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IFE: nº 2.065 - 28 de junho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural
2 PNE 2030 dá atenção à eficiência energética
3 Controle operacional para o SIN
4 Fiesp coloca na pauta discussão sobre agências reguladoras

Empresas
1 Abrate vai analisar resultado da revisão tarifária
2 AES quer pagar US$ 1 bi ao BNDES por dívida da Cemig
3 Tractebel Energia: captação será usada nas obras de São Salvador
4 Endesa: turbina modernizada em UHE
5 Eletrosul amplia SE Santa Rita
6 Aneel fixa valores da CDE para Celpe, Cemig, CPFL e Escelsa
7 Suez Energy tem interesse na compra da Brasiliana
8 Alstom adiquire Ecotècia

9 STN destina R$ 112,9 mil a P&D

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,2%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 79,9%
3 NE apresenta 84,3% de capacidade armazenada

4 Norte tem 94,4% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Deputado quer manter substitutivo à Lei do Gás
2 Petrobras pode vender GNL ao Uruguai
3 Suez Energy investirá R$ 155 mi em biomassa em SP
4 Angra 3: financiamento virá de estatal, do BNDES e de fora
5 Metade de Angra 3 não deve ter licitação
6 Nuclep prevê virada com retomada do programa nuclear

Grandes Consumidores
1 Vale vai explorar mina de carvão em Moçambique

Economia Brasileira
1 BC reduz estimativas de inflação e aposta em PIB maior em 2007
2 Superávit primário em cinco meses é o maior desde 1991

3 BC prevê entrada de US$ 44,8 bi neste ano
4 Governo diminui aperto fiscal para pagar juro
5 Exportações brasileiras seguem acima da média
6 O setor industrial irá propor mudança na política externa
7 Câmbio aumenta saldo da dívida em quase R$ 10 bilhões em maio
8 Brasil tem 3ª maior meta de inflação do mundo
9 IGP-M fecha 1o semestre com alta de 1,46%
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina pode reduzir luz em vias públicas
2 Endesa vai à China em busca de possíveis parcerias
3 Energia nuclear ganha espaço no mundo, com 286 novos reatores

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural

Nos dias 13 e 14 de setembro de 2007, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) realizará, no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O objetivo do evento é analisar as características, dinâmicas e especialidades do processo brasileiro de regulação e reestruturação nos segmentos do setor de energia, tendo como contraponto analítico a experiência da União Européia. O Seminário está estruturado em duas partes: Painéis e Sessões Acadêmicas. As informações sobre o Seminário Internacional estão disponíveis no site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007 Inscrições: Linda ou Flora (21) 3873 5249 ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (GESEL-IE-UFRJ - 28.06.2007)

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2 PNE 2030 dá atenção à eficiência energética

Se o Plano Decenal de Energia Elétrica (PDEE) não dedicou muita atenção à eficiência energética, o Plano Nacional de Energia (PNE) 2030, divulgado ontem (26/6) pela EPE, trilhou caminho contrário. De acordo com o estudo, o país poderá reduzir o consumo de energia em 107 TWh nos próximos 23 anos, o equivalente à produção de duas usinas do porte de Itaipu, de 14 mil MW de capacidade instalada. O plano indica um crescimento da oferta energética até 2030 de 4,3% ao ano, apenas 0,3 pontos percentuais acima do crescimento econômico anual estimado de 4% para o País, o que indica a crença na eficiência energética. Projeções atuais consideram necessário o crescimento da oferta de 1,5 ponto percentual acima do PIB para atender à demanda. Outro indicador de que há perspectiva de aumento da eficiência energética é o índice de intensidade energética sobre o PIB, ou a quantidade de energia necessária - medida em toneladas equivalentes de petróleo (tep) - para gerar US$ 1 mil. O índice atual é de 0,229 tep/US$ 1000. Embora a previsão seja de 0,242 em 2010, o indicador cairá nos anos seguintes e chegará a 0,213 em 2030. (Brasil Energia - 27.06.2007)

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3 Controle operacional para o SIN

A CCEE e o ONS assinaram acordo operacional para a troca de dados e a compatibilidade das Regras e Procedimentos de Comercialização e dos Procedimentos de Rede. O objetivo é garantir um funcionamento adequado do Sistema Interligado Nacional (SIN), consideradas as características técnicas e de mercado. O diretor geral do ONS, Hermes Chipp, e o presidente do Conselho de Administração a CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, irão compor a comissão que administrará o acordo. A comissão fará a gestão dos dados e informações a serem compartilhados. (Brasil Energia - 27.06.2007)

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4 Fiesp coloca na pauta discussão sobre agências reguladoras

O Conselho Superior de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo vai se reunir nesta sexta-feira, dia 29 de junho, das 10h às 12h30, para discutir sobre as Agências Reguladoras e a Lei do Gás. A reunião é fechada, mas será transmitida em tempo real pelo site da Fiesp - www.fiesp.com.br . (Agência Canal Energia - 27.06.2007)

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Empresas

1 Abrate vai analisar resultado da revisão tarifária

A Associação Brasileira de Grandes Transmissores de Energia Elétrica vai realizar reunião na próxima semana para avaliar o resultado da primeira revisão tarifária periódica do segmento. A entidade vai analisar a possibilidade de entrar com recurso administrativo na própria Aneel para contestar o desfecho do processo. Segundo César de Barros Pinto, diretor-executivo da Abrate, a entidade vai verificar se há fatos novos ou caracterização de ilegalidade na decisão da Aneel. "Não dá para recorrer com os mesmos argumentos desconsiderados pela Aneel", explica. As empresas tiveram reduções de receitas das novas instalações de 0,24% a 26,17% validas a partir de 1º de julho. Como conseqüência, as receitas totais cairão entre 1,33% e 15,01%. Todas as associadas da Abrate: CEEE GT, Cemig GT, Chesf, Copel-T, Cteep, Eletronorte, Eletrosul e Furnas, além da Castelo Energética e Celg GT, passaram pelo processo de revisão tarifária. (Agência Canal Energia - 27.06.2007)

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2 AES quer pagar US$ 1 bi ao BNDES por dívida da Cemig

A AES está muito perto de fechar um acordo para saldar um empréstimo concedido pelo BNDES há dez anos, a única inadimplência do grupo americano no mundo todo. A empresa propõe pagar US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões) de uma vez para encerrar a disputa com o banco e liberar um lote de 32,96% do capital ordinário da Cemig, que está bloqueado na Justiça em garantia da dívida. Pela proposta da AES, parte do pagamento ao BNDES será feita com os dividendos distribuídos pela Cemig nos últimos anos e que foram bloqueados na Justiça a partir de 2004. Uma vez liberadas as ações, a idéia seria realizar uma oferta pública dos papéis. Paralelamente, há pelo menos mais dois grupos interessados em liquidar a dívida da AES com o BNDES e ficar comprar as ações que estão bloqueadas. (Valor Econômico - 28.06.2007)

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3 Tractebel Energia: captação será usada nas obras de São Salvador

A Tractebel Energia vai usar os recursos captados na segunda emissão de debêntures nas obras da hidrelétrica de São Salvador. A empresa captou R$ 350 milhões que entrarão no projeto hídrico com o equity, segundo Marc Verstaete, diretor Financeiro e de Relações com os Investidores. A previsão de investimento total é de R$ 850 milhões, sendo que R$ 500 milhões serão financiados pelo BNDES. A usina será concluída no final de 2010. (Agência Canal Energia - 27.06.2007)

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4 Endesa: turbina modernizada em UHE

A Endesa vai retomar em julho a operação do terceiro gerador (UG3) da hidrelétrica Cachoeira Dourada, quando as obras de modernização da unidade serão concluídas. O projeto demandou investimentos de R$ 9 milhões. Todos os 10 geradores da usina, instalada em Goiás, serão revitalizados, em um projeto orçado em R$ 40 milhões. (Brasil Energia - 27.06.2007)

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5 Eletrosul amplia SE Santa Rita

A Areva fechou contrato com a Eletrosul para efetuar parte dos trabalhos de ampliação das instalações da subestação Santa Rita. A unidade fica localizada em município no Rio Grande do Sul. A obra se destina a reforçar a capacidade de atendimento da rede básica na região que abriga a zona industrial da cidade de Canoas. (Brasil Energia - 27.06.2007)

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6 Aneel fixa valores da CDE para Celpe, Cemig, CPFL e Escelsa

A Aneel fixou os novos valores da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a Celpe, Cemig Distribuição, CPFL Piratininga e Escelsa. A agência determinou que a Celpe pagará R$ 16,33 milhões, a Cemig Distribuição R$ 306 milhões, a CPFL Piratininga, R$ 104 milhões e a Escelsa, R$ 62,7 milhões. No total, as distribuidoras pagarão R$ 2,4 bilhões do encargo neste ano. O valor a ser cobrado entre 2008 e 2010 será o mesmo de 2007. (Brasil Energia - 27.06.2007)

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7 Suez Energy tem interesse na compra da Brasiliana

A Suez está apostando no Brasil. Além do interesse na possível venda da Cesp, a companhia franco-belga quer comprar a Companhia Brasiliana de Energia, cuja participação do BNDES irá a leilão este ano. (DCI - 28.06.2007)

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8 Alstom adiquire Ecotècia

A Alstom fechou a aquisição da Ecotècia, fabricante espanhola de turbinas eólicas e equipamentos de eletricidade solar, por € 350 milhões. A empresa projeta, fabrica e comercializa turbinas com capacidade de até 3 MW. A Ectotècnia, que hoje é uma cooperativa, será transformada em uma sociedade de responsabilidade limitada antes da aquisição planejada pela Alstom. (Brasil Energia - 27.06.2007)

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9 STN destina R$ 112,9 mil a P&D

A Aneel aprovou R$ 112,9 mil para o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ciclo 2005/2006 do Sistema de Transmissão Nordeste (STN). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27/6). O valor do programa corresponde a 0,4% da receita operacional líquida da empresa, de R$ 28,3 milhões. A agência também determinou que o programa seja iniciado em 29 de agosto deste ano e tenha as metas físicas atingidas até 28 de agosto de 2008. (Brasil Energia - 27.06.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.143,07 pontos, representando uma alta de 0,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,82 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,08% fechando a 17.497,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,00 ON e R$ 55,41 PNB, baixa de 0,09% e 1,23%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,92 as ações ON, baixa de 0,14% em relação ao dia anterior e R$ 56,00 as ações PNB, alta de 1,06% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,2%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,2%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Furnas atinge 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 26.06.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 79,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,9% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de junho, com 79,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 70,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.06.2007)

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3 NE apresenta 84,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 25 de junho, o Nordeste está com 84,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 82,1% de volume de capacidade. (ONS - 26.06.2007)

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4 Norte tem 94,4% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 94,4% com queda de 0,4% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Tucuruí opera com 92,9% do volume de armazenamento. (ONS - 26.06.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Deputado quer manter substitutivo à Lei do Gás

O deputado João Maia (PR-RN), relator da Lei do Gás na comissão especial da Câmara, criada para analisar o projeto, disse hoje que não vai alterar, em seu substitutivo, os itens que tratam do regime de outorga de novos gasodutos. "Eu não vou mudar. Essa discussão parece ser ideológica", disse o deputado, após participar de audiência pública da Comissão de Minas e Energia para falar da Lei do Gás. O texto de Maia estabelece o regime de concessão para novos dutos, mas cria duas exceções para que novos dutos possam continuar sendo construídos apenas por meio de autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP): quando o gasoduto for oriundo de acordo internacional ou quando tiver apenas um único clientes final.(Jornal do Commercio - 28.06.2007)

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2 Petrobras pode vender GNL ao Uruguai

Estatal estuda instalar um terminal de regaseificação no país vizinho e investir até US$ 400 milhões. Inicialmente concebido como solução para o abastecimento interno, o Gás Natural Liqüefeito (GNL) será também produto de exportação da Petrobras. A companhia estuda a viabilidade de um terminal de regaseificação do combustível no Uruguai, para abastecer o mercado local e a Argentina. O investimento no projeto é da ordem de US$ 300 milhões, podendo chegar a US$ 400 milhões dependendo da quantidade de gás que será comercializada, conforme revela o gerente-executivo da empresa brasileira para o Cone Sul, Décio Oddone. "O projeto está sob avaliação. O volume dependerá do potencial de mercado e é isso que estamos estudamos agora", disse o executivo. A Petrobras já controla as duas distribuidoras de gás do Uruguai: a Conecta, que abastece o interior, e Distribuidora de Gás de Montevidéu, responsável pela capital (antiga Gaseba). (Gazeta Mercantil - 28.05.2007)

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3 Suez Energy investirá R$ 155 mi em biomassa em SP

A Suez Energy International anunciou que vai investir R$ 155 milhões na construção de uma central elétrica abastecida por biomassa de cana-de-açúcar no Brasil. Segundo comunicado divulgado, será instalada uma termelétrica em São João da Boa Vista, que começará a operar em janeiro de 2010. O BNDES financia 70% do projeto. (Folha de São Paulo - 28.06.2007)

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4 Angra 3: financiamento virá de estatal, do BNDES e de fora

Para viabilizar a construção da usina nuclear de Angra 3, a Eletronuclear montou estrutura financeira que prevê 28,3% de financiamento internacional, 21,3% de financiamento do BNDES e o restante pela Eletrobrás, sua estatal controladora. O financiamento externo ficará por conta dos contratos já assinados com a multinacional Areva para fornecimento de equipamentos e serviços importados. O valor total do contrato é de R$ 2,02 bilhões, e a Eletronuclear conta com o acesso da fornecedora a bancos europeus. Com essa estrutura de financiamento, a "tarifa de equilíbrio" (preço pelo qual a energia da Angra 3 teria que ser vendida para garantir o retorno do investimento) seria de R$ 138,14 por MWh (megawatt-hora). Esse valor foi apresentado em abril ao CNPE. Números mais recentes da Eletrobrás apontam o valor de R$ 140 por MWh. Para que a energia de Angra 3 seja fornecida ao mercado, no entanto, o governo terá que publicar novas regulamentações. A intenção do governo é ratear a energia gerada po Angra 3 pelas distribuidoras. Sistema semelhante é utilizado atualmente para que a energia da hidrelétrica de Itaipu seja vendida. (Folha de São Paulo - 28.06.2007)

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5 Metade de Angra 3 não deve ter licitação

Cerca de metade do custo das obras da usina nuclear de Angra 3, estimado de R$ 7,2 bilhões, não deverá ser licitado. O valor corresponde a contratos de obras civis e de fornecimento de equipamentos já assinados e que serão ratificados, com "eventuais ajustes", segundo defende a estatal do setor. Os dois maiores contratos são da multinacional francesa Areva (R$ 2,02 bilhões por equipamentos e serviços) e da empreiteira brasileira Andrade Gutierrez (R$ 1,21 bilhão para obras civis). Ainda existem cerca de R$ 400 milhões contratados de fornecedores nacionais de equipamentos. Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, disse que o governo reconhece os acordos já firmados e que eles serão reavaliados só no sentido financeiro. "O contrato [da Andrade Gutierrez] é antigo, mas está em vigor, porque foi revalidado", afirmou. O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, informou ontem, por meio de assessoria, que é a favor da avaliação desses contratos. Segundo ele, os que estiverem em condições técnicas serão cumpridos. Os outros serão renegociados. Na segunda-feira, quando anunciou a retomada de Angra 3, Hubner disse que seria feito o que fosse mais econômico. (Folha de São Paulo - 28.06.2007)

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6 Nuclep prevê virada com retomada do programa nuclear

Desde a suspensão do Programa Nuclear Brasileiro, há cerca de 20 anos, a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) passa por período de subaproveitamento e diversificação, adaptando instalações em Itaguaí (RJ) para atender às demandas das indústrias naval e offshore, mas, com o recente sinal verde para a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 e a extensão da vida útil de Angra 1, a estatal retorna ao negócio principal e prevê virada nas operações dentro de um ano. Segundo o presidente da Nuclep, Jaime Wallwitz Cardoso, a retomada de projetos nucleares no Brasil assegura o futuro da empresa, que tem carta de intenção para construção de oito acumuladores e três condensadores da usina Angra 3. (Jornal do Commercio - 28.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale vai explorar mina de carvão em Moçambique

O governo de Moçambique autorizou o Ministério dos Recursos Minerais a assinar contrato de exploração do carvão de Moatize com a Vale. A concessão terá validade de 25 anos. A Vale pagou US$ 122,8 milhões (R$ 239,6 milhões) para obter a concessão de Moatize, uma das maiores reservas de carvão inexploradas do mundo, estimada em 2,5 bilhões de toneladas do mineral. A ministra dos Recursos Minerais de Moçambique, Esperança Bias, recebeu o aval para fechar o acordo com a Vale durante a sessão do Conselho de Ministros. A Vale representa 95% do consórcio que vai explorar a mina. Os outros 5% da parceria pertencem a American Metals and Coal International (AMCI), empresa norte-americana produtora de carvão. O contrato prevê o início da exploração de carvão em 2010 e o minério será vendido tanto no mercado internacional quanto nos complexos industriais detidos pela Vale no Brasil.(DCI - 28.06.2007)

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Economia Brasileira

1 BC reduz estimativas de inflação e aposta em PIB maior em 2007

O Banco Central elevou para 4,7% sua estimativa de expansão da economia brasileira em 2007, de acordo com o Relatório de Inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira. No documento de março, o BC estimava um crescimento de 4,1% para o PIB do país neste ano. No cenário de referência do próprio Banco Central, o IPCA deve subir 3,5% em 2007, ante projeção anterior de 3,8%.(Reuters - 28.06.2007)

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2 Superávit primário em cinco meses é o maior desde 1991

Passados cinco meses do ano, as empresas estatais e os governos federal, estaduais e municipais já economizaram R$ 60,027 bilhões para o pagamento de juros da dívida, o que equivale a 63% da meta de superávit primário de 2007. Em valores absolutos e proporcionais, o superávit de 6% do PIB acumulado entre janeiro e maio é o maior desde que o Banco Central passou a calculá-lo, em 1991. Mais da metade dessa economia recorde foi realizada pelo governo federal, que arrecadou R$ 38,6 bilhões a mais do que gastou em investimentos e despesas correntes, incluindo as da Previdência. O aumento de superávit do governo federal foi possível porque, apesar do aumento das despesas em 12,51% entre 2006 e 2007, as receitas cresceram 13,51%. (Jornal do Commercio - 28.06.2007)

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3 BC prevê entrada de US$ 44,8 bi neste ano

O Banco Central espera para este ano entrada de dólares de US$ 44,8 bilhões na economia brasileira. Se a expectativa for concretizada, o resultado será o maior desde o início da série histórica do BC, em 1982. No período de janeiro a maio, o ingresso de moeda estrangeira no País já alcançou US$ 35,066 bilhões, valor próximo dos US$ 37,270 bilhões de 2006. Um pouco mais otimista que o BC, o economista da Modal Asset Management, Ivo Chermont, espera que a entrada de dólares neste ano chegue aos US$ 47 bilhões. "Com os preços das commodities ainda altos, a perspectiva é de que as exportações continuem gerando um forte fluxo de moeda estrangeira para o País", disse. (Jornal do Commercio - 28.06.2007)

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4 Governo diminui aperto fiscal para pagar juro

A queda do dólar levou ao aumento dos gastos para pagar os juros da dívida pública no mês passado, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central. Em maio, essas despesas somaram R$ 16,747 bilhões, valor 36% maior que as de abril. Desse total, R$ 9,295 bilhões foram cobertos com o superávit primário obtido no período pelo setor público como um todo (governo federal, Estados, municípios e estatais). (Folha de São Paulo - 28.06.2007)

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5 Exportações brasileiras seguem acima da média

Dados da OMC apontam que as exportações brasileiras continuam crescendo em um ritmo acima da média mundial em 2007, mas bem inferior ao aumento registrado na China. Nos três primeiros meses do ano, as vendas nacionais registraram alta de 15% em valores. Segundo a OMC, a média mundial nesse mesmo período é inferior aos dados registrados pelo Brasil. Com o desempenho, o Brasil praticamente consegue atingir o mesmo crescimento de exportações registrados nos últimos três meses de 2006, com 16%. (Jornal do Commercio - 28.06.2007)

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6 O setor industrial irá propor mudança na política externa

A CNI divulga hoje uma proposta de revisão da estratégia comercial externa do Brasil, que estará num documento entregue, em breve, ao Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Após o impasse no âmbito do G4 - grupo composto por Brasil, Índia, EUA e União Européia - para a Rodada Doha, a entidade sugere que o Governo Federal se volte mais para negociações que permitam o acesso dos produtos industriais a mercados prioritários em curto prazo. "Temos que discutir uma eventual possibilidade de retomar Doha, mas já trabalhar com uma agenda alternativa", afirmou ao DCI Oswaldo Douat, presidente do Conselho Temático de Integração Internacional da CNI. (DCI - 28.06.2007)

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7 Câmbio aumenta saldo da dívida em quase R$ 10 bilhões em maio

A queda do dólar norte-americano em relação ao real provocou, só em maio, um impacto negativo de, no mínimo, R$ 9,7 bilhões no saldo da dívida líquida consolidada do setor público. Isso é mais da metade de toda a variação registrada no mês, que foi de R$ 17,19 bilhões. Com isso, a dívida fechou maio em R$ 1,096 trilhão, o equivalente a 44,7% do PIB estimado pelo Banco Central, em valores corrigidos, para um período de 12 meses. (Valor Econômico - 28.06.2007)


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8 Brasil tem 3ª maior meta de inflação do mundo

O Brasil tem a terceira maior meta de inflação do mundo, ficando atrás apenas da Romênia e da Indonésia, que têm meta de 7% e 5%, respectivamente. Segundo estudo do ABN Real, mesmo países com crise institucional, como Turquia e Tailândia, têm meta inferior à brasileira, de 4% e 1,8%, respectivamente. México e Chile têm meta de 3%, enquanto a média dos emergentes é de 3,6%. "A Indonésia aderiu em 2005 ao regime de metas, digamos que é razoável manter uma meta ainda alta. O Brasil adota desde 1999. O problema é ter a mesma meta por cinco anos. Não há evolução", disse Zeina Latif, responsável pelo estudo. Para a economista, a decisão mostra um erro de diagnóstico do governo e abre margem para especulações sobre a inflação. ( Folha de São Paulo - 28.06.2007)

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9 IGP-M fecha 1o semestre com alta de 1,46%

O IGP-M teve alta de 0,26% em junho e fechou o primeiro semestre com um ganho de 1,46%, informou a FGV nesta quinta-feira.A variação de junho foi bem mais forte do que a registrada em maio, quando o índice subiu apenas 0,04%, mas o movimento já era esperado. O IPA subiu 0,01%, depois de ter recuado 0,09% no mês anterior.O IPC avançou 0,35%, ante alta de 0,20% em maio.O INCC registrou um aumento de 1,67%, depois de ter fechado maio com alta de 0,55%. (Reuters - 28.06.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verificava queda de 0,77% em quase 20 minutos de operações. Dessa forma, a moeda era negociada a R$ 1,9270 na compra e a R$ 1,9290 na venda. Ontem, o dólar comercial recuou 0,56%, a R$ 1,9420 na compra e R$ 1,9440 na venda, após oscilar da mínima de R$ 1,9410 à máxima de R$ 1,9680. (Valor Online - 28.06.2007)

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Internacional

1 Argentina pode reduzir luz em vias públicas

O ministro argentino do Planejamento, Julio de Vido, relativizou a possibilidade de reduzir a iluminação das vias públicas de Buenos Aires. A iluminação será reduzida em 50%. O ministro afirmou que não há um uso racional de energia nas vias rápidas da capital. (DCI - 28.06.2007)

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2 Endesa vai à China em busca de possíveis parcerias

A companhia de energia espanhola Endesa participou do II Spanish-Chinese Business Summit em Pequim. O principal objetivo do encontro é mostrar a experiência da companhia espanhola no mercado internacional e apresentar a Espanha como uma possível parceira tecnológica e industrial no desenvolvimento da economia chinesa. Para a Endesa, o mercado chinês é vital para o desenvolvimento de sua plataforma de negócios. (DCI - 28.06.2007)

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3 Energia nuclear ganha espaço no mundo, com 286 novos reatores

A energia nuclear ganha força no mundo, no momento em que o Brasil decide retomar as obras de Angra 3. De acordo com levantamento da World Nuclear Association (Associação Nuclear Mundial) existem 437 reatores nucleares em operação no mundo e esse número tende a crescer de maneira acentuada: segundo a entidade, há 30 unidades em construção, 74 em planejamento e proposta de instalação de mais 182. Entre os países que têm propostas de construir reatores a liderança é da China, com 54 unidades. O Brasil aparece em sétimo lugar no ranking, ao lado da Indonésia, com quatro unidades. A África do Sul está na vice-liderança, com 24, seguida por Estados Unidos, com 21, Ucrânia (20), Rússia (18) e Índia (15). O estudo da associação calcula que a geração de eletricidade a partir de usinas nucleares no mundo somou 2.658 bilhões de quilowatts (kW) no ano passado, dos quais 13 bilhões no Brasil. "O carvão e a energia nuclear, que estão retornando ao uso corrente no mundo todo, merecem ser considerados dentro da aliança de quase 30% de energias não renováveis da matriz brasileira", acrescentou. (DCI - 28.06.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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