l IFE: nº 2.093 - 08
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 País precisa de energia limpa, diz Tolmasquim A evolução
da matriz energética brasileira até 2011, focada em combustíveis fósseis
mais poluentes, desagrada o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, que
lamenta a menor participação dos projetos hidrelétricos na matriz, travados
por exigências ambientais. Nos leilões de energia já realizados, com previsão
de entrada no sistema elétrico até 2011, somente um terço da energia ofertada
é de origem hidrelétrica. "Isso não é condizente com as necessidades do
país", disse Tolmasquim. "Poderia entrar mais potencial de geração de
hidrelétricas se houvesse mais licenciamento ambiental. Não podemos ficar
contentes em entrar tão poucas hidrelétricas." "Por restrições ambientais,
vai se deixar de construir hidrelétricas e vai se poluir mais o meio ambiente.
O Brasil hoje se destaca no mundo em termos de mudança climática por ter
uma matriz superlimpa. Será lamentável se o movimento ambiental for o
causador de sujar a matriz energética brasileira", disse Tolmasquim. (Valor
Econômico - 08.08.2007) 2 Abrace defende eliminação da RGR e da CCC para reduzir tarifas As tarifas
de energia cairiam cerca de 50% caso fossem eliminados encargos tributários
como a Reserva Global de Reversão e a Conta de Consumo de Combustíveis,
de acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia e Consumidores Livres, Eduardo Spalding. Segundo
o executivo, a Abrace está extremamente preocupada com a escalada de preços
da energia no país. "O preço da energia no Brasil é um dos mais caros
no mundo e ela é um fator de competitividade para as indústrias. Se o
preço continuar alto, as indústrias não vão comprar energia, consequentemente
não irão investir e o país não vai crescer e não vai gerar empregos",
afirmou Spalding. O vice-presidente da Abrace disse ainda que em busca
da segurança energética, "está se tirando uma licença para se fazer energia
a qualquer custo". Isso, segundo ele, fica comprovado com o resultado
do último leilão A-3, onde só entraram usinas a óleo combustível. (Agência
Canal Energia - 07.08.2007) 3 CCEE ganha arbitragem para conflitos no ambiente livre A diretoria
da Aneel aprovou, em reunião, nesta terça-feira, 7 de agosto, a convenção
arbitral da CCEE. As regras serão integradas à Convenção de Comercialização
de Energia Elétrica. A Câmara de Arbitragem, conduzida pela Fundação Getúlio
Vargas, servirá para os agentes da CCEE e a própria Câmara dirimirem todos
os conflitos que envolvam direitos disponíveis. Todos os agentes da CCEE
terão que integrar a Câmara de arbitragem. Em caso de não observância
da regra, eles poderão ser multados pela Aneel. (Agência Canal Energia
- 07.08.2007) 4
Deputados convidam Hübner para audiência pública sobre tarifa social
Empresas 1 CPFL Energia anuncia lucro líquido de R$ 369 mi A CPFL Energia
S.A. (Bovespa: CPFE3 e NYSE: CPL), anuncia seu resultado do 2T07: Aquisição
de participação de 100% da CMS Energy Brasil S.A. (anunciada em abril
de 2007); Crescimento de 14,1% nas vendas de energia na área de concessão;
Crescimentos de 18,2% na receita operacional líquida, de 23,5% no EBITDA
e de 20,9% no lucro líquido; Aumento de 80,6% no volume médio diário de
negociação das ações da CPFL Energia no 1S07, passando a R$ 31,2 milhões,
quando comparado com o ano de 2006. (DCI - 08.08.2007) 2 Neoenergia tem ganho 67,7% maior no trimestre A Neoenergia, obteve lucro líquido de R$ 402,1 milhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento 67,7% sobre o montante verificado em igual intervalo do ano passado. A receita líquida da holding avançou 21% na mesma comparação, para R$ 1,53 bilhão. O Ebtida avançou 42,9% em relação ao período de abril a junho de 2006, atingindo R$ 735,3 milhões. (DCI - 08.08.2007) 3 Duke Energy informa resultados do segundo trimestre de 2007 A Duke Energy
informou lucro por ação diluída contínuo de $0,25 no segundo trimestre
de 2007 comparado a $0,24 no segundo trimestre de 2006.A empresa informou
lucro por ação diluída no segundo trimestre de 2007 de $0,23, ou $293
milhões de lucro líquido, em comparação a $0,28 de EPS diluída no segundo
trimestre de 2006, ou $355 milhões de lucro líquido. Pela primeira vez,
as comparações trimestre a trimestre das operações antigas da Cinergy
estão incluídas nos resultados do relatório. (DCI - 07.08.2007) 4
Crescem lucros da Cemar 5 Cemar aumenta previsão de investimentos para até R$ 220 mi este ano O expressivo
aumento de 11% no consumo de energia do Maranhão no primeiro semestre
fez a Cemar rever os planos de investimentos para os próximos três anos.
Diante da expectativa de crescimento entre 7% e 9%, este ano, da demanda,
a distribuidora vai antecipar alguns investimentos previstos para 2008.
Com isso, o montante a ser aplicado ficará entre R$ 200 milhões e R$ 220
milhões, contra R$ 180 milhões previstos anteriormente. A previsão de
investimentos para o triênio 2007-2009 também foi ampliada para entre
R$ 500 milhões e R$ 550 milhões, ante expectativa anterior de R$ 400 milhões.
(Agência Canal Energia - 07.08.2007) 6 Aneel propõe ao MME a caducidade da concessão da CEA A diretoria
colegiada da Aneel decidiu propor ao MME a declaração de caducidade da
concessão outorgada à CEA. A recomendação será acompanhada de cópia do
processo administrativo de inadimplência e todos os anexos. A deliberação
da diretoria também será comunicada ao governador do Amapá, Waldez Góes.
O governo do Amapá detém o controle societário da empresa. Em junho, a
diretoria apontou a existência dos requisitos necessários para a aplicação
da penalidade de perda da concessão e concedeu 15 dias para que a estatal
apresentasse defesa. A decisão anunciada considerou que as alegações apresentadas
pela empresa não foram suficientes para alterar o processo no qual a Agência
constatou a inexistência de condições econômicas, técnicas e operacionais
para a prestação do serviço pela distribuidora. Para garantir a continuidade
do serviço de distribuição para a população do estado até a definição,
pelo MME, da situação da concessionária, as áreas de fiscalização da Aneel
deverão monitorar as atividades da CEA e emitir relatórios periódicos
de fiscalização. (Aneel - 07.08.2007) 7 Eletrosul recebe licença de instalação para interligar Santa Catarina ao SIN O Ibama
concedeu à Eletrosul na última segunda-feira, a licença ambiental de instalação
para reforços que vão ligar a Ilha de Santa Catarina ao SIN. A licença
permite que sejam realizados os levantamentos topográficos e a mobilização
do canteiro de obras. Segundo a empresa, a obra vai aumentar a oferta
de energia e diminuir o risco de apagões. Com o atraso na obra, segundo
a Celesc, o abastecimento no próximo verão fica comprometido. De acordo
com a Eletrosul, todos os equipamentos já foram comprados, restando à
empresa aguardar a licença de supressão de vegetação, que deve ser emitida
nos próximos dias, para dar andamento à parte insular das obras. (Agência
Canal Energia - 07.08.2007) 8 Cemat lança sistema de transmissão de energia para interligar o Norte Araguaia Uma das obras de infra-estrutura mais importantes e mais esperadas de Mato Grosso será lançada no próximo dia 10 de agosto: é o "Avança Araguaia", composto por 425 quilômetros de linhas de transmissão (138 kV) e subestações de energia, que vai permitir que 15 municípios da região do Norte Araguaia passem a fazer parte do Sistema Interligado Nacional. As obras representam um investimento de R$ 115 milhões e vão permitir a desativação de 15 termoelétricas que hoje queimam diesel para gerar a energia para a região. O sistema de transmissão deve ser concluído pela Cemat em meados de 2008. As obras já começaram em Querência, com a ampliação da subestação local, para que permita a saída da linha de transmissão, em direção a Alto Boa Vista - onde será construída uma nova subestação. Os municípios de Confresa e de Vila Rica também terão novas subestações. "Essa interligação é mais um passo que o Araguaia avança em direção a um futuro promissor e pujante, passando a contar com um sistema moderno e robusto de transmissão e distribuição de energia elétrica", afirma o Vice-Presidente de Operações da Cemat, Arlindo Napolitano. (Cemat - 08.08.2007) 9 Furnas recebe licença de instalação de Simplício O Ibama concedeu na última quinta-feira, a licença de instalação da hidrelétrica de Simplício (333,7 MW). De acordo com Furnas, responsável pelo empreendimento, serão investidos cerca de R$ 1,2 bilhão na usina. A entrada em operação comercial plena está prevista para outubro de 2010. (Agência Canal Energia - 07.08.2007) No pregão
do dia 07-08-2007, o IBOVESPA fechou a 53.802,48 pontos, representando
uma alta de 1,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,46
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,72%
fechando a 17.060,68 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,40 ON e R$ 48,32 PNB, baixa de
1,16% e 0,19%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 08-08-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 51,10 as ações ON, alta de 1,39% em relação ao dia
anterior e R$ 49,11 as ações PNB, alta de 1,63% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 08.08.2007)
Leilões 1 Leilão de fontes alternativas tem resultado homologado pela Aneel A diretoria
da Aneel homologou e adjudicou, em reunião, nesta terça-feira, 7 de agosto,
o resultado do leilão de fontes alternativas. O certame comercializou
186 MW médios de pequenas centrais hidrelétricas e térmicas a biomassa.
Foram gerados negócios de R$ 4,89 bilhões com os contratos firmados para
fornecimento de energia a partir de 2010. O diretor-relator, José Guilherme
Senna, pediu a fiscalização da Aneel para verificar a situação da Celg.
A distribuidora não apresentou toda a documentação prevista tanto na pré-qualificação
como na pós-qualificação. À Celg foi permitido continuar no processo do
leilão porque se colocou como prioridade o atendimento da demanda. As
distribuidoras são obrigadas a adquirirem a totalidade da demanda prevista
em leilão. Segundo Senna, a Celg poderá ser multada ou ter a garantia
financeira executada. Outro caso salientado pelo relator é o da PCH Santa
Luzia Alto, que vendeu 14 MW médios, não apresentou até o momento, de
acordo com Senna, a declaração de disponibilidade hídrica. O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, lembrou que sem a declaração não há como conceder
a outorga da PCH de Santa Catarina. (Agência Canal Energia - 07.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim contesta elevação de risco de déficit em patamares elevados para 2011 O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, voltou a negar que haja risco elevado de
déficit no submercado Sudeste/Centro-Oeste em 2011. Segundo ele, o ONS
realizou projeções que indicam risco de 5,9%, considerando cenário de
demanda alta de energia e nenhuma contratação de energia no leilão A-3
que será realizado no ano que vem. "Se não fosse contratado nenhum MW,
considerando que o leilão foi fracasso total, o risco de déficit ficou
em apenas 5,9%", disse Tolmasquim, durante o Energy Summit 2007, no Rio
de Janeiro. Na avaliação do executivo, a questão é gerenciável porque
o valor está dentro do que chama de risco de déficit de profundidade,
que neste caso estaria abaixo de 1%. (Agência Canal Energia - 07.08.2007)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 78,8% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,8%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 7 de agosto. A usina de Furnas atinge 88,7% de volume de capacidade. (ONS - 07.08.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,7% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 7 de agosto, com 79,7% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 98,6% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 07.03.2007) 4 NE apresenta 72,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 7 de agosto, o Nordeste está
com 72,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 65,2% de volume de capacidade. (ONS - 07.03.2007) 5 Norte tem 77,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 77,9% com queda de 0,6% em relação
à medição do dia 7 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 72,8% do volume
de armazenamento. (ONS - 07.03.2007)
Meio Ambiente 1 Tolmasquim quer redução no prazo da concessão da licença ambiental Maurício
Tolmasquim, propôs a redução no prazo da concessão da licença ambiental
prévia a projetos hidrelétricos para até quatro meses. Dessa forma, o
país retomaria sem atrasos tais empreendimentos, com início de geração
em 2012. "A energia hidrelétrica é o meu foco de atenção. Temos que viabilizá-la
no país nos próximos anos", afirmou. A proposta de diminuição do prazo
de licenciamento tem como argumento o tempo gasto na avaliação ambiental
integrada, de 15 meses a 18 meses, quando a EPE consulta órgãos ambientais
e o Ministério Público para realizar um levantamento dos impactos dos
projetos em uma bacia hidrográfica. Para Tolmasquim, esse período deveria
ser considerado como tempo de licenciamento. (Valor Econômico - 08.08.2007)
2 ABCE: compensação sócio-ambiental pode elevar o custo da energia Representantes do SE ressaltaram as dificuldades com as exigências ambientais e sociais nos empreendimentos hidrelétricos. Hoje, a chamada compensação sócio-ambiental corresponde a 0,5% do custo de um projeto, embora não tenha uma regulamentação específica. "Não tem lei para isso. Temos defendido que 0,5% é suficiente, mas já se fala em 1,5%, 2%. O aumento vai elevar o custo da energia", disse a diretora-executiva da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Silvia Calou. (Valor Econômico - 08.08.2007) 3 Abrace: incerteza quanto à questão ambiental leva o investidor a aumentar o custo O presidente
da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais (Abrace),
Eduardo Spalding, destacou os impasses com as comunidades indígenas e
citou o projeto de Belo Monte, cujo cronograma está em atraso devido a
problemas com terras indígenas, como exemplo. "A incerteza quanto à questão
ambiental leva o investidor a aumentar o custo, o que é péssimo para o
consumidor", reforçou o presidente da PSR Consultoria, Mario Veiga. (Valor
Econômico - 08.08.2007) 4 Compensação ambiental para usinas do PDEE pode totalizar R$ 2,670 bi A compensação
ambiental a ser paga pelos empreendedores que arrematarem as usinas previstas
pelo PDEE 2007-2016 pode superar a casa dos R$ 2 bilhões. Segundo a diretora
executiva da ABCE, Sílvia Calou, o encargo totalizará arrecadação de R$
670 milhões, caso seja mantido o percentual de 0,5% previsto pela legislação
atual.No entanto, caso o índice adotado seja o proposto pelo MMA - 2,0%
- o montante passa a totalizar R$ 2,670 bilhões. Ainda de acordo com Sílvia,
a compensação ambiental a ser paga pelos empreendedores que arrematarem
as usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.494 MW) pode
chegar a R$ 150 milhões, considerando apenas o percentual de 0,5%. Os
recursos serão gerenciados pelo recém-criado Instituto Chico Mendes de
Conservação e Biodiversidade. (Agência canal Energia - 07.08.2007) 5 Senado aprova MP que divide o Ibama Com 37 votos
favoráveis, 25 contrários e uma abstenção, o plenário do Senado aprovou,
na noite de ontem, a MP que cria o Instituto Chico Mendes, órgão que assumiu
parte das atribuições do Ibama. A intenção do Executivo, ao propor a medida,
era acelerar a concessão de licença ambiental para os projetos que aumentam
a infra-estrutura. Os críticos dizem que não há garantia de que isso ocorra.
(O Estado de São Paulo - 08.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Falta de gás faz agência definir multa de estatal A Aneel deverá multar a Petrobras em R$ 91 milhões pelo não cumprimento, em julho, do Termo de Compromisso firmado entre a agência e a estatal em maio, no qual a empresa estabeleceu um cronograma para o abastecimento de gás para as usinas termoelétricas. Segundo dados preliminares enviados pelo ONS à Aneel, a Petrobras deveria ter fornecido gás para gerar 1.197 MW médios em julho. Desse total, apenas 281 MW médios foram efetivamente produzidos, o que resulta em um déficit de 916 MW médios. Conforme o superintendente de Regulação da Geração da Aneel, Rui Altieri, o ONS enviará os dados oficiais de julho à Agência até sexta-feira. Depois disso, segundo o regulamento aprovado ontem, a Aneel deverá homologar os dados do ONS e aplicar a multa. Os recursos da multa serão revertidos em futuras reduções na conta de luz dos consumidores, porque a CCEE aplicará o dinheiro para compensar a diferença do preço da energia nas diferentes regiões do País. O Termo de Compromisso entre Aneel e Petrobras prevê ainda que em agosto a estatal deve realizar um teste para provar que tem como gerar a energia que não conseguiu fornecer no mês anterior. (DCI - 08.08.2007) 2 Tolmasquim: energia térmica será importante para garantir o abastecimento O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse, que a energia térmica será importante
para garantir o abastecimento até 2011. "A prioridade é a segurança, não
pode faltar energia. Isso já está atendido até 2011, mas não podemos nos
acomodar porque estamos seguros", afirmou, acrescentando que o Brasil
ainda tem um vasto potencial hidrelétrico a ser explorado, além de contar
com vantagens comparativas de qualidade e de preço. (Valor Econômico -
08.08.2007) 3 Tolmasquim: governo quer viabilizar venda de GNL da Petrobras para as térmicas Maurício
Tolmasquim afirmou que o governo estuda uma forma de viabilizar a venda
de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Petrobras para as térmicas a partir
do ano que vem. A estatal vai importar gás em forma líquida para regaseificação
para equilibrar a demanda interna pelo combustível, mas o prazo de entrega
do gás encomendado à estatal, de 60 dias a 90 dias, é incompatível com
o exigido pelo ONS. (Valor Econômico - 08.08.2007) 4 EPE considera mudança no despacho térmico mais viável para GNL O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse nesta terça-feira que considera a proposta
de mudança nos procedimentos para despacho térmico mais viável para a
entrada de novos empreendimentos térmicos no próximo leilão de energia
nova, ainda sem data definida. O objetivo do governo é viabilizar a entrada
do gás natural liqüefeito no mercado nacional de modo compatível com a
operação do setor. O problema é que o tempo entre o pedido do gás pela
Petrobras e a entrega no país fica entre 60 dias e 90 dias. A outra proposta
prevê a implantação, pela Petrobras, de um sistema de gerenciamento do
GNL, adequando-o aos momentos de necessidade de despacho. (Agência Canal
energia - 07.08.2007) 5 Energia nuclear: Eletronuclear tem autorização para buscar sítio para nova usina No mesmo dia em que a Eletronuclear recebeu autorização do Conselho Nacional de Política Energética para retomar as obras da usina nucelar Angra 3 (RJ, 1.350 MW), a estatal também está com autorização para procurar locais que possam abrigar uma nova unidade nuclear. A implantação dessa usina, que teria capacidade de 1 mil MW, seria feita de modo que a energia gerada seja disponibilizada a partir de 2015. A previsão da entrada em operação comercial de Angra 3 é entre junho e julho de 2013. (Agência Canal Energia - 07.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Demanda interna impulsiona siderúrgicas Com venda
recorde de laminados no semestre, empresas devem registrar alta em seus
resultados. A forte demanda do mercado brasileiro em todo o primeiro semestre
deste ano deve favorecer os resultados das principais siderúrgicas do
País, que começam a ser divulgados hoje. No entanto, o aumento dos custos
operacionais e a valorização do real frente o dólar - que prejudica a
receita proveniente das exportações - podem resultar em uma evolução menor
das margens, de acordo com analistas ouvidos por este jornal. Segundo
projeção da Brascan Corretora, o volume de vendas no segundo trimestre
deste ano deve subir 2% ante o primeiro trimestre deste ano e 11% em relação
a igual período do ano passado, para cerca de 4 milhões de toneladas de
aço. No total, a receita líquida da empresa deve aumentar 2% ante o trimestre
anterior e 12% na comparação com igual período de 2006, somando R$ 6,58
bilhões. (Gazeta Mercantil - 8.08.2007) 2 Copesul atinge receita de R$ 4,7 bi A comercialização
de 1.521 mil toneladas de petroquímicos básicos, combustíveis e solventes
no 1º semestre de 2007, volume 5,3% superior ao registrado no mesmo período
de 2006, gerou à Copesul receita bruta de R$ 4,7 bilhões, alta de 22%
no faturamento ante o 1º semestre do ano passado. No acumulado do semestre,
o Ebitda (lucro antes dos impostos, juros, depreciações e amortizações)
totalizou R$ 634,2 milhões, contra R$ 557,4 milhões no período anterior.
(DCI - 08.08.2007) 3 Lucro consolidado da Gerdau soma R$856 mi A siderúrgica
Gerdau divulgou nesta quarta-feira lucro líquido consolidado de 856 milhões
de reais no segundo trimestre, resultado 12,3% inferior ao registrado
no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o ganho da Gerdau
somou 1,725 bilhão de reais, ante 1,808 bilhão de reais de janeiro a junho
de 2006. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda)
no trimestre passado somou 1,429 bilhão de reais, ante 1,415 bilhão um
ano antes. (Reuters - 08.08.2007) 4 Braskem reverte prejuízo e lucra de R$281 mi A Braskem,
maior petroquímica da América Latina, reportou nesta quarta-feira lucro
líquido de 281 milhões de reais no segundo trimestre. O resultado representa
uma reversão do prejuízo de 55 milhões de reais sofrido um ano antes.
Entre abril e junho, a geração de caixa medida pelo Ebitda foi de 921
milhões de reais, bem acima dos 562 milhões de reais de um ano antes.
(Reuters - 08.08.2007) 5 Unipar pode controlar 60% de petroquímica no Sudeste O presidente
da Unipar, Roberto Garcia, disse que a empresa pretende ser a acionista
controladora com 60% do capital da empresa que integrará a atividade petroquímica
no Sudeste. A estatal, segundo ele, teria uma participação de 40%. Para
o executivo, "é importante que essa operação não signifique uma reestatização
do setor". Desde o início das negociações com a Petrobras para a criação
da empresa que consolidará a petroquímica no Sudeste, Garcia disse que
a orientação sempre foi a de manter o controle privado. Na visão de Garcia,
a compra da Suzano deve ser uma "etapa para que chegue à consolidação
do setor no Sudeste". (Folha de São Paulo - 08.08.2007) 6 Suzano criará área de novos negócios A Suzano
Holding decidiu montar nos próximos meses uma divisão de novos negócios.
A decisão foi tomada depois da venda da Suzano Petroquímica, negócio que
levará aos cofres da família Feffer, controladora da holding, uma fortuna
de R$ 2,1 bilhões. A idéia é entregar a um grupo a missão de cuidar dos
recursos que serão recebidos da Petrobrás após a conclusão da operação
de venda das participações na área petroquímica. Segundo o presidente
da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, a idéia inicial do grupo
é focar os investimentos na área de papel e celulose. 'Mas o grupo estuda
outras alternativas', disse. Maciel participou ontem da entrega do prêmio
Maiores e Melhores, da revista Exame. A Suzano foi eleita a melhor empresa
do ano na área de papel e celulose. (O Estado de São Paulo - 08.08.2007)
Economia Brasileira 1 Vendas na indústria crescem 2,7% no 1º semestre, diz CNI As vendas na indústria cresceram 2,7% no primeiro semestre de 2007 em relação ao mesmo período no ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela CNI. "É um crescimento até certo ponto expressivo, mas ainda assim aquém do que poderia", disse Paulo Mol, economista da entidade. Em junho, as vendas tiveram alta de 0,2% em relação a maio. Ante junho de 2006, porém, houve queda de 4,5%. (Diário do Grande ABC - 08.08.2007) 2 Indústria reduz ritmo de elevação de salários O crescimento da remuneração média paga aos trabalhadores na indústria vem se desacelerando há cinco meses consecutivos, de fevereiro a junho. A informação é da CNI e refere-se às comparações, mês a mês, com o ano passado. Segundo o economista da entidade, Paulo Mol, esse efeito está relacionado com o crescimento do segmento etanol, que paga salários médios menores que os da indústria em geral. Os números da CNI mostraram que o setor de refino e álcool teve queda de 12,6% nas remunerações pagas em junho. No primeiro semestre, houve aumento de 3,5%. A pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela CNI, revelou que as remunerações pagas em janeiro deste ano foram 7,8% maiores que as de janeiro de 2006, mas essa variação foi caindo mês a mês. (Valor Econômico - 8.08.2007) 3
Mantega é contra redução da CPMF 4 Relator contraria governo sobre CPMF O governo
terá que destinar 29% da receita da CPMF aos Estados e municípios se for
aprovado o substitutivo apresentado ontem pelo deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), relator da proposta que prorroga o chamado "imposto do cheque"
até dezembro de 2011. Como o governo espera arrecadar cerca de R$ 39 bilhões
com a CPMF em 2008, terá que transferir R$ 11,3 bilhões a Estados e municípios,
se prevalecer a proposta de Cunha. No substitutivo, os municípios ficarão
com 25% dos recursos transferidos pela União. Dos R$ 11,3 bilhões, terão
R$ 2,8 bilhões. Em seu texto, o deputado autoriza a prorrogação até dezembro
de 2011 do mecanismo que desvincula 20% das receitas da União, a DRU,
mas proíbe que incida sobre a CPMF. Dessa forma, o relator garante que
Estados e municípios recebam efetivamente 29% da CPMF. (O Estado de São
Paulo - 08.08.2007) 5 Proposta tributária terá redutor automático de carga O governo
federal vai incluir em sua nova proposta de reforma tributária, a ser
encaminhada ao Congresso até o fim de setembro, um mecanismo para evitar
que a criação do futuro Imposto Federal sobre Valor Agregado (IVA-F) represente
aumento de carga sobre as empresas. O anúncio foi feito ontem pelo secretário
de Política Econômica, Bernard Appy, após a reunião do Conselho Nacional
de Política Fazendária (Confaz). Haverá, ainda, segundo ele, um dispositivo
garantindo compensação de eventuais perdas dos Estados com a transição
do ICMS para o IVA estadual. O IVA federal vai unificar e substituir quatro
tributos de competência da União: a Cofins, a contribuição PIS/Pasep,
o IPI e a Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico - combustíveis
(Cide). (Valor Econômico - 8.08.2007) 6 Agricultura, indústria e exportação A agropecuária entrou com apenas 4,4% na formação do PIB no ano passado, mas deverá aumentar um pouco sua participação neste ano. No entanto, as Contas Nacionais não fornecem indicações sobre a agroindústria que mostrem toda a importância desse setor no conjunto da economia. O IBGE acaba de publicar informações apenas sobre o volume de produção da agroindústria no primeiro semestre que permitem ter uma visão do dinamismo da atividade. Em relação ao mesmo período de 2006, houve um crescimento de 4,6%, ligeiramente inferior ao da produção industrial total de 4,8%, comparação que não tem muito sentido, pois o conjunto da indústria inclui também setores da agroindústria. Mais significativo nos parece o fato de que os dados do IBGE, para o mesmo período de 2006, haviam acusado crescimento de apenas 1,5%. (O Estado de São Paulo - 08.08.2007) 7
Queda na tarifa de energia causa deflação em SP 8 IPC-S sobe 0,34%, na 1ª semana de agosto O IPC-S
de 07 de agosto de 2007 registrou alta 0,34%, taxa 0,06 p.p. acima da
apurada com base na coleta encerrada em 31 de julho. Quatro das sete classes
de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas
de variação. Os principais destaques foram os grupos Alimentação e Habitação,
segundo dados divulgados pela FGV. (InvestNews - 8.08.2007) 9 INPC de julho registra alta de 0,32% nos preços O INPC registrou
variação positiva de 0,32% nos preços em julho, variação bem próxima daquela
apurada em junho, de 0,31%. O acumulado em 2007 situou-se em 2,53%, acima
da taxa do ano passado (1,18%). Nos últimos doze meses, a alta nos preços
medida pelo INPC foi de 4,19%, também acima dos 3,97% apurados nos doze
meses imediatamente anteriores. Vale lembrar que, em julho de 2006, o
INPC registrou inflação de 0,11%. Em conjunto com o IPCA, o índice foi
divulgado na manhã desta quarta-feira, dia 08 de agosto, pelo IBGE. (Infomoney
- 08.08.2007) O dólar
comercial iniciou as operações desta quarta-feira em baixa ante o encerramento
da última jornada, a R$ 1,8940. Em 20 minutos de atividades, a moeda saía
a R$ 1,8890 na compra e a R$ 1,8910 na venda, o que representa recuo de
0,83%. No dia anterior, o dólar comercial acabou estável, cotado a R$
1,9050 na compra e R$ 1,9070 na venda. (Valor Online - 08.08.2007)
Internacional 1 Argentina põe fim à restrição de energia para as indústrias O governo
argentino eliminará em breve as restrições ao consumo de gás e eletricidade
que impôs às indústrias para garantir o fornecimento à população em meio
a uma crise de oferta de energia devido às baixas temperaturas que atingiram
o país. A terceira economia latino-americana sofreu um golpe que deixou
clara a falta de investimentos na área energética, no momento em que o
país passa por seu quinto ano consecutivo de expansão econômica com altos
níveis de demanda por gás e eletricidade. "Nos próximos dias vamos encerrar
as restrições que havíamos colocado", disse o ministro do Planejamento,
Julio De Vido, durante um encontro com empresários e economistas ontem
em Buenos Aires. (DCI - 08.08.2007) 2 Na Argentina, Chávez destaca importância de acordo energético O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta terça-feira (07) que seu país e
a Argentina "são dois pontos estratégicos indispensáveis para a integração"
latino-americana, e ressaltou a importância do acordo energético assinado
durante sua visita a Buenos Aires. Chávez e seu anfitrião, Néstor Kirchner,
assinaram um "Tratado de Segurança Energética" que prevê a formação da
empresa estatal binacional Petrosuramérica, empresa que englobará as áreas
de petróleo, gás, refino, petroquímica, desenvolvimento de infra-estrutura
de transporte, entre outros, na Argentina. A empresa absorverá 10 milhões
de m³ de gás por dia enviados pela Venezuela à Argentina a partir de 2009.
(DCI - 08.08.2007) 3 Filipinas: falta de chuva prejudica colheitas e hidrelétricas A seca em determinadas regiões das Filipinas está destruindo as colheitas, o que causa aumento nos preços e acaba confirmando os temores de inflação maior. O departamento de clima do país havia alertado que o baixo volume das chuvas poderiam causar secas mais sérias e comprometer as plantações. O departamento também alertou que o volume de chuvas podem continuar baixos neste mês. A geração de energia também foi prejudicada pela falta de chuva baixando o nível dos rios e represas. A Capital do país, Manila chegou a sofrer cortes de energia no mês passado porque a hidrelétrica que abastece a região não teve volume de água do suficiente para operar. (InvestNews - 08.08.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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