l IFE: nº 2.080 - 20
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Foi realizada
com sucesso, nesta última quinta-feira, 19 de julho, mais uma edição do
Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor. Na ocasião, José Ailton de
Lima, diretor de engenharia e construção da hesf, falou sobre o tema Competitividade
das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico. No dia 08 de agosto,
o Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro receberá
o diretor técnico regulatório da Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica (Abradee), Fernando Maia, que falará sobre o Mercado
Livre de Energia Elétrica: Preços, Subsídios e Tarifas. Para acessar o
PDF do texto da palestra de José Ailton de Lima, bem como o power point
da apresentação, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 20.07.2007) 2 Rio Madeira: MME ainda não definiu participação de Furnas O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, disse nesta quinta-feira,
19 de julho, que ainda não há definição a respeito da participação de
Furnas na disputa da concessão das hidrelétricas do Rio Madeira (RO-6.494
MW). Segundo ele, o ministério está coletando uma série de informações
de mercado que serão reunidas e colocadas para consulta pública na primeira
semana de agosto. Essas informações, afirmou, após a consulta pública,
deverão fazer parte do edital de licitação. A expectativa é de licitar
a usina de Santo Antonio (RO-3.168 MW) entre o final de setembro e o início
de outubro. Hübner destacou que essa data depende de acelerar alguns procedimentos,
que se forem adotados de acordo com o rito normal de um edital pode levar
a licitação para meados de outubro. Ainda de acordo com o ministro está
sendo formatada a participação dos sócios estratégicos após a usina ser
arrematada - BNDESpar e Eletrobrás. Hübner participou do Prêmio Abradee
2007 realizado no Rio de Janeiro. (Agência Canal Energia - 19.07.2007)
3 Rio Madeira: governo vai se reunir com representantes da Bolívia O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, disse nesta quinta-feira,
19 de julho, que estão previstas reuniões com representantes do governo
boliviano para apresentação do projeto do complexo hidrelétrico do Rio
Madeira (RO-6.494 MW). Segundo ele, há interesse do país vizinho na construção
de uma hidrelétrica binacional cuja implantação depende de negociações
entre os dois países. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
declarou que o Brasil estuda a construção de uma terceira planta na divisa
com a Bolívia. Hubner ressaltou que o projeto do complexo já previa outras
duas plantas: a usina de Guaporé, na fronteira, e outra em território
boliviano. Ainda de acordo com o ministro, a Odebrecht chegou a realizar
estudo para as duas usinas, que teriam capacidade acima de 1 mil MW cada.
Para ele, não haverá interferência política na questão uma vez que Santo
Antonio (RO-3.168 MW) e Jirau (RO-3.326 MW) estão localizadas em território
brasileiro e a Bolívia está situada antes das usinas. (Agência Canal Energia
- 19.07.2007) 4
Usinas binacionais não são contrapartida 5 Rondônia se prepara para as usinas "O Evo Morales
que cuide do país dele, aqui no Brasil nós mandamos. Aliás, já tem muita
gente mandando". Com essa frase o governador de Rondônia, Ivo Cassol,
define a "possível" intervenção da Bolívia na construção das hidrelétricas
que formam o Complexo Madeira. Considerando que a obra é significativa
para o País, Cassol afirma que esta é uma das grandes oportunidades que
o estado de Rondônia tem para continuar se desenvolvendo. A polêmica foi
gerada porque, com a formação da represa da segunda usina, Jirau (3.450
MW) no lado brasileiro do rio Madeira, serão inundados cerca de 529 quilômetros
quadrados, e os efeitos com o alagamento seriam refletidos na fauna, flora
e hidrografia, da Amazônia boliviana. "O Evo Morales não tem que se meter
com o Brasil. Não interessa se a Bolívia vai achar bom ou ruim, a verdade
é que as usinas são prioritárias para o País e para Rondônia", afirma
Cassol. Diante dessas questões, o governador aproveita também para dar
mais uma alfinetada, desta vez no Ibama. "Chega de gente querendo mandar.
O Ibama, por exemplo, já atrasou nossa vida em mais de um ano. Agora é
hora de crescer", disse. (Gazeta Mercantil - 20.07.2007) 6 Dardanelos começa em setembro As obras
de construção da hidrelétrica Dardanelos (260 MW) devem iniciar em setembro.
A afirmação é do diretor de Engenharia e Construção da Chesf, José Ailton
de Lima. A Construtora Norberto Odebrecht (CNO) e a argentina Impsa, responsáveis,
já iniciaram a preparação do canteiro de obras. No momento, ambas empresas
trabalham para viabilizar a de logística para transporte de equipamento
e mão-de-obra até o local onde a usina será instalada. A UHE está localizada
no rio Aripuanã, em município homônimo no Mato Grosso. A hidrelétrica
faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e está orçada
em R$ 750 milhões. (Brasil Energia - 20.07.2007) 7 Mato Grosso detém 40% de investimento a PCHs Dos R$ 2 bilhões em crédito liberados pelo BNDES para a implantação de PCHs no Brasil, Mato Grosso abocanha 40% dos investimentos, com a aplicação de R$ 800 milhões que serão convertidos na instalação de 10 usinas no Estado. A adoção deste tipo de usina para geração de energia elétrica é caracterizada pela potência de até 30 MW e pelo baixo impacto ao ambiente, gerando energia de qualidade aos municípios que apresentam corte no fornecimento do serviço. Dos projetos apresentados e que serão instalados no Estado, quatro já foram aprovados e juntos somam R$ 480 milhões, sendo que 29,1% será financiado pelo BNDES, cujo valor é R$ 340 milhões. Na avaliação do chefe de Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Sieffert, é importante o Estado aumentar a oferta de energia, especialmente se levar em conta o impacto econômico gerado às localidades. "É importante destacar que as PCHs proporcionam a geração de energia renovável", afirma. (Gazeta Digital - 20.07.2007) 8
CCEE disponibiliza informações sobre MRE para PCHs 9 Abradee: dívida da CDE com distribuidoras chega a R$ 400 milhões A Conta
de Desenvolvimento Energético tem uma dívida com as distribuidoras no
valor de R$ 400 milhões relativo ao programa de subvenção da baixa renda.
A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, nesta quinta-feira, 19 de
julho, durante entrega do Prêmio Abradee 2007. Segundo Guimarães, as distribuidoras
já deram desconto para os clientes que se enquadram no programa, mas a
CDE não repassou essa quantia para as empresas. "Têm empresas que estão
a mais de seis meses sem receber. Eles têm que pagar as transmissoras
e as geradoras e precisam dessa diferença", afirmou Guimarães. (Agência
Canal Energia - 19.07.2007) 10
Abradee se preocupa com impacto do Luz para Todos nas tarifas de energia
Empresas 1 Chesf pretende participar do leilão de hidrelétricas do Madeira A Chesf
Centrais Elétricas tem interesse em participar do leilão das usinas do
rio Madeira, em Rondônia. A informação é do diretor de engenharia da estatal,
José Ailton de Lima, em palestra no Instituto de Economia da UFRJ sobre
o papel das empresas estatais no setor elétrico brasileiro. Lima, porém,
foi evasivo quanto à forma de participação da Chesf já que Furnas fez
um acordo com a construtora Odebrecht para participar do leilão. Lima
admitiu que ainda "não foi informado pelo acionista controlador (o governo
federal)" como será a participação das empresas do grupo Eletrobrás no
leilão das hidrelétricas. "Estamos aguardando", limitou-se a responder.
(Jornal do Commercio - 20.07.2007) A CPFL ainda está estudando a participação ou a formação de um consórcio para disputar a concessão da usina de Santo Antônio junto com a usina de Jirau. De acordo com o presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr., estão sendo mantidos diálogos com o consórcio Furnas-Odebrecht e com o consórcio formado pelos acionistas da Light e com a empresa Camargo Correa. O presidente da CPFL descartou, no entanto, a possibilidade da empresa entrar sozinha para disputar a concessão da usina, assim como fará o grupo franco-belga Suez Energy. A empresa, caso vença a licitação, aceitará a participação do governo no projeto. Ele acredita que é importante ter uma empresa privada como majoritária no empreendimento, o que facilitaria a contratação de bens e serviços para o projeto, já que não seria necessário a utilização da lei de licitações. (Brasil Energia - 19.07.2007) 3 Cteep e Chesf investirão R$ 16,183 mi em reforços A Aneel
autorizou a aplicação de R$ 16,183 milhões para investimentos em reforços
nas instalações da Cteep (SP) e da Chesf. Deste valor, R$ 16,147 milhões,
a título de Receita Anual Permitida, serão destinados para obras das subestações
de Água Vermelha (138 Kv), São Sebastião (138 kV), Sumaré (138 kV), Bom
Jardim (138 kV), Cabreúva (138 kV/230 kV), Assis (88 kV) e Ilha Solteira
(138 kV), todas pertencentes à companhia paulista. Já os R$ 36,62 mil
restantes serão aplicados, também a título de RAP, para implantação de
reforços da Chesf nas subestações Bom Jesus da Lapa (500 kV), no município
de mesmo nome, na Bahia. (APMPE - 19.07.2007) 4
Saelpa recebe aprovação de programa de eficiência energética 5 CEB recebe autorização para constituir garantias relativas a empréstimo de R$ 50 mi A Aneel
aprovou a constituição de garantias pela CEB, num valor máximo de 1,2%
da receita líquida, por uma prazo de até 60 meses. Segundo o despacho
número 2.250, publicado na edição desta quinta-feira, 19 de julho, do
Diário Oficial da União, o valor é referente à captação de empréstimo
no valor de R$ 50 milhões junto ao BNDES e outras instituições financeiras.
Os recursos serão destinados à melhoria dos sistemas de distribuição,
através da aquisição de novos medidores, transformadores, cabos condutores,
protetores elétricos e veículos e à aquisição de cabos para as redes subterrâneas,
segundo o documento. (Agência Canal Energia - 19.07.2007) 6 Ampla: iluminação mais eficiente no RJ A Ampla
concluiu as obras para tornar mais eficientes 664 pontos de iluminação
pública no município de Santo Antônio de Pádua. As obras, que foram feitas
em parceria com a Prefeitura Municipal, custaram R$ 350 mil e fazem parte
do Programa de Eficiência Energética da distribuidora. O projeto prevê
redução de consumo de 30% a 40%. Foram substituídas lâmpadas de mercúrio
de grande potência (400 watts) por outras mais modernas a vapor de sódio,
com maior grau de iluminação, porém de menor potência (150 watts e 250
watts) e mais econômicas. A inauguração da obra acontecerá na próxima
quarta-feira (25/7) às 20h na abertura da Exposição Agro-Pecuária de Pádua.
O evento contará com a presença de diretores da Ampla e o prefeito do
município. (Brasil Energia - 19.07.2007) 7 CEEE investe em eletrificação A CEEE Distribuição
vai investir R$ 3,2 milhões em obras de eletrificação rural no município
de Pinheiro Machado, na região Sul do estado do Rio Grande do Sul. Os
recursos serão aportados no âmbito do Programa Luz para Todos e devem
ser aplicados até 2008, beneficiando 380 famílias. No último ano, a empresa
investiu R$ 1,2 milhão na cidade, contemplando 148 famílias. As informações
foram dadas nesta quarta-feira pelo diretor Financeiro do Grupo CEEE,
Caio Tibério da Rocha, durante audiência pública na Câmara Municipal de
Pinheiro Machado. (Brasil Energia - 19.07.2007) 8 Elektro e CFLO recebem Prêmio Abradee 2007 A Associação Nacional dos Distribuidores de Energia Elétrica divulgou nesta quinta-feira, 19 de julho, os vencedores da edição 2007 do prêmio principal das distribuidoras. A Elektro foi a grande vencedora desta edição com cinco prêmios, incluindo o Nacional para mais de 400 mil consumidores. A CFLO levou o mesmo prêmio para até 400 mil consumidores. A Abradee entregou este ano prêmios para mais de uma distribuidora em algumas categorias. A cerimônia foi realizada no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman, foi o homenageado do Prêmio Abradee 2007. (Agência Canal Energia - 19.07.2007) No pregão do dia 19-07-2007, o IBOVESPA fechou a 58.124,57 pontos, representando uma alta de 0,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,05% fechando a 18.199,24 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 55,50 ON e R$ 54,53 PNB, baixa de 1,79% e 2,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 20-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 55,30 as ações ON, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior e R$ 54,56 as ações PNB, alta de 0,06% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.07.2007)
Leilões 1 Agência divulga os 21 qualificados para leilão A Aneel
divulgou ontem a relação das 21 empresas que foram pré-qualificadas para
participar como vendedoras do leilão de energia de novos empreendimentos
A-3, para entrega de energia daqui a três anos. Essas empresas são responsáveis
por 33 empreendimentos de fontes hídricas e térmicas. O leilão, que será
realizado via internet, estava marcado para hoje, mas foi adiado para
o próximo dia 26 para que mais empreendimentos conseguissem se cadastrar.
Ele é destinado a novos empreendimentos de geração ainda não outorgados,
a projetos de ampliação de usinas existentes e a empreendimentos de importação
de energia. Além de três usinas hidrelétricas, há 30 termelétricas. Dessas,
21 são empreendimentos a óleo diesel ou combustível, quatro são a gás
natural e outras cinco a biomassa. A Aneel também divulgou a relação das
20 distribuidoras aptas a participar do leilão como compradoras. Entre
elas estão empresas do porte de CPFL, Cemig, AES Eletropaulo, Elektro
e Celg. O preço de referência da fonte hídrica para o leilão é de R$ 124,00
o MWh e o da térmica é de R$ 140. o MWh. (DCI - 20.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 De acordo com Kelman, setor elétrico não sofrerá desastre O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou ontem que o setor elétrico brasileiro
não sofrerá uma 'tragédia anunciada'. Ele comentava estudo recém-divulgado
pelo Acende Brasil, afirmando que o risco de racionamento em 2011 chega
a 28%. "O estudo não considera uma série de fatores já equacionados",
afirmou, referindo-se a questões como as regras para participação de térmicas
a gás e o grande número de PCHs já concedidas, mas ainda não iniciadas.
Kelman afirmou que a Aneel vai forçar os investidores a iniciarem as obras
das PCHs concedidas, sob o risco de caducidade das concessões. (O Estado
de São Paulo 20.07.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,7% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,7%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 17 de julho. A usina de Furnas atinge 90,7% de volume de capacidade. (ONS - 18.07.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 75,1% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,2% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 17 de julho, com 75,1% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 85% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 18.07.2007) 4 NE apresenta 77,8% de capacidade armazenada Não apresentando
alteração significativa em relação à medição do dia 17 de julho, o Nordeste
está com 77,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 73,2% de volume de capacidade. (ONS - 18.07.2007) 5 Norte tem 87,7% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 87,7% com variação de 0,5% em
relação à medição do dia 17 de julho. A usina de Tucuruí opera com 84,1%
do volume de armazenamento. (ONS - 18.07.2007)
Meio Ambiente 1 Ministra espera reestruturação do Ibama A ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, ainda não tem prazo para nomear um presidente
definitivo para Ibama nem para o Instituto Chico Mendes de Conservação
e Biodiversidade. De acordo com seus assessores, as nomeações só ocorrerão
com a consolidação do processo de divisão da instituição. Nesse período,
as instituições continuam funcionando normalmente. A espera - somada ao
debate cada vez mais áspero em torno da concessão de licenciamento ambiental
para obras vinculadas ao PAC - contribui para aumentar a expectativa em
torno dos possíveis nomes a serem escolhidos. (Estado de São Paulo - 20.07.2007)
2 Governo quer estimular participação brasileira no mercado de carbono O governo brasileiro quer estimular as empresas nacionais a participarem mais efetivamente do mercado de carbono. Para isso, lançou esta semana o Protocolo de Intenções para o Ano do Desenvolvimento Limpo cujo principal objetivo é conscientizar a sociedade civil sobre o papel do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e do mercado de carbono. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a redução de emissões de carbono deverá gerar receita de cerca de US$ 3 bilhões nos próximos cinco anos. Para fomentar a participação brasileira no MDL, o governo federal pretende elaborar 400 ações de projetos de MDL e descentralização das atividades desses projetos, com a realização de pelo menos um por estado. Além disso, o governo fará promoção internacional dos projetos MDL brasileiros em eventos internacionais. (Agência Canal Energia - 19.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Estanho puxa alta dos metais e bate recorde de 18 anos O estanho
puxou as altas dos metais em Londres, ao subir para sua cotação mais elevada
desde pelo menos 1989, puxado por especulações de que episódios de interrupção
do abastecimento por parte da Indonésia e da Bolívia, aliados à crescente
demanda, vão criar uma escassez do metal. As fundições da Indonésia, a
segunda maior produtora de estanho do mundo depois da China, estão retomando
a produção depois da campanha de repressão movida pelo governo sobre as
atividades ilegais de mineração, alguns meses atrás. (DCI - 20.07.2007)
2 Produção de aço acumula alta de 8,4% até junho Em todo
o mundo a produção siderúrgica manteve um ritmo acelerado no primeiro
semestre, graças à expansão econômica e ao alto consumo global. De acordo
com informações divulgadas pelo International Iron and Steel Institute
(IISI), no primeiro semestre deste ano foram produzidas 651,6 milhões
de toneladas de aço bruto, um aumento de 8,4% em comparação com o mesmo
período em 2006. O principal fator de crescimento é a Ásia, responsável
por mais de 50% de todo o aço produzido no mundo (cerca de 355 milhões).
Mesmo com as medidas tomadas pelo governo para desacelerar a produção,
a China permanece como o principal fornecedor de aço mundial, correspondendo
a mais de um terço de toda a produção mundial. O Brasil registrou produção
de 2,73 milhões de toneladas, uma alta de 14,8% em comparação ao ano passado.
No acumulado de janeiro a junho foram produzidas 16,3 milhões de toneladas,
12,8% superior a 2006, por conta da plena produção da Cia. Siderúrgica
Nacional (CSN). (Valor Econômico - 20.07.2007) 3 Importação de laminados cresce 18,6% A importação
de laminados de aço, um dos principais produtos utilizados pelo setor
automotivo e pela indústria da construção civil, totalizou US$ 631 milhões
de janeiro a maio deste ano, valor 18,6% superior ao registrado no mesmo
período do ano passado. Para a diretora executiva do Centro Brasileiro
da Construção em Aço (CBCA), Catia Mac Cord, são duas as razões que explicam
o aumento da compra de aço pelas construtoras brasileiras: os R$ 106 bilhões
destinados à habitação pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
e a onda dos prédios ecologicamente corretos. "Com mais obras, a tendência
natural é que o consumo volte a crescer; a não ser que as construtoras
queiram voltar à Idade da Pedra." (Gazeta Mercantil - 20.07.2007) 4 Vale disputa à Petrobras berço de Itaqui para novos negócios A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) está negociando com a Empresa Maranhense de Administração
Portuária (Emap) o arrendamento de mais um berço para escoamento da futura
produção de cobre e níquel da mineradora. O local em questão está localizado
no Porto de Itaqui, Maranhão. Segundo informações disponíveis na página
da Emap na Internet, há sete berços de atracação disponíveis. A disposição
da Vale de arrendar mais um berço se justifica pelo esperado crescimento
de sua produção de minerais não-ferrosos. Assim como o minério de ferro
de Carajás, também no estado paraense, é escoado pelo terminal de Ponta
Madeira, o caminho natural das commodities metálicas também é a exportação
via litoral maranhense. Não há espaço, no entanto, para novos berços em
Ponta da Madeira, que também está sendo ampliado para suportar a expansão
da produção de minério de ferro. Daí a necessidade de recorrer a Itaqui.
(DCI - 20.07.2007) 5 Moody"s eleva classificações da Usiminas e da Cosipa A agência
de classificação Moody"s Investors Service elevou os ratings de dívida
em moeda estrangeira da Usinas e da Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa)
para Ba1 de Ba2. Além disso, a Moody"s atribuiu o rating corporativo Ba1
na escala global e Aa1.br na escala nacional brasileira. A perspectiva
dos ratings é positiva. O rating da Usiminas leva em consideração a aversão
de seu corpo gerencial a riscos, bem como o histórico de elevada utilização
da capacidade de produção, afirma a Moody"s. A perspectiva positiva reflete
a expectativa da Moody"s de que a Usiminas "continuará a apresentar margens
operacionais e indicadores de cobertura de fluxo de caixa saudáveis no
futuro próximo, enquanto gerencia prudentemente seu programa de investimentos."
(Jornal do Commercio - 20.07.2007)
Economia Brasileira 1 Banco Central atualiza cálculo de índice da TR O Banco Central divulgou ontem uma atualização da tabela usada para o cálculo do índice redutor da TR, que corrige os depósitos de poupança, o rendimento do FGTS e as parcelas dos financiamentos imobiliários. O BC informou que, quando a Taxa Básica Financeira (TBF) - média da rentabilidade dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) dos 30 maiores bancos - estiver abaixo de 11% ao ano, o índice redutor também será menor. (DCI - 20.07.2007) 2 Consumo elevado pode brecar novos recuos da taxa de juros O ciclo de baixas para a taxa básica de juros chegou ao fim? Essa foi a grande questão, um dia depois da reunião do Copom - que voltou a cortar a Selic em 0,5p.p., de 12% ao ano para 11,5% ao ano. O que está por traz dessa dúvida do mercado é o alto grau de consumo da população, alicerçado na liberação recorde de empréstimos e financiamentos bancários e na aproximação do teto máximo de capacidade instalada de setores industriais. Esse temor só se reduziria se as empresas estivessem investindo pesado na ampliação das linhas de produção, visando assim, garantir que a febre consumista dos brasileiros não seja ceifada como o foi no Plano Cruzado - onde faltaram diversos produtos nos supermercados e o processo de crescimento da economia acabou sustado pelo súbito aumento da inflação. (Diário do Grande ABC - 20.07.2007) 3
Fiscalização deve causar nova alta na arrecadação do País 4 Receita esclarece casos de cobrança de CPMF A Receita
Federal divulgou ontem um ato declaratório para explicar que a CPMF incide
sobre ativos financeiros em caso de fusões, incorporações ou cisões de
empresas, e também sobre ativos financeiros recebidos como herança. Segundo
a Receita, havia um grande número de consultas sobre a cobrança do tributo
nesses casos. Por isso, o Fisco decidiu publicar um ato declaratório interpretativo,
explicitando a cobrança. (O Estado de São Paulo 20.07.2007) 5 Governo desbloqueia mais R$ 6,8 bi do orçamento O governo
federal deve anunciar hoje o desbloqueio de aproximadamente R$ 6,8 bilhões
de recursos do Orçamento da União para 2007. Com isso, serão liberados
mais de 40% dos R$ 16,4 bilhões que foram objeto de contingenciamento
preventivo no início do ano, para assegurar o cumprimento das metas fiscais.
Do total a ser descontingenciado, cerca de R$ 6,3 bilhões são dotações
orçamentárias do Executivo. Com a decisão, sobe para cerca de R$ 96,1
bilhões o limite fixado para empenho de despesas discricionárias de investimento
e custeio. As obrigatórias não podem ser objeto de limitação. O desbloqueio
foi decidido pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, após reavaliação
do comportamento das receitas e despesas do orçamento fiscal até o fim
do ano. O governo concluiu que só a arrecadação de receitas administradas
pela Receita Federal ultrapassará em cerca de R$ 7,5 bilhões a estimativa
anterior, de R$ 397,48 bilhões. O descontingenciamento vai se somar aos
cerca de R$ 6,3 bilhões liberados há poucos dias por MP. (Valor Econômico
- 20.07.2007) 6 Notas promissórias voltam a atrair empresas e somam R$ 7,6 bi no ano Até anteontem, as captações por meio de notas superavam as de debêntures, com R$ 5,6 bilhões, e as de fundos de recebíveis, com R$ 5,7 bilhões. Luis Fernando Resende, vice-presidente da Anbid, avalia que a retomada das emissões de notas promissórias se deve ao aquecimento do mercado de fusões e aquisições. Algumas empresas emitem as notas como o primeiro passo para fechar uma operação maior de aquisição ou um projeto de investimento. Se a transação avançar, a companhia parte para um lançamento de ações ou de debêntures para financiar a operação. A CPFL Energia, por exemplo, emitiu notas de R$ 450 milhões. A empresa pretende usar o dinheiro para financiar investimento ou aquisição de participação acionária. (Valor Econômico - 20.07.2007) 7
Construção ajuda IGP-M a desacelerar na 2a prévia do mês O dólar
comercial verificava valorização em quase 30 minutos de atividades. A
moeda era negociada a R$ 1,86 na compra e a R$ 1,8620 na venda, com acréscimo
de 0,32%. Na abertura, marcou R$ 1,8640. Ontem, o dólar comercial cedeu
0,26%, a R$ 1,8540 na compra e R$ 1,8560 na venda - menor valor desde
9 de outubro de 2000 (R$ 1,8540). (Valor Online - 20.07.2007)
Internacional 1 Kirchner reconhece que falta de energia afeta indústria Pela primeira
vez, o presidente Néstor Kirchner reconheceu que a crise energética da
Argentina provocou impacto negativo no nível de crescimento industrial.
Embora não tenha utilizado a palavra "crise", durante um discurso na planta
da General Motors na cidade de Rosario, Kirchner disse que "apesar das
paradas e de alguns problemas energéticos que tivemos, em junho a indústria
só caiu 0,1%". O presidente também destacou que a indústria argentina
vem crescendo a 6,4%, mas não especificou se a cifra corresponde à medição
anual ou do acumulado no primeiro semestre do ano. E disse ainda que,
"evidentemente, em julho, agosto, setembro e nos meses que vêm, vai continuar
fortemente para cima". Apesar de reconhecer o menor crescimento da indústria
por causa da escassez de energia, Kirchner não se deu por vencido. "Não
haverá nada que nos desanime de construir o país que necessitamos. Apostamos
nos investimentos", destacou o presidente. (Estado de Minas - 19.07.2007)
2 Argentina descarta reajuste de energia O ministro
de Planejamento da Argentina, Julio De Vido, reiterou que o governo não
vai autorizar aumentos de tarifas de energia residencial, como pedem os
empresários e o setor energético do país. Congeladas desde 2001, as tarifas
são apontadas pelos empresários como um dos motivos pelos quais não há
investimentos privados no setor energético. Nos últimos anos, o governo
autorizou aumentos somente para os grandes consumidores. Porém, se não
houver aumentos também para as residências "a população não terá estímulos
para usar a energia conscientemente e a oferta sempre será pouca para
uma demanda desenfreada", como afirma o especialista Daniel Montamat.
(Jornal do Commercio - 20.07.2007) 3 Modernização de hidrelétrica Russa A Voith Siemens Hydro acaba de fechar um contrato no valor de ? 33,2 milhões para a modernização da Usina Hidrelétrica de Uglich, na Rússia. O acordo foi firmado entre a JSC Gidro OGK, filial da companhia russa RAO UES, e a Voith Siemens Hydro Áustria. A modernização resultará em um incremento de 5 MW na potência das turbinas Kaplan, que também contam com a tecnologia Voith Siemens. (Gazeta Mercantil - 20.07.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LIMA, José Ailton. Conflitos de Visões sobre o Futuro das Estatais Elétricas. Chesf: Rio de Janeiro, julho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|