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IFE: nº 2.083 - 25 de julho de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Tarifa abaixo da média para usinas do Madeira
2 Gerdau recebe aprovação de projetos básicos de duas hidrelétricas
3 Conferência aborda PCHs e meio ambiente

Empresas
1 Light vai captar US$ 220 mi e diz estar pronta para investir
2 Light planeja disputar Rio Madeira
3 Energias do Brasil aumenta lucro em 92,1%
4 Bandeirante Energia lucra R$ 71,268 mi no primeiro semestre
5 Após reunião, Enersul anuncia que vai reduzir tarifa
6 Cteep anuncia reestruturação societária
7 Aneel tem vitória na Justiça contra Furnas
8 Madeira põe em confronto dois gigantes da construção

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Leilões
1 Abraget teme saída de 1 mil MW do leilão A-3

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 77,1%
3 NE apresenta 75,9% de capacidade armazenada

4 Norte tem 85,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Energias do Brasil e Eike Batista acertam parceria em térmicas a carvão
2 Petrobras passa a controlar térmica de Cubatão
3 Fornecimento de gás boliviano à Termocuiabá
4 NTGás faz levantamento de cogeração em MS

Grandes Consumidores
1 MMX vende 15% da LLX para fundo de pensão
2 Shopping Recife coloca térmica em operação

Economia Brasileira
1 Indústria amplia investimentos no exterior para US$ 1,5 bi
2 Atividade Industrial está estável, conforme apuração da Fiesp e da Ciesp

3 Confiança do consumidor cai em julho
4 IPC-S recua em três de sete capitais pesquisadas
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Greve na produção de gás e petróleo aumenta crise argentina
2 Odebrecht inicia construção de hidrelétrica com 2.160 MW na Venezuela
3 China inicia projeto de construção de usinas nucleares

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Tarifa abaixo da média para usinas do Madeira

Os custos da energia elétrica nas hidrelétricas do Rio Madeira foram orçados entre US$ 23,02 por MW/h, para a usina de Santo Antônio, e US$ 25,50, para a de Jirau, conforme estudos do consórcio Odebrecht/Furnas. Os custos foram apurados com base no dólar em agosto de 2004, cotado a R$ 3,05. Ao câmbio atual, devem subir de forma expressiva em dólar, já que a maior parte da obra será em moeda local (reais). As obras civis, por exemplo, responderão por 35% do total, enquanto os equipamentos eletromecânicos responderão por 36%. A expectativa do governo é licitar as duas usinas até outubro. Em reais de agosto de 2004, a previsão é que a usina de Santo Antônio custará R$ 9,672 bilhões e a de Jirau, R$ 10,250 bilhões. Mesmo assim, as tarifas das duas usinas ficarão abaixo dos preços médios dos últimos leilões da EPE, que têm oscilado em torno de R$ 125 por MW/h. Ao câmbio atual, a tarifa dos leilões da EPE seria equivalente a US$ 66 por MW/h. A desvantagem das usinas do Madeira é a distância dos principais centros consumidores, o que obrigará a construção de uma linha de transmissão de 2.700 quilômetros de Rondônia até o interior de São Paulo. Pelos estudos do consórcio, as despesas de meio ambiente atingirão 4,7% dos custos totais na usina de Santo Antônio (R$ 458 milhões)e 5,01% na de Jirau (R$ 513 milhões). (O Estado de São Paulo - 25.07.2007)

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2 Gerdau recebe aprovação de projetos básicos de duas hidrelétricas

A Aneel aprovou o projeto básico das hidrelétricas Caçu (65 MW) e Barra dos Coqueiros (90 MW), ambas em Goiás, e que pertencem à Gerdau. Segundo os despachos 2.298 e 2.299 da Aneel, publicados na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 24 de julho, os reservatórios das usinas têm área de 16,68 quilômetros quadrados e 25,55 quilômetros quadrados, respectivamente. As usinas estão localizadas no rio Claro, bacia do Rio Paraná, entre os municípios de Caçu e Cachoeira Alta. (APMPE - 24.07.2007)

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3 Conferência aborda PCHs e meio ambiente

A Método Eventos realiza, de 8 a 10 de outubro, a III Conferência de PCH Mercado e Meio Ambiente. O evento, que acontece em São Paulo, tem por objetivo discutir os principais aspectos referentes à pequenas centrais hidrelétricas, abordando desde aspectos legais e institucionais, tecnologia aplicável, meio ambiente e análises econômica. Os interessados em análises financeiras, legislação, aspectos técnicos e aspectos ambientais poderão submeter trabalhos técnicos ou relatos de experiências na conferência. (Agência Canal Energia - 24.07.2007)

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Empresas

1 Light vai captar US$ 220 mi e diz estar pronta para investir

Light quer disputar a construção da bilionária hidrelétrica Santo Antonio, que faz parte do complexo do rio Madeira. Antes disso, a companhia vai passar por um novo teste, que é a captação de US$ 220 milhões, a primeira depois de obter a classificação de grau de investimento pela S&P. O prazo para receber propostas dos bancos interessados venceu ontem. A empresa divulgará em agosto o nome do escolhido. O objetivo da operação é usar US$ 160 milhões para refinanciar dívida contraída junto ao Deutsche Bank por outra em melhores condições de custo. Os US$ 60 milhões restantes serão destinados ao plano de investimentos da Light no período 2007-08, que já tem 60% financiados pelo BNDES.(Valor Econômico - 25.07.2007)

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2 Light planeja disputar Rio Madeira

O presidente da Light, José Luis Alquéres, conta que já contatou a Cemig, a CPFL, Eletropaulo e Energias do Brasil e ainda vai procurar a Copel para propor a formação de um consórcio para participar do leilão da usina Santo Antonio. Alquéres já foi a Brasília falar sobre o assunto com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que deu seu apoio dizendo querer que o leilão tenha competição. Alquéres defende a participação das maiores distribuidoras do Sudeste em um grande consórcio dizendo que esses grupos "seriam as maiores vítimas da falta de energia no país" se ela vier a ocorrer. O objetivo de Alquéres é reunir quatro sócios para formar um consórcio de cinco distribuidoras que teria ainda a participação do BNDES e da Eletrobrás. Considerando que o banco estatal vai financiar até 75% da obra - equipamentos e construção civil - a estrutura desenhada por Alquéres prevê que, dos 25% do capital a ser investido com recursos privados, as quatro distribuidoras que ele quer unir em consórcio deterão 51% - 12,75% do capital total para cada uma - sendo outros 49% colocados pelos sócios estatais, o BNDES e a Eletrobrás. O presidente da Light também estuda tirar do papel outras três usinas no Rio. As usinas de Paracambi (30 MW), Lages (18 MW) e Itaocara (195 MW), em Paraíba do Sul, na divisa com Minas Gerais. A Light já tem a concessão dessa última usina, mas o processo de licenciamento ambiental estourou o prazo. Agora, a Light está retomando o processo e vai propor uma nova estrutura de engenharia que amenize os impactos da obra. (Valor Econômico - 25.07.2007)

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3 Energias do Brasil aumenta lucro em 92,1%

O grupo Energias do Brasil registrou lucro líquido de R$ 240,837 milhões no primeiro semestre deste ano, 92,1% a mais do que em período correspondente de 2006. Em comunicado ao mercado, o diretor-presidente da Energias do Brasil, Antônio Martins da Costa, atribuiu o resultado à duplicação da capacidade instalada de geração da empresa, ao crescimento nos volumes de energia distribuída e aos reajustes tarifários concedidos em 2006 e neste ano. "A expansão deve-se, sobretudo, à operação da Peixe Angical. Além do funcionamento da usina, deve-se ao crescimento do mercado de energia elétrica", afirmou o executivo. Nos primeiros seis meses deste ano, o volume de energia gerada pelas unidades produtoras da Energias do Brasil atingiu 2.409 gigawatts/hora (GWh), aumento de 62,2% em relação ao mesmo período no ano passado. Já a energia distribuída pela Energias do Brasil de janeiro a junho teve crescimento de 4%, ficando em 12.411 GWh, contra 11.938 GWh registrados no primeiro semestre do ano passado. (Jornal do Commercio - 25.07.2007)

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4 Bandeirante Energia lucra R$ 71,268 mi no primeiro semestre

A Bandeirante Energia registrou lucro líqüido de R$ 71,268 milhões no primeiro semestre, em relação aos R$ 32,446 milhões no mesmo período em 2006. No segundo trimestre, o lucro da empresa foi de R$ 36,863 milhões contra apenas R$ 1,387 milhão verificado em igual período de 2006, segundo demonstrativos publicados na última terça-feira, 24 de julho. A receita bruta da empresa ficou em R$ 1,511 bilhão no primeiro semestre deste ano, ante o valor de R$ 1,305 bilhão dos seis primeiros meses de 2006. No trimestre, a Bandeirante conseguiu R$ 775,658 milhões de receita bruta, comparado aos R$ 640,915 milhões somados no segundo trimestre de 2006. (Agência Canal Energia - 25.07.2007)

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5 Após reunião, Enersul anuncia que vai reduzir tarifa

Após reunião com integrantes da CPI da Enersul, diretores da empresa pediram prazo até a próxima semana para apresentar uma proposta de redução na tarifa de energia elétrica para consumidores de Mato Grosso do Sul. A Enersul vai realizar estudos para definir o percentual de redução.(MS Notícia - 24.07.2007)

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6 Cteep anuncia reestruturação societária

A Transmissão Paulista informou nesta terça-feira, 24 de julho, que a administração da companhia submeterá à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica processo de reorganização societária. Na avaliação das controladoras da transmissora a reestruturação permitirá "uma melhoria das condições de capitalização e do fluxo de caixa da Cteep, em razão da economia fiscal gerada pela amortização do ágio". A Isa Brasil é controladora da Cteep e também controla a Isa Participações. Segundo fato relevante divulgado pela empresa, o processo de reestruturação compreende a conferência, pela Isa Brasil, das ações detidas no capital social da Cteep ao capital social da Isa Participações. Em seguida, a Isa Participações será incorporada pela Cteep. Ainda de acordo com o comunicado, a operação não resultará em transferência de controle, nem de dívidas ou passivos. A previsão é que o processo esteja concluído no segundo semestre deste ano. (Agência Canal Energia - 25.07.2007)

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7 Aneel tem vitória na Justiça contra Furnas

A Justiça Federal manteve a decisão da Aneel de reduzir as tarifas das linhas de transmissão de Furnas Centrais Elétricas, empresa do grupo estatal Eletrobrás. Segundo informações da agência reguladora, a desembargadora federal Maria Isabel Gallotti, do Tribunal Regional Federal (TRF), da Primeira Região, cassou a liminar que suspendia a aplicação da revisão tarifária periódica das instalações de transmissão de Furnas, embasando as decisões da agência reguladora. A liminar a favor de Furnas havia sido concedida pela 9ª Vara Federal do Distrito Federal em medida cautelar inominada ajuizada pela empresa estatal. No final do mês passado, a Aneel reduziu as tarifas das linhas de transmissão da Aneel em 26,17%, para as instalações novas, e em 15,01% para as linhas antigas. Furnas ingressou na Justiça alegando que a Aneel não poderia reduzir as tarifas, já que o orçamento da empresa é aprovado pelo Congresso Nacional. Além disso, ainda segundo Furnas, a redução de tarifas não poderia ser aplicada no meio do exercício social, pois causaria perdas financeiras à empresa. A decisão da Aneel previa a redução já a partir de 1º de julho. (Estado de Minas - 24.07.2007)

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8 Madeira põe em confronto dois gigantes da construção

Dois dos maiores grupos da construção pesada, Odebrecht e Camargo Corrêa, entraram em confronto aberto após décadas de convivência e composição nas disputas por obras em todo o país. O alvo da discórdia são as bilionárias hidrelétricas do rio Madeira, Santo Antonio e Jirau, estimadas em US$ 13 bilhões, o maior empreendimento nacional desde Itaipu e o maior projeto hidrelétrico do mundo em andamento. A construtora baiana vai ao leilão associada a Furnas, com quem realizou estudos de viabilidade econômica. Um termo de compromisso entre Odebrecht e a estatal impede que todas as empresas do grupo Eletrobrás e a própria holding se associem a outros consórcios, mesmo se perderem a licitação. A Camargo Corrêa diz ter pareceres de juristas renomados concluindo que esse acordo é ilegal. "Ele privilegia um participante em detrimento de outros, uma vez que o peso do Estado é decisivo nesse caso", afirma João Canellas, diretor da Amel, empresa criada pela Camargo para ser núcleo de um consórcio privado na licitação. Os pareceres foram enviados à ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, e ao Ministério das Minas e Energia. "Não sendo acatados na esfera do leilão, poderão ser levados à esfera judicial, uma vez que o acordo está eivado de irregularidades", diz. (Valor Econômico - 25.07.2007)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-07-2007, o IBOVESPA fechou a 55.794,57 pontos, representando uma baixa de 3,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,83 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,08% fechando a 17.431,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,00 ON e R$ 50,50 PNB, baoxa de 5,20% e 3,99%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 25-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,51 as ações ON, alta de 1,00% em relação ao dia anterior e R$ 51,00 as ações PNB, alta de 0,99% em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.07.2007)

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10 Curtas

A RGE iniciou ontem (23/7) a troca de 116 postes de madeira que sustentam transformadores, por unidades de concreto. Estão incluídos no cronograma de obras 12 municípios. A troca de postes visa dar mais segurança à rede. (Brasil Energia - 24.07.2007)

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Leilões

1 Abraget teme saída de 1 mil MW do leilão A-3

A Abraget manifestou preocupação com o risco de frustração de oferta de pelo menos 1 mil MW de empreendimentos térmicos a gás natural habilitados para participar do leilão A-3, programado para o dia 26 de julho. Segundo o presidente da Abraget, Xisto Vieira Fillho, a Aneel não poderá publicar a resolução que estabelece o despacho antecipado de térmicas como forma de evitar punições por indisponibilidades. Xisto explicou que a Aneel não pode publicar nenhuma resolução sobre o despacho antecipado porque as propostas de alteração das Regras de Comercialização, em função do termo de compromisso firmado entre a Petrobras e Aneel, encontram-se em audiência pública documental, cujo prazo encerra-se no dia 31 deste mês - portanto, após o certame. Sem essa resolução, os empreendedores poderão desistir do leilão. Para evitar a situação, o executivo sugere a publicação, em caráter excepcional, de uma resolução que faça menção ao despacho antecipado e eventuais penalidades, entre outros pontos em análise na audiência pública. Outra proposta, que poderia ser adotada em caso extremo, seria o adiamento do leilão por um período de cinco dias, a fim de abrir espaço para a publicação da medida, após a audiência pública. (Agência Canal Energia - 24.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,2%, com redução de 0,1% em relação à medição do dia 22 de julho. A usina de Furnas atinge 90,0% de volume de capacidade. (ONS - 23.07.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 77,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou aumento de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 22 de julho, com 77,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,0% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.07.2007)

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3 NE apresenta 75,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,4% em relação à medição do dia 22 de julho, o Nordeste está com 75,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 70,5% de volume de capacidade. (ONS - 23.07.2007)

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4 Norte tem 85,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 82,9% com variação de 0,3% em relação à medição do dia 22 de julho. A usina de Tucuruí opera com 82,2% do volume de armazenamento. (ONS - 23.07.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Energias do Brasil e Eike Batista acertam parceria em térmicas a carvão

Segundo a parceria firmada, Batista, por meio da sua MPX Mineração e Energia, virou sócio da Energias do Brasil em dois projetos de usinas térmicas a carvão. Com capacidade conjunta de 1.050 MW, os empreendimentos demandarão investimentos de US$ 1,9 bilhão e deverão ser negociados no leilão de energia nova A-5 do governo federal, que ainda não tem data. No acordo, portanto, ficou estabelecido que a MPX terá 50% da produção, cabendo a outra metade à filial da EDP. "É uma parceria que nos complementa bem", diz Martins da Costa ao Valor. O acordo prevê também que a MPX vai desembolsar R$ 2,5 milhões pelos direitos da térmica maranhense e mais R$ 7,5 milhões na venda da energia do empreendimento. E esses valores equivalem, respectivamente, à metade do valor gasto pela Energias do Brasil quando adquiriu a usina junto à Diferencial. A EDP também pagará à MPX R$ 5 milhões à vista pelos direitos do projeto de Pecém e mais R$ 15 milhões na venda da energia dessa usina. O carvão que será utilizado em ambos os projetos será trazido do exterior, o que alavanca a importância da Energias do Brasil. Isso, porque a sua controladora é grande compradora desse insumo no mundo, já que possui usinas térmicas na Espanha e também em Portugal. (Valor Econômico - 25.07.2007)

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2 Petrobras passa a controlar térmica de Cubatão

A diretoria da Aneel aprovou em reunião realizada nesta terça-feira, a transferência da termelétrica de Cubatão, da empresa Baixada Santista Energia para a Petrobras. A agência, no entanto, não modificou o cronograma de implantação da usina, ao manter previsão para entrar em operação até o dia 13 de outubro deste ano. Segundo o processo, a térmica terá capacidade instalada de 249,9 MW, sendo duas unidades turbogeradoras, uma a vapor de 51 MW e outra a gás de 198,9 MW. A térmica terá também duas subestações. (Agência Canal Energia - 24.07.2007)

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3 Fornecimento de gás boliviano à Termocuiabá

Entre hoje e amanhã, em La Paz, o governo brasileiro observará a assinatura do contrato final de fornecimento de gás natural boliviano à Termocuiabá com a expectativa de ver esse antigo foco de conflito devidamente extinto. O contrato será assinado pela estatal YPFB com a TBS Bolivia, de capital inglês, proprietária do gasoduto que transporta o gás para a Termocuiabá. Apesar de manter o preço em US$ 4,20 por milhão de metros cúbicos, como consta do acordo entre os dois governos de fevereiro, o contrato final prevê a redução pela metade no volume de gás a ser despachado para Cuiabá até 2010. O preço é hoje maior que o cobrado nas exportações da YPFB para a Petrobrás. A redução do volume de gás para a Termocuiabá é reflexo direto do risco político para os investimentos estrangeiros na exploração do gás na Bolívia. (O Estado de São Paulo - 25.07.2007)

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4 NTGás faz levantamento de cogeração em MS

O NTGás fez um levantamento do potencial de cogeração de gás natural, em Mato Grosso do Sul, nas cidades de Corumbá, Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas, Rio Verde de Mato Grosso, Dourados e Campo Grande. Esse levantamento faz parte de um trabalho desenvolvido pela Finep, com a finalidade de determinar o potencial de cogeração de energia elétrica e calor de processo, a partir do gás natural. (MS Notícia - 24.07.2007)

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Grandes Consumidores

1 MMX vende 15% da LLX para fundo de pensão

A MMX assinou um memorando de entendimento que prevê a venda de uma participação de 15% na LLX Logística SA por cerca de US$ 185 milhões a um fundo de pensão canadense. Segundo o acerto firmado pela mineradora, o Conselho do Plano de Pensão dos Professores de Ontário comprará ações sem direito a voto da divisão de transportes da MMX, afirmou a indústria. Agora, a transação está aguardando a conclusão da abertura de informações para auditoria e precisa ainda ser aprovada pelos conselhos administrativos de ambas as empresas e pelos acionistas da LLX Logística. O proprietário da mineradora, Eike Batista, afirmou que a operação consolida a visão da empresa de que a LLX é uma unidade de negócios independente dentro da própria MMX. (DCI - 25.07.2007)

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2 Shopping Recife coloca térmica em operação

O Shopping Recife coloca em operação comercial a partir de 24 de julho, uma térmica de 6 MW de capacidade. São três unidades geradoras de 2 MW cada a disposição do sistema, segundo despacho da Aneel publicado no DOU de hoje. (Agência Canal Energia - 24.07.2007)

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Economia Brasileira

1 Indústria amplia investimentos no exterior para US$ 1,5 bi

Os investimentos diretos brasileiros no exterior somaram US$ 3,462 bilhões no primeiro semestre, depois de apresentarem resultado negativo de US$ 4,5 bilhões no mesmo período de 2006. A saída de investimentos diretos da indústria brasileira para o exterior no primeiro semestre somou US$ 1,57 bilhão e os destaques foram produtos químicos (US$ 762 milhões), metalurgia básica, que inclui siderurgia (US$ 762 milhões), e alimentos e bebidas (US$ 397 milhões). A fatia da indústria na saída de investimentos brasileiros cresceu de 13,9% de janeiro a junho do ano passado para 31,1% no mesmo período de 2007. Na direção contrária, as aplicações de empresas estrangeiras na indústria brasileira somaram US$ 7,5 bilhões, mas esse número cai para pouco mais de US$ 5 bilhões se descontada a operação de compra das ações da Arcelor Brasil pela Arcelor Mittal. A saída e a entrada de investimentos têm em comum dois setores: metalurgia básica e produtos químicos. Os dois setores aparecem entre os três de maior movimentação em relação aos investimentos, tanto do País para fora quanto no sentido contrário. (DCI - 25.07.2007)

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2 Atividade Industrial está estável, conforme apuração da Fiesp e da Ciesp

A Fiesp e Ciesp divulgaram o Indicador do Nível de Atividade Industrial (INA) referente ao mês de junho de 2007 que apresentou uma variação negativa de 3% em relação ao mês anterior (maio), porém 3,1% maior que junho do ano passado (2006). Ambos os resultado não apresentam os ajustes sazonais. Conforme o diretor do departamento de economia da Fiesp, Paulo Francini, o resultado de junho, se comparado a maio, não deve ser interpretado com pessimismo, pois, com ajuste sazonal, reflete apenas um desaquecimento de 0,3%. Francini lembrou ainda que "junho teve um número de dias úteis menor que maio, o que colabora para um resultado negativo. Portanto, o indicador negativo, nos termos em que se apresenta, não é um sinal de alerta, refletindo uma certa estabilidade". Boris Tabacof, diretor do departamento de economia do Ciesp, concorda dizendo que "trata-se de uma acomodação que costuma ocorrer. O crescimento da atividade industrial não pode ser contínuo." Lembrou, entretanto, que "a Indústria costuma apresentar resultados melhores no segundo semestre, quando é realizada a preparação às festas do fim do ano". Portanto, acredita que "o resultado anual será bastante positivo aos setores industriais". (DCI - 24.07.2007)

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3 Confiança do consumidor cai em julho

A confiança do consumidor brasileiro interrompeu dois meses de alta e caiu 0,8 por cento em julho sobre junho, mas subiu 6,2 por cento ante igual período do ano passado, informou a FGV nesta quarta-feira. O índice passou para 108,2 neste mês, comparado a 109,1 em junho. O componente de situação presente melhorou pelo quarto mês consecutivo, subindo 2,2 por cento, para 108,2, o maior patamar desde janeiro de 2006. Já o componente de expectativas declinou 2,4 por cento, para 108,2 em julho. A porcentagem de consumidores que vêem a situação econômica de suas cidades como boa aumentou para 12,6 por cento em julho, ante 11,5 por cento em junho. O número dos que esperam melhora nos próximos meses, por outro lado, recuou para 25,1 por cento, contra 28,8 por cento. A sondagem da FGV foi feita em mais de 2 mil domicílios entre os dias 2 e 20 de julho.(Reuters - 25.07.2007)

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4 IPC-S recua em três de sete capitais pesquisadas

Três das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) registraram desaceleração na inflação no âmbito do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Os preços na cidade de São Paulo subiram 0,22% na semana encerrada domingo (dia 22), ante aumento de 0,37% na semana anterior, de até 15 de julho. Além de São Paulo, a inflação perdeu força em Recife (de 0,17% para 0,11%) e Salvador (de 0,33% para 0,23%). Outras três cidades apresentaram aceleração de preços: Belo Horizonte (de 0,54% para 0,59%), Porto Alegre (de 0,49% para 0,57%) e Rio de Janeiro (de 0,44% para 0,53%). A taxa em Brasília ficou estável em 0,40%. A taxa completa do IPC-S até o dia 22 foi anunciada na segunda-feira e ficou em 0,35%. (Jornal do Commercio - 25.07.2007)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em baixa em relação ao fechamento do dia anterior, a R$ 1,86. Em 20 minutos de atividades, a moeda declinava 0,32%, a R$ 1,8550 na compra e a R$ 1,8570 na venda. Ontem, o dólar comercial aumentou 1,14%, a R$ 1,8610 na compra e R$ 1,8630 na venda. (Valor Online - 25.07.2007)

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Internacional

1 Greve na produção de gás e petróleo aumenta crise argentina

A produção de petróleo e gás na Patagônia argentina foi paralisada nesta terça-feira em função de uma greve dos funcionários hierárquicos, informou uma fonte do sindicato que representa os trabalhadores. A medida foi declarada para exigir aumentos salariais e a eliminação de impostos sobre o trabalho, num momento em que a nação enfrenta um forte déficit de energia, com risco de colapso no fornecimento. Uma nova onda de frio polar se abate em quase todo o território argentino o que colocou em alerta as autoridades e obrigou às indústrias e comércios a reduzir drasticamente o consumo de energia. (Estado de Minas - 24.07.2007)

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2 Odebrecht inicia construção de hidrelétrica com 2.160 MW na Venezuela

O Consórcio OIV Tocoma, formado pelas construtoras Odebrecht (50%), pela italiana Impregilo, (40%) e a venezuelana Vinccler (10%), iniciou a construção da primeira etapa da usina hidrelétrica de Tocoma, na Venezuela. Tocoma terá capacidade instalada de 2.160 MW, com 10 turbinas de 216 MW cada. As duas primeiras unidades deverão iniciar a geração de energia em 2010. O conjunto gerador completo será entregue em 2012, segundo a Odebrecht. (Agência Canal Energia - 24.07.2007)

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3 China inicia projeto de construção de usinas nucleares

A China assinou ontem com a Westinghouse Electric um contrato de US$ 8 bilhões para a construção de quatro reatores nucleares. O programa nuclear chinês pretende construir 30 novos reatores nos próximos 15 anos, com ajuda estrangeira, e desenvolver tecnologia própria, para reduzir a dependência do país em relação ao carvão e ao petróleo, suas duas principais matrizes energéticas. Os chineses estimam que terão de dobrar sua capacidade de produção de energia a cada dez anos, para acompanhar o aumento da demanda. "Os contratos definitivos assinados levarão à primeira exportação de tecnologia nuclear avançada americana para a China", disse o CEO da Westinghouse, Steve Tritch, em Pequim. A construção deve começar em 2009, com o primeiro reator entrando em operação em 2013 - os três outros devem começar a funcionar nos dois anos seguintes. Cada reator terá a capacidade de geração de 1,1 gigawatt. Além do contrato com a Westinghouse , Pequim discretamente já fez pré-acordos com a estatal francesa Areva para a construção de dois outros reatores, no sul do país, num contrato preliminar que chega a US$ 5 bilhões. A China também está em negociações com a Rússia para a possível construção de uma usina pela Atom-StroyExport. (Valor Econômico - 25.07.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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