l IFE: nº 2.069 - 04
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Ministro assina contratos de concessão de hidrelétricas do PAC O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, e o diretor-geral da Aneel,
Jerson Kelman, participaram nesta terça-feira (03/07) da cerimônia de
assinatura dos contratos de concessão das usinas hidrelétricas de Mauá
(PR) e Dardanelos (MT), decorrentes do Leilão de Energia Nova, realizado
em outubro de 2006. As usinas integram o PAC. De posse dos contratos,
os empreendedores estão aptos a iniciar as obras que representarão a entrada
de novos 622 MW de potência instalada (339 MW médios) ao Sistema Interligado
Nacional (SIN), volume suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente
400 mil habitantes. O investimento total é de R$ 1,4 bilhão e a energia
será entregue a partir de 1º de janeiro de 2011. Os contratos têm duração
de 35 anos. Os preços médios da energia negociada ficou em R$ 112,96 MWh
(Mauá) e R$ 112,68 MWh (Dardanelos). (MME - 03.07.2007) 2 País precisa investir R$ 167, 5 bi O Brasil
precisará de R$ 167,5 bilhões em investimentos somente na geração e transmissão
de energia para atender ao crescimento do consumo projetado até 2016.
Hoje o Brasil consome 388,3 mil gigawatts/hora (GW/h). Em 2016 o consumo
saltará para 636,6 mil GW/h se o PIB crescer 4,2% ao ano nos próximos
dez anos, e 673,1 mil GW/h se o crescimento for maior, de 4,9% ao ano.
Para atender a essa enorme necessidade de energia a EPE está contando
com a entrada em operação de sete novas hidrelétricas recém-mapeadas e
que devem começar a gerar em 2014 e 2015 um total de 5.876 MW. A lista
inclui a usina de Marabá (de 2.160 MW de potência instalada) no Rio Tocantins,
fronteira do Maranhão com o Pará. E as seguintes usinas no Rio Teles Pires,
no Mato Grosso: Sinop (461 MW), Colíder (342 MW), Teles Pires (1.820 MW),
Foz do Apiacás (275 MW), Magessi (53 MW) e São Manuel (746 MW). Elas se
somarão a grandes projetos em estágio mais adiantado, como as usinas Santo
Antônio e Jirau, que foram o complexo do Rio Madeira, e Belo Monte (11.182
MW). (Valor Econômico - 04.07.2007) 3 Tolmasquim: aumento da participação de usinas térmicas O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou que o aumento do consumo vai se
refletir também em aumento da participação de usinas térmicas na matriz
energética. Com isso, a participação de hidrelétricas, atualmente de 84%,
deve cair para 79% no menor cenário e para 76% no menor. "Também vai aumentar
a poluição em função das dificuldades de se incluir energia hídrica nos
novos leilões", disse. Segundo o executivo, o novo plano decenal "é o
mais realista possível". Ele explicou que foram adicionados novos estudos
e novas necessidades de transmissão já que o cenário de crescimento estimado
agora é maior. A EPE também adiou por um ano a entrada em operação das
usinas Santo Antonio (para 2012) e Jirau (para 2013). A primeira delas
será leiloada em setembro. (Valor Econômico - 04.07.2007) 4
Plano Decenal 2007-2016: 50 mil MW até 2016 5 Plano Decenal 2007-2016: 33,5 mil km de transmissão O Brasil
precisa investir R$ 33,9 bilhões na construção de linhas de transmissão
nos próximos dez anos. A conclusão é do Plano Decenal de Expansão de Energia
(2007/2016), elaborado pela EPE e que está sob consulta pública no MME.
Para atender a previsão de crescimento da demanda de energia de até 5,5%
ao ano até 2016, serão precisos mais 33,5 mil km de linhas de transmissão
no País. Atualmente, o Brasil possuiu 85,3 mil km de LTs instaladas. Se
o plano for seguido, em 2016 o número saltará para 118,9 mil km de linhas.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, adianta que também serão precisos
investimentos de R$ 1,12 bilhão na construção de subestações. Para grande
interligações, como Acre-Rondônia - prevista para setembro de 2008 - e
Manaus-Macapá - prevista para janeiro de 2012 - serão aportados R$ 3,5
bilhões nos próximos dez anos. (Brasil Energia - 03.07.2007)
6 Demora em licitar usinas do Madeira poderá tirar consórcio da disputa Há pouco
mais de um ano um grupo de companhias começou a olhar mais de perto o
projeto das usinas hidrelétricas do Rio Madeira. Formado inicialmente
pelas brasileiras Schahin e Alusa, além da argentina IMPSA, o grupo já
sabia de saída que para disputar com alguma chance o futuro processo de
licitação, precisava de uma injeção de capital. Portanto, poucas alternativas
sobraram para esse grupo de investidores, a não ser o de arrumar as malas
e bater à porta de possíveis financiadores. Com o apoio da consultoria
EuroVentures, o grupo alinhavou com o banco de investimentos austríaco
Meinl Bank. Só que o esforço pode ter sido em vão. O Meinl Bank havia
assegurado que participaria desta SPE até o fim de 2007. Depois disso,
sua presença estaria ameaçada, o que em outras palavras poderá retirar
até essa sociedade da licitação das usinas do Rio Madeira. "Ficou acertado
que o Meinl Bank montaria um fundo de investimento para viabilizar boa
parte dos recursos para a construção da usina. E esse tipo de operação
tem períodos exatos para captação de dinheiro", explica José Reis, presidente
do conselho da EuroVentures. E é por isso que o executivo teme que a demora
para obtenção de licenças, divulgação de edital e até para a realização
do leilão ultrapasse os seis próximos meses e acabe por tirar essa SPE
do processo. (Valor Econômico - 04.07.2007) 7 ONS poderá acionar térmicas para abastecer Argentina O pedido do presidente Néstor Kirchner para que o Brasil aumente as exportações de energia elétrica para a Argentina poderá levar o ONS a acionar as térmicas de Santa Cruz, Piratininga, Igarapé, Alegrete, Arjona, Uruguaiana e Cuiabá. Essas usinas podem gerar energia usando óleo combustível, diesel ou querosene de aviação. A energia produzida por elas, porém, é mais cara já que a Aneel autorizou os agentes a estipularem valor mais alto do que o nacional para a energia destinada à exportação. Na Argentina, o preço da energia já está alto. Até às 17h de ontem o MWh apresentava variação, nas 24 horas anteriores, de 330 pesos (cerca de US$ 110) no horário de menor consumo a 571 pesos (cerca de US$ 190,3) no horário de ponta. O Brasil vai ajudar a Argentina com todos os "recursos disponíveis" para aliviar a crise energética vivida pelo país vizinho, que começa a racionar eletricidade e gás de forma cada vez mais freqüente neste inverno, com impactos sobre a produção industrial. (Valor Econômico - 04.07.2007) 8
Curtas A Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base inicia em agosto novas turmas para os cursos de pós-graduação em Gestão Socioambiental aplicada à Energia hidrelétrica, MBA em Gestão Socioambiental em Infra-Estrutura, MBA Executivo em Infra-Estrutura e MBA em Energia. Os cursos, que acontecerão em São Paulo, terão cerca de 420 horas. Para mais informações clique aqui. (Agência Canal Energia - 03.07.2007)
Empresas 1 Abradee: consumidor residencial de energia elétrica está satisfeito Os consumidores
de energia elétrica de todo o País, principalmente aqueles que residem
no Sul, estão satisfeitos com a qualidade do fornecimento e dos serviços
prestados pelas concessionárias. Essa é a conclusão prévia da 9ª pesquisa
anual encomendada pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia
Elétrica (Abradee) ao Instituto Vox Populi, da qual participaram 44 distribuidoras
de energia elétrica em todo o Brasil e que são responsáveis pelo atendimento
de 99% do total de consumidores do País. Neste ano, foram realizadas 27,5
mil entrevistas, em 853 municípios, apurando-se um Índice de Satisfação
com a Qualidade Percebida (ISQP) de 76,3%, ou seja, mais de 3/4 dos consumidores
brasileiros estão satisfeitos ou muito satisfeitos com os serviços prestados
pelas distribuidoras de energia elétrica. Entre eles, os mais satisfeitos
são os consumidores do Sul, com o percentual de 84% no ISQP. Na região
Sudeste, o Índice aumentou 2,1 pontos porcentuais em relação ao ano passado,
atingindo 78,8%, o melhor desempenho dos últimos nove anos. As regiões
Nordeste (71,2%) e Norte/Centro-Oeste (67,1%) apresentaram ligeira redução
este ano, sem afetar, entretanto, a evolução percebida ao longo dos anos
em que a pesquisa é realizada. No período de 1999 a 2007, todas as regiões
apresentaram evolução positiva do ISQP, com destaque para Sudeste e Nordeste
com crescimento de 1,29% e 1,63%, por ano, respectivamente. (Abradee -
02.07.2007) 2 AES Tietê vai devolver R$ 192,8 mi para Eletropaulo A AES Tietê vai devolver R$ 192,8 milhões para a AES Eletropaulo referente à adoção do regime cumulativo de incidência para o PIS/Cofins às receitas decorrentes dos contratos bilaterais de compra e venda de energia. A medida implica na incidência de taxa de 3,65% contra 9,25% do regime não-cumulativo das contribuições para PIS/Cofins. O reembolso será feito em 12 parcelas mensais, fixas e sucessivas a partir de julho deste ano. (Agência Canal Energia - 03.07.2007) 3 Chesf vai investir R$ 72 mi em reforços até o final de 2008 As obras
de reforços em nove instalações de transmissão da Chesf, integrantes da
Rede Básica no Nordeste, e autorizadas pela Aneel devem ser concluídas
até o final de 2008. Elas custarão em torno de R$ 72 milhões, sendo que
R$ 48,83 milhões virão da parcela da Receita Anual Permitida (RAP) e o
restante será proveniente de recursos próprios. Os empreendimentos estão
localizados nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Sergipe e Rio Grande
do Norte. Os reforços estão em fase de licitação que, devem durar seis
meses. Três importantes projetos ainda aguardam autorização da Aneel.
O principal deles é a construção da subestação Natal III, no Rio Grande
do Norte. (Agência Canal Energia - 03.07.2007) 4
Cemat reserva R$ 30 mi para LT 5 Atiaia investe em novas PCHs Duas PCHs
terão seus motores ligados hoje no Estado do Mato Grosso. Controladas
pela Atiaia Energia, as PCHs consumiram R$ 265 milhões, sendo que 75%
dos recursos saíram dos cofres do BNDES e o restante do caixa das companhias.
Batizadas como PCH Canoa Quebrada e PCH Garganta da Jararaca, as usinas
têm condições de gerar em conjunto 57,3 MW. (Valor Econômico - 04.07.2007)
6 Aneel decide índices da revisão tarifária da Eletropaulo A diretoria
colegiada da Aneel aprovou os índices de revisão tarifária da Eletropaulo.
As novas tarifas entrarão em dia 04/07. Os percentuais de revisão serão
diferenciados por classe de consumo. Para os consumidores residenciais
o índice que será aplicado às faturas de energia é de - 12,66 %. Para
os consumidores industriais o índice médio que será aplicado às faturas
de energia é de - 10,45 %. (Aneel - 03.07.2007) 7 Autorizado o reajuste das tarifas da Celtins A Aneel
autorizou o reajuste das tarifas da Celtins. As novas tarifas da distribuidora
entrarão em vigor a partir de 04/07. Os percentuais de reajuste serão
diferenciados por classe de consumo. Para os consumidores residenciais
o índice que será aplicado às faturas de energia é de 6,31%. Para os consumidores
industriais o índice médio que será aplicado às faturas de energia é de
6,05%. (Aneel - 03.07.2007) 8 Distribuidoras vão investir R$ 8,2 mi em eficiência energética A Aneel aprovou os programas de eficiência energética da Cepisa e da Celpe para o ciclo 2006/2007. Com prazo de conclusão estabelecido para o dia 30 de junho de 2008, a estimativa de investimentos para os programas é de R$ 1,3 milhão e R$ 6,9 milhões, respectivamente. Os valores equivalem a 0,3017% da receita operacional líquida da Cepisa e de 0,332% da receita da Celpe. (Agência Canal Energia - 03.07.2007) 9 Distribuidoras terão de recolher R$ 240,1 mi à CCC-ISOL A Aneel fixou as quotas da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis referentes a junho deste ano, que totalizam R$ 240,1 milhões. A Aneel estabeleceu que as distribuidoras terão de recolher esses recursos até o próximo dia 10 de julho. O montante fica dividido em R$ 14,9 milhões para as distribuidoras do Centro-Oeste; R$ 33 milhões para as do Nordeste; R$ 43,9 milhões para as do Sul; R$ 9,7 milhões para as do Norte; e R$ 138,4 milhões para as do Sudeste. (Agência Canal Energia - 03.07.2007) No pregão
do dia 03-07-2007, o IBOVESPA fechou a 55.699,69 pontos, representando
uma alta de 0,59% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,71
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,79% fechando a 17.954,29 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,29 ON e R$ 55,53 PNB, baixa de
2,95% e 3,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-07-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 56,79 as ações ON, alta de 0,89% em relação ao dia
anterior e R$ 55,75 as ações PNB, alta de 0,40% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 04.07.2007) A Cemig desenvolveu em parceria com a Lupa, empresa criada no Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), um equipamento para o restabelecimento de energia por controle remoto, por meio do acionamento à distância de religadores automatizados. (Brasil Energia - 03.07.2007)
Leilões 1 Tolmasquim explica adiamento de leilões de energia nova O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, explicou que o adiamento dos leilões de energia
nova ocorreu por conta de dois fatores: entrada de empreendedores com
licença prévia obtida após prazo de habilitação e negociação entre empreendedores
térmicos e Petrobras. Segundo ele, a entrada de mais usinas no leilão
após o prazo é feita porque existe uma necessidade de se adicionar o máximo
de oferta disponível, como forma de garantir o sucesso e a competitividade
das negociações. Tolmasquim destacou, no entanto, que o governo preferiu
adiar o leilão A-3 para entender e acompanhar o desenrolar das negociações
entre térmicas e a Petrobras. O presidente da EPE estima que seis empreendimentos
estão envolvidos no impasse. Um dos pontos refere-se à exigência feita
pela Petrobras para que os empreendedores fizessem pedido de fornecimento
de gás natural com antecedência de 90 dias. Outro diz respeito a uma cláusula
contratual que prevê rescisão de contrato de fornecimento de gás, pela
Petrobras, após a realização do leilão. Já o adiamento do A-5, segundo
Tolmasquim, foi porque há espaço para a realização do leilão após o A-3,
que está próximo da data limite definida pelo governo. (Agência Canal
Energia - 03.07.2007) 2 Leilão de Fontes Alternativas: Tolmasquim atribui resultado de leilão ao mercado livre O presidente da EPE. Maurício Tolmasquim, atribuiu ao mercado livre o fracasso do 1º Leilão de Fontes Alternativas de Energia, realizado no dia 18 de maio. Segundo ele, as usinas que participaram da concorrência estão vendendo sua energia para grandes consumidores. "Os grande consumidores compraram direto dos geradores. Eles têm desconto na Tust. A Vale comprou. A Gerdau está olhando", justificou Tolmasquim. Dos 1.019 MW em empreendimentos inicialmente habilitados pela EPE na licitação, somente 541,9 MW foram negociados, de um volume final de 638,6 MW, sendo que 96,74 MW correspondem a vendas realizadas por PCHs. (Brasil Energia - 03.07.2007) 3 Leilão de Energia Nova: insegurança na oferta de GN adia leilão A insegurança
sobre o abastecimento de gás natural para termelétricas a partir de 2010
levou o governo a adiar os leilões de energia nova A-3 e A-5, previstos
para o dia 10 de julho. Na sexta-feira, o governo anunciou que o leilão
de contratos para fornecimento a partir de 2010 (A-3) passou do dia 10
de julho para 26 de julho. Já o leilão de contratos para venda a partir
de 2012 (A-5) ainda não tem data definida, mas, segundo Hubner, deve ser
realizado em agosto. Os investidores que disputariam o leilão disseram
que não participariam devido às multas previstas para quem não pudesse
gerar a energia contratada. Como o gás será fornecido pela Petrobras,
que terá que importá-lo, os investidores temem ficar sem o insumo e pagar
multa. "Não conseguimos equacionar ainda a questão das punições que são
colocadas sobre quem vai vender a energia com a garantia do gás, que é
feita por outro agente [Petrobras]", disse o ministro interino de Minas
e Energia, Nelson Hubner. O gerador e a Petrobras não aceitam as punições.
Outro problema, segundo Hubner, é a metodologia para determinar quando
as termelétricas usarão o GNL gerado. (Jornal do Commercio e Folha de
São Paulo - 04.07.2007) 4 Leilão de Energia Nova: MME e Aneel estudam medidas para dar mais segurança às termelétricas O MME e
a Aneel trabalham na elaboração de medidas que dêem mais segurança às
usinas termelétricas movidas a gás natural que participarão dos leilões
de energia nova deste ano. Segundo o ministro interino de Minas e Energia,
Nelson Hubner, foi justamente para concluir a elaboração desses mecanismos
que o governo decidiu adiar a data para a realização dos leilões. O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, lembrou que muitas termelétricas queixaram-se
das penalidades estabelecidas pela agência para usinas que não gerarem,
quando forem solicitadas, a energia que venderem no leilão. A principal
medida que, segundo o diretor-geral da Aneel, "deverá aumentar o interesse
dos geradores térmicos no leilão", será a aprovação de uma regra que permitirá
às usinas termelétricas gerar energia em momentos em que o gás estiver
disponível, mesmo quando elas não forem acionadas pelo ONS. Quando uma
termelétrica fizer esse despacho "voluntário", ela gera uma espécie de
"poupança", que, segundo Kelman, será levada em conta depois, quando os
reservatórios das hidrelétricas estiverem baixos e ela for chamada a gerar.
Isso significa que, se a usina não tiver gás para atender ao despacho
do ONS, ela ainda assim pode escapar das penalidades porque gerou energia,
preventivamente, em um momento anterior. (Jornal do Commercio - 4.07.2007)
5 Hubner: Complexo do Rio madeira será leiloado ainda em 2007 O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, reiterou que o governo federal
pretende leiloar ainda em 2007 as usinas hidroelétricas do Complexo do
Rio Madeira, em Rondônia. (DCI - 04.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,3%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 1 de julho. A usina de Furnas
atinge 95,6% de volume de capacidade. (ONS - 2.07.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 75,5% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 1 de julho, com 75,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 63% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 2.07.2007) 3 NE apresenta 82,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 1 de julho, o Nordeste está
com 82,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 80,4% de volume de capacidade. (ONS - 2.07.2007) 4 Norte tem 92,5% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 92,5% com queda de 0,4% em relação
à medição do dia 1 de julho. A usina de Tucuruí opera com 90,4% do volume
de armazenamento. (ONS - 2.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Consumo de gás natural cresce 7% de janeiro a maio O consumo de gás natural de janeiro a maio manteve uma média de 38,6 milhões de metros cúbicos diários, 7% superior ao de igual período do ano passado, se for desconsiderado o mercado termoelétrico. Levando-se em conta o consumo do setor térmico, porém, o consumo ficou 6,6% inferior ao mesmo período de 2006, já que o gás destinado às usinas térmicas foi reduzido em 52,73%, em razão da situação hidrológica favorável. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Os números da Abegás indicam que o consumo nacional do segmento industrial, que corresponde a 66% do mercado, chegou em maio 2007 a 25,9 milhões metros cúbicos por dia, representando um aumento de 6,9% em relação ao mês de abril. Os setores residencial e comercial apresentaram, respectivamente, crescimento de 14,9% e 9,7% de abril para maio. Já o segmento de co-geração consumiu 1,7 milhão de metros cúbicos por dia, 1,24% a mais que em abril. (DCI - 03.07.2007)
Grandes Consumidores 1 MMX planeja captar US$ 500 mi no exterior A MMX Mineração
e Metálicos está trabalhando para garantir os US$ 2,35 bilhões necessários
para investir na implantação do sistema de mineração e logística Minas-Rio,
onde é sócia da Anglo American , terceira no ranking mundial do setor.
Nelson Guicci, diretor financeiro da MMX, disse que mais da metade dos
recursos, US$ 1,45 bilhão, foram solicitados ao BNDES e outros US$ 500
milhões serão captados no exterior. Os restantes US$ 600 milhões virão
dos cofres da Anglo American, que vai depositar semana que vem US$ 874
milhões na empresa. Na ocasião, a multinacional fechará a compra das ações
que vão lhe garantir participação de 49% no negócio. Os planos da MMX
e da Anglo American para o sistema Minas-Rio englobam investimentos nas
três áreas: mina, unidade de beneficiamento do minério extraído das reservas
minerais nos municípios de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas
e Serro, em Minas Gerais, um mineroduto de 525 quilômetros para transporte
do minério e um porto, o de Açu, no Estado do Rio. (Valor Econômico -
04.07.2007) 2 Odebrecht reforça sua atuação no segmento de co-geração de energia O temido
risco de déficit e o esperado aumento no preço da energia estão abrindo
oportunidades para a co-geração no País que, junto com a geração distribuída,
deve dobrar a capacidade instalada no Brasil dentro de 5 anos, principalmente
no segmento industrial. Entre os segmentos que utilizam co-geração, a
biomassa tem destaque. Esse fato tem atraído grandes investidores como
o grupo Odebrecht, que comprou sua primeira usina, a Alcídia, localizada
no município de Teodoro Sampaio (SP), na região do Pontal do Paranapanema.
Odebrecht ganha destaque na energia: há uma semana divulgou a decisão
de iniciar atividades na produção de açúcar e álcool e para a co-geração
de energia. Do investimento total de R$ 290 milhões, que compreende o
valor da usina e mais a sua ampliação até que alcance a capacidade de
produção de 2,1 milhões de toneladas, em 2009, a Odebrecht arcará com
85%. (DCI - 04.07.2007)
Economia Brasileira 1 Vendas da indústria crescem 0,9% em maio A indústria brasileira continua se recuperando. Em maio, as vendas reais cresceram 0,9% em relação ao mesmo período de 2006. No ano, o aumento da atividade industrial soma 4%, mas o crescimento é concentrado. De acordo com o informe mensal divulgado ontem pela CNI, apenas quatro setores respondem por 90% do crescimento até maio. Alimentos e bebidas foram os setores que mais impulsionaram os resultados. Máquinas e Equipamentos também tiveram bom desempenho. A maior parte dos indicadores industriais medidos pela CNI tem apresentado melhoras desde setembro de 2006. (Gazeta Mercantil - 4.07.2007) 2 Produção industrial no país cresce 1,3% em maio contra abril A atividade industrial brasileira cresceu 1,3% maio ante abril, informou o IBGE nesta quarta-feira. Analistas consultados pela Reuters estimavam um aumento mensal na produção das indústrias no país de 0,4% depois da queda de 0,1% em abril. O IBGE revisou a produção industrial de abril de queda de 0,1% para estabilidade. (Reuters - 4.07.2007) 3
CNI espera que demanda interna estimule produção 4 Brasil poderá adotar medidas unilaterais para aumentar tarifa O governo
brasileiro poderá adotar medidas unilaterais para aumentar a alíquota
da Tarifa Externa Comum (TEC) para importação de têxteis, confecções,
calçados e móveis caso o Paraguai e o Uruguai não aceitem que a proposta
valha para todo o Mercosul. Os dois países pediram prazo até o final da
primeira quinzena de julho para dar resposta. A Argentina já aprovou a
medida. Na próxima semana, representantes do governo e do setor industrial
brasileiro irão até a capital paraguaia, Assunção, fazer uma apresentação
ao empresariado paraguaio sobre os danos causados ao setor pelo forte
ingresso de produtos chineses no País. "Conversamos com o governo paraguaio
e recebemos a informação de que houve uma resistência maior da União Industrial
Paraguaia (UPA), que pediu prazo para avaliar melhor a mudança", informou
o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Ivan Ramalho. (DCI - 04.07.2007) 5 IPC-Fipe acelera e avança 0,55% em junho O IPC-Fipe
da avançou 0,55% em junho. A variação é 0,19 p.p. maior do que a registrada
em maio, quando o índice apresentou inflação de 0,36%. O resultado representa
a continuidade de um movimento de aceleração observado desde a primeira
medição de junho, quando o índice subiu 0,40%, para depois avançar 0,49%
na segunda e na terceira prévia. O número-índice geral de junho ficou
em 278,7492. No acumulado de 2007, o IPC-Fipe apresentou elevação de 1,81%.
Em 12 meses, a variação é de 3,98%. Alimentação puxou a alta de junho
com avanço de 1,90%. O resultado é 1,32 p.p. maior ante a inflação de
0,58% observada em maio. Em seguida vieram os grupos despesas pessoais
(0,61%) e saúde (0,23%) - que recuou 0,19 ponto percentual em comparação
ao mês anterior. (InvestNews - 4.07.2007) O dólar comercial registrava estabilidade em 15 minutos de atividades. A moeda estava a R$ 1,9090 na compra e a R$ 1,9110 na venda. Na abertura, marcou R$ 1,9110. Ontem, o dólar comercial recuou 0,31%, a R$ 1,9090 na compra e a R$ 1,9110 na venda. (Valor Online - 04.07.2007)
Internacional 1 Exportação extra do Brasil só ameniza "apagão" argentino Uma missão
da Secretaria de Energia da Argentina seguiu ontem para Brasília para
negociar o preço e as condições de fornecimento de eletricidade do Brasil
para o vizinho. O governo brasileiro se comprometeu a aumentar a exportação
de eletricidade à Argentina em 200 a 400 MW adicionais aos atuais 700
MW importados pelo vizinho. A quantidade e o preço estão em negociação.
A importação de energia elétrica do Brasil ajuda, mas não resolve o problema
da Argentina. Com o "cobertor curto", o governo tem dado preferência a
abastecer o consumo doméstico e de serviços essenciais. No último informe
semanal distribuído pela Companhia Administradora do Mercado Atacadista
Elétrico S.A. (Cammesa) aos operadores do país, fica claro que ainda vai
faltar energia, mesmo com um aumento da oferta vinda do Brasil. O quadro
se agrava porque a economia continuava crescendo em ritmo acelerado até
junho, atingindo 8,1% acumulados em 12 meses. Com as restrições energéticas,
já se prevê uma desaceleração a partir de agora. Por outro lado, os investimentos
públicos e privados em geração atualmente em andamento são de longo prazo
e devem começar a dar os primeiros resultados só no ano que vem. (Valor
Econômico - 04.07.2007) 2 Represas argentinas podem ficar sem água O presidente
Néstor Kirchner voltou a minimizar os problemas energéticos da Argentina
e reclamou mais investimentos por parte das empresas do setor. Ele também
deixou claro que vai continuar estimulando o crescimento do país, em um
momento em que a escassez de gás e de eletricidade freia a indústria e
limita a oferta de bens básicos. Especialistas do setor afirmam que se,
em uma semana, não chover, as represas hidroelétricas do sul da Argentina
poderão ficar sem água, o que complicará a situação energética do país.As
projeções de crescimento da Argentina para 2007 baixaram no último mês
de 8% para 7,7% em média, segundo as consultorias privadas. Essa queda
se deve justamente aos problemas energéticos. (DCI - 04.07.2007) 3 EUA e Rússia: cooperação em energia nuclear Os EUA e a Rússia prometeram ontem ampliar sua cooperação em energia nuclear, tornar a energia nuclear disponível a outros países e reduzir suas próprias armas nucleares estratégicas ao nível mais baixo possível. O objetivo é capitalizar e moldar a crescente demanda por energia nuclear. (DCI - 04.07.2007) 4
JAPÃO: País exige satisfações de Pyongyang
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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