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IFE: nº 2.082 - 24 de julho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ realiza curso sobre Concorrência no Setor de Transmissão
2 UFRJ realiza seminário sobre Mercado Livre de Energia Elétrica
3 Aneel quer atualizar normas para reduzir furto de energia elétrica
4 Salto Pilão já tem 30% das obras concluídas, diz consórcio
5 Curtas

Empresas
1 Brennand investe em PCHs
2 Tractebel Energia quebra novo recorde de geração instantânea
3 Ashmore Energy prepara OPA para a Elektro
4 Revisão tarifária: fase documental da audiência pública da Elektro se encerra
5 CEB diz que financiamento de R$ 50 mi faz parte do pacote de obras da empresa
6 CEEE conclui obras de implantação da rede elétrica de Torres
7 Copel comemora os bons resultados em Nova York
8 Coelce registra alta de 5,8% nas vendas de energia no primeiro semestre

9 Receita bruta da Energisa atinge R$ 1,178 bi no primeiro semestre de 2007

10 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão das usinas do Madeira começa a ser definido em agosto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo no Brasil aumenta 8,2%
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 76,6%

4 NE apresenta 76,2% de capacidade armazenada

5 Norte tem 86,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Angra 1 permanece desligada

Grandes Consumidores
1 ArcelorMittal conclui investimento na antiga CST
2 CSN leva a CFM e acirra consolidação do setor
3 Vale faz parceria em refinaria

Economia Brasileira
1 Analistas elevam a 4,5% previsão para crescimento
2 Governo faz pequeno ajuste na previsão de crescimento e espera expansão de 4,7%

3 Conta corrente acumula saldo positivo de US$ 4,383 bi
4 Exportações obtêm queda de 1,1% pela média diária no mês
5 Governo desbloqueia R$ 6,8 bi para obras
6 Investimento estrangeiro supera US$ 20 bi
7 Dívida externa aumenta para US$ 196,429 bilhões
8 FGV: inflação semanal perde força
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia interrompida em Barcelona

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ realiza curso sobre Concorrência no Setor de Transmissão

Em agosto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/ UFRJ) realiza mais uma edição do curso Concorrência no Setor de Transmissão. O curso ocorrerá dias 09 e 10 de agosto, no Rio de Janeiro, e será ministrado pelo professor e coordenador do GeseL, Nivalde J. de Castro, e pelo pesquisador sênior do grupo, Roberto Brandão. O objetivo do curso é analisar a concorrência no Setor de Transmissão de Eletricidade no Brasil: reestruturação do setor, resultados dos leilões, os modelos de negócio existentes e as perspectivas de consolidação do setor. Aqueles que tiverem efetuado a inscrição, mas não puderem comparecer presencialmente ao curso, poderão participar pela Internet, uma vez que as aulas serão transmitidas em tempo real por broadcast. Além disso, posteriormente serão enviados os DVDs das oito aulas. Também em agosto iniciam-se as aulas do curso Análise Financeira de Projetos, ministrado pelo Prof. Luiz Martins de Melo, do Instituto de Economia da UFRJ. As aulas presenciais acontecem nos dias 18 de agosto e 1 de setembro, no Rio de Janeiro. Para maiores informações acesse o site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/ ou entre em contato conosco no telefone (21) 3873 5249, falar com Linda ou Flora. (GESEL-IE-UFRJ - 24.07.2007)

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2 UFRJ realiza seminário sobre Mercado Livre de Energia Elétrica

Sob o tema Mercado Livre de Energia Elétrica: Preços, Subsídios e Tarifas, será realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do dia 08 de agosto, será ministrado por Fernando Maia, diretor técnico regulatório da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Inscrições: Linda ou Flora (21) 3873 5249 ou nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 24.07.2007)

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3 Aneel quer atualizar normas para reduzir furto de energia elétrica

A Aneel pretende atualizar as regras referentes à medição externa de energia elétrica, a fim de minimizar furtos e fraudes. A minuta da nova resolução foi aberta a consulta pública no dia 19 e tem prazo de 30 dias até começar a ser debatida em audiência pública. Depois de análise, as sugestões poderão ser incorporadas. Segundo o superintendente de regulação da comercialização de energia elétrica da Agência, Ricardo Vidnich, as perdas com ligações irregulares e adulteração de medidores chegam a R$ 5,5 bilhões por ano. "É energia que a concessionária comprou e não conseguiu vender", disse. A redução dessas perdas, acrescentou, poderá resultar em tarifa menor: "A tarifa é composta de investimento, depreciação e custo de operação e manutenção. Se esse custo se reduz, isso certamente se refletirá na tarifa". A resolução, explicou, ainda depende de aprovação por maioria pela diretoria da Aneel. E as novas regras poderão entrar em vigor neste ano. (Agência Brasil 23.07.2007)

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4 Salto Pilão já tem 30% das obras concluídas, diz consórcio

A hidrelétrica Salto Pilão, localizado no Rio Itajaí, em Santa Catarina, já tem 30% das obras executadas. De acordo com o coordenador de comunicação do consórcio que implanta a usina, Rubens Habitzreuter, a previsão de entrada em operação da primeira das duas turbinas (91,15 MW) é em fevereiro de 2010. Com investimentos da ordem de R$ 500 milhões, a usina vai beneficiar cerca de 50 municípios da região do Médio Alto do Vale do Rio Itajaí, onde será instalada. A segunda turbina, também de 91,15 MW, de acordo com o executivo, deve começar a operar no mês de abril do mesmo ano. As obras do empreendimento começaram em agosto de 2006. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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5 Curtas

O MME prorrogou nesta segunda-feira (23/7) o prazo para recebimento de contribuições para o Plano Decenal de Expansão de Energia 2007/2016. Os interessados poderão enviar as sugestões até o dia 3 de agosto. Segundo o ministério, a decisão foi tomada diante do recebimento de um grande volume de contribuições. (Brasil Energia - 23.07.2007)

O engenheiro Ayrton Porto Filho é o novo diretor técnico da Agência de Serviços Públicos de Energia do Estado do Espírito Santo (ASPE). A nomeação aconteceu na última sexta-feira (19/7) por meio de decreto publicado no Diário Oficial do estado. (Brasil Energia - 23.07.2007)

A Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base promoverá, nos dias 22 e 23 de agosto, em Brasília, o seminário "Obstáculos e soluções para o desenvolvimento da infra-estrutura". O objetivo é discutir os entraves e encontrar soluções para expandir e modernizar a infra-estrutura por meio de recursos públicos e privados. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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Empresas

1 Brennand investe em PCHs

O grupo Brennand Energia vai investir cerca de R$ 600 milhões na construção de seis PCHs nas regiões Sul e Sudeste do País. Depois de concluídas, as unidades acrescentarão 133,5 MW ao Sistema Interligado Nacional (SIN). As usinas são: PCH Ouro (16 MW), Ibirama (21 MW), Terra Santa (27,4 MW), Pampeana (28 MW), Planalto (17,1 MW), Santa Gabriela (24 MW). O investimento faz parte da estratégia da empresa de ampliar sua carteira de ativos em geração de energia, priorizando as PCHs. Segundo o presidente da empresa, Mozart Siqueira, a companhia já está avaliando novos projetos de geração, com entrega prevista a partir de 2012. O grupo não descarta investimentos em linhas de transmissão, porém apenas se o negócio for atrativo. "Nossa estratégia no momento prevê dobrar a capacidade de geração a cada três anos. Não descartamos outras áreas, mas precisamos avaliar", comenta Siqueira. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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2 Tractebel Energia quebra novo recorde de geração instantânea

A Tractebel Energia quebrou na última quinta-feira, 19 de julho, às 18:26 horas, o recorde de geração instantânea das 13 usinas térmicas e hidrelétricas com a marca de 6.558,38 MW. A marca foi atingida devido ao excedente de geração para exportação à Argentina e ao fato da térmica William Arjona estar gerando 64 MW para compensar a queda de uma torre da linha Anastácio-Dourados em Mato Grosso do Sul. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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3 Ashmore Energy prepara OPA para a Elektro

A Elektro informou nesta segunda-feira, 23 de julho, que a Ashmore Energy International prepara uma oferta pública de ações para aquisição das ações ordinárias de emissão da distribuidora em circulação. A Ashmore se tornou controladora indireta da Elektro, com 99,68% do capital social, ao adquirir a Prisma Energy em maio do ano passado. A Empresa Paranaense Comercializadora pediu, através de comunicado a Comissão de Valores Mobiliários, que a companhia estendesse o negócio para outros acionistas. No pedido de registro da OPA, a Ashmore solicitou a adoção de procedimentos diferenciados, consistindo na dispensa das exigências de elaboração de laudo de avaliação e contratação de instituição financeira intermediária. A CVM analisa ainda o pedido da Ashmore. A oferta proposta teve como base o valor integral pago pela Ashmore na aquisição da Prisma, o que resultará em oferta de R$ 11,63 por lote de mil ações ON da Elektro. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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4 Revisão tarifária: fase documental da audiência pública da Elektro se encerra

Encerra nesta terça-feira, 24 de julho, o período de contribuições para a fase documental da audiência pública realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica que visa a definir os índices de revisão tarifária da Elektro. Segundo a agência, o índice preliminar proposto para a distribuidora é de -15,31% e o compeonente Xe do Fator X, também preliminar, é de 0,9125%. Na próxima quinta-feira, 26, está prevista a realização da fase presencial da audiência, na cidade de Rio Claro (SP). (Agência Canal Energia - 24.07.2007)

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5 CEB diz que financiamento de R$ 50 mi faz parte do pacote de obras da empresa

A CEB informou que vai pegar um empréstimo de R$ 50 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ou com o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, O montante a ser financiado será destinado a melhorias na rede básica, incluindo a construção de novas subestações, e faz parte do pacote de obras da CEB 2007, que prevê investimentos de R$ 146 milhões - sendo R$ 100 milhões financiáveis. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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6 CEEE conclui obras de implantação da rede elétrica de Torres

A CEEE Distribuição concluiu as obras de implantação da rede de energia elétrica no Loteamento Popular de Torres, no litoral norte do estado. No projeto de infra-estrutura, composto pela instalação de um transformador de 75 kVA, 19 postes e 1,2 mil metros de rede, foram investidos R$ 37,4 mil. A previsão é de que sejam investidos R$ 1,015 milhão neste ano em projetos desse tipo, sendo que R$ 258 mil já foram aplicados em 58 obras já finalizadas. Segundo a empresa, a rede entregue à comunidade de Torres permite que mais 150 pessoas tenham acesso imediato à energia elétrica, assim que construírem suas casas nos lotes ainda existentes. Além disso, a CEEE informou que está realizando outros investimentos no litoral norte, incluindo a ampliação de subestações, como a ampliação da subestação de Atlântida 2, e a construção de novas linhas de energia, como o recondutoramento da Linha de Transmissão Osório 1-Torres. Para melhorar as condições de fornecimento a mais de 230 mil clientes atendidos pela distribuidora nessa região, os valores previstos pelo plano de investimentos da CEEE, para o biênio 2007/2008, ficam acima de R$ 38 milhões. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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7 Copel comemora os bons resultados em Nova York

As transações envolvendo as ações da Copel na Bolsa de Nova York quase triplicaram de valor, saltando da média diária de pouco mais de US$ 2 milhões negociados a cada pregão em 2003 para quase US$ 6 milhões em média a cada dia no primeiro semestre deste ano. Para comemorar o fato, o pregão de 31 de julho na Bolsa novaiorquina vai ser dedicado à estatal paranaense, comemorando os dez anos de estréia das ações no pregão de Nova York. (Eletrosul - 24.07.2007)

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8 Coelce registra alta de 5,8% nas vendas de energia no primeiro semestre

A Coelce informou na última sexta-feira, 20 de julho, que as vendas de energia aumentaram 5,8% no primeiro semestre deste ano. A demanda ficou em 3.439 GWh nos seis primeiros meses de 2007. A empresa teve uma queda nas perdas de energia para 12,81%, contra 13,47% obtidos em 2006. O consumo no segundo trimestre ficou em 1.722 GWh. Ainda segundo a Coelce o resultado do segundo trimestre deste ano será divulgado no próximo dia 14 de agosto. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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9 Receita bruta da Energisa atinge R$ 1,178 bi no primeiro semestre de 2007

A receita operacional bruta consolidada da Energisa atingiu R$ 1,178 bilhão nos seis primeiros meses de 2007, representando um crescimento de 6,2% em relação a igual período de 2006. As controladas Celb e CFLCL foram os destaques no crescimento de receita individual, com elevação de 14,2%, chegando a R$ 81,1 milhões, e 13,2%, atingindo R$ 231 milhões, respectivamente. As demais controladas, segundo a holding, registraram um crescimento da receita bruta menos expressivo. A Cenf teve aumento de 3%, chegando a R$ 61 milhões; a receita da Energipe aumentou 1,9%, atingindo R$ 308,4 milhões enquanto a Saelpa teve seu índice elevado em 5,4%, registrando R$ 448,5 milhões. Ainda de acordo com a empresa, esse resultado é consequência, principalmente, da elevação do consumo de energia elétrica nas classes residencial, que registrou aumento de 7%, e da comercial, com elevação de 5,2%. A classe industrial junto com os consumidores livres cresceu 5,1%. (Agência Canal Energia - 23.07.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-07-2007, o IBOVESPA fechou a 58.036,77 pontos, representando uma alta de 1,03% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,57 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,56% fechando a 17.984,22 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,80 ON e R$ 52,60 PNB, alta de 0,20% e baixa de 0,08%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 54,00 as ações ON, alta de 0,37% em relação ao dia anterior e R$ 52,65 as ações PNB, alta de 0,10% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.07.2007)

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Leilões

1 Leilão das usinas do Madeira começa a ser definido em agosto

A modelagem do leilão para a construção da hidrelétrica de Santo Antonio, que juntamente com Jirau, formará o Complexo do Rio Madeira, será divulgada na primeira semana de agosto próximo, informou o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner Moreira. De acordo com o ministro a modelagem vai ser colocada em audiência pública e o leilão deverá ser realizado em outubro. A primeira usina que irá a leilão no rio Madeira será a Santo Antônio, que vai gerar 3.100 MW a partir de 2012. A segunda usina, de Jirau, com capacidade para 3.350 MW ainda não tem data de leilão definida. (Gazeta Mercantil - 24.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo no Brasil aumenta 8,2%

O consumo de energia no Brasil continua em franca expansão. Em maio deste ano o crescimento registrado foi de 8,2%, alcançando 30,65 GWh, em relação a igual período do ano passado. Já nos cinco primeiros meses do ano, o consumo foi 5,2% maior que o registrado entre janeiro e maio de 2006. Segundo a EPE os consumidores comerciais e residenciais são os grandes responsáveis pelo incremento. E na avaliação da instituição, o aumento da renda, as condições favoráveis de crédito, a queda dos juros e a grande oferta de produtos importados a preços reduzidos no país têm contribuindo para a crescente demanda. Além disso, existe um aumento do número de consumidores residenciais atendidos pelo sistema elétrico do país. De acordo com a EPE, em um ano, foram incorporados 1,7 milhão de novos consumidores, correspondendo a uma média mensal de 142 mil ligações. Em outras palavras, o sistema já atende hoje 51 milhões de unidades. (Valor Econômico - 24.07.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,3%, com redução de 0,2% em relação à medição do dia 21 de julho. A usina de Furnas atinge 90,1% de volume de capacidade. (ONS - 22.07.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 76,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou aumento de 1,9% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 21 de julho, com 76,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.07.2007)

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4 NE apresenta 76,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de julho, o Nordeste está com 76,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 70,9% de volume de capacidade. (ONS - 22.07.2007)

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5 Norte tem 86,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 86,2% com variação de 0,4% em relação à medição do dia 21 de julho. A usina de Tucuruí opera com 71,6% do volume de armazenamento. (ONS - 22.07.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Angra 1 permanece desligada

A Eletronuclear adiou mais uma vez a retomada da operação da usina nuclear Angra 1 (657 MW), para o dia 30 de julho. A unidade foi desconectada do SIN no dia 2 de junho para a troca de combustível e reparo. Inicialmente o retorno em operação estava previsto para o dia 7 de julho, sendo prorrogado para o dia 13, em seguida para o dia 14 e depois para o dia 24. Angra 2 opera normalmente, com 100,22% de sua potência máxima. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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Grandes Consumidores

1 ArcelorMittal conclui investimento na antiga CST

Com atraso de cerca de sete meses em relação ao cronograma original, entrou em operação, no domingo, o terceiro alto-forno da ArcelorMittal Tubarão (antiga CST). O equipamento é uma peça-chave no projeto de expansão da siderúrgica capixaba, que demandou investimentos da empresa de US$ 1 bilhão para aumentar a capacidade de produção de 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas de aço por ano a partir de 2007. O novo alto forno tem capacidade de produzir 2,8 milhões de toneladas de ferro gusa por ano. O projeto de crescimento da siderúrgica compreende, além do alto-forno 3, a expansão de outras unidades, incluindo um terceiro convertedor na aciaria, uma segunda unidade desgaseificação a vácuo do aço e uma terceira máquina de lingotamento contínuo, entre outros. A Sol Coqueria Tubarão, empresa criada para implantar uma unidade com capacidade de produzir 1,55 milhão de toneladas de coque metalúrgico por ano, exigiu investimentos de mais US$ 500 milhões. O montante inclui uma central termelétrica de 170 MW. (Valor Econômico - 24.07.2007)

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2 CSN leva a CFM e acirra consolidação do setor

Agora, foi a vez da pequena Companhia de Fomento Mineral e Participações (CFM) que encontrava dificuldades, pelo seu pequeno porte - num setor de gigantes - em competir em cenário internacional. Por US$ 440 milhões, foi adquirida pela Nacional Minérios S.A. (Namisa), uma controlada da CSN, que também briga para se posicionar nesse mercado. A CFM explora jazidas na região do Quadrilátero Ferrífero e tem usina de beneficiamento do minério em Pires, próximo de Congonhas do Campo, onde fica a mina Casa de Pedra, da CSN. A CFM prevê vender 3,6 milhões de toneladas em 2007. A CFM, segundo a CSN, poderá produzir 8 milhões de toneladas em 2008 com expansão. No Quadrilátero Ferrífero, várias mineradores de porte médio estão em negociações com grandes grupos. Segundo fontes, a próxima venda a ser anunciada deverá ser a da J. Mendes para a BHP Billiton. (Valor Econômico - 24.07.2007)

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3 Vale faz parceria em refinaria

A norueguesa Norsk Hydro ASA e a brasileira Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) irão construir uma nova refinaria de alumina perto de Belém (PA). Ela será desenvolvida em quatro estágios de 1,85 milhão de toneladas por ano de produção de alumina cada um, totalizando ao final uma produção de 7,4 milhões de toneladas. A primeira fase tem custo estimado de US$ 1,5 bilhão. A Vale terá uma fatia de 80% no projeto, enquanto a Norsk Hydro ficará com os 20% restantes e terá o direito de participar com a mesma fatia em todas as fases seguintes. No Brasil, a Vale informa, por intermédio da assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o empreendimento. A construção deve começar na metade do ano que vem, informou a Hydro, e a produção deve ter início no primeiro semestre de 2011. (O Estado de São Paulo - 24.07.2007)

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Economia Brasileira

1 Analistas elevam a 4,5% previsão para crescimento

Os analistas do mercado financeiro estão mais otimistas em relação ao crescimento da economia neste ano. Eles apostam que o PIB terá uma expansão de 4,5%, ante 4,39% da previsão anterior. Para 2008, a expectativa foi mantida em 4,2%. As duas projeções fazem parte do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central. A previsão para 2007 está um pouco abaixo da prevista pelo BC no "Relatório de Inflação", divulgado no final de junho, que prevê crescimento de 4,7%. Não há projeção para 2008. Em relação à inflação, a projeção para o IPCA, foi mantida em 3,7%. É a quarta elevação consecutiva do Focus. Essa previsão está dentro da meta, que é de 4,5%. Para 2008, a aposta é de 4%. A estimativa do IGP-DI foi reduzida de 3,52% para 3,48%, e do IGP-M, de 3,51% para 3,49%. Os analistas esperam que os juros definidos pela taxa Selic cheguem a 10,75% ao ano, mesma previsão da semana anterior. (Folha de São Paulo - 24.07.2007)

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2 Governo faz pequeno ajuste na previsão de crescimento e espera expansão de 4,7%

O governo fez uma pequena elevação na projeção de crescimento da economia deste ano e reduziu a projeção em relação ao aumento dos preços. De acordo com o relatório bimestral do Orçamento de 2007, a expectativa é que o PIB tenha uma expansão de 4,7%, ante 4,5% da previsão anterior. Já para o IPCA a expectativa passou para 3,68%, abaixo do centro da meta de 4,5%. A previsão em relação ao crescimento da economia se iguala agora ao projetado pelo Banco Central em seu "Relatório de Inflação", divulgado no final do mês de junho. Além das revisões dos parâmetros, o relatório de reavaliação bimestral do Orçamento da União de 2007, divulgado pelo Ministério do Planejamento com base nos parâmetros da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, determinou uma liberação de recursos de R$ 6,8 bilhões. (Estado de Minas - 23.07.2007)

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3 Conta corrente acumula saldo positivo de US$ 4,383 bi

As transações correntes do País encerraram o mês de junho com saldo positivo de US$ 696 milhões. As transações correntes englobam os números da balança comercial, da conta de serviços e as transferências unilaterais de capitais. O Banco Central previa que o saldo em conta corrente de junho ficaria próximo a zero. O resultado das transações corrente em junho é fruto da balança comercial, que teve superávit de US$ 3,815 bilhões; da conta de serviços, que foi deficitária em US$ 3,446 bilhões, e das transferências unilaterais, que somaram US$ 326 milhões. No primeiro semestre do ano a conta corrente acumula superávit de US$ 4,383 bilhões - resultado de saldo positivo da balança comercial de US$ 20,638 bilhões, déficit de US$18,251 bilhões na conta de serviços e transferências unilaterais de US$ 1,996 bilhão. Nos 12 meses até junho, o saldo de transações correntes está positivo em US$ 15,241 bilhões. (DCI - 24.07.2007)

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4 Exportações obtêm queda de 1,1% pela média diária no mês

As exportações brasileiras, pela média diária, acumulam queda de 1,1% em julho até a terceira semana do mês em relação ao mesmo mês de 2006. No período, a média diária ficou em US$ 642,9 milhões. Frente a junho, a queda foi de 2%. Nas importações, por outro lado, a média diária até a terceira semana foi de US$ 485,8 milhões, 27,7% acima do registrado no mesmo período do ano passado e 4,4% superior a de junho. Do lado das importações, no comparativo com julho do ano passado, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes, cereais e produtos de moagem, farmacêuticos, combustíveis e lubrificantes, instrumentos de ótica e precisão, borracha e obras e químicos orgânicos e inorgânicos. Tomados os dados apenas da terceira semana, a média das exportações chegou a US$ 664,4 milhões, 5,1% superior à média de US$ 632,2 milhões até a segunda semana. Do lado das importações, houve crescimento de 15,7%, sobre igual período comparativo. No mês, já com 15 dias úteis, as exportações somam US$ 9,644 bilhões e as importações US$ 7,287 bilhões, o que gerou um saldo positivo de US$ 2,357 bilhões. No acumulado do ano, de janeiro à terceira semana de julho (139 dias úteis), a balança comercial brasileira contabiliza um saldo positivo de US$ 23,019 bilhões. (DCI - 24.07.2007)

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5 Governo desbloqueia R$ 6,8 bi para obras

O governo aumentou a previsão de crescimento da economia e decidiu liberar gastos de R$ 6,8 bilhões. Conforme documento do Ministério do Planejamento, o Brasil deve crescer 4,7% em 2007, contra previsão anterior de 4,5%. Na visão oficial, a expansão vai contribuir para a arrecadação de impostos, o que permite gastar mais. A principal parcela do dinheiro liberado -R$ 6 bilhões- será usada em projetos do PAC. Sozinho, o Ministério dos Transportes levou mais de 30% dos recursos e ganhou reforço de R$ 2,1 bilhões. Cidades recebeu R$ 1,6 bilhão, Integração Nacional ficou com R$ 1 bilhão, e a Defesa -responsável pela Aeronáutica- teve R$ 222 milhões. (Folha de São Paulo - 24.07.2007)

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6 Investimento estrangeiro supera US$ 20 bi

Impulsionado pelo processo de fusões e aquisições em alguns setores da economia, o fluxo de investimento estrangeiro direto para o Brasil chegou a US$ 10,318 bilhões no mês passado. Trata-se do maior valor já registrado pela série estatística do Banco Central, que tem início em 1947. O resultado de junho equivale a quase todo o saldo acumulado entre janeiro e maio deste ano, de US$ 10,546 bilhões. No acumulado de 2007, até junho, os investimentos estrangeiros diretos no país somam US$ 20,864 bilhões, um aumento de 182,5% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 7,385 bi). Também é o maior valor já observado pelo Banco Central nesse período. Embora o BC não informe dados mais detalhados sobre esse resultado, informações do mercado financeiro indicam que metade do fluxo do mês passado se refere à compra da filial brasileira da siderúrgica Arcelor pela indiana Mittal. (Folha de São Paulo - 24.07.2007)

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7 Dívida externa aumenta para US$ 196,429 bilhões

A combinação de dólar barato com juros internos elevados continua pressionando as contas externas. Em junho, segundo o Banco Central, a dívida externa chegou a US$ 196,429 bilhões, aumento de US$ 12,1 bilhões na comparação com maio. Desse crescimento, US$ 11 bilhões ocorreram na dívida de curto prazo, na qual se incluem as operações em que se captam recursos no exterior para aplicar em juros no Brasil. Na dívida de curto prazo, há uma parcela que se refere a financiamentos do comércio exterior. Existe outra parte que são operações variadas que, de forma simplificada, buscam dinheiro no exterior, onde o juro é baixo, para aplicar no Brasil, onde a taxa ainda é alta. Essas operações são apontadas por exportadores como as responsáveis pela queda do dólar ante o real. (Jornal do Commercio - 24.07.2007)


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8 FGV: inflação semanal perde força

Graças à queda na tarifa de eletricidade residencial em São Paulo, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força. A terceira semana de julho registrou alta de 0,35%, ante de 0,39% da semana anterior. Foi a menor taxa semanal desde o fim de maio, segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz, que não descartou novas desacelerações para o indicador. Braz explicou que a deflação na tarifa de eletricidade residencial se intensificou (de -1,74% para -2,90%), na passagem da segunda semana de julho para o período encerrado dia 22. Segundo afirmou, a queda de 12% na tarifa de eletricidade em São Paulo, anunciada recentemente pela Eletropaulo, influenciou o resultado. Cerca de dois terços do impacto desse reajuste já foram captados pelo indicador. Esse cenário fez com que a deflação no grupo habitação, de maior peso na formação do indicador, ficasse mais forte (de -0,09% para -0,30%). "Foi o grupo Habitação que comandou a desaceleração na taxa do IPC-S e, dentro dele, a tarifa de eletricidade foi o destaque principal", disse. (Jornal do Commercio - 24.07.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com leve alta perante o encerramento de ontem, a R$ 1,8440. Há pouco, a moeda avançava 0,21%, cotada a R$ 1,8440 na compra e a R$ 1,8460 na venda. Na jornada passada, o dólar comercial retrocedeu 0,80%, a R$ 1,84 na compra e R$ 1,8420 na venda, no menor preço desde 14 de setembro de 2000, quando terminou a R$ 1,8380. (Valor Online - 24.07.2007)

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Internacional

1 Energia interrompida em Barcelona

Várias residências em Barcelona, na Espanha, continuavam sem luz ao anoitecer de ontem, devido ao apagão ocorrido de manhã. O apagão, que afetou cerca de 350 mil consumidores, deixou no escuro grande parte da cidade. O ministro da Indústria, Joan Clos, que estava em Barcelona para participar da reunião executiva do Partido dos Socialistas Catalães (PSC), descartou que se trate de uma sabotagem e anunciou que estão sendo investigadas as causas do incidente, que classificou de "muito grave". Já o representante da concessionária responsável pela rede de distribuição elétrica Red Eléctrica de España (REE) na Catalunha, Lluís Pinós, atribuiu o apagão à queda de um cabo de 110 quilowatts na subestação de Collblanc, que caiu sobre o parque de transporte da REE. Em conseqüência, foram afetadas outras duas subestações, as de Urgell e de Maragall. Pinós explicou que houve um incêndio praticamente em rede em três estações transformadoras, no bairro de Collblanc de L"Hospitalet (subúrbio barcelonês), na alameda de Maragall e na avenida de Tarradellas de Barcelona. (Jornal do Commercio - 24.07.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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