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IFE: nº 2.076 - 16 de julho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do SE
2 Construção de Angra 3 e do Complexo do Madeira afastam cenário de escalada de preços
3 Brasil pode enfrentar escalada de preços entre 2009 e 2011, segundo comercializadores
4 Relatório da Aneel: 5.754 MW entravados por problemas ambientais e jurídicos
5 Relatório da Aneel: 14 hidrelétricas estão liberadas para entrar em operação
6 Relatório da Aneel: apenas 14 PCHs estão sem qualquer impedimento para operação
7 Lula convocou cientistas brasileiros para discutir viabilidade das usinas do Rio Madeira
8 Rio Madeira: Governo da Bolívia pede realização de EIA no território boliviano
9 Dilma: Brasil pode se reunir com Bolívia para tratar do Complexo do Rio Madeira
10 Rio Madeira: Consórcios interessados já fecham contratos de seguro
11 Dilma: participação de Furnas no Complexo do Rio Madeira ainda indefinida
12 CEF vai financiar R$ 730 mi para geração em 2007
13 Camargo Corrêa cria empresa para estruturar projeto do Rio Madeira
14 Ceran terá de assinar novos CCEARs para hidrelétricas
15 Eletrosul exporta produção excedente para a Argentina

Empresas
1 S&P confere rating "brA-" para a Light
2 Energisa vende ativos de geração para a Brascan
3 Aneel mantém multas para Cemig GT e Cemat
4 Cotações da Eletrobrás
5 Curtas

Leilões
1 Autoprodutores analisam usinas do Rio Madeira

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot -CCEE

Meio Ambiente
1 Nova taxa de compensação ambiental deve ser de 2%
2 ABCE teme que licitação do Madeira ocorra antes de definição sobre compensação ambiental
3 Rio Madeira: Abdib considera que condicionantes encarecem empreendimentos

Gás e Termelétricas
1 Aneel: Térmicas não vão bancar despacho de armazenamento virtual
2 Emendas opõem indústrias e revelam conflitos na Lei do Gás
3 Regime de outorga é um dos pontos de discórdia na Lei do Gás
4 Mercado de turbinas fica aquecido

Grandes Consumidores
1 Rio Tinto oferece US$ 38,1 bi pela Alcan
2 Rio Tinto se antecipou para comprar a Alcan
3 Acionistas querem a venda da Alcoa

Economia Brasileira
1 Mercado prevê corte de 0,50 ponto na Selic
2 Carga tributária bate recorde pelo 3º ano

3 Tarifa de energia cai e ajuda IPC-S a desacelerar alta
4 IPC da Fipe recua para 0,48% na 1ª prévia de julho
5 IGP-M sobe 0,15% na primeira prévia de julho
6 Os riscos da enxurrada de capitais de curto prazo
7 Crédito pode quase duplicar até 2011
8 Indústria do Nordeste puxa alta do emprego
9 País gera 1,1 milhão de empregos no 1º semestre
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo argentino lança o programa "Energia Total"
2 Crise energética na Argentina ameaça atingir o Paraguai

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do SE

Sob o tema Competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico, será realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do dia 19 de julho, será ministrado por José Ailton de Lima, diretor de engenharia e construção da Chesf. Inscrições com Linda ou Flora - (21) 3873 5249 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 16.07.2007)

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2 Construção de Angra 3 e do Complexo do Madeira afastam cenário de escalada de preços

Com a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de aprovar a construção de Angra 3 e com a concessão de licença prévia para a construção das hidrelétricas do rio Madeira, uma fatia considerável do mercado de energia já começa a afastar um cenário de escalada de preços no longo prazo. Mesmo porque juntas, Angra 3 e seus 1,35 mil MW e os 6,5 mil MW de Madeira deverão acrescentar uma potência de quase 8 mil MW ao Sistema Interligado Nacional a partir de 2012. "As hidrelétricas do Madeira e Angra 3 pacificam o cenário pós-2012. E o futuro em energia e o preço é sempre construído pelo menos cinco anos antes", afirma Renato Volponi, diretor de comercialização e risco da Enertrade. Muitos agentes do setor afirmam claramente que, em virtude do cenário recém-construído, é possível imaginar que o preço do MWh a partir de 2012 se mantenha entre R$ 130 e R$ 140. "Para mim, sem esses projetos, a energia no mercado livre explodiria e alcançaria o preço máximo estabelecido pela CCEE, que é de R$ 515", calcula Marcelo Parodi, co-presidente da comercializadora independente Comerc. Todas as projeções feitas obedecem a um crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil entre 4,5% e 5% e contam com a disponibilidade de Gás Natural Liqüefeito (GNL) para as usinas térmicas. (Valor Econômico - 16.07.2007)

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3 Brasil pode enfrentar escalada de preços entre 2009 e 2011, segundo comercializadores

Segundo os especialistas do mercado de energia, mesmo que os preços de 2012 ou 2013 tenham uma inclinação forte para a estabilidade, o Brasil ainda precisará enfrentar o período entre 2009 e 2011. E nesse horizonte, o sentimento de escalada de preços é presente, tanto que imagina-se uma tarifa a R$ 150 ou R$ 160. "O Brasil vai passar por um aperto entre 2009 e 2011", afirma Walfrido Avila, diretor-presidente da Tradener, acrescentando que a atual forma de formatação de preço não é adequada. Nesse sentido, o mercado concorda que as decisões tomadas em 2003 e em 2004 jogaram dúvidas no horizonte. Para muitos agentes do setor, o Brasil viveu da sobra de energia do pós-racionamento de 2001 e também trabalhou com preços muito baixos nos leilões do insumo, o que desestimulou investimento privado na geração. (Valor Econômico - 16.07.2007)

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4 Relatório da Aneel: 5.754 MW entravados por problemas ambientais e jurídicos

Segundo relatório de Fiscalização da Aneel, referente ao mês de junho, no total, são 5.754 MW de potência, entre hidrelétricas e PCHs, que estão com a construção entravada há anos por causa de problemas ambientais e jurídicos. A construção dessas usinas significaria injetar na economia recursos da ordem de R$ 13,2 bilhões, sem considerar os investimentos indiretos que essas obras exigem. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)

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5 Relatório da Aneel: 14 hidrelétricas estão liberadas para entrar em operação

Boa parte das hidrelétricas acompanhadas pela Aneel foi licitada entre 2001 e 2002, nas antigas regras do setor. Ao contrário do modelo atual, naquela época os projetos eram concedidos aos investidores sem a liberação da licença prévia e sem a preocupação se o empreendimento tinha ou não viabilidade ambiental. Hoje, das 36 hidrelétricas acompanhadas pela agência, 13 têm graves problemas para a entrada em operação e nove têm algum tipo de impedimento. Ou seja, apenas 14 estão liberadas. Mesmo assim, boa parte das unidades está com o cronograma atrasado para o início de funcionamento. São essas usinas que estão sendo consideradas pelo governo para aumentar a oferta de energia até 2011. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)

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6 Relatório da Aneel: apenas 14 PCHs estão sem qualquer impedimento para operação

Segundo o relatório de fiscalização da Aneel, são 201 PCHs, sendo 109 com licença de instalação e 92 sem licença de instalação. Mas, independentemente do estágio, a maioria está com selo amarelo e vermelho no relatório da Aneel e soma 2.681 MW. Apenas 14 PCHs estão sem nenhum tipo de impedimento para a entrada em operação. Nesse caso, as usinas não são licitadas, apenas autorizadas pela agência reguladora. Apesar de produzir até 30 MW, as pequenas centrais têm de cumprir exigências semelhantes às das grandes, afirma o presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE), Ricardo Pigatto. Nas usinas abaixo de 10 MW, não é necessário fazer o EIA-Rima, mas só um relatório simplificado. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)

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7 Lula convocou cientistas brasileiros para discutir viabilidade das usinas do Rio Madeira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou um grupo de cientistas brasileiros especializados em reservatórios, doenças tropicais e na região amazônica para demonstrar ao núcleo ambiental do governo que a concessão da licença prévia para as usinas de Jirau e Santo Antônio, no Complexo do Rio Madeira, era viável. A reunião foi realizada no dia 25 de maio. Segundo uma fonte, o encontro foi fundamental para mostrar ao Ibama a sustentabilidade do projeto. Além de Lula e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, participaram o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, a ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, e técnicos do Ibama. Entre os especialistas convocados estavam o especialista em zootecnia Claudio Ângelo Agostinho; o técnico do Banco Mundial, Sultam Alam; o membro do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Ronaldo Barthem; o especialista em reservatórios, José Galizia Tundisi; e o médico especialista em doenças tropicais, Luiz Hildebrando Pereira Silva. Todos defenderam o projeto e apontaram as mudanças necessárias para torná-lo sustentável. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)

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8 Rio Madeira: Governo da Bolívia pede realização de EIA no território boliviano

O Itamaraty confirmou ter recebido uma carta do governo boliviano sobre a construção das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, enviada após a liberação da licença ambiental prévia para a obra. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, o documento pede a realização de estudo de impacto ambiental (EIA) no território boliviano. "Lamentamos e expressamos nossa contrariedade porque se procedeu a expedição da respectiva licença ambiental para a licitação destas duas hidrelétricas antes de se realizar análises dos impactos ambientais, sociais e econômicos, considerando os afluentes do Rio Madeira que se encontram em território boliviano", afirmou o ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca. O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse que a Bolívia não tem com que se preocupar, pois os cuidados ambientais tomados para a realização da obra dentro do Brasil foram observados também para toda a região. (Gazeta Mercantil 13.07.2007)


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9 Dilma: Brasil pode se reunir com Bolívia para tratar do Complexo do Rio Madeira

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que os governos da Bolívia e do Brasil poderão ter uma reunião sobre a construção das usinas do Rio Madeira e os possíveis impactos ambientais da obra sobre o território boliviano. "O Brasil não rejeita reuniões porque nos sempre apostamos no diálogo como sendo a melhor estratégia", comentou a ministra "Por isso não vemos obstáculos em nos reunirmos para discutir o assunto. Agora, para que isto ocorra tem que haver base, porque nós não podemos discutir sem embasamento técnico. O Itamaraty enviou uma resposta para a carta recebida esta semana em que o governo da Bolívia manifesta preocupação com a obra e pede a realização de estudo do impacto ambiental das hidrelétricas no território boliviano. (Agência Brasil 13.07.2007)

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10 Rio Madeira: Consórcios interessados já fecham contratos de seguro

A aprovação pelo Ibama para a construção das usinas do Rio Madeira animou o setor de seguros, que já começa a se movimentar para ver quem vai ficar com as apólices bilionárias. As maiores resseguradoras do mundo, que devem ficar com a grande parte do risco, já estão avaliando o projeto e fazendo reuniões com o mercado local. O mercado fala que este seguro seria hoje o de maior valor no mundo. Alguns consórcios já fecharam contrato com as seguradoras. A UBF, que tem como um dos sócios a Swiss Re, maior resseguradora mundial, fechou com dois consórcios, um deles liderado pela Camargo Corrêa. Já a Odebrecht amarrou um contrato de exclusividade com três grandes seguradoras: J. Malucelli, Unibanco AIG e a Áurea Seguradora de Créditos e Garantias. A apólice cobre o prejuízo de um contrato de construção não ser cumprido no prazo. A seguradora não se limita a pagar o sinistro, caso ocorra, mas pode garantir que o próprio contrato seja cumprido dentro do prazo. Por isso, tem interferência direta na obra. Os analistas esperam um boom para o mercado de seguro garantia até 2010, com vários projetos, há muito discutidos, saindo da gaveta. (Valor Econômico - 16.07.2007)

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11 Dilma: participação de Furnas no Complexo do Rio Madeira ainda indefinida

Sobre a participação de Furnas como sócia nas usinas do Complexo do Rio Madeira, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o governo também só vai se pronunciar em relação ao assunto quando houver definição sobre o modelo que será adotado no leilão. "Este é um assunto que requer muita tranqüilidade e objetividade. É preciso primeiro definir a modelagem do leilão - tanto na sua parte de engenharia financeira, como em relação ao modelo de licitação e aos níveis tarifários. A partir dessa definição nós divulgaremos a posição para todos". (Agência Brasil 13.07.2007)

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12 CEF vai financiar R$ 730 mi para geração em 2007

A Caixa Econômica Federal vai financiar R$ 730 milhões para empresas de geração de energia elétrica até o fim de 2007. A empresa já aprovou financiamento de R$ 500 milhões para construção de oito PCHs. Dos R$ 230 milhões restantes, R$ 192 milhões serão destinados para Furnas e R$ 38 milhões para uma geradora no Centro-Oeste, cujo nome não foi divulgado. De acordo com o superintendente de Empréstimos de Pessoa Jurídica da Caixa, Jorge Pedro de Lima Filho, os R$ 230 milhões das geradoras já foram totalmente liberados. Os R$ 500 milhões restantes, segundo ele, estão em fase de liberação. Lima Filho contou que os projetos estão em construção e o primeiro a ser concluído será em Santa Catarina. Os valores do financiamento são referentes a 2006 e 2007. A pedido das empresas, o executivo preferiu não divulgar outros detalhes sobre os projetos. (Agência Canal Energia - 13.07.2007)

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13 Camargo Corrêa cria empresa para estruturar projeto do Rio Madeira

A construtora Camargo Corrêa, uma das empresas interessadas em participar dos leilões para a construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, afirma que já está procurando e sendo procurada por diversas empresas para estabelecer parcerias na participação da disputa. O grupo criou, inclusive, uma empresa para estruturar o projeto de participação no leilão, a Amazônia Madeira Energética Ltda. (Amel). Segundo João Canellas, diretor da Amel, entre as empresas interessadas estão produtores de energia independentes, distribuidoras de energia e empresas interessadas em produzir energia para uso próprio. (DCI - 16.07.2007)

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14 Ceran terá de assinar novos CCEARs para hidrelétricas

A Companhia Energética do Rio das Antas (Ceran) deve assinar novos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) para as hidrelétricas 14 de Julho, Castro Alves e Monte Claro. A medida foi determinada pela Aneel por causa de um erro no cálculo da diferença entre o Uso do Bem Público (UBP). Com o recálculo, o preço de venda da energia das hidrelétricas 14 de Julho e Castro Alves passará a ser de R$ 117,68/MWh; para a usina Monte Claro, o valor será de R$ 117,67/MWh. (Brasil Energia - 13.07.2007)

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15 Eletrosul exporta produção excedente para a Argentina

A Eletrosul disponibiliza um excedente de energia térmica para participar da exportação que o Brasil realiza para a Argentina, país que, em meio a uma onda de frio e aumento da demanda, enfrenta dificuldades de abastecimento. A estatal também opera com capacidade máxima na conversora de Uruguaiana (RS), que faz a integração elétrica entre os dois países. A conversora oferecerá uma potência diária de 50 MW. A exportação de energia excedente deve durar até o final do mês de agosto e vai gerar recursos extras para a empresa, já que a Eletrosul será remunerada pelo serviço. Conforme a empresa, a oferta dessa energia à Argentina não vai afetar a segurança do sistema integrado nacional. (O Estado de São Paulo 13.07.2007)

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Empresas

1 S&P confere rating "brA-" para a Light

A Standard & Poor´s (S&P) atribuiu rating "brA-" na escala nacional à Light. A perspectiva do rating é estável. Segundo a agência de risco, a elevação do rating deve-se a melhora financeira da empresa, ao perfil dos consumidores, com mais de 70% das receitas originadas de consumidores residenciais e comerciais. Também influenciou o resultado a entrada da Rio Minas Energia (RME) como grupo controlador da Light Sesa e redução da dívida, R$ 2,4 bilhões, entre 2005 e maio deste ano. A S&P também informa que o rating poderia ter sido elevado para brA, se ocorresse uma melhora de arrecadação e diminuição das perdas comerciais. (Brasil Energia - 12.07.2007)

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2 Energisa vende ativos de geração para a Brascan

Conforme previsto pelo mercado, a Energisa (Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina) vendeu parte de seus ativos para a Brascan Energética. No negócio, no valor de R$ 292,9 milhões, estão 11 PCHs e quatro projetos. "Depois de muita competição, optamos pela Brascan. Consideramos essa transação muito positiva porque deverá refletir nos nossos próximos resultados. Nosso expectativa é reduzir nosso grau de endividamento", disse Mauricio Botelho, diretor financeiro da Energisa. As PCHs e os projetos são da Zona da Mata Geração - empresa criada pela Energisa para separar a área de geração e distribuição - e somam 45 MW. Já os projetos são de duas hidrelétricas Baú I (ainda sem licença prévia) e Barra do Braúna ( com licença de instalação), e outras duas PCHs, Cachoeira Escura e Juru Mirim, todas em Minas Gerais, somarão 188 MW de potência. Analistas calculam que para a execução destes projetos serão necessários aportes de aproximadamente R$ 700 milhões. Com a venda, a Energisa fica apenas com um ativo de geração, a usina termelétrica movida a gás natural, em Juiz de Fora (MG). (Gazeta Mercantil 13.07.2007)

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3 Aneel mantém multas para Cemig GT e Cemat

A Aneel manteve as multas aplicadas a Cemig GT e Cemat pela fiscalização. As duas empresas pagarão R$ 995,1 mil, com as devidas atualizações, pelas infrações cometidas. A maior penalidade de R$ 776,7 mil foi para a Cemat referente à falta de infra-estrutura de atendimento ao consumidor em todos os municípios da área de concessão e descumprimento da data prevista para respostas às solicitações dos clientes. A Cemig GT, por sua vez, foi penalizada pelo atraso na entrada em operação comercial de reforços nas subestações Jaguara, Emborcação e Outubro 2. A empresa terá que pagar R$ 218,4 mil em multas emitidas em março de 2006 resultantes da fiscalização realizada pela Aneel. (Agência Canal Energia - 13.07.2007)

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4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-07-2007, o IBOVESPA fechou a 57.644,16 pontos, representando uma alta de 0,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7,5 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,34% fechando a 18.260,82 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,58 ON e R$ 55,50 PNB, alta de 1,16% e baixa de 0,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 16-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 55,50 as ações ON, baixa de 1,91% em relação ao dia anterior e R$ 55,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.07.2007)

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5 Curtas

A Chesf divulgou licitação para medidores registradores de qualidade de energia. O prazo vai até 27 de julho. (Agência Canal Energia - 16.07.2007)

A Cemig retificou licitação para substituição do núcleo estatórico da unidade geradora n° 2 da pequena central hidrelétrica Salto Voltão. O prazo vai até o dia 29 de julho. (Agência Canal Energia - 16.07.2007)

A Eletronorte abriu licitação para a prestação de serviços de engenharia relativos ao controle de qualidade das obras do sistema de transmissão de energia elétrica do estado de Mato Grosso. O prazo vai até 26 de julho. (Agência Canal Energia - 16.07.2007)

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Leilões

1 Autoprodutores analisam usinas do Rio Madeira

A entrada dos autoprodutores no leilão das usinas do Rio Madeira (6.494 MW) só ocorrerá após análises feitas pelos agentes em conjunto, sob intermédio da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape). Segundo o presidente da associação, Mario Menel, os 11 associados optaram por analisar o edital e as principais questões em comum. "Os autoprodutores estão estudando o Madeira, sim, mas não estão olhando individualmente neste primeiro momento, pois não há sentido analisar separadamente questões que são comuns a todos. As estratégias empresariais serão definidas posteriormente", comentou Menel. Na avaliação do executivo, o interesse dos associados é grande devido à alta demanda que apresentam. Além disso, salientou, Santo Antônio e Jirau são algumas das poucas oportunidades de energia de longo prazo existentes no momento. (Agência Canal Energia - 13.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 14/07/2007 a 20/07/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             133,41  pesada                      130,65  pesada                     133,41  pesada                    133,41
 média                               130,65  média                        130,65  média                       130,10  média                      130,65
 leve                                  130,10  leve                           130,10  leve                          130,10  leve                         130,10
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Meio Ambiente

1 Nova taxa de compensação ambiental deve ser de 2%

O governo está para oficializar em 2% o percentual da taxa de compensação ambiental, a ser aplicada sobre o valor dos empreendimentos que provocarem danos ao ambiente. "A portaria passa pelos ajustes finais internos no governo", disse ontem o presidente interino do Instituto Chico Mendes e secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) não confirma o valor da taxa. A indefinição sobre a nova metodologia da compensação ambiental é considerada um fator de incerteza no preço da primeira usina hidrelétrica do rio Madeira, em Rondônia, no leilão previsto para ocorrer até o início de outubro. Na licença ambiental prévia concedida às hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, o Ibama determinou ao futuro empreendedor que se comprometa com a taxa de compensação ambiental que for definida. (Folha de São Paulo 13.07.2007)

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2 ABCE teme que licitação do Madeira ocorra antes de definição sobre compensação ambiental

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) está preocupada com a possibilidade de as usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira serem licitadas antes de uma definição sobre os limites percentuais de recursos para fins de compensação ambiental. Os valores estabelecidos no projeto de lei 266/2007, em tramitação, são de 0,10% como limite mínimo e de 0,5% como teto, porém, ainda não há previsão para votação pelos parlamentares. O Congresso Nacional estará em recesso de 18 de julho a 1° de agosto. A definição de limites mínimos e máximos deve ser feita apenas por meio de lei federal, observou a coordenadora de Meio Ambiente da ABCE. O percentual de conservação ambiental mais cogitado é de 2%, que tem sido rechaçado reiteradamente pela ABCE, uma vez que a elevação do índice em degraus de 0,5% equivale a um aumento de arrecadação de R$ 438,5 milhões. Caso o Ibama aplique metodologia que resulte em aplicação de percentual de 5%, o valor chega a R$ 636 milhões. (Agência Canal Energia - 12.07.2007)

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3 Rio Madeira: Abdib considera que condicionantes encarecem empreendimentos

A Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base avalia que as 33 condicionantes para as usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.494 MW) não inviabilizam a construção dos empreendimentos, mas prevê aumento de gastos com meio ambiente por parte do investidor que vencer o leilão. A legislação determina pagamento mínimo de 0,5% do valor do investimento, mas o investidor terá que absorver um risco muito grande pelo fato de não ter conhecimentos sobre o valor final. Outro ponto de apreensão é a exigência de estabelecimento da cota de 500 metros para área de preservação permanente. (Agência Canal Energia - 13.07.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel: Térmicas não vão bancar despacho de armazenamento virtual

A Aneel explicou que o despacho do armazenamento virtual das térmicas despachadas fora da ordem do mérito não demandará nenhum desembolso por parte dos agentes térmicos. Segundo Rui Altieri, superintendente de Regulação da Geração da Aneel, as hidráulicas despachadas serão pagas pelo sistema. "Não há mudanças nos contratos comerciais. Esse é mais um passo para os empreendedores evitarem as penalidades", afirma. Agentes térmicos expressaram preocupação com o risco de pagar a diferença do PLD entre o despacho fora da ordem e o uso da energia armazenada nos reservatórios. Altieri frisa que isso não vai acontecer porque a energia é valorada no momento da geração. O superintendente observa que a os agentes ainda podem ser multados se não entregarem a energia pedida. A multa é definida com base no PLD máximo e são aplicadas aos agentes de forma escalonada. (Agência Canal Energia - 16.07.2007)

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2 Emendas opõem indústrias e revelam conflitos na Lei do Gás

Em fase final de discussão na Câmara dos Deputados, a Lei do Gás encerrou na semana passada a fase de recebimento de emendas parlamentares e teve 110 propostas de mudanças. Os termos finais do novo marco regulatório para o gás natural, que deverá ir a votação em agosto, opõem pesos-pesados da indústria. A definição de como será feita a outorga dos futuros gasodutos, os prazos de exclusividade que terão os construtores para explorar os dutos, a possibilidade de consumidores industriais comprarem gás direto dos produtores e até os conceitos usados no projeto têm sido alvo de forte atuação dos setores envolvidos. Nas emendas, é possível ver essa disputa de interesses, e o assunto não promete caminhar a uma decisão de consenso. Uma das disputas está entre as distribuidoras de gás, que possuem contratos de concessão com os Estados, e indústrias interessadas em comprar o combustível diretamente do produtor. (Valor Econômico - 16.07.2007)

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3 Regime de outorga é um dos pontos de discórdia na Lei do Gás

O regime de outorga dos novos gasodutos é um dos principais pontos de discórdia na Lei do Gás. A CNI e a Abdib defendem o modelo de concessão, por meio de licitações vencidas pelas empresas que pedirem a menor receita anual, para definir quem será responsável por construir os futuros dutos. A Petrobras resiste e luta por manter o regime de autorização - em que o governo estabelece o empreendedor responsável, sem licitação pública. O relator do projeto, João Maia (PR-RN), estabeleceu a concessão como praxe. Autorizações serão admitidas em dois casos excepcionais: acordos entre países e gasodutos de interesse específico de um único usuário final. Embora várias emendas proponham mudanças nas definições de Maia sobre o regime de outorga, o relator disse que não pretende acatar nenhuma sugestão. (Valor Econômico - 16.07.2007)

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4 Mercado de turbinas fica aquecido

O mercado de turbinas a vapor de pequeno porte, que equipam termelétricas movidas a biomassa, como as que utilizam o álcool para a geração de energia elétrica, começa a ficar aquecido. Por outro lado, o mercado de turbinas a gás para geração de energia elétrica não se mostra tão confiante assim. A grande causa disso é a incerteza em relação ao fornecimento do insumo, que paralisou novos investimentos em termelétricas movidas por esse combustível. Mesmo assim, é esperado o retorno das encomendas nesse mercado dentro de dois anos. As turbinas a vapor de maior porte utilizam o carvão mineral como combustível também terá um crescimento considerável no Brasil. No caso do mercado de turbinas movidas a gás natural, o Brasil até apresenta um crescimento considerável, de 7% até 2012, diante das condições gerais para o aproveitamento do insumo no País. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)

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Grandes Consumidores

1 Rio Tinto oferece US$ 38,1 bi pela Alcan

Em um anúncio que movimentou os mercados mundiais, a anglo-australiana Rio Tinto fez oferta de US$ 38,1 bilhões pela compra da canadense Alcan. Caso concretizado, o negócio, que já foi aprovado pelo conselho da Alcan e ainda precisa do aval dos acionistas, será o maior da história do setor. Com a transação, a Rio Tinto vai se tornar a maior produtora de alumínio e alumina (matéria-prima usada na fabricação de alumínio), superando a russa Rusal. Os rumores de venda da Alcan circulavam havia meses no mercado e se intensificaram há dois meses, depois que a americana Alcoa fez uma oferta hostil de US$ 27 bilhões pela rival canadense. Com o anúncio de ontem da Rio Tinto, a Alcoa disse que não prosseguirá na disputa pela Alcan. O setor deverá ficar mais concentrado nas mãos das cinco grandes: BHP, Anglo American, Rio Tinto, Vale do Rio Doce e Xstrata. (Folha de São Paulo - 13.07.2007)

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2 Rio Tinto se antecipou para comprar a Alcan

O principal executivo da Rio Tinto, Thomas Albanese, disse que a compra da Alcan, anunciada no dia anterior, foi uma ação rápida para evitar que seus competidores conseguissem se antecipar e fazer a aquisição. A aquisição é uma tentativa de recuperação da Rio Tinto. A companhia tomou a iniciativa depois que a Companhia Vale do Rio Doce e a Xstrata ganharam fatias do mercado e cresceram com maior rapidez que ela. A alta nos preços do produto deram impulso ao valor de empresas como a Alcan, que tinha recebido outras ofertas antes de fechar com a Rio Tinto. (DCI - 16.07.2007)

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3 Acionistas querem a venda da Alcoa

Acionistas da fabricante de alumínio americana Alcoa estão pressionando para que a companhia se coloque à venda, provavelmente para a BHP Billiton ou a Vale, numa transação que pode ultrapassar US$ 50 bilhões, segundo o jornal Times. Uma alternativa ao acordo seria a venda de alguns de seus ativos, como suas operações de fabricação de painéis para aviões. Alguns dos acionistas da Alcoa disseram ao Times que estão pedindo reuniões com executivos da empresa para obrigá-la a fazer um acordo. As ações da Alcoa vinham registrando desempenho abaixo da média do setor desde 2005, levando investidores a exigir uma mudança radical no grupo para tirar vantagem do atual boom das commodities. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)

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Economia Brasileira

1 Mercado prevê corte de 0,50 ponto na Selix

O Copom do Banco Central deverá reduzir em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros na sua reunião que começa amanhã, dos atuais 12% ao ano para 11,50%. Pouca coisa mudou no cenário econômico desde o Copom de junho até agora, afirma o estrategista da Modal Asset, Alexandre Povoa - a não ser a discussão envolvendo a meta de inflação. Isso, para ele, é um forte argumento para que o Copom mantenha o ritmo de corte de 0,50 ponto percentual da Selic. O economista Sérgio Vale, da MB Associados, está entre os que esperam a redução de 0,50 ponto da Selic. Mas, para setembro, o economista acredita que o Copom voltará a cortar menos a taxa de juros por conta da alta que o mercado começou a colocar nas projeções para o IPCA. (DCI - 16.07.2007)

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2 Carga tributária bate recorde pelo 3º ano

A carga tributária bateu recorde pelo terceiro ano consecutivo em 2006. Os dados anunciados pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) mostram que o peso dos impostos na economia foi cerca de 34,5% do PIB no ano passado. Em 2005, a proporção foi de 33,7%. Com o novo aumento da carga, Lula terminou o primeiro mandato com elevação de 2,5 pontos percentuais desse indicador. Em 2002, conforme cálculo realizado de acordo com os novos dados do PIB do IBGE, o número ficou em 32% do PIB. Apesar da intenção de Mantega de cortar tributos, ele não pensa em abrir mão do imposto do cheque. O governo espera que o Congresso aprove a prorrogação dessa contribuição, cuja vigência termina em dezembro. Aos deputados da Comissão de Finanças, Mantega defendeu o projeto com a ameaça de corte de verbas. Ao ser questionado se o fim da CPMF poderia ser usado no esforço para reduzir a carga tributária, Mantega rejeitou a hipótese e disse que o governo prefere desonerar a folha de pagamento. (Folha de São Paulo - 13.07.2007)

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3 Tarifa de energia cai e ajuda IPC-S a desacelerar alta

A queda da tarifa de energia elétrica em São Paulo já começou a afetar os indicadores de inflação do início de julho, mostrou o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. O IPC-S subiu 0,39 por cento na segunda leitura de julho, abaixo da elevação de 0,47 por cento na primeira. Dos sete grupos do IPC-S, três mostraram desaceleração (Habitação, Vestuário e Educação), enquanto três subiram mais e Alimentação manteve praticamente o mesmo. O IPC-S da segunda semana de julho compreende os preços de 16 de junho a 15 de julho, comparando-os com os coletados entre 16 de maio e 15 de junho. (Reuters - 16.07.2007)

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4 IPC da Fipe recua para 0,48% na 1ª prévia de julho

Variação dos preços dos alimentos ficou abaixo do que estava previsto. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da primeira quadrissemana de julho ficou em 0,48%, informou a Fipe da USP. A inflação na cidade de São Paulo recuou em relação ao índice de 0,55% apurado no fechamento de junho e ficou abaixo das expectativas dos analistas consultados pela Agência Estado, que iam de 0,52% a 0,59%. A variação dos preços dos alimentos se deu a uma taxa inferior à do fechamento de junho e contribuiu para fixar o IPC-Fipe da primeira quadrissemana de julho em um nível abaixo do esperado. A avaliação é da economista Marcela Prada, da Tendências Consultoria Integrada. (O Estado de São Paulo 13.07.2007)

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5 IGP-M sobe 0,15% na primeira prévia de julho

O IGP-M registrou alta de 0,15%, no primeiro decêndio do mês de julho. Para o mesmo período de apuração no mês de junho, a variação foi de 0,31%. O primeiro decêndio do IGP-M de julho compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de junho. O Índice de Preços por Atacado (IPA) avançou 0,11%, no primeiro decêndio de julho, abaixo da taxa apurada no mesmo período de junho (0,15%). O índice de Bens Finais subiu para 0,17%, frente deflação de 0,04% registrada em igual período do mês anterior. Contribuiu para esta aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,12% para 1,34%. No mesmo período, o grupo Bens Intermediários caiu de 0,45% para -0,04%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,09% no primeiro decêndio de julho, abaixo da variação positiva (1,79%) registrada no primeiro decêndio de junho. O índice relativo a Materiais e Serviços avançou 0,08%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,68%. O índice que representa o custo da Mão-de-Obra variou 0,10%, no primeiro decêndio de julho. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 3,04%. (Gazeta Mercantil 16.07.2007)

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6 Os riscos da enxurrada de capitais de curto prazo

De acordo com dados divulgados no início do mês pelo Banco Central, o ingresso de capitais de curto prazo atingiu US$ 9,119 bilhões em maio, valor que representa 58,7% do superávit do balanço de pagamentos. A preocupação dos analistas diz respeito aos reflexos deste movimento na economia real, em especial no desempenho da indústria e no crescimento da economia. Os números do BC também apontam que 72,5% dos recursos estrangeiros que inundaram o mercado de câmbio em maio, levando o dólar a cair abaixo de R$ 2, são capitais de curto prazo ou investimentos que buscam os altos juros dos títulos do Tesouro. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)

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7 Crédito pode quase duplicar até 2011

Mantido o atual cenário de crescimento de 20% ao ano, o volume de crédito brasileiro poderá quase duplicar até 2011 e atingir R$ 1,5 trilhão. Hoje em R$ 786 bilhões, o mercado brasileiro carece, no entanto, de instrumentos sofisticados de análise e de gestão de risco capazes de permitir essa expansão do crédito em meio a um ambiente de juro baixo e de alta competição. O mercado prevê avanço importante com a criação do chamado birô positivo, que mostrará o nível de endividamento e hábitos de pagamento dos tomadores. A expectativa é que o projeto seja aprovado aprovar no Congresso ainda este ano. (Jornal do Commércio - 16.07.2007)


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8 Indústria do Nordeste puxa alta do emprego

As regiões Norte e Nordeste, que concentram indústrias que fornecem para o interno e são intensivas e mão-de-obra, estão puxando o crescimento do emprego na indústria. De janeiro a maio deste ano, o emprego industrial cresceu 1,5% na média do país, mas nestas duas regiões ele foi mais expressivo e aumentou 2,6% e 2,4%, respectivamente. Como o Norte e o Nordeste concentram atividades industriais intensivas em mão-de-obra, como a fabricação de alimentos e bebidas e de produtos químicos, o ritmo de contratações supera o da produção. Já nos Estados do Sul e Sudeste, o cenário é oposto. O aumento da produção está apoiado no ramo de veículos e máquinas, setores que empregam menos. Na média do Brasil, a produção aumentou 4,4% até maio, enquanto no Nordeste a alta foi de 1,9%. (Valor Econômico - 13.07.2007)

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9 País gera 1,1 milhão de empregos no 1º semestre

A criação de postos de trabalho no país bateu recorde no primeiro semestre deste ano, com geração de 1,095 milhão de empregos, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Esse saldo é 18,6% superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado e é maior do que o verificado no mesmo semestre de 2004, ano considerado um dos mais fortes para a economia brasileira e que detinha o último recorde para o período (1,034 milhão de vagas). Os setores agropecuário e de construção civil trouxeram a maior contribuição para a criação de postos formais no país e apontaram também marca histórica para o período. O estoque de vagas de trabalho no campo cresceu 16,55% em relação ao começo do ano, com abertura de 238.437 novos empregos. Na construção civil foram criadas 97.571 vagas, o que representa expansão de 7,22% no estoque de postos para o segmento. No setor de serviços, o país apurou abertura de 327.563 empregos, enquanto a indústria de transformação abriu 299.509 vagas, com elevação de 2,95% e 4,62%, respectivamente, no estoque apurado no início deste ano. (Valor Econômico - 16.07.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar americano avançava, por volta das 13h20, 0,48% sobre o real, a R$ 1,8690 na compra e R$ 1,8710 na venda. Na sexta-feira passada, o dólar caiu 0,58%, a R$ 1,86 na compra e R$ 1,8620 na venda, após oscilar da mínima de R$ 1,86 à máxima de R$ 1,8750. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 1,8 bilhão. Na semana, houve declínio de 2,15%. (Valor Online - 16.07.2007)

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Internacional

1 Governo argentino lança o programa "Energia Total"

Após uma reunião do presidente Néstor Kirchner com executivos das empresas YPF, Esso e Petrobras, o governo anunciou um programa de substituição de gás por combustíveis líquidos para a indústria, em mais uma medida para combater a crise energética vivida pelo país. O programa "Energia Total", anunciado pelo ministro do Planejamento, Julio de Vido, prevê que as petroleiras forneçam às indústrias combustíveis líquidos (gasolina e diesel) para suas máquinas pelo mesmo preço que cobrariam pelo gás natural. A duração inicial do plano é de 90 dias. Com isso, o governo espera que seja gerada uma economia diária de 5,8 milhões de metros cúbicos de gás (mais do que os 4,6 milhões que o país importa hoje da Bolívia), que seriam redeslocados para a produção de eletricidade e o consumo residencial. A indústria responde por 35% do consumo de gás em períodos normais, contra 20% das casas e 30% das centrais elétricas. Sacrifício O programa é uma tentativa de resolver os problemas da indústria, maior afetada pela crise energética que começou no fim de maio. (Eletrosul - 13.07.2007)

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2 Crise energética na Argentina ameaça atingir o Paraguai

Depois de forçar um corte no fornecimento de gás para o Chile, a crise energética da Argentina ameaça atingir também o Paraguai. Segundo o vice-ministro do Comércio paraguaio, Guillermo Alcaraz, a Argentina cortou o fornecimento de gás propano, que alimenta as indústrias intensivas como as de cimento e cerâmica, obrigando o país a trazer o insumo do Brasil. Não houve desabastecimento em nenhum momento, afirmou Alcaraz, mas o custo quase duplicou. "No Brasil, o propano é caríssimo. Enquanto pagamos para a Argentina US$ 600 a tonelada, para o Brasil pagamos quase US$ 1 mil, fora os custos de transportes", disse o vice-ministro. O presidente da Câmara Paraguaia de Gás (Capagas), Pedro Balotta, disse que está preocupado com a lenta chegada do carregamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) usado em todo país, principalmente pelas residências. A Argentina é atualmente o maior fornecedor de GLP do Paraguai. Segundo Balotta, deveriam chegar 15 caminhões por dia, em média, mas esse número caiu pela metade esta semana. "Há uma certa escassez de gás atualmente", afirmou Balotta. (Eletrosul - 13.07.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


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