l IFE: nº 2.067 - 02
de julho de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Meio
Ambiente Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Consulta pública: Plano Decenal de Expansão de Energia 2007-2016 Com o intuito
de dar maior amplitude ao processo de Planejamento, proporcionando a participação
da sociedade, o MME está disponibilizando os resultados dos estudos desenvolvidos
pela EPE, a partir de Termo de Referência estabelecido pelo MME, relativo
ao Plano Decenal de Expansão de Energia 2007/2016. O Plano Decenal é um
dos principais instrumentos de planejamento, retomado no atual Governo,
orientando as ações e decisões relacionadas ao equilíbrio entre projeções
de crescimento econômico do país, seus reflexos nos requisitos de energia
e da necessária expansão da oferta, levando em conta, também, as sinalizações
dos estudos de longo prazo. Assim, ao divulgar os resultados dos estudos,
o MME inicia o processo de Consulta Pública, importante mecanismo que
agrega transparência e, ao mesmo tempo, possibilita o aprimoramento dos
estudos pelas contribuições recebidas. Para ler o Plano Decenal, clique
aqui.
(MME - 29.06.2007) A Caixa está
financiando oito pequenas centrais hidrelétricas, com investimento de
R$ 500 milhões. Com o fechamento de operações de crédito envolvendo duas
grandes empresas do setor de geração e transmissão de energia elétrica,
a Caixa fechou junho com consolidação no setor. O anúncio do resultado
foi precedido por consulta pública para que instituições interessadas
ofertassem taxas de juro adequadas à operação de crédito superior a R$
200 milhões. (Folha de São Paulo - 02.07.2007) 3 Troca de lâmpadas é incentivada, mas falta capacidade As lâmpadas
incandescentes estão com seus dias contados. Com tecnologia praticamente
inalterada desde o surgimento da iluminação elétrica, as incandescentes
gastam 80% mais energia do que as eletrônicas, chamadas LFC. Na Europa,
em dez anos elas desaparecerão das prateleiras dos supermercados. Na Austrália,
o prazo é até 2010 e nos Estados Unidos o tema começa a ser discutido.
Mas no Brasil, a política energética não contempla esta questão. O relatório
do terceiro grupo de trabalho do IPCC - o órgão científico das Nações
Unidas -, divulgado em maio, recomenda o esforço mundial em maior eficiência
energética para enfrentar o problema do aumento da temperatura da Terra.
Até agora, o Brasil está na contramão desta tendência. Nenhuma fábrica
instalada no país produz as lâmpadas fluorescentes compactas, as LFC.
(Valor Econômico - 02.07.2007)
Empresas 1 Cemat: número de clientes cresce 70,6% O número de
consumidores de energia elétrica em Mato Grosso cresceu 70,6% no período
de quase 10 anos em que a Rede assumiu o comando das Cemat após a privatização.
Segundo balanço divulgado, 352 mil novos consumidores foram ligados nesse
período. A previsão da Cemat é que esse crescimento continue e ultrapasse
1 milhão em até 2010. A Cemat investiu R$ 974,5 milhões ao longo desses
anos. Para 2007 a projeção é que sejam aplicados mais R$ 400 milhões em
transmissão, distribuição, e universalização urbana e rural de energia
elétrica. O índice de perdas teve redução de mais de 36% e o número de
escritórios (unidades de serviço) aumentou 50%. (Eletrosul - 29.06.2007)
Comprada pela CPFL Energia, a distribuidora CLFS colocou em prática um plano de ação para reestruturar a empresa e alinhar seus processos aos das demais companhias do grupo. A preparação do projeto levou três meses e incluiu a criação de uma nova marca e identidade visual. Foram apontadas boas perspectivas de melhorias e modernização em sistemas comerciais, de suprimentos, atendimento e desenvolvimento de pessoal. O principal trabalho se concentrará na assimilação da cultura da holding para criar valor aos acionistas. (Brasil Energia - 29.06.2007) 3 Mantida multa à Manuas Energia A Aneel manteve
a multa de R$ 871,9 mil aplicada à Manaus Energia pelo descumprimento
das metas dos indicadores que medem a duração (DEC) e freqüência (FEC)
das interrupções de energia em 2004. A decisão da agência esgota a possibilidade
da empresa de recorrer da penalidade com recursos administrativos. (Brasil
Energia - 29.06.2007) 4 Celesc leiloa energia de PCHs 5 Escelsa e Celpa em audiência A proposta de
revisão tarifária das distribuidoras Escelsa e Celpa será submetida a
audiências públicas de revisão tarifária em julho. Após a análise das
contribuições, a Aneel decidirá os índices definitivos das concessionárias.
No dia 12, a reunião será realizada para a apresentação do processo da
Escelsa. As audiências relativas à Celpa serão nos dias 19. (Brasil Energia
- 29.06.2007) 6 CEEE: plano prevê investimentos de R$ 320 mi no período 2007/2008 A CEEE apresentou
aos deputados estaduais o plano de investimentos das empresas do grupo
para os anos 2007 e 2008. O presidente do grupo, Delson Luiz Martini,
informou que vem se reunindo com funcionários e chefias de todas as agências
da empresa existentes no interior do estado, e com prefeitos, para recolher
informações que priorizaram um conjunto de obras de distribuição e transmissão,
orçados em mais de R$ 320 milhões. No planejamento estratégico, as prioridades
e o fluxo de caixa da companhia até o ano de 2011 foram reavaliados. A
meta é chegar a um lucro de R$ 60 milhões em 2008, R$ 120 milhões em 2010,
e R$ 175 milhões em 2011. Na área de distribuição, a urgência é priorizar
investimentos. (Agência Canal Energia - 02.07.2007) 7 Cesp: captação de R$ 1,2 bi será usada em pagamento da dívida A captação de
R$ 1,2 bilhão feita pela Cesp, com a emissão de quatro mil quotas seniores
do FIDC, em junho, será utilizada no pagamento de parte da dívida da empresa
em 2007, informou o diretor de relações com investidores da companhia,
Vicente Okazaki. A Cesp tem que pagar esse ano um serviço da dívida de
R$ 3,3 bilhões. A Cesp já vendeu toda a sua energia até 2012. (Agência
Canal Energia - 02.07.2007) 8 Aneel aprova transferência de controle da AES Tietê O controle societário da empresa AES Tietê foi transferido para a Companhia Brasiliana de Energia. A operação obteve aprovação da Aneel . Em conseqüência, a Brasiliana passa a ter o controle direto da AES Tietê com participação de 47,60% do capital social. A AES Tietê Participações terá 5% e outros acionistas minoritários ficarão com 47,40%. (Agência Canal Energia - 02.07.2007) 9 Cemig registra aumento de 42,7% no número de focos de queimada A Cemig registrou um aumento de 42,7% nos focos de queimada em Minas Gerais, no período de 1° de janeiro a 27 de junho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Até o dia 31 de maio, foram registrados 2.232 focos de queimada no estado, contra 1.564 do primeiro semestre de 2006. O término antecipado do período chuvoso aliado às altas temperaturas contribuiu para a elevação dos índices de queimadas. (Agência Canal Energia - 02.07.2007) No pregão do
dia 29-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.392,06 pontos, representando uma
alta de 0,45% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,95
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,54%
fechando a 17.756,28 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,00 ON e R$ 56,99 PNB, alta de 0,17%
e 0,30%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 02-07-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 58,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 57,00
as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Investshop -
02.07.2007)
Leilões O MME informou
na última sexta-feira, dia 29 de junho, que decidiu adiar novamente a
data dos dois leilões de energia nova, que estavam marcados para acontecer
em 10 de julho. Segundo o MME, agora, o leilão de contratos de energia
para fornecimento a partir de 2010 (A-3) será realizado no dia 26 de julho.
Ainda não há data definida para o leilão de contratos de venda de energia
a partir de 2012 (A-5). A decisão do governo de adiar novamente os leilões
foi publicada nesta segunda segunda-feira no Diário Oficial da União.
A mesma portaria também abre a possibilidade de as usinas que não conseguiram
vender energia no leilão de fontes alternativas, realizado em 18 de junho,
participarem da disputa de 26 de julho. (Agência Estado e GESEL-IE-UFRJ
- 29.06.2007) 2 Artigo do GESEL analisa leilão Focado em analisar o próximo leilão de energia, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/ UFRJ), publica, nesta segunda-feira, em seu informativo eletrônico, o artigo "Os leilões de energia nova: vetores de crise ou de ajuste entre oferta e demanda". Segundo os pesquisadores, Prof. Dr. Nivalde de Castro e Daniel Bueno, os dados de oferta de empreendimentos para os dois próximos leilões indicam predominância de usinas termelétricas mais poluidoras e com tarifas mais caras. "O perfil dos leilões refletem os problemas de uma legislação ambiental ainda não assimilada pela sociedade e do atraso nos estudos dos potenciais hidroelétricos das bacias hidrológicas", escrevem os especialistas. "Desta forma, os leilões mostram-se um mecanismo importante de ajuste entre oferta e demanda na medida em que permitem incorporar à matriz energética qualquer tipo de energia para evitar crises do tipo do apagão", observam. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 29.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia cresceu 3,7% em junho Dados preliminares
do ONS indicam que o consumo de energia elétrica em todo o País cresceu
3,7% em junho, em comparação com o igual mês no ano passado. Ao todo,
foram consumidos 47.764 MW/médios. Em relação a maio de 2007, foi verificada
queda de 1,3%, o que, segundo o ONS, segue a tendência sazonal prevista.
No acumulado dos últimos 12 meses, o consumo de energia elétrica aumentou
4,4%, em comparação ao período correspondente anterior. As altas temperaturas
constatadas em junho do ano passado, principalmente nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste
e Sul, foram o principal fator para que a taxa de crescimento do mês passado
ficasse inferior às observadas nos últimos três meses. Além disso, o desempenho
da atividade industrial também contribuiu para o resultado, visto que
setores voltados para o mercado interno e externo vêm apresentando comportamento
diferenciado. (Jornal do Commercio - 2.07.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 30/06/2007 a 06/07/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Meio Ambiente 1 Emissão de gases pelo setor energético cairá após 2010 Quinto maior
emissor mundial de gases, o Brasil, por meio de seu setor energético,
vai ampliar os índices de poluição até 2010, mas após essa data a tendência
é de reversão. É o que indica estudo da EPE incluído no Plano Nacional
de Energia 2030 (PNE 2030), divulgado na semana passada. O CO2 emitido
por cada tonelada de equivalente de petróleo produzida subirá 15,5% até
2010. Nos 20 anos seguintes, haverá queda de 2,85% nos níveis de emissão
de gases por parte do setor de energia nacional. "O quadro de ampliação
das emissões de gases, que até 2010 é irreversível, vai mudar a partir
daí. Por falta de estudos no passado, não se tomou o cuidado necessário
para que se evitasse esse aumento até 2010. Mas daí em diante, o setor
de energia do Brasil vai poluir menos", afirma o presidente da EPE, Mauricio
Tolmasquim. (Jornal do Commercio - 2.07.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras negocia compra de gás com 20 empresas A Petrobras está negociando com 20 empresas de todo o mundo contratos para a compra de GNL. Com as incertezas em torno da construção de novos projetos hidrelétricos e do gás boliviano, o GNL pode vir a ser insumo estratégico no abastecimento de energia do País nos próximos anos, pelo menos até a entrada do gás que será produzido na Bacia de Santos. (Jornal do Commercio - 2.07.2007) 2 UEG Araucária: Aneel autoriza Petrobras a assumir controle A Aneel autorizou
a UEG Araucária a transferir, temporariamente, para a Petrobras a titularidade
para a exploração da usina elétrica a gás Araucária. A operação permite
que a Petrobras formalize contrato de arrendamento da usina com a Copel
Participações, controladora do empreendimento. O arrendamento será até
31 de dezembro de 2007, podendo ser prorrogado até o dia 31 de dezembro
de 2008. (Agência Canal Energia - 02.07.2007) 3 Em plano, governo já prevê atraso em Angra 3 O governo avalia
que a usina nuclear de Angra 3 poderá ficar para janeiro de 2014. A nova
previsão consta da versão inicial do Plano Nacional de Expansão de Energia,
versão 2007-2016. A expectativa do ministério é que, após o período de
consulta pública, o documento final traga a previsão de 2013 para o início
de operações de Angra 3. O total de investimentos para a construção de
novas usinas entre 2010 e 2016 é de R$ 134 bilhões, sendo R$ 107 bilhões
referentes em usinas hidrelétricas e R$ 27 bilhões em usinas termelétricas.
No período, deverão ser agregados ao sistema 36.937 MW de hidrelétricas
e 13.833 MW de termelétricas. O documento também avalia possíveis riscos
de falta de energia nos próximos anos. Para um crescimento econômico médio
de 4% ao ano entre 2006 e 2011, os riscos ficam abaixo de 5% em todas
as regiões do país até 2016. Caso o crescimento médio fique em 4,8% entre
2006 e 2011, o documento alerta que será necessário "expansão adicional
da geração". (Folha de São Paulo - 30.06.2007) 4 Novas Angras serão 71% nacionais A indústria
pesada brasileira e os centros nacionais de pesquisa do setor nuclear
podem assumir até 71% da construção das novas usinas nucleares do País.
O conhecimento adquirido pelo Centro Tecnológico, que a Marinha mantém
em São Paulo e em Iperó, será 'um fator estratégico' do plano energético,
segundo relatório de informações preparado para o presidente Lula. A agência
sofre há dez anos os efeitos dos pesados cortes orçamentários aplicados
pelo governo ao programa de capacitação em benefício do superávit primário
nas contas públicas. Para dar seqüência ao empreendimento em prazo razoável,
seria necessário garantir uma dotação de R$ 1,040 bilhão. O plano nuclear
do governo não se esgota na construção da usina de Angra 3. O mapa de
longo prazo do Brasil atômico prevê o surgimento de uma espécie de Angra
4, que pode ser apenas a expansão da capacidade ao menos de uma central
do mesmo complexo. (O Estado de São Paulo - 02.07.2007) 5 Lixo atômico vai para depósito provisório Sem contar com uma solução definitiva, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, que abriga as usinas de Angra 1 e Angra 2, no Estado do Rio de Janeiro, está expandindo os depósitos onde guarda inicialmente os rejeitos de baixa e média intensidade radioativa -que podem provocar contaminação por quase um século. A construção do depósito definitivo para esse tipo de material -roupas, luvas, ferramentas e filtros de ar- deve ficar somente para 2012. Na semana em que o governo federal decidiu retomar a construção da usina nuclear de Angra 3, volta à tona a discussão sobre o que fazer com os rejeitos. As usinas nucleares produzem rejeitos de baixa, média e alta atividade. O principal fator de diferenciação é o tempo em que eles continuam a emitir radiação. No caso dos de baixa e média, eles podem perder o caráter radioativo em até cem anos. Os de alta radioatividade podem permanecer radioativos por milhares de anos. Os depósitos iniciais têm como abrigar o material durante a vida útil da usina, de 40 a 60 anos. Atualmente, eles acumulam 5.815 tambores ou 2.150 metros cúbicos. O local é monitorado 24 horas por dia. Segundo Odair Gonçalves, presidente da Cnen, a incerteza sobre o número de usinas que o governo deseja construir nos próximos anos trava a definição do local. (Folha de São Paulo - 02.07.2007)
Grandes Consumidores 1 Gerdau está de olho em duas siderúrgicas na América do Sul Pouco mais de
um mês após a compra da siderúrgica indiana SJK Steel Plant por US$ 71
milhões, o presidente do Conselho de Administração da Gerdau, Jorge Gerdau
Johannpeter, informou que outras duas siderúrgicas na América do Sul estão
na mira para aquisição. "A prioridade continua sendo o continente americano,
mas é difícil afirmar se será algo para este ano. Pode ser", disse Gerdau,
ao participar do 9º Seminário Lide (Grupos de Líderes Empresariais) na
sexta-feira, em São Paulo. O empresário também estuda oportunidades de
aquisição na América do Norte e na Europa, embora considere que o foco
- depois do continente americano - seja a Ásia. Na avaliação de Gerdau,
o processo de consolidação mundial do setor siderúrgico ainda tem um caminho
"muito grande" pela frente, sendo que as companhias brasileiras, por terem
controles acionários bem definidos, devem se consolidar "mais para fora"
do que internamente. O empresário estima que existam, hoje, de quatro
a seis grandes grupos nos Estados Unidos e de quatro a cinco na América
Latina. (Jornal do Commercio - 2.07.2007) 2 Cotações recordes estimulam onda de consolidação das mineradoras A australiana
BHP Billiton estaria de olho na americana Alcoa, uma das maiores produtoras
de alumínio do mundo, que já se mostrou interessada na compra da rival
Alcan. Esta, por sua vez, avisa que também é compradora e não alvo de
aquisição. Os preços recordes das commodities metálicas e as perspectivas
de consumo em alta em todo o mundo estão levando as gigantes mundiais
de mineração e metalurgia a darem passos ousados para ampliar seus domínios
geográficos e garantir reservas minerais. As receitas obtidas no ano passado
contribuem para aumentar a cobiça dos competidores. Só no ano passado,
de acordo com levantamento realizado pelada consultoria PricewaterhouseCoopers
(PwC), as 40 maiores companhias do setor alcançaram faturamento conjunto
de US$ 249 bilhões. (Valor Econômico - 02.07.2007)
Economia Brasileira 1 BNDES cria estratégia contra a escassez Pela primeira vez nos últimos cinco anos, o BNDES está traçando uma estratégia para contornar a possível escassez de fundos caso a demanda por empréstimos ultrapasse o orçamento para projetos estimado para este ano entre R$ 58 bilhões a R$ 61 bilhões. Desde 2003 o banco vinha tendo folga de caixa e não cumpria o orçamento fixado por falta de demanda. Maurício Borges Lemos, diretor da área financeira do banco, disse que a maior parte do dinheiro já está garantida. "São R$ 48 bilhões que deverão entrar no caixa do banco por retorno de financiamentos", disse. A área financeira também conta com mais R$ 2 bilhões que virão do FAT Constitucional, a que o banco tem direito. Este é o resultado líquido dos recursos deste fundo, porque a instituição deve receber cerca de R$ 8 bilhões, mas tem que remeter R$ 6 bilhões para remunerar as contas do PIS-Pasep. Não está afastada ainda a possibilidade de entrar recursos do FAT Especial. (Valor Econômico - 02.07.2007) 2 Empresas terão ajuda do BNDES O governo pretende lançar uma política de apoio às multinacionais brasileiras, segundo informaram na semana passada o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. O banco já deu apoio à Friboi quando ela adquiriu a Swift Armour na Argentina em 2006, com um financiamento de US$ 80 milhões. O mesmo frigorífico obteve ajuda do BNDES na compra das operações da Swift nos Estados Unidos. Com isso, a Friboi tornou-se o maior frigorífico de carne bovina do mundo. Nessa operação, o braço de participações do BNDES, o BNDESPar, comprará R$ 1,4 bilhão em ações emitidas pela Friboi para financiar a operação. (Jornal do Commercio - 2.07.2007) 3 "O BC vai mirar em 4,5%" A febre do etanol
e a recuperação do preço dos grãos no mercado internacional estão impulsionando
a agricultura brasileira, que após dois anos de crise começou 2007 em
ritmo de forte expansão. A recuperação do setor está se refletindo no
mercado de trabalho rural, que neste início de ano abriu como nunca vagas
com carteira assinada. Foram 172.125 postos formais de janeiro a maio,
o melhor desempenho desde 2000. No acumulado do ano, a expansão da população
ocupada no campo está em 11,9% - o total de trabalhadores formais subiu
de 1,441 milhão para 1,613 milhão. O ritmo de contratações é quase quatro
vezes maior que o registrado em todo o mercado de trabalho brasileiro,
que cresceu a uma taxa de 3,3% no mesmo período. Essa expansão acima da
média nacional não ocorria desde 2003. (Jornal do Commercio - 2.07.2007)
O mercado de
trabalho formal brasileiro começou 2007 em franca expansão. De janeiro
a maio, segundo as estatísticas do Caged, foram criadas 913,8 mil vagas
com carteira assinada, o melhor desempenho da história para o período.
O crescimento do número de novos trabalhadores formais é de 18,9% sobre
igual período do ano passado. Até agora, o melhor desempenho ficava com
o período janeiro-maio de 2004, quando a expansão foi de 10,5%. Nos cinco
primeiros meses do ano, o setor de serviços foi quem mais abriu vagas,
289 mil. Em segundo ficou a indústria, com 271,6 mil, seguido da agropecuária,
com 172,1 mil. (Jornal do Commercio - 2.07.2007) 6 Mercado aposta em crescimento de 4,34% em 2007 O mercado financeiro revisou para cima sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2007, mas também fez uma pequena revisão em sua projeção para o comportamento da inflação. De acordo com pesquisa semanal do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, analistas e economistas do país acreditam que o PIB vai crescer 4,34% neste ano, um pouco acima dos 4,30% estimados no levantamento anterior.Para 2008, as apostas continuam a mesma: expansão de 4,10%. (Reuters - 2.07.2007) 7 Mercado projeta alta para a inflação 8 Inflação medida pelo IPC-S acelera na passagem semanal e atinge 0,42% O IPC-S de 30
de junho apontou variação positiva de 0,42% nos preços, 0,02 p.p. acima
da apurada na última medição do indicador, em 22 de junho (+0,40%). Na
passagem semanal, dentre os sete grupos de despesas que fazem parte da
composição do indicador, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas
de variação, com destaque para Alimentação, maior contribuição individual
para a aceleração do IPC-S. (Infomoney - 2.07.2007) O dólar comercial
era transacionado em baixa em quase 40 minutos de operações. A moeda estava
a R$ 1,9210 na compra e a R$ 1,9230 na venda, com recuo de 0,31%. Na abertura,
marcou R$ 1,9240. Na sexta-feira, o dólar comercial subiu 0,41%, a R$
1,9270 na compra e R$ 1,9290 na venda. No mês, a moeda aumentou 0,21%.
(Valor Online - 02.07.2007)
Internacional 1 Kirchner cobra 'solidariedade energética' entre países do Mercosul O presidente
argentino, Néstor Kirchner, defendeu a "solidaridade energética" entre
países do Mercosul, em discurso pronunciado nesta sexta-feira na reunião
de cúpula de presidentes do bloco. "A questão da integração energética
no Mercosul foi colocada à prova. O desenvolvimento que nossos países
estão registrando, graças a Deus, com um crescimento econômico depois
de muito tempo de retrocesso, demandam de forma permanente maiores recursos
energéticos", observou o presidente argentino, cujo país vive um tempo
de restrições para enfrentar a escassez de fornecimento de energia. "Nossos
governos terão que construir parcerias, sendo necessário, também, realizar
investimentos conjuntos para gerar esquemas" e "como presidentes devemos
mostrar a nossas sociedades que somos capazes de estruturar políticas
conjuntas e construir parcerias que nos permitam ajudar-nos mutuamente
a superar a crise energética", insistiu Kirchner. (Diário do Grande ABC
- 29.06.2007) 2 Urânio dispara com revival nuclear Por mais de
duas décadas, o preço internacional do urânio se manteve na faixa dos
US$ 15 a libra (450 gramas). De um momento para outro, tudo mudou. Desde
2004, o preço não pára subir e já superou a barreira dos US$ 130. Estimuladas
pela cotação, empresas vêm ampliando o número de prospecções e a reativação
de antigas operações. O Brasil é dono da sexta maior reserva de urânio
do mundo, mas não participa do mercado internacional. Tudo o que extrai
serva às usinas Angra 1 e 2. Mineradoras, no entanto, começam a defender
que o governo mude as regras e permita que empresas privadas façam a prospecção
do minério no país. A alta dos preços do urânio é atribuída a ao menos
dois fatores. O primeiro é a elevação da cotação do barril de petróleo
e as pressões pela redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito
estufa, que causa o aquecimento global. Mas há um segundo fator em jogo.
"Desde os anos 80, a produção de urânio é menor que o consumido pelos
reatores. Hoje essa diferença é de 45 mil toneladas produzidas contra
uma demanda de 65 mil a 70 mil toneladas", diz Luiz Filipe da Silva, diretor
de Recursos Minerais das Indústrias Nucleares do Brasileiras (INB), órgão
do Ministério de Ciência e Tecnologia. (Valor Econômico - 28.06.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CASTRO, Nivalde J. de; Bueno, Daniel. Os Leilões de Energia Nova: Vetores de Crise ou de Ajuste entre Oferta e Demanda. Rio de Janeiro, 19 de junho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 MME. Plano Decenal de Expansão de Energia 2007 - 2016. Brasília, junho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 BARROS, José Roberto Mendonça de. A indústria da energia e a energia da indústria. Rio de Janeiro, Valor Econômico, 28 de junho de2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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