l IFE: nº 2.065 - 28
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural Nos dias
13 e 14 de setembro de 2007, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL)
do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)
realizará, no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação
e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O objetivo do
evento é analisar as características, dinâmicas e especialidades do processo
brasileiro de regulação e reestruturação nos segmentos do setor de energia,
tendo como contraponto analítico a experiência da União Européia. O Seminário
está estruturado em duas partes: Painéis e Sessões Acadêmicas. As informações
sobre o Seminário Internacional estão disponíveis no site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007
Inscrições: Linda ou Flora (21) 3873 5249 ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
(GESEL-IE-UFRJ - 28.06.2007) 2 PNE 2030 dá atenção à eficiência energética Se o Plano
Decenal de Energia Elétrica (PDEE) não dedicou muita atenção à eficiência
energética, o Plano Nacional de Energia (PNE) 2030, divulgado ontem (26/6)
pela EPE, trilhou caminho contrário. De acordo com o estudo, o país poderá
reduzir o consumo de energia em 107 TWh nos próximos 23 anos, o equivalente
à produção de duas usinas do porte de Itaipu, de 14 mil MW de capacidade
instalada. O plano indica um crescimento da oferta energética até 2030
de 4,3% ao ano, apenas 0,3 pontos percentuais acima do crescimento econômico
anual estimado de 4% para o País, o que indica a crença na eficiência
energética. Projeções atuais consideram necessário o crescimento da oferta
de 1,5 ponto percentual acima do PIB para atender à demanda. Outro indicador
de que há perspectiva de aumento da eficiência energética é o índice de
intensidade energética sobre o PIB, ou a quantidade de energia necessária
- medida em toneladas equivalentes de petróleo (tep) - para gerar US$
1 mil. O índice atual é de 0,229 tep/US$ 1000. Embora a previsão seja
de 0,242 em 2010, o indicador cairá nos anos seguintes e chegará a 0,213
em 2030. (Brasil Energia - 27.06.2007) 3 Controle operacional para o SIN A CCEE e
o ONS assinaram acordo operacional para a troca de dados e a compatibilidade
das Regras e Procedimentos de Comercialização e dos Procedimentos de Rede.
O objetivo é garantir um funcionamento adequado do Sistema Interligado
Nacional (SIN), consideradas as características técnicas e de mercado.
O diretor geral do ONS, Hermes Chipp, e o presidente do Conselho de Administração
a CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, irão compor a comissão que administrará
o acordo. A comissão fará a gestão dos dados e informações a serem compartilhados.
(Brasil Energia - 27.06.2007) 4
Fiesp coloca na pauta discussão sobre agências reguladoras
Empresas 1 Abrate vai analisar resultado da revisão tarifária A Associação
Brasileira de Grandes Transmissores de Energia Elétrica vai realizar reunião
na próxima semana para avaliar o resultado da primeira revisão tarifária
periódica do segmento. A entidade vai analisar a possibilidade de entrar
com recurso administrativo na própria Aneel para contestar o desfecho
do processo. Segundo César de Barros Pinto, diretor-executivo da Abrate,
a entidade vai verificar se há fatos novos ou caracterização de ilegalidade
na decisão da Aneel. "Não dá para recorrer com os mesmos argumentos desconsiderados
pela Aneel", explica. As empresas tiveram reduções de receitas das novas
instalações de 0,24% a 26,17% validas a partir de 1º de julho. Como conseqüência,
as receitas totais cairão entre 1,33% e 15,01%. Todas as associadas da
Abrate: CEEE GT, Cemig GT, Chesf, Copel-T, Cteep, Eletronorte, Eletrosul
e Furnas, além da Castelo Energética e Celg GT, passaram pelo processo
de revisão tarifária. (Agência Canal Energia - 27.06.2007) 2 AES quer pagar US$ 1 bi ao BNDES por dívida da Cemig A AES está muito perto de fechar um acordo para saldar um empréstimo concedido pelo BNDES há dez anos, a única inadimplência do grupo americano no mundo todo. A empresa propõe pagar US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões) de uma vez para encerrar a disputa com o banco e liberar um lote de 32,96% do capital ordinário da Cemig, que está bloqueado na Justiça em garantia da dívida. Pela proposta da AES, parte do pagamento ao BNDES será feita com os dividendos distribuídos pela Cemig nos últimos anos e que foram bloqueados na Justiça a partir de 2004. Uma vez liberadas as ações, a idéia seria realizar uma oferta pública dos papéis. Paralelamente, há pelo menos mais dois grupos interessados em liquidar a dívida da AES com o BNDES e ficar comprar as ações que estão bloqueadas. (Valor Econômico - 28.06.2007) 3 Tractebel Energia: captação será usada nas obras de São Salvador A Tractebel
Energia vai usar os recursos captados na segunda emissão de debêntures
nas obras da hidrelétrica de São Salvador. A empresa captou R$ 350 milhões
que entrarão no projeto hídrico com o equity, segundo Marc Verstaete,
diretor Financeiro e de Relações com os Investidores. A previsão de investimento
total é de R$ 850 milhões, sendo que R$ 500 milhões serão financiados
pelo BNDES. A usina será concluída no final de 2010. (Agência Canal Energia
- 27.06.2007) 4
Endesa: turbina modernizada em UHE 5 Eletrosul amplia SE Santa Rita A Areva
fechou contrato com a Eletrosul para efetuar parte dos trabalhos de ampliação
das instalações da subestação Santa Rita. A unidade fica localizada em
município no Rio Grande do Sul. A obra se destina a reforçar a capacidade
de atendimento da rede básica na região que abriga a zona industrial da
cidade de Canoas. (Brasil Energia - 27.06.2007) 6 Aneel fixa valores da CDE para Celpe, Cemig, CPFL e Escelsa A Aneel
fixou os novos valores da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para
a Celpe, Cemig Distribuição, CPFL Piratininga e Escelsa. A agência determinou
que a Celpe pagará R$ 16,33 milhões, a Cemig Distribuição R$ 306 milhões,
a CPFL Piratininga, R$ 104 milhões e a Escelsa, R$ 62,7 milhões. No total,
as distribuidoras pagarão R$ 2,4 bilhões do encargo neste ano. O valor
a ser cobrado entre 2008 e 2010 será o mesmo de 2007. (Brasil Energia
- 27.06.2007) 7 Suez Energy tem interesse na compra da Brasiliana A Suez está
apostando no Brasil. Além do interesse na possível venda da Cesp, a companhia
franco-belga quer comprar a Companhia Brasiliana de Energia, cuja participação
do BNDES irá a leilão este ano. (DCI - 28.06.2007) A Alstom fechou a aquisição da Ecotècia, fabricante espanhola de turbinas eólicas e equipamentos de eletricidade solar, por 350 milhões. A empresa projeta, fabrica e comercializa turbinas com capacidade de até 3 MW. A Ectotècnia, que hoje é uma cooperativa, será transformada em uma sociedade de responsabilidade limitada antes da aquisição planejada pela Alstom. (Brasil Energia - 27.06.2007) 9 STN destina R$ 112,9 mil a P&D A Aneel aprovou R$ 112,9 mil para o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) ciclo 2005/2006 do Sistema de Transmissão Nordeste (STN). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27/6). O valor do programa corresponde a 0,4% da receita operacional líquida da empresa, de R$ 28,3 milhões. A agência também determinou que o programa seja iniciado em 29 de agosto deste ano e tenha as metas físicas atingidas até 28 de agosto de 2008. (Brasil Energia - 27.06.2007) No pregão
do dia 27-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.143,07 pontos, representando
uma alta de 0,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,82
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,08% fechando a 17.497,83 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,00 ON e R$ 55,41 PNB, baixa de
0,09% e 1,23%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do
dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-06-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 56,92 as ações ON, baixa de 0,14% em relação ao dia
anterior e R$ 56,00 as ações PNB, alta de 1,06% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 28.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,2%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 25 de junho. A usina de Furnas
atinge 96,8% de volume de capacidade. (ONS - 26.06.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 79,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,9% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 25 de junho, com 79,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 70,6% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 26.06.2007) 3 NE apresenta 84,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 25 de junho, o Nordeste está
com 84,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 82,1% de volume de capacidade. (ONS - 26.06.2007) 4 Norte tem 94,4% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 94,4% com queda de 0,4% em relação
à medição do dia 25 de junho. A usina de Tucuruí opera com 92,9% do volume
de armazenamento. (ONS - 26.06.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Deputado quer manter substitutivo à Lei do Gás O deputado João Maia (PR-RN), relator da Lei do Gás na comissão especial da Câmara, criada para analisar o projeto, disse hoje que não vai alterar, em seu substitutivo, os itens que tratam do regime de outorga de novos gasodutos. "Eu não vou mudar. Essa discussão parece ser ideológica", disse o deputado, após participar de audiência pública da Comissão de Minas e Energia para falar da Lei do Gás. O texto de Maia estabelece o regime de concessão para novos dutos, mas cria duas exceções para que novos dutos possam continuar sendo construídos apenas por meio de autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP): quando o gasoduto for oriundo de acordo internacional ou quando tiver apenas um único clientes final.(Jornal do Commercio - 28.06.2007) 2 Petrobras pode vender GNL ao Uruguai Estatal
estuda instalar um terminal de regaseificação no país vizinho e investir
até US$ 400 milhões. Inicialmente concebido como solução para o abastecimento
interno, o Gás Natural Liqüefeito (GNL) será também produto de exportação
da Petrobras. A companhia estuda a viabilidade de um terminal de regaseificação
do combustível no Uruguai, para abastecer o mercado local e a Argentina.
O investimento no projeto é da ordem de US$ 300 milhões, podendo chegar
a US$ 400 milhões dependendo da quantidade de gás que será comercializada,
conforme revela o gerente-executivo da empresa brasileira para o Cone
Sul, Décio Oddone. "O projeto está sob avaliação. O volume dependerá do
potencial de mercado e é isso que estamos estudamos agora", disse o executivo.
A Petrobras já controla as duas distribuidoras de gás do Uruguai: a Conecta,
que abastece o interior, e Distribuidora de Gás de Montevidéu, responsável
pela capital (antiga Gaseba). (Gazeta Mercantil - 28.05.2007) 3 Suez Energy investirá R$ 155 mi em biomassa em SP A Suez Energy
International anunciou que vai investir R$ 155 milhões na construção de
uma central elétrica abastecida por biomassa de cana-de-açúcar no Brasil.
Segundo comunicado divulgado, será instalada uma termelétrica em São João
da Boa Vista, que começará a operar em janeiro de 2010. O BNDES financia
70% do projeto. (Folha de São Paulo - 28.06.2007) 4 Angra 3: financiamento virá de estatal, do BNDES e de fora Para viabilizar
a construção da usina nuclear de Angra 3, a Eletronuclear montou estrutura
financeira que prevê 28,3% de financiamento internacional, 21,3% de financiamento
do BNDES e o restante pela Eletrobrás, sua estatal controladora. O financiamento
externo ficará por conta dos contratos já assinados com a multinacional
Areva para fornecimento de equipamentos e serviços importados. O valor
total do contrato é de R$ 2,02 bilhões, e a Eletronuclear conta com o
acesso da fornecedora a bancos europeus. Com essa estrutura de financiamento,
a "tarifa de equilíbrio" (preço pelo qual a energia da Angra 3 teria que
ser vendida para garantir o retorno do investimento) seria de R$ 138,14
por MWh (megawatt-hora). Esse valor foi apresentado em abril ao CNPE.
Números mais recentes da Eletrobrás apontam o valor de R$ 140 por MWh.
Para que a energia de Angra 3 seja fornecida ao mercado, no entanto, o
governo terá que publicar novas regulamentações. A intenção do governo
é ratear a energia gerada po Angra 3 pelas distribuidoras. Sistema semelhante
é utilizado atualmente para que a energia da hidrelétrica de Itaipu seja
vendida. (Folha de São Paulo - 28.06.2007) 5 Metade de Angra 3 não deve ter licitação Cerca de metade do custo das obras da usina nuclear de Angra 3, estimado de R$ 7,2 bilhões, não deverá ser licitado. O valor corresponde a contratos de obras civis e de fornecimento de equipamentos já assinados e que serão ratificados, com "eventuais ajustes", segundo defende a estatal do setor. Os dois maiores contratos são da multinacional francesa Areva (R$ 2,02 bilhões por equipamentos e serviços) e da empreiteira brasileira Andrade Gutierrez (R$ 1,21 bilhão para obras civis). Ainda existem cerca de R$ 400 milhões contratados de fornecedores nacionais de equipamentos. Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, disse que o governo reconhece os acordos já firmados e que eles serão reavaliados só no sentido financeiro. "O contrato [da Andrade Gutierrez] é antigo, mas está em vigor, porque foi revalidado", afirmou. O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, informou ontem, por meio de assessoria, que é a favor da avaliação desses contratos. Segundo ele, os que estiverem em condições técnicas serão cumpridos. Os outros serão renegociados. Na segunda-feira, quando anunciou a retomada de Angra 3, Hubner disse que seria feito o que fosse mais econômico. (Folha de São Paulo - 28.06.2007) 6 Nuclep prevê virada com retomada do programa nuclear Desde a suspensão do Programa Nuclear Brasileiro, há cerca de 20 anos, a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) passa por período de subaproveitamento e diversificação, adaptando instalações em Itaguaí (RJ) para atender às demandas das indústrias naval e offshore, mas, com o recente sinal verde para a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 e a extensão da vida útil de Angra 1, a estatal retorna ao negócio principal e prevê virada nas operações dentro de um ano. Segundo o presidente da Nuclep, Jaime Wallwitz Cardoso, a retomada de projetos nucleares no Brasil assegura o futuro da empresa, que tem carta de intenção para construção de oito acumuladores e três condensadores da usina Angra 3. (Jornal do Commercio - 28.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale vai explorar mina de carvão em Moçambique O governo
de Moçambique autorizou o Ministério dos Recursos Minerais a assinar contrato
de exploração do carvão de Moatize com a Vale. A concessão terá validade
de 25 anos. A Vale pagou US$ 122,8 milhões (R$ 239,6 milhões) para obter
a concessão de Moatize, uma das maiores reservas de carvão inexploradas
do mundo, estimada em 2,5 bilhões de toneladas do mineral. A ministra
dos Recursos Minerais de Moçambique, Esperança Bias, recebeu o aval para
fechar o acordo com a Vale durante a sessão do Conselho de Ministros.
A Vale representa 95% do consórcio que vai explorar a mina. Os outros
5% da parceria pertencem a American Metals and Coal International (AMCI),
empresa norte-americana produtora de carvão. O contrato prevê o início
da exploração de carvão em 2010 e o minério será vendido tanto no mercado
internacional quanto nos complexos industriais detidos pela Vale no Brasil.(DCI
- 28.06.2007)
Economia Brasileira 1 BC reduz estimativas de inflação e aposta em PIB maior em 2007 O Banco Central elevou para 4,7% sua estimativa de expansão da economia brasileira em 2007, de acordo com o Relatório de Inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira. No documento de março, o BC estimava um crescimento de 4,1% para o PIB do país neste ano. No cenário de referência do próprio Banco Central, o IPCA deve subir 3,5% em 2007, ante projeção anterior de 3,8%.(Reuters - 28.06.2007) 2 Superávit primário em cinco meses é o maior desde 1991 Passados cinco meses do ano, as empresas estatais e os governos federal, estaduais e municipais já economizaram R$ 60,027 bilhões para o pagamento de juros da dívida, o que equivale a 63% da meta de superávit primário de 2007. Em valores absolutos e proporcionais, o superávit de 6% do PIB acumulado entre janeiro e maio é o maior desde que o Banco Central passou a calculá-lo, em 1991. Mais da metade dessa economia recorde foi realizada pelo governo federal, que arrecadou R$ 38,6 bilhões a mais do que gastou em investimentos e despesas correntes, incluindo as da Previdência. O aumento de superávit do governo federal foi possível porque, apesar do aumento das despesas em 12,51% entre 2006 e 2007, as receitas cresceram 13,51%. (Jornal do Commercio - 28.06.2007) 3
BC prevê entrada de US$ 44,8 bi neste ano 4 Governo diminui aperto fiscal para pagar juro A queda
do dólar levou ao aumento dos gastos para pagar os juros da dívida pública
no mês passado, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central. Em
maio, essas despesas somaram R$ 16,747 bilhões, valor 36% maior que as
de abril. Desse total, R$ 9,295 bilhões foram cobertos com o superávit
primário obtido no período pelo setor público como um todo (governo federal,
Estados, municípios e estatais). (Folha de São Paulo - 28.06.2007) 5 Exportações brasileiras seguem acima da média Dados da
OMC apontam que as exportações brasileiras continuam crescendo em um ritmo
acima da média mundial em 2007, mas bem inferior ao aumento registrado
na China. Nos três primeiros meses do ano, as vendas nacionais registraram
alta de 15% em valores. Segundo a OMC, a média mundial nesse mesmo período
é inferior aos dados registrados pelo Brasil. Com o desempenho, o Brasil
praticamente consegue atingir o mesmo crescimento de exportações registrados
nos últimos três meses de 2006, com 16%. (Jornal do Commercio - 28.06.2007)
6 O setor industrial irá propor mudança na política externa A CNI divulga hoje uma proposta de revisão da estratégia comercial externa do Brasil, que estará num documento entregue, em breve, ao Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Após o impasse no âmbito do G4 - grupo composto por Brasil, Índia, EUA e União Européia - para a Rodada Doha, a entidade sugere que o Governo Federal se volte mais para negociações que permitam o acesso dos produtos industriais a mercados prioritários em curto prazo. "Temos que discutir uma eventual possibilidade de retomar Doha, mas já trabalhar com uma agenda alternativa", afirmou ao DCI Oswaldo Douat, presidente do Conselho Temático de Integração Internacional da CNI. (DCI - 28.06.2007) 7
Câmbio aumenta saldo da dívida em quase R$ 10 bilhões em maio 8 Brasil tem 3ª maior meta de inflação do mundo O Brasil
tem a terceira maior meta de inflação do mundo, ficando atrás apenas da
Romênia e da Indonésia, que têm meta de 7% e 5%, respectivamente. Segundo
estudo do ABN Real, mesmo países com crise institucional, como Turquia
e Tailândia, têm meta inferior à brasileira, de 4% e 1,8%, respectivamente.
México e Chile têm meta de 3%, enquanto a média dos emergentes é de 3,6%.
"A Indonésia aderiu em 2005 ao regime de metas, digamos que é razoável
manter uma meta ainda alta. O Brasil adota desde 1999. O problema é ter
a mesma meta por cinco anos. Não há evolução", disse Zeina Latif, responsável
pelo estudo. Para a economista, a decisão mostra um erro de diagnóstico
do governo e abre margem para especulações sobre a inflação. ( Folha de
São Paulo - 28.06.2007) 9 IGP-M fecha 1o semestre com alta de 1,46% O IGP-M
teve alta de 0,26% em junho e fechou o primeiro semestre com um ganho
de 1,46%, informou a FGV nesta quinta-feira.A variação de junho foi bem
mais forte do que a registrada em maio, quando o índice subiu apenas 0,04%,
mas o movimento já era esperado. O IPA subiu 0,01%, depois de ter recuado
0,09% no mês anterior.O IPC avançou 0,35%, ante alta de 0,20% em maio.O
INCC registrou um aumento de 1,67%, depois de ter fechado maio com alta
de 0,55%. (Reuters - 28.06.2007) O dólar
comercial verificava queda de 0,77% em quase 20 minutos de operações.
Dessa forma, a moeda era negociada a R$ 1,9270 na compra e a R$ 1,9290
na venda. Ontem, o dólar comercial recuou 0,56%, a R$ 1,9420 na compra
e R$ 1,9440 na venda, após oscilar da mínima de R$ 1,9410 à máxima de
R$ 1,9680. (Valor Online - 28.06.2007)
Internacional 1 Argentina pode reduzir luz em vias públicas O ministro
argentino do Planejamento, Julio de Vido, relativizou a possibilidade
de reduzir a iluminação das vias públicas de Buenos Aires. A iluminação
será reduzida em 50%. O ministro afirmou que não há um uso racional de
energia nas vias rápidas da capital. (DCI - 28.06.2007) 2 Endesa vai à China em busca de possíveis parcerias A companhia
de energia espanhola Endesa participou do II Spanish-Chinese Business
Summit em Pequim. O principal objetivo do encontro é mostrar a experiência
da companhia espanhola no mercado internacional e apresentar a Espanha
como uma possível parceira tecnológica e industrial no desenvolvimento
da economia chinesa. Para a Endesa, o mercado chinês é vital para o desenvolvimento
de sua plataforma de negócios. (DCI - 28.06.2007) 3 Energia nuclear ganha espaço no mundo, com 286 novos reatores A energia nuclear ganha força no mundo, no momento em que o Brasil decide retomar as obras de Angra 3. De acordo com levantamento da World Nuclear Association (Associação Nuclear Mundial) existem 437 reatores nucleares em operação no mundo e esse número tende a crescer de maneira acentuada: segundo a entidade, há 30 unidades em construção, 74 em planejamento e proposta de instalação de mais 182. Entre os países que têm propostas de construir reatores a liderança é da China, com 54 unidades. O Brasil aparece em sétimo lugar no ranking, ao lado da Indonésia, com quatro unidades. A África do Sul está na vice-liderança, com 24, seguida por Estados Unidos, com 21, Ucrânia (20), Rússia (18) e Índia (15). O estudo da associação calcula que a geração de eletricidade a partir de usinas nucleares no mundo somou 2.658 bilhões de quilowatts (kW) no ano passado, dos quais 13 bilhões no Brasil. "O carvão e a energia nuclear, que estão retornando ao uso corrente no mundo todo, merecem ser considerados dentro da aliança de quase 30% de energias não renováveis da matriz brasileira", acrescentou. (DCI - 28.06.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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