l IFE: nº 2.081 - 23
de julho de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Fiesp quer incentivo para energia alternativa O presidente
da Fiesp, Paulo Skaf, apresentará, em breve, aos governos federal e estadual
uma proposta de intensificação dos investimentos em fontes alternativas
de energia para evitar uma crise de racionamento a partir de 2010. Ele
vai defender um programa de desoneração fiscal para viabilizar o projeto.
O plano consiste na ampliação dos investimentos na produção de energia
a partir do bagaço de cana extraído das usinas de açúcar e álcool. O objetivo
é que, em dois ou três anos, essa fonte alternativa gere energia equivalente
ao dobro das duas usinas hidrelétricas do rio Madeira, que só começam
a operar no final de 2012, caso não haja mais atrasos para o início das
obras. Skaf estima que esse plano represente investimentos de US$ 5 a
6 bilhões, mas acha que o problema não será falta de recursos. Ele acredita
que consegue mobilizar os empresários a fazer esses investimentos, desde
que contem com incentivos fiscais do governo. Ele afirma que o trabalho
que a Fiesp está fazendo procura costurar todas as pontas envolvidas para
viabilizar o investimento. A energia gerada pela queima de biomassa (bagaço
de cana) poderia atender principalmente, segundo Skaf, aos setores de
capital intensivo em mão-de-obra, que não são grandes consumidores de
energia. (Folha de São Paulo - 22.07.2007) 2 GTD registra superávit de US$ 79,6 mi no primeiro semestre A Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica divulgou nesta quinta-feira,
19 de julho, a balança comercial do setor para o primeiro semestre. O
segmento de Geração, Transmissão e Distribuição registrou superávit de
US$ 79,6 milhões no período. As exportações ficaram em US$ 272,1 milhões,
22% acima dos US$ 223 milhões verificados entre janeiro e junho de 2006.
As importações foram de US$ 192,5 milhões, alta de 24,5% sobre os US$
154,7 milhões no ano passado. O setor eletroeletrônico teve um déficit
de US$ 6,37 bilhões de nos seis primeiros meses do ano. Este resultado
foi 26% superior ao realizado no primeiro semestre de 2006, quando o déficit
foi de US$ 5,05 bilhões. (Agência Canal Energia 23.07.2007) 3 Abradee cobra repasse dos recursos da CDE As distribuidoras
têm a receber cerca de R$ 400 milhões relativos ao desconto da tarifa
de subvenção aos consumidores de baixa renda. O valor é referente ao abatimento
aplicado pelas concessionárias que não foi compensado até o momento pelo
repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O presidente da
Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Luiz Carlos
Guimarães, enviou na quarta-feira (18/07) à Aneel documento apresentando
o problema. Apesar de a Eletrobrás ser a responsável pelo repasse dos
recursos da CDE, a agência elétrica precisa autorizar o pagamento para
que ele seja feito. Segundo Guimarães, há distribuidoras que estão há
cerca de seis meses sem receber o montante relativo à subvenção aos consumidores
de baixa renda. "A Aneel precisa ajustar os processos, para resolver a
dívida passada e evitar que isso aconteça daqui para a frente", explica
o executivo. O diretor da Abradee também defende mudanças no gerenciamento
dos consumidores de baixa renda, transferindo da entidade para o governo
federal o papel de identificar os clientes que de fato necessitam do subsídio.
(Brasil Energia - 23.07.2007) 4 Aneel diz que já cassou outorgas de primeiras
PCHs sem obras iniciadas 5 USP e SAS Institute vão desenvolver pesquisas no setor energético A Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo e o SAS Institute firmaram uma parceria para
estudar os riscos que o Brasil enfrenta no setor energético e apresentar
soluções que ajudem a suprir as deficiências do segmento no país. A parceria
prevê a criação de um centro de estudos em análise de riscos com o objetivo
de desenvolvimento de pesquisas e a formação de profissionais qualificados
na área de energia. Pelo acordo, a USP disponibilizará professores integrantes
do Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação
Elétricas da Poli. A SAS vai fornecer soluções para criação de métodos
de análise de riscos ligados ao setor. (Agência Canal Energia 20.07.2007)
A Aneel autorizou a operação em teste da primeira unidade geradora, de 15 MW, da pequena central hidrelétrica Ludesa. A usina está localizada em Santa Catarina. A Ludesa Energética tem 60 dias para entregar o relatório final dos testes e ensaios, ratificando ou retificando a potência da turbina. (Agência Canal Energia 20.07.2007) Cerca de R$ 300 milhões devem ser investidos por um grupo de São Paulo em Alta Floresta, na construção de três PCHs, que devem gerar 79,5 MW. As unidades devem ser construídas nos rios Apiacás e Cabeça de Boi. Duas unidades vão gerar 30 megawatts, cada, e a terceira 19,5 megawatts. (24Horas News - 20.07.2007) As prefeituras brasileiras poderão experimentar, já a partir de 2008, uma significativa redução nos gastos com luminárias para iluminação pública, através da regulamentação de avaliação de desempenho para esse produto. Trabalhos com esse objetivo estão sendo realizados pelo Inmetro e a Eletrobrás, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE). (Agência Brasil 22.07.2007) Procel Reluz fará a supervisão final do programa no município paulista de Aparecida. Cerca de 2.282 pontos de iluminação foram substituídos por meio de uma parceria entre a Eletrobrás e a Bandeirante Energia. O projeto demandou investimentos de R$ 800 mil e gera uma economia de 30%, 700 MW/h por ano. (Brasil Energia- 23.07.2007)
Empresas 1 Receita da Energisa cresce 6,2% A Energisa apurou
nos seis primeiros meses de 2007 receita operacional bruta consolidada
de R$ 1,1 bilhão, 6,2% superior ao apurado em igual período de 2006. O
maior destaque ficou para as controladas Celb e CFLCL, que apresentaram
crescimento de receita de 14,2% e 13,2%, respectivamente As vendas de
energia verificadas entre suas cinco controladas, apresentou um crescimento
5,1% no primeiro semestre de 2007 em relação a igual período de 2006,
o que representa um consumo de 3.603,8 GW/h, no período. A holding atribuiu
o resultado, principalmente, a elevação do consumo da energia elétrica
nas residências, que avançou 7,0% e comercial, de 5,2%. (Brasil Energia
- 23.07.2007) 2 Tusd eleva gasto da AES Tietê A AES Tietê comunicou ao mercado nesta sexta-feira uma despesa extra de R$ 92,5 milhões em suas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2007, com impacto de R$ 61,1 milhões no lucro líquido da companhia. As despesas se referem ao pagamento retroativo da Tusd Geração. A empresa está cobrando da agência a definição de uma nova metodologia de cálculo dos encargos devidos pelos geradores pelo uso das demais instalações de transmissão (DIT) e de ressarcimento de parte desse valor, que segundo o comunicado, deveria ter sido repassado na tarifa dos contratos iniciais desde junho de 2004. (Brasil Energia - 23.07.2007) 3 Mercado da Copel cresce 5,7% O consumo de
energia elétrica faturado pela Copel totalizou 10.113 GWh no primeiro
semestre, com um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2006.
A classe residencial, que respondeu por 25,3% do mercado, cresceu 6,9%.
O consumo médio por consumidor residencial foi de 159,6 KWh/ mês, com
aumento de 4%. Contribuíram para esse desempenho a maior aquisição de
equipamentos elétricos residenciais, a elevação da temperatura média no
período e o aumento de 2,8% no número de consumidores. O consumo da classe
industrial representou 37% do mercado da companhia até junho, com crescimento
de 4,5%. O número de consumidores industriais faturados em junho de 2007
foi 5,4% superior. A classe comercial representou 18,5% do mercado e apresentou
o melhor desempenho entre as classes de consumo, com aumento de 9,5%.
O mercado fio da Copel Distribuição teve crescimento de 4,7% nos seis
primeiros meses do ano, quando comparado a igual período do ano anterior.
(Brasil Energia - 23.07.2007) 4 Chesf e Cteep instalam reforços No pregão do
dia 20-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.442,74 pontos, representando uma
baixa de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,8
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,62% fechando a 18.085,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,69 ON e R$ 52,64 PNB, baixa de
3,26% e 3,47%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 23-07-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 53,69 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 53,50 as ações PNB, alta de 1,63% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 23.07.2007) A Caiuá Distribuição
concluiu nesta quinta-feira, 19 de julho, a aplicação do sistema de aquecimento
solar na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente. A iniciativa
faz parte do programa de eficiência energética, ciclo 2005/2006, da distribuidora,
que prevê investimentos de R$ 210 mil e redução de 39.120 kWh por ano
no consumo de energia elétrica da Santa Casa. (Agência Canal Energia 20.07.2007)
Leilões 1 MME analisa questões de mercado antes de fechar data de leilão A-5 O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, disse que o leilão A-5 ainda
não tem data definida porque o MME ainda avalia a necessidade de reabertura
de cadastramento de novas usinas, em função de mudanças ocorridas no setor
elétrico nos últimos meses. Segundo ele, a reabertura é necessária caso
o MME entenda que é preciso alterar o edital da licitação. "Estamos avaliando
ainda essas condições para ver se há necessidade de mudar o edital. Há
fatores que mudam custos que as empresas já declararam quando se cadastraram
para o leilão", observou. O certame tem previsão de acontecer antes da
l,icitação da outorga de Santo Antônio (RO, 3.168 MW), previsto para acontecer
entre o final de setembro e meados de outubro, segundo Hübner. Uma das
mudanças, segundo ele, é a flexibilização de despacho térmico, aprovado
recentemente pela Aneel, e que permite o uso do chamado reservatório virtual,
fora da ordem de mérito. Outro ponto de ajuste é a oferta de gás natural
liqüefeito, assegurado pela Petrobras, uma vez que a oferta do combustível
pode demandar redeclaração de custos variáveis. (Agência Canal Energia
20.07.2007) 2 Leilões vão repor 2 mil MW que viriam da Argentina A crise de energia na Argentina está fazendo com que contratos de importação firmados entre distribuidoras brasileiras e nosso vizinho sejam cancelados. A estimativa é de que cerca de 2 mil MW que entrariam no sistema elétrico nacional oriundos da Argentina tenham que ser repostos nos leilões de ajuste e nos leilões de energia. Parte dessa energia será reposta no leilão A-3, com entrega da energia contratada prevista para 2010, que será realizado na próxima quinta-feira. "Esses contratos foram todos cancelados em função de a Argentina não ter condições de honrar os compromissos, em função de deficiência de matéria-prima lá. Estamos liberando as distribuidoras para declarar a necessidade dessa energia, e estamos contratando. Nesse A-3, vamos contratar mais do que seria o A-3 adicional, será contratada energia para repor esses contratos", declarou o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. De acordo com o ministro, boa parte dessa energia descontratada já foi substituída nos pequenos leilões de ajustes feitos pela CCEE. Para o leilão de A-3, boa parte das distribuidoras já declarou que precisará contratar energia para substituir o volume que viria da Argentina. (Jornal do Commercio - 23.07.2007) 3 Rio Madeira: modelagem do leilão indefinida O governo federal
ainda não definiu a modelagem do leilão da hidrelétrica de Santo Antônio
(3.150 MW), que junto com a usina de Jirau (3.300 MW) faz parte do Complexo
Hidrelétrico do Rio Madeira. De acordo com o ministro de Minas e Energia,
Nelson Hubner, estão sendo colhidas informações com o mercado para definir
o edital do leilão, que deve ser colocado em consulta pública na primeira
semana de agosto. O MME pretende licitar a usina na primeira semana de
outubro, mas, de acordo com Hubner, alguns procedimentos precisam ser
acelerados para que o rito normal de um processo licitatório seja cumprido.
Ainda de acordo com o ministro está sendo formatada a participação dos
sócios estratégicos após a usina ser arrematada - BNDESpar e Eletrobrás.
(Brasil Energia - 23.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Governo rebate risco de racionamento O Governo
federal contesta os dados apresentados pelo estudo Programa Energia Transparente,
que aponta um risco de racionamento de até 32% em 2011. Depois do presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, o ministro interino de Minas e Energia, Nelson
Hubner, afirmou que os dados contidos no estudo têm erros, e que o risco
de déficit de energia não ultrapassa os 5%. Hubner disse que trabalha
com os dados apontados pelo ONS, que "são simulados e permanentemente
rodados", frisou. O ministro salientou que os dados do ONS apontam um
risco considerado normal, e afirmou não saber o que foi considerado no
estudo para se chegar a um risco tão elevado. "Acho que há erros naquele
estudo, já que o mesmo não considera uma série de questões resolvidas
e equacionadas e uma série de entradas de energia que estão previstas.
Na simulação do ONS não aparece nada disso, não sei o que eles usaram
de diferente para chegar a esses números. Nos dados do ONS, não há nenhum
défict superior a 5% nesse cenário", observou. (Jornal do Commercio -
23.07.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/07/2007 a 27/07/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Grandes Consumidores A Cia. Siderúrgica
Nacional (CSN) pode anunciar hoje a compra da mineradora de ferro Companhia
de Fomento Mineral Participações (CFM). O valor do negócio deve superar
US$ 400 milhões. A CFM, com reservas e operações no Quadrilátero Ferrífero
de Minas, produziu cerca de 2 milhões de toneladas em 2006. Segundo informações,
sob o controle da CSN poderá alcançar até 10 milhões com investimentos
de expansão. A CSN já opera a mina Casa de Pedra, em Congonhas, na mesma
região, com capacidade de 21 milhões de toneladas. (Valor Econômico -
23.07.2007) 2 CNO prevê que carteira de pedidos vai aumentar 33% A Construtora
Norberto Odebrecht (CNO), a maior do setor na América Latina, prevê que
sua carteira de pedidos vai aumentar 33% este ano, alimentada principalmente
pelo crescimento fora do Brasil. A empresa, que atua na construção pesada,
disse que sua carteira deverá crescer para aproximadamente US$ 10 bilhões
até o fim do ano, em comparação aos US$ 7,1 bilhões de 2006. (Valor Econômico
- 23.07.2007) 3 Noble Group compra 30% da brasileira Mhag O Noble Group
adquiriu, por US$ 60 milhões, 30% da mineradora brasileira Mhag Serviços
e Mineração S.A. (Mhag). Com reservas estimadas em 3,8 bilhões de toneladas
em cinco locais no Rio Grande do Norte e na Paraíba, a Mhag tem se tornado
importante produtor de minério de ferro para exportação, sendo que parte
dessas vendas é feita por meio do próprio Noble Group. A mineradora planeja
ampliar a produção para 3,6 milhões de toneladas por ano na primeira fase
de seu projeto de expansão. Na segunda fase a produção deve alcançar 10
milhões de toneladas ao ano. (DCI - 23.07.2007) A alta mundial
dos preços do minério de ferro, desde 2003, impulsionada pela forte demanda
chinesa, e o potencial das minas da região da Serra Azul, estariam provocando
essa corrida pela matéria-prima. No início do mês, a MMX, em parceria
com a Anglo American, comprou por US$ 274 milhões a mineira AVG Mineração,
que tem produção de 2,5 milhões de toneladas. A companhia também teria
acertado a compra da J. Mendes. Antes, a britânica London Mining adquiriu
a Minas Itaiaiuçu, em que pretende investir US$ 130 milhões na expansão
da atual produção de minério de ferro da empresa. (DCI - 23.07.2007)
Economia Brasileira 1 Carga tributária agora é vilã nº 1 A carga tributária está tomando o espaço dos juros altos como o principal vilão das empresas e dos consumidores brasileiros. É que o crescimento maior da economia e o processo de redução da taxa Selic tornaram mais visíveis as distorções econômicas provocadas pelo peso dos tributos e vêm elevando a grita geral para que o governo federal comece a fazer uma descompressão acelerada da carga tributária, com uma redução linear - para todos os contribuintes - das alíquotas das principais contribuições cobradas pela Receita Federal. A divulgação do resultado recorde de R$ 282,43 bilhões da arrecadação federal no primeiro semestre - que apontou crescimento real de 10% - mostrou de forma mais clara que as desonerações de impostos em conta-gotas feitas até agora pelo governo Lula não têm sido suficientes para conter a alta da carga tributária. A maior crítica é que o Ministério da Fazenda não está aproveitando o crescimento da arrecadação, puxado pela expansão da atividade econômica, para dar o pontapé inicial num processo efetivo de corte das alíquotas. Pelo contrário, o aumento das receitas, provocado pela alta do PIB e da eficiência da máquina arrecadadora, tem sido usado para o governo gastar mais. Enquanto o governo calcula que desonerou R$ 30 bilhões entre 2004 e 2006, em apenas seis meses deste ano a arrecadação aumentou R$ 33,5 bilhões e já está R$ 5 bilhões acima do previsto no início do ano. (O Estado de São Paulo 23.07.2007) 2 Superávit pode ser reduzido em R$ 11,3 bi O governo oficializou na sexta-feira ao Congresso a ampliação do volume de investimentos que poderá ser reduzido do cálculo do superávit primário. A meta da equipe econômica é realizar um superávit primário de R$ 53 bilhões em 2007, mas esse valor poderá ser reduzido em R$ 11,3 bilhões se as obras do projeto piloto (incluídas no Programação de Aceleração do Crescimento, o PAC) utilizarem esse recurso. (DCI - 23.07.2007) 3 Confiança do empresário aponta estabilidade do crescimento da indústria,
diz CNI 4 Commodity responde por 65% do aumento das vendas As exportações
brasileiras estão vivendo um momento de especialização nos produtos em
que o país tem vantagens absolutas no comércio exterior -as commodities.
A contribuição das commodities para o aumento do valor das exportações
foi de 65% no primeiro semestre deste ano, com destaque para soja, minério
de ferro, petróleo e carnes. O cálculo consta do relatório Macro Brasil
elaborado pela equipe de análise econômica do Credit Suisse Brasil. É
esse desempenho das commodities que explica o fato de as exportações terem
crescido neste ano, apesar da apreciação do real. Um ponto importante
destacado pelo trabalho é a diversificação dos destinos das exportações.
Os países com maior crescimento econômico têm pautas de importação que
beneficiam as exportações brasileiras. A Ásia, por exemplo, importa grãos,
carnes e minérios, e o Oriente Médio, carnes e açúcar. Essa maior concentração
do crescimento das exportações de commodities também se reflete no aumento
da participação das maiores empresas exportadoras do país. As 40 maiores
empresas exportadoras foram responsáveis por 42,4% das exportações totais
nos primeiros cinco meses do ano, contra 36,3% em 2002 e 33,4% em 2000.
(Folha de São Paulo - 23.07.2007) 5 Brasil exporta cada vez mais serviço Entre 2000 e
2006, a receita do Brasil com a prestação de serviços no exterior, que
inclui projetos de engenharia, serviços de telemarketing, de turismo e
informática, por exemplo, quase dobrou e encerrou o ano passado em US$
17,9 bilhões. Embora em termos absolutos a maior parte da receita com
exportações ainda seja proveniente dos bens que, em 2006, somaram US$
137,5 bilhões, a exportação de serviços cresce numa velocidade maior que
a das vendas externas de produtos. No ano passado, a exportação de serviços
aumentou 20,8% ante 2005, enquanto a de produtos cresceu 17%. No último
ano, o País também ganhou posições entre os principais exportadores mundiais
de serviços no ranking da Organização Mundial do Comércio (OMC), encabeçado
por Estados Unidos e Reino Unido. Em 2005, o Brasil ocupava a 35ª posição.
Em 2006, subiu para o 30º lugar, com 0,7% das exportações mundiais de
serviços. Também de acordo com a OMC, o Brasil é o 19º país que mais ampliou
as exportações de serviços em 2006 na comparação com o ano anterior. (O
Estado de São Paulo 23.07.2007) 6 Focus: mercado eleva projeção de crescimento do PIB em 2007 para 4,50% Pela primeira vez em cinco semanas consecutivas, o mercado manteve as projeções para a inflação mensurada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ao final de 2007, em 3,70%. O relatório Focus desta semana também mostrou a elevação das perspectivas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro neste ano. As estimativas para 2007 passaram de 4,39% para 4,50%, enquanto, para 2008, elas foram mantidas no patamar de 4,20%. Com a manutenção da trajetória de queda do dólar, a projeção para a taxa de câmbio ao final de julho foi revista para baixo. A estimativa contida no relatório da Banco Central para este mês passou de R$ 1,90 para R$ 1,87. Entretanto, a taxa de câmbio esperada para 2007 foi mantida em R$ 1,90. O relatório Focus é um informe que relata as projeções do mercado com base em consulta a aproximadamente cem instituições financeiras durante a semana anterior. As projeções referem-se às principais variáveis macroeconômicas brasileiras esperadas para os meses de julho e agosto deste ano, além dos dados projetados para os períodos de 2007 e 2008. (Info Money - 23.07.2007) 7 Inflação pelo IGP-M variou 0,19% na segunda prévia de julho, diz
FGV 8 IPC-S desacelera para 0,35% na terceira semana de julho O IPC-S (Índice
de Preços ao Consumidor Semanal) registrou alta de 0,35% na terceira semana
de julho, até o dia 22, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira
pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Na semana anterior, a taxa havia sido
de 0,39%. O principal responsável pela desaceleração foi o grupo Habitação,
que teve deflação de 0,30%. Na contramão, Alimentação continuou exercendo
a maior pressão sobre o IPC-S, com alta de 1,37%. Os outros grupos registraram
as seguintes variações: Transportes (-0,29%); Vestuário (0,13%); Saúde
e Cuidados Pessoais (0,28%); Educação, Leitura e Recreação (0,60%); e
Despesas Diversas (0,57%). (Diário do Grande ABC - 23.07.2007) O dólar comercial
abriu as operações com queda de 0,21% perante o fechamento de sexta-feira,
cotado a R$ 1,8510 na compra e a R$ 1,8530 na venda. Na sexta, o dólar
comercial terminou praticamente estável, com leve alta de 0,03%, a R$
2,9010 na compra e a R$ 2,9030 na venda. (Valor Online - 23.07.2007)
Internacional 1 Crise de energia afeta setor industrial na Argentina Os efeitos da
crise energética vivida pela Argentina desde o fim de maio frearam o crescimento
da indústria do país em junho, segundo o Estimador Mensal Industrial divulgado
pelo Indec. Em junho, a atividade industrial recuou 0,1% em relação a
maio. Na comparação com junho do ano passado, houve um crescimento de
5%, abaixo dos 6,4% observados nos primeiros seis meses do ano em relação
ao primeiro semestre de 2006. O resultado do Indec para junho gera temores
de uma desaceleração ainda maior em julho, quando as restrições foram
mais fortes e freqüentes. Os números do Indec para junho mostram recuos
em praticamente todos os setores. O mais acentuado foi na indústria química
(-10,3% em relação a maio), mas também houve retrocesso nas indústrias
têxtil (-1,8%) e metálica (-4,6%). Os dados sobre a expansão da economia
em junho só devem ser divulgados no mês que vem. Nos cinco primeiros meses,
o PIB cresceu 8,2% em relação a igual período de 2006. (Folha de São Paulo
- 21.07.2007) 2 Crise de energia já custa a Kirchner US$ 4 bi A crise de energia
na Argentina, já custou US$ 4 bilhões aos cofres do Estado, segundo documento
de circulação reservada do Ministério da Economia. O total desembolsado
inclui subsídios ao consumo de eletricidade e importação de energia dos
países da região. (O Estado de São Paulo 23.07.2007) 3 Governo argentino acelera obras para evitar problemas em 2008 O governo de Néstor Kirchner está acelerando obras de médio porte para conseguir gerar mais energia para o ano que vem. O presidente assinou um decreto que determina a compra de sete turbinas de ciclo combinado para cinco usinas termoelétricas em Buenos Aires, Santa Fe e Córdoba. O investimento será de US$ 1,150 bilhão. As usinas, que vão gerar 1.600 MW, ficarão sob o controle da estatal energética Enarsa. Além disso, o governo planeja fazer pequenas ampliações dos gasodutos do país. Kirchner também anunciou a licitação para a construção de duas hidrelétricas na Patagônia, para gerar mais 2 mil MW. O custo das obras será de US$ 1,5 bilhão. (O Estado de São Paulo - 20.07.2007) 4 Petrobras fecha venda da Transener
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Resolução Normativa nº 272. Brasília, julho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 JOHANNPETER, Jorge Gerdau. Energia para crescer. Folha de São Paulo, 22 de julho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 MORAES, Antônio Ermírio de. O descuido argentino. Folha de São Paulo, 22 de julho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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