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IFE: nº 2.078 - 18 de julho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico
2 Bolívia e Brasil coordenam reunião técnica sobre usinas do Rio Madeira
3 Bolívia levará queixa a Parlamento Amazônico

Empresas
1 Cemig contesta cobrança de ICMS de consumo de baixa renda
2 Rede Celpa deverá ter redução nas tarifas pela primeira vez desde 1998
3 Energisa tem rating elevado pela Fitch
4 Dívida da Celg com BNDES deverá ser financiada em dois meses
5 Cesp aprova revestimentos de combate ao mexilhão dourado
6 Elektro: beneficio aos clientes
7 Eletronorte vai investir R$ 13,276 mi em P&D
8 Guascor foca no sistema isolado para crescer no país

9 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Investidores vêem risco maior de "apagão"
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,0%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 75,6%

4
NE apresenta 78,4% de capacidade armazenada
5
Norte tem 88,4% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Governo federal lança programa para aproveitar mercado de crédito de carbono

Gás e Termelétricas
1 Despacho térmico: audiência pública debate alteração em Regras de Comercialização
2 Termelétrica de Igarapé será reativada para exportar para a Argentina
3 SCGás contrata o Projeto Ilha
4 Brasil, Índia e África do Sul lançam cooperação nuclear

Grandes Consumidores
1 Votorantim apresenta lucro líquido 3% maior
2 Vale terá nova unidade com Baosteel
3 Usiminas fecha acordo para coqueria
4 Rio Negro amplia unidade para atender montadoras
5 Distribuidora da Usiminas tem venda 24% maior no semestre
6 Demanda aquecida garante novo reajuste para celulose

Economia Brasileira
1 Mantega critica partilha da CPMF
2 Amorim ainda espera por acordo na OMC este ano

3 Emprego cresce 0,22% em junho, diz Ciesp
4 Norte e Nordeste vivem ciclo de forte crescimento
5 Empresários menos otimistas com faturamento
6 Segunda prévia do IPC-Fipe de julho registra alta nos preços de 0,38%
7 Inflação do IGP-10 sobe para 0,22% em julho, diz FGV
8 Lula diz que país não vai rasgar nota de R$ 100 para conter queda do dólar
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 China importará 30 bilhões de metros cúbicos por ano
2 Temor por segurança nuclear no Japão

Biblioteca Virtual do SEE
1 FERNANDES, Paulo César; Dutra, Zieli; Castro, Nivalde J. de. Crescimento e Desenvolvimento Econômico: as usinas do Rio Madeira e o avanço da fronteira elétrica brasileira. Rio de Janeiro, maio-junho - Boletim SEF, V. 1 n. 4.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico

Hoje é o último dia de inscrições para aqueles que desejarem assistir, sob o tema Competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico, a mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do dia 19 de julho, às 14hs, será ministrado por José Ailton de Lima, diretor de engenharia e construção da Chesf. Inscrições e informações com Linda ou Flora no telefone (21) 3873 5249 ou no e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 18.07.2007)

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2 Bolívia e Brasil coordenam reunião técnica sobre usinas do Rio Madeira

As chancelarias de Bolívia e Brasil estão coordenando uma reunião "técnica", para este mês, para analisar a decisão brasileira de construir duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, informou nesta terça-feira o ministro boliviano das Relações Exteriores, David Choquehuanca. "Conversamos com o embaixador do Brasil na Bolívia (Frederico Cezar de Araujo) e estamos coordenando uma reunião técnica com o Ministério da Água e a Chancelaria", afirmou o chefe da diplomacia boliviana. (Valor Econômico - 18.07.2007)

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3 Bolívia levará queixa a Parlamento Amazônico

Parlamentares dos Departamentos de Beni e Pando, na Bolívia, vão apresentar ao Parlamento Amazônico uma queixa contra o Brasil sobre a construção das hidrelétricas do rio Madeira. A deputada Marisol Abán, do MNR (Movimento Nacionalista Revolucionário), alega que as obras provocarão inundações em 530 quilômetros quadrados da região de fronteira. Segundo a deputada, também será pedido o comparecimento do embaixador do Brasil na Bolívia, Frederico Cezar de Arauco, como "convidado", para explicar detalhes do projeto ao Parlamento Amazônico. O Senado da Bolívia deverá convocar ministro das Relações Exteriores boliviano, David Choquehuanca, para ser sabatinado sobre o "excessivo atraso e negligência" ao lidar com o assunto. O Parlamento Amazônico, fundado em 1989, é formado pelos congressos nacionais de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. (Jornal do Commercio - 18.07.2007)

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Empresas

1 Cemig contesta cobrança de ICMS de consumo de baixa renda

A Cemig Distribuição obteve na Justiça de Minas Gerais uma liminar que suspende a cobrança de aproximadamente R$ 80 milhões pelo Governo do Estado. Com a liminar, a companhia pôde participar de leilões de energia ocorridos no mês passado. A advogada que representa a Cemig na ação, Bianca Delgado, do escritório Décio Freire Advogados , afirma que os consumidores de baixa renda são beneficiados por um subsídio previsto em lei federal, cujo objetivo é reduzir o valor final da conta. O que a Cemig e outras empresas discutem é a cobrança do ICMS pelos Estados também sobre o montante da conta que é subsidiado. Segundo ela, a tese defendida é a de que o imposto deve incidir somente sobre a parte não subsidiada, sob o risco de tornar inócua esta política de redução tarifária. As empresas CPFL, Elektro e Bandeirante, por meio de suas assessorias de imprensa, informaram que não comentariam o assunto. Procurada pelo Valor , a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais também não comentou a disputa com a Cemig. (Valor Econômico - 18.07.2007)

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2 Rede Celpa deverá ter redução nas tarifas pela primeira vez desde 1998

Um estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) acompanhou a trajetória de preços da energia elétrica no Pará, desde a privatização da Rede Celpa em 1998. A pesquisa aponta que este ano será a primeira vez que o consumidor paraense deverá ter redução em vez de aumento nas contas de energia elétrica no mês eleito para efeito de reajuste (agosto) e será também a nona alteração tarifária oficial nas contas de energia elétrica da Rede Celpa desde a privatização. A redução será debatida em audiência pública nesta quinta-feira (18), promovida pela Aneel e conduzida pelos diretores da Agência, Romeu Rufino e José Guilherme Senna. A audiência pública iniciará às 8h no auditório Albano Franco, da Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará). A proposta é de redução das tarifas da Celpa em -9,72%. A pesquisa do Dieese aponta que considerando os reajustes oficiais, mais o seguro apagão e o ICMS, cobrado diretamente sobre as contas, o reajuste da energia elétrica para o consumidor residencial paraense desde a privatização da Rede Celpa chega a 162,86%. Entretando, o impacto final no bolso dos consumidores foi bem maior em função, principalmente, do repasse dos reajustes feitos para a Indústria e Comercio no mesmo período. Segundo o Dieese, desde julho de 1998 até agora, a inflação medida pelo INPC/IBGE, IPCA/IBGE e ICV/DIEESE está em torno de 85,00%. (O Liberal - 18.07.2007)

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3 Energisa tem rating elevado pela Fitch

A Energisa teve a classificação de risco elevada pela Fitch Ratings. A holding passou de 'A-' para 'A', na escalada de rating nacional, assim como, a primeira emissão de debêntures da companhia. O rating da CFLCL também foi elevado. Ao mesmo tempo a agência de risco firmou o rating internacional de longo prazo ' BB-' da emissão conjunta das notas da Energipe e Saelpa. Os ratings corporativos têm perspectiva estável. Segundo a Fitch, a elevação dos ratings nacionais reflete o anúncio feito pela Energisa de venda de ativos de geração e de mais quatro projetos por R$ 292,9 milhões. A agência afirma que, desse montante, serão abatidos R$ 8,4 milhões de dívidas líquidas existentes, de forma que o impacto no fluxo de caixa consolidado será de R$ 284,5 milhões. A elevação nos ratings nacionais baseia-se, também, na expectativa de redução da alavancagem financeira consolidada da Energisa. A venda de ativos deve gerar um Ebtida de R$ 21 milhões este ano, espera a agência. (Agência Canal Energia 17.07.2007)

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4 Dívida da Celg com BNDES deverá ser financiada em dois meses

O presidente da Celg, Enio Andrade Branco, avalia que, em dois meses, no máximo, deverá estar concretizada a operação de financiamento da dívida da empresa com o BNDES. "Nos reunimos com técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério das Minas e Energia e da Aneel tratando dos detalhes que farão da Celg uma das mais sólidas do setor. Este mês o assunto será tratado em Brasília pelo governador Alcides Rodrigues, o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, e representantes do governo federal", conta Enio Branco. (Eletrosul 17.07.2007)

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5 Cesp aprova revestimentos de combate ao mexilhão dourado

A Cesp aprovou três tipos de revestimentos para o combate à incrustação do mexilhão dourado em suas instalações, na região do Alto Paraná. De acordo com o diretor de Geração Oeste da empresa, Silvio Roberto Areco Gomes, o objetivo dos estudos e testes, desenvolvidos pela Renner Herrmann ao longo de dois anos, foi desenvolver revestimentos que impeçam a fixação do molusco nos equipamentos das usinas, reduzindo impactos econômicos e ambientais. (Agência Canal Energia 17.07.2007)

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6 Elektro: beneficio aos clientes

A Elektro adotou um sistema de gestão de serviços que beneficiará 1,95 milhão de clientes, o que representa mais de 5 milhões de pessoas. Desenvolvido e implantado pela Soluziona/Indra, o sistema consiste em um mecanismo central de solicitação de serviços entre as diversas áreas da distribuidora. Além da Elektro, a Soluziona/Indra atende mais de 250 empresas de utilities e energia no mundo todo. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007)

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7 Eletronorte vai investir R$ 13,276 mi em P&D

A Eletronorte vai investir R$ 13,276 milhões no ciclo 2005/2006 do programa de pesquisa e desenvolvimento. O ciclo será iniciado no dia 12 de setembro deste ano com prazo de um ano para conclusão, segundo despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 17 de julho. (Agência Canal Energia 17.07.2007)

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8 Guascor foca no sistema isolado para crescer no país

A Guascor completa dez anos de presença no país com a perspectiva de crescer 25% até 2010 sobre o faturamento de R$ 150 milhões previsto para este ano. Para atingir esta meta, a empresa coloca todo o foco no sistema isolado onde já atua com 64 térmicas a diesel para atender 62 localidades nos estados do Acre, Pará e Rondônia. Este ano, a empresa chegará a uma potência instalada de 180,7 MW com a entrada em operação de uma unidade de 12 MW em Rondônia. Segundo Joaquim Pereira Sanches, presidente da Guascor do Brasil, a empresa trabalha com a perspectiva de um grande aumento da demanda de energia nos três estados, em conseqüência, de novos projetos industriais e de infra-estrutura que devem provocar aumento da população. "Rondônia cresce com projetos agrícolas e as hidrelétricas do Rio Madeira devem aumentar a população. O Pará tem empreendimentos na área de mineração também em desenvolvimento. É um ciclo forte", analisa. (Agência Canal Energia 17.07.2007)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 17-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.659,65 pontos, representando uma alta de 0,50% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,44% fechando a 18.185,37 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,70 ON e R$ 55,40 PNB, alta de 0,37% e 0,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,26 as ações ON, baixa de 0,78% em relação ao dia anterior e R$ 55,22 as ações PNB, baixa de 0,32% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Investidores vêem risco maior de "apagão"

O risco de haver racionamento de energia em 2011 é de 32%, de acordo com investidores privados do setor. O cálculo supõe que a economia cresça a um ritmo de 4,8% ao ano e haja atrasos na construção de novas usinas ou no aumento do fornecimento de gás natural para termelétricas. Se não houver atrasos, esse percentual diminui um pouco, para 28%. Ainda assim, muito superior ao risco oficial tolerável, de 5%. Os cálculos foram feitos pela consultoria PSR a pedido do Instituto Acende Brasil, que representa investidores privados no setor. (Folha de São Paulo - 18.07.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,0%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,0%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 15 de julho. A usina de Furnas atinge 91,4% de volume de capacidade. (ONS - 16.07.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 75,6%

O nível de armazenamento na região Sul presentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 15 de julho, com 75,0% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 83,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 16.07.2007)

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4 NE apresenta 78,4% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 15 de julho, o Nordeste está com 78,4% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 74,1% de volume de capacidade. (ONS - 16.07.2007)

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5 Norte tem 88,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 88,4% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 15 de julho. A usina de Tucuruí opera com 85,0% do volume de armazenamento. (ONS - 16.07.2007)

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Meio Ambiente

1 Governo federal lança programa para aproveitar mercado de crédito de carbono

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, lançou ontem, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, o Ano Nacional do Desenvolvimento Limpo. Segundo o ministro, o objetivo é desenvolver meios de conscientização da sociedade sobre o papel do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e do mercado de carbono. A proposta de desenvolvimento limpo é a de geração e utilização de energia produzida sem emissão de excesso de poluentes, ou seja, que não utilize combustíveis fósseis como carvão e petróleo. Pelo Tratado de Kyoto, um país pode comprar créditos de carbono de nações que mantenham projetos de MDL, e essas recebem um valor financeiro para cada tonelada de carbono não emitida. (Jornal do Commercio - 18.07.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Despacho térmico: audiência pública debate alteração em Regras de Comercialização

A Aneel realizará audiência pública documental para debater alterações nas Regras de Comercialização de Energia, versão 2007, diante dos efeitos do termo de compromisso assinado entre a Aneel e a Petrobras em maio passado. Com início na próxima quarta-feira, 18 de julho, o período de contribuições vai até o dia 31 de julho. As propostas de mudanças nas regras foram apresentadas pela CCEE à agência no mês passado. Segundo o processo, analisado na reunião semanal da diretoria da Aneel, o despacho aprovou o termo determinou que a CCEE efetivasse alterações nas regras de comercialização, aprovadas em fevereiro, a fim de considerar os efeitos do termo, em especial, à previsão de aplicação de penalidades à Petrobras em caso de descumprimento do cronograma de oferta de gás natural. (Agência Canal Energia 17.07.2007)

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2 Termelétrica de Igarapé será reativada para exportar para a Argentina

A crise energética argentina cria oportunidade de negócios para o Brasil. A Cemig está fechando contrato para vender para o país vizinho a energia produzida na termelétrica de Igarapé. O volume de energia a ser comercializado ainda não foi definido, mas deve ficar em torno de 130 MW. A usina está desativada por ter alto custo operacional com o consumo de óleo combustível: hoje, seu funcionamento é mais caro do que o de uma hidrelétrica. A Cemig informou que o Governo da Argentina vai arcar com todos os custos de produção da energia que for comprada pelo país. (Eletrosul - 17.07.2007)

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3 SCGás contrata o Projeto Ilha

A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) assinará, hoje, às 11h, no Teatro Álvaro de Carvalho, no Centro de Florianópolis, o contrato para construção da rede de distribuição de gás natural na Ilha de Santa Catarina. Os dutos terão extensão de 32 quilômetros, inicialmente, e cortarão as principais ruas e avenidas do Centro da Capital, das pontes até as imediações da Universidade Federal de Santa Catarina, no Bairro Trindade. (Diário Catarinense - 18.07.2007)

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4 Brasil, Índia e África do Sul lançam cooperação nuclear

Brasil, África do Sul e Índia lançam uma cooperação nuclear como forma de assegurar o abastecimento de energia que possa alimentar o crescimento das economias nos próximos anos. A iniciativa foi anunciada ontem em Nova Délhi, durante um encontro entre ministros dos três países, conhecidos como IBAS (sigla para Índia, Brasil e África do Sul). O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, em entrevista a jornais indianos, não descartou a hipótese de que a cooperação possa ocorrer também no ciclo do combustível nuclear. Em comunicado, o grupo defende "o crescimento e desenvolvimento sem impedimento de usos pacíficos para a energia atômica, por meio do fornecimento de tecnologia, equipamentos e materiais, sob salvaguardas apropriadas, e reafirma sua intenção de intensificar a cooperação". Afirmando que cumprirão obrigações legais internacionais, os três países insistem em que precisam asseverar o fornecimento de energia segura, sustentável e a partir de fontes não-poluentes. O objetivo seria garantir a demanda cada vez maior por energia nos países em desenvolvimento. "Nesse contexto, os ministros concordam que a energia nuclear poderia ter um papel importante", afirma o comunicado. (Jornal do Commercio - 18.07.2007)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim apresenta lucro líquido 3% maior

A Votorantim Celulose e Papel (VCP) obteve lucro líquido de R$ 207 milhões no segundo trimestre deste ano, montante que supera em 3% os R$ 200 milhões de lucro líquido obtidos pela fabricante de papel e celulose de abril a junho do ano passado. A receita líquida da VCP apresentou decréscimo de 11% entre os períodos, somando R$ 629 milhões no segundo trimestre de 2007, a partir dos R$ 708 milhões verificados entre abril e junho de 2006. De acordo com análise da Prosper Corretora, mesmo com a queda do dólar o setor consegue manter o volume de vendas elevado no mercado externo, devido principalmente a escassez da oferta de celulose fibra curta no mercado. Segundo Segadilha, gerente de análise da Prosper Corretora, mesmo com a diminuição de vendas de papel, a participação do mercado interno aumentou muito, devido a ação direta da apreciação da moeda nacional. (DCI - 18.07.2007)

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2 Vale terá nova unidade com Baosteel

A Vale assinou ontem com o governo do Espírito Santo e a chinesa Baosteel um protocolo de intenções para construir no estado uma usina integrada de produção de placas de aço, com capacidade inicial de cinco milhões de toneladas anuais. A usina, cuja modelagem societária e valor do investimento ainda não foram definidos, será construída no pólo industrial e de serviços de Anchieta e integra a estratégia da Vale de deter participações minoritárias em siderúrgicas, a fim de expandir a demanda brasileira por minério. A unidade teria capacidade inicial de 5 milhões de toneladas de aço, ao custo de US$ 5 bilhões e pode ser ampliada para 10 milhões de toneladas. (DCI - 18.07.2007)

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3 Usiminas fecha acordo para coqueria

Em mais um dos passos para ganhar auto-suficiência no suprimento de coque mineral à sua usina, em Ipatinga (MG), a Usiminas assinou contrato com a chinesa Minmetals para o fornecimento de equipamentos à construção da coqueria 3 da siderúrgica. Prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2009, a nova unidade poderá produzir até 750 mil toneladas por ano, o que representa a capacidade da atual coqueria 1 (de 550 mil toneladas/ano), a qual será desativada, mais a quantia importada pela Usiminas atualmente. Um dos objetivos da empresa, segundo já informou seu presidente, Rinaldo Campos Soares, é reduzir a vulnerabilidade dos custos do insumo diante das oscilações de preços desse produto e outras matérias-primas no mercado internacional. Outra vantagem da nova unidade é que haverá maior geração de gás a ser utilizado nos processos produtivos. (Valor Econômico - 18.07.2007)

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4 Rio Negro amplia unidade para atender montadoras

A Rio Negro, empresa que integra o Sistema Usiminas na área de serviços e distribuição de aço, inaugurou ontem novas instalações em Taubaté (SP) para atender a indústria automobilística. Com investimento de R$ 40 milhões, a Rio Negro adquiriu uma prensa para corte de blanks irregulares (silhuetas) e uma máquina de solda a laser. Segundo o presidente da Usiminas e presidente do conselho da Rio Negro, Rinaldo Campos Soares, os investimentos visam melhorar o atendimento aos clientes. Loureiro diz também que futuramente a Rio Negro deve adquirir uma linha de prensa de estampados de menor tamanho em uma próxima ampliação. Além da indústria automotiva, a produção de máquinas agrícolas também está aquecida. No primeiro semestre, segundo Loureiro, a expansão nas vendas foi de 50% neste segmento. A Rio Negro informou que as vendas totais da empresa cresceram 24% nos primeiros seis meses do ano. Em todo o ano de 2006, este volume totalizou 203 mil toneladas. Em relação às expectativas de aumento no preço do aço, Soares explica que o mesmo está estável e que os ajustes já foram realizados. (Valor Econômico - 18.07.2007)

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5 Distribuidora da Usiminas tem venda 24% maior no semestre

O forte crescimento da produção e venda de veículos no País ao longo do primeiro semestre deste ano impulsionou as vendas da Rio Negro Comércio e Indústria do Aço, distribuidora coligada do Sistema Usiminas. A empresa registrou alta de 24% nas vendas internas de janeiro a junho passado, em relação ao mesmo período de 2006, puxada principalmente pelo setor automotriz. A indústria automotiva - que responde por cerca de 80% do aço vendido pela distribuidora - cresceu 25,7% no primeiro semestre, ante igual período de 2006, e atingiu desempenho recorde com a venda de 1,08 milhão de unidades, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Fabri-cantes de Veículos Automotores (Anfavea). Loureiro destacou, em especial, o crescimento do mercado de máquinas agrícolas, que cresceu 34% no primeiro semestre, e de caminhões, com alta de 26%. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007)

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6 Demanda aquecida garante novo reajuste para celulose

Aracruz e VCP repassam US$ 20 em agosto, período tradicionalmente de queda de demanda. Duas das maiores indústrias de celulose de eucalipto do País, commodity da qual o Brasil detém 65% da produção mundial, acabam de anunciar um reajuste de US$ 20 por tonelada para a exportação nos três principais mercados do mundo (Europa, EUA e Ásia). O reajuste anunciado por Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP) ocorre no verão do hemisfério norte, momento de demanda muito fraca lá e quando reajustes não são feitos por estes formadores mundiais de preço de celulose. Para executivos e analistas, o evento mostra a força da celulose de eucalipto e do Brasil como formador de preços no mundo. O motivo do reajuste vindo de empresas brasileiras exportadoras são vários: o fechamento de fábricas de celulose de pinus nos mercados tradicionais pela baixa competitividade em relação ao eucalipto e baixa demanda nestes mercado; a recente restrição russa à exportação de madeira, da qual dependem os fabricantes de celulose da Europa e também a boa absorção pelo mercado das novas capacidades que entraram no mercado recentemente. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007)

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Economia Brasileira

1 Mantega critica partilha da CPMF

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou ontem os governadores que propõe a partilha da arrecadação da CPMF entre estados e municípios. O deputado Eduardo Cunha aceitou o pedido dos governadores, que foi incluído no projeto que será votado hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Mas o ministro da Fazenda argumentou que o governo federal não pode distribuir mais os recursos arrecadados, sob o risco de ficar sem dinheiro para fazer investimentos. O ministro argumentou que já se pode considerar que a CPMF é dividida porque financia saúde e investimentos nos estados e municípios. "Deixo isso bem claro aos governadores. Além disso, já temos atendido aos pedidos de aumento do endividamento dos estados." O ministro disse também ser contra à redução da alíquota da CPMF. "Não se pode, de repente, modificar toda a carga tributária brasileira. Dependemos dela para viabilizar a ação do governo, os investimentos", disse Mantega. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007)

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2 Amorim ainda espera por acordo na OMC este ano

O Brasil tem esperança de que a OMC consiga concluir um acordo sobre a Rodada Doha, para liberalizar o comércio mundial, antes das eleições presidenciais americanas de 2008, indicou ontem o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim. O chanceler fez a declaração momentos antes de a OMC apresentar as propostas para reativas a Rodada. "Doha não está morta, tenho esperança de que se consiga um acordo", disse Amorim aos jornalistas em Nova Délhi, em referência às conversas lançadas na capital do Catar em 2001. (Gazeta Mercantil - 18.07.2007)

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3 Emprego cresce 0,22% em junho, diz Ciesp

O emprego na indústria paulista cresceu 0,22% em junho na comparação com maio, o que representou a abertura de 4,680 mil postos de trabalho, segundo informações do Ciesp divulgadas ontem. No acumulado do ano, o crescimento foi de 4,39%, o que significa a criação de 92,843 mil vagas. Nos últimos 12 meses a criação de postos de trabalho acumula alta de 2,14%, o que representa 44,970 mil novas vagas. "É um resultado surpreendentemente bom", disse o economista chefe da Ciesp, Carlos Cavalcanti. "Mas está completamente amparado no mercado doméstico. O que mostra que estamos com um grande dinamismo interno, a ponto de compensar a defasagem no setor externo". (Gazeta Mercantil - 18.07.2007)

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4 Norte e Nordeste vivem ciclo de forte crescimento

São animadoras as informações sobre o comportamento da economia nas regiões Norte e Nordeste neste ano. Os indicadores dessas regiões estão sendo melhores do que a média nacional, como ocorre, por exemplo, no aumento do emprego industrial e nas vendas do comércio varejista. Em parte, o crescimento mais acelerado do Norte e Nordeste está se dando como resultado das políticas sociais do governo federal, notadamente a ampliação do programa do Bolsa Família e a própria situação macroeconômica do país, mais estável, com inflação menor e taxas de juros reais mais baixas do que no passado. De acordo com dados do IBGE, divulgados na semana passada, são as regiões Norte e Nordeste, que estão liderando o crescimento do emprego na indústria, pois nos cinco primeiros meses do ano o emprego nesse segmento econômico cresceu 2,6% e 2,4%, respectivamente, bem acima, portanto, da média nacional, que foi de 1,5%. (Valor Econômico - 18.07.2007)

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5 Empresários menos otimistas com faturamento

O otimismo dos empresários com a economia brasileira e os negócios em 2007 diminuiu no final do primeiro semestre deste ano, recuando dos recordes históricos verificados há três meses, segundo a Pesquisa de Perspectiva Empresarial divulgada ontem pela Serasa. Dos 908 entrevistados, 59% apostam no crescimento do faturamento para o terceiro trimestre, 27% prevêem estabilidade e 14% estimam queda. O indicador criado pela entidade para medir a perspectiva de faturamento caiu em comparação ao trimestre anterior, mantendo-se, no entanto, acima da média verificada em 2006. De acordo com a Serasa, o recuo das estimativas de faturamento se deve à elevação dos preços dos insumos para os próximos meses e à valorização cambial. Esta, na avaliação da entidade, é insuficiente para neutralizar as pressões de custos vindas do aquecimento da demanda doméstica e da alta de preços nos commodities. (Jornal do Commercio - 18.07.2007)

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6 Segunda prévia do IPC-Fipe de julho registra alta nos preços de 0,38%

A segunda prévia do IPC-Fipe de julho apontou inflação de 0,38%, abaixo da apuração do índice na primeira quadrissemana do mês, que havia ficado em 0,48%. Em relação à inflação apurada na primeira prévia do mês, dos sete grupos que compõem o indicador, apenas três - Despesas Pessoais, Saúde e Educação - apontaram acréscimo em suas taxas de variação na segunda quadrissemana de julho. (Info Money - 18.07.2007)

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7 Inflação do IGP-10 sobe para 0,22% em julho, diz FGV

A inflação medida pelo IGP-10 foi de 0,22% em julho, acima da variação de 0,15% apurada em junho, segundo números divulgados nesta quarta-feira pela FGV. Tanto os preços no atacado quanto no varejo registraram aceleração neste mês. O IPA responsável por 60% do índice geral - passou de -0,10% para 0,10%. O IPC, que responde por 30% do IGP-10, subiu de 0,28% em maio para 0,40% em julho. Já o INCC desacelerou, passando de 1,51% para 0,56%. (Diário do Grande ABC - 18.07.2007)


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8 Lula diz que país não vai rasgar nota de R$ 100 para conter queda do dólar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que não adotará medidas para conter a desvalorização do dólar frente ao real. Ele garantiu que o governo não vai "rasgar nota de R$ 100" quando se tratar de medidas econômicas para o país. "Nós vamos ter que aguardar com muita paciência que o dólar se acomode. É assim, precisa ser assim. Não me peçam para fazer nenhuma medida intempestiva", afirmou Lula na 22ª Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto. De acordo com o presidente, a moeda norte-americana está desvalorizada também em outros países. "A gente sabe que por mais que a situação esteja tranqüila [da economia] nós não vamos rasgar nota de R$ 100. Não vamos dar nenhum passo que possa significar amanhã um tropeço maior, a gente quebrar a cara e voltar atrás", disse. (DCI - 17.07.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial tinha alta em pouco mais de 20 minutos de atividades. A moeda era negociada a R$ 1,8620 na compra e a R$ 1,8640 na venda, com acréscimo de 0,21%. Na abertura, marcou R$ 1,8620. Na sessão anterior, o dólar comercial recuou 0,58%, a R$ 1,859 na compra e R$ 1,86 na venda. (Valor Online - 18.07.2007)

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Internacional

1 China importará 30 bilhões de metros cúbicos por ano

A companhia chinesa China National Petroleum Corporation (CNPC), a maior produtora de petróleo do país, anunciou que vai importar 30 bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano do Turcomenistão durante 30 anos através do gaseoduto da Ásia Central a ser construído. O presidente da China Hu Jintao e o presidente do Turcomenistão Gurbanguly Berdymukhammedov foram testemunhas do contrato entra a CPC a Agência Nacional de Recursos de Hidrocarbonos, do Turcomenistão. Em abril do ano passado, os dois países assinaram um acordo de cooperação de gás. As informações são da agência Xinhua. (InvestNews - 18.07.2007)

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2 Temor por segurança nuclear no Japão

A Tepco, empresa que administra a usina nuclear do Japão atingida por terremotos na segunda-feira, admitiu que ocorreram mais vazamentos radioativos no local. Além de 1.200 litros de água contendo material pouco radioativo, gases também escaparam na usina de Kashiwazaki, a maior do mundo. Segundo a agência de notícias Kyodo News, cem barris de lixo nuclear com resíduo de baixo nível tombaram e foram encontrados ontem sem a tampa. O tremor, de 6,8 graus na escala Richter, provocou um deslocamento de terra próximo à usina (foto). Nove pessoas morreram e milhares ficaram desabrigados. A Tepco afirma que os vazamentos têm pouca chance de causar danos ao meio ambiente. Apesar de os sete reatores terem sido desligados automaticamente após o terremoto, uma série de defeitos operacionais teria ocorrido. O incidente alimenta novos temores sobre a segurança das usinas nucleares do Japão, país sujeito a fortes terremotos. A energia nuclear responde por 30% da demanda energética do país. O premiê japonês, Shinzo Abe, criticou ontem a demora da Tepco em divulgar detalhes dos vazamentos. "Usinas nucleares só podem operar se houver a confiança das pessoas." (Valor Econômico - 18.07.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 FERNANDES, Paulo César; Dutra, Zieli; Castro, Nivalde J. de. Crescimento e Desenvolvimento Econômico: as usinas do Rio Madeira e o avanço da fronteira elétrica brasileira. Rio de Janeiro, maio-junho - Boletim SEF, V. 1 n. 4.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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