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IFE: nº 2.079 - 19 de julho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ realiza curso sobre Concorrência no Setor de Transmissão
2 Aneel prorroga cronograma de implantação da UHE Corumbá III
3 BNDES vai estimular a eficiência energética
4 BNDES pode se tornar sócio de hidrelétricas do rio Madeira
5 BNDES: investimento em geração de energia será uma prioridade
6 Hidrelétricas do Rio Madeira vão gerar investimentos de R$ 30 bi
7 Custo de usina no Rio Madeira pode ser até 20% menor, diz governo
8 Aneel recomenda renovação da concessão de Balbina
9 Aneel estabelece critérios para desconto da Tusd e Tust

Empresas
1 Foz de Chapecó terá equipamentos da Alstom
2 Coelce tem vendas maiores e compensa redução de tarifa
3 CEB investe R$ 395 mil em serviços de iluminação pública
4 AES Eletropaulo prepara captação de R$ 600 mi
5 CPI da Enersul tem apoio de órgãos estaduais para apurações
6 Cemat investe R$ 1,3 mi em Nova Mutum
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim contesta previsões de racionamento
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,9%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 75,3%

4
NE apresenta 77,9% de capacidade armazenada
5
Norte tem 88,0% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Taxa ambiental será menor, diz Ibama

Gás e Termelétricas
1 Geração fora da ordem de mérito tem resolução publicada
2 Produção de gás da Petrobras no Brasil aumenta 2,9% em junho
3 Tractebel Energia despacha UTE William Arjona para garantir abastecimento no MS
4 Termorio recebe liberação para três unidades geradoras
5 Energia da Dedini

Grandes Consumidores
1 CSN compra CFM por US$ 350 mi
2 Setor de resinas crescerá até 10%

Economia Brasileira
1 BNDES: desempenho no primeiro semestre aponta para novo ciclo de investimentos
2 Copom sinaliza freio em setembro

3 Bancos anunciam redução nas taxas de empréstimos
4 Decisão é recebida com mais otimismo
5 Receita arrecada 10% a mais no semestre
6 Coutinho prevê taxa de investimento próxima de 18% do PIB neste ano
7 Financiamento às exportações bate recorde
8 País recusa proposta da OMC para corte de tarifas industriais
9 Câmbio positivo em julho
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Energia chilena mais cara

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ realiza curso sobre Concorrência no Setor de Transmissão

Em agosto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/ UFRJ) realiza mais uma edição do curso Concorrência no Setor de Tramissão. O curso ocorrerá dias 09 e 10 de agosto, no Rio de Janeiro, e será ministrado pelo professor e coordenador do GeseL, Nivalde J. de Castro, e pelo pesquisador sênior do grupo, Roberto Brandão. O objetivo do curso é analisar a concorrência no Setor de Transmissão de Eletricidade no Brasil: reestruturação do setor, resultados dos leilões, os modelos de negócio existentes e as perspectivas de consolidação do setor. Aqueles que tiverem efetuado a inscrição, mas não puderem comparecer presencialmente ao curso, poderão participar pela Internet, uma vez que as aulas serão transmitidas em tempo real por broadcast. Além disso, posteriormente serão enviados os DVDs das oito aulas. Também em agosto iniciam-se as aulas do curso Análise Financeira de Projetos, ministrado pelo Prof. Luiz Martins de Melo, do Instituto de Economia da UFRJ. As aulas presenciais acontecem nos dias 18 de agosto e 1 de setembro, no Rio de Janeiro. Para maiores informações e inscrições acesse o site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/ ou entre em contato por telefone (21) 3873 5249 ou por e-mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br. Falar com Linda ou Flora. (GESEL-IE-UFRJ - 19.07.2007)

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2 Aneel prorroga cronograma de implantação da UHE Corumbá III

A Aneel aprovou na última terça-feira, 17 de julho, o segundo termo aditivo do contrato de concessão da hidrelétrica Corumbá III (GO, 93,6 MW). O documento prorroga o cronograma de implantação da usina. De acordo com o novo cronograma de implantação, a descida do rotor da primeira turbina está prevista para o dia 11 de outubro de 2008. Já o início de enchimento do reservatório ficará para o dia 17 de maio de 2008. A entrada em operação comercial da primeira e da segunda unidade de geração estão previstas para 13 de fevereiro de 2009 e 13 de abril do mesmo ano, respectivamente. As obras da usina começaram no dia 1° de agosto de 2006. (APMPE - 18.07.2007)

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3 BNDES vai estimular a eficiência energética

Enquanto as preocupações e críticas se concentram na oferta de energia, o governo prepara medidas para atacar o consumo de eletricidade. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que a instituição apoiará a aquisição de equipamentos que aumentam a eficiência energética, numa ação orquestrada com o MME e a Casa Civil. Coutinho procurou não antecipar detalhes, mas adiantou que o governo tem planos para estimular a "conservação" de energia elétrica, tanto para o setor industrial como para o consumo residencial. Em outra frente, o governo também pretende estender os limites da cogeração para o mercado de energia elétrica. O banco quer criar condições de promover a comercialização da energia excedente das plantas próprias de energia das indústrias. Fábricas que produzem energia, nesse contexto, aumentariam a produção para vender para as distribuidoras. "Num prazo muito curto estaremos incentivando a cogeração e a conservação de energia", disse Coutinho, na sede do BNDES. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007)

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4 BNDES pode se tornar sócio de hidrelétricas do rio Madeira

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que o banco pode se tornar sócio do consórcio vencedor do complexo de hidrelétricas do rio Madeira (RO). Segundo o presidente do banco, Luciano Coutinho, o BNDES e a Eletrobrás juntos podem ter uma participação de até 49%. "A orientação do governo é que o BNDES e a Eletrobrás darão suporte à qualquer consórcio que seja vencedor". "O BNDES estará disponível para, se chamado, participar como sócio." Segundo Coutinho, o banco também poderá apoiar a estruturação de "project finance", em que não precisam ser apresentadas garantias financeiras e o próprio fluxo de recursos do empreendimento viabiliza o pagamento no caso das sociedades de propósito específico. "Pelo tamanho do projeto, pela carência e pelo prazo, nenhum dos consórcios vai dispensar o BNDES. O BNDES estará à disposição do consórcio que vencer." (Estado de Minas - 19.07.2007)

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5 BNDES: investimento em geração de energia será uma prioridade

Os investimentos em geração de energia serão uma prioridade do BNDES neste semestre. O presidente do banco, Luciano Coutinho, destacou que ao longo do ano a instituição terá participação em projetos importantes em hidroeletricidade e co-geração de energia nas usinas de açúcar, o que desenha um ciclo ascendente de investimentos em energia a se refletir em desembolsos efetivos do banco nos próximos meses. A participação nas usinas do Rio Madeira está incluída nessa programação. As liberações para a área de energia elétrica caíram 12% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 3,9 bilhões. O valor das aprovações para o setor, entretanto, chegou a R$ 5 bilhões, alta de 57%. "Temos aprovado praticamente uma nova usina de açúcar e álcool, investimento de cerca de US$ 200 milhões, por reunião de diretoria", informou o novo diretor de Planejamento do banco, João Carlos Ferraz. Segundo Coutinho, o BNDES atuará como instrumento importante na política de energia do País. Ele afirmou que é uma orientação da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, que o banco esteja intensamente empenhado em apoiar o ciclo de investimentos em energia. (Jornal do Commercio - 19.07.2007)

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6 Hidrelétricas do Rio Madeira vão gerar investimentos de R$ 30 bi

A construção das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, deverá gerar investimentos da ordem de R$ 30 bilhões nos próximos seis anos, conforme avaliação de uma fonte diretamente envolvida nas negociações. Além das duas hidrelétricas (Santo Antônio e Jirau), o projeto exigirá uma linha de transmissão de 2.700 quilômetros de extensão ligando as duas usinas ao interior de São Paulo. A estimativa mais recente do consórcio Odebrecht/Furnas, que está fazendo o levantamento prévio da viabilidade econômica, é de que cada usina exigirá entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões e a linha de transmissão outros R$ 9 bilhões. Os estudos do consórcio Odebrecht/Furnas indicam tarifas competitivas para as duas hidrelétricas, podendo ficar abaixo de R$ 135 por MW/h. "É compatível com os parâmetros da EPE", garantiu uma fonte do consórcio. "E pode ficar ainda mais baixa, dependendo da disputa pelos empreendimentos e de algumas definições por parte do governo", complementou. (Jornal do Commercio - 19.07.2007)

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7 Custo de usina no Rio Madeira pode ser até 20% menor, diz governo

A usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, pode custar até R$ 2,3 bilhões a menos do que o previsto originalmente. A afirmação é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, os estudos de viabilidade técnica e econômica, realizados pelo consórcio entre as empresas Furnas e Odebrecht, apontam um custo de R$ 11,8 bilhões, enquanto análises da EPE calculam a obra em R$ 9,5 bilhões. Tolmasquim disse que a redução se deve a pesquisas de preços e novos cálculos de quantidade de material a ser utilizada. Além disso, informou, o estudo original previa a construção de um novo aeroporto em Porto Velho, o que foi considerado desnecessário pela EPE. Os custos da hidrelétrica de Jirau, também projetada para o Rio Madeira, ainda não foram definidos. (Agência Brasil - 18.07.2007)

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8 Aneel recomenda renovação da concessão de Balbina

A diretoria da Aneel aprovou na última terça-feira, 17 de julho, a recomendação para renovar por mais 20 anos a concessão da hidrelétrica de Balbina (AM, 249,75 MW). O empreendimento pertence a Manaus Energia. A proposta será enviada ao MME, que como poder concedente, tem a palavra final sobre a renovação. O diretor-relator, Romeu Rufino, argumentou que o prazo restante de amortização dos ativos reversíveis, estimado em 18 anos, está dentro do prazo máximo de 20 anos para renovação. O saldo total do ativo imobilizado em serviço de Balbina é de R$ 1,938 bilhão, sendo que R$ 963,130 milhões ainda por amortizar. O tempo total para a amortização é de 36 anos, restando ainda 18 anos. Rufino lembrou que, se decidir pela retomada da concessão, o governo teria que indenizar os bens ainda não totalmente depreciados. Isso prolongaria o processo de licitação da usina por um longo período. (Agência Canal Energia 18.07.2007)


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9 Aneel estabelece critérios para desconto da Tusd e Tust

A Agência Nacional de Energia Elétrica publicou na edição desta quarta-feira, 18 de julho, do Diário Oficial da União, a resolução 271, que estabelece critérios para a redução de até 100% das tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição. A norma modifica artigos da resolução 77/2004. O desconto valerá para os empreendimentos hidrelétricos, solares, eólicos e a biomassa com capacidade de até 1 MW. Os empreendimento de cogeração de até 30 MW também terão direito a desconto. A redução da Tusd e da Tust também valerá para os empreendimentos que usem no mínimo de 50% de resíduos sólidos urbanos ou biogás de aterro ou biodigestores de resíduos vegetais ou animais e de estações de esgoto. (Agência canal Energia 18.07.2007)

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Empresas

1 Foz de Chapecó terá equipamentos da Alstom

A Alstom Brasil anunciou ontem ter assinado um contrato no valor de R$ 562 milhões para fornecer equipamentos para a hidrelétrica Foz do Chapecó. De acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, Armindo Silva, entre os equipamentos a serem fornecidos estão quatro turbinas, modelo Francis vertical, quatro geradores, sistemas eletromecânicos, hidromecânicos e de levantamento. Os equipamentos serão entregues no prazo de 48 meses. Já a previsão de entrada em operação do primeiro grupo gerador é agosto de 2010 e o último, fevereiro de 2011. O executivo disse também que a empresa está focando os negócios no projeto do Complexo Madeira, e em outros incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O Madeira é um projeto importante, seja como faturamento ou como carga de fábrica. É um investimento que vai garantir a energia elétrica necessária para o crescimento do País", finaliza. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007)

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2 Coelce tem vendas maiores e compensa redução de tarifa

A redução média de 7,2% das tarifas da Coelce não gerou impactos negativos na receita da empresa. Ao contrário, a distribuidora viu sua arrecadação do primeiro semestre desse ano crescer 5% em relação aos seis primeiros meses de 2006. O resultado, segundo o diretor financeiro da empresa, Teobaldo Leal, foi alavancado pelo aumento de 5,8% na venda de energia no mesmo período somado aos serviços diferenciados e redução de perdas. "Não precisamos reduzir custos além do que já era desenvolvido pela empresa na busca de mais eficiência." O diretor admite, porém, que a margem de manobras da Coelce fica reduzida com a queda da tarifa, e por isso há uma equipe trabalhando em negociar com a agência reguladora uma revisão do índice até abril do ano que vem, quando haverá novo reajuste tarifário. (Valor Econômico - 19.07.2007)

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3 CEB investe R$ 395 mil em serviços de iluminação pública

A iluminação pública da cidade de Candangolândia, no Distrito Federal, vai receber investimentos de R$ 395.655. O anúncio foi feito pelo governador, José Roberto Arruda e pelo presidente da CEB, José Jorge de Vasconcelos Lima. O projeto, segundo a empresa, prevê a realização de melhorias nos serviços de instalação de transformadores, cabos, postes e luminárias em diversos pontos da cidade. (Agência canal Energia 18.07.2007)

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4 AES Eletropaulo prepara captação de R$ 600 mi

O conselho de administração da AES Eletropaulo aprovou, em reunião, a proposta de distribuição da décima emissão de debêntures simples. A operação pretende captar R$ 600 milhões no mercado para refinanciamento de dívida, segundo a ata da reunião divulgada nesta quarta-feira, 18 de julho. A proposta para coordenação, estruturação e distribuição dos papéis foi feita por três instituições financeiras: Unibanco, Banco Itaú BBA e UBS Pactual. A diretoria executiva da companhia foi autorizada a praticar todos os atos necessários e convenientes para implementar a deliberação. (Agência Cabal Energia 18.07.2007)

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5 CPI da Enersul tem apoio de órgãos estaduais para apurações

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na cobrança tarifária pela empresa energética de Mato Grosso do Sul, a Enersul, se reuniu, no final da tarde de ontem(17), na sala da presidência da Assembléia Legislativa, com representantes de ógãos estaduais. A reunião, segundo o presidente da CPI, deputado Paulo Corrêa(PR), foi para confirmar a parceria com os órgãos nas apurações, assim como o Procon e o Inmetro que realizarão as aferições nos medidores com suspeitas de fraudes. "As verificações terão a participação de representantes da Enersul, pois queremos que tudo que for feito seja claro", afirmou Corrêa. O deputado também falou sobre os dados da Enersul entregues à Comissão pelo diretor-geral da agência reguladora Aneel, Jerson Kelman. (MS Notícia - 18.07.2007)

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6 Cemat investe R$ 1,3 mi em Nova Mutum

A Cemat investiu R$ 1,326 milhão na ampliação da Subestação (SE) rebaixadora de tensão em Nova Mutum. O resultado da obra é o aumento da disponibilidade de energia elétrica para a população, a melhora na confiabilidade e na qualidade do fornecimento, e o atendimento à indústria da Perdigão e a parceiros de produção que estão se instalando na região. A ampliação consiste na entrada em operação de um segundo transformador, com potência de 20 MVA (69/34,5 kV), na construção de uma rede de distribuição de 13,8 KV para atendimento exclusivo da Perdigão, e na instalação de uma linha de transmissão para atender aos produtores rurais que serão fornecedores da indústria. As obras foram iniciadas em junho e concluídas na primeira quinzena de julho. (Cemat - 19.07.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.555,85 pontos, representando uma baixa de 0,18% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,12 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,03% fechando a 18.190,29 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,51 ON e R$ 55,67 PNB, baixa de 0,34% e alta de 0,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,90 as ações ON, alta de 0,69% em relação ao dia anterior e R$ 55,95 as ações PNB, alta de 0,50% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.07.2007)

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8 Curtas

A bióloga Norma Villela deixou a superintendência de gestão de Furnas Centrais Elétricas. O cargo passa ser ocupado por Márcio Mário Rogar, até então diretor de engenharia da companhia. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim contesta previsões de racionamento

O governo rebateu ontem as previsões feitas esta semana pelo Instituto Acende Brasil, que prevê 28% de risco de racionamento de energia em 2011. "São críticas alarmistas que passam para a sociedade uma falsa sensação de insegurança energética", disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Ele acusou um grupos de investidores de manobrar informações para aumentar o preço da energia. "É lamentável que isso esteja ocorrendo", disse. Tolmasquim afirmou que o governo tem mecanismos para evitar o racionamento de energia. Ele elencou quatro procedimentos com os quais o governo conta que evitariam o racionamento. Primeiro, um leilão no próximo dia 26 de julho para a entrada de energia em 2010. Segundo, as usinas de biomassa e PCHs que estão sendo construídas por grandes investidores que produzem energia por conta própria. Terceiro, o ONS está estudando um mecanismo para ativar as usinas térmicas mais cedo. A quarta possibilidade seria a utilização de energia de reserva, mais cara e que está fora do sistema, mas que poderia ser usada em caso de necessidade. "Podemos fazer um leilão dessa energia para entrar no sistema em 2010", disse. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,9%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 16 de julho. A usina de Furnas atinge 91,1% de volume de capacidade. (ONS - 17.07.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 75,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de julho, com 75,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 83,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.07.2007)

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4 NE apresenta 77,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,5% em relação à medição do dia 16 de julho, o Nordeste está com 77,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 73,3% de volume de capacidade. (ONS - 17.07.2007)

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5 Norte tem 88,0% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 88,0% com queda de 0,4% em relação à medição do dia 16 de julho. A usina de Tucuruí opera com 84,5% do volume de armazenamento. (ONS - 17.07.2007)

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Meio Ambiente

1 Taxa ambiental será menor, diz Ibama

A taxa de compensação ambiental das hidrelétricas do rio Madeira deverá ficar entre 0,5% e 1% do valor do empreendimento, informou Bazileu Margarido, presidente do Ibama. A definição do valor da taxa é fundamental para o custo do empreendimento e, conseqüentemente, para a definição da tarifa de energia que será vendida pela usina. Quanto maior a taxa, maior o custo e maior a tarifa. Em maio, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) anunciou, em entrevista à Folha, que o governo já havia decidido fixar a taxa em 2%. Ontem, procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o ministério informou que ainda não há decisão sobre o valor da taxa de compensação ambiental. (Folha de São Paulo - 19.07.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Geração fora da ordem de mérito tem resolução publicada

A Aneel publicou nesta quarta-feira, 18 de julho, a resolução 272, que estabelece critérios e procedimentos para geração termelétrica fora da ordem de mérito de custo. A operação será feita para compensar antecipadamente eventuais indisponibilidade por falta de combustível. O tema esteve em audiência pública entre os meses de março e abril deste ano. As térmicas poderão alocar o montante gerado nos reservatórios, numa espécie de conta virtual, dos respectivos subsistemas e apresentar uma lista de térmicas que gerarão em seu lugar caso estejam indisponíveis. A Aneel disponibilizou uma lista de reservatórios nos quais as térmicas poderão manter as reserva virtual. (Agência Canal Brasil 18.07.2007)

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2 Produção de gás da Petrobras no Brasil aumenta 2,9% em junho

A produção de gás natural da Petrobras no Brasil alcançou, em média, 43 milhões de metros cúbicos diários em junho, um aumento de 2,9% em relação ao mês de maio. No exterior, a produção de gás da companhia atingiu 19,88 milhões de metros cúbicos diários, permanecendo estável em relação aos mês anterior. (Agência Canal Energia 18.07.2007)

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3 Tractebel Energia despacha UTE William Arjona para garantir abastecimento no MS

A queda de uma torre da linha de transmissão Dourados-Anastácio, em 230 kV, na última terça-feira, 17 de julho, obrigou o Operador Nacional do Sistema Elétrico a pedir o despacho da térmica William Arjona, no Mato Grosso do Sul. A usina, da Tractebel Energia, está gerando 64 MW em duas unidades geradoras para atender o mercado do estado. A medida foi adotada para evitar cortes no fornecimento. Segundo a empresa, o ONS requisitou que a energia seja entregue entre às 7:00 horas e à meia-noite até que a linha esteja reestabelecida. A Tractebel informou que a geração foi iniciada às 19:53 horas de ontem, logo após o pedido do operador. A queda da torre 172 da linha de transmissão ocorreu às 18:16 horas, segundo a Eletrosul, devido à fortes chuvas e ventos na região. A empresa afirmou que as equipes estão trabalhando para reestabelecer a linha até às 18 horas da próxima quinta-feira, 19. A Eletrosul informou que não houve corte de carga. (Agência Canal Energia 18.07.2007)

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4 Termorio recebe liberação para três unidades geradoras

A Aneel liberou as unidades número 5 (TG31), 6 (TG 32) e 9 (TV 39), da termelétrica Termorio, localizada em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, todas com 123,5 MW de capacidade cada unidade. Segundo despacho 2.238, publicãdo na edição desta quarta-feira, 28 de julho, do Diário Oficial da União, o início da operação comercial das unidades geradoras está previsto para esta quinta-feira, 19 de julho. (Agência Canal Energia 18.07.2007)

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5 Energia da Dedini

A Dedini assinou ontem contrato com a Sykue Bionergya Eletricidade para a instalação de uma termoelétrica em São Desidério (BA). Esta á a quarta termoelétrica que a Dedini vende este ano. Segundo o superintendente da Divisão de Energia da Dedini, Jayme Schutz, essa é a primeira termoelétrica do país movida somente à capim elefante. (Valor Econômico - 19.07.2007)

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Grandes Consumidores

1 CSN compra CFM por US$ 350 mi

A CSN adquiriu a empresa mineradora Cia. Fomento Mineral e Participações (CFM), com sede em Ouro Preto (MG) por US$ 350 milhões, segundo informou a esse jornal uma fonte da compradora. Embora o negócio esteja confirmado por compromisso jurídico de compra e venda, a transação somente será oficializada depois que os auditores derem sinal azul de que a contabilidade da empresa adquirida se encontra em perfeita ordem. A cautela, segundo explicou, decorre do fato de que, mesmo sabendo que a CFM pertence ao empresário mineiro Bernardo Paz - que também é proprietário de outra mineradora, a Itaminas S.A - a companhia vendida está em nome das empresas Lanton Financial Corporation e Financiera Sidelur Sociedade Anônima, sendo que a primeira tem sede nas Ilhas Cayman. A CFM produz 5 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, quase toda exportada pelo porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007)

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2 Setor de resinas crescerá até 10%

O mercado nacional de resinas termoplásticas (matéria-prima para a fabricação de embalagens e peças feitas de plástico) deverá ter um crescimento de 8% a 10% neste ano. A previsão, feita pelo coordenador da comissão setorial de Resinas Termoplásticas da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), José Ricardo Roriz Coelho, baseia-se numa expectativa de aquecimento das vendas, por conta da demanda em alta nas áreas automotiva, de eletrodomésticos e alimentícia. Segundo o dirigente da Abiquim, o momento é bastante favorável no mercado internacional, já que projetos para o crescimento da oferta por países do Oriente Médio ainda não se concretizaram e uma desaceleração prevista na demanda nos Estados Unidos e na China não ocorreu. Com a previsão de um mercado interno favorável e vendas crescentes no exterior, não estão descartados novos reajustes de preços das resinas, mesmo com o forte crescimento das importações desses itens - que atingiu 17% no primeiro semestre deste ano. (Diário do Grande ABC - 19.07.2007)

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Economia Brasileira

1 BNDES: desempenho no primeiro semestre aponta para novo ciclo de investimentos

O desempenho do BNDES no primeiro semestre deste ano evidencia o "vigor de um ciclo de investimentos que começa a ganhar corpo no país", disse hoje (18) o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Os recursos emprestados pelo BNDES no período, informou, somaram R$ 24,7 bilhões e superaram em 35,3% os do primeiro semestre de 2006, acrescentou, ao destacar que as liberações para a compra de máquinas e equipamentos cresceram 46,5% em volume de operações e 50% em valor. Isso mostra, segundo Coutinho, que "a aceleração de investimentos na indústria extrativa, na indústria de transformação, que já vinha tomando corpo desde meados do ano passado, continua em ascensão". O presidente do BNDES destacou também os investimentos na área de infra-estrutura, que registraram aumento de 10% nos 12 meses até junho. "Mas se olharmos as aprovações no período, houve um avanço de 88% para projetos novos", analisou. Coutinho lembrou que cerca de 126 projetos do PAC, lançado em janeiro pelo governo federal, compõem a carteira do banco e no ano deverão ser aprovadas operações de investimento em saneamento básico, além de concessões rodoviárias e na continuidade do ciclo de investimentos em energia. (Agência Brasil 18.07.2007)

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2 Copom sinaliza freio em setembro

Em uma votação mais apertada, o Copom decidiu ontem reduzir a Selic de 12% para 11,5% ao ano. Dos sete membros do colegiado, quatro votaram por um corte de 0,5 pp. na Selic, enquanto três se posicionaram por uma redução de 0,25 pp. Na reunião anterior, em junho, apenas dois dos sete diretores do BC haviam votado por um corte de 0,25 pp. O placar mais apertado reduz as chances de um novo corte de 0,5 pp. na taxa Selic no encontro de setembro, como espera uma boa parte dos analistas econômicos. No seu comunicado, o BC evita se comprometer de antemão, afirmando que "irá acompanhar o cenário macroeconômico até a sua próxima reunião". (Valor Econômico - 19.07.2007)

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3 Bancos anunciam redução nas taxas de empréstimos

Minutos depois de o Copom reduzir a taxa básica de juros para 11,5% ao ano, instituições financeiras anunciaram quedas nas taxas de empréstimos cobradas dos clientes. O Bradesco por exemplo, diminuiu os juros de diversas modalidades de crédito. Para os clientes pessoa física, os juros do cheque especial caíram de 7,95% ao mês para 7,91% ao mês na máxima, e de 4,42% ao mês para 4,39% ao mês na mínima. As taxas do crédito pessoal foram reduzidas de 5,51% ao mês para 5,47% ao mês na máxima, e de 2,36% ao mês para 2,32% ao mês na mínima. (Jornal do Commercio - 19.07.2007)

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4 Decisão é recebida com mais otimismo

A decisão do Copom foi recebida com mais otimismo pelas representantes da indústria e do comércio. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse a medida é positiva, mas desde que a meta para este ano seja chegar aos 10%. Segundo o empresário, esse percentual já demonstra consciência da necessidade de incentivar o crescimento do Brasil, aspiração de todos os brasileiros e razão de ser do PAC. O corte foi recebido com ânimo pela CNI. Para a área técnica da CNI, o ambiente econômico atual tem riscos inflacionários muito reduzidos e, por isso, o Copom acertadamente deu mais um passo para eliminar um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento do País: o alto custo de oportunidade do investimento produtivo. (Jornal do Commercio - 19.07.2007)

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5 Receita arrecada 10% a mais no semestre

Entre impostos e contribuições federais, incluindo contribuições previdenciárias, a Receita Federal arrecadou R$ 282,433 bilhões no primeiro semestre deste ano. Já considerando a inflação do período, o total chega a R$ 284,522 bilhões, valor 10,02% superior ao registrado em igual período do ano passado. Sem levar em conta a receita previdenciária, o IR e a Cofins são os tributos mais representativos em volume - R$ 78,097 bilhões e R$ 48,387 bilhões, respectivamente, crescimento de 11,45% e 6,85%. De acordo com a Receita, o crescimento deve-se principalmente à maior arrecadação das pessoas jurídicas no primeiro trimestre, depósitos administrativos e judiciais e retomada do recolhimento por parte das instituições financeiras. No caso da pessoa física, o aumento na arrecadação do IR ocorreu principalmente no item referente a ganho de capital na venda de bens. (Valor Econômico - 19.07.2007)

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6 Coutinho prevê taxa de investimento próxima de 18% do PIB neste ano

A análise dos desembolsos e aprovações do BNDES nos últimos 12 meses mostra que, à exceção do setor de celulose e papel, todos os demais setores da indústria apresentaram um aumento na carteira de investimentos. "O setor de celulose e papel, que tem capital intensivo, liderou nos últimos três anos um ciclo de investimentos que se acha maduro no momento - daí a redução natural de investimentos nessa área", disse o presidente da instituição, Luciano Coutinho, para quem "a formação bruta de capital fixo vai continuar em processo de expansão, com aumento superior a 10%". Ele explicou que "isto significa que o crescimento do país terá suporte em criação de capacidade produtiva nova, e portanto, em oferta nova que concilia crescimento e estabilidade de preços". (DCI - 18.07.2007)

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7 Financiamento às exportações bate recorde

O financiamento às vendas externas do Banco do Brasil apresentou números recordes nos seis primeiros meses do ano, alcançando US$ 8,154 bilhões, um avanço aproximado de 29,6% em relação ao mesmo período de 2006. (DCI - 19.07.2007)


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8 País recusa proposta da OMC para corte de tarifas industriais

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, avisou ontem que o Brasil "não está satisfeito" com uma proposta de cortes de 57% a 62% nas tarifas industriais do país, estimando ser mais ambiciosa do que na abertura agrícola, mas teve o cuidado de deixar a porta aberta para barganhas. Amorim foi mais duro em relação aos Estados Unidos, ao saber que negociadores americanos teriam qualificado de "inaceitável" limitar em US$ 13 bilhões os subsídios domésticos agrícolas que mais distorcem o comércio. "Se os EUA, maior potência econômica do mundo, não querem um acordo, não vai ter acordo", afirmou. "Se for verdade, que assumam o ônus de sair da negociação." (Valor Econômico - 19.07.2007)

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9 Câmbio positivo em julho

O fluxo cambial nos dez primeiros dias úteis de julho ficou positivo em US$ 1,446 bilhão. O resultado mostra recuo de 25% em relação ao registrado em igual período de 2006 (US$ 1,942 bilhão). No acumulado do ano até meados de julho, o fluxo cambial positivo soma US$ 53,073 bilhões, mais do que o dobro do verificado no mesmo intervalo do ano passado (US$ 25,072 bilhões). O câmbio comercial, puxou o resultado do saldo tanto nos primeiros dias de julho como no acumulado do ano. O fluxo comercial nos primeiros dez dias úteis do mês foi de US$ 1,69 bilhão, com exportações de US$ 5,733 bilhões e importações de US$ 4,043 bilhões. (Valor Econômico - 19.07.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verificava recuo em pouco mais de 45 minutos de atividades. A moeda era negociada a R$ 1,8510 na compra e a R$ 1,8530 na venda, com baixa de 0,42%. Na abertura, marcou R$ 1,8530. Na jornada passada, o dólar comercial subiu 0,05%, a R$ 1,8590 na compra e R$ 1,8610 na venda. (Valor Online - 19.07.2007)

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Internacional

1 Energia chilena mais cara

Os preços regulados da energia no Chile subiram 9,5% por conta dos custos de geração, disse a Comissão Nacional de Energia. O aumento se refere à energia da rede elétrica central, que abastece cerca de dois terços do país. Os preços da rede do norte subiram 8,5%. Os reajustes são efeito da redução das vendas de gás da Argentina, o que levou os geradores de energia no Chile a usarem combustíveis mais caros, como o diesel. (Valor Econômico - 19.07.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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