l IFE: nº 2.078 - 18
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico Hoje é o
último dia de inscrições para aqueles que desejarem assistir, sob o tema
Competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico, a
mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico
Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do dia 19 de
julho, às 14hs, será ministrado por José Ailton de Lima, diretor de engenharia
e construção da Chesf. Inscrições e informações com Linda ou Flora no
telefone (21) 3873 5249 ou no e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ
- 18.07.2007) 2 Bolívia e Brasil coordenam reunião técnica sobre usinas do Rio Madeira As chancelarias
de Bolívia e Brasil estão coordenando uma reunião "técnica", para este
mês, para analisar a decisão brasileira de construir duas usinas hidrelétricas
no Rio Madeira, informou nesta terça-feira o ministro boliviano das Relações
Exteriores, David Choquehuanca. "Conversamos com o embaixador do Brasil
na Bolívia (Frederico Cezar de Araujo) e estamos coordenando uma reunião
técnica com o Ministério da Água e a Chancelaria", afirmou o chefe da
diplomacia boliviana. (Valor Econômico - 18.07.2007) 3 Bolívia levará queixa a Parlamento Amazônico Parlamentares
dos Departamentos de Beni e Pando, na Bolívia, vão apresentar ao Parlamento
Amazônico uma queixa contra o Brasil sobre a construção das hidrelétricas
do rio Madeira. A deputada Marisol Abán, do MNR (Movimento Nacionalista
Revolucionário), alega que as obras provocarão inundações em 530 quilômetros
quadrados da região de fronteira. Segundo a deputada, também será pedido
o comparecimento do embaixador do Brasil na Bolívia, Frederico Cezar de
Arauco, como "convidado", para explicar detalhes do projeto ao Parlamento
Amazônico. O Senado da Bolívia deverá convocar ministro das Relações Exteriores
boliviano, David Choquehuanca, para ser sabatinado sobre o "excessivo
atraso e negligência" ao lidar com o assunto. O Parlamento Amazônico,
fundado em 1989, é formado pelos congressos nacionais de Bolívia, Brasil,
Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. (Jornal do Commercio
- 18.07.2007)
Empresas 1 Cemig contesta cobrança de ICMS de consumo de baixa renda A Cemig
Distribuição obteve na Justiça de Minas Gerais uma liminar que suspende
a cobrança de aproximadamente R$ 80 milhões pelo Governo do Estado. Com
a liminar, a companhia pôde participar de leilões de energia ocorridos
no mês passado. A advogada que representa a Cemig na ação, Bianca Delgado,
do escritório Décio Freire Advogados , afirma que os consumidores de baixa
renda são beneficiados por um subsídio previsto em lei federal, cujo objetivo
é reduzir o valor final da conta. O que a Cemig e outras empresas discutem
é a cobrança do ICMS pelos Estados também sobre o montante da conta que
é subsidiado. Segundo ela, a tese defendida é a de que o imposto deve
incidir somente sobre a parte não subsidiada, sob o risco de tornar inócua
esta política de redução tarifária. As empresas CPFL, Elektro e Bandeirante,
por meio de suas assessorias de imprensa, informaram que não comentariam
o assunto. Procurada pelo Valor , a Advocacia Geral do Estado de Minas
Gerais também não comentou a disputa com a Cemig. (Valor Econômico - 18.07.2007)
2 Rede Celpa deverá ter redução nas tarifas pela primeira vez desde 1998 Um estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) acompanhou a trajetória de preços da energia elétrica no Pará, desde a privatização da Rede Celpa em 1998. A pesquisa aponta que este ano será a primeira vez que o consumidor paraense deverá ter redução em vez de aumento nas contas de energia elétrica no mês eleito para efeito de reajuste (agosto) e será também a nona alteração tarifária oficial nas contas de energia elétrica da Rede Celpa desde a privatização. A redução será debatida em audiência pública nesta quinta-feira (18), promovida pela Aneel e conduzida pelos diretores da Agência, Romeu Rufino e José Guilherme Senna. A audiência pública iniciará às 8h no auditório Albano Franco, da Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará). A proposta é de redução das tarifas da Celpa em -9,72%. A pesquisa do Dieese aponta que considerando os reajustes oficiais, mais o seguro apagão e o ICMS, cobrado diretamente sobre as contas, o reajuste da energia elétrica para o consumidor residencial paraense desde a privatização da Rede Celpa chega a 162,86%. Entretando, o impacto final no bolso dos consumidores foi bem maior em função, principalmente, do repasse dos reajustes feitos para a Indústria e Comercio no mesmo período. Segundo o Dieese, desde julho de 1998 até agora, a inflação medida pelo INPC/IBGE, IPCA/IBGE e ICV/DIEESE está em torno de 85,00%. (O Liberal - 18.07.2007) 3 Energisa tem rating elevado pela Fitch A Energisa
teve a classificação de risco elevada pela Fitch Ratings. A holding passou
de 'A-' para 'A', na escalada de rating nacional, assim como, a primeira
emissão de debêntures da companhia. O rating da CFLCL também foi elevado.
Ao mesmo tempo a agência de risco firmou o rating internacional de longo
prazo ' BB-' da emissão conjunta das notas da Energipe e Saelpa. Os ratings
corporativos têm perspectiva estável. Segundo a Fitch, a elevação dos
ratings nacionais reflete o anúncio feito pela Energisa de venda de ativos
de geração e de mais quatro projetos por R$ 292,9 milhões. A agência afirma
que, desse montante, serão abatidos R$ 8,4 milhões de dívidas líquidas
existentes, de forma que o impacto no fluxo de caixa consolidado será
de R$ 284,5 milhões. A elevação nos ratings nacionais baseia-se, também,
na expectativa de redução da alavancagem financeira consolidada da Energisa.
A venda de ativos deve gerar um Ebtida de R$ 21 milhões este ano, espera
a agência. (Agência Canal Energia 17.07.2007) 4
Dívida da Celg com BNDES deverá ser financiada em dois meses 5 Cesp aprova revestimentos de combate ao mexilhão dourado A Cesp aprovou
três tipos de revestimentos para o combate à incrustação do mexilhão dourado
em suas instalações, na região do Alto Paraná. De acordo com o diretor
de Geração Oeste da empresa, Silvio Roberto Areco Gomes, o objetivo dos
estudos e testes, desenvolvidos pela Renner Herrmann ao longo de dois
anos, foi desenvolver revestimentos que impeçam a fixação do molusco nos
equipamentos das usinas, reduzindo impactos econômicos e ambientais. (Agência
Canal Energia 17.07.2007) 6 Elektro: beneficio aos clientes A Elektro
adotou um sistema de gestão de serviços que beneficiará 1,95 milhão de
clientes, o que representa mais de 5 milhões de pessoas. Desenvolvido
e implantado pela Soluziona/Indra, o sistema consiste em um mecanismo
central de solicitação de serviços entre as diversas áreas da distribuidora.
Além da Elektro, a Soluziona/Indra atende mais de 250 empresas de utilities
e energia no mundo todo. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007) 7 Eletronorte vai investir R$ 13,276 mi em P&D A Eletronorte
vai investir R$ 13,276 milhões no ciclo 2005/2006 do programa de pesquisa
e desenvolvimento. O ciclo será iniciado no dia 12 de setembro deste ano
com prazo de um ano para conclusão, segundo despacho da Agência Nacional
de Energia Elétrica publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira,
17 de julho. (Agência Canal Energia 17.07.2007) 8 Guascor foca no sistema isolado para crescer no país A Guascor completa dez anos de presença no país com a perspectiva de crescer 25% até 2010 sobre o faturamento de R$ 150 milhões previsto para este ano. Para atingir esta meta, a empresa coloca todo o foco no sistema isolado onde já atua com 64 térmicas a diesel para atender 62 localidades nos estados do Acre, Pará e Rondônia. Este ano, a empresa chegará a uma potência instalada de 180,7 MW com a entrada em operação de uma unidade de 12 MW em Rondônia. Segundo Joaquim Pereira Sanches, presidente da Guascor do Brasil, a empresa trabalha com a perspectiva de um grande aumento da demanda de energia nos três estados, em conseqüência, de novos projetos industriais e de infra-estrutura que devem provocar aumento da população. "Rondônia cresce com projetos agrícolas e as hidrelétricas do Rio Madeira devem aumentar a população. O Pará tem empreendimentos na área de mineração também em desenvolvimento. É um ciclo forte", analisa. (Agência Canal Energia 17.07.2007) No pregão do dia 17-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.659,65 pontos, representando uma alta de 0,50% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,44% fechando a 18.185,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,70 ON e R$ 55,40 PNB, alta de 0,37% e 0,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,26 as ações ON, baixa de 0,78% em relação ao dia anterior e R$ 55,22 as ações PNB, baixa de 0,32% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Investidores vêem risco maior de "apagão" O risco
de haver racionamento de energia em 2011 é de 32%, de acordo com investidores
privados do setor. O cálculo supõe que a economia cresça a um ritmo de
4,8% ao ano e haja atrasos na construção de novas usinas ou no aumento
do fornecimento de gás natural para termelétricas. Se não houver atrasos,
esse percentual diminui um pouco, para 28%. Ainda assim, muito superior
ao risco oficial tolerável, de 5%. Os cálculos foram feitos pela consultoria
PSR a pedido do Instituto Acende Brasil, que representa investidores privados
no setor. (Folha de São Paulo - 18.07.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,0% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,0%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 15 de julho. A usina de Furnas atinge 91,4% de volume de capacidade. (ONS - 16.07.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 75,6% O nível
de armazenamento na região Sul presentou queda de 0,4% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 15 de julho, com 75,0% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 83,7% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 16.07.2007) 4 NE apresenta 78,4% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 15 de julho, o Nordeste está
com 78,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 74,1% de volume de capacidade. (ONS - 16.07.2007) 5 Norte tem 88,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 88,4% com queda de 0,3% em relação
à medição do dia 15 de julho. A usina de Tucuruí opera com 85,0% do volume
de armazenamento. (ONS - 16.07.2007)
Meio Ambiente 1 Governo federal lança programa para aproveitar mercado de crédito de carbono O ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, lançou
ontem, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(CDES), no Palácio do Planalto, o Ano Nacional do Desenvolvimento Limpo.
Segundo o ministro, o objetivo é desenvolver meios de conscientização
da sociedade sobre o papel do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
e do mercado de carbono. A proposta de desenvolvimento limpo é a de geração
e utilização de energia produzida sem emissão de excesso de poluentes,
ou seja, que não utilize combustíveis fósseis como carvão e petróleo.
Pelo Tratado de Kyoto, um país pode comprar créditos de carbono de nações
que mantenham projetos de MDL, e essas recebem um valor financeiro para
cada tonelada de carbono não emitida. (Jornal do Commercio - 18.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Despacho térmico: audiência pública debate alteração em Regras de Comercialização A Aneel realizará audiência pública documental para debater alterações nas Regras de Comercialização de Energia, versão 2007, diante dos efeitos do termo de compromisso assinado entre a Aneel e a Petrobras em maio passado. Com início na próxima quarta-feira, 18 de julho, o período de contribuições vai até o dia 31 de julho. As propostas de mudanças nas regras foram apresentadas pela CCEE à agência no mês passado. Segundo o processo, analisado na reunião semanal da diretoria da Aneel, o despacho aprovou o termo determinou que a CCEE efetivasse alterações nas regras de comercialização, aprovadas em fevereiro, a fim de considerar os efeitos do termo, em especial, à previsão de aplicação de penalidades à Petrobras em caso de descumprimento do cronograma de oferta de gás natural. (Agência Canal Energia 17.07.2007) 2 Termelétrica de Igarapé será reativada para exportar para a Argentina A crise
energética argentina cria oportunidade de negócios para o Brasil. A Cemig
está fechando contrato para vender para o país vizinho a energia produzida
na termelétrica de Igarapé. O volume de energia a ser comercializado ainda
não foi definido, mas deve ficar em torno de 130 MW. A usina está desativada
por ter alto custo operacional com o consumo de óleo combustível: hoje,
seu funcionamento é mais caro do que o de uma hidrelétrica. A Cemig informou
que o Governo da Argentina vai arcar com todos os custos de produção da
energia que for comprada pelo país. (Eletrosul - 17.07.2007) 3 SCGás contrata o Projeto Ilha A Companhia
de Gás de Santa Catarina (SCGás) assinará, hoje, às 11h, no Teatro Álvaro
de Carvalho, no Centro de Florianópolis, o contrato para construção da
rede de distribuição de gás natural na Ilha de Santa Catarina. Os dutos
terão extensão de 32 quilômetros, inicialmente, e cortarão as principais
ruas e avenidas do Centro da Capital, das pontes até as imediações da
Universidade Federal de Santa Catarina, no Bairro Trindade. (Diário Catarinense
- 18.07.2007) 4 Brasil, Índia e África do Sul lançam cooperação nuclear Brasil,
África do Sul e Índia lançam uma cooperação nuclear como forma de assegurar
o abastecimento de energia que possa alimentar o crescimento das economias
nos próximos anos. A iniciativa foi anunciada ontem em Nova Délhi, durante
um encontro entre ministros dos três países, conhecidos como IBAS (sigla
para Índia, Brasil e África do Sul). O ministro das Relações Exteriores
brasileiro, Celso Amorim, em entrevista a jornais indianos, não descartou
a hipótese de que a cooperação possa ocorrer também no ciclo do combustível
nuclear. Em comunicado, o grupo defende "o crescimento e desenvolvimento
sem impedimento de usos pacíficos para a energia atômica, por meio do
fornecimento de tecnologia, equipamentos e materiais, sob salvaguardas
apropriadas, e reafirma sua intenção de intensificar a cooperação". Afirmando
que cumprirão obrigações legais internacionais, os três países insistem
em que precisam asseverar o fornecimento de energia segura, sustentável
e a partir de fontes não-poluentes. O objetivo seria garantir a demanda
cada vez maior por energia nos países em desenvolvimento. "Nesse contexto,
os ministros concordam que a energia nuclear poderia ter um papel importante",
afirma o comunicado. (Jornal do Commercio - 18.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Votorantim apresenta lucro líquido 3% maior A Votorantim
Celulose e Papel (VCP) obteve lucro líquido de R$ 207 milhões no segundo
trimestre deste ano, montante que supera em 3% os R$ 200 milhões de lucro
líquido obtidos pela fabricante de papel e celulose de abril a junho do
ano passado. A receita líquida da VCP apresentou decréscimo de 11% entre
os períodos, somando R$ 629 milhões no segundo trimestre de 2007, a partir
dos R$ 708 milhões verificados entre abril e junho de 2006. De acordo
com análise da Prosper Corretora, mesmo com a queda do dólar o setor consegue
manter o volume de vendas elevado no mercado externo, devido principalmente
a escassez da oferta de celulose fibra curta no mercado. Segundo Segadilha,
gerente de análise da Prosper Corretora, mesmo com a diminuição de vendas
de papel, a participação do mercado interno aumentou muito, devido a ação
direta da apreciação da moeda nacional. (DCI - 18.07.2007) 2 Vale terá nova unidade com Baosteel A Vale assinou
ontem com o governo do Espírito Santo e a chinesa Baosteel um protocolo
de intenções para construir no estado uma usina integrada de produção
de placas de aço, com capacidade inicial de cinco milhões de toneladas
anuais. A usina, cuja modelagem societária e valor do investimento ainda
não foram definidos, será construída no pólo industrial e de serviços
de Anchieta e integra a estratégia da Vale de deter participações minoritárias
em siderúrgicas, a fim de expandir a demanda brasileira por minério. A
unidade teria capacidade inicial de 5 milhões de toneladas de aço, ao
custo de US$ 5 bilhões e pode ser ampliada para 10 milhões de toneladas.
(DCI - 18.07.2007) 3 Usiminas fecha acordo para coqueria Em mais
um dos passos para ganhar auto-suficiência no suprimento de coque mineral
à sua usina, em Ipatinga (MG), a Usiminas assinou contrato com a chinesa
Minmetals para o fornecimento de equipamentos à construção da coqueria
3 da siderúrgica. Prevista para entrar em operação no segundo semestre
de 2009, a nova unidade poderá produzir até 750 mil toneladas por ano,
o que representa a capacidade da atual coqueria 1 (de 550 mil toneladas/ano),
a qual será desativada, mais a quantia importada pela Usiminas atualmente.
Um dos objetivos da empresa, segundo já informou seu presidente, Rinaldo
Campos Soares, é reduzir a vulnerabilidade dos custos do insumo diante
das oscilações de preços desse produto e outras matérias-primas no mercado
internacional. Outra vantagem da nova unidade é que haverá maior geração
de gás a ser utilizado nos processos produtivos. (Valor Econômico - 18.07.2007)
4 Rio Negro amplia unidade para atender montadoras A Rio Negro,
empresa que integra o Sistema Usiminas na área de serviços e distribuição
de aço, inaugurou ontem novas instalações em Taubaté (SP) para atender
a indústria automobilística. Com investimento de R$ 40 milhões, a Rio
Negro adquiriu uma prensa para corte de blanks irregulares (silhuetas)
e uma máquina de solda a laser. Segundo o presidente da Usiminas e presidente
do conselho da Rio Negro, Rinaldo Campos Soares, os investimentos visam
melhorar o atendimento aos clientes. Loureiro diz também que futuramente
a Rio Negro deve adquirir uma linha de prensa de estampados de menor tamanho
em uma próxima ampliação. Além da indústria automotiva, a produção de
máquinas agrícolas também está aquecida. No primeiro semestre, segundo
Loureiro, a expansão nas vendas foi de 50% neste segmento. A Rio Negro
informou que as vendas totais da empresa cresceram 24% nos primeiros seis
meses do ano. Em todo o ano de 2006, este volume totalizou 203 mil toneladas.
Em relação às expectativas de aumento no preço do aço, Soares explica
que o mesmo está estável e que os ajustes já foram realizados. (Valor
Econômico - 18.07.2007) 5 Distribuidora da Usiminas tem venda 24% maior no semestre O forte
crescimento da produção e venda de veículos no País ao longo do primeiro
semestre deste ano impulsionou as vendas da Rio Negro Comércio e Indústria
do Aço, distribuidora coligada do Sistema Usiminas. A empresa registrou
alta de 24% nas vendas internas de janeiro a junho passado, em relação
ao mesmo período de 2006, puxada principalmente pelo setor automotriz.
A indústria automotiva - que responde por cerca de 80% do aço vendido
pela distribuidora - cresceu 25,7% no primeiro semestre, ante igual período
de 2006, e atingiu desempenho recorde com a venda de 1,08 milhão de unidades,
segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Fabri-cantes
de Veículos Automotores (Anfavea). Loureiro destacou, em especial, o crescimento
do mercado de máquinas agrícolas, que cresceu 34% no primeiro semestre,
e de caminhões, com alta de 26%. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007) 6 Demanda aquecida garante novo reajuste para celulose Aracruz
e VCP repassam US$ 20 em agosto, período tradicionalmente de queda de
demanda. Duas das maiores indústrias de celulose de eucalipto do País,
commodity da qual o Brasil detém 65% da produção mundial, acabam de anunciar
um reajuste de US$ 20 por tonelada para a exportação nos três principais
mercados do mundo (Europa, EUA e Ásia). O reajuste anunciado por Aracruz
e Votorantim Celulose e Papel (VCP) ocorre no verão do hemisfério norte,
momento de demanda muito fraca lá e quando reajustes não são feitos por
estes formadores mundiais de preço de celulose. Para executivos e analistas,
o evento mostra a força da celulose de eucalipto e do Brasil como formador
de preços no mundo. O motivo do reajuste vindo de empresas brasileiras
exportadoras são vários: o fechamento de fábricas de celulose de pinus
nos mercados tradicionais pela baixa competitividade em relação ao eucalipto
e baixa demanda nestes mercado; a recente restrição russa à exportação
de madeira, da qual dependem os fabricantes de celulose da Europa e também
a boa absorção pelo mercado das novas capacidades que entraram no mercado
recentemente. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007)
Economia Brasileira 1 Mantega critica partilha da CPMF O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou ontem os governadores que propõe a partilha da arrecadação da CPMF entre estados e municípios. O deputado Eduardo Cunha aceitou o pedido dos governadores, que foi incluído no projeto que será votado hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Mas o ministro da Fazenda argumentou que o governo federal não pode distribuir mais os recursos arrecadados, sob o risco de ficar sem dinheiro para fazer investimentos. O ministro argumentou que já se pode considerar que a CPMF é dividida porque financia saúde e investimentos nos estados e municípios. "Deixo isso bem claro aos governadores. Além disso, já temos atendido aos pedidos de aumento do endividamento dos estados." O ministro disse também ser contra à redução da alíquota da CPMF. "Não se pode, de repente, modificar toda a carga tributária brasileira. Dependemos dela para viabilizar a ação do governo, os investimentos", disse Mantega. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007) 2 Amorim ainda espera por acordo na OMC este ano O Brasil tem esperança de que a OMC consiga concluir um acordo sobre a Rodada Doha, para liberalizar o comércio mundial, antes das eleições presidenciais americanas de 2008, indicou ontem o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim. O chanceler fez a declaração momentos antes de a OMC apresentar as propostas para reativas a Rodada. "Doha não está morta, tenho esperança de que se consiga um acordo", disse Amorim aos jornalistas em Nova Délhi, em referência às conversas lançadas na capital do Catar em 2001. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007) 3
Emprego cresce 0,22% em junho, diz Ciesp 4 Norte e Nordeste vivem ciclo de forte crescimento São animadoras
as informações sobre o comportamento da economia nas regiões Norte e Nordeste
neste ano. Os indicadores dessas regiões estão sendo melhores do que a
média nacional, como ocorre, por exemplo, no aumento do emprego industrial
e nas vendas do comércio varejista. Em parte, o crescimento mais acelerado
do Norte e Nordeste está se dando como resultado das políticas sociais
do governo federal, notadamente a ampliação do programa do Bolsa Família
e a própria situação macroeconômica do país, mais estável, com inflação
menor e taxas de juros reais mais baixas do que no passado. De acordo
com dados do IBGE, divulgados na semana passada, são as regiões Norte
e Nordeste, que estão liderando o crescimento do emprego na indústria,
pois nos cinco primeiros meses do ano o emprego nesse segmento econômico
cresceu 2,6% e 2,4%, respectivamente, bem acima, portanto, da média nacional,
que foi de 1,5%. (Valor Econômico - 18.07.2007) 5 Empresários menos otimistas com faturamento O otimismo
dos empresários com a economia brasileira e os negócios em 2007 diminuiu
no final do primeiro semestre deste ano, recuando dos recordes históricos
verificados há três meses, segundo a Pesquisa de Perspectiva Empresarial
divulgada ontem pela Serasa. Dos 908 entrevistados, 59% apostam no crescimento
do faturamento para o terceiro trimestre, 27% prevêem estabilidade e 14%
estimam queda. O indicador criado pela entidade para medir a perspectiva
de faturamento caiu em comparação ao trimestre anterior, mantendo-se,
no entanto, acima da média verificada em 2006. De acordo com a Serasa,
o recuo das estimativas de faturamento se deve à elevação dos preços dos
insumos para os próximos meses e à valorização cambial. Esta, na avaliação
da entidade, é insuficiente para neutralizar as pressões de custos vindas
do aquecimento da demanda doméstica e da alta de preços nos commodities.
(Jornal do Commercio - 18.07.2007) 6 Segunda prévia do IPC-Fipe de julho registra alta nos preços de 0,38% A segunda prévia do IPC-Fipe de julho apontou inflação de 0,38%, abaixo da apuração do índice na primeira quadrissemana do mês, que havia ficado em 0,48%. Em relação à inflação apurada na primeira prévia do mês, dos sete grupos que compõem o indicador, apenas três - Despesas Pessoais, Saúde e Educação - apontaram acréscimo em suas taxas de variação na segunda quadrissemana de julho. (Info Money - 18.07.2007) 7
Inflação do IGP-10 sobe para 0,22% em julho, diz FGV 8 Lula diz que país não vai rasgar nota de R$ 100 para conter queda do dólar O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que não adotará medidas para conter
a desvalorização do dólar frente ao real. Ele garantiu que o governo não
vai "rasgar nota de R$ 100" quando se tratar de medidas econômicas para
o país. "Nós vamos ter que aguardar com muita paciência que o dólar se
acomode. É assim, precisa ser assim. Não me peçam para fazer nenhuma medida
intempestiva", afirmou Lula na 22ª Plenária do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto. De acordo com o presidente,
a moeda norte-americana está desvalorizada também em outros países. "A
gente sabe que por mais que a situação esteja tranqüila [da economia]
nós não vamos rasgar nota de R$ 100. Não vamos dar nenhum passo que possa
significar amanhã um tropeço maior, a gente quebrar a cara e voltar atrás",
disse. (DCI - 17.07.2007) O dólar
comercial tinha alta em pouco mais de 20 minutos de atividades. A moeda
era negociada a R$ 1,8620 na compra e a R$ 1,8640 na venda, com acréscimo
de 0,21%. Na abertura, marcou R$ 1,8620. Na sessão anterior, o dólar comercial
recuou 0,58%, a R$ 1,859 na compra e R$ 1,86 na venda. (Valor Online -
18.07.2007)
Internacional 1 China importará 30 bilhões de metros cúbicos por ano A companhia
chinesa China National Petroleum Corporation (CNPC), a maior produtora
de petróleo do país, anunciou que vai importar 30 bilhões de metros cúbicos
de gás natural por ano do Turcomenistão durante 30 anos através do gaseoduto
da Ásia Central a ser construído. O presidente da China Hu Jintao e o
presidente do Turcomenistão Gurbanguly Berdymukhammedov foram testemunhas
do contrato entra a CPC a Agência Nacional de Recursos de Hidrocarbonos,
do Turcomenistão. Em abril do ano passado, os dois países assinaram um
acordo de cooperação de gás. As informações são da agência Xinhua. (InvestNews
- 18.07.2007) 2 Temor por segurança nuclear no Japão A Tepco,
empresa que administra a usina nuclear do Japão atingida por terremotos
na segunda-feira, admitiu que ocorreram mais vazamentos radioativos no
local. Além de 1.200 litros de água contendo material pouco radioativo,
gases também escaparam na usina de Kashiwazaki, a maior do mundo. Segundo
a agência de notícias Kyodo News, cem barris de lixo nuclear com resíduo
de baixo nível tombaram e foram encontrados ontem sem a tampa. O tremor,
de 6,8 graus na escala Richter, provocou um deslocamento de terra próximo
à usina (foto). Nove pessoas morreram e milhares ficaram desabrigados.
A Tepco afirma que os vazamentos têm pouca chance de causar danos ao meio
ambiente. Apesar de os sete reatores terem sido desligados automaticamente
após o terremoto, uma série de defeitos operacionais teria ocorrido. O
incidente alimenta novos temores sobre a segurança das usinas nucleares
do Japão, país sujeito a fortes terremotos. A energia nuclear responde
por 30% da demanda energética do país. O premiê japonês, Shinzo Abe, criticou
ontem a demora da Tepco em divulgar detalhes dos vazamentos. "Usinas nucleares
só podem operar se houver a confiança das pessoas." (Valor Econômico -
18.07.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FERNANDES, Paulo César; Dutra, Zieli; Castro, Nivalde J. de. Crescimento e Desenvolvimento Econômico: as usinas do Rio Madeira e o avanço da fronteira elétrica brasileira. Rio de Janeiro, maio-junho - Boletim SEF, V. 1 n. 4. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|