l IFE: nº 2.068 - 03
de julho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural Nos dias
13 e 14 de setembro de 2007, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL)
do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)
realizará, no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação
e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O objetivo do
evento é analisar as características, dinâmicas e especialidades do processo
brasileiro de regulação e reestruturação nos segmentos do setor de energia,
tendo como contraponto analítico a experiência da União Européia. O Seminário
está estruturado em duas partes: Painéis e Sessões Acadêmicas. As informações
sobre o Seminário Internacional estão disponíveis no site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007
As inscrições de trabalhos, que encerram-se este mês, podem ser feitas
com Linda ou Flora no telefone (21) 3873 5249 ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 28.06.2007) 2 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do SE Sob o tema
Competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico, será
realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor
Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do
dia 19 de julho, será ministrado por José Ailton de Lima, diretor de engenharia
e construção da Chesf. Inscrições com Linda ou Flora - (21) 3873 5249
ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 27.06.2007) 3 Plano Decenal 2007-2016: R$ 134 bi em geração até 2016 O País precisará
investir R$ 134 bilhões na geração de energia elétrica para atender à
demanda até 2016. A conclusão é do Plano Decenal de Expansão de Energia
(2007/2016), elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que
está sob consulta pública até o dia 20 de julho. Do total, R$ 107 bilhões
serão aportados na construção de hidrelétricas e R$ 27 bilhões, em térmicas.
O estudo prevê um crescimento médio de demanda da ordem de 5,5% nos próximo
10 anos no Sistema Interligado Nacional (SIN). Pelas projeções, o SIN
encerra o ano com demanda de 50.835 MW médios. Para 2008, o consumo total
seria de 53.634 MW médios. Seguindo a base de crescimento estimada, o
País estará consumindo 82.240 MW médios em 2016. (Brasil Energia - 02.07.2007)
4
PDEE 2007-2016: investimentos de R$ 573,2 no setor energético nacional
5 MME assina concessão de Mauá e Dardanelos O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, assina nesta terça-feira (03/07)
os contratos de concessão das hidrelétricas Mauá (PR, 361 MW) e Dardanelos
(MT, 261 MW), cujas outorgas foram negociadas no leilão de energia nova
A-5, ocorrido em outubro de 2006. Os empreendimentos têm investimentos
previstos da ordem de R$ 1,4 bilhão e a entrega da energia está programada
para janeiro de 2011. (Agência Canal Energia - 03.07.2007)
6 Aprovada resolução que regulamenta qualidade do serviço de transmissão A Aneel
aprovou resolução que disciplina a qualidade do serviço das transmissoras
integrantes da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. O documento
regulamenta a disponibilidade e a capacidade plena de operação de instalações
de transmissão licitadas, das existentes e das que serão outorgadas em
futuras licitações. As instalações serão consideradas indisponíveis quando
estiverem fora de operação, em conseqüência de desligamentos programados
e não programados e de atrasos na entrada em operação comercial do empreendimento.
Em caso de atraso na entrada em operação, o desconto no pagamento base
estará limitado a um período máximo de 90 dias. O regulamento prevê também
o adicional à Receita Anual Permitida que as concessionárias existentes
terão caso a duração dos desligamentos não programados seja igual ou inferior
às metas de desempenho estabelecidas. O prazo de implantação da metodologia
de apuração dos indicadores será de 330 dias contados a partir da publicação
da resolução, que deve ocorrer nos próximos dias. (Agência Canal Energia
- 02.07.2007) 7 Lula atende Kirchner e país vai vender mais energia ao vizinho O presidente Nestor Kirchner pediu ajuda ao Brasil, para aumentar de 700 para 1,1 mil MW as exportações diárias de energia do Brasil para o país vizinho para enfrentar o agravamento da crise energética na Argentina. O Brasil tem exportado, em média, 700 MW para o país vizinho - no último fim de semana, a maior parte da energia foi enviada pela estação conversora de Garabi II, na fronteira com a Argentina. A energia que tem sido entregue provém de diferentes térmicas. O pedido foi feito pessoalmente durante a reunião de cúpula do Mercosul, sexta-feira passada, em Assunção, no Paraguai. De volta a Brasília, na mesma noite, Lula convocou ministros para uma reunião de emergência no Palácio do Planalto. Estiveram presentes Dilma Rousseff (Casa Civil), Celso Amorim (Relações Exteriores) e Nelson Hubner (Minas e Energia), além do assessor internacional, Marco Aurélio Garcia, e do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Lula insistiu no caráter político da ajuda e encarregou uma missão, chefiada por Garcia, para negociar em Buenos Aires os detalhes do socorro energético. O aumento da exportação, se for possível, deve ser feita por meio das conversoras Garabi I e Garabi II, da Companhia de Interligação Energética (Cien), do grupo Endesa. O governo também avalia a possibilidade de redirecionar à Argentina uma parte do gás adquirido da Bolívia. (Valor Econômico - 03.07.2007) 8
Europa vê "benefícios mútuos" em ampliar cooperação com Brasil nas energias
renováveis 9 Artigo "Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço" O trabalho
"Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço", escrito pelo professor doutor
do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde J. de Castro, e por Fábio Gino
Francescutti, engenheiro com mestrado em administração, técnico da Eletrobrás,
analisa as possibilidades de ocorrência de uma crise e as perspectivas
de crescimento do setor elétrico para um horizonte mais largo. Para tanto,
o trabalho divide-se em duas partes. A primeira investiga os aspectos
relacionados mais diretamente com a crise de oferta. A segunda parte examina
a variável preço da energia elétrica. Para ler o texto na íntegra, clique
aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 03.07.2007) 10
Fernando Camargo: projetc finance é um risco O editorial do DCI da última segunda-feira, dia 2 de julho, intitulado "Para quem Angra 3 é ruim?", defende o investimento em energia nuclear. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 03.07.2007)
Empresas 1 Ampla oferece novos produtos A Ampla
adotou uma política agressiva para aumentar o relacionamento com clientes.
Desde março a distribuidora está oferecendo oito tipos de produtos não
vinculados à venda de energia no portfolio. Eles espondem por 4% do lucro
líquido. Para 2010 a meta é ter 25% do resultado vindo da carteira dos
outros produtos. A Ampla já contabiliza 300 mil clientes desses novos
produtos, o equivalente a 14,6% de sua base. A meta de 2007 é chegar a
dezembro com 15% dos clientes comprando algum produto adicional à energia
elétrica. (Valor Econômico - 03.07.2007) 2 Ministério Público adia acordo entre BNDES e AES O Ministério Público Federal barrou o fechamento do acordo entre o BNDES e a Southern Electric Brasil (SEB), consórcio controlado pela americana AES, que deveria ser concluído ontem. O MP obteve no TRF adiamento do fechamento por entender que não teria tempo hábil para avaliar o acordo que seria selado em audiência marcada. O banco vai cumprir a decisão da Justiça e aguardar nova audiência. Segundo envolvidos na negociação, o desfecho tornou-se incerto. Alguns acreditam que o obstáculo é contornável, mas há quem receie que o contrato não seja mais assinado. (Valor Econômico - 03.07.2007) 3 Revisão tarifária: receita de transmissoras cai A receita
anual permitida das transmissoras que passaram pelo primeiro ciclo de
revisão tarifária periódica cairá de R$ 6 bilhões para R$ 5,7 bilhões
este ano. A redução é de 3,85%. A Abrate fará uma reunião dia 4 de julho
para avaliar o resultado do processo conduzido pela Aneel. A associação
tem entre as possibilidades a entrada com um pedido de invalidação na
própria Aneel ou um ação judicial. A Abrate representa oito das dez empresas
que passaram pelo processo. (Agência Canal Energia - 02.07.2007) 4
Cemar e Equatorial elaboram plano de reestruturação 5 Contratos da Voith Siemens já superam R$ 1 bi De outubro
de 2006 até o último dia de junho, a Voith Siemens Hydro Power Generation
fechou contratos para fornecer equipamentos ao setor energético brasileiro
no valor de R$ 1 bilhão. Os fornecimentos ocorrerão no prazo de três a
seis anos e são destinados à geração hidrelétrica. Nos últimos três anos,
muitos contratos ficaram represados por conta da falta de investimentos
no setor energético de 2001 a 2004. Com a falta de projetos no Brasil,
a empresa partiu para outros mercados, e os serviços passaram a ser integrados
na modernização de hidrelétricas. Atualmente, 65% do que é produzido na
Hydro Power Generation, destina-se à exportação. Os grandes desafios para
os próximos anos é dar continuidade aos processos de aquisições, manter
o volume de pedidos acima de R$ 800 milhões, ampliar o "mix" de produtos
e aquecer a exportação para os principais clientes, China e Canadá. (Gazeta
Mercantil - 3.07.2007) 6 Cemig reforça transmissão para atender indústrias O aumento
da demanda de consumidores industriais nas regiões dos Vales do Aço e
do Rio Doce, no Leste mineiro, tem obrigado a Cemig a reforçar o seu sistema
de transmissão nos locais. A estatal está investindo R$ 3,7 milhões na
aquisição e implantação de novos equipamentos. Os processos da reestruturação
da rede, denominado de recaptação de guias, inclui obras em um total de
413 km em sete linhas de transmissão. (Gazeta Mercantil - 3.07.2007) Ameaçada
de perder a concessão por conta de irregularidades técnicas e econômico-financeiras,
a CEA apresentou defesa contra o processo de caducidade, proposto pela
Aneel. De acordo com a Aneel, a diretoria vai agora analisar a resposta
da CEA. (Brasil Energia - 02.06.2007) 8 CEB investe R$ 36 mi em reforços A CEB vai investir R$ 36,8 milhões para reforçar o sistema do município de São Sebastião. Do total aportado, R$ 18,7 milhões serão investidos na construção da subestação Mangueiral. Outros R$ 18,7 milhões serão aplicados na construção de uma linha de transmissão de 138kV, para ligar a nova Subestação Mangueiral à Subestação Embaixadas Sul. São Sebastião vai receber ainda R$ 573 mil em obras de iluminação pública. (Brasil Energia - 02.06.2007) 9 Aneel mantém a fiscalização dos serviços de energia elétrica em Pernambuco A Aneel esclarece que o término do convênio de descentralização com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe) não compromete as ações de fiscalização dos serviços prestados pela Celpe. A próxima fiscalização da Aneel em Pernambuco está programada para o período de 13 a 24 de agosto, com a finalidade de averiguar o cumprimento das metas de universalização e do programa Luz para Todos. (Aneel - 02.07.2007) 10 Tractebel investe em cogeração O CA da
Tractebel aprovou o investimento de até R$ 192 milhões na implantação
de uma unidade de co-geração de energia e vapor no estado de São Paulo.
Também foi aprovada a criação da Lagoa Formosa Bioenergética, Sociedade
de Propósito Específico (SPE) que será responsável pela implantação do
projeto. A unidade utilizará o bagaço da cana-de-açúcar como matéria-prima.
Além do investimento previsto na unidade, a Tractebel vai investir R$
516 milhões em 2007. Os recursos serão aplicados, principalmente, nas
obras das hidrelétricas de Estreito e São Salvador, que demandarão R$
420 milhões. O restante dos recursos serão aplicados em projetos de manutenção
dos ativos da empresa. (Brasil Energia - 02.07.2007) No pregão do dia 02-07-2007, o IBOVESPA fechou a 55.371,21 pontos, representando uma alta de 1,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,8 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,92% fechando a 18.097,40 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,00 ON e R$ 57,60 PNB, estável e 1,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 03-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 58,36 as ações ON, alta de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 57,79 as ações PNB, alta de 0,33% em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.07.2007) O CA da
Eletropaulo elegeu Britaldo Pedrosa Soares para o cargo de diretor-presidente
da empresa. Soares substitui Eduardo José Bernini, que permanece no Conselho.
(Brasil Energia - 02.06.2007)
Leilões 1 Apine: demanda de leilão de fontes alternativas pode ter adiado leilões de energia nova Na avaliação
da Associação Brasileira de Produtrores Independentes de Energia Elétrica
(Apine), a demanda frustrada no leilão de fontes alternativas pode ter
causado o adiamento dos leilões de energia nova A-3 e A-5. Segundo o presidente
do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna, a percepção
do mercado é que o montante não contratado no leilão foi significativo,
apesar de o valor não ser conhecido. O executivo destacou que o governo
abriu espaço para a migração da energia não contratada no leilão de fontes
alternativas para o A-3. Já o adiamento do leilão A-5, avaliou Vianna,
se deu para que o governo observe o desenrolar do leilão A-3. Vianna destacou
ainda que o preço poderá desmotivar a negociação de alguns agentes, como
as eólicas, inscritas para participar dos dois certames. Para Vianna,
esses empreendedores poderão se retirar dos leilões, já que o preço-teto
é semelhante ao praticado no leilão de fontes alternativas. (Agência Canal
Energia - 02.07.2007) 2 Abrage: adiamento de leilões permite adição de oferta A Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) avalia que o adiamento dos leilões de energia nova A-5 e A-3 se deu para permitir adição de oferta. Segundo o presidente da associação, Flávio Neiva, a postergação pode resultar em melhoria no preço final, com a entrada de mais empreendedores devido à maior competitividade. Além disso, avalia, a decisão pode ter sido tomada pelo governo em busca de melhor equilíbrio entre oferta e demanda. Na avaliação do executivo, o adiamento não deve resultar em mudanças radicais nas estratégias dos geradores. "Se for necessário abrir espaço para usinas com dificuldades, tudo bem. Não vejo prejuízos ou problemas", observou. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 82,5% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 82,5%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 30 de junho. A usina de Furnas
atinge 95,9% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 76,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,4% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 30 de junho, com 76,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 64,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 01.07.2007) 3 NE apresenta 83,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 30 de junho, o Nordeste está
com 83,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 80,7% de volume de capacidade. (ONS - 01.07.2007) 4 Norte tem 93% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 93% sem apresentar variação em
relação à medição do dia 30 de junho. A usina de Tucuruí opera com 91%
do volume de armazenamento. (ONS - 01.07.2007)
Meio Ambiente 1 Conama discute orientações estratégicas do Meio Ambiente para investimentos até 2011 O Conselho
Nacional de Meio Ambiente (Conama) realiza hoje (3) e amanhã sua 86ª reunião
ordinária, no auditório da Agência Nacional de Águas (ANA), das 9h às
18h, em Brasília. Segundo informou a assessoria de imprensa do Conama,
além de deliberar sobre quatro resoluções, o conselho deve consolidar
os termos da consulta sobre orientações estratégicas do ministério para
o Plano Plurianual (PPA) 2008-2011. As propostas de resoluções tratam
sobre o descarte contínuo de água de processo de plataformas marítimas
de petróleo e gás natural; critérios para a definição de espécies silvestres
que poderão ser criadas e comercializadas; gestão compartilhada de Unidades
de Conservação com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
(Oscips); e diretrizes gerais para definição e implementação de indicadores
de aplicação e cumprimento de normas ambientais. (Agência Brasil - 03.07.2007)
2 Fupam realiza curso sobre conforto ambiental e conservação de energia A Fundação para a Pesquisa Ambiental realiza, a partir de 20 de agosto, o curso de "Especialização em Conforto Ambiental e Conservação de Energia" - turma 9. O objetivo é capacitar os profissionais nas tecnologias passivas, tecnologias ativas e proativas de edifícios, nas áreas de conforto ambiental (térmica, iluminação, ventilação e acústica) e na área da eficiência energética. O curso, que acontece em São Paulo, foi desenvolvido em conjunto com professores e profissionais das áreas de arquitetura e engenharia, com doutoramentos específicos nas suas áreas de ensino e pesquisa. (Agência Canal Energia - 02.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras: não há riscos ao abastecimento do mercado de gás Não há riscos ao abastecimento do mercado de gás brasileiro devido ao incêndio ocorrido na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na madrugada de sábado. A informação é da Petrobras, que criou uma comissão para investigar a causa do acidente. O incêndio apenas assustou os operadores, mas não provocou vítimas, somente danos materiais. (O Diário Catarinense - 03.07.2007) A Frente
Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados discutirá na próxima
quarta-feira (4/7) os programas para a Costa Atlântica e Nuclear Brasileiro,
com destaque para a usina de Angra 3 e a Medida Provisória 366/07, que
divide o Ibama. O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner,
o presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, e o diretor
de Políticas Públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, deverão participar
do encontro. (Brasil Energia - 02.07.2007) 3 Governo pretende criar estatal para cuidar dos rejeitos nucleares O governo
planeja criar uma estatal com o objetivo de gerenciar os rejeitos de baixa
e média atividade produzidos pelas usinas nucleares de Angra 1 e 2. O
projeto é antigo, mas ganhou novo fôlego com a aprovação da construção
de Angra 3 e com a perspectiva de investimento em novas usinas nucleares
nos próximos anos. A proposta deve ser incluída no plano de ação 2007-2010
do Ministério de Ciência e Tecnologia. A principal função da nova estatal
seria cuidar do armazenamento definitivo dos rejeitos de baixa e média
atividade, como roupas, botas, luvas e ferramentas. Esses materiais estão
guardados em tambores em depósitos iniciais no terreno das usinas de Angra
1 e 2. Segundo o ministério, o documento ainda está em fase de elaboração.
A Eletronuclear, estatal que administra as usinas, está construindo o
terceiro depósito inicial e ampliando o segundo. O orçamento da obra de
criação de um novo depósito é de R$ 15,2 milhões. Estão guardados 2.150
metros cúbicos de rejeitos ou 5.815 tambores. Se a proposta não vingar,
o depósito definitivo deve ficar para 2012. (Folha de São Paulo - 03.07.2007)
O crescimento da demanda nacional por projetos de co-geração impulsionou os negócios da Cummins Power Generation no início deste ano. Fabricante de sistemas completos de geração de energia, a empresa deverá encerrar este ano com receita de US$ 18 milhões apenas no segmento de geradores com motores movidos a gás natural, um resultado 20% superior ao registrado ano passado. (InvestNews - 3.07.2007) A Iqara Energy Services, braço do Grupo BG que atua no segmento de soluções energéticas, não precisou de mais de dois meses para atingir a meta de negócios prevista para todo o ano de 2007. Isso porque a demanda por projetos voltados à eficiência energética a partir do gás natural cresceu significativamente neste ano, em relação a 2006, graças à queda na insegurança dos empresários ante um eventual desabastecimento de gás no Brasil. (InvestNews - 3.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Preço do gás para Ceará Steel fica em US$ 5 O presidente
do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Ceará, Ivan Bezerra, informou
ontem que o preço do gás a ser fornecido para a Ceará Steel pela Petrobras
foi fechado em US$ 5 por milhão de BTU. O valor é um dos entraves para
a siderúrgica - projeto da Cia Vale do Rio Doce com a Danieli e a Dongkuk
- sair do papel. "Falta definir o índice de reajuste." Segundo uma fonte
da Petrobras, se a estatal aceitar, parte do preço do gás poderá ser paga
pelo governo do Ceará. A Petrobras recebeu do Estado proposta de pagamento
de US$ 40 milhões ao ano em isenção de impostos e serviços portuários.
O porta-voz do governo, Luiz Viana, disse, no entanto, que o Ceará não
vai bancar a diferença do preço do gás, que segundo acordo inicial ficaria
em US$ 3,2 por milhão de BTU. "O que ocorre é que a Petrobras reconheceu
investimentos feitos pelo governo em infra-estrutura para viabilizar o
recebimento do gás no porto do Pecém", disse. (Gazeta Mercantil - 3.07.2007)
2 Presidente deve reafirmar hoje apoio a siderúrgica no Ceará Em visita
a Fortaleza hoje, o presidente Lula deve reafirmar seu apoio à construção
de uma siderúrgica no Ceará, o que não aconteceu ainda por rejeição da
Petrobras ao projeto. O presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, chegou
a dizer a deputados cearenses, em maio, que a siderúrgica era "insustentável",
pois o Ceará não tem aço, não tem mercado e não tem tecnologia. Lula,
porém, atendendo a pedidos do governador Cid Gomes (PSB) e do irmão dele,
o deputado federal Ciro Gomes (PSB), orientou a Petrobras a buscar um
acordo para concretizar o projeto. Lula já prometeu a siderúrgica em várias
ocasiões, inclusive na campanha eleitoral do ano passado. Para não fazer
só mais uma promessa na visita de hoje, foi feita uma reunião ontem com
técnicos do governo do Estado, da Petrobras e representantes do consórcio
que quer construir a siderúrgica -chamada de Ceara Steel-, que é formado
pela Vale do Rio Doce, pela coreana Dongkuk e pela italiana Danieli. A
principal pendência ainda discutida ontem era sobre o valor para reajustes
contratuais. Só com essa siderúrgica em atividade, a previsão é que haja
uma alta nas exportações brasileiras de aço de 12%, segundo dados do governo
cearense. (Folha de São Paulo - 03.07.2007) 3 MMX pode comprar a mineira Comisa O empresários
Eike Batista estaria negociando, por meio de sua empresa de mineração
MMX, a compra da Companhia de Mineração Serra Azul (Comisa), localizada
na cidade de Brumadinho, em Minas Gerais. De acordo com informações de
mercado, a negociação envolve recursos de cerca de US$ 250 milhões que
estariam sendo avaliados pelos detentores da companhia mineira, a família
Valadres. A mina de Serra Azul é lavrada desde a década de 70 e tem produção
anual de 1 milhão de toneladas, que podem ser aumentadas caso sejam feitos
investimentos de ampliação. As duas empresas envolvidas na negociação
informaram que não querem comentar o assunto. Na avaliação de especialistas,
a aquisição da Comisa significaria para a MMX a possibilidade de antecipar
ou substituir o minério de ferro a ser fornecido em contratos já fechados
com tradings e com a empresa do Golfo Giic (Golf International Investment
Corporation). (Jornal do Commercio - 3.07.2007) 4 China é próximo passo da Gerdau Depois da
chegada à Índia, com a parceria com o Kalyani anunciada em 22 de junho,
o Grupo Gerdau se prepara para lançar fundações na China. De acordo com
o presidente do conselho de administração da empresa, Jorge Gerdau Johannpeter,
esses países estão no foco da expansão porque são os dois mercados que
mais crescem no mundo, acima da média no segmento de aços especiais. O
empresário falou ontem, no Teatro do Sesi, na abertura do 8º Congresso
Internacional de Qualidade para a Competitividade. "Começamos as operações
primeiro na Índia porque as negociações na China são mais complexas, dependem
de decisões governamentais" - disse. A joint venture com o Kalyani, para
operar a unidade SJK Steel Plant, em Tadipatri, na Índia, tem ativos de
US$ 170 milhões. A fábrica é destinada à produção de aços especiais para
a indústria automotiva indiana. "O foco é o mercado interno. A exportação
ocorrerá de forma indireta, já que o aço é matéria-prima de autopeças"
- destacou. Segundo Gerdau, ainda não foi definido se na China a siderúrgica
fará uma parceria com o setor privado ou com uma estatal. (Zero Hora -
3.07.2007)
Economia Brasileira 1 FMI e ONU esperam crescimento maior no Brasil O tamanho da expansão da economia brasileira está praticamente definido, na avaliação do diretor-geral adjunto do FMI, Murilo Portugal. Pode ser acima de 4,4% porque "os números são bons" e existe a de combinação de circunstâncias externas favoráveis com mudanças internas positivas. Ele acha que, se novos estímulos ocorrerem agora, os efeitos vão se manifestar no ano que vem, e haverá possibilidade de enfim a economia brasileira superar o crescimento da economia global, previsto pelo FMI em 4,9% em 2008. Nas previsões revisadas da ONU, a América Latina cresce 4,8% este ano, um aumento de 0,6% comparado a estimativa do começo do ano. Para 2008, a taxa é esperada em 4,4%, ainda abaixo dos 5,7% de 2006. A ONU destaca que o Brasil e o México já fizeram melhor do que o esperado ano passado, e o mesmo pode acontecer este ano, sobretudo com a forte demanda doméstica no Brasil. (Valor Econômico - 03.07.2007) 2 Inovação terá juro menor no BNDES O BNDES anunciou ontem a redução dos juros nas linhas de crédito para a investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. O custo do financiamento caiu de 6% para 4,5% ao ano. Segundo o BNDES, os juros foram cortados para acompanhar a redução da TJLP. Em fevereiro de 2006, quando a linha de inovação do BNDES foi criada, com juros fixos anuais de 6%, a TJLP estava em 9% ao ano. Atualmente, com a TJLP em 6,25%, quase não havia vantagem para o tomador buscar a linha específica para a inovação. Criada em fevereiro de 2006, a linha tem em carteira R$ 20,5 milhões de projetos já contratados e outros R$ 68,2 milhões a contratar, somando R$ 88,6 milhões. (Valor Econômico - 03.07.2007) 3
Balança bate recordes no primeiro semestre do ano 4 Portugal abre as portas da UE ao Brasil e à América Latina Portugal,
que assumiu domingo a presidência da União Européia, vai tentar "enriquecer
sua política externa" com a realização, nesta quarta-feira, da primeira
Cúpula com o Brasil para oferecer uma aliança estratégica que abrirá mais
suas portas à América Latina. A Cúpula reunirá o presidente brasileiro,
Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro português, José Sócrates,
o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, o alto representante
da UE para a Política Externa, Javier Solana, o primeiro-ministro da Eslovênia,
Janez Jansa, que presidirá o bloco a partir de 1º de janeiro de 2008,
e o comissário europeu do Comércio, Peter Mandelson, entre outros. "O
Brasil é uma das economias emergentes com peso de negociação significativo
em vários setores", afirmou hoje o chefe da diplomacia portuguesa, Luis
Amado, acrescentando que o encontro será "um incentivo importante para
aprofundar as relações entre a UE e o conjunto da América Latina". (Diário
do Grande ABC - 02.07.2007) 5 Classe média deve dobrar em oito anos Um estudo
publicado ontem pela Goldman Sachs aponta que o surgimento de uma nova
classe média no Brasil, China, Índia e Rússia transformará o comportamento
de empresas em todo o mundo. Segundo o levantamento, o número de pessoas
vivendo com mais de US$ 3.000,00 por ano dobrará no Brasil e na Rússia
até 2015. Na China, essa camada da população se multiplicará por dez.
A Goldman Sachs prevê um ½ aumento exponencial" da classe média nos mercados
emergentes. Segundo o estudo, o maior aumento ocorrerá na Índia, onde
o número de pessoas ganhando acima de US$ 3.000,00 por ano será multiplicado
por 14 até 2015. Na China, o aumento será de dez vezes. Brasil e Rússia
terão um aumento menor, mas ainda assim a classe média deve dobrar até
2015. No total, mais 2 bilhões de pessoas passarão a ter esta renda nos
próximos 20 anos, o que exigirá que multinacionais redefinam suas prioridades.
(Hoje em Dia - 3.07.2007) O dólar comercial era negociado em baixa em 20 minutos de atividades. A moeda estava a R$ 1,9060 na compra e a R$ 1,9080 na venda, com decréscimo de 0,46%. Na abertura, marcou R$ 1,91. Na jornada passada, o dólar comercial recuou 0,62%, a R$ 1,9150 na compra e R$ 1,9170 na venda. (Valor Online - 03.07.2007)
Internacional 1 Argentina raciona gás para indústria O Brasil,
o Uruguai e a Bolívia têm sido a salvação da Argentina nos últimos 12
meses em que o país vive forte restrição energética. Falta eletricidade,
gás e diesel. Se não houve até agora um apagão generalizado maior que
dez minutos nas residências, é porque o governo está cortando a energia
e o gás das indústrias, obrigando a redução da atividade. Outra vítima
do racionamento argentino foi o Chile, que passou a receber apenas 10%
do gás que a Argentina exporta normalmente para o vizinho. Em maio último,
a Argentina importou volume recorde de eletricidade do Brasil, de 645
MW, e mais 520 MW do Uruguai. Na última reunião de presidentes do Mercosul,
semana passada em Assunção, Paraguai, o presidente Néstor Kirchner manteve
pelo menos três reuniões bilaterais para tratar do tema, uma com o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, outra com o boliviano Evo Morales e outra com
a presidente Michelle Bachelet, do Chile. (Valor Econômico - 03.07.2007)
2 Índia e Japão assinam acordo energético O Japão
e a Índia assinaram um acordo para a cooperação em preservação de energia,
no segundo encontro de negociações sobre energia. Um memorando do acordo
foi assinado pelos ministro de Energia e Recursos da Índia, Montek Singh
Ahluwalia e ministro de Economia do Japão, Akira Amari. (InvestNews -
3.07.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J. de; Francescutti, Fábio Gino. Energia Elétrica no Brasil: Crise e Preço. Rio de Janeiro, IFE 2.068, 3 de julho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 CAMARGO, Fernando. "Oferta de eletricidade: alguma dúvida?". São Paulo: Folha de São Paulo, 30 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 EDITORIAL. "Para quem Angra 3 é ruim?". São Paulo: DCI, 02 de julho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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