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IFE: nº 2.089 - 02 de agosto de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Lula cobra pressa em licitações de usinas
2 Hidrelétricas com problemas no licenciamento têm prazo para pagamento prorrogado
3 Projeto limita reajuste de tarifas de energia de baixa renda
4 Anace vê com preocupação projeto que pode restringir atuação das agências reguladoras
5 Brasil e México firmarão parceria para cooperação energética
6 XIII SEPEF tem inscrições abertas
7 Curtas

Empresas
1 Light reverte prejuízo
2 Light: Prioridade em geração é o Rio Madeira
3 Rio Madeira: Light quer cinco distribuidoras no consórcio
4 Light antecipa investimentos contra perdas
5 Cemig e Andrade Gutierrez se unem e têm Brasiliana na mira
6 Neoenergia estuda CESP e Brasiliana
7 Conde é nomeado presidente de Furnas
8 Cteep vai investir R$ 80 mi para reforços em sete subestações

9 Eletrosul assume o aproveitamento de São Domingos

10 CLFSC: Investimentos em eficiência

11 Ativos da Eletropaulo reavaliados

12 Celesc leiloa energia de PCHs

13 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Edital de usinas dos rio Madeira deve sair em breve

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: risco fica abaixo do limite considerado normal em todas as hipóteses
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,5%

4 NE apresenta 73,3% de capacidade armazenada

5 Norte tem 81,1% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 SP muda regras para reduzir prazo em concessão de licença ambiental

Gás e Termelétricas
1 Petrobras descumpre acordo de fornecimento de gás para termelétricas, diz Aneel
2 CNPE: Lula pede estudos mais profundos sobre nova usina nuclear
3 CNPE define avanço de estudos para construção de 4ª usina nuclear até 2020

Grandes Consumidores
1 Vale aumenta a produção, mas vê gargalo em energia
2 Vale dá a partida em Barcarena
3 Vale diz que preço do minério de ferro deve subir, em 2008
4 Vale estuda novos investimentos em Minas
5 Reajuste de preço do aço impulsiona os lucros da ArcelorMittal
6 Lucro da Rio Tinto no 1o semestre fica abaixo das expectativas
7 MD Papéis adquire duas fábricas
8 Siderúrgicas ampliam ganhos em aços planos

Economia Brasileira
1 Meta de exportação passa a US$ 155 bi
2 Quantidade exportada cresce mais do que preço

3 Faturamento do varejo cresce pelo sexto mês seguido em SP
4 Balança comercial tem saldo de US$ 3,347 bi em julho
5 Fluxo de dólares supera os US$ 11 bi em julho
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 ONU vê taxa global sobre carbono com ceticismo
2 Gazprom vai reduzir vendas para Belarus

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Lula cobra pressa em licitações de usinas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou os órgãos de planejamento energético do governo para que sejam licitadas mais hidrelétricas, com o objetivo de aumentar a oferta de energia limpa e mais barata. "Há uma preocupação com a queda da qualidade da matriz energética. As fontes [de energia] até 2011 não são as ideais, nem do ponto de vista econômico, nem do ecológico", disse Maurício Tolmasquim, presidente da EPE. A preocupação do governo é com a produção de estudos de inventário (que localizam o potencial e o local das futuras usinas) e com o licenciamento ambiental. "Não adianta ter a potência e não ter a licença", disse. "O presidente cobrou fortemente a produção de inventários", disse o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. Uma das questões que serão analisadas pelo governo é como construir hidrelétricas em terras indígenas. Mas o assunto principal, no entanto, era a questão dos riscos da falta de energia nos próximos anos. "A reunião foi feita para tranqüilizar o presidente. Todo dia aparece alguém dizendo que vai faltar energia. Isso é recorrente", afirmou Hubner. (Folha de São Paulo - 02.08.2007)

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2 Hidrelétricas com problemas no licenciamento têm prazo para pagamento prorrogado

A diretoria da Aneel aprovou na última terça-feira, 31 de julho, a prorrogação do prazo de pagamento para as hidrelétricas de Couto Magalhães (MT/GO, 150 MW) e Itumirim (GO, 50 MW). As duas usinas sofrem com problemas no processo de licenciamento ambiental, o que as deixaram sem prazo para início de operação. A prorrogação ficou para o início da operação da primeira unidade comercial ou da entrega da energia contratada. A lei 11.488 determina, porém, que o início da cobrança da UBP não ultrapasse a data de 15 de junho de 2012. A usina de Couto Magalhães, das empresas Rede Couto Magalhães Energia e Enercouto, terá que cumprir exigências feitas pelo Ibama após a licitação para concessão das licenças. As empresas pediram que a UBP fosse reduzida e a usina fosse enquadrada como botox. Os dois pedidos ainda estão sendo analisados pela Aneel. (APMPE - 01.08.2007)

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3 Projeto limita reajuste de tarifas de energia de baixa renda

Encontra-se em votação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 414/2007, que limita os aumentos da tarifa de energia aos consumidores de baixa renda a 10% do índice de reajuste a ser aplicado aos demais consumidores. Segundo o PL, a medida atingirá consumidores que utilizam circuito monofásico com consumo mensal, calculada com base nos últimos 12 meses, inferior a 80 KWh, e que não apresentem, no mesmo período, mais de um consumo superior a 120 KWh. As despesas decorrentes da aplicação dessa tarifa mais baixa serão pagas pela Conta de Desenvolvimento Energético. O autor do projeto, deputado Carlos Souza (PP-AM), considera que o enquadramento da CDE como fonte de receita é adequado já que, segundo ele, sua finalidade é garantir recursos para subvencionar a tarifa reduzida de energia para consumidores integrantes da Subclasse Residencial Baixa Renda. O projeto, que tramita em regime de prioridade, está apensado ao PL 1921/1999, do Senado, que institui a tarifa social de energia elétrica para consumidores de baixa renda. Antes de serem votadas pelo Plenário, as propostas serão analisadas pela comissão especial que analisa PL 1921/1999. (Agência Canal Energia - 01.08.2007)

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4 Anace vê com preocupação projeto que pode restringir atuação das agências reguladoras

"O aparelhamento político e a alegada falta de competência técnica de um órgão regulador submerso no caos setorial não deveriam servir de munição para aniquilar o importante modelo regulatório brasileiro. O que deveria estar em discussão no País é o resultado das práticas empregadas na constituição e na condução de uma agência e não a sua independência. Esta é uma questão inegociável." Essa é a opinião da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) com relação à intenção do Congresso Nacional em aprovar o projeto de lei 3.337/04, que estabelece o Marco Legal das agências reguladoras aumentando a já indesejável dependência desses órgãos aos ministérios aos quais estão vinculadas. Segundo Paulo Mayon, diretor-presidente da ANACE, a regulação independente muitas vezes contraria grandes e poderosos interesses econômicos e ideológicos. Para resistir a essas forças e garantir o equilíbrio setorial, é fundamental investir em aperfeiçoamento técnico dos quadros, preservar a independência política e econômica e eliminar os apadrinhamentos. "A mídia recentemente cunhou a expressão 'apagão aéreo' numa imediata conexão com a crise de energia elétrica de 2002. No entanto, é importante afirmar que o setor elétrico conta atualmente com uma agência de perfil técnico e extremamente competente além de diversas associações que representam os principais atores do setor (inclusive os consumidores)", afirma Mayon. A Anace entende que é preciso partir antecipadamente para a ação e prevenção dessa potencial crise e não sair correndo pra aprovar um projeto de lei que restrinja ainda mais o papel do regulador, subjugando-o aos interesses do Executivo. (Anace - 01.08.2007)

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5 Brasil e México firmarão parceria para cooperação energética

Brasil e México firmarão memorando de cooperação na área energética que envolverá a aproximação da Petrobras e da Pemex e o desenvolvimento da cadeia de produção de biocombustíveis em território mexicano. O acordo acentuará o caráter pragmático da visita do presidente Lula à Cidade do México no próximo dia 6 e refletirá o interesse das petroleiras na exploração em águas profundas no Golfo do México e outros países. (DCI - 02.08.2007)

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6 XIII SEPEF tem inscrições abertas

A Fundação COGE realizará o XIII Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico - SEPEF, no período de 8 a 10 de outubro de 2007, no Blue Tree Convention Ibirapuera - São Paulo. O SEPEF é o maior evento de discussão sobre temas econômico-financeiros do Setor de Energia Elétrica nacional, reunindo técnicos, dirigentes e demais profissionais do Brasil e do exterior, com interesse nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, bem como representantes dos organismos governamentais responsáveis pela condução institucional e pelo planejamento setorial.As inscrições deverão ser feitas apenas através do site www.funcoge.org.br/sepef, até o dia 03 de outubro. Após esta data, as inscrições somente serão feitas na secretaria do evento. (Fundação COGE - 02.08.2007)

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7 Curtas

A agroenergia, fonte agrícola e de resíduos inclusive animais, será um dos temas da Conferência Internacional dos Biocombustíveis, que será promovida em Brasília, de 9 a 11 de outubro e que integra o conjunto de eventos que formam a Feira Internacional de Agroenergia, Biocombustíveis e Energias Renováveis - Enerbio (www.enerbio.com.br). (GESEL-IE-UFRJ - 02.08.2007)

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Empresas

1 Light reverte prejuízo

A Light fechou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 633,3 milhões, após apresentar prejuízo de R$ 8,1 milhões no segundo trimestre de 2006. No primeiro semestre, o lucro líquido passou para R$ 727,7 milhões. No mesmo período de 2006, a companhia teve prejuízo de R$ 93,1 milhões. Segundo a Light, o melhor resultado foi influenciado pela redução de provisões e do reconhecimento de créditos fiscais. A receita líquida da Light subiu 25% no segundo trimestre em relação ao mesmo trimestre de 2006 e atingiu R$ 1,42 bilhão. Já o lajida ficou em R$ 455,4 milhões, ante R$ 136 milhões referentes ao segundo trimestre de 2006. A dívida líquida foi reduzida para R$ 1,4 bilhão, o que representou uma queda de 51,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A dívida caiu especialmente devido à conversão de debêntures por parte do BNDES, que ao trocar a dívida da Light por ações, passou a deter 31,4% do capital, conforme noticiou o Valor Online. (Valor Econômico - 02.08.2007)

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2 Light: Prioridade em geração é o Rio Madeira

A Light vai voltar a investir alto em geração de energia. A empresa planeja, inicialmente, destinar R$ 728 milhões para construir três hidrelétricas no Estado do Rio de Janeiro, que adicionarão 238 MW à sua capacidade instalada. Além disso, a Light está fechando consórcio com outras distribuidoras para concorrer à construção das usinas do Rio Madeira. José Luiz Alquéres informou que a idéia é que cinco empresas componham o consórcio, todos com a mesma participação. José Luiz Alquéres admitiu que o receio de futura escassez de energia é o principal motivo para que as distribuidoras tentem construir uma das duas usinas do Madeira. Ele destacou que há uma enorme preocupação por parte das empresas de que não haja energia para vender. "Se houver racionamento, os maiores prejudicados serão os consumidores e as distribuidoras. Investir em geração é um movimento natural das empresas de distribuição", observou, ressaltando que a participação no Madeira fará com que a energia chegue mais barata para as distribuidoras. (Jornal do Commercio - 02.08.2007)

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3 Rio Madeira: Light quer cinco distribuidoras no consórcio

O consórcio encabeçado pela Light para a disputa pela usina de Santo Antônio deve ser composto por cinco grandes empresas de distribuição, segundo informou o presidente da distribuidora, José Luis Alquéres. O executivo afirmou que duas distribuidoras estão mais próximas de ingressar no consórcio e que a Light está buscando mais outras duas parceiras para entrarem no negócio. Entretanto, o executivo não quis revelar quais seriam essas empresas. Alquéres listou quais companhias foram convidadas a participarem do consórcio com alguma de suas distribuidoras subsidiárias: CPFL, Cemig, Endesa, Neoenergia e Energias do Brasil. Ele adiantou apenas que a CPFL e a Cemig estão estudando a participação no consórcio, mas que essas empresas também receberam propostas de outros empreendedores. O diretor explicou que a proposta prevê que 51% do empreendimento seja financiado pelas empresas, sendo que cada uma teria a mesma participação, e que os outros 49% sejam financiados pelo agente do estado. (Agência Canal Energia - 01.08.2007)

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4 Light antecipa investimentos contra perdas

A Light vai incrementar o plano de ações contra as perdas comerciais, causadas principalmente pelo furto de energia. A empresa vai antecipar investimentos de R$ 78 milhões previstos para ser aplicados no ano que vem, e que serão disponibilizados a partir de setembro próximo. Eles se somarão aos R$ 80 milhões previstos para este ano, que serão utilizados em aumento de tecnologia para a rede da empresa e nas ações junto ao público consumidor. "Termos uma atuação mais agressiva no combate às perdas. Estávamos dependendo da instalação do novo sistema comercial para dar início a isso. Não perdemos tempo, era uma questão técnica", afirmou Ronnie Vaz Moreira. Atualmente, as perdas comerciais da Light são de 26%, dos quais apenas 6% por perdas técnicas e o restante em função de furtos. (Jornal do Commercio - 02.08.2007)

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5 Cemig e Andrade Gutierrez se unem e têm Brasiliana na mira

Cemig e Andrade Gutierrez se unem para comprar a holding Brasiliana, dona da AES Eletropaulo em um negócio que deve somar US$ 6 bilhões. Além dessa empresa e da AES Tietê, a Brasiliana ainda participa da comercializadora de energia Infoenergy, da térmica Uruguaiana, da AES Com Rio de Janeiro e da Eletropaulo Telecom. A parceria entre Cemig e Andrade Gutierrez estaria desta vez focada em disputar a compra dos 49% da holding que estão em poder do BNDES. Caso a dupla vença a disputa, é provável que haja uma fusão da AES Eletropaulo com a Light, em nome da sinergia. Outra empresa interessada na Brasiliana é a Energias do Brasil, segundo informou ontem seu vice-presidente, Antonio José Sellare. No entanto, ele lembrou que "a operação é muito grande" e que seria melhor se a AES continuasse como sócia. (DCI - 02.08.2007)

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6 Neoenergia estuda CESP e Brasiliana

A Neoenergia, holding que controla ativos no setor de distribuição, geração e comercialização de energia no Brasil, observa de perto as movimentações do setor. Com a disposição do BNDES em negociar sua fatia de 49,99% na Cia. Brasiliana de Energia e com a provável venda da segunda maior estatal de geração do país, a CESP, a holding admite que estuda esses ativos. "Sim, olhamos essas duas companhias", afirma Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia, ao Valor. (Valor Econômico - 02.08.2007)

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7 Conde é nomeado presidente de Furnas

A nomeação do ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde para a presidência de Furnas Centrais Elétricas, confirmada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi uma barganha política das bancadas na Câmara dos deputados do PMDB e do PSC do Rio, em troca da aprovação da prorrogação da CPMF. Conde deve assumir dentro de dez dias. A articulação foi feita pelo deputado federal Eduardo Cunha, relator da emenda da CPMF. A proposta relatada por ele prevê que a arrecadação de cerca de R$ 40 bilhões com o imposto seja dividida pela União com Estados e municípios -o que geraria enorme perda ao governo federal. Em troca do abandono do projeto, a bancada do Rio ganhou a presidência de Furnas, segundo apurou a Folha. (Folha de São Paulo - 2.08.2007)

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8 Cteep vai investir R$ 80 mi para reforços em sete subestações

A Transmissão Paulista vai investir cerca de R$ 80 milhões em reforços de transmissão até o final de 2008. De acordo com o diretor de Operações da Cteep, Celso Cerchiari, a empresa vai fazer obras de melhorias em sete subestações, conforme previsto no Plano de Ampliação e Reforços do ONS. (Agência Canal Energia - 01.08.2007)

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9 Eletrosul assume o aproveitamento de São Domingos

A Eletrosul passa a controlar o aproveitamento hidrelétrico de São Domingos. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou, em reunião, na última terça-feira, 31 de julho, a transferência do projeto da empresa Master São Domingos Energia para a estatal. A diretora-relatora, Joisa Campanher, também prorrogou o prazo para o pagamento da taxa do Uso do Bem Público para a ocasião do ínicio da operação comercial da primeira unidade geradora ou da entrega da energia fechado em contrato. (Agência Canal Energia - 01.08.2007)

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10 CLFSC: Investimentos em eficiência

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética, ciclo 2006/2007, da CLFSC, que prevê investimentos de R$ 970,5 mil. O projeto foi aprovado ontem pela agência e publicado no Diário Oficial da União. Os recursos serão provenientes de uma reserva de R$ 0,5336% da receita operacional líquida da empresa, que é de R$ 181,9 milhões. De acordo com a agência, o programa deverá ser concluído até 1º de agosto de 2008. A CLFSC atua nos segmentos de geração e distribuição de energia elétrica em 27 municípios dos estados de São Paulo e Paraná. A companhia atende a mais de 157 mil consumidores de uma população estimada em 550 mil habitantes. (Brasil Energia - 01.08.2007)

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11 Ativos da Eletropaulo reavaliados

A Eletropaulo aprovou a efetivação da reavaliação de ativos da empresa ontem (31/7), durante Assembléia Geral Extraordinária. A Avex Consultoria é a empresa responsável pela operação de Reavaliação do Ativo Imobilizado da Eletropaulo. Segundo comunicado enviado à Bovespa nesta quarta-feira, cerca de R$ 1,5 bilhão foi acrescido ao ativo imobilizado da Eletropaulo, em relação ao registro contábil da empresa em 30 de julho deste ano. A conta de Reserva de Reavaliação do Patrimônio Líquido também aumentou em R$ 1,1 bilhão e a constituição de Imposto de Renda Diferido (Passivo) cresceu R$ 409 milhões. (Brasil Energia - 01.08.2007)

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12 Celesc leiloa energia de PCHs

A Celesc realiza na próxima sexta-feira o leilão de curto prazo para a venda de energia de suas Pequenas Centrais Hidrelétricas. Caso haja disponibilidade de energia, o leilão se repetirá no dia 10 de agosto. A concorrência acontecerá após a habilitação dos interessados. Os compradores, que poderão ser consumidores livres e agentes de mercado, devem se habilitar até amanhã (2/10). A energia será ofertada na modulação flat e disponibilizada no período de 1° a 31 de julho de 2007. (Brasil Energia - 01.08.2007)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-08-2007, o IBOVESPA fechou a 54.233,87 pontos, representando uma alta de 0,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,06 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,03% fechando a 17.047,69 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,50 ON e R$ 48,70 PNB, baixa de 0,50% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 02-08-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 50,30 as ações ON, alta de 1,62% em relação ao dia anterior e R$ 49,60 as ações PNB, alta de 1,85% em relação ao dia anterior. (Investshop - 02.08.2007)

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Leilões

1 Edital de usinas dos rio Madeira deve sair em breve

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, deve encaminhar na próxima semana para a Aneel a minuta do edital para o leilão de concessão das hidrelétricas do Rio Madeira. Segundo ele, o ministério está finalizando o texto, que deve ser levado a consulta pública pela agência reguladora. Hubner explicou que havia alguns conflitos de legislação, resolvidos com a ajuda da Advocacia Geral da União (AGU). Na previsão de Hubner, todas as dúvidas devem ser resolvidas até o fim da semana. O principal imbróglio é o da formação dos consórcios que disputarão o leilão. A intenção do Governo é retirar as empresas do Sistema Eletrobrás do leilão, oferecendo à empresa privada que vencer a disputa a possibilidade de se associar, posteriormente, ao grupo estatal. O problema é que Furnas já se havia se comprometido com a Odebrecht a formar um consórcio para a disputa. (O Estado de São Paulo - 02.08.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: risco fica abaixo do limite considerado normal em todas as hipóteses

Durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o ONS fez uma apresentação sobre os riscos da falta de energia até 2011. Segundo o órgão, o risco fica abaixo do limite considerado normal (5%) em todas as hipóteses. Com crescimento econômico médio de 4% ao ano até 2011, o risco de falta de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste seria de 4% em 2011. Se a economia crescer mais, a um ritmo de 4,8% ao ano, o risco aumenta para 4,8%. Os cálculos consideram que todas as obras previstas para aumentar a oferta não vão atrasar e que a Petrobras vai entregar gás natural para as termelétricas. "Cumprir o cronograma é vital", disse Hermes Chipp, diretor-geral do ONS. Até 2011, aproximadamente 16 mil MW de energia precisam entrar no sistema. Além dessa energia, 1.400 MW precisam ser contratados no leilão de 2008. O governo também descartou riscos de falta de energia para depois de 2011. "Só vai faltar energia se nós formos absolutamente incompetentes", disse Hubner. Uma das principais obras para garantir o suprimento a partir de 2012, as hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira (RO), ainda não tem edital. (Folha de São Paulo - 02.08.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,5%, com redução de 0,2% em relação à medição do dia 30 de julho. A usina de Furnas atinge 89,9% de volume de capacidade. (ONS - 31.07.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 79,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% em relação à medição do dia 30 de julho, com 79,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,0 % de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 31.07.2007)

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4 NE apresenta 73,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,8% em relação à medição do dia 30 de julho, o Nordeste está com 73,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 66,8% de volume de capacidade. (ONS - 31.07.2007)

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5 Norte tem 81,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 81,1% com redução de 1,4% em relação à medição do dia 30 de julho. A usina de Tucuruí opera com 77,7% do volume de armazenamento. (ONS - 31.07.2007)

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Meio Ambiente

1 SP muda regras para reduzir prazo em concessão de licença ambiental

Depois de anos de discussão e reclamações generalizadas, São Paulo finalmente dá o pontapé inicial para a desburocratização de seus licenciamentos ambientais. A Secretaria do Meio Ambiente e a Cetesb inauguram nesta semana a quinta unidade da nova Agência Ambiental Paulista, nome provisório para o mais ambicioso modelo licenciador do Estado. A expectativa é que o tempo para a concessão das permissões ambientais seja reduzido em 30%. Duas modificações cruciais foram estabelecidas na resolução 22, de 16 de maio, da Secretaria do Meio Ambiente: a unificação das quatro equipes envolvidas nos licenciamentos em um só órgão e a desobrigação de 14 segmentos da economia de consultar sobre a necessidade de apresentação do EIA-Rima, o complexo estudo de impacto ambiental. A partir de agora, setores como a co-geração de energia, estações de tratamento de água e termoelétricas, por exemplo, poderão apresentar apenas o RAP (Relatório Ambiental Preliminar), estudo muito mais simples e rápido. Embora a agenda trate de problemas tão ou mais urgentes, como disposição do lixo e tratamento de esgotos, a unificação do licenciamento é o que avança de forma mais rápida. De forma geral, as mudanças atraíram elogios e algumas críticas pontuais. Para Flávia Marcílio, da Veirano Advogados, a simplificação de estudos para alguns setores e projetos menores é preocupante. "A idéia das mudanças não é ruim, desde que todo mundo estivesse imbuído de boa-fé", afirma a advogada. "Os grandes empreendimentos são monitorados, mas é nessa massa de menores negócios onde a gente acha problemas". (Valor Econômico - 02.08.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras descumpre acordo de fornecimento de gás para termelétricas, diz Aneel

A Aneel declarou durante reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento de Pesquisa Energética), na segunda-feira, que a Petrobras descumpriu nos meses de maio e junho o termo de compromisso firmado com a agência para fornecer gás para usinas termelétricas. O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, e o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, confirmaram nesta quarta-feira que a agência apresentou a reclamação, mas disseram que ainda estão sendo feitas análises para verificar se a estatal realmente descumpriu o acordo. Segundo o ministro, o termo permite que, se a estatal não entregar a quantidade de gás prevista em um determinado mês, pode compensar no mês seguinte. Ele disse que a Petrobras pode ter tido dificuldades devido aos Jogos Pan-Americanos, já que teve de despachar mais gás para termelétricas do Rio de Janeiro para redobrar a segurança de abastecimento de energia no estado. A Petrobras assinou o acordo com a Aneel em maio, depois de a agência fazer testes, no ano passado, que mostraram que a estatal não teria gás suficiente para fornecer a todas as térmicas ao mesmo tempo. De acordo com o cronograma, a Petrobras terá de garantir o gás para 13 usinas até o fim do ano, no total de 2.540 MW. Até 2011, a estatal terá de entregar gás para 20 usinas que terão capacidade instalada de 6.737 MW. (Estado de Minas - 01.08.2007)

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2 CNPE: Lula pede estudos mais profundos sobre nova usina nuclear

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber ainda esta semana a resolução do Conselho Nacional de Política Energética, autorizando a retomada do projeto da usina nuclear de Angra 3 (RJ - 1.350 MW). A afirmação é do ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner. O ministro disse que, após a sanção presidencial, será feita uma auditoria em todos os contratos assinados e custos da usina para se fixar um valor para a construção e a energia. "Queremos saber exatamente qual será o valor da tarifa. Não vamos construir primeiro, de qualquer maneira, para depois fixar o preço da energia", garantiu Hübner. A previsão é que a usina comece a operar em 2013. (Agência Canal Energia - 01.08.2007)

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3 CNPE define avanço de estudos para construção de 4ª usina nuclear até 2020

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse que ficou acertado na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que teve a participação do presidente Lula, o avanço nos estudos para a construção de uma quarta usina nuclear até 2020. Ainda não há, de acordo com Hubner, definição sobre a localização dessa nova usina. Segundo ele, a prioridade é a usina de Angra 3. Hubner disse acreditar que até o fim desta semana será enviada ao presidente a resolução que estabelece todas as ações do MME para a construção de Angra 3. (DCI - 02.08.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale aumenta a produção, mas vê gargalo em energia

Apesar dos gargalos em energia e logística, a Vale se prepara para aumentar nos dois próximos anos sua produção de minério de ferro, principal produto da companhia, em 30 milhões de toneladas anuais e chegar a 2008 com capacidade de extração de 330 milhões de toneladas. Neste ano, produzirá 300 milhões, 12% a mais do que em 2006 (264 milhões de toneladas). Segundo o presidente da empresa, Roger Agnelli, demanda não falta pelo minério. Ele acredita que o mercado vá se manter aquecido para o produto, o que justifica os novos investimentos, como o da mina de Serra Sul, na região de Carajás (Pará). Apesar do cenário positivo, o executivo citou dois "desafios" da indústria de mineração a serem superados: a logística e a geração de energia. Os problemas, diz, não ocorrem só no Brasil, mas em todo o mundo. (Folha de São Paulo - 02.08.2007)

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2 Vale dá a partida em Barcarena

A CVRD deu entrada no processo de licenciamento ambiental da térmica de Barcarena, no Pará, que terá capacidade instalada de 600 MW, informou o presidente da empresa, Roger Agnelli nesta quarta-feira (1/8). A previsão é que as obras comecem em 2008 e sejam finalizadas em três anos. O projeto é uma das apostas da Vale para garantir o suprimento de energia e travar os custos, além de viabilizar projetos de expansão. O investimento previsto em Barcarena é de US$ 600 milhões. O projeto será dotado de equipamentos que retêm as partículas do carvão e que eliminam a emissão de enxofre, presente em grande quantidade no carvão nacional. A construção da térmica está associada a projetos de seqüestro de CO2 a partir do plantio de florestas. A mineradora tem tido dificuldades em encontrar projetos hidrelétricos no Brasil que possam suprir investimentos futuros, por um lado devido às restrições ambientais à construção de barragens com grandes lagos, por outro, por falta de novos projetos inventariados. De acordo com o executivo, atualmente todos os investimentos de expansão da empresa em andamento no Brasil e no exterior já têm sua energia alocada. O desafio agora é garantir energia limpa e barata para os futuros projetos previstos no plano de investimentos da companhia. (Brasil Energia - 01.08.2007)

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3 Vale diz que preço do minério de ferro deve subir, em 2008

O presidente da Vale, Roger Agnelli, afimou ontem que o preço do minério de ferro deve ter nova alta nas próximas negociações sobre o preço referência para 2008, que são tradicionalmente iniciadas em novembro. "A tendência é de o preço subir, mas em quanto, depende de sentarmo-nos à mesa para saber", disse o executivo, acrescendo que a demanda pelo produto deve manter-se aquecida diante de cenário de manutenção de crescimento da economia mundial. Nos contratos vigentes neste ano, o aumento no preço do minério de ferro foi de 9,5%. Em 2006, o reajuste tinha sido de 19% e exigiu negociações com os chineses, seus principais clientes, que duraram vários meses. No ano anterior (2005), os preços já tinham aumentado 71,5%. (Jornal do Commercio - 02.08.2007)

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4 Vale estuda novos investimentos em Minas

As reservas de minério de ferro da Companhia Vale do Rio Doce em Minas Gerais responderam por 68,7% da produção recorde de 138,8 milhões de toneladas da empresa no primeiro semestre deste ano. Para atender ao forte crescimento das vendas no mercado internacional e também no Brasil, a Vale está estudando a abertura de minas em áreas de quatro municípios ao Sul de Belo Horizonte: Rio Acima, Barão de Cocais, Caeté e Santa Bárbara. Os estudos serão concluídos até o início de 2008, informou, na quarta-feira, Silmar Silva, diretor da área de ferrosos da mineradora. Dois novos projetos, já em andamento, começam a produzir no estado ano que vem, os complexos de Fazendão, em Catas Altas, e Itabirito, na região metropolitana da capital mineira. (Estado de Minas - 02.08.2007)

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5 Reajuste de preço do aço impulsiona os lucros da ArcelorMittal

A gigante mundial do setor siderúrgico ArcelorMittal anunciou ontem resultados recordes no segundo trimestre deste ano e no acumulado dos primeiros seis meses, puxados pelos reajustes nos preços dos produtos siderúrgicos, aplicados para praticamente todos os mercados ao longo do primeiro semestre. Os ganhos dos três meses findos em junho atingiram US$ 2,72 bilhões, alta de 49,8% ante o resultado pro forma de igual período do ano passado. No semestre, o lucro líquido do grupo acumulou alta de 45,4%, para US$ 4,97 bilhões. "Esses resultados foram orientados pela forte demanda de aço combinada com preços de venda mais altos em todos os nossos principais segmentos de atuação", afirmou em comunicado o bilionário indiano Lakshmi Mittal, presidente da ArcelorMittal. "Nós antecipamos um robusto final de ano", disse. (Gazeta Mercantil - 02.08.2007)

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6 Lucro da Rio Tinto no 1o semestre fica abaixo das expectativas

A mineradora Rio Tinto divulgou nesta quinta-feira queda de 6% no lucro do primeiro semestre, afetada por custos e gastos maiores com impostos apesar de vender cobre, minério de ferro e outras commodities industriais a preços elevados. A companhia informou lucro para o primeiro semestre de 3,53 bilhões de dólares ante resultado um ano antes de 3,75 bilhões de dólares. As previsões de analistas eram de resultado positivo em 3,7 bilhões de dólares. (Reuters - 02.08.2007)

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7 MD Papéis adquire duas fábricas

A MD Papéis fechou acordo para comprar, por US$ 65 milhões, as duas unidades da Ripasa colocadas à venda pela Suzano Papel e Celulose e a Votorantim Celulose e Papel (VCP). A empresa vai assumir a fábrica de Cubatão (SP) para produção de papéis gráficos, editoriais e industriais de imprimir e escrever, cuja capacidade alcança 61 mil toneladas por ano. A outra fábrica, que fica em Limeira (SP), pode produzir 58 mil toneladas de papel-cartão por ano. (Valor Econômico - 02.08.2007)

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8 Siderúrgicas ampliam ganhos em aços planos

Com as vendas em alta, as siderúrgicas começam a divulgar seus balanços trimestrais na semana que vem com a perspectiva de bater recordes. Os fabricantes de aços planos deverão apresentar resultados financeiros melhores do que os de aços longos, apostam analistas especializados no setor siderúrgico. Os balanços das siderúrgicas começam a ser divulgados na próxima quarta-feira, dia 8, quando a Gerdau anuncia os seus números. Na sexta-feira será a vez da Usiminas e no dia 14, da CSN. O faturamento das siderúrgicas de janeiro a maio somou US$ 11,8 bilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) e já é 23,6% superior à receita das siderúrgicas no mesmo período de 2006. Para o semestre, as vendas ficaram em torno de US$ 13 bilhões. (DCI - 02.08.2007)

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Economia Brasileira

1 Meta de exportação passa a US$ 155 bi

O governo anunciou ontem a revisão da meta de exportações para este ano. Ela foi elevada de US$ 152 bilhões para US$ 155 bilhões, considerando o desempenho das vendas nos últimos 12 meses (US$ 150,43 bilhões). Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat, esse novo objetivo tem como base um aumento médio de 12,5% para as vendas externas neste ano. Antes disso, a expectativa oficial era a de um crescimento de 10,9%. Os números da balança comercial em julho, divulgados ontem, mostraram dois recordes mensais. As importações, pela primeira vez, superaram o nível dos US$ 10 bilhões (US$ 10,77 bilhões). E as exportações também ultrapassaram, pela primeira vez, os US$ 14 bilhões (US$ 14,12 bilhões). Julho teve média diária de US$ 641,8 milhões em vendas e US$ 489,7 milhões nas compras. Na comparação com julho de 2006, essas médias significaram aumento de 28,7% para as importações e queda de 1,3% para as exportações. (Valor Econômico - 02.08.2007)

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2 Quantidade exportada cresce mais do que preço

Ao contrário do que ocorreu no ano passado, quando as exportações cresceram apoiadas na alta dos preços internacionais, agora são os volumes embarcados que puxam o dinamismo das vendas ao exterior. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o preço médio das exportações aumentou 9,2% no primeiro semestre deste ano, em comparação com igual período de 2006. As quantidades exportadas aumentaram 10,1%. No ano passado, os preços tiveram alta de 12,5% e as quantidades, 3,2%. (O Estado de São Paulo - 02.08.2007)

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3 Faturamento do varejo cresce pelo sexto mês seguido em SP

As vendas do comércio na região metropolitana de São Paulo registraram crescimento de 5,3% em junho, segundo pesquisa da Fecomercio-SP. , Foi sexto mês consecutivo de alta. Neste ano, o faturamento do setor acumula incremento de 4% na comparação com primeiro semestre do ano passado. A pesquisa revelou que oito dos nove setores tiveram acréscimo das vendas em junho, com destaque para o setor de móveis e decorações, com alta de 24,1% no faturamento. Segundo a Fecomercio-SP, taxas de juros menores e prazos maiores de crescimento impulsionaram a atividade de vários setores do varejo paulista, como concessionárias de veículos (elevação de 20,7%). A oferta de crédito também alavancou a atividade do segmento de lojas de material de construção, com alta de 15% das vendas em junho, também favorecida pelo aquecimento do setor imobiliário. (Valor Econômico - 02.08.2007)

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4 Balança comercial tem saldo de US$ 3,347 bi em julho

O saldo da balança comercial em julho registrou um superávit de US$ 3,347 bilhões, com exportações de US$ 14,120 bilhões (média diária de US$ 641,8 milhões) e importações de US$ 10,773 bilhões (média diária de US$ 489,7 milhões). Com este resultado, o superávit acumulado no ano é de US$ 23,985 bilhões. (Estado de Minas - 01.08.2007)

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5 Fluxo de dólares supera os US$ 11 bi em julho

A entrada de dólares no país superou os US$ 11 bilhões no mês passado. O saldo do chamado câmbio contratado, que indica a entrada e saída de moeda estrangeira no país, ficou em US$ 11,588 bilhões em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. O valor ficou abaixo do recorde de junho (US$ 16,561 bilhões). (Estado de Minas - 01.08.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou as operações em queda frente ao fechamento de ontem, a R$ 1,8740. Em menos de 20 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 1,87 na compra e a R$ 1,8720 na venda, com diminuição de 1,05%. Na última sessão, o dólar comercial registrou alta de 0,47%, a R$ 1,89 na compra e R$ 1,8920 na venda. (Valor Online - 02.08.2007)

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Internacional

1 ONU vê taxa global sobre carbono com ceticismo

Um dirigente da ONU manifestou na quarta-feira dúvidas a respeito de uma taxa global sobre a emissão de carbono, dizendo que impostos nacionais seriam uma saída possível e que leis impondo limitações aos poluentes responsáveis pelo aquecimento global seriam melhores para as empresas. Um acordo internacional sobre tal taxa iria demorar muito e poderia levar ainda mais tempo para que os valores arrecadados chegassem à ONU e fossem destinados à luta contra o aquecimento, disse Yvo De Boer, que dirige a Convenção da Organização das Nações Unidas sobre a Mudança Climática. Segundo ele, os impostos nacionais não oferecem um progresso previsível na redução das emissões de dióxido de carbono, o principal dos gases do efeito estufa, embora possam oferecer uma arrecadação previsível. Ele defendeu as chamadas leis de limitação e troca, que restringem as emissões de carbono, mas criam mecanismos para a comercialização de créditos --países e empresas que não atingem o teto venderiam seu "direito" de poluir. Ele disse que o mundo vai provavelmente investir 20 trilhões de dólares nos próximos 20 a 25 anos para atender à demanda energética provocada pelo crescimento econômico. Para tornar esses investimentos "verdes", seriam necessários investimentos adicionais de talvez 100 bilhões de dólares por ano, segundo ele. (Reuters - 01.08.2007)

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2 Gazprom vai reduzir vendas para Belarus

A empresa russa Gazprom anunciou que reduzirá em 45% o fornecimento de gás a Belarus a partir de amanhã devido à falta de pagamento da dívida bielo-russa (US$ 456 milhões . O corte de fornecimento é proporcional à dívida. A Gazprom afirma que Belarus, além de não pagar, "não deu garantias" de que pretenda fazê-lo. "A Gazprom tomará todas as medidas para garantir o transporte do gás através do território bielo-russo, de acordo com as obrigações contraídas com os consumidores europeus", diz o comunicado. Apesar de 20% (44 bilhões de metros cúbicos) do gás russo com destino à Europa passarem por território bielo-russo, a Gazprom administra os gasodutos bielo-russos, e, por isso, o corte não deve ter influência nas remessas. (Gazeta Mercantil - 02.08.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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