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IFE: nº 2.081 - 23 de julho de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Fiesp quer incentivo para energia alternativa
2 GTD registra superávit de US$ 79,6 mi no primeiro semestre
3 Abradee cobra repasse dos recursos da CDE
4 Aneel diz que já cassou outorgas de primeiras PCHs sem obras iniciadas
5 USP e SAS Institute vão desenvolver pesquisas no setor energético
6 Curtas

Empresas
1 Receita da Energisa cresce 6,2%
2 Tusd eleva gasto da AES Tietê
3 Mercado da Copel cresce 5,7%
4 Chesf e Cteep instalam reforços
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 MME analisa questões de mercado antes de fechar data de leilão A-5
2 Leilões vão repor 2 mil MW que viriam da Argentina
3 Rio Madeira: modelagem do leilão indefinida

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Governo rebate risco de racionamento
2 Preço Spot - CCEE

Grandes Consumidores
1 CSN fecha aquisição
2 CNO prevê que carteira de pedidos vai aumentar 33%
3 Noble Group compra 30% da brasileira Mhag
4 Corrida pela matéria-prima

Economia Brasileira
1 Carga tributária agora é vilã nº 1
2 Superávit pode ser reduzido em R$ 11,3 bi

3 Confiança do empresário aponta estabilidade do crescimento da indústria, diz CNI
4 Commodity responde por 65% do aumento das vendas
5 Brasil exporta cada vez mais serviço
6 Focus: mercado eleva projeção de crescimento do PIB em 2007 para 4,50%
7 Inflação pelo IGP-M variou 0,19% na segunda prévia de julho, diz FGV
8 IPC-S desacelera para 0,35% na terceira semana de julho
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Crise de energia afeta setor industrial na Argentina
2 Crise de energia já custa a Kirchner US$ 4 bi
3 Governo argentino acelera obras para evitar problemas em 2008
4 Petrobras fecha venda da Transener

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANEEL. Resolução Normativa nº 272. Brasília, julho de 2007.
2 JOHANNPETER, Jorge Gerdau. Energia para crescer. Folha de São Paulo, 22 de julho de 2007.

3 MORAES, Antônio Ermírio de. O descuido argentino. Folha de São Paulo, 22 de julho de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Fiesp quer incentivo para energia alternativa

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, apresentará, em breve, aos governos federal e estadual uma proposta de intensificação dos investimentos em fontes alternativas de energia para evitar uma crise de racionamento a partir de 2010. Ele vai defender um programa de desoneração fiscal para viabilizar o projeto. O plano consiste na ampliação dos investimentos na produção de energia a partir do bagaço de cana extraído das usinas de açúcar e álcool. O objetivo é que, em dois ou três anos, essa fonte alternativa gere energia equivalente ao dobro das duas usinas hidrelétricas do rio Madeira, que só começam a operar no final de 2012, caso não haja mais atrasos para o início das obras. Skaf estima que esse plano represente investimentos de US$ 5 a 6 bilhões, mas acha que o problema não será falta de recursos. Ele acredita que consegue mobilizar os empresários a fazer esses investimentos, desde que contem com incentivos fiscais do governo. Ele afirma que o trabalho que a Fiesp está fazendo procura costurar todas as pontas envolvidas para viabilizar o investimento. A energia gerada pela queima de biomassa (bagaço de cana) poderia atender principalmente, segundo Skaf, aos setores de capital intensivo em mão-de-obra, que não são grandes consumidores de energia. (Folha de São Paulo - 22.07.2007)

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2 GTD registra superávit de US$ 79,6 mi no primeiro semestre

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica divulgou nesta quinta-feira, 19 de julho, a balança comercial do setor para o primeiro semestre. O segmento de Geração, Transmissão e Distribuição registrou superávit de US$ 79,6 milhões no período. As exportações ficaram em US$ 272,1 milhões, 22% acima dos US$ 223 milhões verificados entre janeiro e junho de 2006. As importações foram de US$ 192,5 milhões, alta de 24,5% sobre os US$ 154,7 milhões no ano passado. O setor eletroeletrônico teve um déficit de US$ 6,37 bilhões de nos seis primeiros meses do ano. Este resultado foi 26% superior ao realizado no primeiro semestre de 2006, quando o déficit foi de US$ 5,05 bilhões. (Agência Canal Energia 23.07.2007)

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3 Abradee cobra repasse dos recursos da CDE

As distribuidoras têm a receber cerca de R$ 400 milhões relativos ao desconto da tarifa de subvenção aos consumidores de baixa renda. O valor é referente ao abatimento aplicado pelas concessionárias que não foi compensado até o momento pelo repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, enviou na quarta-feira (18/07) à Aneel documento apresentando o problema. Apesar de a Eletrobrás ser a responsável pelo repasse dos recursos da CDE, a agência elétrica precisa autorizar o pagamento para que ele seja feito. Segundo Guimarães, há distribuidoras que estão há cerca de seis meses sem receber o montante relativo à subvenção aos consumidores de baixa renda. "A Aneel precisa ajustar os processos, para resolver a dívida passada e evitar que isso aconteça daqui para a frente", explica o executivo. O diretor da Abradee também defende mudanças no gerenciamento dos consumidores de baixa renda, transferindo da entidade para o governo federal o papel de identificar os clientes que de fato necessitam do subsídio. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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4 Aneel diz que já cassou outorgas de primeiras PCHs sem obras iniciadas

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, afirmou na última quinta-feira, 19 de julho, que a agência já iniciou processos de cassação de outorgas de pequenas centrais hidrelétricas que estavam sem decisão de implantação. Segundo ele, duas PCHs tiveram a concessão retomada pela Aneel e mais de 40 usinas foram notificadas, com definição por parte dos empreendedores. "Alguns iniciaram obras, enquanto outros venderam a outorga para outros investidores", contou o diretor-geral. Pelos cálculos da Aneel, 106 empreendimentos - que totalizam 1,5 mil MW, tinham outorga e ainda não haviam iniciado obras. A iniciativa, segundo Kelman, foi necessária para viabilizar oferta de energia necessária para atender à expansão da demanda no país. (APMPE - 20.07.2007)

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5 USP e SAS Institute vão desenvolver pesquisas no setor energético

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e o SAS Institute firmaram uma parceria para estudar os riscos que o Brasil enfrenta no setor energético e apresentar soluções que ajudem a suprir as deficiências do segmento no país. A parceria prevê a criação de um centro de estudos em análise de riscos com o objetivo de desenvolvimento de pesquisas e a formação de profissionais qualificados na área de energia. Pelo acordo, a USP disponibilizará professores integrantes do Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Poli. A SAS vai fornecer soluções para criação de métodos de análise de riscos ligados ao setor. (Agência Canal Energia 20.07.2007)

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6 Curtas

A Aneel autorizou a operação em teste da primeira unidade geradora, de 15 MW, da pequena central hidrelétrica Ludesa. A usina está localizada em Santa Catarina. A Ludesa Energética tem 60 dias para entregar o relatório final dos testes e ensaios, ratificando ou retificando a potência da turbina. (Agência Canal Energia 20.07.2007)

Cerca de R$ 300 milhões devem ser investidos por um grupo de São Paulo em Alta Floresta, na construção de três PCHs, que devem gerar 79,5 MW. As unidades devem ser construídas nos rios Apiacás e Cabeça de Boi. Duas unidades vão gerar 30 megawatts, cada, e a terceira 19,5 megawatts. (24Horas News - 20.07.2007)

As prefeituras brasileiras poderão experimentar, já a partir de 2008, uma significativa redução nos gastos com luminárias para iluminação pública, através da regulamentação de avaliação de desempenho para esse produto. Trabalhos com esse objetivo estão sendo realizados pelo Inmetro e a Eletrobrás, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). (Agência Brasil 22.07.2007)

Procel Reluz fará a supervisão final do programa no município paulista de Aparecida. Cerca de 2.282 pontos de iluminação foram substituídos por meio de uma parceria entre a Eletrobrás e a Bandeirante Energia. O projeto demandou investimentos de R$ 800 mil e gera uma economia de 30%, 700 MW/h por ano. (Brasil Energia- 23.07.2007)

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Empresas

1 Receita da Energisa cresce 6,2%

A Energisa apurou nos seis primeiros meses de 2007 receita operacional bruta consolidada de R$ 1,1 bilhão, 6,2% superior ao apurado em igual período de 2006. O maior destaque ficou para as controladas Celb e CFLCL, que apresentaram crescimento de receita de 14,2% e 13,2%, respectivamente As vendas de energia verificadas entre suas cinco controladas, apresentou um crescimento 5,1% no primeiro semestre de 2007 em relação a igual período de 2006, o que representa um consumo de 3.603,8 GW/h, no período. A holding atribuiu o resultado, principalmente, a elevação do consumo da energia elétrica nas residências, que avançou 7,0% e comercial, de 5,2%. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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2 Tusd eleva gasto da AES Tietê

A AES Tietê comunicou ao mercado nesta sexta-feira uma despesa extra de R$ 92,5 milhões em suas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2007, com impacto de R$ 61,1 milhões no lucro líquido da companhia. As despesas se referem ao pagamento retroativo da Tusd Geração. A empresa está cobrando da agência a definição de uma nova metodologia de cálculo dos encargos devidos pelos geradores pelo uso das demais instalações de transmissão (DIT) e de ressarcimento de parte desse valor, que segundo o comunicado, deveria ter sido repassado na tarifa dos contratos iniciais desde junho de 2004. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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3 Mercado da Copel cresce 5,7%

O consumo de energia elétrica faturado pela Copel totalizou 10.113 GWh no primeiro semestre, com um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2006. A classe residencial, que respondeu por 25,3% do mercado, cresceu 6,9%. O consumo médio por consumidor residencial foi de 159,6 KWh/ mês, com aumento de 4%. Contribuíram para esse desempenho a maior aquisição de equipamentos elétricos residenciais, a elevação da temperatura média no período e o aumento de 2,8% no número de consumidores. O consumo da classe industrial representou 37% do mercado da companhia até junho, com crescimento de 4,5%. O número de consumidores industriais faturados em junho de 2007 foi 5,4% superior. A classe comercial representou 18,5% do mercado e apresentou o melhor desempenho entre as classes de consumo, com aumento de 9,5%. O mercado fio da Copel Distribuição teve crescimento de 4,7% nos seis primeiros meses do ano, quando comparado a igual período do ano anterior. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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4 Chesf e Cteep instalam reforços

A Aneel autorizou a Chesf e a Cteep a realizar reforços nos sistemas que atendem os consumidores de São Paulo e Bahia. Serão realizadas obras em oito subestações da rede básica. Ambas empresas investirão R$ 16,18 milhões nos projetos, com recursos da Receita Anual Permitida (RAP). A Cteep vai investir a maior parte dos recursos, R$ 16,1 milhões nas subestações Água Vermelha, São Sebastião, Sumaré, Bom Jardim, Cabreúva, Assis e Ilha Solteira, todas em São Paulo. A empresa vai instalar transformadores, reatores e módulos de conexão. Os equipamentos deverão entrar em operação em até 24 meses. As obras da Chesf serão realizadas na subestação Bom Jesus da Lapa, com a instalação de três reatores. Com investimento de R$ 36,6 mil, as benfeitorias devem ser concluídas em três meses. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.442,74 pontos, representando uma baixa de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,8 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,62% fechando a 18.085,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,69 ON e R$ 52,64 PNB, baixa de 3,26% e 3,47%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 53,69 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 53,50 as ações PNB, alta de 1,63% em relação ao dia anterior. (Investshop - 23.07.2007)

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6 Curtas

A Caiuá Distribuição concluiu nesta quinta-feira, 19 de julho, a aplicação do sistema de aquecimento solar na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente. A iniciativa faz parte do programa de eficiência energética, ciclo 2005/2006, da distribuidora, que prevê investimentos de R$ 210 mil e redução de 39.120 kWh por ano no consumo de energia elétrica da Santa Casa. (Agência Canal Energia 20.07.2007)

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Leilões

1 MME analisa questões de mercado antes de fechar data de leilão A-5

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, disse que o leilão A-5 ainda não tem data definida porque o MME ainda avalia a necessidade de reabertura de cadastramento de novas usinas, em função de mudanças ocorridas no setor elétrico nos últimos meses. Segundo ele, a reabertura é necessária caso o MME entenda que é preciso alterar o edital da licitação. "Estamos avaliando ainda essas condições para ver se há necessidade de mudar o edital. Há fatores que mudam custos que as empresas já declararam quando se cadastraram para o leilão", observou. O certame tem previsão de acontecer antes da l,icitação da outorga de Santo Antônio (RO, 3.168 MW), previsto para acontecer entre o final de setembro e meados de outubro, segundo Hübner. Uma das mudanças, segundo ele, é a flexibilização de despacho térmico, aprovado recentemente pela Aneel, e que permite o uso do chamado reservatório virtual, fora da ordem de mérito. Outro ponto de ajuste é a oferta de gás natural liqüefeito, assegurado pela Petrobras, uma vez que a oferta do combustível pode demandar redeclaração de custos variáveis. (Agência Canal Energia 20.07.2007)

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2 Leilões vão repor 2 mil MW que viriam da Argentina

A crise de energia na Argentina está fazendo com que contratos de importação firmados entre distribuidoras brasileiras e nosso vizinho sejam cancelados. A estimativa é de que cerca de 2 mil MW que entrariam no sistema elétrico nacional oriundos da Argentina tenham que ser repostos nos leilões de ajuste e nos leilões de energia. Parte dessa energia será reposta no leilão A-3, com entrega da energia contratada prevista para 2010, que será realizado na próxima quinta-feira. "Esses contratos foram todos cancelados em função de a Argentina não ter condições de honrar os compromissos, em função de deficiência de matéria-prima lá. Estamos liberando as distribuidoras para declarar a necessidade dessa energia, e estamos contratando. Nesse A-3, vamos contratar mais do que seria o A-3 adicional, será contratada energia para repor esses contratos", declarou o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. De acordo com o ministro, boa parte dessa energia descontratada já foi substituída nos pequenos leilões de ajustes feitos pela CCEE. Para o leilão de A-3, boa parte das distribuidoras já declarou que precisará contratar energia para substituir o volume que viria da Argentina. (Jornal do Commercio - 23.07.2007)

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3 Rio Madeira: modelagem do leilão indefinida

O governo federal ainda não definiu a modelagem do leilão da hidrelétrica de Santo Antônio (3.150 MW), que junto com a usina de Jirau (3.300 MW) faz parte do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, estão sendo colhidas informações com o mercado para definir o edital do leilão, que deve ser colocado em consulta pública na primeira semana de agosto. O MME pretende licitar a usina na primeira semana de outubro, mas, de acordo com Hubner, alguns procedimentos precisam ser acelerados para que o rito normal de um processo licitatório seja cumprido. Ainda de acordo com o ministro está sendo formatada a participação dos sócios estratégicos após a usina ser arrematada - BNDESpar e Eletrobrás. (Brasil Energia - 23.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Governo rebate risco de racionamento

O Governo federal contesta os dados apresentados pelo estudo Programa Energia Transparente, que aponta um risco de racionamento de até 32% em 2011. Depois do presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, afirmou que os dados contidos no estudo têm erros, e que o risco de déficit de energia não ultrapassa os 5%. Hubner disse que trabalha com os dados apontados pelo ONS, que "são simulados e permanentemente rodados", frisou. O ministro salientou que os dados do ONS apontam um risco considerado normal, e afirmou não saber o que foi considerado no estudo para se chegar a um risco tão elevado. "Acho que há erros naquele estudo, já que o mesmo não considera uma série de questões resolvidas e equacionadas e uma série de entradas de energia que estão previstas. Na simulação do ONS não aparece nada disso, não sei o que eles usaram de diferente para chegar a esses números. Nos dados do ONS, não há nenhum défict superior a 5% nesse cenário", observou. (Jornal do Commercio - 23.07.2007)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/07/2007 a 27/07/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             120,18  pesada                      116,79  pesada                     120,18  pesada                    120,18
 média                               116,88  média                        116,79  média                       116,88  média                      116,88
 leve                                  116,30  leve                           115,90  leve                          116,30  leve                         116,30
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Grandes Consumidores

1 CSN fecha aquisição

A Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) pode anunciar hoje a compra da mineradora de ferro Companhia de Fomento Mineral Participações (CFM). O valor do negócio deve superar US$ 400 milhões. A CFM, com reservas e operações no Quadrilátero Ferrífero de Minas, produziu cerca de 2 milhões de toneladas em 2006. Segundo informações, sob o controle da CSN poderá alcançar até 10 milhões com investimentos de expansão. A CSN já opera a mina Casa de Pedra, em Congonhas, na mesma região, com capacidade de 21 milhões de toneladas. (Valor Econômico - 23.07.2007)

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2 CNO prevê que carteira de pedidos vai aumentar 33%

A Construtora Norberto Odebrecht (CNO), a maior do setor na América Latina, prevê que sua carteira de pedidos vai aumentar 33% este ano, alimentada principalmente pelo crescimento fora do Brasil. A empresa, que atua na construção pesada, disse que sua carteira deverá crescer para aproximadamente US$ 10 bilhões até o fim do ano, em comparação aos US$ 7,1 bilhões de 2006. (Valor Econômico - 23.07.2007)

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3 Noble Group compra 30% da brasileira Mhag

O Noble Group adquiriu, por US$ 60 milhões, 30% da mineradora brasileira Mhag Serviços e Mineração S.A. (Mhag). Com reservas estimadas em 3,8 bilhões de toneladas em cinco locais no Rio Grande do Norte e na Paraíba, a Mhag tem se tornado importante produtor de minério de ferro para exportação, sendo que parte dessas vendas é feita por meio do próprio Noble Group. A mineradora planeja ampliar a produção para 3,6 milhões de toneladas por ano na primeira fase de seu projeto de expansão. Na segunda fase a produção deve alcançar 10 milhões de toneladas ao ano. (DCI - 23.07.2007)

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4 Corrida pela matéria-prima

A alta mundial dos preços do minério de ferro, desde 2003, impulsionada pela forte demanda chinesa, e o potencial das minas da região da Serra Azul, estariam provocando essa corrida pela matéria-prima. No início do mês, a MMX, em parceria com a Anglo American, comprou por US$ 274 milhões a mineira AVG Mineração, que tem produção de 2,5 milhões de toneladas. A companhia também teria acertado a compra da J. Mendes. Antes, a britânica London Mining adquiriu a Minas Itaiaiuçu, em que pretende investir US$ 130 milhões na expansão da atual produção de minério de ferro da empresa. (DCI - 23.07.2007)

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Economia Brasileira

1 Carga tributária agora é vilã nº 1

A carga tributária está tomando o espaço dos juros altos como o principal vilão das empresas e dos consumidores brasileiros. É que o crescimento maior da economia e o processo de redução da taxa Selic tornaram mais visíveis as distorções econômicas provocadas pelo peso dos tributos e vêm elevando a grita geral para que o governo federal comece a fazer uma descompressão acelerada da carga tributária, com uma redução linear - para todos os contribuintes - das alíquotas das principais contribuições cobradas pela Receita Federal. A divulgação do resultado recorde de R$ 282,43 bilhões da arrecadação federal no primeiro semestre - que apontou crescimento real de 10% - mostrou de forma mais clara que as desonerações de impostos em conta-gotas feitas até agora pelo governo Lula não têm sido suficientes para conter a alta da carga tributária. A maior crítica é que o Ministério da Fazenda não está aproveitando o crescimento da arrecadação, puxado pela expansão da atividade econômica, para dar o pontapé inicial num processo efetivo de corte das alíquotas. Pelo contrário, o aumento das receitas, provocado pela alta do PIB e da eficiência da máquina arrecadadora, tem sido usado para o governo gastar mais. Enquanto o governo calcula que desonerou R$ 30 bilhões entre 2004 e 2006, em apenas seis meses deste ano a arrecadação aumentou R$ 33,5 bilhões e já está R$ 5 bilhões acima do previsto no início do ano. (O Estado de São Paulo 23.07.2007)

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2 Superávit pode ser reduzido em R$ 11,3 bi

O governo oficializou na sexta-feira ao Congresso a ampliação do volume de investimentos que poderá ser reduzido do cálculo do superávit primário. A meta da equipe econômica é realizar um superávit primário de R$ 53 bilhões em 2007, mas esse valor poderá ser reduzido em R$ 11,3 bilhões se as obras do projeto piloto (incluídas no Programação de Aceleração do Crescimento, o PAC) utilizarem esse recurso. (DCI - 23.07.2007)

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3 Confiança do empresário aponta estabilidade do crescimento da indústria, diz CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de julho cresceu 0,9 pontos em julho na comparação com a última sondagem, feita em abril, e alcançou aos 60,3 pontos, o equivalente ao registrado no início do ano, segundo divulgou hoje a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na avaliação dos técnicos da entidade, como historicamente em julho o índice é menor do que em janeiro, o fato de o índice atual estar no mesmo patamar do início do ano mostra uma clara melhoria da confiança dos empresários, apesar de não indicar um aumento mais significativo no ritmo de expansão do setor industrial. A pesquisa divulgada hoje (20) foi realizada com 258 grandes empresas, 507 de médio porte e 949 pequenas indústrias, de todo o território nacional, entre os dias 29 de junho e 18 de julho. Na comparação com julho de 2006, o ICEI registrou crescimento de 5,9 pontos. A variação se deve, sobretudo, à melhora na percepção das condições atuais de negócio em relação aos seis meses anteriores. Em julho do ano passado, a percepção da indústria era de deterioração da situação, na comparação com os seis meses antecedentes - o indicador de condições atuais situava-se em 44,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Em 2007, a indústria, como um todo, percebe melhora da situação. A percepção das condições atuais de negócio aumentou até entre as pequenas empresas, normalmente as menos confiantes, tendo o índice passado de 48,5 em abril para 50,6 pontos em junho. (DCI - 20.07.2007)

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4 Commodity responde por 65% do aumento das vendas

As exportações brasileiras estão vivendo um momento de especialização nos produtos em que o país tem vantagens absolutas no comércio exterior -as commodities. A contribuição das commodities para o aumento do valor das exportações foi de 65% no primeiro semestre deste ano, com destaque para soja, minério de ferro, petróleo e carnes. O cálculo consta do relatório Macro Brasil elaborado pela equipe de análise econômica do Credit Suisse Brasil. É esse desempenho das commodities que explica o fato de as exportações terem crescido neste ano, apesar da apreciação do real. Um ponto importante destacado pelo trabalho é a diversificação dos destinos das exportações. Os países com maior crescimento econômico têm pautas de importação que beneficiam as exportações brasileiras. A Ásia, por exemplo, importa grãos, carnes e minérios, e o Oriente Médio, carnes e açúcar. Essa maior concentração do crescimento das exportações de commodities também se reflete no aumento da participação das maiores empresas exportadoras do país. As 40 maiores empresas exportadoras foram responsáveis por 42,4% das exportações totais nos primeiros cinco meses do ano, contra 36,3% em 2002 e 33,4% em 2000. (Folha de São Paulo - 23.07.2007)

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5 Brasil exporta cada vez mais serviço

Entre 2000 e 2006, a receita do Brasil com a prestação de serviços no exterior, que inclui projetos de engenharia, serviços de telemarketing, de turismo e informática, por exemplo, quase dobrou e encerrou o ano passado em US$ 17,9 bilhões. Embora em termos absolutos a maior parte da receita com exportações ainda seja proveniente dos bens que, em 2006, somaram US$ 137,5 bilhões, a exportação de serviços cresce numa velocidade maior que a das vendas externas de produtos. No ano passado, a exportação de serviços aumentou 20,8% ante 2005, enquanto a de produtos cresceu 17%. No último ano, o País também ganhou posições entre os principais exportadores mundiais de serviços no ranking da Organização Mundial do Comércio (OMC), encabeçado por Estados Unidos e Reino Unido. Em 2005, o Brasil ocupava a 35ª posição. Em 2006, subiu para o 30º lugar, com 0,7% das exportações mundiais de serviços. Também de acordo com a OMC, o Brasil é o 19º país que mais ampliou as exportações de serviços em 2006 na comparação com o ano anterior. (O Estado de São Paulo 23.07.2007)

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6 Focus: mercado eleva projeção de crescimento do PIB em 2007 para 4,50%

Pela primeira vez em cinco semanas consecutivas, o mercado manteve as projeções para a inflação mensurada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ao final de 2007, em 3,70%. O relatório Focus desta semana também mostrou a elevação das perspectivas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro neste ano. As estimativas para 2007 passaram de 4,39% para 4,50%, enquanto, para 2008, elas foram mantidas no patamar de 4,20%. Com a manutenção da trajetória de queda do dólar, a projeção para a taxa de câmbio ao final de julho foi revista para baixo. A estimativa contida no relatório da Banco Central para este mês passou de R$ 1,90 para R$ 1,87. Entretanto, a taxa de câmbio esperada para 2007 foi mantida em R$ 1,90. O relatório Focus é um informe que relata as projeções do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras durante a semana anterior. As projeções referem-se às principais variáveis macroeconômicas brasileiras esperadas para os meses de julho e agosto deste ano, além dos dados projetados para os períodos de 2007 e 2008. (Info Money - 23.07.2007)

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7 Inflação pelo IGP-M variou 0,19% na segunda prévia de julho, diz FGV

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,19% na segunda prévia de julho, de acordo com informações divulgadas, nesta sexta-feira (20), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em junho, a variação foi de 0,26% ante ao mesmo período de comparação. A 2ª prévia ou segundo decêndio corresponde ao intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. O indicador é utilizado na correção dos aluguéis e de algumas tarifas públicas. Em 2007 acumula alta de 1,66% e nos últimos 12 meses a inflação acumulada é de 3,91%. Dos três índices que o compõem (INCC, IPA e IPC) apenas o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou redução (1,71%) em sua taxa. O Índice de Preços por Atacado (IPA) e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registraram elevação, respectivamente, de 0,14% (na 2ª prévia de junho a alta foi de 0,05%) e 0,29% (ante 0,22% no mês passado). (DCI - 20.07.2007)


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8 IPC-S desacelera para 0,35% na terceira semana de julho

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou alta de 0,35% na terceira semana de julho, até o dia 22, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Na semana anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O principal responsável pela desaceleração foi o grupo Habitação, que teve deflação de 0,30%. Na contramão, Alimentação continuou exercendo a maior pressão sobre o IPC-S, com alta de 1,37%. Os outros grupos registraram as seguintes variações: Transportes (-0,29%); Vestuário (0,13%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,28%); Educação, Leitura e Recreação (0,60%); e Despesas Diversas (0,57%). (Diário do Grande ABC - 23.07.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,21% perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 1,8510 na compra e a R$ 1,8530 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou praticamente estável, com leve alta de 0,03%, a R$ 2,9010 na compra e a R$ 2,9030 na venda. (Valor Online - 23.07.2007)

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Internacional

1 Crise de energia afeta setor industrial na Argentina

Os efeitos da crise energética vivida pela Argentina desde o fim de maio frearam o crescimento da indústria do país em junho, segundo o Estimador Mensal Industrial divulgado pelo Indec. Em junho, a atividade industrial recuou 0,1% em relação a maio. Na comparação com junho do ano passado, houve um crescimento de 5%, abaixo dos 6,4% observados nos primeiros seis meses do ano em relação ao primeiro semestre de 2006. O resultado do Indec para junho gera temores de uma desaceleração ainda maior em julho, quando as restrições foram mais fortes e freqüentes. Os números do Indec para junho mostram recuos em praticamente todos os setores. O mais acentuado foi na indústria química (-10,3% em relação a maio), mas também houve retrocesso nas indústrias têxtil (-1,8%) e metálica (-4,6%). Os dados sobre a expansão da economia em junho só devem ser divulgados no mês que vem. Nos cinco primeiros meses, o PIB cresceu 8,2% em relação a igual período de 2006. (Folha de São Paulo - 21.07.2007)

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2 Crise de energia já custa a Kirchner US$ 4 bi

A crise de energia na Argentina, já custou US$ 4 bilhões aos cofres do Estado, segundo documento de circulação reservada do Ministério da Economia. O total desembolsado inclui subsídios ao consumo de eletricidade e importação de energia dos países da região. (O Estado de São Paulo 23.07.2007)

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3 Governo argentino acelera obras para evitar problemas em 2008

O governo de Néstor Kirchner está acelerando obras de médio porte para conseguir gerar mais energia para o ano que vem. O presidente assinou um decreto que determina a compra de sete turbinas de ciclo combinado para cinco usinas termoelétricas em Buenos Aires, Santa Fe e Córdoba. O investimento será de US$ 1,150 bilhão. As usinas, que vão gerar 1.600 MW, ficarão sob o controle da estatal energética Enarsa. Além disso, o governo planeja fazer pequenas ampliações dos gasodutos do país. Kirchner também anunciou a licitação para a construção de duas hidrelétricas na Patagônia, para gerar mais 2 mil MW. O custo das obras será de US$ 1,5 bilhão. (O Estado de São Paulo - 20.07.2007)

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4 Petrobras fecha venda da Transener

A Petrobras Energía, subsidiária argentina da petroleira brasileira, anunciou sexta-feira a venda de sua participação acionária na Transener, a maior empresa de transmissão de energia elétrica da Argentina, por US$ 54 milhões. Os compradores foram a estatal Energía Argentina (Enarsa) e a privada Electroingeniería, que pertence aos empresários locais Gerardo Ferreyra e Osvaldo Acosta, apontados como alguns dos mais próximos ao presidente Néstor Kirchner. A transação significa o retorno da Transener ao controle nacional argentino e parcialmente estatal, no momento em que o país passa por uma das piores crises de abastecimento de energia (elétrica, gás e petróleo), devido ao forte crescimento do consumo nos últimos quatro anos, sem a contrapartida de oferta. Com 8,8 mil quilômetros de linhas de alta tensão, que ligam todas as geradoras do país aos centros de consumo e também trazem energia importada do Brasil, a Transener é considerada estratégica dentro do sistema elétrico argentino. (Valor Econômico - 23.07.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ANEEL. Resolução Normativa nº 272. Brasília, julho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 JOHANNPETER, Jorge Gerdau. Energia para crescer. Folha de São Paulo, 22 de julho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 MORAES, Antônio Ermírio de. O descuido argentino. Folha de São Paulo, 22 de julho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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