l IFE: nº 2.077 - 17
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 BNDES aprova R$ 1,6 bi para hidrelétrica do PAC A diretoria
do BNDES acaba de divulgar que foi aprovado financiamento de R$ 1,6 bilhão
para a construção da hidrelétrica Foz do Chapecó. Trata-se do quinto projeto
de hidrelétrica incluído no PAC aprovado pelo BNDES. Em nota, o banco
ressalta que o empreendimento é um dos mais relevantes atualmente em implantação,
tanto pelo seu porte quanto por garantir suprimento de energia no País
a partir de 2010 e terá investimentos totais de R$ 2,2 bilhões. A nova
hidrelétrica, localizada no rio Uruguai, divisa dos Estados do Rio Grande
do Sul e de Santa Catarina, terá capacidade instalada de 855 MW e sistema
de transmissão associado. O apoio do Banco será realizado por meio de
projetc finance e de uma operação mista, na qual parte do crédito, R$
1,1 bilhão, será desembolsada diretamente pelo BNDES e a outra parcela,
de R$ 552 milhões, por meio de agentes financeiros, Bradesco, Santander,
Banco do Brasil e banco Safra. O valor financiado equivalerá a 75% do
investimento total do projeto. (Exame - 16.07.2007) 2 Cresce o interesse das empresas pelas usinas do Complexo Madeira Duelo de
gigantes é o que promete o leilão das usinas que formam o Complexo Madeira
(RO), inicialmente marcado para o próximo mês de outubro. Já são cinco
as empresas que manifestaram interesse nas usinas, Santo Antonio (3.150
megawatts MW) e Jirau (3.350 MW), e estão apenas aguardando a decisão
do governo sobre a participação das estatais. Conforme informações do
consórcio formado pela Odebrecht e Furnas, até agora o projeto de estudo
de viablidade técnica e ambiental exigiu investimentos de R$ 200 milhões
e a mobilização de um grupo de projetistas, fornecedores de equipamentos,
seguradoras e financiadores. (Gazeta Mercantil - 17.07.2007) 3 Autoprodutores estão analisando usinas do Rio Madeira em conjunto A entrada
de autoprodutores no leilão da concessão das usinas do Rio Madeira (RO,
6.494,4 MW) só ocorrerá após análises feitas pelos agentes em conjunto,
sob intermédio da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução
de Energia Elétrica. Segundo o presidente da Abiape, Mario Menel, os 11
associados da instituição, que têm interesse nos projetos amazônicos,
optaram por analisar, entidade, o edital e as principais questões em comum.
"Os autoprodutores estão estudando o Madeira, sim, mas não estão olhando
individualmente neste primeiro momento, pois não há sentido analisar separadamente
questões que são comuns a todos. As estratégias empresariais serão definidas
posteriormente", comentou Menel. Na avaliação do executivo, o interesse
dos associados é grande devido à alta demanda que apresentam. Além disso,
salientou, Santo Antônio (3.168 MW) e Jirau (3.326,4 MW) são algumas das
poucas oportunidades de energia de longo prazo existentes no momento.
Mário Menel, deve se reunir nesta semana com o ministro interino de Minas
e Energia, Nelson Hubner, para dirimir as dúvidas sobre as regras do leilão
das usinas do rio Madeira. (APMPE e Folha de São Paulo - 17.07.2007) 4
Governo tenta garantir tarifa e custo mais baixos
Empresas 1 Eletrobrás fará grupamento de ações A assembléia
geral extraordinária da Eletrobrás aprovou nesta segunda-feira, 16 de
julho, o grupamento da proporção de 500 ações por uma da mesma espécie.
Após a operação, o capital social da empresa passará ser representado
por 1.129.498.502 ações escriturais, sendo 905.023.527 ações ordinárias,
146.920 ações preferências classe A e 224.328.055 ações preferências classe
B, segundo comunicado ao mercado. Os acionistas terão de 18 de julho a
17 de agosto para ajustar as posições de ações de modo a não gerar frações.
Segundo a Eletrobrás, a operação tem por objetivo ajustar o valor unitário
de cotação das ações a um patamar mais adequado do ponto de vista mercadológico
e uniformizar a base de cotação no mercado nacional, atendendo a uma iniciativa
da Bolsa de Valores de São Paulo. O grupamento visa também reduzir os
custos operacionais e aumentar a eficiência do sistema de registro de
informações aos acionistas. Em 4 de setembro, será realizado o leilão
do somatório das frações de ações resultantes do grupamento. (Agência
Canal Energia - 17.07.2007) 2 Consórcio busca fornecedores de equipamento no exterior O consórcio comandado pela construtora Camargo Corrêa, que criou a Amazônia Madeira Energia Ltda. (Amel), está buscando fornecedores de equipamento no exterior, para fazer frente ao grupo de empresas reunidas em torno da Odebrecht - grupo que conta com os maiores fabricantes de equipamentos do País para a disputa bilionária pelo direito de construir as usinas do rio Madeira. João Canellas, presidente da Amel, explicou ao que a empresa se focará em oferecer a menor tarifa para a energia para ganhar a concorrência, mas terá de se empenhar bastante para obter bons contratos com os fornecedores estrangeiros, uma vez que não consegue nem fazer cotações com os brasileiros. (DCI - 17.07.2007) 3 Energias do Brasil registra aumento de 2,7% nas vendas A Energias
do Brasil comercializou 12.411.322 MWh no primeiro semestre de 2007, resultado
4% superior ao apurado no mesmo período do ano passado, 11.938.249 MWh.
No segundo trimestre do ano, a holding comercializou 6.268.398 MWh, alta
de 5% na comparação com o primeiro trimestre de 2006, quando foram comercializados
5.971.907 Mwh. (Brasil Energia - 16.07.2007) 4
Reavaliação dos ativos fixos da Eletropaulo é positiva, diz corretora
5 Escelsa capta R$ 250 milhões com distribuição de debêntures A Escelsa
anunciou nesta segunda-feira o encerramento da distribuição pública de
debêntures. A distribuidora captou R$ 250 milhões com a subscrição e integralização
de 25 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor unitário
de R$ 10 mil. Os papéis foram adquiridos por 33 investidores, com destaque
para 29 fundos de pensão, que ficaram com 23.069 debêntures. A oferta
foi coordenada por Bradesco BBI, Banco Real e Citibank. (Agência Canal
Energia - 17.07.2007) 6 Escelsa tem crescimento de 4,4% no consumo no primeiro semestre A Escelsa
teve crescimento de 4,4% nas vendas de energia para os consumidores finais
no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2006, alcançando
2,284 milhões de MWh de acordo com o guidance da Energias do Brasil. No
segundo trimestre, o consumo subiu 9,4%, atingindo 1,150 milhão de MWh.
O desempenho foi puxado pela classe comercial com alta de 7,5% nos primeiros
seis meses do ano e de 13%, de abril a junho deste ano. (Agência Canal
Energia - 17.07.2007) 7 Bandeirante registra alta de 1,3% no consumo de energia no primeiro semestre A Bandeirante
Energia (SP) teve um aumento de 1,3% no consumo de energia no primeiro
semestre deste ano, em comparação ao do período anterior, alcançando 3,977
milhões de MWh segundo o guidance da Energias do Brasil. No segundo trimestre,
a distribuidora apresentou crescimento de 3,2% nas vendas para os consumidores
finais com 2,026 milhões de MWh. (Agência Canal Energia - 17.07.2007)
8 Chesf divulga licitação para recuperação de proteção anticorrosiva A Chesf divulgou licitação para serviços de recuperação da proteção anticorrosiva em diversos equipamentos dos sistemas auxiliares de usinas e subestações, no complexo hidroelétrico de Paulo Afonso. O prazo vai até o dia 27 de julho. A Celg (GO) prorrogou licitação para transformadores de corrente monofásicos. O prazo vai até 2 de agosto. A Cemig (MG) retificou licitação para substituição do núcleo estatórico da unidade geradora n° 2 da pequena central hidrelétrica Salto Voltão. O prazo vai até o dia 29 de julho. (Agência Canal Energia - 17.07.2007) 9 Voith Siemens Hydro espera fechar R$ 1 bi em pedidos este ano A participação em alguns dos principais projetos hidrelétricos do país deve garantir um excelente 2007 para a Voith Siemens Hydro. A expectativa é fechar o ano com uma carteira de pedidos superior a R$ 1 bilhão, o que significa um crescimento 70% em relação a 2006. E a empresa está bem próxima de atingir esse objetivo. Apenas no primeiro semestre, a empresa assinou contratos totalizando R$ 850 milhões. "Os resultados no primeiro semestre foram excelentes para a Voith Siemens Hydro no Brasil", comemora Osvaldo San Martin, presidente da companhia. O presidente da companhia avisa que a empresa continuará focando na América Latina e Brasil no longo prazo. " No Brasil, participaremos de todos os principais projetos que serão executados no médio e longo prazo", frisa San Martin. A Voith Siemens Hydro Power Generation, controladora da Voith Siemens Hydro Brasil, teve um faturamento de 720 milhões de euros no último ano fiscal em todo o mundo. (Agência Canal Energia - 17.07.2007) 10 Enersul tem alta de 4,2% nas vendas para consumidores finais no primeiro semestre A Enersul
(MS) registrou alta de 4,2% nas vendas para consumidores finais no primeiro
semestre, em relação ao mesmo período de 2006, alcançando 1,416 milhão
de MWh, de acordo com o guidance da Energias do Brasil. No segundo trimestre,
o consumo cresceu 5,5%, acumulando 702.792 MWh. A classe industrial foi
o destaque na distribuidora com crescimento de 7% no semestre e de 6,6%
no trimestre. A classe residencial teve aumento de 3% no consumo do primeiro
semestre e de 3,9% no segundo trimestre. O segmento comercial consumiu
3,4% a mais de janeiro a junho e 5,8% no segundo trimestre. A demanda
da classe rural cresceu 1,4% nos seis primeiros meses do ano e 3,9%, de
abril a junho deste ano. (Agência Canal Energia - 17.07.2007) No pregão do dia 16-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.374,40 pontos, representando uma baixa de 0,47% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,39 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,85% fechando a 18.106,36 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,49 ON e R$ 55,35 PNB, baixa de 0,16% e 0,27%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 17-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,40 as ações ON, baixa de 0,16% em relação ao dia anterior e R$ 55,11 as ações PNB, baixa de 0,43% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.07.2007)
Leilões 1 Governo acelera andamento do leilão de LTs O maior
motivo para o governo acelerar o andamento do leilão de linhas de transmissão
é, mais que o risco de apagão, a necessidade de haver sincronia na entrega
das usinas e das linhas de transmissão. Um eventual atraso no cronograma
das linhas de transmissão poderia gerar um prejuízo de grandes proporções
à empresa que ficar responsável pela construção da usina: começaria a
produção de energia, mas não teria linha de transmissão para distribuí-la,
sendo impedida de comercializar e obter retorno do investimento. A energia
gerada pelas usinas será entregue em Porto Velho (RO) e de lá será enviada
para Araraquara, no interior paulista, por meio de uma linha de transmissão,
de 2.500 km, a ser construída. O leilão da linha está previsto para o
primeiro semestre de 2008. O cronograma da licitação, no entanto, não
foi iniciado. (Folha de São Paulo - 17.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,0%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 14 de julho. A usina de Furnas
atinge 91,6% de volume de capacidade. (ONS - 17.07.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 76% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 14 de julho, com 76% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 84% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.07.2007) 3 NE apresenta 78,8% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 14 de julho, o Nordeste está
com 78,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 74,6% de volume de capacidade. (ONS - 17.07.2007) 4 Norte tem 88,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 88,6% com queda de 0,3% em relação
à medição do dia 14 de julho. A usina de Tucuruí opera com 85,4% do volume
de armazenamento. (ONS - 17.07.2007)
Meio Ambiente 1 Tijuco Alto: Ibama conclui ciclo de audiências públicas O Ibama
concluiu na semana passada o ciclo de cinco audiências públicas relativas
ao licenciamento ambiental prévio da hidrelétrica de Tijuco Alto (128,7
MW), na divisa de São Paulo e Paraná. Segundo o Ibama, houve uma ampla
participação popular, com vários questionamentos e esclarecimentos. Os
próximos passos, de acordo com o Ibama, incluem o prazo de 15 dias para
o recebimento de contribuições dos interessados, avaliação técnica da
necessidade ou não de novas complementações, e análise final com emissão
de parecer técnico sobre a viabilidade ambiental ou não do empreendimento,
e conseqüente deferimento ou indeferimento da solicitação da licença prévia.
(Agência Canal Energia - 17.07.2007) 2 Câmara analisa PL que prevê teto de compensação por impacto ambiental A Câmara analisa com prioridade o Projeto de Lei 266/07, dos deputados Rogério Lisboa (DEM-RJ) e Márcio Junqueira (DEM-RR), que estabelece um valor máximo de pagamento de compensação em empreendimentos que causem impacto ambiental. Conforme veiculou a Agência Câmara, o PL determina que o montante de recursos não poderá superar 0,5% do valor do investimento e exclui o fato de o órgão ambiental que licencia ter de fixar o percentual de acordo com o impacto ambiental causado pelo empreendimento. (Infomoney - 16.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 R$ 1 bilhão para energia nuclear As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) planejam investir até 2014 cerca de R$ 1 bilhão para atender à demanda de combustível nuclear das usinas de Angra 1, 2 e 3. O aportes serão direcionados para a ampliação do ciclo do combustível nuclear, sobretudo no enriquecimento de urânio e construção de uma unidade de conversão de concentrado de urânio (yellowcake) em gás hexafluoreto.Estão previstos ainda outros investimentos na mina de Caetité para aumentar a produção de urânio. A INB pretende aplicar R$ 28 milhões até 2009 na implementação de lavra subterrânea na anomalia (reserva) 13. Uma outra anomalia da Jazida de Caetité deve passar a ser explorada até 2010, aumentando a produção de urânio em 300 t/ano.Um terceiro projeto para incremento de produção ainda depende da definição de um parceiro privado. Trata-se da exploração da mina de fosfato com urânio associado de Santa Quitéria, no Ceará. Estes três projetos podem levar o Brasil a uma situação superavitária de urânio já em 2013. A conversão do yellowcake em gás hexafluoreto também está nos planos da estatal. É possível que o Brasil construa uma unidade de conversão com capacidade de 1.000 t/ano e investimentos de R$ 200 milhões. Isto, no entanto, só seria definido em 2012, quando o país já dispuser dos resultados do projeto-piloto no centro de Aramar, da Marinha, em Iperó (SP). (Brasil Energia - 16.07.2007) 2 Cemig e Brascan disputam térmica de Juiz de Fora A Cemig
e a Brascan estão no páreo pela aquisição da UTE de Juiz de Fora, pertencente
à CFLCL, do grupo Energisa, que estuda propostas de venda. A disputa,
que tem outros interessados, dará ao comprador da usina a possibilidade
de ofertar 87 MW no mercado de energia. "Com a venda para a Brascan, teremos
condições de potencializar investimentos, principalmente na área de distribuição",
anunciou o diretor financeiro da Energisa, Maurício Botelho. (Hoje em
Dia - 17.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Usiminas inicia amanhã produção para atender ao mercado de eólicas A Usiminas
está para fechar o segundo contrato de fornecimento de aço para a construção
de usinas eólicas, e vai apostar nesse mercado nos próximos anos e, para
tanto, inicia amanhã a produção de mais uma fábrica de blanks (peças de
aço cortadas em formatos variados) na Cosipa, em Cubatão (SP), de forma
a atender à encomenda de R$ 50 milhões do grupo Siif Energies do Brasil.
Além do mercado de usinas eólicas, a nova fábrica de blanks da Usiminas
terá sua produção voltada também para o mercado naval. A esperada pela
empresa é relativa ao Programa de Modernização da Frota da Transpetro,
que prevê a construção de 42 embarcações. No segmento de energia Usiminas
vem ampliando o fornecimento para a construção de PCHs. (Jornal do Commercio
- 17.07.2007) 2 CSN finaliza compra de produtora de ferro em MG A CSN, quarto
maior grupo fabricante de aço do país, está prestes a anunciar a aquisição
de uma mineradora de ferro em Minas Gerais, na mesma região em que opera
sua mina Casa de Pedra. O negócio, que está praticamente fechado, segundo
apurou o Valor, faz parte da estratégia da empresa comandada por Benjamin
Steinbruch de ser um produtor relevante no mercado mundial. A aquisição
será feita via a subsidiária Nacional de Minérios S.A. (Namisa), criada
no fim do ano passado para atuar no mercado externo com minérios de terceiros.
Os embarques começaram em fevereiro. A previsão é exportar 7 milhões de
toneladas este ano. Outro ativo no alvo da CSN é a usina de aço Sparrows
Point, da Mittal Steel, nos EUA, cuja venda pode ter desfecho ainda esta
semana. A usina, de 3,5 milhões de toneladas, tornaria mais viável sua
laminadora de aço de Indiana. (Valor Econômico - 17.07.2007) 3 VCP tem lucro de R$ 207 mi no 2o trimestre A Votorantim
Celulose e Papel (VCP) divulgou nesta terça-feira lucro líquido de 207
milhões de reais no segundo trimestre, ante resultado positivo de 200
milhões de reais um ano antes. A geração de caixa de abril a junho medida
pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização
e depreciação), incluindo a Conpacel, totalizou 232 milhões de reais,
frente a 292 milhões de reais em igual período de 2006.(Reuters - 17.07.2007)
4 Espírito Santo assina acordo com Baosteel O governo
do Espírito Santo deve assinar hoje um protocolo de intenções com a siderúrgica
chinesa Baosteel e a mineradora brasileira Companhia Vale do Rio Doce.
Com isso, o estado entrará oficialmente na disputa pela usina siderúrgica
que as empresas pretendem construir no País. O projeto em análise é de
uma usina com capacidade de produção de 5 milhões de toneladas de placas
de aço por ano, voltadas para exportação, mas não foi divulgada uma estimativa
de investimento. No Espírito Santo, a usina seria instalada no Pólo Industrial
e de Serviços de Anchieta, que está sendo implantado pelo governo no Sul
do estado, em uma área de mais de 2,5 mil hectares. A expectativa do governo
capixaba é que a usina sino-brasileira seja o empreendimento âncora do
pólo, atraindo outros projetos ao local, criado com o objetivo de desconcentrar
o desenvolvimento para outras regiões, fora da região metropolitana Vitória.
(Gazeta Mercantil - 17.07.2007) 5 Votorantim cria área de fusões e aquisições O Banco
Votorantim, controlado pelo empresário Antonio Ermírio de Moraes, está
ampliando as atividades do seu banco de investimentos, para aproveitar
o aumento da demanda por abertura de capital das empresas, bem como o
desenvolvimento do setor imobiliário local. O Votorantim, décimo maior
banco brasileiro com R$ 59,7 bilhões em ativos, de acordo com dados do
Banco Central, pretende aumentar sua participação nas operações dentro
do aquecido mercado de subscrição de títulos de renda fixa (como debêntures)
e de ações. O objetivo é atrair principalmente clientes dos setores de
açúcar, biocombustíveis e imobiliário, segundo disseram Pedro Thomazoni
e Sílvia Benvenuti. Os executivos são responsáveis, respectivamente, pela
nova área de fusões e pela área de mercado de capitais, agora acrescida
do departamento de desenvolvimento imobiliário. (Gazeta Mercantil - 17.07.2007)
Economia Brasileira 1 Reservas superam US$ 150 bi e ficam bem acima da dívida As reservas internacionais brasileiras superaram a marca dos US$ 150 bilhões. De acordo com os dados divulgados ontem pelo BC, o volume subiu US$ 765 milhões na última sexta-feira e chegou a US$ 150,692 bilhões. Com o crescimento, as reservas ficam acima do valor mais atualizado da dívida externa de médio e longo prazos do País - de US$ 145,334 bilhões em maio. São também, mais que o dobro da dívida externa do setor público, que em maio somava US$ 74,97 bilhões. Economistas avaliam que o Brasil já atingiu uma posição bastante confortável em termos de reservas e, se o BC quisesse, poderia até parar por aí sua política de acumulação de dólares. Mas eles não acreditam que isso que deva acontecer. (DCI - 17.07.2007) 2 Saldo comercial tem queda no início do mês A balança comercial brasileira registra, no acumulado do ano, saldo positivo de US$ 22,368 bilhões, fruto de US$ 79,537 bilhões em vendas ao exterior e US$ 57,169 bilhões em compras. O superávit do ano é 0,4% menor que o de igual período em 2006. Isso porque as importações se mantêm com um ritmo de crescimento superior ao das exportações, o que reduz o superávit comercial. Na mesma base de comparação, as exportações mostram avanço de 17,1%, enquanto que as importações cresceram 25,8%. (DCI - 17.07.2007) 3
Tesouro estimula mercado de títulos 4 CNI revisa PIB 2007 para 4,5%; mercado espera 4,4%, diz BC A CNI revisou
para cima a estimativa de crescimento do PIB para 2007. A CNI passou de
4,2% para 4,5% a previsão da expansão da riqueza brasileira. O aumento
baseia-se na expectativa de aceleração da economia no segundo semestre.
A alta no consumo das famílias e dos gastos do governo são os principais
responsáveis pela revisão. O consumo das famílias deve expandir-se 5,8%
neste ano, em comparação com o ano passado, além de ser responsável por
três quartos de todo o crescimento da economia, de acordo com a instituição.
O consumo do governo deve crescer 4,7% em 2007 na comparação com 2006
. Outro item importante é o aumento dos tributos que deve ser de 4,5%
no ano, principalmente os impostos indiretos, reflexo do forte aumento
da demanda de consumo. (Gazeta Mercantil - 17.07.2007) A previsão
para o ingresso de investimento estrangeiro direto (IED) no Brasil este
ano foi revista e passou de US$ 20 bilhões para US$ 21,50 bilhões. A projeção
para 2008 ficou inalterada em US$ 20 bilhões, segundo aponta a pesquisa
Focus divulgada ontem pelo BC. O mercado reduziu a estimativa para o superávit
em conta corrente este ano de US$ 11,10 bilhões para US$ 11,05 bilhões.
Para a balança comercial, houve mais otimismo tanto em relação a 2007
como para 2008. O superávit comercial previsto para este ano passou de
US$ 42,60 bilhões para US$ 43 bilhões, e para 2008 avançou de US$ 36,05
bilhões para US$ 37 bilhões. (Gazeta Digital - 17.07.2007) 6 Andima reduz expectativa para câmbio e juros A previsão de desvalorização do dólar este ano foi revista de 2,7% para 11,3% pelo Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima). De acordo com o cenário atualizado divulgado ontem pela Andima, o dólar em 31 de dezembro de 2007 estará cotado a R$ 1,8961 e no fim de 2008, em R$ 1,9352. O comitê elevou sua estimativa para o nível das reservas internacionais este ano de US$ 130 bilhões, no cenário do mês passado, para US$ 168,9 bilhões. A Andima destaca em seu informativo desta semana que esse aumento da projeção para reservas "indica a possibilidade de o Tesouro Nacional manter a estratégia de captação no mercado externo e de o Banco Central continuar operando no mercado de câmbio, o que significa a permanência de um segmento com excesso de divisas". Para o ano que vem, a aposta é de que as reservas cheguem a US$ 197 bilhões. (Jornal do Commércio - 17.07.2007) 7
Expectativa de inflação para 2009 piora de novo O dólar
comercial declinava em 40 minutos de atividades. A moeda estava cotada
a R$ 1,8640 na compra e a R$ 1,8660 na venda, com recuo de 0,26%. Na abertura,
marcou R$ 1,8640. Ontem, o dólar comercial subiu 0,48%, a R$ 1,8690 na
compra e R$ 1,8710 na venda. (Valor Online - 17.07.2007)
Internacional 1 Argentina toma empréstimo para linha elétrica e cogita virar membro pleno da Corporação Andina A Argentina,
que vive uma crise de abastecimento energético, tomou um empréstimo de
US$ 300 milhões (R$ 561 milhões) junto à Corporação Andina de Fomento
(CAF) para finalizar uma linha de alta tensão de 500 kilowatts no estado
de Buenos Aires, com o objetivo de ampliar a oferta de energia. O prazo
para pagamento é de 15 anos. A linha está contemplada no Plano de Energia
anunciado em 1º de maio de 2004, que prevê um investimento total de cerca
de 50 bilhões de pesos (R$ 30 bilhões). O ministro adiantou também que
a Argentina analiza a possibilidade de virar "sócio pleno da CAF", obtendo
assim novas fontes de financiamento para planos de desenvolvimento nacional
atualmente em estudo. (Agência Brasil - 16.07.2007) 2 Após vazamento, Japão desliga reatores de usina nuclear A empresa
Tepco desligou três geradores existentes na maior usina nuclear do mundo
depois que um violento terremoto ocorrido no Japão provocou um pequeno
incêndio em uma das suas unidades nesta segunda-feira, 16, disseram funcionários
da empresa. A Tepco, acrescentou que 1,2 mil litros de água com materiais
radiativos vazou de uma unidade fechada para manutenção. A usina atingida
foi a Kashiwazaki-Kariwa. A água contaminada chegou ao oceano, mas, segundo
a Tepco, não afetaria o meio ambiente. Um funcionário da empresa afirmou
não haver planos de aumentar a produção de energia elétrica nas termelétricas
alimentadas por carvão e gasolina a fim de compensar pela perda na produção
de energia. (Estado de São Paulo - 17.07.2007) 3 Japão e China podem ampliar parcerias A China e o Japão podem promover um acordo de cooperação em recursos energéticos e proteção de ambiental, segundo informou o vice-presidente da China Seng Qinghong durante uma reunião com o presidente da Câmara de Representantes japonês, Yohei Kono. O volume de negócios entre os dois países chegou a US$ 207,36 milhões em 2006, segundo estatísticas do governo chinês. O Japão é o terceiro maior parceiro comercial da China, e esta o segundo maior negociador com o Japão. (InvestNews - 17.07.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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