l IFE: nº 2.086 - 30
de julho de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Reestruturação do Setor 1 Diretores querem estabilidade nas agências reguladoras Os diretores
de agências reguladoras defendem que a estabilidade no cargo, sob ataque
por causa da atuação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) no apagão
aéreo, seja mantida para garantir o fluxo de investimentos privados para
o setor de infra-estrutura. Na visão dos dirigentes, não se trata de um
privilégio pessoal mas de uma garantia institucional. "As agências não
são um fim em si mesmo. Existem para criar um ambiente propício para o
investimento privado", afirmou Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel.
"A estabilidade do mandato não é um direito individual, não é uma conquista
pessoal. É uma necessidade para a independência decisória", acrescentou
Jerson Kelman. De acordo com o diretor-geral da Aneel, as agências precisam
ter independência em relação ao governo, em relação aos investidores e
em relação à sociedade. "A agência olha o interesse de longo prazo dos
consumidores e funciona como um juiz dos contratos de concessão assinados
entre o governo e as empresas concessionárias de serviços públicos", disse.
Kelman defende que o governo faça nomeações de diretores com alta capacidade
técnica. Para Haroldo Lima, diretor-geral da ANP, a estabilidade dos diretores
é importante, mas não é absoluta, e o governo pode aproveitar a votação
do projeto que consolida a lei das agências reguladoras para estabelecer
regras para a demissão de diretores. (Folha de São Paulo - 30.07.2007)
2 Ministro do STJ defende papel das agências reguladoras As críticas
à atuação da Agência Nacional de Aviação Civil e a proposta de mudança
na lei das agências reguladoras fizeram o ministro do Superior Tribunal
de Justiça, João Otávio de Noronha, defender o papel dos órgãos reguladores.
Para o magistrado, as agências trazem a segurança jurídica necessária
para atrair investimentos necessários aos setores essenciais da economia,
como energia elétrica. Noronha afirmou nesta sexta-feira, 27 de julho,
que a finalidade das autoridades reguladoras é defender o equilíbrio,
ou seja, balancear os interesses de investidores e consumidores. "O ambiente
de segurança jurídica é aquele no qual a regulação é eficiente e respeitada.
Não aquele que se modifica as regras a cada crise. Regulação é estabilidade
e respeito às regras", afirmou o ministro do STJ. O ministro criticou
ainda possíveis mudanças na legislação para permitir a demissão de diretores
das agências reguladoras. (Agência Canal Energia - 27.07.2007) 3 Agências reguladoras: Abradee defende criação de instância recursal A Associação
Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica defendeu a criação de
uma instância recursal para as decisões das diretorias das agências reguladoras.
O órgão poderia fazer parte das estruturas dos órgãos com a participação
dos próprios diretores e de outras partes, segundo explicou Braz Pesce
Russo, diretor jurídico da Abradee. "Deveria, sem ferir a autonomia da
instituição, haver um grau recursal acima da diretoria, sem interferência
do executivo", explica. O objetivo é ter a possibilidade de as decisões
da diretoria poderem ser reformadas. Russo salienta que as agências reguladoras
devem ser autônomas para solucionar os problemas dos respectivos setores
regulados. "Seria como a justiça onde se pode recorrer para se debater
as suas teses em um colegiado mais amplo", exemplificou o executivo. A
Abradee defende ainda a criação de uma vara judicial especializada em
serviços públicos. (Agência Canal Energia - 27.07.2007) 4 BC revisa previsões para as tarifas de energia
Durante o
mês de maio, o custo de energia para os consumidores do mercado livre
foi, em média, de R$ 152,42 MWh. Esse valor representou uma economia de
29,5% em relação às tarifas no mesmo período no mercado cativo de energia,
que em média foram de R$ 216,29 MWh. Em reais, essa diferença de tarifas
eqüivaleu a uma economia de aproximadamente R$ 422,7 milhões em maio para
as 664 empresas que fazem parte do mercado livre. Se forem considerados
os primeiros cinco meses do ano, o valor economizado sobre para R$ 1,6
bi. Os dados fazem parte de estudo realizado pela Comerc, que analisou
100 consumidores livres, de diferentes portes e ramos de atividade, em
todo o país. As empresas analisadas representam 10% do mercado livre.
(Brasil Energia - 27.07.2007)
6 BNDES financiará usina hidrelétrica Batalha O BNDES financiará
a usina hidrelétrica Batalha, no trecho do Rio São Marcos, que divide
os municípios de Cristalina e Paracatu. A operação, submetida ontem ao
Conselho Monetário Nacional, inclui o financiamento de outras três usinas
no País, e os recursos para os projetos chegam a R$ 1,8 bilhão. O Ministério
de Minas e Energia estima que as usinas passarão a gerar energia a partir
de 2010. Mauá, no Paraná, foi leiloada em 2006 e terá capacidade de 361
MW. As outras três usinas foram leiloadas em dezembro de 2005. Batalha,
em Goiás, terá potência instalada de 52 MW. Passo São João, no Rio Grande
do Sul, terá capacidade de geração de 77 MW e a usina Simplício, que ficará
na divisa do Rio com Minas Gerais, será de 330 MW. Todas as unidades estão
previstas no Programa de Aceleração do Crescimento. Os quatro empreendimentos
prevêem investimentos totais de R$ 2,96 bilhões, com recursos próprios
das empresas e financiamento do BNDES. Para o assessor da Coordenação
de Estatísticas Fiscais do Tesouro Nacional, Sérgio Machado, o dinheiro
será liberado entre 2007 e 2010. (Eletrosul - 27.07.2007) A Aneel lança nesta sexta-feira, 27 de julho, a 16ª cartilha "Por Dentro da Conta de Luz", destinada a 917,7 mil unidades consumidoras da Cosern. Os consumidores da companhia poderão acessar informações sobre a composição das tarifas e dados do último reajuste tarifário, que começou a vigorar no último dia 22 de abril, segundo a Aneel. (Agência Canal Energia - 27.07.2007) A Eletrobrás, por meio do Procel, fechou um convênio de cooperação técnico-financeira com a Universidade de Caxias do Sul (UCS). O projeto prevê investimentos de R$ 900,5 mil para a aquisição de equipamentos para a montagem do Laboratório de Otimização de Sistemas Motrizes na Indústria (Lamotriz). Do montante a ser aplicado, R$ 754,7 mil serão aplicados pela Eletrobrás e os demais R$ 145 mil serão custeados pela UCS. (Brasil Energia - 27.07.2007) A Fiesp e o Ciesp vão discutir na próxima quarta-feira, 1° de agosto, em Ribeirão Preto (SP), o quadro atual do setor de energia elétrica do país. O ciclo de debates inclui seis encontros que vão discutir os principais aspectos mercadológicos e regulatórios que condicionam a disponibilidade, a qualidade e a modicidade da energia elétrica no Brasil. Informações e inscrições pelo telefone (16) 3632-9994. (Agência Canal Emergia - 27.07.2007) A Câmara analisa o Projeto de Lei 397/07, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que acaba com o horário de verão em todo o País. Na avaliação do parlamentar, adiantar o relógio em uma hora durante o verão, além de mudar a rotina de milhões de brasileiros, é pouco efetivo na redução do consumo de energia. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (MS Notícia - 28.07.2007)
Empresas 1 Aneel estuda redução de 15,31% em tarifas da Elektro Durante audiência,
técnicos da Aneel explicaram aos consumidores os cálculos realizados no
processo de revisão da Elektro que resultaram no índice preliminar de
redução das tarifas da distribuidora em 15,31% (-15,31%). A Agência recebeu
contribuições de 13 consumidores, representantes de sindicatos, de instituições
públicas e privadas que participaram da reunião em Rio Claro. O índice
negativo proposto é resultante da maior produtividade da empresa e do
menor custo médio de capital (que define a remuneração das concessionárias).
Esse índice também apresenta a influência da redução de custos com encargos
tarifários como a CCC e ESS. (Aneel - 27.07.2007) 2 BNDES aprova financiamento de R$ 764,2 mi para Cteep O BNDES aprovou na última quinta-feira, 26 de julho, financiamento de R$ 764,2 milhões para reforços e melhorias no sistema de transmissão da Transmissão Paulista. As obras constam no plano de investimentos plurianual da companhia, segundo o BNDES, e é relativo ao período 2006/2008. O BNDES terá participação de 76% do custo total do projeto, de R$ 1 bilhão. O objetivo do projeto é possibilitar a melhoria das condições do sistema de transmissão da companhia, ampliar a confiabilidade do Sistema Integrado Nacional e aumentar a qualidade do fornecimento de energia elétrica, principalmente na região centro-sul do país. (Agência Canal Energia - 27.07.2007) A Aneel negou
recurso interposto pela Light e manteve a multa de R$ 3,43 milhões da
empresa. A punição deve-se a formação das subsidiárias Energy Limited
e Light Overseas Investments Limited sem a aprovação da agência. Outro
motivo para a penalidade foi a ausência de anuência prévia da Aneel para
as operações financeiras realizadas. As empresas foram criadas nas Ilhas
Cayman com o objetivo de captar recursos financeiros no exterior. Em sua
defesa, a Light alegou que os recursos captados seriam voltados para a
execução de investimentos necessários para a melhoria e ampliação do sistema
elétrico em sua área de concessão. (Brasil Energia - 27.07.2007) 4 Receita extra para Eletronorte 5 Copel terá alcoolduto até Paranaguá Com produtores
do Estado, a Copel trabalha na conclusão de um projeto que prevê a construção
de um alcoolduto com 528 quilômetros de extensão da região de Maringá
ao porto de Paranaguá. Os investimentos previstos são de R$ 630 milhões
e a indústria sucroalcooleira planeja ter 25% do consórcio, que poderá
contar com outros investidores, como a Compagas, concessionária de gás
associada da Copel, Mitsui Gás e a Gaspetro. O governo espera que o alcoolduto
esteja pronto em 2010. Os dutos terão capacidade para transportar 300
mil metros cúbicos de álcool por mês, o dobro da produção atual das 31
usinas em operação no Paraná. (Valor Econômico - 30.07.2007) 6 Celesc realiza leilão de venda de energia A Celesc Geração
vai realizar no próximo dia 3 de agosto um leilão de venda de energia
elétrica de curto prazo para consumidores livres e agentes de mercado.
A energia é proveniente de suas pequenas centrais hidrelétricas para o
período de 1º de julho a 31 de julho. As inscrições vão até o dia 2 de
agosto às 18 horas. Caso haja disponibilidade, será realizada outra rodada
no dia 10 de agosto, com período de adesões do dia 6 ao dia 9 de agosto,
no mesmo horário. O resultado da habilitação, do preço mínimo e da quantidade
de energia ofertada para as duas rodadas estarão disponívei no dia dos
leilões até as 12 horas. Os resultados serão divulgados nos dias dos certames
até as 18 horas. Os interessados deverão enviar os documentos necessários
para habilitação via fax (48) 3231-5099. (Agência Canal Energia - 27.07.2007)
No pregão do
dia 27-07-2007, o IBOVESPA fechou a 52.922,23 pontos, representando uma
baixa de 1,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,62
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,46% fechando a 16.786,09 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 49,30 ON e R$ 48,90 PNB, baixa de
1,97% e 0,04%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-07-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 49,71 as ações ON, alta de 0,83% em relação ao dia
anterior e R$ 49,97 as ações PNB, alta de 2,19% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 30.07.2007) Os mais de 6 milhões de antigos relógios de luz usados há décadas pela Cemig vão ser substituídos em residências e no comércio pelo medidor eletrônico. Fabricado com tecnologia avançada, o novo equipamento reduz a margem de erro na leitura do consumo e, associado a sistemas informatizados, ajuda a conter furtos e permite também a leitura a distância. (Estado de Minas - 28.07.2007)
Leilões 1 Abrace diz que leilão A-3 tem vantagem de adicionar lastro para 2010 O leilão de
energia A-3 apresentou pontos positivos, mas também demonstrou a necessidade
de ajustes para que a oferta de energia seja mais consolidada, na avaliação
da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Induistriais de Energia
e Consumidores Livres. Segundo o vice-presidente da Abrace, Marcos Vinícius
Gusmão Nascimento, um dos pontos positivos foi a contratação de lastro
efetivo real para 2010, o que poderá implicar na redução do risco de apagão.
O leilão teve negociação de 1.304 MW médios, o equivalente a 1.781 MW
de potência instalada. Nascimento destacou que a geração por meio de usinas
a óleo combustível não deixa de ser uma boa solução, desde que seja utilizada
como complemento da produção de energia de base, como um seguro. Nesse
sentido, disse, o ponto negativo do leilão foi a ausência de outras fontes,
como o gás natural e usinas hídricas, além de térmicas a biomassa. Nascimento
ressaltou que o leilão era tipicamente térmico, mas observou que a geração
a óleo é mais cara do que outras fontes, o que pode refletir no preço
final em caso de necessidade de despacho dessas usinas. Como há ausência
de projetos hidrelétricos e problemas relativos à novos projetos a gás
natural, avalia, o leilão sinaliza que em caso de problemas de abastecimento,
essas usinas têm mais chance de serem despachadas, impactando no preço
final. Nesse caso, Nascimento sugeriu a instituição de preço especial
para o combustível voltado à produção de energia, já que a Petrobras,
principal fornecedora, tem volume suficiente para atender aos empreendimentos.
(Agência Canal Energia - 27.07.2007) 2 Anace considera leilão A-3 satisfatório A Associação Nacional de Consumidores de Energia considerou satisfatório o resultado do leilão de energia A-3, que ocorreu na última quinta-feira, 26 de julho, pela internet. Segundo a entidade, a necessidade das distribuidoras foi totalmente atendida e a competição entre os geradores permitiu redução do preço de venda. O preço inicial do leilão era de R$ 140 poir MWh e o certame encerrou negociação por R$ 134,67 por MWh, sendo que o valor mínimo ficou em R$ 132,80 por MWh. No entanto, um dos pontos negativos do leilão foi a falta de oferta de energia de hidrelétricas e PCHs e de térmicas a gás natural., uma vez que o leilão teve apenas negociação de usinas a óleo combustível, mais cara e poluente do que as outras fontes. (Agência Canal Energia - 27.07.2007) 3 Andrade & Canellas avalia que térmicas a óleo têm custo real de geração maior O custo real
de geração das usinas a óleo combustível será maior do que o valor de
lance fechado no leilão de energia A-3, ocorrido na última quinta-feira,
26 de julho. Segundo cálculos da empresa de consultoria Andrade & Canellas,
o valor do MWh que fechou negócios pode elevar-se ao dobro, quando se
considera o cálculo do custo variável. O preço médio de negociação de
térmicas no certame ficou em R$ 134,67 por MWh. Segundo o superintendente
comercial da Andrade & Canellas, Luis Fernando Manzano, o valor fechado
por usina representa na verdade o valor flat para o empreendimento ficar
disponível. Cálculos feitos pela Andrade & Canellas indicam que o valor
pago pela disponibilidade é metade do valor de lance. Somado com o custo
variável, o custo real pode ser maior do que o dobro do lance. Ele estima
que o valor real médio pago pela disponibilidade de usinas a óleo esteja
entre R$ 60 por MWh e R$ 65 por MWh, enquanto o custo variável pode ficar
por volta de R$ 250 por MWh. Caso essa usina receba ordem de despacho
pelo ONS, o empreendimento receberá, a título de custo variável, o equivalente
a R$ 267 por MWh, totalizando quase R$ 330 por MWh. (Agência Canal Energia
- 27.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Diretor do Cepel descarta um novo apagão elétrico O diretor
de pesquisa e desenvolvimento do Cepel, Albert Cordeiro de Melo, descartou
a possibilidade do Brasil sofrer um novo apagão energético. Melo garantiu
que, mesmo com o aumento da demanda, o Plano Nacional de Energia atenderá
as necessidades do País nos próximos anos. "Estamos prevendo o aumento
da participação relativa do gás natural na matriz energética de 9% para
15% e a redução da utilização de lenha e carvão vegetal de 13% para 5%,
resultado da evolução tecnológica e de pressões ambientais", afirmou o
engenheiro. Melo explicitou as políticas do MME na gestão de curto prazo
do abastecimento através de contratos e leilões, com o complemento de
energia elétrica de geração térmica. Nas projeções futuras, ele lembra
que além dos projetos nas áreas de energia térmica, biomassa e nuclear,
a expansão da geração de energia elétrica no Brasil está concentrada em
novas usinas nas bacias hídricas da região Norte. (Gazeta Mercantil -
30.07.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/07/2007 a 03/08/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Lucro da Comgás cresce 11,9% no trimestre A expansão da vendas e o reajuste concedido pela CSPE às tarifas da Comgás contribuíram para companhia elevar sua receita líquida para R$ 788,5 mi no segundo trimestre deste ano, alta de 4,4% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro líquido chegou a R$ 120 milhões, o que representou um crescimento de 11,9% na mesma base de comparação. As vendas da empresa cresceram 4,5% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2006. No total, foram comercializados 1,254 bilhão de m³ de gás. "O resultado mostra o bom desempenho do volume, sobretudo nos mercados residencial, industrial e automotivo", destacou o diretor de finanças e relações com os investidores da empresa, Roberto Lage. (Gazeta Mercantil - 30.07.2007) 2 Usaciga Açúcar, Álcool e Energia Elétrica: R$ 60 mi em cogeração A Usaciga Açúcar,
Álcool e Energia Elétrica vai investir de R$ 60 milhões na instalação
de uma central de cogeração a biomassa, com capacidade de 40 MW. O investimento
faz parte do plano de expansão da empresa, que recentemente recebeu um
aporte de US$ 130 milhões da Clean Energy Brazil, que agora detém 49%
de participação acionária na Usaciga. Do total de energia produzida pela
Usaciga, aproximadamente 32 MW serão comercializados no Proinfa. A quantidade
é suficiente para abastecer uma cidade com mais de 100 mil habitantes.
Com o novo sistema de cogeração, a usina prevê ampliar em 20% sua capacidade
de moagem de cana a partir de 2008, com uma produção de 2,5 milhões de
toneladas/ano. A inauguração do sistema de cogeração acontece na próxima
segunda-feira (30/7), na sede da Usaciga, em Cidade Gaúcha. (Brasil Energia
- 27.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Petroquímicas miram a expansão econômica O crescimento
da economia brasileira, mais do que simplesmente impulsionar a demanda
doméstica por transformados plásticos, abriu a possibilidade para que
as petroquímicas instaladas no País acentuem o projeto de ampliar a participação
dos produtos de maior valor agregado no total de suas vendas, além de
ampliar margens fazendo lançamentos voltados ao mercado interno agora
aquecido. Outro processo resultante desse crescimento da economia interna,
destaca o presidente do Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas (Siresp),
José Ricardo Roriz Coelho, é haver um direcionamento de parte das exportações
para o mercado doméstico. Para ele, a principal preocupação das petroquímicas
brasileiras, no momento atual, é garantir o abastecimento às indústrias
da construção civil e automotiva. Já para as empresas, a área de embalagens
alimentícias também é um símbolo do crescimento da demanda interna, que
deverá chegar ao final do ano com expansão de 8% a 12%. Não por coincidência,
são para esses setores grande parte dos lançamentos da petroquímica brasileira
deste ano. O aumento da demanda interna também estimulou as empresas a
intensificarem o lançamento de novas resinas para substituir o uso de
materiais como cobre, cimento e aço, entre outros. (Gazeta Mercantil -
30.07.2007) 2 Braskem investe em projetos na Venezuela e Bolívia A Braskem anunciou
em abril duas joint-ventures para desenvolver o mais moderno projeto petroquímico
integrado das Américas, o Complexo Petroquímico de Jose, na Venezuela.
Os investimentos são de US$ 2,5 bilhões, para produzir 1,3 milhão de tonelada/ano
de eteno, 1,1 milhão de t/ano de resina de polietileno (PE) e outros produtos
petroquímicos. O segundo projeto envolve a construção de uma fábrica de
resina de polipropileno (PP) com capacidade de 450 mil t/ano. Para o presidente
da Braskem, a Venezuela é estratégica para atingir o mercado norte-americano.
Agora a Braskem negocia com o presidente boliviano, Evo Morales, um pólo
gás-químico na fronteira entre os dois países utilizando o gás natural.
Em 2007, o setor vai investir quase R$ 1,1 milhão, ultrapassando em quase
R$ 100 milhões o aporte realizado no ano passado. Um dos investimentos
anunciados supera a marca de 300%. É a Ipiranga Petroquímica, recém comprada
por Braskem, Petrobras e Ultra, que vai partir de um aporte de R$ 16,3
milhões para R$ 60 milhões este ano. (Gazeta Mercantil - 30.07.2007)
Economia Brasileira 1 Indústria prevê forte expansão no 2º semestre Depois do desempenho acima do previsto registrado de janeiro a junho, a indústria entrou no segundo semestre confiante na manutenção de um ritmo forte de crescimento na segunda metade do ano. Setores importantes, como os de papelão ondulado, siderúrgico e petroquímico, mostram uma expansão robusta. O bom momento da economia fica evidente no resultado da pesquisa realizada pelo Ciesp. De 608 empresas ouvidas, 48% disseram que os negócios de janeiro a junho foram melhores do que no mesmo período do ano passado, ao passo que 25% relataram desempenho igual, e 27%, resultado pior. Além disso, 67% informaram estar otimistas ou muito otimistas quanto às perspectivas para o segundo semestre. (Valor Econômico - 30.07.2007) 2 Focus: cenário mais otimista para as indústrias A atividade industrial deve continuar em expansão no segundo semestre do ano, impulsionada pela forte demanda do mercado doméstico. A projeção de analistas para 2007, segundo a pesquisa Focus do Banco Central, é de crescimento de 4,5% da produção industrial, ante 3,1% em 2006. O cenário é considerado otimista, mas ainda está longe dos níveis de 2004 - alta de 8,3% -, ano em que o setor também foi beneficiado pelo aquecimento das exportações, agora freado pela valorização do real. (Jornal do Commercio - 30.07.2007) 3 Pesquisa do Banco Central estima inflação em 3,72% no ano 4 Setor privado cobra política externa ativa Diante das incertezas
crescentes na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), o
Brasil terá de calibrar logo as prioridades de sua agenda de negociações
comerciais. Esse exercício deverá ocorrer em meio a críticas de parte
do setor privado sobre o "condicionamento da política comercial aos objetivos
de maior protagonismo da política externa brasileira". No próximo dia
9, o governo reunirá o setor privado para discutir a negociação global
e o futuro. A CNI já avisou que espera que o país adote uma agenda comercial
"pragmática" para abrir mercados "relevantes" às exportações brasileiras.
(Valor Econômico - 30.07.2007) 5 Superávit com vizinho deve ter redução de US$ 2 bi Em julho, pelo
segundo mês seguido, as vendas de produtos do Brasil à Argentina crescerão
menos do que as vendas dos argentinos ao mercado brasileiro, o que contribuirá
para reduzir ainda mais o grande superávit acumulado pelos brasileiros
no comércio com o país vizinho, que chegou a US$ 3,7 bilhões em 2006.
Neste ano, à exceção de abril, os superávits comerciais do Brasil com
os vizinhos têm sido, mês a mês, repetidamente inferiores aos registrados
em 2006, e somaram, no primeiro semestre, um total inferior em US$ 200
milhões aos resultados no mesmo semestre do ano passado. "A Argentina
deve diminuir o déficit em até US$ 2 bilhões, em 12 meses", prevê o diretor
do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp,
Carlos Cavalcanti, que comemora o fato. (Valor Econômico - 30.07.2007)
6 Brasil será credor externo líquido até 2009, afirma Deutsche Bank O Deutsche Bank prevê que o Brasil será credor externo líquido por volta de 2009, após décadas em que o endividamento externo era um risco para a estabilidade econômica do país. A análise foi divulgada na sexta-feira, em plena turbulência do mercado financeiro global, que derrubou os títulos da divida externa brasileira e o real, além de elevar o risco-país. O autor da avaliação, o analista de riscos para América Latina, Markus Jaeger, sediado em Nova York, insistiu que o aumento da volatilidade no mercado global não alterava a perspectiva para o setor externo brasileiro. (Valor Econômico - 30.07.2007) 7 Inflação de julho pelo IGP-M fica em 0,28% 8 Mercado prevê câmbio abaixo de R$1,90 no fim de 2007 Nem mesmo as
recentes turbulências no mercado norte-americano, que tiveram impacto
pelas bolsas de valores de todo o mundo, convenceram o mercado financeiro
de que o dólar vai voltar a subir no Brasil. Na última semana, segundo
dados divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central, os agentes
do mercado baixaram de R$1,90 para R$1,89 a sua estimativa para a taxa
de câmbio no fim de 2007. Para o fim de 2008, a projeção também caiu.
Passou de R$1,98 para R$1,95 por dólar. Os dados foram obtidos com pesquisa
realizada pelo BC com mais de cem instituições financeiras. (O Liberal
- 30.07.2007) O dólar comercial
abriu as operações em alta perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 1,9290.
Em mais de 20 minutos de atividades, porém, a moeda estava cotada a R$
1,8940 na compra e a R$ 1,8960 na venda, com decréscimo de 0,05%. Na sexta,
o dólar comercial recuou 1,55%, a R$ 1,8950 na compra e R$ 1,8970 na venda.
Na semana, porém, registrou valorização de 2,15%. (Valor Online - 30.07.2007)
Internacional 1 Bolívia esnoba eventual investimento chileno A Bolívia não
quer investimentos do Chile em seu setor de gás e petróleo, disse no sábado
o ministro dos Hidrocarbonetos boliviano, Carlos Villegas, após confirmar
um encontro hoje em La Paz com o ministro de Energia chileno, Marcelo
Tokman. Villegas afirmou que o encontro com Tokman "terá caráter eminentemente
informativo" e foi convocado por "uma solicitação do Chile". O chanceler
chileno, Alejandro Foxley, disse em Santiago que a reunião foi marcada
por causa de um pedido expresso do presidente boliviano, Evo Morales.
O Chile confirmou que Enrique Dávila, gerente-geral da estatal de petróleo
chilena Enap, participaria da reunião para discutir a possibilidade de
"eventualmente fazer investimentos na Bolívia que sejam úteis para todos".
Amanhã termina o prazo para que as empresas estrangeiras que atuam no
setor de gás e petróleo na Bolívia - entre elas a Petrobras - apresentem
seus planos de investimento no país. O governo boliviano ameaça cassar
as concessões das empresas que não cumprirem suas promessas de investimento.
(Valor Econômico - 30.07.2007) 2 Superaquecimento chinês pode ser ilusório As estatísticas
econômicas chinesas são notoriamente suspeitas. Novos números mostrando
que o crescimento do PIB chinês acelerou para 11,9% no ano até o segundo
trimestre - o mais rápido ritmo desde meados da década de 90 -, enquanto
a inflação saltou de 3,4% em maio para 4,4% em junho, alimentaram as preocupações
de que a economia chinesa esteja agora em grave superaquecimento. Porém,
um exame mais detido dos números sugere não haver razões para pânico -
ainda. O crescimento da produção de eletricidade caminhou alinhado com
o PIB na primeira metade desta década, mas o aparente surto da economia
a partir de 2004 não foi acompanhado por crescimento mais rápido na produção
de eletricidade. (Valor Econômico - 30.07.2007) 3 Areva construirá reatores na China por 6 bi A França e a China assinam na nesta terça-feira, em Pequim, um acordo para a construção, na China, de dois reatores EPR, fabricados pela Areva, informou fonte ligada às indústrias de equipamentos nucleares. A ministra da Economia da França, Christine Lagarde, estará em Pequim, para a assinatura de uma "carta de intenção". A empresa de eletricidade francesa EDF que deve explorar esses reatores, não assinou a carta de intenção, mas pode concluir um acordo como investidor, afirmaram as mesmas fontes. Dirigentes da Areva e da EDF ouvidas pela AFP, se recusaram a comentar o assunto. A Areva também está prestes a construir um EPR na Finlândia e vai desenvolver o canteiro de um segundo na França, no final do ano, em Flamanville, como fornecedora. O grupo francês ainda é candidato à construção de um reator nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. (Gazeta Mercantil - 30.07.2007)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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