l IFE: nº 2.085 - 27
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Sinal verde para hidrelétricas A Aneel
aprovou esta semana o projeto básico das hidrelétricas Caçu (65 MW) e
Barra dos Coqueiros (90 MW), cujas concessões pertencem à Gerdau. Pelo
estudo aprovado pela agência, as usinas vão alagar uma área de 17 km2
(Caçu) e 26 km2 (Barra dos Coqueiros ); e terão nível de armazenamento
máximo a montante de 477 m e 448 m, respectivamente. Os dois projetos,
localizados no Rio Claro, entre Mato Grosso e Goiás já tem licença prévia
e de instalação. O plano inicial da Gerdau era colocar os empreendimentos
em operação em 2010, mas uma ação civil pública movida pelo Ministério
Público Estadual de Goiás exigindo a elaboração de um estudo integrado
de bacias hidrelétricas não permitiu que elas fossem cadastradas para
o leilão A-3. A EPE atualmente está conduzindo estes estudos. A próxima
chance é o A-5, ainda sem data definida. O investimento previsto nas duas
centrais é de US$ 230 milhões. (Brasil Energia - 26.07.2007) 2 BNDES financia R$ 1,8 bi para quatro novas hidroelétricas O BNDES
financiará em até R$ 1,8 bilhão a construção, pelo sistema Eletrobrás,
de quatro usinas hidroelétricas previstas no PAC do governo federal. A
operação foi submetida ontem ao Conselho Monetário Nacional (CMN) porque
o banco já atingiu o limite de recursos permitido para financiamento do
setor público. Os recursos poderão ser usados nas obras de Mauá e Passo
São João, ambas de responsabilidade da Eletrosul, e Simplício e Batalha,
que estão a cargo de Furnas. Os quatro empreendimentos prevêem investimentos
totais de R$ 2,96 bilhões, com recursos próprios das empresas e com o
financiamento do banco. Segundo o assessor técnico da Coordenação de Estatísticas
Fiscais do Tesouro Nacional, Sérgio Jurandir Machado, o dinheiro do BNDES
será liberado entre os anos de 2007 e 2010. O MME estima que as usinas
hidroelétricas passarão a gerar energia a partir de 2010. Mauá, no Paraná,
foi leiloada em 2006 e terá capacidade de 361 MW. As outras três usinas
foram leiloadas em dezembro de 2005. Passo São João, no Rio Grande do
Sul, terá potência instalada de 77 MW. A usina Simplício ficará na divisa
do Rio com Minas Gerais e terá capacidade de geração de 330 MW. Batalha,
em Goiás, terá 52 MW. (Brasil Energia - 26.07.2007) O MME inaugura neste sábado (28/7) as obras de eletrificação rural da comunidade Quilombola São Félix, no município de Chapada Gaúcha, no noroeste de Minas Gerais. Foram beneficiados 18 domicílios da comunidade, cerca de 90 pessoas. As obras foram realizadas pela Cemig com investimentos de R$ 110 mil. (Brasil Energia - 26.07.2007) O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) do Estado de Mato Grosso do Sul será lançado na próxima segunda-feira (30), na capital. Ele estabelece as diretrizes para a gestão, outorga de direito de uso e cobrança pelo uso dos recursos hídricos. (MS Notícia - 26.07.2007) O Cigré-Brasil, em parceria com a Furnas, promove entre os dias 14 e 17 de outubro, o XIX seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica. O evento, que acontece no Rio de Janeiro, tem por objetivo promover o intercâmbio de informações e experiências de natureza técnica e gerencial entre empresas e entidades que atuam no setor de produção e transmissão de energia elétrica. (Agência Canal Energia - 26.07.2007)
Empresas 1 Distribuidoras vão pagar perto de R$ 260 mi de CCC As distribuidoras
vão desembolsar R$ 258,598 milhões pelas quotas referentes a Conta de
Consumo de Combustíveis Fósseis do mês de julho. O pagamento deverá ser
feito até o dia 10 de agosto. As concessionárias da região Sudeste pagarão
R$ 149,045 milhões. Já as empresas da região Sul desembolsarão R$ 47,324
milhões; as do Nordeste, R$ 35,632 milhões; as do Centro Oeste, R$ 16,142
milhões; e as do Norte, R$ 10,453 milhões. O despacho 2.327 da Aneel foi
publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26 de julho.
(Agência Canal Energia - 26.07.2007) 2 Cteep: financiamento de R$764,2 mi do BNDES A Cteep comunicou em nota que foi aprovado em reunião de diretoria do BNDES de 17/07/2007 financiamento à empresa no montante de R$764,2 milhões. O valor corresponde a 70% do investimento total, que inclui obras de melhoria sistêmica, reforços, modernizações do sistema de transmissão existente e novos projetos, e é parte do Plano de Investimentos Plurianual 2006/2008. Adicionalmente informamos que tal empréstimo ainda está pendente de aprovação em Reuniões de Diretoria e de Conselho de Administração na CTEEP, bem como do término da fase documental do processo. (CTEEP - 26.07.2007) 3 CEEE planeja pacote de energia A CEEE vai
coordenar uma série de ações para garantir o abastecimento de energia
elétrica no Rio Grande do Sul. O projeto prevê a ampliação do parque de
geração de PCHs e substituição de linhas de transmissão. As ações terão
início em 2008. O pacote de empreendimentos foi anunciado nesta quinta-feira
(26/7), pelo secretário de Infra-Estrutura e Logística do estado, Daniel
de Andrade. Dentre os projetos que serão priorizados está a substituição
da linha de transmissão de 69 kV, que liga Rio Grande a São José do Norte,
que deixará de ser aérea para ser subaquática. (Brasil Energia - 27.07.2007)
4
Cemig tem em carteira 500 MW médios para mercado livre 5 Celg recebe aprovação de ciclo 2006/2007 de programa de eficiência energética Aneel aprovou
o ciclo 2006/2007 do programa de eficiência energética da Celg, que prevê
investimentos de R$ 14,311 milhões. O valor corresponde a 0,8466% da receita
operacional líquida (ROL) da companhia, que é de R$ 1,690 bilhão. A Aneel
também determinou que o relatório parcial seja entregue até 27 de janeiro
de 2008, e que o programa seja concluído até 27 de julho do mesmo ano.
Para a empresa Itiquira Energética, a agência estabeleceu a data de 31
de agosto de cada ano como prazo para a apresentação dos programas de
P&D. A ROL referente ao ciclo 2006/2007 deve ser calculada considerando
o período de janeiro de 2006 a maio de 2007, de acordo com a agência,
que publicou na edição do Diário Oficial da União da quarta-feira, 25
de julho, os despachos referentes às duas empresas. (APMPE - 26.07.2007)
No pregão
do dia 26-07-2007, o IBOVESPA fechou a 53.893,15 pontos, representando
uma baixa de 3,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
6,04 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 4,14% fechando a 16.863,07 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,29 ON e R$ 48,92 PNB,
baixa de 4,81% e 5,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-07-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 49,10 as ações ON, baixa de 2,37% em relação ao dia
anterior e R$ 48,11 as ações PNB, baixa de 1,66% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 27.07.2007) A fabricante de sistemas de medição de energia elétrica Landis+Gyr inaugurou na quinta-feira (26/7) um laboratório de pesquisas em medição no Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE). A nova instalação faz parte da parceria entre a empresa e a instituição de pesquisa, iniciada em 2005, que contou com investimentos de R$ 1 milhão até hoje. (Brasil Energia - 27.07.2007) A financeira GE Money e a Associação das Indústrias de Eletricidade e Gás Natural (Egia) anunciaram acordo para financiar a instalação de painéis solares em residências. Para conseguir o financiamento, a associação, dedicada à área de eficiência energética e energia renovável, precisa aprovar o projeto. (Brasil Energia - 27.07.2007) Está em andamento no município de Rio Claro, interior de São Paulo, a audiência pública do processo da segunda revisão tarifária da distribuidora Elektro. Participam consumidores e representantes de entidades públicas e privadas. A proposta é de redução das tarifas da concessionária em 15,31 % (índice negativo). (Brasil Energia - 26.07.2007)
Leilões 1 Leilão de energia nova contratou 1.304 MW médios para oferta em 2010 O leilão
de energia nova para oferta às distribuidoras a partir de 2010, realizado
pela Aneel, resultou na contratação de 1.304 MW médios de energia. A energia
negociada representa o atendimento a 101,8% da demanda das distribuidoras.
O preço médio no leilão atingiu R$ 134,67 por MWh, totalizando volume
financeiro de R$ 23,09 bilhões. Um total de 12 termelétricas movidas a
óleo combustível vendeu energia durante a operação. Os contratos de comercialização,
com prazo de 15 anos de duração, serão assinados com as 36 distribuidoras
que participaram da operação. (Agência Brasil - 26.07.2007) 2 A-3 só negocia óleo combustível Não houve negociação de energia hidrelétrica no quarto leilão de energia nova (A-3). Entre os compradores, a Cemig Distribuição foi a que negociou a maior quantia, R$ 56,6 milhões, seguida da Light, com R$ 19,6 milhões e CPFL Paulista, com R$ 17,8 bilhões. Entre os vendedores, a Termomanaus, com as térmicas Termonordeste e Termoparaíba, negociou o maior volume, com 246 MW médios. Apenas três usinas hidrelétricas participavam do leilão de hoje, disputando contratos de 30 anos: Mascarenhas (198 MW), Serra do Facão (210 MW) e Suíça (33,9 MW). (Brasil Energia - 27.07.2007) 3 Leilão tem aumento de compradores por conta de remanejamento de contratos O leilão
de energia A-3 contou com mais compradores do que os inicialmente habilitados.
Segundo explicou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, a entrada de
16 distribuidoras no certame, realizado nesta quinta-feira, 26 de julho,
pela internet, ocorreu porque os contratos negociados pela térmica a carvão
de Jacuí (RS) foram substituídos. Inicialmente, 20 distribuidoras estavam
habilitadas para participar como compradoras. Na reunião semanal da diretoria
da Aneel, ocorrida na última terça-feira, 24, decidiu-se por não homologar
os contratos fechados no leilão ocorrido em 2005 entre a geradora e várias
distribuidoras. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da
União da última quarta-feira, 25. Os contratos totalizavam 254 MW médios
e tinham previsão de início de fornecimento em 2009. No entanto, as distribuidoras
fizeram compra de energia para entrega a partir de 2010. O presidente
do conselho de administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, afirmou
que está prevista a realização de um leilão de ajuste, com duração de
um ano e dois anos, para que as distribuidoras possam cobrir a lacuna
de contratação. O leilão está programado para o dia 27 de setembro, pela
internet. (Agência Canal Energia - 26.07.2007) 4 Tolmasquim: leilão foi "amplamente positivo" O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, avaliou como "amplamente positivo" o resultado
do leilão de energia nova para oferta às distribuidoras a partir de 2010,
uma vez que mais de 100% da demanda apresentada foi atendida. Tolmasquim
informou que no total contratado estava incluído o volume da usina termelétrica
de Jacuí (RS), no montante de 254 MW médios, contratado em 2005. "Se somarmos
essa contratação de agora com o volume negociado no Leilão de Energia
de Fontes Renováveis Alternativas, realizado em junho último, foram contratados
2.420 MW de novas usinas para 2010. Com isso, o risco de déficit ficará
dentro do limite de 5%, patamar considerado aceitável pelo setor", afirmou
o presidente da EPE. Tolmasquim esclareceu que o preço médio final ficou
abaixo do limite fixado pelo governo de R$ 140,00 por MWh devido à competição
observada no processo de venda da energia. Outros fatores que, segundo
ele, influenciaram a queda da tarifa média foram os incentivos do PAC
para a construção de usinas geradoras de energia, e as novas condições
de financiamento oferecidas pelo BNDES ao setor elétrico. (Agência Brasil
- 26.07.2007) 5 EPE diz que leilão A-3 marca competitividade e dificulta críticas a preço-teto O resultado
do leilão de energia A-3 indica que a competição ficou mais visível e
que fica mais difícil para agentes críticos dos preços-teto alertar para
o risco de falta de energia, na avaliação do presidente da Empresa de
Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim. Segundo o executivo, o preço
final refletiu o mercado e marcou a competitividade das térmicas a óleo
combustível. Na avaliação de Tolmasquim, é possível ter energia de óleo
combustível - historicamente considerada energia mais cara - por um preço
que outras fontes, tidas como competitivas, não ofereceram. "Essa queda
do preço da energia do óleo vai forçar outras fontes a baixarem o preço;
caso contrário, ficarão de fora", afirmou Tolmasquim. Para ele, o resultado
do leilão foi uma resposta à críticas feitas ao preço, classificando o
fato como "luta ganha", que "desarmou chantagem de agentes" que impõem
condições como "ou aumenta o preço ou faltará energia", segundo o executivo.
(Agência Canal Energia - 26.07.2007) 6 Governo cogita estudar saídas para viabilizar térmicas a gás em leilões de energia O governo
estuda alternativas para as térmicas a gás participarem de forma competitiva
do leilão A-5, que será realizado ainda este ano, mas não tem data prevista.
As medidas, segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, deverão
ser estudadas com muita cautela, já que a possibilidade de autorização
para despacho antecipado - em torno de 60 dias - pode tornar o Sistema
Interligado Nacional (SIN) menos otimizado. Tolmasquim admitiu que o leilão
de A-3 realizado nesta terça-feira (26/7), via internet, não apresentou
condições favoráveis para a participação das usinas movidas a gás natural.
Em razão das incertezas em torno do custo do gás natural - principalmente
por conta dos riscos de importação de GNL - os empreendedores teriam mesmo
que embutir um "hedge" no valor final do megawatt-hora, tornando as usinas
praticamente sem condição de competição. Os preços poderiam alcançar patamares
em torno de R$ 160/MWh. Ele confirmou que a licitação descontará o montante
de capacidade correspondente à futura hidrelétrica Santo Antonio, cujo
leilão também é previsto para este ano, provavelmente entre setembro e
outubro. Está, no entanto, praticamente descartado um leilão exclusivo
para usinas eólicas até o final de 2007 como se chegou a cogitar anteriormente.
"A não ser que o governo queira incentivar a modalidade e reforçar a segurança
de atendimento para 2010", reforçou o presidente da EPE. (Brasil Energia
- 26.07.2007) 7 Professor da UFRJ explica que superar demanda em leilão mostra folga depois de 2010 O coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro, afirma que o fator mais importante
do leilão de energia nova, realizado nessa quinta-feira (26), é o fato
de que 102% da demanda de energia apresentada à EPE para 2010 foram atendidos.
Essa cota nova vai se somar à energia velha já contratada e significa,
segundo ele, que não vai faltar oferta para atender a demanda a partir
de 2010. "Vão ser 1.300 MW médios de energia. Só que ela vai sair um pouco
mais cara", afirmou, completando, em seguida: "Mas é melhor energia cara
do que nenhuma energia. Aí então é que fica muito caro para a sociedade,
como o caso da Argentina está mostrando". Nivalde de Castro destacou que
no país vizinho, não há energia, nem mesmo a gerada por térmicas a óleo,
que é mais cara. "Então, o setor industrial pára, para atender às residências,
que é a opção do atual governo". No caso brasileiro, o professor disse
que o país está em situação de vantagem porque a energia sai mais cara,
mas existe a garantia de suprimento. (Agência Brasil - 26.07.2007) 8 Leilão teve baixo preço de compra para energia menos poluentes, avalia professor da UFRJ O coordenador
do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro, avalia que o quarto leilão de energia
nova, realizado hoje (26), teria baixo preço de compra para geração de
energia menos poluentes, o que não teria atraído interesses de empreendedores
desse tipo de fonte. Toda a energia negociada no leilão foi proveniente
de usinas térmicas a óleo, ao preço médio de R$ 134,67 por megawatt-hora,
para ser entregue às distribuidoras a partir de 2010. O leilão totalizou
171,47 milhões de megawatts-hora, alcançando valor de R$ 23,09 bilhões.
"Se eu não consigo oferecer energia limpa e barata, eu ofereço energia
suja e cara", disse Castro. "Mas, em compensação, os empreendedores que
ofereceram usinas a óleo combustível foram contemplados, porque o leilão
começa querendo comprar energia mais barata, que é a energia mais limpa.
Não conseguindo sensibilizá-los por vários motivos, a energia suja e cara
aparece e é leiloada em seguida", afirmou. (Agência Brasil - 26.07.2007)
9 Anace: preço e demanda atendida foram os pontos positivos do leilão A-3 A Anace
(Associação Nacional dos Consumidores de Energia) ficou satisfeita, embora
com ressalvas, com os resultados do leilão de energia A-3. "A necessidade
das distribuidoras de energia foi totalmente atendida. Foi vendido 101%
da demanda apresentada por elas", observa Paulo Mayon, diretor-presidente
da ANACE. Outro fator positivo foi que a concorrência entre os geradores
térmicos fez com que o preço médio de venda fechasse em R$ 134,67/MWh,
bem inferior aos R$ 140,00/MWh iniciais, sendo que o valor mínimo chegou
a R$ 132,80/MWh. Essa competição pode ser atribuída aos incentivos fiscais
do PAC, que tornaram o leilão mais atrativo para os investidores. O ponto
negativo do leilão foi a falta de ofertas de energia hídrica e de térmica
a gás. Durante o leilão, só foi vendida energia térmica a óleo, que é
mais cara e poluente do que as outras duas. Para a associação, essa tendência
evidencia o rumo que a matriz energética brasileira está tomando. (Anace
- 26.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresce 5,9% no Estado de São Paulo O consumo
total de energia elétrica no Estado de São Paulo cresceu 5,9% em junho
na comparação com o mesmo período de 2006. Segundo dados divulgados nesta
quinta-feira pela secretaria de Saneamento e Energia, o consumo no mês
passado atingiu 9.486 GWh, distribuído entre 14,2 milhões de consumidores
na região. No acumulado dos primeiros seis meses de 2007, houve crescimento
de 5,7% ante o primeiro semestre do ano passado, para 56.561 GWh. O cenário
não se altera na comparação com os últimos doze meses, quando houve crescimento
de 5,2%. A secretaria de Saneamento e Energia considera os números preocupantes,
já que a falta de investimento no setor aumenta o risco de um apagão de
energia elétrica a partir de 2009. (Diário do Grande ABC - 26.07.2007)
2 Reservatórios atingem 79,4% do volume no Submercado Sudeste/Centro-Oeste No Submercado Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios atingem 79,4% do volume, com alta de 0,2%. O índice está 46,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Itumbiara e Chavantes operam com 94,08% e 77,35%, respectivamente. (ONS - 26.07.2007) 3 Reservatórios registram 78,1% do volume no Sul Os reservatórios
registram 78,1% do volume acumulado no submercado Sul, o que representa
alta de 0,5%. O índice está 65,1% acima da curva de aversão ao risco.
A hidrelétrica de Passo Real trabalha com 81,84% da capacidade de armazenamento.
(ONS - 26.07.2007) 4 Reservatórios do Nordeste registram 75,4% Os reservatórios
do submercado Nordeste registram 75,4% do volume, com baixa de 0,1%. O
índice está 44,4% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho
opera com 69,89% da capacidade. (ONS - 26.07.2007) 5 Nível dos reservatórios no Norte chega a 84,6% O nível
dos reservatórios no Norte chega a 84,6% do volume acumulado, o que representa
queda de 0,7%. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 80,71% da capacidade
armazenada. (ONS - 26.07.2007)
Meio Ambiente 1 MPF recomenda ao Ibama novos estudos sobre UHE Tijuco Alto O Ministério
Público Federal recomendou ao Ibama que exija da Companhia Brasileira
de Alumínio (CBA), do Grupo Votorantim, um série de estudos antes de decidir
sobre o licenciamento ambiental para a construção da hidrelétrica Tijuco
Alto (150 MW). Os novos estudos devem responder aos questionamentos feitos
pelos ministérios públicos estadual e federal nas audiências públicas
realizadas entre os dias 6 e 10 deste mês. O órgão ambiental tem 10 dias
para responder ao Ministério Público. Se antecipando ao término das contribuições
ao processo de licenciamento, que termina no próxima sábado, o MPF recomenda
ainda que após a complementação do EIA/Rima, o Ibama realize novamente
as audiências públicas sobre o processo de licenciamento. De acordo com
o Ministério Público, a medida é necessária porque o estudo não diagnosticou
a situação de toda a bacia hidrográfica do rio Ribeira de Iguape, deixando
de apontar e avaliar os impactos concretos e potenciais na região. (Brasil
Energia - 27.07.2007) 2 UHE São Simão recebe certificação ambiental A hidrelétrica de São Simão (MG/GO, 1710 MW), maior usina da Cemig, foi certificada no Sistema de Gestão Ambiental (NBR ISO 14001) nos processos de operação e manutenção. A recomendação foi feita pelo Bureau Veritas Certification. Com isso, todas as 12 maiores usinas da Cemig passaram a ser certificadas em gestão ambiental (ISO 14001 ou SGA Nível 1), de qualidade (NBR ISO 9001) ou de saúde e segurança (OHSAS 18001). (Agência Canal Energia - 26.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale do Rio Doce fará desdobramento de ações O Conselho
de Administração da CVRD aprovou ontem proposta de desdobramento das ações
da empresa. Segundo a empresa, o objetivo da mudança é preservar a liquidez
dos papéis depois da valorização dos preços desde o desdobramento efetuado
em maio do ano passado. O desdobramento prevê a troca de cada ação, ordinária
(com direito a voto) ou preferencial, por duas ações da mesma natureza.
Na prática, se uma ação custa R$ 80, ela será desdobrada em duas com valor
de R$ 40 cada uma. A proposta inclui ainda a manutenção da relação entre
as ações negociadas no Brasil e os ADRs negociados em Nova York. Isso
significa que cada ação ordinária ou preferencial da Vale continuará a
ser representada por um ADR. Os papéis da Vale fecharam ontem em queda
de 3,72% na Bovespa, cotados a R$ 76,85. (Folha de São Paulo - 27.07.2007)
2 Dólar melhora resultado de Klabin e Suzano Klabin e
Suzano tiveram aumentos expressivos em sua lucratividade no segundo trimestre
de 2007. A Klabin teve lucro líquido de R$ 207 mi, 111,2% superior ao
dos primeiros três meses de 2006. Já o resultado líquido da Suzano Papel
e Celulose no trimestre foi de R$ 172 mi -alta de 66,5% sobre 2006. O
principal motivo para os resultados foi a valorização cambial, que reduziu
a dívida em dólares. (Folha de São Paulo - 27.07.2007)
Economia Brasileira 1 Dívida pública sobe R$ 100 bi no semestre A emissão de novos títulos públicos e a incidência dos juros sobre o total do estoque desses papéis em poder do mercado fez com que a dívida pública interna subisse mais de R$ 100 bilhões no primeiro semestre do ano. O total desses papéis em circulação somavam ao final do mês passado R$ 1,198 trilhão, um aumento de 9,6% em relação a dezembro (R$ 1,093 trilhão). Na comparação com o mês anterior, a variação foi de 2,1% (R$ 1,173 trilhão). A elevação entre e maio e junho decorre, principalmente, da emissão líquida (volume de títulos novos no mercado superior aos resgatados) no total de R$ 13,9 bilhões. Já a apropriação de juros foi responsável por uma elevação de R$ 11,1 bilhões. O valor está dentro do programado no PAF (Plano Anual de Financiamento), que prevê dívida interna entre R$ 1,230 trilhão e R$ 1,300 trilhão neste ano. Já a dívida pública total, que inclui também a externa, passou de R$ 1,299 trilhão em maio para R$ 1,325 trilhão em junho, aumento de 2%. Na comparação com dezembro, o crescimento no ano é de 7,1%. (Valor Econômico - 27.07.2007) 2 Previdência tem déficit de R$ 21 bi no semestre A Previdência Social fechou o primeiro semestre do ano com déficit de R$ 20,948 bilhões, aumento real de 5,9% sobre igual período de 2006 (déficit de R$ 19,778 bilhões). Em junho, o resultado foi negativo em R$ 3,386 bilhões, 0,8% maior que o déficit de maio (R$ 3,360 bilhões) e 3,2% superior aos R$ 3,28 bilhões de junho do ano passado. Dados divulgados pela Secretaria de Previdência Social apontam que, de janeiro a junho, a arrecadação das contribuições para aposentadoria dos trabalhadores do setor privado teve crescimento real - deflacionado pelo INPC - de 10%, somando R$ 63,312 bilhões, ante R$ 57,535 bilhões na primeira metade de 2006. O destaque entre as receitas foi para a recuperação de créditos, no valor de R$ 4 bilhões, incremento de 4,6% sobre os R$ 3,8 bilhões obtidos no primeiro semestre do ano passado. (Valor Econômico - 27.07.2007) 3
Produção do 2º trimestre foi a maior em dois anos 4 Brasil está em situação confortável, diz Mantega O Brasil
esta "a cavaleiro" para enfrentar com tranqüilidade as atuais turbulências
no mercado internacional, garantiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Para o ministro, o Brasil tem quatro "armas" para enfrentar a turbulência:
o câmbio flutuante, a situação positiva das contas do país com o exterior,
a solidez da situação interna e as reservas recordes de US$ 154, 6 bilhões
em moeda estrangeira. "É muito cedo para saber o tamanho dessa turbulência;
para saber se vai ou não continuar temos de aguardar o comportamento dos
mercados internacionais", comentou Mantega, que disse esperar, "no máximo",
um comportamento semelhante ao de maio de 2006, quando, por problemas
da economia americana, houve duas semanas de perturbações nos mercados
mundiais. As reações dos investidores, porém, obrigaram a Secretaria do
Tesouro Nacional a suspender ontem um leilão de títulos da dívida mobiliária
federal. (Valor Econômico - 27.07.2007) 5 SP leva taxa de desemprego no país a menos de 10% Depois de
três meses seguidos estagnada em 10,1%, a taxa de desemprego das seis
maiores regiões metropolitanas do país cedeu para 9,7% em junho, segundo
o IBGE. O recuo foi determinado exclusivamente pelo desempenho de São
Paulo, onde houve redução de um ponto percentual na taxa -de 11,2% em
maio para 10,2% em junho. A taxa média de desemprego das seis áreas encerrou
o primeiro semestre em 9,9% -menos que os 10,1% de igual período de 2006.
Segundo Cimar Azeredo Pereira, a melhora do mercado de trabalho, sintetizada
pela queda da taxa de desocupação, ocorreu na esteira da redução dos juros
e da maior disponibilidade de crédito. Tal cenário trouxe mais otimismo
aos empresários em relação ao futuro de seus negócios e permitiu a abertura
de vagas, disse. (Folha de São Paulo - 27.07.2007) 6 Copom acena com "maior parcimônia" A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central acena com a possibilidade de agir com "maior parcimônia", desacelerando o ritmo de corte na taxa básica de juros, de 0,5 para 0,25 ponto percentual (pp.). O documento detalha as discussões da reunião da semana passada, quando a Selic caiu de 12% para 11,5% ao ano, com três dos sete votos por redução ainda mais modesta, de 0,25 pp. A palavra "parcimônia" já vinha sendo usada nos documentos oficiais do BC, mas analistas econômicos notaram que, desta vez, foi empregada com ênfase um pouco maior. A ata diz que o controle da inflação "demandará que, a partir de determinado ponto, a flexibilização da política monetária passe a ser conduzida com maior parcimônia". (Valor Econômico - 27.07.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Presidente francês faz acordo nuclear com a Líbia e defende uso pacífico da energia O presidente
francês, Nicolas Sarkozy, firmou um acordo de cooperação nuclear com a
Líbia e disse que o Ocidente deveria confiar no uso pacífico dessa tecnologia
por parte dos países árabes, sob o risco de provocar uma guerra de civilizações.
A França decidiu na quarta-feira ajudar a Líbia a desenvolver um reator
nuclear que permitirá a dessalinização da água do mar, tornando-a potável.
O reator pode ser fornecido pela empresa francesa de energia nuclear Areva.
Sarkozy disse a jornalistas na Líbia que considerar que o mundo árabe
"não é sensível o bastante para usar a energia nuclear civil" poderia,
em longo prazo, provocar "uma guerra de civilizações". "A energia nuclear
é a energia do futuro", disse ele. "Se não dermos a energia do futuro
aos países do sul do Mediterrâneo, como eles vão se desenvolver? E, se
não se desenvolverem, como vamos combater o terrorismo e o fanatismo?"
(DCI - 27.07.2007) 2 EUA apóiam acordo nuclear civil entre França e Líbia Os Estados
Unidos expressaram nesta quinta-feira apoio ao acordo franco-líbio, concluído
ontem, para prover a Líbia de um reator nuclear. "O governo francês estará
atento para que a cooperação nuclear esteja em concordância com os compromissos
internacionais", disse à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado
americano, Sean McCormack. "Apoiamos o uso pacífico da energia nuclear,
e como alternativa. Mas é preciso fazê-lo de modo a que não haja proliferação",
acrescentou. McCormack recordou que "o governo líbio renunciou voluntariamente
a seus programas nucleares". "Com as garantias apropriadas, a Líbia poderá
se beneficiar da energia nuclear civil", afirmou o porta-voz. O acordo
de cooperação franco-líbio foi assinado quarta-feira, durante a visita
do presidente francês Nicolas Sarkozy à Trípoli, onde se encontrou com
o governante líbio Muamar Kadafi, em meio à comoção pela libertação de
cinco enfermeiras e um médico búlgaros que estiveram detidos durante oito
anos no país. Hoje, este protocolo de acordo despertou protestos por parte
de associações e parlamentares ecologistas na França que criticam uma
decisão que consideram "irresponsável" e que abriria caminho para o uso
militar da energia nuclear. (Diário do Grande ABC - 26.07.2007) 3 Afiliada da SUEZ Energy North America adquirirá Ventus Energy do Canadá Uma afiliada da SUEZ Energy North America assinou acordo para adquirir a Ventus Energy Inc., empresa de desenvolvimento de energia eólica canadense. A transação envolverá a aquisição de 100% das ações da Ventus por 124 milhões de dólares canadenses em dinheiro. Isso sinaliza a primeira entrada da SUEZ no mercado de energia eólica norte- americano.Incorporada em 2003, o portfólio da Ventus inclui 25 projetos de desenvolvimento de energia eólica em seis províncias do leste do Canadá, incluindo, Ontário, Quebec, Nova Scotia, New Brunswick, Prince Edward Island, e Newfoundland e Labrador. Acredita-se que o portfólio seja um dos maiores de projetos potenciais de energia eólica no Canadá. (Fonte: SUEZ Energy North America, Inc.) (DCI - 26.07.2007) 4
Energia eólica cresce em 15,2 mil MW no mundo em 2006, segundo World Watch
Institute
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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