l IFE: nº 2.075 - 12
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural Nos dias
13 e 14 de setembro de 2007, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL)
do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)
realizará, no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação
e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O objetivo do
evento é analisar as características, dinâmicas e especialidades do processo
brasileiro de regulação e reestruturação nos segmentos do setor de energia,
tendo como contraponto analítico a experiência da União Européia. O Seminário
está estruturado em duas partes: Painéis e Sessões Acadêmicas. Inscrições:
Linda ou Flora (21) 3873 5249. E-mail: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ
- 12.07.2007) 2 UFRJ realiza seminário sobre Mercado Livre de Energia Elétrica: Preços, Subsídios e Tarifas Sob o tema
Mercado Livre de Energia Elétrica: Preços, Subsídios e Tarifas, será realizada
mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico
Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do dia 8 de
agosto, será ministrado por Fernando Maia, diretor técnico regulatório
da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Aproveitamos para lembrar que no próximo dia 19 de julho será realizada
mais uma palestra do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico
Brasileiro. Na ocasião, Ailton de Lima, diretor de engenharia e construção
da Chesf, falará sobre Competitividade das empresas estatais nos leilões
do Setor Elétrico. Inscrições: Linda ou Flora (21) 3873 5249. E-mail:
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 12.07.2007) 3 Agências reguladoras expõem penúria financeira a deputados Dirigentes
de agências reguladoras expuseram ontem, em audiência pública na Câmara
dos Deputados, um quadro financeiro alarmante. Eles deixaram claro que
o estrangulamento orçamentário tem comprometido a atuação dos órgãos e,
sem fazer uma comparação direta entre os governos Fernando Henrique e
Lula, demonstraram que os recursos diminuíram significativamente nos últimos
quatro anos. O mais enfático nas queixas foi o diretor-geral da ANP, Haroldo
Lima, que notou a contradição entre a alta do combustível no mercado internacional
e as restrições financeiras impostas ao órgão. O quadro orçamentário da
Aneel não é mais animador. Em 2002, os recursos do órgão para bancar as
suas despesas, incluindo pessoal, somavam R$ 174, 9 milhões. Em 2007,
totalizam apenas R$ 112,1 milhões - o orçamento aprovado pelo Congresso
era de R$ 158 milhões, mas houve contingenciamento. No mesmo período,
a agência transformou-se em uma importante fonte de arrecadação para o
Tesouro. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse que não defende
o repasse de todos esses recursos à agência. "Não reivindico R$ 310 milhões
a que teríamos direito, mas precisamos de R$ 180 milhões para funcionar
adequadamente". (Valor Econômico - 12.07.2007) 4
Abdib discute melhorias no projeto de lei das agências reguladoras 5 Modelo de leilão sem estatais ganha força no governo Dois importantes
porta-vozes do governo para o setor elétrico saíram em defesa do veto
à participação de estatais, incluindo Furnas, no leilão da hidrelétrica
de Santo Antônio - a primeira das duas usinas do rio Madeira, em Rondônia,
que deverá ir a licitação em outubro. "Isso serve ao interesse do consumidor
porque acirra a competição entre grupos privados", afirmou o diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, que vê o grupo Eletrobrás, e Furnas em particular,
como "a noiva com quem todo mundo quer casar" no projeto da usina. Kelman
ressaltou que não está diretamente envolvido com o assunto e caberá à
Aneel aplicar as regras da licitação a serem estabelecidas pelo MME. O
presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, seguiu o mesmo raciocínio. Ele
deixou claro que o veto às estatais no leilão é uma idéia e a definição
sairá apenas no edital, previsto para agosto. Mas antecipou que, segundo
a interpretação jurídica dada até agora ao acordo entre Odebrecht e Furnas,
a restrição para a subsidiária da Eletrobrás não aliar-se a nenhuma outra
empresa vale só para o leilão. Para ele, há espaço até para a entrada
da própria Furnas como sócia estratégica de outro grupo privado que eventualmente
ganhe a concessão. (Valor Econômico - 12.07.2007) 6 Camargo Corrêa: ausência de estatais dará mais transparência ao leilão O diretor
do Consórcio Amazônia Madeira Energética, João Canelas, disse que a ausência
de Furnas no leilão das usinas do Rio Madeira vai facilitar a atratividade
e a competição pelo empreendimento. Ele acredita que, se confirmada a
não participação da estatal, o consórcio poderá se fortalecer. O diretor
da Amel disse que, com a emissão da licença prévia, o consórcio, formado
pelo grupo Camargo Corrêa, espera o edital para analisar os termos e as
formas de participação no leilão. "A saída das estatais será fundamental
para que o projeto tenha transparência e condições de competições de igual
para igual", comentou Canelas. De acordo com o executivo, o grupo, a princípio,
vai atuar com duas frentes. A Camargo Corrêa Energia, que entrará no leilão
com outros investidores de potencial, e a Camargo Corrêa Cosntruções,
que ficará responsável pelo orçamento e pela montagem da usina. (Agência
Canal Energia - 12.07.2007) 7 Bolívia pede a Brasil reunião sobre represas no rio Madeira O chanceler boliviano, David Choquehuanca, solicitou nesta quarta-feira a seu colega brasileiro, Celso Amorim, uma reunião, "o mais cedo possível", para discutir a autorização ambiental concedida para a construção de duas hidroelétricas no rio Madeira. "Enviamos uma nota pedindo uma reunião ao chanceler Amorim, o mais cedo possível", informou o ministro, após tomar conhecimento da decisão do Ibama de conceder uma licença preliminar para a construção das hidroelétricas no Madeira. Segundo Choquehuanca, a situação "é preocupante", porque "não há os estudos de impacto ambiental" necessários para se dizer precisamente o que ocorrerá com a flora e a fauna no lado boliviano. O chanceler manifestou seu temor de que as represas provoquem "um sem-fim de impactos" ambientais, como "perda de vegetação, erosão, deslizamentos de terra, inundações, extinção de espécies aquáticas e aumento das doenças tropicais, como malária, dengue e febre hemorrágica, entre outras". "A elevação do nível da água pode inviabilizar ainda projetos de desenvolvimento no território boliviano", destacou o ministro. (Estado de Minas - 12.07.2007) 8
Brasil vai fazer hidrelétrica binacional com Bolívia, diz Lula 9 Aneel: governo pode intervir na disputa do Madeira O diretor-geral
da Aneel disse nesta quarta-feira que, se a disputa pelas usinas do Rio
Madeira, em Rondônia, vier a ser prejudicada por conta de dificuldades
das empresas em encontrar fabricantes de equipamentos, o governo terá
de acionar os órgãos de defesa da concorrência para interferir. Kelman
fez a afirmação ao ser questionado por jornalistas sobre as preocupações
de empresas como a Camargo Corrêa, que estariam tendo dificuldades para
fazer cotações com os fabricantes de equipamentos de usinas, já que boa
parte deles já assinou acordo com a Odebrecht, empresa que também disputará
a concessão das usinas. "É preocupante. Se houver algum tipo de ação que
prejudique a competição, penso que o governo teria de interferir, através
dos órgãos capazes de garantir a competição", disse Kelman. (Estado de
Minas - 12.07.2007) 10
CCEE liquida R$ 203,6 mi O governo e os agentes geradores deram o primeiro passo para os entendimentos sobre os investimentos necessários para escoar a produção de futuras hidrelétricas, PCHs e usinas a biomassa em Goiás e Mato Grosso do Sul. Na última sexta-feira (6/7), os investidores estiveram na sede da EPE, onde técnicos da estatal apresentaram os estudos em andamento sobre o tema. O levantamento inicial da EPE indica potencial de geração de aproximadamente 6.700 MW na região até 2016. Desse total, cerca de 4.155 MW estão previstos para o Mato Grosso do Sul. Em Goiás, o potencial varia de 2.451,6 MW a 2.941 MW. Os dados foram apurados pela própria EPE, a Celg e a Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP). De acordo com informações da EPE, agora será iniciada a segunda fase dos estudos. Os agentes vão informar com quais usinas o governo poderá contar, para definir quais estações coletoras serão leiloadas no curto prazo, a fim de garantir a transmissão da energia. Avaliações preliminares davam conta da necessidade de construção de sete estações, sendo cinco em Mato Grosso do Sul e duas em Goiás, com capacidade total para agregar 2.839 MW. É pouco provável, no entanto, que algum projeto seja licitado ainda este ano, devido ao andamento dos estudos, que continuarão sendo tocados pela superintendência de Transmissão da EPE. (Brasil Energia - 11.07.2007) 12 Imprensa paraguaia: Brasil se aproveita da crise energética argentina O jornal paraguaio ABC Color, tradicional crítico do Brasil, diz nesta quarta-feira que o país está "se aproveitando" da crise energética argentina, e vendendo ao vizinho do rio da Prata energia elétrica "escamoteada" do Paraguai. "Enquanto o frio polar torna mais aguda a crise energética na Argentina, não se descarta que ao longo desta semana várias de suas hidrelétricas deixem de funcionar por causa da escassa quantidade de água acumulada em seus reservatórios pela falta de chuvas", diz o jornal. "O Brasil saiu em ajuda ao seu principal sócio na região, em troca de uma suculenta fatura. Para isto está utilizando parte da energia que espolia de nosso país em virtude do generoso Tratado de Itaipu, apesar das versões oficiais segundo as quais a binacional está à margem dessa operação." "A conclusão é muito simples: enquanto a Argentina sofre uma de suas piores crises energéticas, o Brasil começou a aumentar seus benefícios com parte da energia elétrica que escamoteia do Paraguai na Itaipu binacional." (Estado de Minas - 12.07.2007)
Empresas 1 Abrate vai entrar com recurso administrativo contra resolução 270 A Associação
Brasileira das Grandes Empresas Transmissoras de Energia Elétrica vai
entrar com recurso administrativo contra a resolução 270, da Aneel. A
Abrate espera ter uma minuta do documento preparada nesta sexta-feira,
13 de julho. O recurso será entregue à Aneel no dia 19, último dia de
prazo para apelar contra a norma. A resolução estabelece as disposições
relativas à qualidade do serviço de transmissão, associada à disponibilidade
das instalações integrantes da rede básica. Segundo César de Barros Pinto,
diretor-executivo da Abrate, a resolução deixa a parcela variável mais
com características de penalidade do que sinal econômico. "A parcela era
para maximizar a disponibilidade, mas não é isso que ocorreu", explica.
No recurso, a Abrate vai pedir mudanças profundas de conceitos, além de
ajustes na aplicação da resolução. A resolução determina penalização de
desligamentos superiores a um minuto, observa o executivo. "Padrão de
desempenho é necessário e útil. O sinal econômico é excelente para as
estratégias de operação", avalia Barros Pinto. O diretor da Abrate salienta
que a resolução não leva em conta o prazo de restabelecimento dos circuitos,
mas a previsão de retorno entregue ao ONS. (Agência Canal Energia - 12.07.2007)
2 Suez decide que vai concorrer sozinha no leilão da usina de Santo Antonio A Suez Energy Brasil decidiu participar sozinha no leilão da usina de Santo Antonio, no rio Madeira, que deve ocorrer em outubro. A estratégia é contrária à dos concorrentes, como Odebrecht, Camargo Corrêa e Light, que pretendem participar em consórcios. A Suez participará com uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) que deve ações após o leilão. Segundo o diretor da Suez, Victor Paranhos, o modelo permitirá vantagens comparativas. "Otimizar esse projeto em 60, 90 dias é muito complexo e tentar fazer isso com vários sócios é impossível." Após o leilão, Paranhos afirma que a participação do governo, por meio de associação com uma estatal, é bem-vinda. Ele pretende se ligar ao BNDESPar e a sócios estratégicos. O objetivo da Suez é manter sua participação de mercado no Brasil, da ordem de 7,8%, segundo a empresa. A Suez estima o custo da usina de Santo Antonio em R$ 12 bilhões. (Eletrosul - 12.07.2007) 3 Acordo de exclusividade para o consórcio Odebrecht-Furnas gera polêmica Depois da
reclamação da Camargo Corrêa contra o contrato de exclusividade para fornecimento
de equipamentos nacionais para o consórcio Odebrecht-Furnas, ontem foi
a vez do grupo Suez protestar. Victor-Frank Paranhos, diretor da Suez
Energy International, disse que poderá comprar equipamentos na Rússia
e China se após o leilão continuar valendo o acordo de exclusividade entre
fabricantes de equipamentos e o consórcio Furnas-Odebrecht. O acordo de
exclusividade foi confirmado pelo presidente da Alstom e ex-presidente
da Eletrobrás Aloísio Vasconcellos, que listou como integrantes do consórcio
liderado pela Odebrecht a Voith-Siemens, Va Tech, Areva e ABB, além da
Alstom. "Um grupo de empresas assinou um protocolo para trabalhar em conjunto
para buscar a melhor oferta e preço para o leilão do Madeira por causa
da luta pela modicidade tarifária", disse. "Foi um esforço conjunto lá
atrás em 2005 para vencer a grandiosidade do projeto em um momento em
que ninguém acreditava nele." Interessado potencial nos equipamentos nacionais,
o diretor da Suez avalia que qualquer exclusividade pode ser válida só
até antes do leilão. "É assim em qualquer país do mundo", enfatizou. (Valor
Econômico - 12.07.2007) 4
Processo de revisão da Escelsa tem início 5 A Energisa: contrato de compra e venda, no valor de R$292,9 mi A Energisa
divulgou fato relevante informando que firmou contratos de compra e venda,
pelo valor de R$292,9 milhões com a Brascan Energética, com relação a
100% das ações do capital social da Zona da Mata Geração S/A, sociedade
detentora de 11 PCHs em operação (45 MW de capacidade instalada), 4 Estudos
e Projetos em Desenvolvimento (188 MW) alocados em suas subsidiárias Cat-Leo
Construções, Indústria e Serviços de Energia S/A e Barra do Braúna Energética
S/A, além de direitos sobre a comercialização de energia, por meio de
sua controlada Cat-Leo Comercializadora Ltda. (Energisa - 11.07.2007)
6 Ceal prorroga licitação para ampliação de barramentos de subestações A Ceal prorrogou
licitação para ampliação dos barramentos de 15 kV das subestações 69/13,8
kV Pajucará, Marimbondo e União dos Palmares. O prazo vai até 25 de julho
e o edital é R$ 130,00. A CEA (AP) abriu licitação para a execução dos
serviços de ampliação da rede de distribuição rural no município de Oiapoque.
O prazo vai até 16 de julho. A Eletronorte divulgou licitação para a execução
de obras civis e montagem eletromecânica, com fornecimento de equipamentos
e materiais, para troca de equipamentos superados e modernização da subestação
Rondonópolis 230/138 kV. O prazo vai até o dia 26 de julho. (Agência Canal
Energia - 12.07.2007) 7 Light obtém investment grade pela Standard & Poor's A Light
obteve ontem o rating "A-" local dado por uma das principais agências
internacionais de classificação de risco, a Standard & Poor"s. De acordo
com relatório da S&P, a classificação da Light foi fundamentada, principalmente,
pela forte melhora financeira apresentada pela companhia desde 2005, demonstrando
grande recuperação na sua estrutura de capital; e pelo perfil dos consumidores,
com mais de 70% das receitas originadas de consumidores residenciais e
comerciais. Também foi destaque a entrada, a partir de agosto de 2006
de forte grupo controlador - Rio Minas Energia (RME). Além disso, foi
implantada a gestão com profissionais renomados. A agência S&P indicou
ainda que, ocorrendo melhora na taxa de arrecadação e a tendência de diminuição
das perdas comerciais de forma sustentável, a perspectiva pode ser alterada
para positiva ou o rating elevado para "brA". (Jornal do Commércio - 12.07.2007)
8 Diretoria Comercial da Cemig já está em atividade A Diretoria Comercial da Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig, criada em abril deste ano, já está em atividade. Seu objetivo é tratar de assuntos relacionados à comercialização de energia elétrica, considerando as exigências do mercado, com a preocupação de manter a atuação da Empresa, com excelência, em um ambiente competitivo. A nova diretoria foi estruturada para dar agilidade ao processo comercial, desde a conexão ao sistema elétrico, e a compra e venda de energia até a representação de clientes junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O diretor comercial da Cemig, Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga, se reuniu com toda a equipe para apresentar a estrutura administrativa, assim como as metas e desafios a serem enfrentados. (Cemig - 12.07.2007) 9 Equatorial adequada à Bovespa A Equatorial Energia está alterando o seu estatuto social para se adequar às diretrizes do novo mercado da Bovespa. A empresa suspenderá a negociação com ações preferenciais (PN) e Units. A informação foi divulgada por meio de comunicado à bolsa nesta quarta-feira (11/7). (Brasil Energia - 11.07.2007) 10 Presidente da EDB na Horizon O diretor-presidente
da Energias do Brasil (EDB), António Martins da Costa, assumirá também
a liderança da Horizon Wind Energy, empresa norte-americana de energia
eólica. Os planos para o Brasil priorizam a geração de energia, mas deixam
de fora a geração eólica. Na avaliação do presidente da EDB, a regulação
brasileira do setor elétrico ainda não é suficientemente atraente para
estimular grandes empresas a investir na geração de energia eólica. (Brasil
Energia - 11.07.2007) No pregão do dia 11-07-2007, o IBOVESPA fechou a 56.356,13 pontos, representando uma alta de 0,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,07 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,00% fechando a 18.055,40 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,65 ON e R$ 55,55 PNB, alta de 1,16% e baixa de 0,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 57,01 as ações ON, alta de 0,64% em relação ao dia anterior e R$ 56,00 as ações PNB, alta de 0,81% em relação ao dia anterior. (Investshop - 12.07.2007)
Leilões 1 MME prevê leilão de Santo Antônio para outubro deste ano O Ministério
de Minas e Energia prevê a realização do leilão da hidrelétrica de Santo
Antônio, parte integrante do Complexo do Rio Madeira, para outubro deste
ano. A usina terá capacidade instalada de 3.168 MW, com a expectativa
de a primeira máquina esteja operando em 2012. O prazo para motorização
total da usina é em torno de três anos. O MME, em conjunto com a Aneel
e a EPE, vai disponibilizar a partir do dia 16 de julho uma sala específica
para atendimento dos interessados no leilão de Santo Antonio. Os estudos
referentes ao empreendimento vão ser colocados nos sites das três entidades.
A expectativa do ministério é lançar em agosto o edital do leilão A-5,
exclusivo para a usina. O MME aguarda apenas a conclusão da análise das
sugestões encaminhadas, a partir de seminário realizado em junho, no qual
os agentes apresentaram propostas para formatar o leilão. A licitação
da hidrelétrica de Jirau, com 3.326 MW, está previsto para o início de
2008. (Agência Canal Energia - 12.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 80,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,9%, apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 9 de julho. A usina de Furnas
atinge 93,4% de volume de capacidade. (ONS - 10.07.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 74,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou aumento de 2,0% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de julho, com 74,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 62,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.07.2007) 3 NE apresenta 80,2% de capacidade armazenada Não apresentando
mudança significativa em relação à medição do dia 9 de julho, o Nordeste
está com 80,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 76,6% de volume de capacidade. (ONS - 10.07.2007) 4 Norte tem 90,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 90,2% com queda de 0,5% em relação
à medição do dia 9 de julho. A usina de Tucuruí opera com 87,5% do volume
de armazenamento. (ONS - 10.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Angra 1 mais 10 dias fora do SIN A Eletronuclear adiou mais uma vez a retomada da operação da usina de Angra 1. Agora, a usina voltará ao SIN no dia 24. A estatal alegou que realizar a trocar da bomba de refrigeração do reator nº 2. O cronograma inicial previa a volta a operação no dia 7 de julho, sendo prorrogado para o dia 13, em seguida, para o dia 14. A usina foi desconectada do sistema no dia 2 de junho para substituição de cerca de 1/3 do combustível nuclear e a para a inspeção e manutenções diversas. (Brasil Energia - 11.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Aracruz planeja elevar em 318,6% oferta de celulose A Aracruz
pretende construir unidade de produção de celulose branqueada de eucalipto,
ao lado da fábrica em Guaíba, no Rio Grande do Sul, aumentando a capacidade
de produção de 430 mil para 1,8 milhão de toneladas anuais de celulose,
com crescimento de 318,6%. A empresa vai melhorar a logística de transportes
com investimentos portuários e em hidrovias. Ontem, a diretoria da Aracruz
se reuniu com a governadora Yeda Crusius para confirmar o interesse de
investir no Rio Grande do Sul. As obras devem começar entre março e maio
do próximo ano. A fábrica deverá entrar em funcionamento em março de 2010,
e o investimento previsto contempla recursos para a linha de produção
de celulose, hidrovias e para a base florestal. A melhoria da logística
de transportes deverá ser viabilizada com maior utilização de hidrovias
para carregamento de matéria-prima e de celulose. Também são previstos
três novos terminais fluviais para transporte de madeira, com prioridade
para Guaíba e Rio Pardo e, posteriormente, Cachoeira do Sul. Além disso,
deve ser construído um terminal marítimo para escoamento de celulose em
São José do Norte. (Jornal do Commércio - 12.07.2007) 2 Agências de risco colocam rating da Gerdau em análise As principais
agências de classificação de risco --Moody's, Standard & Poor's e Fitch--,
colocaram, quarta-feira, em perspectiva negativa o rating da siderúrgica
Gerdau. Moody's e S&P também colocaram em perspectiva negativa a nota
da Gerdau Ameristeel, subsidiária do grupo brasileiro na América do Norte.
As decisões foram anunciadas após a Gerdau Ameristeel divulgar que fechou
um acordo para comprar a Chaparral por 4,2 bilhões de dólares. A Standard
& Poor's também divulgou a possibilidade de revisão nesta quarta-feira,
dizendo esperar a colocação dos ratings na listagem de risco nos próximos
três meses, após obter mais "detalhes sobre a estrutura de capital e os
planos de desalavancagem quando o processo de aquisição for concluído".
A Fitch também reconheceu que a compra da Chaparral "fortalece a posição
de negócios da Gerdau Ameristeel no competitivo mercado norte-americano
de aço". Mas a agência ressalvou que "a observação negativa reflete a
incerteza da estrutura financeira que será perseguida pela Gerdau Ameristeel".
(Reuters - 12.07.2007)
Economia Brasileira 1 Brasil e Chile firmam parceria para crescimento do desenvolvimento econômico A Fiesp, sediou hoje (11), o Conselho Empresarial Brasil-Chile que visa o incremento no comércio bilateral entre os dois países. O encontro contou com empresários de ambos paises dos mais diversos setores. Segundo e o vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Sabino Ometto, o encontro serviu para as entidades definirem alguns pontos fundamentais para o setor industrial dos países. "Pretendemos fazer a ampliação das malhas ferroviária e rodoviária para interligar a América do Sul", afirmou Ometto. As malhas possuem 2.000 km de extensão, com data de inicio prevista para 2009, sem valores definidos. "Fechamos o ano passado com US$ 7 bilhões de volume acumulado em estoques de investimentos chilenos no Brasil, a previsão para este ano é de US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões para os próximos anos", esclarece Ometto. (DCI - 11.07.2007) 2 Fluxo cambial bate recorde histórico em junho O fluxo cambial de junho ficou positivo em US$ 16,561 bilhões, segundo o Banco Central. O valor é recorde mensal na série histórica do BC. O recorde anterior era de US$ 10,728 bilhões, alcançado em abril deste ano. No primeiro semestre, o fluxo cambial acumulado ficou positivo em US$ 51,627 bilhões. O valor supera o fluxo positivo de US$ 37,270 bilhões ocorrido em todo o ano passado, que já havia sido recorde para um ano inteiro. No primeiro semestre de 2006, o fluxo cambial havia ficado positivo em US$ 23,130 bilhões. (DCI - 12.07.2007) 3
Receita forte eleva previsões para superávit primário 4 Para Mantega, meta de 4,5% não puxou juro O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, vai hoje à Comissão de Finanças da Câmara dos
Deputados disposto a esclarecer a polêmica em torno da meta de inflação
para 2009. Não houve mudança no regime de metas, o Banco Central deve
perseguir o centro da meta e este é de 4,5% até 2009, repetiu, ontem,
o ministro. Mantega esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
após dez dias de férias. Ele indicou aos jornalistas, após essa conversa,
que a possibilidade de redução da meta de inflação para baixo dos 4,5%
só será considerada para depois de 2009. "Poderemos fazer uma revisão,
a partir de 2010, caso os parâmetros econômicos estejam consolidados e
a inflação estabilizada", disse. "A política monetária é a mesma e continuaremos
sempre buscando a menor meta possível". (Valor Econômico - 12.07.2007)
5 Indústria criou 142 mil vagas no 1º semestre, em SP O nível
de emprego na indústria paulista cresceu 0,43% em junho ante maio, com
ajuste sazonal. Sem ajuste, a alta foi de 0,26%. No mês passado, a indústria
gerou 6 mil empregos. No acumulado do primeiro semestre, o nível de emprego
cresceu 6,86% ante o mesmo período do ano passado, o que significa a criação
de 142 mil vagas de trabalho.Na comparação de junho deste ano com junho
de 2006, o emprego industrial paulista registrou alta de 2,68 (Jornal
do Commercio - 12.07.2007) 6 Entrada de dólares atinge US$ 51,62 bi A entrada de dólares no País alcançou a marca dos US$ 51,627 bilhões no primeiro semestre. Divulgado ontem pelo Banco Central (BC), o valor supera em 38,5% os US$ 37,27 bilhões recebidos no ano passado, quando o volume de moeda estrangeira atingiu recorde. Para os próximos meses, a expectativa do mercado financeiro é de continuidade de um forte ritmo de entrada de capitais externos. "Para o ano fechado, trabalhamos com uma estimativa de US$ 80 bilhões de fluxo de dólares para o País", disse a economista-chefe da Mellon Global Investment, Solange Srour. Por essa hipótese, ainda entrarão mais US$ 28,3 bilhões até o fim do ano - média de cerca de US$ 4,7 bilhões por mês. Nesse cenário, as reservas internacionais, segundo Srour, poderão fechar o ano em torno dos US$ 190 bilhões. Na última terça-feira, as reservas romperam a barreira dos US$ 149 bilhões e chegaram a US$ 149,324 bilhões. (Jornal do Commercio - 12.07.2007) 7
Governo fará Orçamento de 2008 esperando crescimento de 5% e dólar a R$
2,23 8 IPC-Fipe desacelera e sobe 0,48% na 1a quadrissemana de julho O IPC-Fipe
de São Paulo registrou alta de 0,48% na primeira quadrissemana de julho,
ante alta de 0,55 % no fechamento de junho, informou nesta quinta-feira
a Fipe. Os preços do grupo Alimentação tiveram a maior variação do período,
quando avançaram 1,62%. Ainda assim, a variação ficou abaixo da registrada
no fechamento de junho, quando os alimentos subiram 1,90%. (Reuters -
12.07.2007) O dólar
comercial apresentava decréscimo em pouco mais de 30 minutos de atividades.
A moeda estava cotada a R$ 1,8810 na compra e a R$ 1,8830 na venda, com
baixa de 0,47%. Na abertura, marcou R$ 1,8840. No dia anterior, o dólar
comercial recuou 0,05%, a R$ 1,89 na compra e R$ 1,8920 na venda. (Valor
Online - 12.07.2007)
Internacional 1 Crise de energia provoca apagão em Buenos Aires e Bariloche A crise
de energia na Argentina se agrava e mais problemas aparecem. Na manhã
desta quarta-feira, 11, os postos de gasolina de Buenos Aires amanheceram
com filas quilométricas. Na noite de terça, foi a vez dos apagões. Ficaram
sem energia os bairros de Palermo e parte da Recoleta, em Buenos Aires.
No sul do país, Bariloche ficou às escuras durante uma hora e meia. Também
houve apagões em municípios da Grande Buenos Aires. Para complicar, o
frio está disparando o consumo de gás e eletricidade. Contudo, quase simultaneamente
aos apagões, o presidente Nestor Kirchner estava na Bolsa de Valores,
realizando um discurso no qual afirmava que não havia crise energética
alguma. (Estado de São Paulo - 12.07.2007) 2 Argentina corta fornecimento de gás natural para o Chile A Argentina
cortou ontem remessas de gás natural para o vizinho Chile para garantir
a oferta interna do combustível em função da onda de frio que desencadeou
uma crise energética no país. Os clientes residenciais da região central
do Chile poderão receber o gás residual do duto da Gas Andes desde que
a medida seja temporária, segundo a Comissão Nacional de Energia do Chile.
A Argentina é o único fornecedor de gás natural ao Chile, e até a última
segunda-feira, o país andino estava recebendo 1,1 milhão de metros cúbicos
diários do combustível. O volume era insuficiente para atender à demanda
residencial e comercial da zona central de Santiago, que necessita diariamente
de 1,5 a 1,8 milhão de metros cúbicos de gás. (DCI - 11.07.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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