de São Paulo - 09.08.2007)
3 TCU vai investigar oferta da Petrobrás pela Suzano O plenário
do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem à tarde a abertura
de uma investigação sobre a oferta feita pela Petrobrás para a compra
da Suzano Petroquímica. A investigação será concentrada nos estudos que
sustentaram a decisão da estatal de fazer uma oferta de R$ 2,7 bilhões
pelos ativos da Suzano, considerada muito alta. Se for comprovado que
a oferta está muito acima do valor de mercado, o tribunal pode tomar medidas
como a retenção dos recursos, o que impediria a Petrobrás de liquidar
a compra. A oferta da Petrobrás é de R$ 4,1 bilhões - incluindo a assunção
de dívidas - é três vezes maior que o valor de mercado. No dia anterior
à oferta, a empresa valia na Bolsa R$ 1,292 bilhão. Alguns analistas apontavam
que o preço de uma oferta poderia chegar a R$ 1,5 bilhão. (O Estado de
São Paulo - 09.08.2007) 4 Alta da sucata impacta resultados da Gerdau O lucro
da Gerdau, maior siderúrgica da América Latina, caiu 12% no segundo semestre
e 4,6% de janeiro a junho em conseqüência do aumento dos custos, segundo
informou ontem seu presidente, André Gerdau Johannpeter. Ele disse que
prevê estabilidade dos preços dos insumos na segunda metade do ano, "o
que deverá melhorar o resultado da companhia", mas teme que se mantenha
o aumento da cotação da sucata, no País e nos Estados Unidos. O mercado
norte-americano tem peso de 40% nas vendas do grupo. (DCI - 09.08.2007)
5 Lucro consolidado da Braskem cresce 344% no semestre O lucro
líquido da Braskem cresceu 344% no primeiro semestre deste ano em relação
a igual período de 2006, passando de R$ 92 milhões para R$ 408 milhões.
De acordo com balanço publicado ontem pela companhia, o Ebitda consolidado
da Braskem somou R$ 1,8 bilhão (US$ 869 milhões) neste primeiro semestre
e a margem Ebitda ficou em 19% no período. A receita líquida consolidada
da Braskem totalizou R$ 9,4 bilhões nos primeiros seis meses deste ano,
com um crescimento em relação ao ano passado de 17% e que se acentuou
no segundo trimestre, aumentando 23% sobre igual período de 2006 ao atingir
R$ 5 bilhões. (DCI - 09.08.2007) 6 Braskem ameaça rever investimentos no Brasil O presidente
da Braskem, José Carlos Grubisich, disse que a companhia poderá rever
o ritmo e a estrutura dos investimentos no Brasil, caso a Petrobras decida
ser acionista majoritária do pólo petroquímico do Sudeste, mesmo tendo
a estatal anunciado no início desta semana que poderá ficar com a menor
parte do complexo sem, contudo, perder poderes. Tudo começou com a compra
da Suzano Petroquímica pela estatal. Para Grubisich, uma posição majoritária
da Petrobras poderia representar um processo de reestatização do setor,
o que criaria incertezas para as petroquímicas. Um dos pontos delicados
para a Braskem seria a relação com a Petrobras no controle da Petroquímica
Paulínia (SP), da qual é acionista principal. (Gazeta Mercantil - 09.08.2007)
7 Nafta sobe 21% e faz Braskem pedir redução para a Petrobras A Braskem,
maior indústria petroquímica da América Latina, aguarda uma posição da
Petrobras em relação a uma redução do preço da nafta, principal matéria-prima
da cadeia petroquímica. A estatal, única fornecedora brasileira do insumo,
calcula o preço fixo mensal para o derivado de petróleo considerando o
preço da nafta do mercado internacional, variação cambial e um prêmio
cobrado pelo transporte da nafta. De acordo com José Carlos Grubisich,
presidente da Braskem, a empresa apresentou propostas à estatal na tentativa
de renegociar o preço da nafta praticado no mercado interno. (DCI - 09.08.2007)
8 Votorantim investirá R$ 1,7 bi em 16 fábricas A Votorantim
Cimentos (VC), empresa do grupo Votorantim, anunciou ontem plano para
construir oito novas fábricas de cimento no país, reativação de uma instalação
em Goiás e modernização e expansão de outras duas. Além disso, a companhia
prevê abrir cinco unidades de produção de argamassa, material também usado
na construção civil. Todo esse pacote vai abranger investimentos de R$
1,7 bilhão. Walter Schalka, presidente da VC, disse que o consumo de cimento
no país entra em uma nova onda de crescimento, puxado por obras de infra-estrutura
e construção de habitações. (Valor Econômico - 09.08.2007) 9 Nippon Steel prevê investimentos de US$8,4 bi no Brasil A Nippon
Steel, segunda maior siderúrgica mundial, divulgou nesta quinta-feira
um plano de 8,4 bilhões de dólares de expansão da capacidade da Usiminas,
a fim de diminuir a diferença em relação à Arcelor Mittal . O agressivo
plano de investimento contempla a construção de dois novos fornos e deve
elevar a produção de aço bruto em pelo menos um quarto até o início da
década de 2010. A companhia vai financiar os investimentos com caixa próprio
e empréstimos. (Reuters - 09.08.2007)
Economia Brasileira 1 Produção industrial tem crescimento mais consistente O segmento de semiduráveis e não-duráveis começa a dar sinais de melhora, o que, na avaliação do Iedi, mostra que o processo de evolução da produção da indústria ganha em consistência. Isto porque, dizem os economistas do Iedi, nesse conjunto estão ramos de atividade com maior representação nas economias regionais e no emprego industrial do que os demais segmentos da indústria por categoria de uso. "O presente ciclo de crescimento industrial fica mais forte e aumenta sua capacidade de projetar-se por um período maior", afirma análise da instituição. O Iedi destaca que é importante avaliar detalhadamente esse setor. No primeiro trimestre deste ano, seu desempenho (1,3% sobre o mesmo período de 2006) foi ruim, o pior desde o último trimestre de 2003 (-2,9%), muito embora um ramo de muito peso (cerca de 30% no total) em semiduráveis e não-duráveis, como alimentos, tenha apresentado expressiva expansão "em decorrência certamente da evolução do emprego e renda das pessoas ocupadas e das políticas de complementação de rendimento". (Gazeta Mercantil - 09.08.2007) 2 Superávit primário cresce nos Estados com recuo do investimento Os novos governadores - ou o segundo mandato de quem foi reeleito - foram ajudados pela economia em aceleração nos primeiros seis meses deste ano e mostraram-se comedidos nos gastos - tanto de custeio como de investimentos. Em conseqüência, encerraram o período janeiro-junho com superávits primários robustos e bem maiores do que os de igual período do ano passado. No Rio, a economia foi de R$ 2,4 bilhões, valor 148% superior ao registrado no primeiro semestre de 2006. Em São Paulo, o aumento foi de 29%, mas permitiu ao Estado fazer superávit de R$ 10 bilhões. (Valor Econômico - 09.08.2007) 3
Inflação fica em 0,24% em julho, revela pesquisa do IBGE 4 IPCA abre espaço para corte maior do juro O IPCA de
julho divulgada ontem pelo IBGE, de 0,24%, abaixo do 0,28% de junho, indica
que o Banco Central pode manter o ciclo de queda da taxa básica de juros
da economia por um tempo mais longo sem provocar uma pressão sobre os
preços. Apesar de esse resultado mostrar que há espaço para um corte da
Selic de até meio ponto na próxima reunião do Copom, os analistas econômicos
acham que o BC irá ser mais cauteloso e deverá mesmo baixar o juro em
0,25 ponto, dos atuais 11,5% para 11,25%. (Folha de São Paulo - 09.08.2007)
O dólar
comercial iniciou as operações desta quinta-feira em alta frente ao fechamento
do dia anterior, a R$ 1,9010. Em 30 minutos de atividades, a moeda saía
a R$ 1,9070 na compra e a R$ 1,9090 na venda, com elevação de 1,16%. Ontem,
o dólar comercial declinou 1,04%, a R$ 1,8850 na compra e R$ 1,8870 na
venda. (Valor Online - 09.08.2007)
Internacional 1 Chávez promete energia por 100 anos O presidente
Hugo Chávez afirmou em Montevidéu que o Uruguai não tem mais por que "preocupar-se"
com questões energéticas porque a "Venezuela se compromete a fornecer
toda a energia que o país necessite neste século". A crise energética
é um problema para o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez. Há alta na demanda
e interrupção no fornecimento de gás -em junho, houve desabastecimento
geral por quase dois dias. A promessa de transferência energética, está,
segundo Chávez, contemplada no Tratado de Segurança Energética assinado
entre os países ontem. (Folha de São Paulo - 09.08.2007) A Alstom
fechou um contrato de 250 milhões de euros para a construção de uma térmica
a gás na Austrália. A empresa irá fornecer quatro turbinas a gás, transformadores
elevadores e sistemas de controle e contrapeso. De acordo com o contrato,
a empresa também será responsável pelo desenvolvimento do projeto e comissão
da planta. A usina será instalada na localidade de Munmorah e terá capacidade
de geração de 660 MW. (Brasil Energia - 09.08.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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