l IFE: nº 2.091 - 06
de agosto de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Aneel mantém regras de sub-rogação da CCC A diretoria
da Aneel manteve as regras de sub-rogação da Conta de Consumo de Combustíveis
Fósseis do Sistema Isolado. O benefício é dado àqueles projetos que reduzem
o consumo de combustíveis na geração de energia. A Eletronorte, num processo
que se arrastava há quatro anos na Aneel, pedia a invalidação de quatro
artigos da resolução 784/2002 e da integralidade da resolução 334/2003
- ambas tratam da sub-rogação - por considerar que os dispositivos estavam
em desacordo com a lei 10.438/2002. O processo foi analisado em reunião
semanal da diretoria da Aneel, realizada na última terça-feira, 31 de
julho. A diretora-relatora, Joisa Campanher, não encontrou nenhuma ilegalidade
nas duas normas. Segundo Joisa, apenas os empreendimentos que entraram
em operação após a publicação da lei 10.438/2002 teriam direito a sub-rogação.
Além disso, a Eletronorte não havia pedido sub-rogação a nenhum empreendimento
anteriormente a entrada em vigor da lei. (Agência Canal Energia - 06.08.2007)
2 Governo libera edital do Madeira O MME deverá
encaminhar essa semana à Aneel a modelagem do edital do leilão da hidrelétrica
de Santo Antônio, a primeira das duas usinas do Rio Madeira a ter sua
concessão colocada em disputa. Essa modelagem vem sendo aguardada ansiosamente
pelas empresas que já manifestaram interesse em entrar no bilionário projeto
Madeira, uma vez que trará, oficialmente, qual é a proposta do governo
para a organização dos consórcios que disputarão o leilão. O tema é delicado,
envolve algumas das maiores empresas do País, e vem sendo acompanhado
de perto, no Palácio do Planalto, pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma
Rousseff, o que demonstra o cuidado com que o governo procura conduzir
o assunto. A questão-chave é a da participação das estatais do sistema
Eletrobrás nos consórcios que disputarão o leilão. (O Estado de São Paulo
- 06.08.2007) 3 Governo monta estratégia para impedir disputadas judiciais O Governo federal
monta estratégia para impedir que as obras das usinas no Rio Madeira sejam
retardadas por eventuais disputadas judiciais: colocar uma estatal em
cada um dos consórcios que disputarão o leilão. Ao governo, chegaram informações
de que, para manter a sociedade com Furnas, a Odebrecht estaria disposta
até a recorrer à Justiça. Tendo em vista que uma eventual separação desse
consórcio poderia gerar um impasse jurídico capaz de atrasar o leilão,
o governo passou a procurar alternativas. "É preciso que isso seja negociado,
senão pode-se chegar a um impasse e aí quem perde é o País, com o atraso
da obra", avaliou uma fonte do setor. (Jornal do Commercio - 06.08.2007)
4 Projeto retorna energia a regime cumulativo de
tributação 5 Compensação Financeira para recursos hídricos aumentou 12,56% até julho Os recursos
da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH)
destinados aos municípios brasileiros somaram R$ 289,76 milhões nos primeiros
sete meses deste ano. O montante representa 12,56% a mais do registrado
no mesmo período de 2006, que foi de R$ 257,43 milhões. Segundo balanço
feito pela Aneel, o número de prefeituras beneficiadas também aumentou
de 613, em julho do ano passado, para 627 até julho de 2007. Durante todo
o ano de 2006, foram destinados R$ 440 milhões para 626 municípios a título
da CFURH , que também beneficiou 21 estados e o Distrito Federal. De acordo
com a legislação, as hidrelétricas devem recolher 6,75% do valor obtido
com a geração de energia para a compensação. Deste percentual, 6% dos
recursos são distribuídos por rateio entre municípios, estados, MME e
MMA e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico Os outros
0,75% são destinados a implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
(Brasil Energia - 03.08.2007)
A Aneel liberou a segunda unidade geradora, de 15 MW de potência, da PCH Ludesa (30 MW) para início de operação em teste nesta sexta-feira (3/8). A usina, de propriedade da empresa Ludesa Energética, está localizada entre os municípios de São Domingos, Abelardo Luz e Ipuaçu, em Santa (Brasil Energia - 03.08.2007) A Eco Power realiza, entre 28 e 30 de novembro, a primeira edição do Eco Power Conference - Fórum Internacional de Energia Renovável. O objetivo é promover o conhecimento sobre novas tecnologias de energia renovável e sua inserção no Brasil, a preservação do meio ambiente e a geração de negócios. (Agência Canal Energia - 06.08.2007)
Empresas 1 Transmissão Paulista lucra R$ 362 mi no primeiro semestre A Transmissão
Paulista divulgou ao mercado, nesta data, as demonstrações contábeis referentes
ao 2º trimestre findo em 30/06/2007. A principal fonte de Receita da Companhia
é proveniente do uso de seu sistema de transmissão pelas concessionárias
de serviço público de energia elétrica e agentes do setor. No segundo
trimestre de 2007, a Receita Operacional Bruta atingiu R$ 376.985 mil
que, após as deduções dos tributos e encargos diretos, resultou em Receita
Operacional Líquida de R$ 346.848 mil, apresentando acréscimo de 15,0%,
comparada a R$ 301.682 mil de igual trimestre do exercício anterior. As
Despesas Operacionais passíveis de gerenciamento direto pela Administração,
que compreendem pessoal, materiais, serviços de terceiros e outras, no
montante de R$ 83.894 mil, representaram 24,2% da Receita Operacional
Líquida no trimestre. As despesas com pessoal tiveram uma redução de 32,8%
se compararmos o primeiro semestre de 2007 com igual período de 2006 devido
ao Programa de Demissão Voluntária. O EBITDA, expresso pelo Resultado
do Serviço acrescido do valor da Depreciação, atingiu R$ 236.323 mil,
representando margem de 68,1% sobre a Receita Operacional Líquida no trimestre.
Em conseqüência dos resultados obtidos em sua gestão no segundo trimestre
de 2007, a Companhia obteve Lucro Líquido de R$ 134.656 mil, superior
em 20,8% a igual trimestre de 2006, R$ 111.502 mil. (CTEEP - 03.08.2007)
2 Eletrosul assume a São Domingos A Aneel autorizou a transferência da concessão de implantação e exploração da hidrelétrica São Domingos (48 MW) da empresa Master São Domingos Energia para a Eletrosul. A operação foi aprovada em reunião de diretoria da agência na última terça-feira (31/7). A agência aprovou a prorrogação do início do pagamento pelo Uso de Bem Público (UBP) e da entrada em operação comercial da primeira unidade geradora da hidrelétrica. A usina fica localizada no rio Verde, entre os municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, no Mato Grosso do Sul. A agência também autorizou a transferência de instalação e exploração da PCH Bocaíva para a empresa SPE Cravari Geração de Energia. O empreendimento, de 30 MW de potência, era de responsabilidade da DM Construtora de Obras. A usina será construída na cidade de Brasnorte, no Mato Grosso. (Brasil Energia - 03.08.2007) 3 Eletropaulo sai de Santo André A AES Eletropaulo
deixou de responder pela manutenção da iluminação pública da cidade de
Santo André, na Grande São Paulo, desde quarta-feira (1/8). Esse é o terceiro
dos 24 municípios que compõem a área de concessão da distribuidora que
resolve repassar o serviço para empreiteiras especializadas. Desde 1999,
São Paulo também havia decidido desvincular o fornecimento de energia
da prestação de trabalhos de manutenção. Mais recentemente, em junho,
foi a vez de São Bernardo do Campo. Santo André realizou licitação pública
para selecionar outra empresa e assumiu a reposição de materiais e troca
de equipamentos elétricos - inclusive em casos de furto de cabos - em
ruas e avenidas, além de monumentos, praças, viadutos e redes subterrâneas.
A AES Eletropaulo informou que preferiu também abrir mão de participar
da concorrência "por não se encaixar" no modelo adotado pela prefeitura.
(Brasil Energia - 03.08.2007) 4 Aneel mantém multa à Ceal 5 Bandeirante, Cemat e Celpa em avaliação A Aneel promoverá,
em conjunto com as agências estaduais conveniadas, consultas públicas
de fiscalização sobre a qualidade dos serviços prestados pela Bandeirante
Energia, Cemat e Celpa. A primeira reunião será realizada na próxima quinta-feira
(9/8), em São José dos Campos (SP), para ouvir os consumidores atendidos
pela Bandeirante Energia. As contribuições apresentadas vão subsidiar
o trabalho de fiscalização que a Comissão de Serviços Públicos de Energia
do Estado de São Paulo (CSPE) fará na área de atuação da distribuidora.
As consultas da Cemat e Celpa serão realizadas, respectivamente, nos dias
16 de agosto, em Sorriso (MT), e 23 de agosto, em Belém. O trabalho será
finalizado em outubro, com a consulta na área de concessão da Coelce.
Além de incentivar a melhoria da prestação dos serviços de energia elétrica,
o objetivo da consulta pública é proporcionar aos consumidores o acesso
direto à Aneel. (Brasil Energia - 03.08.2007) 6 Weg reforça sua atuação no setor de energia elétrica A Weg, maior
fabricante de motores elétricos do país, está mostrando disposição em
fortalecer a área de geração, transmissão e distribuição de energia, o
segmento de atuação que mais cresce dentro da empresa. Na última semana,
depois de acertar a compra da Hidráulica Industrial S/A (HISA), companhia
de médio porte com sede em Joaçaba, meio-oeste de Santa Catarina, a Weg
deu o primeiro passo para a entrada em um novo negócio: fabricação de
turbinas para PCHs. A compra ocorreu menos de seis meses depois de a fabricante
de Jaraguá do Sul (SC) ter adquirido a gaúcha Trafo, que também reforçou
o segmento de geração, distribuição e transmissão. Alidor Lueders, diretor
financeiro e de relações com investidores da Weg, diz que as turbinas
serão um complemento para os produtos que a empresa já vende para PCHs
e concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia, como
geradores, transformadores, painéis de controle e serviços de automação.
(Valor Econômico - 06.08.2007) No pregão do
dia 03-08-2007, o IBOVESPA fechou a 52.846,38 pontos, representando uma
baixa de 3,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,09
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
2,90% fechando a 16.523,67 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,39 ON e R$ 48,00 PNB, baixa de
1,32% e 1,48%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-08-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 49,50 as ações ON, alta de 0,22% em relação ao dia
anterior e R$ 48,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior.
(Investshop - 06.08.2007) A Cemig concluiu nesta semana o projeto de eficientização da iluminação pública do campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foram investidos R$ 353 mil no projeto, dos quais R$ 304 mil pela companhia elétrica e o restante pela instituição de ensino. A economia obtida foi de 1.266 MWh/ano. (Brasil Energia - 03.08.2007) A Novatrans Energia teve o ciclo 2005/2006 do seu programa de Pesquisa & Desenvolvimento aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A transmissora deverá aplicar recursos no valor de R$ 1,192 milhão, correspondente a 0,4217% da receita operacional líquida da empresa, de R$ 267,240 milhões, e do rendimento da Selic no período de abril de 2006 a junho de 2007, de R$ 65,456 mil. (Agência Canal Energia - 06.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo cresce 9,6% no Estado de Mato Grosso Cinco, dos
oito CRS da Cemat registraram crescimento de consumo de energia no primeiro
semestre deste ano acima da média registrada no estado do Mato Grosso.
O consumo de energia elétrica no estado ficou maior 9,6% em relação ao
mesmo período do ano passado. No geral, o setor que puxou o crescimento
foi a indústria. A classe industrial já vinha registrando aumento no consumo
de energia desde maio. O vice-presidente da Operações da Cemat, Arlindo
Napolitano, diz inclusive que a indústria em Mato Grosso vem tendo um
crescimento acelerado e que no ano que vem deve ultrapassar a classe residencial
em percentual de consumo. Em todo o estado, a classe residencial representa
30% de toda a energia consumida e a indústria, 27,6%. (Gazeta Digital
- 6.08.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 04/08/2007 a 10/08/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Câmara analisa projeto que limita gasto com compensação por impacto ambiental Encontra-se
em tramitação na Câmara dos Deputados, em caráter conclusivo, o Projeto
de Lei 266/2007, que estipula o valor máximo para o pagamento de compensações
em caso de empreendimentos que representem impacto ambiental de 0,5% do
investimento. A lei, de autoria dos deputados Rogerio Lisboa (DEM-RJ)
e Marcio Junqueira (DEM-RR), prevê também que o percentual seja fixado
pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental
causado. O será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Canal
Energia - 06.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Audiências públicas sobre térmica de Barcarena A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Pará convocou audiências públicas para discutir a implantação da termelétrica Barcarena (PA, 600 MW), cuja implantação é de responsabilidade da Companhia Vale do Rio Doce. As audiências serão realizadas nos dias 24, 25 e 31 de agosto, nos municípios de Abaetetuba, Barcarena e Acará, respectivamente, e nos dias 1º, 21, 22 e 28 de setembro, em Moju, Marituba, Ananindeua e Belém. Durante as audiências, segundo a secretaria, estará em pauta o Relatório de Impactos Ambientais, para fins do licenciamento ambiental que será analisado e expedido pela Sema. (Agência Canal Energia - 06.08.2007) A usina Angra
1 (657 MW) foi conectada ao SIN nesta sexta-feira (3/8). A unidade estava
desligada desde 2 de junho para reabastecimento do combustível nuclear.
O retorno da unidade ao sistema estava previsto para o dia 7 de julho.
De acordo com a Eletronuclear, a necessidade da substituição do motor
e manutenção dos selos mecânicos da bomba de refrigeração do reator nº.2
motivou o atraso da reentrada em operação da usina. O retorno da unidade
ao SIN foi adiado por seis vezes. Cerca de mil trabalhadores temporários
deram suporte na realização das atividades de inspeção e manutenção. Durante
a parada, foram feitos também testes nos atuais geradores de vapor. (Brasil
Energia - 03.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Unipar pode ser sócia da Petrobras na transação A Unipar pode
ser o sócio privado da Petrobras na aquisição da Suzano Petroquímica.
A estatal confirmou sexta-feira que um novo sócio deverá entrar na composição
acionária futuramente. Um negócio direto entre Unipar e Suzano esbarra
em impedimentos do acordo de acionistas da Rio Polímeros (Riopol), onde
as duas companhias são majoritárias. A compra foi tida pelo mercado como
o primeiro passo rumo ao rearranjo do setor petroquímico na região Sudeste.
O desembolso dos R$ 2,7 bilhões previstos para a aquisição da totalidade
as ações da Suzano Petroquímica deve ocorrer em dois meses, quando será
finalizado o processo de oferta pública das ações. Neste período, a Petrobras
buscará parceiros privados para participar do negócio. Finalizado o processo
de oferta pública, a participação da Petrobras na Suzano Petroquímica
será de 100%, na Rio Polímeros será entre 25% e 50% (variável de acordo
com o exercício do direito de preferência dos demais acionistas e conhecido
somente depois da conclusão da oferta pública). (DCI - 06.08.2007) 2 Dinheiro pode ir não só para celulose Os R$ 2,1 bilhões
que o grupo controlador da Suzano Petroquímica receberá da Petrobras ou
de seu sócio privado devem ser aplicados na Suzano Papel e Celulose e
até mesmo em outros setores em que a empresa ainda não atua. A companhia
vai inaugurar este ano uma das maiores fábricas de celulose do mundo em
Mucuri (BA), com capacidade para 1 milhão de toneladas anuais. O investimento
foi superior a US$ 1 bilhão e prevê forte volume para exportações. A Suzano
anunciou nova fábrica deste porte para a próxima década. A Suzano Papel
e Celulose teve lucro 66,5% maior no segundo trimestre deste ano, na comparação
com igual período de 2006, para R$ 172 milhões. Sua margem Ebitda chegou
a 33,9%. A receita líquida foi 4,2% maior, de R$ 809 milhões. No mesmo
período, a Suzano Petroquímica teve receita líquida de R$ 700,6 milhões.
(Gazeta Mercantil - 6.08.2007) 3 Braskem cobra postura mais firme da estatal Surpresa, a
Braskem, a maior petroquímica privada do país, cobra uma posição mais
firme da Petrobras após a estatal ter comprado a Suzano Petroquímica.
Ele espera que a estatal decida logo conversar com os parceiros privados.
A Braskem deve ficar com 60% do controle e a estatal, 40% dos ativos.
Na visão da Braskem, a aquisição da Suzano pela Petrobras mudou uma posição
até então conhecida e praticada pela estatal. Em seu planejamento estratégico
para até 2015, a Petrobras havia decidido manter uma posição como "minoritária
relevante". O presidente da Braskem cobra também uma política igualitária
em relação aos insumos petroquímicos. A Petrobras atua como principal
fornecedora de matéria-prima às centrais e empresas petroquímicas do país.
(Valor Econômico - 06.08.2007) 4 Arcelor Mittal decide retomar controle de mina e pode ir à Justiça contra Vale A Arcelor Mittal
Brasil está disposta a ir à Justiça para recuperar o controle da Mina
do Andrade, hoje arrendada à Vale, localizada na cidade de João Monlevade,
na região Central de Minas Gerais. A gigante siderúrgica, inclusive, já
comunicou a decisão de retomar o controle ao presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos da cidade, José Quirino dos Santos. A Vale não quer perder
o controle da mina, que integra o Complexo Minas Centrais, que conta ainda
com as minas de Gongo Soco e Água Limpa, além do complexo Brucutu. Para
isso, tenta, até agora na base do diálogo, convencer a siderúrgica, proprietária
da mina, de que vem cumprindo o contrato de arrendamento assinado em 2004
com a então Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (Belgo), que hoje faz
parte do grupo Arcelor Mittal. Porém, a própria Vale do Rio Doce também
admite que caso o imbróglio não seja contornado "amigavelmente", a disputa
deve ir parar na Justiça. (DCI - 06.08.2007) 5 Anglo American lucra 15% mais e analisa venda de divisão de asfalto A Anglo American
Plc, segunda maior empresa de mineração mundial, informou ter registrado
lucro recorde, anunciou uma recompra de ações no valor de US$ 4 bilhões
e disse que poderá vender sua unidade de asfalto Tarmac. O lucro líquido
aumentou 15%, passando a US$ 3,38 bilhões, ou US$ 2,41 por ação, no primeiro
trimestre fiscal encerrado em 30 de junho passado, a partir dos US$ 2,94
bilhões, ou US$ 2 por ação, do mesmo período do ano fiscal anterior, disse
na última sexta-feira a empresa. O lucro avançou após a alta da platina
e o aumento da demanda na China, que ajudou a elevar os preços do níquel
e do cobre. (DCI - 06.08.2007)
Economia Brasileira 1 Arrecadação de impostos indica maior crescimento da economia Sem que tenha havido aumento de alíquotas dos tributos, as empresas dos setores de metalurgia, automóveis, seguros, telecomunicações e comércio atacadista lideraram o ranking dos setores econômicos que apresentaram maior crescimento no pagamento de impostos, com expansão entre 18,51% e 35,83%. Esses valores estão bem acima do aumento de 10% da arrecadação total da Receita Federal no primeiro semestre deste ano. Como a arrecadação de tributos é um dos principais termômetros do desempenho do PIB, os números setoriais sinalizam que o crescimento este ano pode ser ainda mais robusto, acima das previsões dos analistas econômicos. (O Estado de São Paulo - 06.08.2007) 2 Baixo investimento é o alto preço pelo superávit primário Os resultados fiscais do setor público no primeiro semestre, apresentados na semana passada, apontam para um quadro de superávit primário acima da meta para 2007. De janeiro a junho o resultado primário consolidado (Governo Central, estados, municípios e estatais) foi de R$ 71,67 bilhões, um recorde. O montante corresponde a 5,90% do PIB, enquanto a meta para o ano é de 3,8% (ou 3,35% descontada a possível dedução de 0,45% do PPI). Para economistas, os números não se traduzem em um cenário positivo, já que a economia do governo tem se sustentado em uma política fiscal baseada em forte carga tributária e baixo investimento público. Em meio à crise do setor aéreo, entidades como o Iedi voltam a questionar a qualidade do ajuste fiscal promovido pelo Governo, que consideram como responsável em grande parte pela restrição de investimentos públicos em infra-estrutura e esperados problemas com transporte, logística e fornecimento de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 06.08.2007) 3 FGTS gastará R$ 14 bi a mais para pagar dívida Sustentada pelo
consumo interno aquecido, a indústria fechou o segundo trimestre deste
ano em aceleração, conforme os dados divulgados pelo IBGE. Em junho, o
setor cresceu 1,2% na comparação com maio e 6,6% em relação ao mesmo mês
de 2006. No segundo trimestre, a produção saltou para 5,8% depois de subir
3,8% no primeiro, na comparação com o mesmo trimestre de 2006. Nos primeiros
seis meses do ano, a expansão industrial correspondeu a 4,8%, a maior
para o período desde 2004, quando ficou em 8,3%. Na avaliação do coordenador
de Indústria do IBGE, Silvio Sales, o resultado se explica pelo consumo
interno em alta. "Essa aceleração é uma resposta ao crescimento contínuo
do mercado interno", disse. (Valor Econômico - 06.08.2007) 5 Economistas do Ipea sugerem congelamento do valor real do salário mínimo a partir de 2012 Um estudo divulgado
nesta semana pelo Ipea sugere ao governo o congelamento, por dez anos
a partir de 2012, do valor real do salário mínimo. Nesse ano terminará
a vigência da política de reajuste do mínimo pelo equivalente ao crescimento
defasado do PIB, que é a soma das riquezas do país. O estudo, assinado
pelos economistas Fábio Giambiagi e Samuel Franco, conclui que o aumento
do mínimo não é o melhor elemento para combater a pobreza extrema no país,
em razão de algumas variáveis. E cita que o crescimento acumulado de 94,4%
do salário mínimo desde o Plano Real, em 1994, corrigido pelo IPCA, teve
como contrapartida a elevação das despesas previdenciárias e a redução
do rendimento médio real do trabalhador no mesmo período. (Estado de Minas
- 06.08.2007) 6 Risco restringe oferta de crédito A concessão de crédito à pessoa física manterá a trajetória de crescimento nos próximos meses, mas em ritmo menor do que o registrado até o momento, segundo avaliam os economistas Carlos Thadeu de Freitas, da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Bráulio Borges, da LCA Consultoria. Para eles, a turbulência nos mercados do final de julho, que acendeu um sinal de alerta sobre uma possível desaceleração do crescimento mundial, não afetará a economia real no Brasil. Freitas, ex-diretor de política monetária do Banco Central, lembra que o crescimento da concessão consolidada das operações de crédito com recursos livres para pessoas físicas vem desacelerando lentamente, mas mantém índices de variação elevadas. (Diário Catarinense - 06.08.2007) 7 Juros em queda esquentam as vendas 8 Mercado eleva previsão de IPCA e reduz a de dólar para est ano O mercado revisou
para cima nesta segunda-feira a projeção de inflação no país neste ano
e reduziu o prognóstico para o dólar, segundo pesquisa semanal do Banco
Central. A estimativa para o IPCA em 2007 passou de 3,72% na semana passada
para 3,75%. A projeção para 2008 foi mantida em 4,0%. O mercado continua
vendo a Selic em 10,75% no final deste ano e em 9,75% no próximo. A estimativa
para o crescimento econômico neste ano foi ligeiramente revista, de 4,50%
para 4,51%. Para 2008, a revisão passou de 4,20% para 4,30%. (Reuters
- 06.08.2007) O dólar comercial
iniciou as operações em baixa relação ao encerramento de sexta-feira,
a R$ 1,8940. Em menos de 30 minutos de atividades, contudo, a moeda estava
a R$ 1,9030 na compra e a R$ 1,9050 na venda, com acréscimo de 0,15%.
Na sexta, o dólar comercial aumentou 1,49%, a R$ 1,90 na compra e R$ 1,9020
na venda. Na semana passada, a divisa apreciou-se 0,26%. (Valor Online
- 06.08.2007)
Internacional 1 Chávez e Kirchner na Bolívia Os presidentes
da Venezuela e da Argentina chegarão à Bolívia, entre esta quarta e sexta-feira,
para iniciar a execução de três projetos de petróleo e gás no país, disse
sexta-feira o presidente boliviano, Evo Morales, em um ato público realizado
em na localidade de Ucureña, Cochabamba. O ministro de Obras Públicas,
Serviços e Habitação, Jerges Mercado, disse ao jornal La Razón que as
obras começarão em setembro. "Sim, vamos construir uma termelétrica em
Carrasco; estamos fazendo todos os trâmites, conseguindo os recursos,
as turbinas e tudo o mais. Acho que no início de setembro começaremos
as obras". "Ainda não posso confirmar, mas possivelmente no dia 9 estaremos
firmando, a YPFB (estatal boliviana) e a petroleira venezuelana PDVSA,
o início da exploração de petróleo no departamento de La Paz", disse o
presidente Morales. (Gazeta Mercantil - 6.08.2007) 2 China e EUA assinam acordo nuclear A Companhia
Nacional de Tecnologia de Energia Nuclear da China (CNTEN) e o Grupo Westinghouse
dos Estados Unidos firmaram um contrato para um projeto autônomo de energia
nuclear de terceira geração. A tecnologia de terceira geração de energia
nuclear AP1000, que a China vai introduzir em Westinghouse, tem um sistema
mais moderno e sofisticado de segurança. O Conselho de Estado autorizou
a CNTEN a assinar o contrato em nome da China para iniciar a transferência
da tecnologia e promover desenvolvimento e ampliamento da mesma. (InvestNews
- 6.08.2007) 3 VUA: nova tecnologia promete ajudar a atender as futuras demandas de energia Os experts líderes no setor de Voltagem Ultra-Alta ou VUA vão começar a definir as especificações técnicas e de segurança para esta tecnologia nova e promissora que deverá ajudar a atender as demandas de energia elétrica cada vez maiores do mundo. A Voltagem Ultra-Alta poderia oferecer uma solução para a necessidade por mais eletricidade em um mundo com espaço limitado. Os países ativos nesta tecnologia incluem o Brasil, Canadá, China, Japão, Rússia e os Estados Unidos. A IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional) e o CIGRE vão unir as suas forças para desenvolverem os padrões internacionais para Voltagem Ultra-Alta para garantir o uso seguro e eficaz desta tecnologia em áreas que provavelmente incluirão confiabilidade e manutenção, bem como definir os testes para medir a radiação eletromagnética das linhas de eletricidade. A IEC e o CIGRE concordaram com o trabalho em conjunto na conferência internacional sobre VUA que foi realizada recentemente em Beijing, China, de 18 a 21 de julho de 2007 e que contou com a presença dos maiores experts do mundo nesta tecnologia. (DCI - 03.08.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 NETTO, Antônio Delfim. "A energia e o crescimento". DCI. São Paulo. 3 agosto 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|