l IFE: nº 2.079 - 19
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ realiza curso sobre Concorrência no Setor de Transmissão Em agosto
o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/ UFRJ) realiza mais uma
edição do curso Concorrência no Setor de Tramissão. O curso ocorrerá dias
09 e 10 de agosto, no Rio de Janeiro, e será ministrado pelo professor
e coordenador do GeseL, Nivalde J. de Castro, e pelo pesquisador sênior
do grupo, Roberto Brandão. O objetivo do curso é analisar a concorrência
no Setor de Transmissão de Eletricidade no Brasil: reestruturação do setor,
resultados dos leilões, os modelos de negócio existentes e as perspectivas
de consolidação do setor. Aqueles que tiverem efetuado a inscrição, mas
não puderem comparecer presencialmente ao curso, poderão participar pela
Internet, uma vez que as aulas serão transmitidas em tempo real por broadcast.
Além disso, posteriormente serão enviados os DVDs das oito aulas. Também
em agosto iniciam-se as aulas do curso Análise Financeira de Projetos,
ministrado pelo Prof. Luiz Martins de Melo, do Instituto de Economia da
UFRJ. As aulas presenciais acontecem nos dias 18 de agosto e 1 de setembro,
no Rio de Janeiro. Para maiores informações e inscrições acesse o site:
http://www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/ ou entre em contato por telefone
(21) 3873 5249 ou por e-mail: nuca@nuca.ie.ufrj.br. Falar com Linda ou
Flora. (GESEL-IE-UFRJ - 19.07.2007) 2 Aneel prorroga cronograma de implantação da UHE Corumbá III A Aneel
aprovou na última terça-feira, 17 de julho, o segundo termo aditivo do
contrato de concessão da hidrelétrica Corumbá III (GO, 93,6 MW). O documento
prorroga o cronograma de implantação da usina. De acordo com o novo cronograma
de implantação, a descida do rotor da primeira turbina está prevista para
o dia 11 de outubro de 2008. Já o início de enchimento do reservatório
ficará para o dia 17 de maio de 2008. A entrada em operação comercial
da primeira e da segunda unidade de geração estão previstas para 13 de
fevereiro de 2009 e 13 de abril do mesmo ano, respectivamente. As obras
da usina começaram no dia 1° de agosto de 2006. (APMPE - 18.07.2007) 3 BNDES vai estimular a eficiência energética Enquanto
as preocupações e críticas se concentram na oferta de energia, o governo
prepara medidas para atacar o consumo de eletricidade. O presidente do
BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que a instituição apoiará a aquisição
de equipamentos que aumentam a eficiência energética, numa ação orquestrada
com o MME e a Casa Civil. Coutinho procurou não antecipar detalhes, mas
adiantou que o governo tem planos para estimular a "conservação" de energia
elétrica, tanto para o setor industrial como para o consumo residencial.
Em outra frente, o governo também pretende estender os limites da cogeração
para o mercado de energia elétrica. O banco quer criar condições de promover
a comercialização da energia excedente das plantas próprias de energia
das indústrias. Fábricas que produzem energia, nesse contexto, aumentariam
a produção para vender para as distribuidoras. "Num prazo muito curto
estaremos incentivando a cogeração e a conservação de energia", disse
Coutinho, na sede do BNDES. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007) 4
BNDES pode se tornar sócio de hidrelétricas do rio Madeira 5 BNDES: investimento em geração de energia será uma prioridade Os investimentos
em geração de energia serão uma prioridade do BNDES neste semestre. O
presidente do banco, Luciano Coutinho, destacou que ao longo do ano a
instituição terá participação em projetos importantes em hidroeletricidade
e co-geração de energia nas usinas de açúcar, o que desenha um ciclo ascendente
de investimentos em energia a se refletir em desembolsos efetivos do banco
nos próximos meses. A participação nas usinas do Rio Madeira está incluída
nessa programação. As liberações para a área de energia elétrica caíram
12% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 3,9 bilhões. O valor das aprovações
para o setor, entretanto, chegou a R$ 5 bilhões, alta de 57%. "Temos aprovado
praticamente uma nova usina de açúcar e álcool, investimento de cerca
de US$ 200 milhões, por reunião de diretoria", informou o novo diretor
de Planejamento do banco, João Carlos Ferraz. Segundo Coutinho, o BNDES
atuará como instrumento importante na política de energia do País. Ele
afirmou que é uma orientação da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef,
que o banco esteja intensamente empenhado em apoiar o ciclo de investimentos
em energia. (Jornal do Commercio - 19.07.2007) 6 Hidrelétricas do Rio Madeira vão gerar investimentos de R$ 30 bi A construção
das hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, deverá gerar investimentos
da ordem de R$ 30 bilhões nos próximos seis anos, conforme avaliação de
uma fonte diretamente envolvida nas negociações. Além das duas hidrelétricas
(Santo Antônio e Jirau), o projeto exigirá uma linha de transmissão de
2.700 quilômetros de extensão ligando as duas usinas ao interior de São
Paulo. A estimativa mais recente do consórcio Odebrecht/Furnas, que está
fazendo o levantamento prévio da viabilidade econômica, é de que cada
usina exigirá entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões e a linha de transmissão
outros R$ 9 bilhões. Os estudos do consórcio Odebrecht/Furnas indicam
tarifas competitivas para as duas hidrelétricas, podendo ficar abaixo
de R$ 135 por MW/h. "É compatível com os parâmetros da EPE", garantiu
uma fonte do consórcio. "E pode ficar ainda mais baixa, dependendo da
disputa pelos empreendimentos e de algumas definições por parte do governo",
complementou. (Jornal do Commercio - 19.07.2007) 7 Custo de usina no Rio Madeira pode ser até 20% menor, diz governo A usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, pode custar até R$ 2,3 bilhões a menos do que o previsto originalmente. A afirmação é do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Segundo ele, os estudos de viabilidade técnica e econômica, realizados pelo consórcio entre as empresas Furnas e Odebrecht, apontam um custo de R$ 11,8 bilhões, enquanto análises da EPE calculam a obra em R$ 9,5 bilhões. Tolmasquim disse que a redução se deve a pesquisas de preços e novos cálculos de quantidade de material a ser utilizada. Além disso, informou, o estudo original previa a construção de um novo aeroporto em Porto Velho, o que foi considerado desnecessário pela EPE. Os custos da hidrelétrica de Jirau, também projetada para o Rio Madeira, ainda não foram definidos. (Agência Brasil - 18.07.2007) 8
Aneel recomenda renovação da concessão de Balbina 9 Aneel estabelece critérios para desconto da Tusd e Tust A Agência
Nacional de Energia Elétrica publicou na edição desta quarta-feira, 18
de julho, do Diário Oficial da União, a resolução 271, que estabelece
critérios para a redução de até 100% das tarifas de uso dos sistemas elétricos
de transmissão e de distribuição. A norma modifica artigos da resolução
77/2004. O desconto valerá para os empreendimentos hidrelétricos, solares,
eólicos e a biomassa com capacidade de até 1 MW. Os empreendimento de
cogeração de até 30 MW também terão direito a desconto. A redução da Tusd
e da Tust também valerá para os empreendimentos que usem no mínimo de
50% de resíduos sólidos urbanos ou biogás de aterro ou biodigestores de
resíduos vegetais ou animais e de estações de esgoto. (Agência canal Energia
18.07.2007)
Empresas 1 Foz de Chapecó terá equipamentos da Alstom A Alstom
Brasil anunciou ontem ter assinado um contrato no valor de R$ 562 milhões
para fornecer equipamentos para a hidrelétrica Foz do Chapecó. De acordo
com o diretor de desenvolvimento de negócios da empresa, Armindo Silva,
entre os equipamentos a serem fornecidos estão quatro turbinas, modelo
Francis vertical, quatro geradores, sistemas eletromecânicos, hidromecânicos
e de levantamento. Os equipamentos serão entregues no prazo de 48 meses.
Já a previsão de entrada em operação do primeiro grupo gerador é agosto
de 2010 e o último, fevereiro de 2011. O executivo disse também que a
empresa está focando os negócios no projeto do Complexo Madeira, e em
outros incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O Madeira
é um projeto importante, seja como faturamento ou como carga de fábrica.
É um investimento que vai garantir a energia elétrica necessária para
o crescimento do País", finaliza. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007) 2 Coelce tem vendas maiores e compensa redução de tarifa A redução média de 7,2% das tarifas da Coelce não gerou impactos negativos na receita da empresa. Ao contrário, a distribuidora viu sua arrecadação do primeiro semestre desse ano crescer 5% em relação aos seis primeiros meses de 2006. O resultado, segundo o diretor financeiro da empresa, Teobaldo Leal, foi alavancado pelo aumento de 5,8% na venda de energia no mesmo período somado aos serviços diferenciados e redução de perdas. "Não precisamos reduzir custos além do que já era desenvolvido pela empresa na busca de mais eficiência." O diretor admite, porém, que a margem de manobras da Coelce fica reduzida com a queda da tarifa, e por isso há uma equipe trabalhando em negociar com a agência reguladora uma revisão do índice até abril do ano que vem, quando haverá novo reajuste tarifário. (Valor Econômico - 19.07.2007) 3 CEB investe R$ 395 mil em serviços de iluminação pública A iluminação
pública da cidade de Candangolândia, no Distrito Federal, vai receber
investimentos de R$ 395.655. O anúncio foi feito pelo governador, José
Roberto Arruda e pelo presidente da CEB, José Jorge de Vasconcelos Lima.
O projeto, segundo a empresa, prevê a realização de melhorias nos serviços
de instalação de transformadores, cabos, postes e luminárias em diversos
pontos da cidade. (Agência canal Energia 18.07.2007) 4
AES Eletropaulo prepara captação de R$ 600 mi 5 CPI da Enersul tem apoio de órgãos estaduais para apurações A Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na cobrança
tarifária pela empresa energética de Mato Grosso do Sul, a Enersul, se
reuniu, no final da tarde de ontem(17), na sala da presidência da Assembléia
Legislativa, com representantes de ógãos estaduais. A reunião, segundo
o presidente da CPI, deputado Paulo Corrêa(PR), foi para confirmar a parceria
com os órgãos nas apurações, assim como o Procon e o Inmetro que realizarão
as aferições nos medidores com suspeitas de fraudes. "As verificações
terão a participação de representantes da Enersul, pois queremos que tudo
que for feito seja claro", afirmou Corrêa. O deputado também falou sobre
os dados da Enersul entregues à Comissão pelo diretor-geral da agência
reguladora Aneel, Jerson Kelman. (MS Notícia - 18.07.2007) 6 Cemat investe R$ 1,3 mi em Nova Mutum A Cemat
investiu R$ 1,326 milhão na ampliação da Subestação (SE) rebaixadora de
tensão em Nova Mutum. O resultado da obra é o aumento da disponibilidade
de energia elétrica para a população, a melhora na confiabilidade e na
qualidade do fornecimento, e o atendimento à indústria da Perdigão e a
parceiros de produção que estão se instalando na região. A ampliação consiste
na entrada em operação de um segundo transformador, com potência de 20
MVA (69/34,5 kV), na construção de uma rede de distribuição de 13,8 KV
para atendimento exclusivo da Perdigão, e na instalação de uma linha de
transmissão para atender aos produtores rurais que serão fornecedores
da indústria. As obras foram iniciadas em junho e concluídas na primeira
quinzena de julho. (Cemat - 19.07.2007) No pregão
do dia 18-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.555,85 pontos, representando
uma baixa de 0,18% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,12 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,03% fechando a 18.190,29 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,51 ON e R$ 55,67 PNB, baixa de
0,34% e alta de 0,49%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-07-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 56,90 as ações ON, alta de 0,69% em relação ao dia
anterior e R$ 55,95 as ações PNB, alta de 0,50% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 19.07.2007) A bióloga Norma Villela deixou a superintendência de gestão de Furnas Centrais Elétricas. O cargo passa ser ocupado por Márcio Mário Rogar, até então diretor de engenharia da companhia. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim contesta previsões de racionamento O governo
rebateu ontem as previsões feitas esta semana pelo Instituto Acende Brasil,
que prevê 28% de risco de racionamento de energia em 2011. "São críticas
alarmistas que passam para a sociedade uma falsa sensação de insegurança
energética", disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Ele acusou
um grupos de investidores de manobrar informações para aumentar o preço
da energia. "É lamentável que isso esteja ocorrendo", disse. Tolmasquim
afirmou que o governo tem mecanismos para evitar o racionamento de energia.
Ele elencou quatro procedimentos com os quais o governo conta que evitariam
o racionamento. Primeiro, um leilão no próximo dia 26 de julho para a
entrada de energia em 2010. Segundo, as usinas de biomassa e PCHs que
estão sendo construídas por grandes investidores que produzem energia
por conta própria. Terceiro, o ONS está estudando um mecanismo para ativar
as usinas térmicas mais cedo. A quarta possibilidade seria a utilização
de energia de reserva, mais cara e que está fora do sistema, mas que poderia
ser usada em caso de necessidade. "Podemos fazer um leilão dessa energia
para entrar no sistema em 2010", disse. (Gazeta Mercantil - 19.07.2007)
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 79,9% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79,9%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 16 de julho. A usina de Furnas atinge 91,1% de volume de capacidade. (ONS - 17.07.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 75,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,3% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 16 de julho, com 75,6% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 83,7% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 17.07.2007) 4 NE apresenta 77,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,5% em relação à medição do dia 16 de julho, o Nordeste está
com 77,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 73,3% de volume de capacidade. (ONS - 17.07.2007) 5 Norte tem 88,0% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 88,0% com queda de 0,4% em relação
à medição do dia 16 de julho. A usina de Tucuruí opera com 84,5% do volume
de armazenamento. (ONS - 17.07.2007)
Meio Ambiente 1 Taxa ambiental será menor, diz Ibama A taxa de
compensação ambiental das hidrelétricas do rio Madeira deverá ficar entre
0,5% e 1% do valor do empreendimento, informou Bazileu Margarido, presidente
do Ibama. A definição do valor da taxa é fundamental para o custo do empreendimento
e, conseqüentemente, para a definição da tarifa de energia que será vendida
pela usina. Quanto maior a taxa, maior o custo e maior a tarifa. Em maio,
a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) anunciou, em entrevista à Folha,
que o governo já havia decidido fixar a taxa em 2%. Ontem, procurado por
meio de sua assessoria de imprensa, o ministério informou que ainda não
há decisão sobre o valor da taxa de compensação ambiental. (Folha de São
Paulo - 19.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Geração fora da ordem de mérito tem resolução publicada A Aneel publicou nesta quarta-feira, 18 de julho, a resolução 272, que estabelece critérios e procedimentos para geração termelétrica fora da ordem de mérito de custo. A operação será feita para compensar antecipadamente eventuais indisponibilidade por falta de combustível. O tema esteve em audiência pública entre os meses de março e abril deste ano. As térmicas poderão alocar o montante gerado nos reservatórios, numa espécie de conta virtual, dos respectivos subsistemas e apresentar uma lista de térmicas que gerarão em seu lugar caso estejam indisponíveis. A Aneel disponibilizou uma lista de reservatórios nos quais as térmicas poderão manter as reserva virtual. (Agência Canal Brasil 18.07.2007) 2 Produção de gás da Petrobras no Brasil aumenta 2,9% em junho A produção
de gás natural da Petrobras no Brasil alcançou, em média, 43 milhões de
metros cúbicos diários em junho, um aumento de 2,9% em relação ao mês
de maio. No exterior, a produção de gás da companhia atingiu 19,88 milhões
de metros cúbicos diários, permanecendo estável em relação aos mês anterior.
(Agência Canal Energia 18.07.2007) 3 Tractebel Energia despacha UTE William Arjona para garantir abastecimento no MS A queda
de uma torre da linha de transmissão Dourados-Anastácio, em 230 kV, na
última terça-feira, 17 de julho, obrigou o Operador Nacional do Sistema
Elétrico a pedir o despacho da térmica William Arjona, no Mato Grosso
do Sul. A usina, da Tractebel Energia, está gerando 64 MW em duas unidades
geradoras para atender o mercado do estado. A medida foi adotada para
evitar cortes no fornecimento. Segundo a empresa, o ONS requisitou que
a energia seja entregue entre às 7:00 horas e à meia-noite até que a linha
esteja reestabelecida. A Tractebel informou que a geração foi iniciada
às 19:53 horas de ontem, logo após o pedido do operador. A queda da torre
172 da linha de transmissão ocorreu às 18:16 horas, segundo a Eletrosul,
devido à fortes chuvas e ventos na região. A empresa afirmou que as equipes
estão trabalhando para reestabelecer a linha até às 18 horas da próxima
quinta-feira, 19. A Eletrosul informou que não houve corte de carga. (Agência
Canal Energia 18.07.2007) 4 Termorio recebe liberação para três unidades geradoras A Aneel
liberou as unidades número 5 (TG31), 6 (TG 32) e 9 (TV 39), da termelétrica
Termorio, localizada em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, todas com 123,5
MW de capacidade cada unidade. Segundo despacho 2.238, publicãdo na edição
desta quarta-feira, 28 de julho, do Diário Oficial da União, o início
da operação comercial das unidades geradoras está previsto para esta quinta-feira,
19 de julho. (Agência Canal Energia 18.07.2007) A Dedini assinou ontem contrato com a Sykue Bionergya Eletricidade para a instalação de uma termoelétrica em São Desidério (BA). Esta á a quarta termoelétrica que a Dedini vende este ano. Segundo o superintendente da Divisão de Energia da Dedini, Jayme Schutz, essa é a primeira termoelétrica do país movida somente à capim elefante. (Valor Econômico - 19.07.2007)
Grandes Consumidores 1 CSN compra CFM por US$ 350 mi A CSN adquiriu
a empresa mineradora Cia. Fomento Mineral e Participações (CFM), com sede
em Ouro Preto (MG) por US$ 350 milhões, segundo informou a esse jornal
uma fonte da compradora. Embora o negócio esteja confirmado por compromisso
jurídico de compra e venda, a transação somente será oficializada depois
que os auditores derem sinal azul de que a contabilidade da empresa adquirida
se encontra em perfeita ordem. A cautela, segundo explicou, decorre do
fato de que, mesmo sabendo que a CFM pertence ao empresário mineiro Bernardo
Paz - que também é proprietário de outra mineradora, a Itaminas S.A -
a companhia vendida está em nome das empresas Lanton Financial Corporation
e Financiera Sidelur Sociedade Anônima, sendo que a primeira tem sede
nas Ilhas Cayman. A CFM produz 5 milhões de toneladas anuais de minério
de ferro, quase toda exportada pelo porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
(Gazeta Mercantil - 19.07.2007) 2 Setor de resinas crescerá até 10% O mercado
nacional de resinas termoplásticas (matéria-prima para a fabricação de
embalagens e peças feitas de plástico) deverá ter um crescimento de 8%
a 10% neste ano. A previsão, feita pelo coordenador da comissão setorial
de Resinas Termoplásticas da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria
Química), José Ricardo Roriz Coelho, baseia-se numa expectativa de aquecimento
das vendas, por conta da demanda em alta nas áreas automotiva, de eletrodomésticos
e alimentícia. Segundo o dirigente da Abiquim, o momento é bastante favorável
no mercado internacional, já que projetos para o crescimento da oferta
por países do Oriente Médio ainda não se concretizaram e uma desaceleração
prevista na demanda nos Estados Unidos e na China não ocorreu. Com a previsão
de um mercado interno favorável e vendas crescentes no exterior, não estão
descartados novos reajustes de preços das resinas, mesmo com o forte crescimento
das importações desses itens - que atingiu 17% no primeiro semestre deste
ano. (Diário do Grande ABC - 19.07.2007)
Economia Brasileira 1 BNDES: desempenho no primeiro semestre aponta para novo ciclo de investimentos O desempenho do BNDES no primeiro semestre deste ano evidencia o "vigor de um ciclo de investimentos que começa a ganhar corpo no país", disse hoje (18) o presidente da instituição, Luciano Coutinho. Os recursos emprestados pelo BNDES no período, informou, somaram R$ 24,7 bilhões e superaram em 35,3% os do primeiro semestre de 2006, acrescentou, ao destacar que as liberações para a compra de máquinas e equipamentos cresceram 46,5% em volume de operações e 50% em valor. Isso mostra, segundo Coutinho, que "a aceleração de investimentos na indústria extrativa, na indústria de transformação, que já vinha tomando corpo desde meados do ano passado, continua em ascensão". O presidente do BNDES destacou também os investimentos na área de infra-estrutura, que registraram aumento de 10% nos 12 meses até junho. "Mas se olharmos as aprovações no período, houve um avanço de 88% para projetos novos", analisou. Coutinho lembrou que cerca de 126 projetos do PAC, lançado em janeiro pelo governo federal, compõem a carteira do banco e no ano deverão ser aprovadas operações de investimento em saneamento básico, além de concessões rodoviárias e na continuidade do ciclo de investimentos em energia. (Agência Brasil 18.07.2007) 2 Copom sinaliza freio em setembro Em uma votação mais apertada, o Copom decidiu ontem reduzir a Selic de 12% para 11,5% ao ano. Dos sete membros do colegiado, quatro votaram por um corte de 0,5 pp. na Selic, enquanto três se posicionaram por uma redução de 0,25 pp. Na reunião anterior, em junho, apenas dois dos sete diretores do BC haviam votado por um corte de 0,25 pp. O placar mais apertado reduz as chances de um novo corte de 0,5 pp. na taxa Selic no encontro de setembro, como espera uma boa parte dos analistas econômicos. No seu comunicado, o BC evita se comprometer de antemão, afirmando que "irá acompanhar o cenário macroeconômico até a sua próxima reunião". (Valor Econômico - 19.07.2007) 3
Bancos anunciam redução nas taxas de empréstimos 4 Decisão é recebida com mais otimismo A decisão
do Copom foi recebida com mais otimismo pelas representantes da indústria
e do comércio. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, disse a medida é positiva,
mas desde que a meta para este ano seja chegar aos 10%. Segundo o empresário,
esse percentual já demonstra consciência da necessidade de incentivar
o crescimento do Brasil, aspiração de todos os brasileiros e razão de
ser do PAC. O corte foi recebido com ânimo pela CNI. Para a área técnica
da CNI, o ambiente econômico atual tem riscos inflacionários muito reduzidos
e, por isso, o Copom acertadamente deu mais um passo para eliminar um
dos grandes obstáculos ao desenvolvimento do País: o alto custo de oportunidade
do investimento produtivo. (Jornal do Commercio - 19.07.2007) 5 Receita arrecada 10% a mais no semestre Entre impostos
e contribuições federais, incluindo contribuições previdenciárias, a Receita
Federal arrecadou R$ 282,433 bilhões no primeiro semestre deste ano. Já
considerando a inflação do período, o total chega a R$ 284,522 bilhões,
valor 10,02% superior ao registrado em igual período do ano passado. Sem
levar em conta a receita previdenciária, o IR e a Cofins são os tributos
mais representativos em volume - R$ 78,097 bilhões e R$ 48,387 bilhões,
respectivamente, crescimento de 11,45% e 6,85%. De acordo com a Receita,
o crescimento deve-se principalmente à maior arrecadação das pessoas jurídicas
no primeiro trimestre, depósitos administrativos e judiciais e retomada
do recolhimento por parte das instituições financeiras. No caso da pessoa
física, o aumento na arrecadação do IR ocorreu principalmente no item
referente a ganho de capital na venda de bens. (Valor Econômico - 19.07.2007)
6 Coutinho prevê taxa de investimento próxima de 18% do PIB neste ano A análise dos desembolsos e aprovações do BNDES nos últimos 12 meses mostra que, à exceção do setor de celulose e papel, todos os demais setores da indústria apresentaram um aumento na carteira de investimentos. "O setor de celulose e papel, que tem capital intensivo, liderou nos últimos três anos um ciclo de investimentos que se acha maduro no momento - daí a redução natural de investimentos nessa área", disse o presidente da instituição, Luciano Coutinho, para quem "a formação bruta de capital fixo vai continuar em processo de expansão, com aumento superior a 10%". Ele explicou que "isto significa que o crescimento do país terá suporte em criação de capacidade produtiva nova, e portanto, em oferta nova que concilia crescimento e estabilidade de preços". (DCI - 18.07.2007) 7
Financiamento às exportações bate recorde 8 País recusa proposta da OMC para corte de tarifas industriais O ministro
das Relações Exteriores, Celso Amorim, avisou ontem que o Brasil "não
está satisfeito" com uma proposta de cortes de 57% a 62% nas tarifas industriais
do país, estimando ser mais ambiciosa do que na abertura agrícola, mas
teve o cuidado de deixar a porta aberta para barganhas. Amorim foi mais
duro em relação aos Estados Unidos, ao saber que negociadores americanos
teriam qualificado de "inaceitável" limitar em US$ 13 bilhões os subsídios
domésticos agrícolas que mais distorcem o comércio. "Se os EUA, maior
potência econômica do mundo, não querem um acordo, não vai ter acordo",
afirmou. "Se for verdade, que assumam o ônus de sair da negociação." (Valor
Econômico - 19.07.2007) O fluxo
cambial nos dez primeiros dias úteis de julho ficou positivo em US$ 1,446
bilhão. O resultado mostra recuo de 25% em relação ao registrado em igual
período de 2006 (US$ 1,942 bilhão). No acumulado do ano até meados de
julho, o fluxo cambial positivo soma US$ 53,073 bilhões, mais do que o
dobro do verificado no mesmo intervalo do ano passado (US$ 25,072 bilhões).
O câmbio comercial, puxou o resultado do saldo tanto nos primeiros dias
de julho como no acumulado do ano. O fluxo comercial nos primeiros dez
dias úteis do mês foi de US$ 1,69 bilhão, com exportações de US$ 5,733
bilhões e importações de US$ 4,043 bilhões. (Valor Econômico - 19.07.2007)
O dólar
comercial verificava recuo em pouco mais de 45 minutos de atividades.
A moeda era negociada a R$ 1,8510 na compra e a R$ 1,8530 na venda, com
baixa de 0,42%. Na abertura, marcou R$ 1,8530. Na jornada passada, o dólar
comercial subiu 0,05%, a R$ 1,8590 na compra e R$ 1,8610 na venda. (Valor
Online - 19.07.2007)
Internacional Os preços
regulados da energia no Chile subiram 9,5% por conta dos custos de geração,
disse a Comissão Nacional de Energia. O aumento se refere à energia da
rede elétrica central, que abastece cerca de dois terços do país. Os preços
da rede do norte subiram 8,5%. Os reajustes são efeito da redução das
vendas de gás da Argentina, o que levou os geradores de energia no Chile
a usarem combustíveis mais caros, como o diesel. (Valor Econômico - 19.07.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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