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IFE: nº 2.085 - 27 de julho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Sinal verde para hidrelétricas
2 BNDES financia R$ 1,8 bi para quatro novas hidroelétricas
3 Curtas

Empresas
1 Distribuidoras vão pagar perto de R$ 260 mi de CCC
2 Cteep: financiamento de R$764,2 mi do BNDES
3 CEEE planeja pacote de energia
4 Cemig tem em carteira 500 MW médios para mercado livre
5 Celg recebe aprovação de ciclo 2006/2007 de programa de eficiência energética
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova contratou 1.304 MW médios para oferta em 2010
2 A-3 só negocia óleo combustível
3 Leilão tem aumento de compradores por conta de remanejamento de contratos

4 Tolmasquim: leilão foi "amplamente positivo"

5 EPE diz que leilão A-3 marca competitividade e dificulta críticas a preço-teto

6
Governo cogita estudar saídas para viabilizar térmicas a gás em leilões de energia
7
Professor da UFRJ explica que superar demanda em leilão mostra folga depois de 2010
8
Leilão teve baixo preço de compra para energia menos poluentes, avalia professor da UFRJ
9
Anace: preço e demanda atendida foram os pontos positivos do leilão A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce 5,9% no Estado de São Paulo
2 Reservatórios atingem 79,4% do volume no Submercado Sudeste/Centro-Oeste
3 Reservatórios registram 78,1% do volume no Sul

4 Reservatórios do Nordeste registram 75,4%

5 Nível dos reservatórios no Norte chega a 84,6%

Meio Ambiente
1 MPF recomenda ao Ibama novos estudos sobre UHE Tijuco Alto
2 UHE São Simão recebe certificação ambiental

Grandes Consumidores
1 Vale do Rio Doce fará desdobramento de ações
2 Dólar melhora resultado de Klabin e Suzano

Economia Brasileira
1 Dívida pública sobe R$ 100 bi no semestre
2 Previdência tem déficit de R$ 21 bi no semestre

3 Produção do 2º trimestre foi a maior em dois anos
4 Brasil está em situação confortável, diz Mantega
5 SP leva taxa de desemprego no país a menos de 10%
6 Copom acena com "maior parcimônia"
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Presidente francês faz acordo nuclear com a Líbia e defende uso pacífico da energia
2 EUA apóiam acordo nuclear civil entre França e Líbia
3 Afiliada da SUEZ Energy North America adquirirá Ventus Energy do Canadá
4 Energia eólica cresce em 15,2 mil MW no mundo em 2006, segundo World Watch Institute

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Sinal verde para hidrelétricas

A Aneel aprovou esta semana o projeto básico das hidrelétricas Caçu (65 MW) e Barra dos Coqueiros (90 MW), cujas concessões pertencem à Gerdau. Pelo estudo aprovado pela agência, as usinas vão alagar uma área de 17 km2 (Caçu) e 26 km2 (Barra dos Coqueiros ); e terão nível de armazenamento máximo a montante de 477 m e 448 m, respectivamente. Os dois projetos, localizados no Rio Claro, entre Mato Grosso e Goiás já tem licença prévia e de instalação. O plano inicial da Gerdau era colocar os empreendimentos em operação em 2010, mas uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual de Goiás exigindo a elaboração de um estudo integrado de bacias hidrelétricas não permitiu que elas fossem cadastradas para o leilão A-3. A EPE atualmente está conduzindo estes estudos. A próxima chance é o A-5, ainda sem data definida. O investimento previsto nas duas centrais é de US$ 230 milhões. (Brasil Energia - 26.07.2007)

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2 BNDES financia R$ 1,8 bi para quatro novas hidroelétricas

O BNDES financiará em até R$ 1,8 bilhão a construção, pelo sistema Eletrobrás, de quatro usinas hidroelétricas previstas no PAC do governo federal. A operação foi submetida ontem ao Conselho Monetário Nacional (CMN) porque o banco já atingiu o limite de recursos permitido para financiamento do setor público. Os recursos poderão ser usados nas obras de Mauá e Passo São João, ambas de responsabilidade da Eletrosul, e Simplício e Batalha, que estão a cargo de Furnas. Os quatro empreendimentos prevêem investimentos totais de R$ 2,96 bilhões, com recursos próprios das empresas e com o financiamento do banco. Segundo o assessor técnico da Coordenação de Estatísticas Fiscais do Tesouro Nacional, Sérgio Jurandir Machado, o dinheiro do BNDES será liberado entre os anos de 2007 e 2010. O MME estima que as usinas hidroelétricas passarão a gerar energia a partir de 2010. Mauá, no Paraná, foi leiloada em 2006 e terá capacidade de 361 MW. As outras três usinas foram leiloadas em dezembro de 2005. Passo São João, no Rio Grande do Sul, terá potência instalada de 77 MW. A usina Simplício ficará na divisa do Rio com Minas Gerais e terá capacidade de geração de 330 MW. Batalha, em Goiás, terá 52 MW. (Brasil Energia - 26.07.2007)

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3 Curtas

O MME inaugura neste sábado (28/7) as obras de eletrificação rural da comunidade Quilombola São Félix, no município de Chapada Gaúcha, no noroeste de Minas Gerais. Foram beneficiados 18 domicílios da comunidade, cerca de 90 pessoas. As obras foram realizadas pela Cemig com investimentos de R$ 110 mil. (Brasil Energia - 26.07.2007)

O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) do Estado de Mato Grosso do Sul será lançado na próxima segunda-feira (30), na capital. Ele estabelece as diretrizes para a gestão, outorga de direito de uso e cobrança pelo uso dos recursos hídricos. (MS Notícia - 26.07.2007)

O Cigré-Brasil, em parceria com a Furnas, promove entre os dias 14 e 17 de outubro, o XIX seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica. O evento, que acontece no Rio de Janeiro, tem por objetivo promover o intercâmbio de informações e experiências de natureza técnica e gerencial entre empresas e entidades que atuam no setor de produção e transmissão de energia elétrica. (Agência Canal Energia - 26.07.2007)

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Empresas

1 Distribuidoras vão pagar perto de R$ 260 mi de CCC

As distribuidoras vão desembolsar R$ 258,598 milhões pelas quotas referentes a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis do mês de julho. O pagamento deverá ser feito até o dia 10 de agosto. As concessionárias da região Sudeste pagarão R$ 149,045 milhões. Já as empresas da região Sul desembolsarão R$ 47,324 milhões; as do Nordeste, R$ 35,632 milhões; as do Centro Oeste, R$ 16,142 milhões; e as do Norte, R$ 10,453 milhões. O despacho 2.327 da Aneel foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26 de julho. (Agência Canal Energia - 26.07.2007)

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2 Cteep: financiamento de R$764,2 mi do BNDES

A Cteep comunicou em nota que foi aprovado em reunião de diretoria do BNDES de 17/07/2007 financiamento à empresa no montante de R$764,2 milhões. O valor corresponde a 70% do investimento total, que inclui obras de melhoria sistêmica, reforços, modernizações do sistema de transmissão existente e novos projetos, e é parte do Plano de Investimentos Plurianual 2006/2008. Adicionalmente informamos que tal empréstimo ainda está pendente de aprovação em Reuniões de Diretoria e de Conselho de Administração na CTEEP, bem como do término da fase documental do processo. (CTEEP - 26.07.2007)

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3 CEEE planeja pacote de energia

A CEEE vai coordenar uma série de ações para garantir o abastecimento de energia elétrica no Rio Grande do Sul. O projeto prevê a ampliação do parque de geração de PCHs e substituição de linhas de transmissão. As ações terão início em 2008. O pacote de empreendimentos foi anunciado nesta quinta-feira (26/7), pelo secretário de Infra-Estrutura e Logística do estado, Daniel de Andrade. Dentre os projetos que serão priorizados está a substituição da linha de transmissão de 69 kV, que liga Rio Grande a São José do Norte, que deixará de ser aérea para ser subaquática. (Brasil Energia - 27.07.2007)

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4 Cemig tem em carteira 500 MW médios para mercado livre

A Cemig Geração e Transmissão tem em carteira entre 400 MW médios e 500 MW médios de novas cargas somente para o mercado livre, segundo o diretor comercial da empresa, Bernardo Alvarenga. Segundo ele, toda essa energia deve estar no mercado até o final do ano. "Até 2013, o preço da energia vai ser crescente. O mercado livre já paga mais de R$ 125 por MWh e esse preço tende a subir", afirmou o executivo. Para diminuir a demanda de energia pela Cemig Distribuidora, Alvarenga contou que em 2004 a empresa colocou todas os grandes consumidores no mercado livre e eles passaram a ser clientes da Cemig Geração. "Para nós, esse processo foi importante, porque a Cemig Distribuição não precisou mais comprar energia no pool, que é mais caro. Os consumidores, além de passarem a ser consumidores livres, ficaram com a vantagem de serem atendidos pela Cemig Geração, que pode vender energia com preços melhores", explicou. Alvarenga disse ainda que a empresa possui apenas 43 MW médios descontratados, provenientes da usina botox de Funil (MG) e que essa carga deve ser vendida no próximo leilão A-5. (Agência Canal Energia - 26.07.2007)

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5 Celg recebe aprovação de ciclo 2006/2007 de programa de eficiência energética

Aneel aprovou o ciclo 2006/2007 do programa de eficiência energética da Celg, que prevê investimentos de R$ 14,311 milhões. O valor corresponde a 0,8466% da receita operacional líquida (ROL) da companhia, que é de R$ 1,690 bilhão. A Aneel também determinou que o relatório parcial seja entregue até 27 de janeiro de 2008, e que o programa seja concluído até 27 de julho do mesmo ano. Para a empresa Itiquira Energética, a agência estabeleceu a data de 31 de agosto de cada ano como prazo para a apresentação dos programas de P&D. A ROL referente ao ciclo 2006/2007 deve ser calculada considerando o período de janeiro de 2006 a maio de 2007, de acordo com a agência, que publicou na edição do Diário Oficial da União da quarta-feira, 25 de julho, os despachos referentes às duas empresas. (APMPE - 26.07.2007)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-07-2007, o IBOVESPA fechou a 53.893,15 pontos, representando uma baixa de 3,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,04 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 4,14% fechando a 16.863,07 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,29 ON e R$ 48,92 PNB, baixa de 4,81% e 5,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 49,10 as ações ON, baixa de 2,37% em relação ao dia anterior e R$ 48,11 as ações PNB, baixa de 1,66% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.07.2007)

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7 Curtas

A fabricante de sistemas de medição de energia elétrica Landis+Gyr inaugurou na quinta-feira (26/7) um laboratório de pesquisas em medição no Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE). A nova instalação faz parte da parceria entre a empresa e a instituição de pesquisa, iniciada em 2005, que contou com investimentos de R$ 1 milhão até hoje. (Brasil Energia - 27.07.2007)

A financeira GE Money e a Associação das Indústrias de Eletricidade e Gás Natural (Egia) anunciaram acordo para financiar a instalação de painéis solares em residências. Para conseguir o financiamento, a associação, dedicada à área de eficiência energética e energia renovável, precisa aprovar o projeto. (Brasil Energia - 27.07.2007)

Está em andamento no município de Rio Claro, interior de São Paulo, a audiência pública do processo da segunda revisão tarifária da distribuidora Elektro. Participam consumidores e representantes de entidades públicas e privadas. A proposta é de redução das tarifas da concessionária em 15,31 % (índice negativo). (Brasil Energia - 26.07.2007)

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Leilões

1 Leilão de energia nova contratou 1.304 MW médios para oferta em 2010

O leilão de energia nova para oferta às distribuidoras a partir de 2010, realizado pela Aneel, resultou na contratação de 1.304 MW médios de energia. A energia negociada representa o atendimento a 101,8% da demanda das distribuidoras. O preço médio no leilão atingiu R$ 134,67 por MWh, totalizando volume financeiro de R$ 23,09 bilhões. Um total de 12 termelétricas movidas a óleo combustível vendeu energia durante a operação. Os contratos de comercialização, com prazo de 15 anos de duração, serão assinados com as 36 distribuidoras que participaram da operação. (Agência Brasil - 26.07.2007)

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2 A-3 só negocia óleo combustível

Não houve negociação de energia hidrelétrica no quarto leilão de energia nova (A-3). Entre os compradores, a Cemig Distribuição foi a que negociou a maior quantia, R$ 56,6 milhões, seguida da Light, com R$ 19,6 milhões e CPFL Paulista, com R$ 17,8 bilhões. Entre os vendedores, a Termomanaus, com as térmicas Termonordeste e Termoparaíba, negociou o maior volume, com 246 MW médios. Apenas três usinas hidrelétricas participavam do leilão de hoje, disputando contratos de 30 anos: Mascarenhas (198 MW), Serra do Facão (210 MW) e Suíça (33,9 MW). (Brasil Energia - 27.07.2007)

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3 Leilão tem aumento de compradores por conta de remanejamento de contratos

O leilão de energia A-3 contou com mais compradores do que os inicialmente habilitados. Segundo explicou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, a entrada de 16 distribuidoras no certame, realizado nesta quinta-feira, 26 de julho, pela internet, ocorreu porque os contratos negociados pela térmica a carvão de Jacuí (RS) foram substituídos. Inicialmente, 20 distribuidoras estavam habilitadas para participar como compradoras. Na reunião semanal da diretoria da Aneel, ocorrida na última terça-feira, 24, decidiu-se por não homologar os contratos fechados no leilão ocorrido em 2005 entre a geradora e várias distribuidoras. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União da última quarta-feira, 25. Os contratos totalizavam 254 MW médios e tinham previsão de início de fornecimento em 2009. No entanto, as distribuidoras fizeram compra de energia para entrega a partir de 2010. O presidente do conselho de administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, afirmou que está prevista a realização de um leilão de ajuste, com duração de um ano e dois anos, para que as distribuidoras possam cobrir a lacuna de contratação. O leilão está programado para o dia 27 de setembro, pela internet. (Agência Canal Energia - 26.07.2007)

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4 Tolmasquim: leilão foi "amplamente positivo"

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, avaliou como "amplamente positivo" o resultado do leilão de energia nova para oferta às distribuidoras a partir de 2010, uma vez que mais de 100% da demanda apresentada foi atendida. Tolmasquim informou que no total contratado estava incluído o volume da usina termelétrica de Jacuí (RS), no montante de 254 MW médios, contratado em 2005. "Se somarmos essa contratação de agora com o volume negociado no Leilão de Energia de Fontes Renováveis Alternativas, realizado em junho último, foram contratados 2.420 MW de novas usinas para 2010. Com isso, o risco de déficit ficará dentro do limite de 5%, patamar considerado aceitável pelo setor", afirmou o presidente da EPE. Tolmasquim esclareceu que o preço médio final ficou abaixo do limite fixado pelo governo de R$ 140,00 por MWh devido à competição observada no processo de venda da energia. Outros fatores que, segundo ele, influenciaram a queda da tarifa média foram os incentivos do PAC para a construção de usinas geradoras de energia, e as novas condições de financiamento oferecidas pelo BNDES ao setor elétrico. (Agência Brasil - 26.07.2007)

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5 EPE diz que leilão A-3 marca competitividade e dificulta críticas a preço-teto

O resultado do leilão de energia A-3 indica que a competição ficou mais visível e que fica mais difícil para agentes críticos dos preços-teto alertar para o risco de falta de energia, na avaliação do presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim. Segundo o executivo, o preço final refletiu o mercado e marcou a competitividade das térmicas a óleo combustível. Na avaliação de Tolmasquim, é possível ter energia de óleo combustível - historicamente considerada energia mais cara - por um preço que outras fontes, tidas como competitivas, não ofereceram. "Essa queda do preço da energia do óleo vai forçar outras fontes a baixarem o preço; caso contrário, ficarão de fora", afirmou Tolmasquim. Para ele, o resultado do leilão foi uma resposta à críticas feitas ao preço, classificando o fato como "luta ganha", que "desarmou chantagem de agentes" que impõem condições como "ou aumenta o preço ou faltará energia", segundo o executivo. (Agência Canal Energia - 26.07.2007)

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6 Governo cogita estudar saídas para viabilizar térmicas a gás em leilões de energia

O governo estuda alternativas para as térmicas a gás participarem de forma competitiva do leilão A-5, que será realizado ainda este ano, mas não tem data prevista. As medidas, segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, deverão ser estudadas com muita cautela, já que a possibilidade de autorização para despacho antecipado - em torno de 60 dias - pode tornar o Sistema Interligado Nacional (SIN) menos otimizado. Tolmasquim admitiu que o leilão de A-3 realizado nesta terça-feira (26/7), via internet, não apresentou condições favoráveis para a participação das usinas movidas a gás natural. Em razão das incertezas em torno do custo do gás natural - principalmente por conta dos riscos de importação de GNL - os empreendedores teriam mesmo que embutir um "hedge" no valor final do megawatt-hora, tornando as usinas praticamente sem condição de competição. Os preços poderiam alcançar patamares em torno de R$ 160/MWh. Ele confirmou que a licitação descontará o montante de capacidade correspondente à futura hidrelétrica Santo Antonio, cujo leilão também é previsto para este ano, provavelmente entre setembro e outubro. Está, no entanto, praticamente descartado um leilão exclusivo para usinas eólicas até o final de 2007 como se chegou a cogitar anteriormente. "A não ser que o governo queira incentivar a modalidade e reforçar a segurança de atendimento para 2010", reforçou o presidente da EPE. (Brasil Energia - 26.07.2007)

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7 Professor da UFRJ explica que superar demanda em leilão mostra folga depois de 2010

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro, afirma que o fator mais importante do leilão de energia nova, realizado nessa quinta-feira (26), é o fato de que 102% da demanda de energia apresentada à EPE para 2010 foram atendidos. Essa cota nova vai se somar à energia velha já contratada e significa, segundo ele, que não vai faltar oferta para atender a demanda a partir de 2010. "Vão ser 1.300 MW médios de energia. Só que ela vai sair um pouco mais cara", afirmou, completando, em seguida: "Mas é melhor energia cara do que nenhuma energia. Aí então é que fica muito caro para a sociedade, como o caso da Argentina está mostrando". Nivalde de Castro destacou que no país vizinho, não há energia, nem mesmo a gerada por térmicas a óleo, que é mais cara. "Então, o setor industrial pára, para atender às residências, que é a opção do atual governo". No caso brasileiro, o professor disse que o país está em situação de vantagem porque a energia sai mais cara, mas existe a garantia de suprimento. (Agência Brasil - 26.07.2007)

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8 Leilão teve baixo preço de compra para energia menos poluentes, avalia professor da UFRJ

O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro, avalia que o quarto leilão de energia nova, realizado hoje (26), teria baixo preço de compra para geração de energia menos poluentes, o que não teria atraído interesses de empreendedores desse tipo de fonte. Toda a energia negociada no leilão foi proveniente de usinas térmicas a óleo, ao preço médio de R$ 134,67 por megawatt-hora, para ser entregue às distribuidoras a partir de 2010. O leilão totalizou 171,47 milhões de megawatts-hora, alcançando valor de R$ 23,09 bilhões. "Se eu não consigo oferecer energia limpa e barata, eu ofereço energia suja e cara", disse Castro. "Mas, em compensação, os empreendedores que ofereceram usinas a óleo combustível foram contemplados, porque o leilão começa querendo comprar energia mais barata, que é a energia mais limpa. Não conseguindo sensibilizá-los por vários motivos, a energia suja e cara aparece e é leiloada em seguida", afirmou. (Agência Brasil - 26.07.2007)

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9 Anace: preço e demanda atendida foram os pontos positivos do leilão A-3

A Anace (Associação Nacional dos Consumidores de Energia) ficou satisfeita, embora com ressalvas, com os resultados do leilão de energia A-3. "A necessidade das distribuidoras de energia foi totalmente atendida. Foi vendido 101% da demanda apresentada por elas", observa Paulo Mayon, diretor-presidente da ANACE. Outro fator positivo foi que a concorrência entre os geradores térmicos fez com que o preço médio de venda fechasse em R$ 134,67/MWh, bem inferior aos R$ 140,00/MWh iniciais, sendo que o valor mínimo chegou a R$ 132,80/MWh. Essa competição pode ser atribuída aos incentivos fiscais do PAC, que tornaram o leilão mais atrativo para os investidores. O ponto negativo do leilão foi a falta de ofertas de energia hídrica e de térmica a gás. Durante o leilão, só foi vendida energia térmica a óleo, que é mais cara e poluente do que as outras duas. Para a associação, essa tendência evidencia o rumo que a matriz energética brasileira está tomando. (Anace - 26.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce 5,9% no Estado de São Paulo

O consumo total de energia elétrica no Estado de São Paulo cresceu 5,9% em junho na comparação com o mesmo período de 2006. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela secretaria de Saneamento e Energia, o consumo no mês passado atingiu 9.486 GWh, distribuído entre 14,2 milhões de consumidores na região. No acumulado dos primeiros seis meses de 2007, houve crescimento de 5,7% ante o primeiro semestre do ano passado, para 56.561 GWh. O cenário não se altera na comparação com os últimos doze meses, quando houve crescimento de 5,2%. A secretaria de Saneamento e Energia considera os números preocupantes, já que a falta de investimento no setor aumenta o risco de um apagão de energia elétrica a partir de 2009. (Diário do Grande ABC - 26.07.2007)

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2 Reservatórios atingem 79,4% do volume no Submercado Sudeste/Centro-Oeste

No Submercado Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios atingem 79,4% do volume, com alta de 0,2%. O índice está 46,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Itumbiara e Chavantes operam com 94,08% e 77,35%, respectivamente. (ONS - 26.07.2007)

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3 Reservatórios registram 78,1% do volume no Sul

Os reservatórios registram 78,1% do volume acumulado no submercado Sul, o que representa alta de 0,5%. O índice está 65,1% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Passo Real trabalha com 81,84% da capacidade de armazenamento. (ONS - 26.07.2007)

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4 Reservatórios do Nordeste registram 75,4%

Os reservatórios do submercado Nordeste registram 75,4% do volume, com baixa de 0,1%. O índice está 44,4% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 69,89% da capacidade. (ONS - 26.07.2007)

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5 Nível dos reservatórios no Norte chega a 84,6%

O nível dos reservatórios no Norte chega a 84,6% do volume acumulado, o que representa queda de 0,7%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 80,71% da capacidade armazenada. (ONS - 26.07.2007)

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Meio Ambiente

1 MPF recomenda ao Ibama novos estudos sobre UHE Tijuco Alto

O Ministério Público Federal recomendou ao Ibama que exija da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), do Grupo Votorantim, um série de estudos antes de decidir sobre o licenciamento ambiental para a construção da hidrelétrica Tijuco Alto (150 MW). Os novos estudos devem responder aos questionamentos feitos pelos ministérios públicos estadual e federal nas audiências públicas realizadas entre os dias 6 e 10 deste mês. O órgão ambiental tem 10 dias para responder ao Ministério Público. Se antecipando ao término das contribuições ao processo de licenciamento, que termina no próxima sábado, o MPF recomenda ainda que após a complementação do EIA/Rima, o Ibama realize novamente as audiências públicas sobre o processo de licenciamento. De acordo com o Ministério Público, a medida é necessária porque o estudo não diagnosticou a situação de toda a bacia hidrográfica do rio Ribeira de Iguape, deixando de apontar e avaliar os impactos concretos e potenciais na região. (Brasil Energia - 27.07.2007)

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2 UHE São Simão recebe certificação ambiental

A hidrelétrica de São Simão (MG/GO, 1710 MW), maior usina da Cemig, foi certificada no Sistema de Gestão Ambiental (NBR ISO 14001) nos processos de operação e manutenção. A recomendação foi feita pelo Bureau Veritas Certification. Com isso, todas as 12 maiores usinas da Cemig passaram a ser certificadas em gestão ambiental (ISO 14001 ou SGA Nível 1), de qualidade (NBR ISO 9001) ou de saúde e segurança (OHSAS 18001). (Agência Canal Energia - 26.07.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale do Rio Doce fará desdobramento de ações

O Conselho de Administração da CVRD aprovou ontem proposta de desdobramento das ações da empresa. Segundo a empresa, o objetivo da mudança é preservar a liquidez dos papéis depois da valorização dos preços desde o desdobramento efetuado em maio do ano passado. O desdobramento prevê a troca de cada ação, ordinária (com direito a voto) ou preferencial, por duas ações da mesma natureza. Na prática, se uma ação custa R$ 80, ela será desdobrada em duas com valor de R$ 40 cada uma. A proposta inclui ainda a manutenção da relação entre as ações negociadas no Brasil e os ADRs negociados em Nova York. Isso significa que cada ação ordinária ou preferencial da Vale continuará a ser representada por um ADR. Os papéis da Vale fecharam ontem em queda de 3,72% na Bovespa, cotados a R$ 76,85. (Folha de São Paulo - 27.07.2007)

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2 Dólar melhora resultado de Klabin e Suzano

Klabin e Suzano tiveram aumentos expressivos em sua lucratividade no segundo trimestre de 2007. A Klabin teve lucro líquido de R$ 207 mi, 111,2% superior ao dos primeiros três meses de 2006. Já o resultado líquido da Suzano Papel e Celulose no trimestre foi de R$ 172 mi -alta de 66,5% sobre 2006. O principal motivo para os resultados foi a valorização cambial, que reduziu a dívida em dólares. (Folha de São Paulo - 27.07.2007)

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Economia Brasileira

1 Dívida pública sobe R$ 100 bi no semestre

A emissão de novos títulos públicos e a incidência dos juros sobre o total do estoque desses papéis em poder do mercado fez com que a dívida pública interna subisse mais de R$ 100 bilhões no primeiro semestre do ano. O total desses papéis em circulação somavam ao final do mês passado R$ 1,198 trilhão, um aumento de 9,6% em relação a dezembro (R$ 1,093 trilhão). Na comparação com o mês anterior, a variação foi de 2,1% (R$ 1,173 trilhão). A elevação entre e maio e junho decorre, principalmente, da emissão líquida (volume de títulos novos no mercado superior aos resgatados) no total de R$ 13,9 bilhões. Já a apropriação de juros foi responsável por uma elevação de R$ 11,1 bilhões. O valor está dentro do programado no PAF (Plano Anual de Financiamento), que prevê dívida interna entre R$ 1,230 trilhão e R$ 1,300 trilhão neste ano. Já a dívida pública total, que inclui também a externa, passou de R$ 1,299 trilhão em maio para R$ 1,325 trilhão em junho, aumento de 2%. Na comparação com dezembro, o crescimento no ano é de 7,1%. (Valor Econômico - 27.07.2007)

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2 Previdência tem déficit de R$ 21 bi no semestre

A Previdência Social fechou o primeiro semestre do ano com déficit de R$ 20,948 bilhões, aumento real de 5,9% sobre igual período de 2006 (déficit de R$ 19,778 bilhões). Em junho, o resultado foi negativo em R$ 3,386 bilhões, 0,8% maior que o déficit de maio (R$ 3,360 bilhões) e 3,2% superior aos R$ 3,28 bilhões de junho do ano passado. Dados divulgados pela Secretaria de Previdência Social apontam que, de janeiro a junho, a arrecadação das contribuições para aposentadoria dos trabalhadores do setor privado teve crescimento real - deflacionado pelo INPC - de 10%, somando R$ 63,312 bilhões, ante R$ 57,535 bilhões na primeira metade de 2006. O destaque entre as receitas foi para a recuperação de créditos, no valor de R$ 4 bilhões, incremento de 4,6% sobre os R$ 3,8 bilhões obtidos no primeiro semestre do ano passado. (Valor Econômico - 27.07.2007)

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3 Produção do 2º trimestre foi a maior em dois anos

A produção das empresas atingiu no segundo trimestre do ano o nível mais elevado dos últimos dois anos. A atividade industrial aquecida contribuiu também para a evolução do número de emprego. A avaliação faz parte da Sondagem Industrial, divulgada ontem pela CNI. A evolução do indicador que mede a produtividade atingiu 56,2 pontos no segundo trimestre deste ano, diante de 51 pontos no trimestre anterior e 49 pontos no segundo trimestre de 2006. Na sondagem, valores acima de 50 pontos indicam evolução do indicador. O maior nível de produção ocorreu nas grandes empresas (58,3 pontos), mas ele também ficou positivo nas pequenas e médias, que registraram 52,6 pontos e 56,9 pontos, respectivamente. (Valor Econômico - 27.07.2007)

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4 Brasil está em situação confortável, diz Mantega

O Brasil esta "a cavaleiro" para enfrentar com tranqüilidade as atuais turbulências no mercado internacional, garantiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para o ministro, o Brasil tem quatro "armas" para enfrentar a turbulência: o câmbio flutuante, a situação positiva das contas do país com o exterior, a solidez da situação interna e as reservas recordes de US$ 154, 6 bilhões em moeda estrangeira. "É muito cedo para saber o tamanho dessa turbulência; para saber se vai ou não continuar temos de aguardar o comportamento dos mercados internacionais", comentou Mantega, que disse esperar, "no máximo", um comportamento semelhante ao de maio de 2006, quando, por problemas da economia americana, houve duas semanas de perturbações nos mercados mundiais. As reações dos investidores, porém, obrigaram a Secretaria do Tesouro Nacional a suspender ontem um leilão de títulos da dívida mobiliária federal. (Valor Econômico - 27.07.2007)

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5 SP leva taxa de desemprego no país a menos de 10%

Depois de três meses seguidos estagnada em 10,1%, a taxa de desemprego das seis maiores regiões metropolitanas do país cedeu para 9,7% em junho, segundo o IBGE. O recuo foi determinado exclusivamente pelo desempenho de São Paulo, onde houve redução de um ponto percentual na taxa -de 11,2% em maio para 10,2% em junho. A taxa média de desemprego das seis áreas encerrou o primeiro semestre em 9,9% -menos que os 10,1% de igual período de 2006. Segundo Cimar Azeredo Pereira, a melhora do mercado de trabalho, sintetizada pela queda da taxa de desocupação, ocorreu na esteira da redução dos juros e da maior disponibilidade de crédito. Tal cenário trouxe mais otimismo aos empresários em relação ao futuro de seus negócios e permitiu a abertura de vagas, disse. (Folha de São Paulo - 27.07.2007)

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6 Copom acena com "maior parcimônia"

A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central acena com a possibilidade de agir com "maior parcimônia", desacelerando o ritmo de corte na taxa básica de juros, de 0,5 para 0,25 ponto percentual (pp.). O documento detalha as discussões da reunião da semana passada, quando a Selic caiu de 12% para 11,5% ao ano, com três dos sete votos por redução ainda mais modesta, de 0,25 pp. A palavra "parcimônia" já vinha sendo usada nos documentos oficiais do BC, mas analistas econômicos notaram que, desta vez, foi empregada com ênfase um pouco maior. A ata diz que o controle da inflação "demandará que, a partir de determinado ponto, a flexibilização da política monetária passe a ser conduzida com maior parcimônia". (Valor Econômico - 27.07.2007)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial avançava 0,41% em quase 20 minutos de atividades, a R$ 1,9330 na compra e a R$ 1,9350 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,9290. Ontem, o dólar comercial subiu 3,26%, a R$ 1,9250 na compra e R$ 1,9270 na venda. (Valor Online - 27.07.2007)


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Internacional

1 Presidente francês faz acordo nuclear com a Líbia e defende uso pacífico da energia

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, firmou um acordo de cooperação nuclear com a Líbia e disse que o Ocidente deveria confiar no uso pacífico dessa tecnologia por parte dos países árabes, sob o risco de provocar uma guerra de civilizações. A França decidiu na quarta-feira ajudar a Líbia a desenvolver um reator nuclear que permitirá a dessalinização da água do mar, tornando-a potável. O reator pode ser fornecido pela empresa francesa de energia nuclear Areva. Sarkozy disse a jornalistas na Líbia que considerar que o mundo árabe "não é sensível o bastante para usar a energia nuclear civil" poderia, em longo prazo, provocar "uma guerra de civilizações". "A energia nuclear é a energia do futuro", disse ele. "Se não dermos a energia do futuro aos países do sul do Mediterrâneo, como eles vão se desenvolver? E, se não se desenvolverem, como vamos combater o terrorismo e o fanatismo?" (DCI - 27.07.2007)

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2 EUA apóiam acordo nuclear civil entre França e Líbia

Os Estados Unidos expressaram nesta quinta-feira apoio ao acordo franco-líbio, concluído ontem, para prover a Líbia de um reator nuclear. "O governo francês estará atento para que a cooperação nuclear esteja em concordância com os compromissos internacionais", disse à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack. "Apoiamos o uso pacífico da energia nuclear, e como alternativa. Mas é preciso fazê-lo de modo a que não haja proliferação", acrescentou. McCormack recordou que "o governo líbio renunciou voluntariamente a seus programas nucleares". "Com as garantias apropriadas, a Líbia poderá se beneficiar da energia nuclear civil", afirmou o porta-voz. O acordo de cooperação franco-líbio foi assinado quarta-feira, durante a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy à Trípoli, onde se encontrou com o governante líbio Muamar Kadafi, em meio à comoção pela libertação de cinco enfermeiras e um médico búlgaros que estiveram detidos durante oito anos no país. Hoje, este protocolo de acordo despertou protestos por parte de associações e parlamentares ecologistas na França que criticam uma decisão que consideram "irresponsável" e que abriria caminho para o uso militar da energia nuclear. (Diário do Grande ABC - 26.07.2007)

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3 Afiliada da SUEZ Energy North America adquirirá Ventus Energy do Canadá

Uma afiliada da SUEZ Energy North America assinou acordo para adquirir a Ventus Energy Inc., empresa de desenvolvimento de energia eólica canadense. A transação envolverá a aquisição de 100% das ações da Ventus por 124 milhões de dólares canadenses em dinheiro. Isso sinaliza a primeira entrada da SUEZ no mercado de energia eólica norte- americano.Incorporada em 2003, o portfólio da Ventus inclui 25 projetos de desenvolvimento de energia eólica em seis províncias do leste do Canadá, incluindo, Ontário, Quebec, Nova Scotia, New Brunswick, Prince Edward Island, e Newfoundland e Labrador. Acredita-se que o portfólio seja um dos maiores de projetos potenciais de energia eólica no Canadá. (Fonte: SUEZ Energy North America, Inc.) (DCI - 26.07.2007)

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4 Energia eólica cresce em 15,2 mil MW no mundo em 2006, segundo World Watch Institute

A capacidade instalada dos parques eólicos em todo o mundo cresceu 26% no ano passado, ultrapassando os 74,2 mil MW, segundo dados do estudo Vital Signs Update do World Watch Institute divulgado na última quarta-feira, 25 de julho. Os investimentos ficaram em mais de US$ 22 bilhões, adicionado 15,2 mil MW. Os novos parques eólicos evitaram a emissão de 43 milhões de toneladas de dióxido de carbono, equivalente às emissões de 7,2 mil MW de usinas a carvão mineral. De acordo com WWI, a indústria de turbinas eólicas cresceu 74% nos últimos dois anos, levando a uma grande demanda pelos equipamentos. Apesar de Alemanha, Espanha e Estados Unidos respoderem por cerca de 60% da energia gerada através de empreendimentos eólicos; a Ásia está despontando devido à expressiva expansão do mercado. China e Índia já são o quinto e o terceiro maiores mercado para indústria eólica, respectivamente. Atualmente, mais de 50 países já tem geração eólica, dos quais 13 contam com uma capacidade instalada de mais de 1 mil MW. O WWI espera para os próximos anos um crescimento acelerado em Brasil, Austrália, Canadá, França e Portugal. (Agência Canal Energia - 26.07.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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