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IFE: nº 2.068 - 03 de julho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural
2 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do SE
3 Plano Decenal 2007-2016: R$ 134 bi em geração até 2016
4 PDEE 2007-2016: investimentos de R$ 573,2 no setor energético nacional
5 MME assina concessão de Mauá e Dardanelos
6 Aprovada resolução que regulamenta qualidade do serviço de transmissão
7 Lula atende Kirchner e país vai vender mais energia ao vizinho
8 Europa vê "benefícios mútuos" em ampliar cooperação com Brasil nas energias renováveis
9 Artigo "Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço"
10 Fernando Camargo: projetc finance é um risco
11 Editorial do DCI

Empresas
1 Ampla oferece novos produtos
2 Ministério Público adia acordo entre BNDES e AES
3 Revisão tarifária: receita de transmissoras cai
4 Cemar e Equatorial elaboram plano de reestruturação
5 Contratos da Voith Siemens já superam R$ 1 bi
6 Cemig reforça transmissão para atender indústrias
7 CEA responde à Aneel
8 CEB investe R$ 36 mi em reforços

9 Aneel mantém a fiscalização dos serviços de energia elétrica em Pernambuco

10 Tractebel investe em cogeração

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 Apine: demanda de leilão de fontes alternativas pode ter adiado leilões de energia nova
2 Abrage: adiamento de leilões permite adição de oferta

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,5%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,2%
3 NE apresenta 83,2% de capacidade armazenada

4 Norte tem 93% da capacidade de armazenamento

Meio Ambiente
1 Conama discute orientações estratégicas do Meio Ambiente para investimentos até 2011
2 Fupam realiza curso sobre conforto ambiental e conservação de energia

Gás e Termelétricas
1 Petrobras: não há riscos ao abastecimento do mercado de gás
2 Deputados debatem Angra 3
3 Governo pretende criar estatal para cuidar dos rejeitos nucleares
4 Curtas

Grandes Consumidores
1 Preço do gás para Ceará Steel fica em US$ 5
2 Presidente deve reafirmar hoje apoio a siderúrgica no Ceará
3 MMX pode comprar a mineira Comisa
4 China é próximo passo da Gerdau

Economia Brasileira
1 FMI e ONU esperam crescimento maior no Brasil
2 Inovação terá juro menor no BNDES

3 Balança bate recordes no primeiro semestre do ano
4 Portugal abre as portas da UE ao Brasil e à América Latina
5 Classe média deve dobrar em oito anos
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina raciona gás para indústria
2 Índia e Japão assinam acordo energético

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J. de; Francescutti, Fábio Gino. Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço. Rio de Janeiro, IFE 2.068, 3 de julho de 2007.
2 CAMARGO, Fernando. "Oferta de eletricidade: alguma dúvida?". São Paulo: Folha de São Paulo, 30 de junho de 2007.

3 EDITORIAL. "Para quem Angra 3 é ruim?". São Paulo: DCI, 02 de julho de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural

Nos dias 13 e 14 de setembro de 2007, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) realizará, no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O objetivo do evento é analisar as características, dinâmicas e especialidades do processo brasileiro de regulação e reestruturação nos segmentos do setor de energia, tendo como contraponto analítico a experiência da União Européia. O Seminário está estruturado em duas partes: Painéis e Sessões Acadêmicas. As informações sobre o Seminário Internacional estão disponíveis no site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007 As inscrições de trabalhos, que encerram-se este mês, podem ser feitas com Linda ou Flora no telefone (21) 3873 5249 ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 28.06.2007)

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2 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do SE

Sob o tema Competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico, será realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do dia 19 de julho, será ministrado por José Ailton de Lima, diretor de engenharia e construção da Chesf. Inscrições com Linda ou Flora - (21) 3873 5249 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 27.06.2007)

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3 Plano Decenal 2007-2016: R$ 134 bi em geração até 2016

O País precisará investir R$ 134 bilhões na geração de energia elétrica para atender à demanda até 2016. A conclusão é do Plano Decenal de Expansão de Energia (2007/2016), elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que está sob consulta pública até o dia 20 de julho. Do total, R$ 107 bilhões serão aportados na construção de hidrelétricas e R$ 27 bilhões, em térmicas. O estudo prevê um crescimento médio de demanda da ordem de 5,5% nos próximo 10 anos no Sistema Interligado Nacional (SIN). Pelas projeções, o SIN encerra o ano com demanda de 50.835 MW médios. Para 2008, o consumo total seria de 53.634 MW médios. Seguindo a base de crescimento estimada, o País estará consumindo 82.240 MW médios em 2016. (Brasil Energia - 02.07.2007)

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4 PDEE 2007-2016: investimentos de R$ 573,2 no setor energético nacional

Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2007-2016, no setor energético nacional, o que inclui os segmentos de gás natural, petróleo e biocombustíveis, o valor projetado é de R$ 573,2 bilhões. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)

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5 MME assina concessão de Mauá e Dardanelos

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, assina nesta terça-feira (03/07) os contratos de concessão das hidrelétricas Mauá (PR, 361 MW) e Dardanelos (MT, 261 MW), cujas outorgas foram negociadas no leilão de energia nova A-5, ocorrido em outubro de 2006. Os empreendimentos têm investimentos previstos da ordem de R$ 1,4 bilhão e a entrega da energia está programada para janeiro de 2011. (Agência Canal Energia - 03.07.2007)

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6 Aprovada resolução que regulamenta qualidade do serviço de transmissão

A Aneel aprovou resolução que disciplina a qualidade do serviço das transmissoras integrantes da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. O documento regulamenta a disponibilidade e a capacidade plena de operação de instalações de transmissão licitadas, das existentes e das que serão outorgadas em futuras licitações. As instalações serão consideradas indisponíveis quando estiverem fora de operação, em conseqüência de desligamentos programados e não programados e de atrasos na entrada em operação comercial do empreendimento. Em caso de atraso na entrada em operação, o desconto no pagamento base estará limitado a um período máximo de 90 dias. O regulamento prevê também o adicional à Receita Anual Permitida que as concessionárias existentes terão caso a duração dos desligamentos não programados seja igual ou inferior às metas de desempenho estabelecidas. O prazo de implantação da metodologia de apuração dos indicadores será de 330 dias contados a partir da publicação da resolução, que deve ocorrer nos próximos dias. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)

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7 Lula atende Kirchner e país vai vender mais energia ao vizinho

O presidente Nestor Kirchner pediu ajuda ao Brasil, para aumentar de 700 para 1,1 mil MW as exportações diárias de energia do Brasil para o país vizinho para enfrentar o agravamento da crise energética na Argentina. O Brasil tem exportado, em média, 700 MW para o país vizinho - no último fim de semana, a maior parte da energia foi enviada pela estação conversora de Garabi II, na fronteira com a Argentina. A energia que tem sido entregue provém de diferentes térmicas. O pedido foi feito pessoalmente durante a reunião de cúpula do Mercosul, sexta-feira passada, em Assunção, no Paraguai. De volta a Brasília, na mesma noite, Lula convocou ministros para uma reunião de emergência no Palácio do Planalto. Estiveram presentes Dilma Rousseff (Casa Civil), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Nelson Hubner (Minas e Energia), além do assessor internacional, Marco Aurélio Garcia, e do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Lula insistiu no caráter político da ajuda e encarregou uma missão, chefiada por Garcia, para negociar em Buenos Aires os detalhes do socorro energético. O aumento da exportação, se for possível, deve ser feita por meio das conversoras Garabi I e Garabi II, da Companhia de Interligação Energética (Cien), do grupo Endesa. O governo também avalia a possibilidade de redirecionar à Argentina uma parte do gás adquirido da Bolívia. (Valor Econômico - 03.07.2007)

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8 Europa vê "benefícios mútuos" em ampliar cooperação com Brasil nas energias renováveis

O documento com as propostas da União Européia para a parceria estratégica com o Brasil menciona a possibilidade de ampliar a cooperação no Haiti - onde o Brasil lidera missão de estabilização há três anos - e sugere trabalho conjunto em fóruns internacionais. Estes acordos seriam para fazer avançar as discussões de um acordo global para redução de gases poluentes após 2012, quando expiram as metas do Protocolo de Quioto. A União Européia também propõe ao Brasil a cooperação em países de língua portuguesa, em áreas como a energética - a exemplo de acordo firmado em março deste ano entre Brasil e Estados Unidos, para produção de biocombustíveis. A cooperação nesse setor é detalhada em capítulo próprio. A proposta européia trata como prioridade o uso de energias renováveis. (DCI - 02.07.2007)


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9 Artigo "Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço"

O trabalho "Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço", escrito pelo professor doutor do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde J. de Castro, e por Fábio Gino Francescutti, engenheiro com mestrado em administração, técnico da Eletrobrás, analisa as possibilidades de ocorrência de uma crise e as perspectivas de crescimento do setor elétrico para um horizonte mais largo. Para tanto, o trabalho divide-se em duas partes. A primeira investiga os aspectos relacionados mais diretamente com a crise de oferta. A segunda parte examina a variável preço da energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.07.2007)

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10 Fernando Camargo: projetc finance é um risco

Em artigo publicado na Folha de São Paulo, o mestre em economia pela Unicamp, Fernando Camargo, fala sobre a necessidade de expansão da oferta de energia. O artigo, intitulado "oferta de eletricidade: alguma dúvida?", assinala que a não existência de projetc finance é um risco, desconsidera o esforço que o BNDES tem feito neste campo, já tendo obtido resultados positivos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.07.2007)

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11 Editorial do DCI

O editorial do DCI da última segunda-feira, dia 2 de julho, intitulado "Para quem Angra 3 é ruim?", defende o investimento em energia nuclear. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.07.2007)

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Empresas

1 Ampla oferece novos produtos

A Ampla adotou uma política agressiva para aumentar o relacionamento com clientes. Desde março a distribuidora está oferecendo oito tipos de produtos não vinculados à venda de energia no portfolio. Eles espondem por 4% do lucro líquido. Para 2010 a meta é ter 25% do resultado vindo da carteira dos outros produtos. A Ampla já contabiliza 300 mil clientes desses novos produtos, o equivalente a 14,6% de sua base. A meta de 2007 é chegar a dezembro com 15% dos clientes comprando algum produto adicional à energia elétrica. (Valor Econômico - 03.07.2007)

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2 Ministério Público adia acordo entre BNDES e AES

O Ministério Público Federal barrou o fechamento do acordo entre o BNDES e a Southern Electric Brasil (SEB), consórcio controlado pela americana AES, que deveria ser concluído ontem. O MP obteve no TRF adiamento do fechamento por entender que não teria tempo hábil para avaliar o acordo que seria selado em audiência marcada. O banco vai cumprir a decisão da Justiça e aguardar nova audiência. Segundo envolvidos na negociação, o desfecho tornou-se incerto. Alguns acreditam que o obstáculo é contornável, mas há quem receie que o contrato não seja mais assinado. (Valor Econômico - 03.07.2007)

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3 Revisão tarifária: receita de transmissoras cai

A receita anual permitida das transmissoras que passaram pelo primeiro ciclo de revisão tarifária periódica cairá de R$ 6 bilhões para R$ 5,7 bilhões este ano. A redução é de 3,85%. A Abrate fará uma reunião dia 4 de julho para avaliar o resultado do processo conduzido pela Aneel. A associação tem entre as possibilidades a entrada com um pedido de invalidação na própria Aneel ou um ação judicial. A Abrate representa oito das dez empresas que passaram pelo processo. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)

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4 Cemar e Equatorial elaboram plano de reestruturação

A Cemar e a sua controladora, Equatorial Energia, comunicaram à CVM que protocolaram na Aneel pedido de anuência prévia para a implementação de um plano de reestruturação societária que permitirá a dedutibilidade fiscal do ágio. A referida reestruturação não acarretará a modificação da atual estrutura acionária da Cemar. (InvestNews - 3.07.2007)

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5 Contratos da Voith Siemens já superam R$ 1 bi

De outubro de 2006 até o último dia de junho, a Voith Siemens Hydro Power Generation fechou contratos para fornecer equipamentos ao setor energético brasileiro no valor de R$ 1 bilhão. Os fornecimentos ocorrerão no prazo de três a seis anos e são destinados à geração hidrelétrica. Nos últimos três anos, muitos contratos ficaram represados por conta da falta de investimentos no setor energético de 2001 a 2004. Com a falta de projetos no Brasil, a empresa partiu para outros mercados, e os serviços passaram a ser integrados na modernização de hidrelétricas. Atualmente, 65% do que é produzido na Hydro Power Generation, destina-se à exportação. Os grandes desafios para os próximos anos é dar continuidade aos processos de aquisições, manter o volume de pedidos acima de R$ 800 milhões, ampliar o "mix" de produtos e aquecer a exportação para os principais clientes, China e Canadá. (Gazeta Mercantil - 3.07.2007)

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6 Cemig reforça transmissão para atender indústrias

O aumento da demanda de consumidores industriais nas regiões dos Vales do Aço e do Rio Doce, no Leste mineiro, tem obrigado a Cemig a reforçar o seu sistema de transmissão nos locais. A estatal está investindo R$ 3,7 milhões na aquisição e implantação de novos equipamentos. Os processos da reestruturação da rede, denominado de recaptação de guias, inclui obras em um total de 413 km em sete linhas de transmissão. (Gazeta Mercantil - 3.07.2007)

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7 CEA responde à Aneel

Ameaçada de perder a concessão por conta de irregularidades técnicas e econômico-financeiras, a CEA apresentou defesa contra o processo de caducidade, proposto pela Aneel. De acordo com a Aneel, a diretoria vai agora analisar a resposta da CEA. (Brasil Energia - 02.06.2007)

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8 CEB investe R$ 36 mi em reforços

A CEB vai investir R$ 36,8 milhões para reforçar o sistema do município de São Sebastião. Do total aportado, R$ 18,7 milhões serão investidos na construção da subestação Mangueiral. Outros R$ 18,7 milhões serão aplicados na construção de uma linha de transmissão de 138kV, para ligar a nova Subestação Mangueiral à Subestação Embaixadas Sul. São Sebastião vai receber ainda R$ 573 mil em obras de iluminação pública. (Brasil Energia - 02.06.2007)

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9 Aneel mantém a fiscalização dos serviços de energia elétrica em Pernambuco

A Aneel esclarece que o término do convênio de descentralização com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe) não compromete as ações de fiscalização dos serviços prestados pela Celpe. A próxima fiscalização da Aneel em Pernambuco está programada para o período de 13 a 24 de agosto, com a finalidade de averiguar o cumprimento das metas de universalização e do programa Luz para Todos. (Aneel - 02.07.2007)

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10 Tractebel investe em cogeração

O CA da Tractebel aprovou o investimento de até R$ 192 milhões na implantação de uma unidade de co-geração de energia e vapor no estado de São Paulo. Também foi aprovada a criação da Lagoa Formosa Bioenergética, Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será responsável pela implantação do projeto. A unidade utilizará o bagaço da cana-de-açúcar como matéria-prima. Além do investimento previsto na unidade, a Tractebel vai investir R$ 516 milhões em 2007. Os recursos serão aplicados, principalmente, nas obras das hidrelétricas de Estreito e São Salvador, que demandarão R$ 420 milhões. O restante dos recursos serão aplicados em projetos de manutenção dos ativos da empresa. (Brasil Energia - 02.07.2007)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-07-2007, o IBOVESPA fechou a 55.371,21 pontos, representando uma alta de 1,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,8 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,92% fechando a 18.097,40 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,00 ON e R$ 57,60 PNB, estável e 1,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 58,36 as ações ON, alta de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 57,79 as ações PNB, alta de 0,33% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.07.2007)

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12 Curtas

O CA da Eletropaulo elegeu Britaldo Pedrosa Soares para o cargo de diretor-presidente da empresa. Soares substitui Eduardo José Bernini, que permanece no Conselho. (Brasil Energia - 02.06.2007)

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Leilões

1 Apine: demanda de leilão de fontes alternativas pode ter adiado leilões de energia nova

Na avaliação da Associação Brasileira de Produtrores Independentes de Energia Elétrica (Apine), a demanda frustrada no leilão de fontes alternativas pode ter causado o adiamento dos leilões de energia nova A-3 e A-5. Segundo o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, a percepção do mercado é que o montante não contratado no leilão foi significativo, apesar de o valor não ser conhecido. O executivo destacou que o governo abriu espaço para a migração da energia não contratada no leilão de fontes alternativas para o A-3. Já o adiamento do leilão A-5, avaliou Vianna, se deu para que o governo observe o desenrolar do leilão A-3. Vianna destacou ainda que o preço poderá desmotivar a negociação de alguns agentes, como as eólicas, inscritas para participar dos dois certames. Para Vianna, esses empreendedores poderão se retirar dos leilões, já que o preço-teto é semelhante ao praticado no leilão de fontes alternativas. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)

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2 Abrage: adiamento de leilões permite adição de oferta

A Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) avalia que o adiamento dos leilões de energia nova A-5 e A-3 se deu para permitir adição de oferta. Segundo o presidente da associação, Flávio Neiva, a postergação pode resultar em melhoria no preço final, com a entrada de mais empreendedores devido à maior competitividade. Além disso, avalia, a decisão pode ter sido tomada pelo governo em busca de melhor equilíbrio entre oferta e demanda. Na avaliação do executivo, o adiamento não deve resultar em mudanças radicais nas estratégias dos geradores. "Se for necessário abrir espaço para usinas com dificuldades, tudo bem. Não vejo prejuízos ou problemas", observou. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,5%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,5%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 30 de junho. A usina de Furnas atinge 95,9% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 30 de junho, com 76,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 64,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.07.2007)

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3 NE apresenta 83,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 30 de junho, o Nordeste está com 83,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 80,7% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2007)

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4 Norte tem 93% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 93% sem apresentar variação em relação à medição do dia 30 de junho. A usina de Tucuruí opera com 91% do volume de armazenamento. (ONS - 01.07.2007)

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Meio Ambiente

1 Conama discute orientações estratégicas do Meio Ambiente para investimentos até 2011

O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) realiza hoje (3) e amanhã sua 86ª reunião ordinária, no auditório da Agência Nacional de Águas (ANA), das 9h às 18h, em Brasília. Segundo informou a assessoria de imprensa do Conama, além de deliberar sobre quatro resoluções, o conselho deve consolidar os termos da consulta sobre orientações estratégicas do ministério para o Plano Plurianual (PPA) 2008-2011. As propostas de resoluções tratam sobre o descarte contínuo de água de processo de plataformas marítimas de petróleo e gás natural; critérios para a definição de espécies silvestres que poderão ser criadas e comercializadas; gestão compartilhada de Unidades de Conservação com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips); e diretrizes gerais para definição e implementação de indicadores de aplicação e cumprimento de normas ambientais. (Agência Brasil - 03.07.2007)

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2 Fupam realiza curso sobre conforto ambiental e conservação de energia

A Fundação para a Pesquisa Ambiental realiza, a partir de 20 de agosto, o curso de "Especialização em Conforto Ambiental e Conservação de Energia" - turma 9. O objetivo é capacitar os profissionais nas tecnologias passivas, tecnologias ativas e proativas de edifícios, nas áreas de conforto ambiental (térmica, iluminação, ventilação e acústica) e na área da eficiência energética. O curso, que acontece em São Paulo, foi desenvolvido em conjunto com professores e profissionais das áreas de arquitetura e engenharia, com doutoramentos específicos nas suas áreas de ensino e pesquisa. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras: não há riscos ao abastecimento do mercado de gás

Não há riscos ao abastecimento do mercado de gás brasileiro devido ao incêndio ocorrido na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na madrugada de sábado. A informação é da Petrobras, que criou uma comissão para investigar a causa do acidente. O incêndio apenas assustou os operadores, mas não provocou vítimas, somente danos materiais. (O Diário Catarinense - 03.07.2007)

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2 Deputados debatem Angra 3

A Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados discutirá na próxima quarta-feira (4/7) os programas para a Costa Atlântica e Nuclear Brasileiro, com destaque para a usina de Angra 3 e a Medida Provisória 366/07, que divide o Ibama. O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, o presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, e o diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, deverão participar do encontro. (Brasil Energia - 02.07.2007)

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3 Governo pretende criar estatal para cuidar dos rejeitos nucleares

O governo planeja criar uma estatal com o objetivo de gerenciar os rejeitos de baixa e média atividade produzidos pelas usinas nucleares de Angra 1 e 2. O projeto é antigo, mas ganhou novo fôlego com a aprovação da construção de Angra 3 e com a perspectiva de investimento em novas usinas nucleares nos próximos anos. A proposta deve ser incluída no plano de ação 2007-2010 do Ministério de Ciência e Tecnologia. A principal função da nova estatal seria cuidar do armazenamento definitivo dos rejeitos de baixa e média atividade, como roupas, botas, luvas e ferramentas. Esses materiais estão guardados em tambores em depósitos iniciais no terreno das usinas de Angra 1 e 2. Segundo o ministério, o documento ainda está em fase de elaboração. A Eletronuclear, estatal que administra as usinas, está construindo o terceiro depósito inicial e ampliando o segundo. O orçamento da obra de criação de um novo depósito é de R$ 15,2 milhões. Estão guardados 2.150 metros cúbicos de rejeitos ou 5.815 tambores. Se a proposta não vingar, o depósito definitivo deve ficar para 2012. (Folha de São Paulo - 03.07.2007)

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4 Curtas

O crescimento da demanda nacional por projetos de co-geração impulsionou os negócios da Cummins Power Generation no início deste ano. Fabricante de sistemas completos de geração de energia, a empresa deverá encerrar este ano com receita de US$ 18 milhões apenas no segmento de geradores com motores movidos a gás natural, um resultado 20% superior ao registrado ano passado. (InvestNews - 3.07.2007)

A Iqara Energy Services, braço do Grupo BG que atua no segmento de soluções energéticas, não precisou de mais de dois meses para atingir a meta de negócios prevista para todo o ano de 2007. Isso porque a demanda por projetos voltados à eficiência energética a partir do gás natural cresceu significativamente neste ano, em relação a 2006, graças à queda na insegurança dos empresários ante um eventual desabastecimento de gás no Brasil. (InvestNews - 3.07.2007)

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Grandes Consumidores

1 Preço do gás para Ceará Steel fica em US$ 5

O presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Ceará, Ivan Bezerra, informou ontem que o preço do gás a ser fornecido para a Ceará Steel pela Petrobras foi fechado em US$ 5 por milhão de BTU. O valor é um dos entraves para a siderúrgica - projeto da Cia Vale do Rio Doce com a Danieli e a Dongkuk - sair do papel. "Falta definir o índice de reajuste." Segundo uma fonte da Petrobras, se a estatal aceitar, parte do preço do gás poderá ser paga pelo governo do Ceará. A Petrobras recebeu do Estado proposta de pagamento de US$ 40 milhões ao ano em isenção de impostos e serviços portuários. O porta-voz do governo, Luiz Viana, disse, no entanto, que o Ceará não vai bancar a diferença do preço do gás, que segundo acordo inicial ficaria em US$ 3,2 por milhão de BTU. "O que ocorre é que a Petrobras reconheceu investimentos feitos pelo governo em infra-estrutura para viabilizar o recebimento do gás no porto do Pecém", disse. (Gazeta Mercantil - 3.07.2007)

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2 Presidente deve reafirmar hoje apoio a siderúrgica no Ceará

Em visita a Fortaleza hoje, o presidente Lula deve reafirmar seu apoio à construção de uma siderúrgica no Ceará, o que não aconteceu ainda por rejeição da Petrobras ao projeto. O presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, chegou a dizer a deputados cearenses, em maio, que a siderúrgica era "insustentável", pois o Ceará não tem aço, não tem mercado e não tem tecnologia. Lula, porém, atendendo a pedidos do governador Cid Gomes (PSB) e do irmão dele, o deputado federal Ciro Gomes (PSB), orientou a Petrobras a buscar um acordo para concretizar o projeto. Lula já prometeu a siderúrgica em várias ocasiões, inclusive na campanha eleitoral do ano passado. Para não fazer só mais uma promessa na visita de hoje, foi feita uma reunião ontem com técnicos do governo do Estado, da Petrobras e representantes do consórcio que quer construir a siderúrgica -chamada de Ceara Steel-, que é formado pela Vale do Rio Doce, pela coreana Dongkuk e pela italiana Danieli. A principal pendência ainda discutida ontem era sobre o valor para reajustes contratuais. Só com essa siderúrgica em atividade, a previsão é que haja uma alta nas exportações brasileiras de aço de 12%, segundo dados do governo cearense. (Folha de São Paulo - 03.07.2007)

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3 MMX pode comprar a mineira Comisa

O empresários Eike Batista estaria negociando, por meio de sua empresa de mineração MMX, a compra da Companhia de Mineração Serra Azul (Comisa), localizada na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais. De acordo com informações de mercado, a negociação envolve recursos de cerca de US$ 250 milhões que estariam sendo avaliados pelos detentores da companhia mineira, a família Valadres. A mina de Serra Azul é lavrada desde a década de 70 e tem produção anual de 1 milhão de toneladas, que podem ser aumentadas caso sejam feitos investimentos de ampliação. As duas empresas envolvidas na negociação informaram que não querem comentar o assunto. Na avaliação de especialistas, a aquisição da Comisa significaria para a MMX a possibilidade de antecipar ou substituir o minério de ferro a ser fornecido em contratos já fechados com tradings e com a empresa do Golfo Giic (Golf International Investment Corporation). (Jornal do Commercio - 3.07.2007)

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4 China é próximo passo da Gerdau

Depois da chegada à Índia, com a parceria com o Kalyani anunciada em 22 de junho, o Grupo Gerdau se prepara para lançar fundações na China. De acordo com o presidente do conselho de administração da empresa, Jorge Gerdau Johannpeter, esses países estão no foco da expansão porque são os dois mercados que mais crescem no mundo, acima da média no segmento de aços especiais. O empresário falou ontem, no Teatro do Sesi, na abertura do 8º Congresso Internacional de Qualidade para a Competitividade. "Começamos as operações primeiro na Índia porque as negociações na China são mais complexas, dependem de decisões governamentais" - disse. A joint venture com o Kalyani, para operar a unidade SJK Steel Plant, em Tadipatri, na Índia, tem ativos de US$ 170 milhões. A fábrica é destinada à produção de aços especiais para a indústria automotiva indiana. "O foco é o mercado interno. A exportação ocorrerá de forma indireta, já que o aço é matéria-prima de autopeças" - destacou. Segundo Gerdau, ainda não foi definido se na China a siderúrgica fará uma parceria com o setor privado ou com uma estatal. (Zero Hora - 3.07.2007)

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Economia Brasileira

1 FMI e ONU esperam crescimento maior no Brasil

O tamanho da expansão da economia brasileira está praticamente definido, na avaliação do diretor-geral adjunto do FMI, Murilo Portugal. Pode ser acima de 4,4% porque "os números são bons" e existe a de combinação de circunstâncias externas favoráveis com mudanças internas positivas. Ele acha que, se novos estímulos ocorrerem agora, os efeitos vão se manifestar no ano que vem, e haverá possibilidade de enfim a economia brasileira superar o crescimento da economia global, previsto pelo FMI em 4,9% em 2008. Nas previsões revisadas da ONU, a América Latina cresce 4,8% este ano, um aumento de 0,6% comparado a estimativa do começo do ano. Para 2008, a taxa é esperada em 4,4%, ainda abaixo dos 5,7% de 2006. A ONU destaca que o Brasil e o México já fizeram melhor do que o esperado ano passado, e o mesmo pode acontecer este ano, sobretudo com a forte demanda doméstica no Brasil. (Valor Econômico - 03.07.2007)

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2 Inovação terá juro menor no BNDES

O BNDES anunciou ontem a redução dos juros nas linhas de crédito para a investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O custo do financiamento caiu de 6% para 4,5% ao ano. Segundo o BNDES, os juros foram cortados para acompanhar a redução da TJLP. Em fevereiro de 2006, quando a linha de inovação do BNDES foi criada, com juros fixos anuais de 6%, a TJLP estava em 9% ao ano. Atualmente, com a TJLP em 6,25%, quase não havia vantagem para o tomador buscar a linha específica para a inovação. Criada em fevereiro de 2006, a linha tem em carteira R$ 20,5 milhões de projetos já contratados e outros R$ 68,2 milhões a contratar, somando R$ 88,6 milhões. (Valor Econômico - 03.07.2007)

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3 Balança bate recordes no primeiro semestre do ano

Superávit comercial brasileiro foi 5,7% maior do que nos seis primeiros meses de 2006. O resultado da balança comercial de janeiro a junho bateu todos os recordes da história do comércio exterior do País no primeiro semestre. Mesmo com a apreciação do real frente ao dólar, o superávit foi 5,7% maior do que no mesmo período do ano passado. Na primeira metade deste ano, o Brasil embarcou US$ 73,2 bilhões em mercadorias para o exterior, 19,9% a mais do que no ano passado, e importou US$ 52,5 bilhões, um aumento de 26,6% com relação ao primeiro semestre de 2006. Nos últimos doze meses, o saldo já soma US$ 47,5 bilhões - maior do que o recorde de US$ 46 bilhões obtido no ano passado -, resultado de exportações de US$ 149,9 bilhões e importações de US$ 102,3 bilhões. (Gazeta Mercantil - 3.07.2007)

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4 Portugal abre as portas da UE ao Brasil e à América Latina

Portugal, que assumiu domingo a presidência da União Européia, vai tentar "enriquecer sua política externa" com a realização, nesta quarta-feira, da primeira Cúpula com o Brasil para oferecer uma aliança estratégica que abrirá mais suas portas à América Latina. A Cúpula reunirá o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro português, José Sócrates, o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, o alto representante da UE para a Política Externa, Javier Solana, o primeiro-ministro da Eslovênia, Janez Jansa, que presidirá o bloco a partir de 1º de janeiro de 2008, e o comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, entre outros. "O Brasil é uma das economias emergentes com peso de negociação significativo em vários setores", afirmou hoje o chefe da diplomacia portuguesa, Luis Amado, acrescentando que o encontro será "um incentivo importante para aprofundar as relações entre a UE e o conjunto da América Latina". (Diário do Grande ABC - 02.07.2007)

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5 Classe média deve dobrar em oito anos

Um estudo publicado ontem pela Goldman Sachs aponta que o surgimento de uma nova classe média no Brasil, China, Índia e Rússia transformará o comportamento de empresas em todo o mundo. Segundo o levantamento, o número de pessoas vivendo com mais de US$ 3.000,00 por ano dobrará no Brasil e na Rússia até 2015. Na China, essa camada da população se multiplicará por dez. A Goldman Sachs prevê um ½ aumento exponencial" da classe média nos mercados emergentes. Segundo o estudo, o maior aumento ocorrerá na Índia, onde o número de pessoas ganhando acima de US$ 3.000,00 por ano será multiplicado por 14 até 2015. Na China, o aumento será de dez vezes. Brasil e Rússia terão um aumento menor, mas ainda assim a classe média deve dobrar até 2015. No total, mais 2 bilhões de pessoas passarão a ter esta renda nos próximos 20 anos, o que exigirá que multinacionais redefinam suas prioridades. (Hoje em Dia - 3.07.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial era negociado em baixa em 20 minutos de atividades. A moeda estava a R$ 1,9060 na compra e a R$ 1,9080 na venda, com decréscimo de 0,46%. Na abertura, marcou R$ 1,91. Na jornada passada, o dólar comercial recuou 0,62%, a R$ 1,9150 na compra e R$ 1,9170 na venda. (Valor Online - 03.07.2007)

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Internacional

1 Argentina raciona gás para indústria

O Brasil, o Uruguai e a Bolívia têm sido a salvação da Argentina nos últimos 12 meses em que o país vive forte restrição energética. Falta eletricidade, gás e diesel. Se não houve até agora um apagão generalizado maior que dez minutos nas residências, é porque o governo está cortando a energia e o gás das indústrias, obrigando a redução da atividade. Outra vítima do racionamento argentino foi o Chile, que passou a receber apenas 10% do gás que a Argentina exporta normalmente para o vizinho. Em maio último, a Argentina importou volume recorde de eletricidade do Brasil, de 645 MW, e mais 520 MW do Uruguai. Na última reunião de presidentes do Mercosul, semana passada em Assunção, Paraguai, o presidente Néstor Kirchner manteve pelo menos três reuniões bilaterais para tratar do tema, uma com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, outra com o boliviano Evo Morales e outra com a presidente Michelle Bachelet, do Chile. (Valor Econômico - 03.07.2007)

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2 Índia e Japão assinam acordo energético

O Japão e a Índia assinaram um acordo para a cooperação em preservação de energia, no segundo encontro de negociações sobre energia. Um memorando do acordo foi assinado pelos ministro de Energia e Recursos da Índia, Montek Singh Ahluwalia e ministro de Economia do Japão, Akira Amari. (InvestNews - 3.07.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J. de; Francescutti, Fábio Gino. Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço. Rio de Janeiro, IFE 2.068, 3 de julho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 CAMARGO, Fernando. "Oferta de eletricidade: alguma dúvida?". São Paulo: Folha de São Paulo, 30 de junho de 2007.

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3 EDITORIAL. "Para quem Angra 3 é ruim?". São Paulo: DCI, 02 de julho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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