l IFE: nº 2.073 - 10
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ibama concede licença a usinas no Rio Madeira O Ibama
anunciou ontem a concessão da licença prévia para a construção das hidrelétricas
de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, cujos investimentos somam cerca
de R$20 bilhões. O documento traz 33 condições obrigatórias que os futuros
empreendedores do projeto terão de cumprir. Entre as condições do Ibama
está a construção de caminhos alternativos para a migração dos peixes,
ao lado das barragens. Esse ponto já estava previsto no estudo de impacto
ambiental feito pelo consórcio Furnas e Odebrecht, mas o Ibama incluiu
a criação de um centro de reprodução de peixes, para compensar possíveis
acidentes ambientais. Outra avaliação feita no estudo do consórcio, que
serviu de base para a concessão da licença prévia, era que 14% dos sedimentos
do Rio Madeira se depositariam com a construção, com risco ambiental.
O Ibama, no entanto, adotou o estudo do especialista indiano Sultan Alam,
que calculou em 1% o percentual - este parecer havia sido questionado
pelos técnicos originais. A licença prévia, que atesta a viabilidade ambiental
dos projetos, tem validade de dois anos. O edital, segundo o MME, deve
sair em agosto, e o leilão foi prometido para outubro. A geração está
prevista para começar em meados de 2012. (O Globo - 10.07.2007) 2 Santo Antônio vai demandar investimentos de R$ 9,2 bi A hidrelétrica
de Santo Antônio, que recebeu nesta segunda-feira (9/7) a licença prévia
do Ibama, vai demandar investimentos de R$ 9,2 bilhões para sua construção.
A usina terá 44 turbinas do modelo bulbo de 71,6 MW cada. De acordo com
cronograma do MME, o edital da leilão de Santo Antônio deve ser colocado
em consulta pública ainda neste mês para manifestação do Tribunal de Contas
da União (TCU). O lançamento da licitação deve acontecer no mês de agosto
para depois a Eletrobrás e o BNDES manifestarem interesse na concorrência.
(Brasil Energia - 09.07.2007) 3 Cinco consórcios já se mobilizam e governo admite participação de Furnas Pelo menos
cinco consórcios ou sociedades de propósito específico (SPEs) estão sendo
montados para disputar a construção das usinas do rio Madeira. Um deles
é formado pela Odebrecht e pela estatal Furnas. A construtora Camargo
Corrêa se movimenta, bem como a Suez Energy. O quarto consórcio reúne
a Alusa, a argentina Impsa Hydro, a Schahin e a chinesa CTIC. Um quinto
está sendo cogitado pela Light. A Suez Energy confirmou ontem ao governo
a intenção de liderar um grupo. A Odebrecht ainda espera um recuo do governo
para entrar no leilão com a estatal Furnas, mas já tem compromissos para
entrar na disputa junto com Alstom, Voith-Siemens e VA Tech. (Valor Econômico
- 10.07.2007) 4
Tolmasquim: emissão das licenças é grande passo para o desenvolvimento
energético 5 Pinguelli: a vitoriosa nesse caso é a ministra Marina Silva A autorização
prévia para que o projeto das duas hidrelétricas do rio Madeira possa
continuar não deve ser encarada como uma derrota para a área ambiental.
"Eu defendo a hidrelétrica, mas com condições ambientais impostas", afirmou
Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobrás e coordenador da Coppe.
Para ele, as alternativas a essas hidrelétricas seriam piores. "A carvão,
óleo diesel é um absurdo, e nuclear, além dos problemas, é caríssima."
Pinguelli defende que o Brasil precisa crescer e que "não é possível evitar
a energia elétrica". "Acho que a vitoriosa nesse caso é a ministra Marina
[Silva], que impôs as regras." (Folha de São Paulo - 10.07.2007) 6 Abrace: é preciso garantir que o licenciamento não seja interrompido por decisões judiciais Empresários
e especialistas se mostraram satisfeitos, mas apontaram uma série de questões
que precisam ser superadas, tanto em relação ao projeto como em termos
de legislação ambiental, de forma a garantir o aumento da oferta de energia
após 2010. O vice-presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores
de Energia Elétrica (Abrace), Eduardo Spalding, disse que agora é preciso
garantir que o licenciamento não seja interrompido por decisões judiciais,
e que é preciso acelerar o leilão: "Depois de vencidos os desafios das
licenças ambientais e da realização do leilão, surge outro, que é o de
conseguir reduzir os custos elevados do projeto. Mas a notícia é muito
boa, pois reduz os riscos de apagão". (O Globo - 10.07.2007) 7 Nivalde de Castro: Brasil dá passo importante para avançar na fronteira elétrica do país O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde de Castro, destacou que o Brasil tem que aproveitar as oportunidades de projetos com fontes renováveis. Segundo ele, a maioria dos países da Europa depende 60% de energia importada: "O Brasil está dando um passo importante para avançar na fronteira elétrica do país. Todo projeto energético tem impacto ambiental. O do Madeira terá tecnologia que permite o menor impacto possível". (O Globo - 10.07.2007) 8
Nova chance para Santa Isabel A Comissão
Especial de Tarifa Social de Energia Elétrica da Câmara ouvirá na quarta-feira
(11/7) o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica (Abradee), Luis Carlos Guimarães. A reunião tratará da cobrança
das tarifas de energia elétrica para consumidores de baixa renda. A reunião
foi sugerida pelo relator da Comissão, deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
A comissão analisa o Projeto de Lei 1.921/99, do Senado, que institui
a tarifa social de eletricidade, proposta que tramita em conjunto com
outros 20 projetos. O texto do Senado assegura o suprimento de energia
mediante o pagamento de uma tarifa social aos consumidores residenciais
com renda de até três salários mínimos. O governo federal já oferece,
desde 2003, uma tarifa reduzida de energia elétrica aos domicílios com
consumo mensal entre 80 e 220 kWh, cujo responsável esteja inscrito em
programas sociais. (Brasil Energia - 09.07.2007) 10
Abrate vai avaliar resolução que define regras sobre qualidade de serviços
de transmissão 11 Aneel declara áreas no Rio de Janeiro e em Goiás para utilidade pública A Aneel emitiu, nesta semana, declarações de utilidade pública para duas áreas de terras no Rio de Janeiro, e outra em Goiás, necessárias à passagem de linhas de transmissão. A primeira declaração é relativa à linha de transmissão de 18 quilômetros que vai ligar a pequena central hidrelétrica Monte Serrat, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), à subestação, integrante do complexo de PCHs Santa Fé, Bonfante e Monte Serrat, no município de Três Rios (RJ). A outra declaração envolve o ramal de transmissão de 1,25 quilômetros que irá conectar a PCH Bonfante à linha de transmissão citada anteriormente. Em Goiás, a declaração de utilidade pública emitida pela Aneel refere-se a terras destinadas à passagem da linha de transmissão, com extensão de 38 km, que irá ligar a PCH Irara, no município de Aparecida do Rio Doce, à subestação Cabriúva, da Celg, em Rio Verde. (Agência Canal Energia - 09.07.2007) A Eletrobrás e a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) assinaram contrato que prevê a substituição de 82 mil pontos de iluminação pública em Porto Alegre (RS). A melhoria será feita por meio do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (ReLuz), com investimentos de cerca de R$ 26 milhões. A economia de energia pretendida com a troca é de 36.000 MWh/ ano, o que representa R$ 5,2 milhões a menos na conta de energia paga pelo município. Pelo contrato, os equipamentos atuais serão substituídos por outros de tecnologia mais econômica e eficiente, com lâmpadas movidas a vapor de sódio. (Eletrobrás - 09.07.2007)
Empresas 1 Revisão tarifária: Abrate entra com recurso administrativo na Aneel A Associação
Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica entra
nesta segunda-feira, 9 de julho, com recurso administrativo contra o resultado
da revisão tarifária de dez transmissoras. A decisão foi tomada em áudio
conferência realizada na semana passada com os oito associados da entidade
que passaram pelo processo. A Abrate contesta a mudança no perfil de remuneração
e as questões de custo de referência sobre diversos aspectos como administração
de operação e manutenção e de novas instalações. A entidade também rechaçou
as críticas do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, que disse estranhar
o comportamento ambíguo das transmissoras nos leilões e nos casos de autorizações.
Segundo César de Barros Pinto, diretor-executivo da Abrate, são duas situações
distintas devido às características de negociação. Enquanto nos leilões
as empresas mexem na receita anual permitida, dentro das regras, para
conseguir o melhor negócio, no caso das autorizações são negócios fechados
por preço determinado com a agência, explicou o executivo. (Agência Canal
Energia - 09.07.2007) 2 Falta de preenchimento de cargos atinge as subsidiárias da Eletrobrás A falta de preenchimento de cargos estratégicos do setor elétrico atinge as subsidiárias da Eletrobrás, como Eletronorte, Furnas e Chesf. As três estatais estão com pelo menos um cargo de diretor vago devido à crise política que se instaurou na indicação do presidente da Eletrobrás e de suas subsidiárias. Segundo informações do mercado, a diretoria da Chesf não nomeou um novo diretor por falta de definição dos cargos da Eletrobrás. A falta de definição nos cargos retarda decisões que devem ser tomadas para sustentar o crescimento da demanda de energia. Técnicos do setor elétrico também apontam que os investimentos nos grandes troncos de transmissão de energia elétrica também estão sendo prejudicados devido à falta de preenchimento dos cargos da Eletrobrás, assim como a política de integração energética. Outro fator que está sendo prejudicado com a indefinição do cargo de ministro é a definição de utilização do gás natural pelo setor elétrico. (Eletrosul - 09.07.2007) 3 Escelsa inicia emissão de R$ 250 mi em debêntures A Escelsa
iniciou a distribuição pública da segunda emissão de debêntures avaliada
em R$ 250 milhões. Serão disponibilizadas 25 mil debêntures com valor
unitário de R$ 10 mil. O prazo de vencimento das debêntures é de sete
anos. A amortização do principal será feita em três parcelas anuais a
partir de 2 de julho de 2012. A operação é coordenada pelo Bradesco BBI
em conjunto com os bancos ABN Amro Bank e Citibank. (Agência Canal Energia
- 10.07.2007) 4
Tractebel bate recorde de geração em junho 5 Terna Participações anuncia aquisição de linha de transmissão A Terna
Participações anunciou a aquisição de 52,5838% da Empresa de Transmissão
do Alto Uruguai controladora da linha de transmissão Campos Novos-Lagoa
Vermelha-Santa Maria, em 230 kV, em Santa Catarina. A operação depende
de condições suspensivas como a aprovação pelos acionistas da Etau do
ingresso da Terna no quadro de acionistas e do aval da Agência Nacional
de Energia Elétrica e do BNDES. O valor da operação será informado ao
mercado assim que devidamente fixado, informou a Terna. (Agência Canal
Energia - 09.07.2007) 6 Bioenergy vende parte em eólicas para Pacific Hydro A australiana
Pacific Hydro e a brasileira Bioenergy bateram o martelo na última semana
e colocaram um ponto final na sociedade que mantinham no país. Com o acordo,
ficou acertado que o grupo brasileiro venderá os seus 10% que possui no
empreendimento Millenninum e os 20% que detinha em Vale dos Ventos. Juntos,
essas usinas terão capacidade de gerar 55 MW. A Bioenergy receberá US$
5 milhões pela operação. A venda das duas participações vai possibilitar
que a Bioenergy dê continuidade a outros projetos. Proprietária de 11
PCHs no Estado do Mato Grosso, a intenção da companhia de Sérgio Marques
é preparar um leilão que viabilize a venda de energia de algumas desses
projetos. De acordo com os cálculos de Marques, a idéia é negociar 70
MW. No entanto, para viabilizar essa capacidade, será necessário o investimento
de R$ 245 milhões. É para esses projetos que os US$ 5 milhões obtidos
da Pacific Hydro deverão ser destinados. O executivo espera que essas
PCHs tenham um preço ao redor de R$ 160 por mw/h no pregão. (Valor Econômico
- 10.07.2007) 7 Ampla inicia operação de combate ao furto de energia na região Serrana do Rio de Janeiro A Ampla
iniciou este mês o Plano Inverno na Região Serrana com o objetivo de coibir
o furto de energia nos municípios, principalmente em Teresópolis e Petrópolis,
onde em alguns bairros, o furto de energia chega ao índice de 58%. Em
uma operação que contará com o apoio da Polícia Civil, agentes da empresa
farão incursões surpresa em diversas localidades. (Agência Canal Energia
- 09.07.2007) 8 Energ Power prevê faturamento de R$ 300 mi para este ano A Energ Power espera repetir este ano o faturamento indicativo de cerca de R$ 300 milhões realizado no ano passado. Para isso, a empresa está envolvida na construção de projetos elétricos no Brasil e no exterior. Somente em PCHs, a Energ está envolvida na construção de 18 unidades, com capacidade instalada de 360 MW, avaliadas em R$ 1 bilhão. No Brasil, a Energ Power é sócia minoritária da hidrelétrica de Corumbá III, com 5%, em conjunto com a Strata. (Agência Canal Energia - 10.07.2007) No pregão do dia 06-07-2007, o IBOVESPA fechou a 56.443,73 pontos, representando uma alta de 0,91% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,75% fechando a 18.109,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,17 ON e R$ 56,00 PNB, alta de 0,92% e 0,63%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 10-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 57,22 as ações ON, alta de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 56,56 as ações PNB, alta de 1,00% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.07.2007)
Leilões 1 Leilão da usina Santo Antônio, do rio Madeira, será em outubro O ministro
de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse que o leilão da usina de Santo
Antônio, no Rio Madeira, deverá ser realizado em outubro. O edital com
as regras será publicado em agosto. A usina de Jirau, a segunda do complexo,
deverá ser leiloada no início de 2008. "Vamos recuperar esse prazo que
a licença levou para sair e poderemos ter a entrada das primeiras máquinas
em 2012, como estava planejado", disse. (Folha de São Paulo - 09.07.2007)
2 Rio Madeira: modelo de edital para leilão ainda será estudado De acordo com o ministro Nelon Hubner, o modelo do edital para o leilão das usinas do Rio Madeira ainda será estudado. Ele disse, por exemplo, que ainda não ficou definido que as estatais não serão sócias majoritárias do empreendimento, como ele mesmo sugeriu. "Essas questões irão ser debatidas e ainda irão à consulta pública para depois serem decididas", disse. Hubner disse que o edital para o leilão da usina de Santo Antonio deverá ser submetido a uma audiência pública no início de agosto. (Folha de São Paulo - 09.07.2007) 3 MME avalia realizado de leilão para eólicas A disposição
já existe e a discussão também. Mas ainda não há data marcada. É desta
forma que o MME resume a intenção do governo em realizar um leilão específico
para negociar energia eólica. Já ocorreram duas reuniões e uma terceira
deveria ter acontecido. Mas como não há definição se o ex-ministro Silas
Rondeau, que pediu desligamento, voltará ou não ao posto, o encontro foi
cancelado. "Existe uma comissão no ministério para tratar da realização
de um leilão para energia eólica", conta Sérgio Marques, presidente da
Bioenergy. O MME, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que não
há definições sobre o preço, a quantidade de MW ou o tempo de contrato.
Para Marques, por exemplo, existe a possibilidade de pelo menos 700 MW
de energia eólica serem colocados à venda e contratados. "E acho bem possível
que esse leilão seja realizado até o fim do ano", acrescenta. Apesar da
definição sobre o valor do MWh ainda nem ter saído da estaca zero, o presidente
da Bioenergy espera que o montante não seja inferior a R$ 200. "Preço
final de leilão do MWh menor que R$ 199 não viabiliza empreendimento",
assegura. (Valor Econômico - 10.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Ministro interino não vê risco de apagão para os próximos anos O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, disse nesta segunda-feira
que não vê risco de apagão para os próximos anos. "A situação, agora,
é bem diferente da do fim dos anos 90 e começo dos anos 2000. Antes, o
Brasil havia abandonado o planejamento do setor", disse. Ele rebateu as
críticas de que a interinidade no Ministério de Minas e Energia estaria
atrapalhando a tomada de decisões. Comentou que, no período de sua permanência
no ministério, duas importantes questões foram resolvidas: saiu a licença
das hidrelétricas do Madeira, e o governo decidiu retomar as obras da
usina nuclear Angra 3. (Agência Estado - 09.07.2007) 2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 81,3% O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 81,3%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 7 de julho. A usina de Furnas atinge 93,9% de volume de capacidade. (ONS - 8.07.2007) 3 Sul: nível dos reservatórios está em 71,2% O nível
de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa
no nível de armazenamento em relação à medição do dia 7 de julho, com
71,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 54,9%
de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 8.07.2007) 4 NE apresenta 80,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,4% em relação à medição do dia 7 de julho, o Nordeste está
com 80,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 77,1% de volume de capacidade. (ONS - 8.07.2007) 5 Norte tem 90,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 90,9% com queda de 0,3% em relação
à medição do dia 7 de julho. A usina de Tucuruí opera com 88,3% do volume
de armazenamento. (ONS - 8.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Falta de gás pode inviabilizar projeto da Petrobras O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, admitiu nesta segunda-feira que a escassez de gás natural pode inviabilizar a construção de uma fábrica de fertilizantes nitrogenados em estudo pela companhia. A unidade foi contemplada com recursos no planejamento estratégico da estatal do ano passado e está em fase de projeto. Costa disse que um dos problemas a ser equacionado é o suprimento de gás natural. O projeto prevê uma capacidade produtora de 1 milhão de toneladas por ano. A localização será definida entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Recentemente, o governo do Estado do Rio anunciou que pretende convencer a empresa a trazer a fábrica para o norte fluminense. (Estado de Minas - 09.07.2007) 2 Comissão da Câmara vota parecer sobre Lei do Gás A Comissão
Especial da Lei do Gás da Câmara se reúne nesta quarta-feira e na quinta-feira,
11 e 12 de julho, para votar o parecer do relator, deputado João Maia
(PR-RN), apresentado no último dia 30 de maio. O documento é substitutivo
ao projeto de lei do Poder Executivo que regulamenta o transporte, a estocagem,
o processamento e a comercialização do gás natural. Maia rejeita os projetos
de lei do Senado e do ex-deputado Luciano Zica, que prevêem normas para
o setor de gás e tramitam em conjunto com a proposta do Executivo. A versão
da Lei do Gás proposta por Maia manteve a concessão como regra para a
exploração de gasodutos e a ressalva de que essas instalações, decorrentes
de acordos internacionais ou que atendam a um único usuário final, poderão
seguir no regime de autorização. (Agência Canal Energia - 09.07.2007)
3 Comunidade discute projeto da Usina Mauá Quatro dias
após a assinatura do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica (UHE)
Mauá em Brasília, membros da comunidade de Lajeado Bonito, em Ortigueira
(113 km ao sul de Apucarana), reuniram-se anteontem para discutir o projeto
que deve afetar dezenas de famílias da região. Promovido pela Comissão
Pastoral da Terra (CPT), o encontro também teve participação de ambientalistas,
pesquisadores da Bacia do Rio Tibagi e representantes da Assembléia Legislativa.
Segundo a agente da CPT em Londrina, Isabel Cristina Diniz, o evento não
foi um protesto contra a UHE. ''A comunidade reuniu-se em busca de esclarecimentos
sobre os procedimentos que envolvem o processo de construção da usina'',
resumiu. (Eletrosul 09.07.2007) 4 Bagaço de cana pode gerar o dobro de energia que Itaipu O país poderá
produzir, em 2012, quase 24 mil MW de energia elétrica a partir do bagaço
de cana-de-açúcar. O número corresponde ao dobro do gerado pela hidrelétrica
de Itaipu, informou o diretor de Energia da Fiesp, Luiz Gonzaga Bertelli.
Segundo ele, é preciso realizar investimentos na área para aproveitar
este potencial energético. Bertelli está preocupado com o que pode ocorrer
em 2012, principalmente após analisar o que aconteceu em 2001. Daí sua
defesa do aproveitamento da energia da biomassa, no caso o bagaço da cana-de-açúcar,
como solução para evitar um apagão no início da próxima década. Bertelli
destacou que há poucos entraves para a produção de energia a partir do
bagaço da cana, já que a geração de bioeletricidade com o emprego do bagaço
é limpa, não traz prejuízos ambientais ou à sociedade e que o custo operacional
de longo prazo da eletricidade do bagaço é muito baixo e compensará, adequadamente,
a amortização de um investimento inicial para inserir a biomassa do bagaço
no planejamento energético. (Estado de Minas - 09.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Apesar do alumínio caro, lucro da Alcoa cai 4% com oferta de compra da Alcan A maior
empresa de alumínios do mundo, Alcoa, inaugurou na noite desta segunda-feira
(9) a temporada de divulgação dos resultados corporativos do segundo trimestre
nos EUA mostrando redução nos lucros. Apesar da alta nos preços do alumínio,
o lucro líquido caiu 3,9% em razão de despesas adicionais com duas fundidoras
de metais. Além disso, o resultado também se deve parcialmente a encargos
extraordinários, incluindo a oferta de compra da rival canadense Alcan.
Os ganhos somaram US$ 716 milhões, contra os US$ 749 milhões do mesmo
intervalo no ano passado. A receita líquida cresceu para US$ 8,1 bilhões,
ante US$ 7,8 bilhões, na comparação anual. No período, as cotações do
alumínio subiram 5,5%. (Jornal do Commercio - 10.07.2007)
Economia Brasileira 1 Importações crescem em ritmo acelerado As importações crescem em ritmo quase dez vezes maior do que as exportações na primeira semana de julho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados ontem, as exportações brasileiras, pela média diária, somaram US$ 676,8 milhões na primeira semana de julho, crescimento de 4,1% sobre o mesmo período do ano passado. Frente a junho deste ano, a expansão é de 3,2%. Por outro lado, a média diária das importações na semana passada ficou em US$ 491,4 milhões, 29,1% acima da média de julho de 2006 e 5,6% superior a junho. (DCI - 10.07.2007) 2 Exportações brasileiras para a liga árabe aumentam 20% no semestre As exportações brasileiras para os países da Liga Árabe cresceram 20,88% no primeiro semestre, atingindo US$ 3,2 bilhões, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. De acordo com Michel Alaby, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), o setor agroindustrial é o mais importante na pauta bilateral. "Há uma concentração das exportações brasileiras neste setor, mas de uma maneira saudável, já que o País se tornou um fornecedor cativo para o mercado árabe de produtos importantes na balança comercial como café, açúcar e carnes", explica. De acordo com os dados do MDIC, os produtos básicos tiveram maior aumento nas vendas externas, com 30,2%. Em seguida aparecem os manufaturados com 21,7%. (DCI - 10.07.2007) 3
Caderneta de poupança arrecada mais de R$ 8 bi 4 Balança acumula saldo de US$ 21,6 bi em 2007 A balança
comercial apresentou um saldo positivo de US$ 927 milhões na primeira
semana do mês. No ano, o superávit comercial acumulado foi a US$ 21,589
bilhões, um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano passado
(US$ 21,238 bilhões). O superávit da primeira semana do mês é a diferença
entre as exportações de US$ 3,384 bilhões e as importações de US$ 2,457
bilhões. Já a média diária das exportações em julho está em US$ 676,8
milhões. A das importações está em US$ 491,4 milhões. (Folha de São Paulo
- 10.07.2007) O PIB deve
crescer 4,33% neste ano, e não mais os 4,34% projetados na semana anterior
por analistas de mercado e de instituições financeiras, que todas as sextas-feiras
são consultados pelo Banco Central sobre tendências dos principais indicadores
da economia. A projeção também consta do Boletim Focus e mostra que os
analistas não acompanham a previsão de 4,5% do PAC, nem os 5% projetados
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em recente visita a Belo Horizonte.
(Gazeta Digital - 10.07.2007) 6 Produção industrial cresce em maio na maioria dos estados brasileiros A produção industrial avançou de abril para maio em 10 dos 14 estados brasileiros pesquisados pelo IBGE. Em sete estados, a indústria cresceu em patamar igual ou superior à média nacional de 1,3%. Nos outros três estados, a expansão da indústria ficou abaixo do índice nacional. O melhor resultado foi registrado em Goiás, onde a produção industrial teve expansão de (6,1%). Em São Paulo, maior parque industrial do país, a taxa de crescimento foi igual à média nacional. Os quatro estados em que a produção recuou foram Rio de Janeiro (-0,2%), Paraná (-0,7%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e Amazonas (-2,5%). (Jornal de Brasília - 09.07.2007) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 EDP apresenta parque eólico nos Estados Unidos A Energias
de Portugal apresentou nesta segunda-feira, dia 9 de junho, o parque de
energia eólica Twin Groves Wind Farm, localizado no estado de Illinois,
nos Estados Unidos. A fazenda terá capacidade instalada de 396 MW, quando
concluída as duas fases do projeto. A primeira fase entrou em operação
comercial dia 1° de junho de 2007, com 196 MW, e, até janeiro de 2008,
está prevista a conclusão da segunda fase. O parque pertence à empresa
Horizon Wind Energy, adquirida pela EDP recentemente. Os detalhes da aquisição
serão anunciados amanhã em coletiva para jornalistas da imprensa internacional
em Nova Iorque. Participarão do anúncio o presidente da EDP, António Mexia,
e o presidente da Energias do Brasil, António Martins da Costa. A Horizon
possui seis parques já em operação nos Estados Unidos. (Agência Canal
Energia - 09.07.2007) 2 Comissão Européia dá sinal verde para OPA da Enel-Acciona por Endesa A Comissão
Européia aprovou na semana passada a operação de oferta pública por ações
da Endesa preparada pelas empresas Enel e Acciona. A comissão concluiu
que a aquisição proposta não impede a competição na Área Econômica Européia.
A CE não acredita que a fusão das empresas vá provocar efeitos negativos
no mercado, segundo comunicado da Enel. As duas empresas, Enel e Acciona,
são atualmente os maiores acionistas da Endesa. (Agência Canal Energia
- 09.07.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EDITORIAL. "A crise na casa do vizinho". São Paulo: DCI, 09 de julho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 EDITORIAL. "Evitar o apagão". São Paulo: Folha de São Paulo, 09 de julho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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