l IFE: nº 2.090 - 03
de agosto de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Confira a programação do Grupo de Estudos do Setor Elétrico No dia 08
de agosto, o Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro,
realizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto
de Economia da UFRJ, receberá o diretor técnico regulatório da Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Fernando Maia,
que falará sobre o Mercado Livre de Energia Elétrica: Preços, Subsídios
e Tarifas. Também em agosto, o GESEL promoverá dois cursos de formação
direcionados aos profissionais do setor elétrico. Nos dias 09 e 10 de
agosto acontecem as aulas do curso Concorrência no Setor de Transmissão,
ministrado pelo professor e coordenador do Gesel, Nivalde José de Castro,
e pelo pesquisador sênior do grupo, Roberto Brandão. Já nos dias 18 de
agosto e 1 de setembro, serão realizadas as aulas presenciais do curso
Análise Financeira de Projetos, ministrado pelo Prof. Luiz Martins de
Melo, do Instituto de Economia da UFRJ. Aqueles que não puderem comparecer
presencialmente poderão receber os DVDs das aulas. Nos das 13 e 14 de
setembro, acontece o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação
do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. Os interessados em apresentar
seus trabalhos têm até o próximo dia 20 de agosto de 2007 para fazer a
pré-inscrição por telefone ou no endereço www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007/papers.htm
seguida pela submissão dos trabalhos. A taxa de inscrição no seminário
é de R$ 500,00. Informações sobre os Seminários podem ser obtidas no endereço:
www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm
Inscrições diretamente com Linda ou Flora no telefone: (21) 38735249 ou
pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 03.08.2007) O Brasil
precisa resolver os entraves na liberação das licenças ambientais para
viabilizar os projetos de construção de usinas hidrelétricas, que garantem
uma fonte de energia barata e limpa, advertiu ontem o presidente da EPE,
Maurício Tolmasquim. Segundo ele, o aumento da tarifa de energia para
atender à demanda atual não é justificável e há um jogo de interesses
para elevar o preço de energia nos leilões. (Gazeta Mercantil - 03.08.2007)
3 ABEE diz que meta de 25% de geração por fontes alternativas até 2020 é viável A Associação
Brasileira de Energia Eólica avalia que é possível o Brasil atingir a
meta de 25% de fontes alternativas na matriz energética até 2020. Segundo
o vice-presidente da ABEE, Sérgio Marques, é "totalmente viável" para
o país atender à demanda prevista no Projeto de Lei 523/2007 que cria
uma política nacional de incentivo a fontes alternativas provenientes
de combustíveis não fósseis. Marques acredita que o Brasil tem grande
potencial eólico, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas. De
acordo com o Marques, que é presidente da Bioenergy, o potencial de mercado
para energia eólica é de 10.000 MW de potência instalada, o que corresponde
a 4.000 MW médios firmes até 2020. "Pelo ânimo dos empreendedores de eólicas
e se aplicarmos a lei de incentivos o quanto antes, a partir de 2010,
conseguiremos, no mínimo, 1.000 MW por ano e com impacto ambiental mínimo",
comentou o executivo. (Agência Canal Energia - 02.08.2007) 4
Nova agência em São Paulo 5 Alerj restringe cobrança de concessionárias a serviços prestados O plenário
da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou, em primeira
discussão, na última quarta-feira, 1º de agosto, projeto de lei 1.580/04,
que pretende dar fim a cobranças consideradas desnecessárias das empresas
concessionárias. O PL passará ainda por uma segunda discussão, ainda com
data a ser definida. Segundo o autor do projeto, deputado estadual Armando
José (PSB), o usuário deve ser cobrado pela utilização do serviço recebido.
Ele lembrou cobranças como fornecimento mínimo e o encargo de capacidade
emergencial do setor elétrico com cobranças além do serviço prestado.
O PL também estabelece a obrigatoriedade de tratamento individualizado
nas prestações dos serviços, o que significa fazer constar nas faturas
de cobrança informações como período e data dos serviços prestados. As
sanções impostas aos que infringirem as determinações também estão previstas
no projeto e vão da advertência à multa de 2 mil Ufirs diárias para os
casos de reincidência. (Agência Canal Energia - 02.08.2007) 6 Projeto de lei do marco regulatório para a produção de energia de fontes renováveis O projeto
de lei que estabelece um marco regulatório para a produção de energia
de fontes renováveis, apresentado pelo deputado Paulo Teixeira, é resultado
dos debates ocorridos no Seminário sobre energia renovável realizado na
Câmara, pelas comissões: de Meio Ambiente e Desesenvolvimento Sustentável,
Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e Comissão
da Amazônia. O deputado Paulo Teixeira é presidente da Subcomissão de
Energia Renovável, Conservação e Reúso da Água. Para ler o PL na íntegra,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 03.08.2007) A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica e a Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro promovem, a partir de setembro, a 4ª edição do curso de pós-graduação Regulação do setor Elétrico. Os interessados devem enviar seus dados, até o dia 31 de agosto, para a primeira fase da seleção. A ficha de inscrição encontra-se no site www.diretorio.fgv.br/forminscricao.asp. (Agência Canal Energia - 02.08.2007) As pequenas centrais hidrelétricas Flor do Sertão e Ludesa, localizadas em Santa Catarina, colocaram em operação comercial de quatro unidades geradoras. A Flor do Sertão opera desde o dia 28 de julho com três turbinas, com 5,5 MW cada, totalizando 16,5 MW. A PCH Ludesa teve a primeira máquina de 15 MW liberada. (Agência Canal Energia - 02.08.2007)
Empresas 1 Estatais investem no semestre 35,3% do previsto para o ano As estatais
federais executaram R$ 17,5 bilhões no primeiro semestre deste ano da
dotação do Orçamento de Investimentos. Esse volume representa 35,3% do
previsto para o total do ano, que é de R$ 49,7 bilhões. A maioria dos
recursos (95%) foi destinada a projetos na área de energia elétrica e
petróleo. As duas áreas somaram R$ 16,8 bilhões. Segundo avaliação do
diretor do Dest, Eduardo Scaletsky, o desempenho do primeiro semestre
se deve à alavancagem que o PAC tem provocado, sobretudo nos setores de
petróleo e energia elétrica. O relatório informa que 70% dos investimentos
realizados pelas estatais foram com recursos próprios. "Isso mostra que
o endividamento dessas empresas é muito baixo, bem abaixo das médias históricas.
E revela a capacidade de realização com recursos que não dependem nem
do orçamento fiscal, nem de endividamento junto a instituições financeiras."
(Gazeta Mercantil - 03.08.2007) 2 AES Eletropaulo aprova reavaliação de ativos imobilizados da companhia A AES Eletropaulo informou que foi aprovada a efetivação da reavaliação de ativos da companhia com base no laudo elaborado pela Avex Consultoria, empresa escolhida para realização do serviço. No último dia 30 de junho, a Avex havia apurado um aumento do ativo imobilizado de R$ 1,537 bilhão, que refere-se ao aumento da conta de reserva de reavaliação do patrimonio líquido em R$ 1,128 bilhão e à constituição do Imposto de Renda Diferido (passivo) de R$ 408,933 milhões. A Eletropaulo prevê que a reavaliação resulte em impacto negativo no resultado semestral. (Agência Canal Energia - 02.08.2007) 3 TJ nega agravo e mantém trabalhos da CPI da Enersul Por unanimidade,
os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negaram
agravo regimental interposto pela Enersul contra a criação da CPI criada
pela Assembléia Legislativa para investigar a concessionária de energia
elétrica. Com a decisão, a comissão poderá dar continuidade aos trabalhos
para investigar os fatores determinantes do alto custo da energia elétrica
paga pelos 699.475 consumidores em 73 municípios do Estado. Amanhã, os
deputados e a diretoria da Enersul se reúnem na Assembléia Legislativa.
A empresa apresentará a proposta de redução na tarifa de energia. Representantes
da Procuradoria Regional da República e do Ministério Público Estadual
foram convidados para participar do encontro, previsto para as 15h. (MS
Notícia - 02.08.2007) 4
Areva recebeu licença de instalação para executar obras de LTs da Cemat
No pregão
do dia 02-08-2007, o IBOVESPA fechou a 54.690,92 pontos, representando
uma alta de 0,84% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,55
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,18% fechando a 17.017,71 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,05 ON e R$ 48,72 PNB, alta de 1,11%
e 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 03-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 50,10 as ações ON, alta de 0,10% em relação ao dia anterior e R$
48,98 as ações PNB, alta de 0,53% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 03.08.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,5%, com
redução de 0,1% em relação à medição do dia 31 de julho. A usina de Furnas
atinge 89,8% de volume de capacidade. (ONS - 01.08.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 79,6% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% em relação à medição do dia 31 de julho, com 79,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,4 % de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.08.2007) 3 NE apresenta 73,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 31 de julho, o Nordeste está
com 73,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 68,5% de volume de capacidade. (ONS - 01.08.2007) 4 Norte tem 81,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 81,1% com redução de 0,9% em
relação à medição do dia 31 de julho. A usina de Tucuruí opera com 79,6%
do volume de armazenamento. (ONS - 01.08.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Despacho térmico: dados de operação indicam geração abaixo de metas Dados do ONS indicam que a geração térmica, prevista para o mês de julho, das usinas enquadradas no termo de compromisso firmado entre a Petrobras e a Aneel, ficou abaixo das metas estabelecidas no acordo. O cronograma da Aneel estabelece metas de atendimento de 10 usinas para o segundo semestre, que totalizam 2.333,2 MW médios. O acordo prevê aplicação de multas em caso de descumprimento. O termo prevê também despachos fora da ordem de mérito, como forma de compensar eventuais indisponibilidades. Nem toda geração abaixo da meta do cronograma pode ser resultado de falta de combustível, conforme os dados de geração térmica do ONS. Na última terça-feira, foi encerrado o período de audiência pública documental da Aneel para analisar propostas de alteração das Regras de Comercialização da empresa, para fins de contabilização de penalidades por descumprimento, pela Petrobras, do atendimento ao cronograma de oferta de energia de térmicas a gás. (Agência Canal Energia - 02.08.2007) 2 Cigás licita dutos para térmicas A Cigás
abriu concorrência para a construção da rede de distribuição de gás natural
que irá abastecer as térmicas de Manaus. O ramal terá 42,8 km de extensão
em área urbana e vai atender a cinco unidades que consomem, em média,
2 milhões de m³/dia. As propostas dos interessados em participar da concorrência
deverão ser entregues na sede da empresa até o dia 30 de agosto. A entrada
em operação da rede de distribuição da Cigás está prevista para março
de 2008. (Brasil Energia - 03.08.2007) A Eletronuclear
adiou mais uma vez, para o dia 4 de agosto, o retorno em operação da usina
nuclear Angra 1 (657 MW). A estatal ainda não conseguiu terminar os reparos
na bomba de refrigeração, peça que precisou ser trocada durante a parada
e apresentou problemas durante os testes. Esta é a sexta vez que o retorno
da unidade a operação é adiado. A usina Angra 2 opera normalmente, com
100% de sua potência máxima. (Brasil Energia - 03.08.2007)
Grandes Consumidores 1 Grandes consumidores reivindicam redução dos custos em 2008 Grandes
consumidores de eletricidade da região nordeste do Estado de São Paulo
esperam uma redução que pode chegar a até 15% na tarifa praticada pela
CPFL, cuja revisão quadrienal se dará a partir de 8 de abril do próximo
ano. A queda prevista é semelhante à definida pela Aneel para a Eletropaulo,
de 12,66% para residências e de 10,45% para indústrias, e próxima do índice
médio preliminar de revisão tarifária proposto para a Elektro, de menos
15,31%. "Em comparação com o período de 2003 a 2006, o custo de capital
caiu 11% e a eficiência das concessionárias de energia melhoraram, o que
aponta para uma queda nas tarifas de energia", prevê o professor Francisco
Anuatti Neto, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
(FEA) da USP de Ribeirão Preto. As diretorias regionais da Fiesp e do
Ciesp, por meio de seu Comitê Técnico de Energia, firmaram um convênio
de cooperação técnica com a FEA/USP para capacitar os empresários, principalmente
os do interior paulista, a entender melhor o mercado de energia elétrica,
o potencial de produção energética a partir do bagaço da cana-de-açúcar
e os critérios utilizados na formação das tarifas do setor. (Gazeta Mercantil
- 03.08.2007) 2 Definição para o gás traz alívio à petroquímica O contrato
que será assinado hoje entre a Petrobras e a Bahiagás para fornecimento
é aguardado com ansiedade pela indústria petroquímica. Pelo acordo, o
volume de gás distribuído aumentará dos atuais 3,3 milhões de metros cúbicos
por dia para 5,1 milhões. Com isso, empresas como Suzano Petroquímica,
Braskem e Dow Química esperam que se afaste a possibilidade de falta do
produto, que afetaria diretamente os planos dessa companhia na Bahia.
O temor das empresas tem fundamento: no Sudeste houve problemas de fornecimento
do produto para a Riopol, no Rio, segundo a Suzano Petroquímica. E a situação
era considerada crítica também na Bahia. (DCI - 03.08.2007) A CVRD planeja
investir na mineração de urânio na Austrália. A intenção da empresa é
pegar carona na crescente demanda mundial pelo minério. Além disso, o
urânio está bem cotado no mercado internacional, a cerca de US$ 130/libra.
No Brasil, por enquanto, não há possibilidade de a empresa investir na
mineração de urânio. Atualmente, somente a estatal INB está autorizada
a explorar o minério. A única alternativa de exploração de uma mina de
urânio no Brasil pela Vale seria em Santa Quitéria, no Ceará. Mesmo assim
a empresa não poderia ficar com o produto, de acordo com a lei. Isso porque
lá existe uma reserva de fosfato com urânio associado e a INB procura
parceiros privados para explorar o fosfato da mina e ficar com o urânio.
A Vale não confirma interesse no projeto. Esse investimento, contudo,
casaria com os planos da mineradora de aumentar a sua produção de fosfato,
que, na visão da empresa, terá uma demanda muito alta em função da produção
de biocombustíveis no Brasil. (Brasil Energia - 02.08.2007) 4 Riopol sofre problema no suprimento de gás Mal acabaram
de resolver uma pendência com as empreiteiras responsáveis pela construção
da Rio Polímeros, o donos privados da empresa do pólo gás-químico do Rio
de Janeiro já enfrentam novas dificuldades. Desta vez, a petroquímica
sofre com o abastecimento "irregular" e de "interrupções" de matérias-prima
por parte da Petrobras. O detalhe é que a estatal, além de ser única fornecedora
dos insumos, faz parte do bloco de controle da própria Riopol. O problema
no abastecimento afetou a produção da empresa no segundo trimestre. A
Riopol fabricou 103,3 mil toneladas de polietileno nos três meses encerrados
em junho, o que significou queda de 2,5% em relação ao trimestre anterior.
O contrato entre Riopol e Petrobras prevê a garantia no fornecimento de
matéria-prima. (Valor Econômico - 03.08.2007) 5 Suzano descarta exercer direito na PQU A Suzano
Petroquímica não vai exercer o direito de preferência na compra das ações
da Dow Brasil na Petroquímica União (PQU), o que faria a empresa elevar
sua fatia de 7% para quase 10% no controle da central de matérias-primas
do ABC paulista. "Esse não é o melhor uso para o dinheiro dos acionistas",
explicou o co-presidente da Suzano Petroquímica, João Nogueira Batista,
que justificou que a operação não muda em nada os direitos políticos da
empresa na PQU. A petroquímica teria de desembolsar cerca de R$ 25 mi
para exercer a opção, mas decidiu apenas manter a atual participação,
que dá direito a um assento no conselho de administração. (Valor Econômico
- 03.08.2007)
Economia Brasileira 1 Para Tesouro, mudanças 'não são recomendáveis' Em meio ao aumento das pressões pela redução da alíquota da CPMF, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, avisou ontem que mudanças na contribuição "não são recomendáveis". Segundo ele, o governo não trabalha com a possibilidade de redução da alíquota nem de partilha da arrecadação do tributo com os Estados e municípios. Augustin afirmou que é equivocada a avaliação de que a arrecadação não é compartilhada. "A CPMF, através do SUS, chega aos Estados e municípios. Portanto, é um equívoco imaginar que a CPMF é uma receita que não tem nenhum tipo de distribuição federativa", disse. O secretário destacou, ainda, que a "equação federativa" que o Brasil construiu, nos últimos anos, vem melhorando do ponto de vista fiscal, com o aumento de solidez fiscal dos Estados e municípios. (O Estado de São Paulo - 03.08.2007) 2 Moody's deve melhorar classificação do Brasil Representantes da agência de classificação de risco Moody's tiveram reuniões no Ministério da Fazenda, na quarta-feira, e alimentaram a expectativa de que a melhora na nota do Brasil sairá logo. Segundo fontes, o comitê da agência se reunirá este mês para definir a elevação da classificação do País. Em maio, a Moody's pôs em revisão as notas atribuídas ao Brasil para uma possível melhora. A Moody's é a única das três grandes agências de risco que ainda mantém o Brasil a dois níveis do grau de investimento. As notas da Standard & Poor's e da Fitch põem o Brasil a apenas um passo do grau de investimento (Jornal do Commercio - 03.08.2007) 3
Para a S&P, País está muito perto do grau de investimento 4 Mantega: relação dívida líquida-PIB caminha para 36% O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, apresentou nesta quinta-feira, durante reunião
do Conselho Político do governo, um documento com 30 páginas afirmando
que o país cresce de forma sustentável, com distribuição de renda, inclusão
social e redução de desigualdades regionais. No texto, o ministro apresenta
estimativa otimista sobre a relação entre a dívida líquida e o PIB, um
dos principais fatores levados em conta pelas agências internacionais
de análise de risco de um país para lhe conceder o grau de investimento.
Segundo o documento de Mantega, a dívida líquida, de 44,9% do PIB, registrada
ao final de 2006, caminha para um índice de 36%. (Estado de Minas - 03.08.2007)
5 Mantega faz críticas aos organismos Um dia após
receber a visita de Dominique Strauss-Kahn, candidato ao cargo de diretor-gerente
do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro Guido Mantega (Fazenda)
voltou a reclamar do processo de escolha dos dirigentes de organismos
internacionais e afirmou que transmitiu ao francês quais aos preocupações
do governo brasileiro. A mudança no sistema de votação e representação
da instituição, com maior participação dos países em desenvolvimento,
o fim da tradição que determina que o dirigente do FMI seja um europeu
e as reformas dos procedimentos com o objetivo de promover maior desenvolvimento
econômicos foram as três preocupações apresentados por Mantega. (Diário
Catarinense - 03.08.2007) 6 Meirelles: turbulência ocorre no melhor momento para o País A turbulência dos mercados globais é negativa, mas ocorre no melhor momento para o Brasil, já que o país está mais sólido que no passado e os ativos não estão tão valorizados quanto poderiam estar no futuro, avaliou nesta quinta-feira o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, após fechar o seminário "Brasil 2020: Crescimento de Longo Prazo e Estratégia de Investimentos". "Para o Brasil é melhor passarmos pelas turbulências hoje do que há poucos anos, pois hoje o País tem mais força para passar por esse tipo de turbulência", disse, acrescentando que hoje o mercado interno é mais sólido e menos dependente externamente, porque, entre outros motivos, acumula grande quantidade de reservas internacionais, a inflação está ancorada na meta e o sistema fiscal está equilibrado.(Jornal do Commercio - 03.08.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Chávez propõe joint à Bolívia para explorar gás e petróleo O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, visitará a Bolívia em 8 de agosto para lançar
o projeto de uma usina termoelétrica e um ambicioso plano de exploração
de petróleo a cargo de estatais de ambos os países, disse na quinta-feira
o presidente boliviano, Evo Morales.De acordo com Morales, a visita de
seu aliado Chávez pode durar mais de um dia. Está confirmada também a
presença do argentino Néstor Kirchner, em 10 de agosto Em discurso transmitido
ao vivo pela TV pública, Morales disse que Chávez assistirá ao início
das obras da termoelétrica a ser financiada pela Venezuela, na região
do Chapare, centro produtor de coca de Cochabamba. (Jornal do Commercio
- 03.08.2007) 2 Chávez dá crédito a Argentina e Belarus O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, está ampliando sua política de distribuição
de crédito facilitado para seus aliados, não interessa que eles estejam
na América do Sul ou no extremo leste da Europa. O último aquinhoado foi
o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko. Lukashenko disse que seu
país vai pagar a dívida de US$ 460 milhões que tem com a Gazprom, gigante
russa de gás natural controlada pelo Estado, graças a um empréstimo da
Venezuela. Além disso, as autoridades do setor de energia da Argentina
estão analisando um plano para começar a comprar diesel venezuelano, contando
com um financiamento camarada de Chávez. Entretanto os testes feitos com
amostras do diesel venezuelano mostraram que ele é compatível com o uso
em automóveis, mas não para ser usado nas termelétricas, disse uma autoridade
familiarizada com a proposta de negócio, sob a condição de anonimato.
Embora a Venezuela cobre um valor alto pela gasolina que vende ao país,
o governo Chávez dá financiamento de longo prazo à Argentina, um luxo
que os argentinos não têm quando compram de outros fornecedores de gasolina
e diesel. (Valor Econômico - 03.08.2007) 3 EDF fatura 30,311 bi de euros no primeiro semestre A Electricité de France faturou 30,311 bilhões de euros no primeiro semestre, apenas 0,2% menor que no mesmo período anterior. O resultado foi impactado em 800 milhões de euros pela venda da Light e as temperaturas amenas na Europa que afetaram o volume de vendas. No segundo trimestre, o faturamento ficou em 12,881 bilhões de euros, alta de 0,7% sobre os 12,789 bilhões de euros em igual período de 2006.As operações internacionais da EDF, fora da Europa, tiveram queda de 57,6% no faturamento do primeiro semestre de 640 milhões de euros, ante 1,510 bilhão de euros. O aumento de vendas na Ásia não conseguiu compensar os efeitos negativos da venda da Light. O grupo realiza 46% do faturamento em mercados internacionais. De abril a junho, as vendas caíram 54% para 329 milhões de euros, contra 715 milhões de euros. (Agência Canal Energia - 02.08.2007) 4
BG reduz tarifas e volta a ter lucro
Biblioteca Virtual do SEE 1 Brasil. Projeto de lei nº , de 2007. Brasília, julho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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