l IFE: nº 2.064 - 27
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico Sob o tema
Competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico, será
realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor
Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do
dia 19 de julho, será ministrado por José Ailton de Lima, diretor de engenharia
e construção da Chesf. Inscrições com Linda ou Flora - (21) 3873 5249
ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 27.06.2007) 2 EPE divulga resumo com principais destaques do PNE 2030 A EPE divulgou
um resumo com os principais destaques do Plano Nacional de Energia - PNE
2030, cuja versão íntegra foi aprovada em reunião do Conselho Nacional
de Política Energética (CNPE) nesta semana. Além disso, a Empresa de Pesquisa
Energética disponibilizou a apresentação feita por Mauricio Tolmasquim,
na reunião do CNPE e na entrevista coletiva concedida à imprensa nesta
terça-feira (26), no Rio de Janeiro. Para ler o resumo, clique aqui.
Para ver a apresentação de Tolmasquim, clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 27.06.2007) 3 Brasil investirá US$ 800 bi até 2030 Nos próximos
25 anos, o Brasil deve investir US$ 800 bilhões - US$ 32 bilhões por ano
- na expansão de sua oferta de energia, de acordo com o Plano Nacional
de Energia (PNE 2030), elaborado pela EPE. Os investimentos previstos
até 2030, segundo a EPE, serão concentrados - mais de 80% - nos setores
de petróleo e eletricidade. Dos US$ 800 bilhões aplicados, 49% será destinado
ao petróleo; 35% à energia elétrica; 12% para o gás e 4% para a geração
a partir da cana. Segundo a EPE, os quatro principais energéticos da matriz
energética brasileira - petróleo, gás, cana (cogeração) e eletricidade
- irão responder por mais de 90% da expansão da oferta interna de energia
nos próximos 25 anos. Os estudos para o longo prazo indicam ainda uma
maior diversificação na matriz energética. Em 2030, quatro energéticos
- petróleo, hidrelétricas, cana-de-açúcar e gás natural - serão necessários
para abranger 77% do consumo total do País. No início da década de 70,
por exemplo, apenas dois energéticos (petróleo e lenha), respondiam por
78% do consumo de energia. De acordo com o PNE 2030, o parque brasileiro
de energia elétrico elevará sua capacidade dos atuais 87 mil MW para 217
mil MW. Porém, para atingir a meta, o País terá que construir as usinas
do rio Madeira e de Belo Monte e outras hidrelétricas, além de térmicas.
(Gazeta Mercantil - 27.06.2007) 4
EPE: cana e do gás ocuparão o segundo e terceiro lugares no ranking dos
principais energéticos 5 Odebrecht insiste na parceria com Furnas para o Madeira A decisão
do MME de impedir a participação de qualquer empresa estatal, inclusive
Furnas, no leilão para a construção das usinas hidrelétricas do rio Madeira,
ainda não foi oficialmente comunicada ao grupo Odebrecht, que desenvolveu,
em parceria com a estatal, os estudos de viabilidade do empreendimento.
A Odebrecht considera que ainda é válido o termo de compromisso acertado
com Furnas para que as duas empresas participem juntas do leilão do complexo
hidrelétrico do rio Madeira. "A Odebrecht não recebeu nenhum comunicado
oficial , quer de Furnas, quer do MME, em relação a não participação de
Furnas no leilão conosco", disse Irineu Meireles, diretor da Odebrecht
Investimentos e Infra-Estrutura, empresa do grupo que será uma das candidatas
ao leilão. "Continuamos a entender que mantemos com Furnas termos de compromisso
que significam instrumentos jurídicos perfeitos e acabados", afirmou.
(Valor Econômico - 27.06.2007) 6 Tolmasquim defende exclusão de estatais no leilão do rio Madeira O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim defendeu a decisão do governo de impedir a
participação de empresas estatais no leilão para a construção das usinas
hidrelétricas do rio Madeira, anunciada pelo ministro interino, Nelson
Hubner, há mais de 10 dias. "Estava-se dizendo que era quase um leilão
de cartas marcadas porque ninguém ia querer disputar com quem tinha tanta
informação. Nenhum grupo queria disputar o leilão, e isso seria muito
ruim", afirmou. Segundo Tolmasquim, na interpretação do governo não existe
nada que esteja amarrando Furnas (ou a Eletrobrás) à Odebrecht. Ainda
segundo Tolmasquim, o fato de Furnas, uma estatal, estar ligada a um grupo
privado dava ao mercado a impressão de que esse grupo teria uma vantagem
em relação aos demais. "Isso também diminuía a competição porque nenhum
grupo quer entrar porque estará em condição menos favorecida. Por isso,
para dar igualdade de condições para todos os grupos privados, se decidiu
que a Eletrobrás sai do jogo no primeiro tempo. Disputam os consórcios
privados em igualdade de condições", frisou Tolmasquim. (Valor Econômico
- 27.06.2007) 7 MME: leilão da usina de Santo Antônio deverá ser exclusivamente privado O MME confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o leilão da usina de Santo Antônio deverá ser exclusivamente privado, sem participação de empresas estatais. Não há nenhum veto específico a Furnas, esclareceu a assessoria. Se houver algum impedimento para fechar contrato com Furnas, outras subsidiárias da Eletrobrás estarão à disposição dos investidores, segundo o Ministério, ressalvando, contudo, que "o modelo está sendo desenhado" e o edital não está pronto. Santo Antônio é a primeira das duas usinas (a outra é Jirau) a ser licitada no complexo hidrelétrico do Madeira. (Valor Econômico - 27.06.2007) 8
Marina Silva: ainda não há prazo para licenças ambientais para Rio Madeira
9 CCEE tem 100% de adimplência A CCEE contabilizou
R$ 28,9 milhões em negócios de energia em maio, quando participaram da
liquidação 41 agentes, sendo 28 devedores e 13 credores. Essa é a segunda
vez que a Câmara registra 100% de adimplência. No último ano, o consumo
de energia no mercado livre cresceu 30% totalizando 9.991 MW médios ou
19% de todo o consumo do País. Os consumidores do mercado livre economizaram
no período cerca de R$ 3,9 bilhões em comparação ao mercado cativo, correspondendo
a uma redução de custo de 25,8%. (Brasil Energia - 26.06.2007) 10
TI ajuda na tarifa
Empresas 1 Aneel aprova índices de revisão tarifária de transmissoras A diretoria
colegiada da Aneel aprovou os índices finais da primeira revisão tarifária
periódica de dez concessionárias de transmissão. Os percentuais de correção
da receita anual das transmissoras definidos no processo revisional entrarão
em vigor no dia 01/07 e serão aplicados apenas às novas instalações da
Rede Básica resultantes de reforços e de ampliações autorizados pela Aneel
a partir de 2000. Veja a relação das empresas com os respectivos índices
de revisão tarifária das novas instalações e impacto sobre a receita,
respectivamente: CEEE (-12,74% e -4,36%); Celg (-22,19% e -1,98%); Cemig
(-24,58% e -6,35%); Cesa (-0,24% [2004], -6,67% [2007] e -1,33%); Chesf
(-8,12% e -1,90%); Copel (-15,08% e -3,07%); CTEEP (-26,15% e -4,68%);
Eletronorte (-7,99% e -1,98%); Eletrosul (-4,05% e -1,91%); Furnas (-26,17%
e -15,01%). O efeito da revisão atual será retroativo a 1º de julho de
2005 para nove das dez empresas, nas quais o processo deverá ocorrer a
cada quatro anos. Em todos os casos, haverá redução do valor da Receita
Anual Permitida (RAP), responsável por remunerar os investimentos realizados
pelas transmissoras. (Aneel - 26.06.2007) 2 Autorizado o reajuste de tarifas de distribuidoras em MG e RS A Aneel aprovou, em reunião colegiada de diretoria, o reajuste das tarifas das concessionárias Muxfeldt, Marin e Companhia Ltda. (Mux Energia), Centrais Elétricas de Carazinho S/A (Eletrocar), Hidroelétrica Panambi S/A (Hidropan) e Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei), e da empresa Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DMEPC). As novas tarifas passam a vigorar a partir de 28/06 para a empresa mineira. O reajuste das tarifas das distribuidoras gaúchas começa a ser aplicado no dia 29/06. Confira os índices médios a serem observados pelos diferentes consumidores de baixa tensão (residência) e de alta tensão (indústrias), respectivamente: DMEPC (3,42% e 5,46%); Mux Energia (- 2,16% e 24,95%); Eletrocar (14,23% e 12,99%); Hidropan (7,32% e 19,56%); Demei (14,05% e 17,70%). (Aneel - 26.06.2007) 3 Elektro: tarifa de luz pode cair 15% A tarifa
de energia elétrica dos consumidores atendidos pela distribuidora Elektro
poderá ser reduzida em 15,31%, em média, de acordo com cálculos preliminares
feitos pela Aneel. A empresa atende a 1,974 milhão de consumidores em
223 municípios no interior de São Paulo e em cinco no interior do Mato
Grosso do Sul. A redução faz parte do processo de revisão tarifária da
distribuidora. (Folha de São Paulo -27.06.2007) 4
Eletrosul solicita financiamento 5 Celesc mantém cobrança da Cosip A Vara Ambiental
de Florianópolis suspendeu, em primeira instância, a decisão que determinava
destaque e separação da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação
Pública (Cosip) na conta de energia elétrica da Celesc. Segundo a companhia,
enquanto não houver a decisão final de segundo grau no TRF da 4ª Região,
a forma de cobrança da contribuição permanece inalterada. A medida abrange
uma arrecadação mensal de cerca de R$ 13 milhões para 270 municípios catarinenses.
(Agência Canal Energia - 26.06.2007) 6 Ampla divulga relatório anual de sustentabilidade 2006 A Ampla
divulgou o relatório anual de sustentabilidade do ano de 2006. De acordo
com a publicação, a distribuidora investiu R$ 52,3 milhões em projetos
de educação, cultura, esporte, geração de renda, apoio comunitário, voluntariado,
universalização e no Luz para Todos. Em meio ambiente, a distribuidora
investiu cerca de R$ 13,8 milhões. Pela primeira vez, a Ampla reuniu em
uma só publicação as informações econômico-financeiras, sociais e ambientais.
(Agência Canal Energia - 27.06.2007) 7 Itaipu Binacional lança relatório de sustentabilidade 2006 A Itaipu
Binacional lança o relatório de sustentabilidade 2006 - "Nós podemos fazer
um mundo melhor". O documento contém informações sobre a gestão de Itaipu,
indicadores sociais, econômicos e ambientais. No relatório, a Itaipu adota
o Guia de Elaboração do Balanço Social do Instituto Ethos. O relatório
é composto por cinco partes: gestão, meio ambiente, social, público interno
e indicadores. (Agência Canal Energia - 26.06.2007) 8 Alstom fatura 567 mi de euros nos cinco primeiros meses no Brasil Em uma seqüência de contratos, a divisão de energia da multinacional francesa Alstom no país fechou três acordos até maio deste ano que juntos vão acrescentar 567 milhões de euros ao faturamento local do grupo no ano fiscal 2007/2008. Os novos negócios firmados terão quase 100% das suas entregas feitas com equipamentos produzidos na unidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Um dos acordos espera apenas a formalização de financiamento para que seja efetivamente contabilizado. No valor de 145 milhões de euros, o contrato prevê o fornecimento de equipamentos para a usina hidrelétrica de Foz do Chapecó. A empresa também comemora um acordo firmado com o consórcio responsável pela usina hidrelétrica de Estreito. A cifra somente alcança os 567 milhões de euros quando se contabiliza o recém-contrato firmado com a siderúrgica Thyssen, que vai construir um empreendimento em Santa Cruz para produzir aço. (Valor Econômico - 27.06.2007) No pregão do dia 26-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.851,68 pontos, representando uma baixa de 0,35% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,76 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,09% fechando a 17.512,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,05 ON e R$ 56,10 PNB, alta de 0,71% e 0,90%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,50 as ações ON, baixa de 0,96% em relação ao dia anterior e R$ 55,25 as ações PNB, baixa de 1,52% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.06.2007)
Leilões 1 Leilão de Energia Nova: MME publica montantes de garantia física O MME publicou
no Diário Oficial da União desta terça-feira (26/07) a Portaria Nº 135,
que define os montantes de garantia física dos empreendimentos de geração
de energia elétrica dos Leilões A-3 e A-5, que serão realizados no dia
10 de julho. A portaria define que os empreendimentos que venderem energia
nos Leilões e assinarem os Contratos de Comercialização de Energia no
Ambiente Regulado (CCEARs) poderão comercializar energia no Ambiente de
Contratação Livre (ACL), a partir da entrada em operação comercial. (MME
- 26.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,4%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 24 de junho. A usina de Furnas
atinge 97,1% de volume de capacidade. (ONS - 25.06.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,9% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 24 de junho, com 80,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 71,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.06.2007) 3 NE apresenta 84,5% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 24 de junho, o Nordeste está
com 84,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 82,4% de volume de capacidade. (ONS - 25.06.2007) 4 Norte tem 94,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 94,8% com queda de 0,2% em relação
à medição do dia 24 de junho. A usina de Tucuruí opera com 93,4% do volume
de armazenamento. (ONS - 25.06.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Produção interna de gás vai quintuplicar A produção interna de gás natural vai quintuplicar até 2030, segundo projeção do PNE 2030. Os dados da EPE indicam que essa produção passará dos atuais 50 milhões de metros cúbicos/dia para 250 milhões de metros cúbicos/dia em 23 anos. Ao mesmo tempo, o Brasil irá reduzir sua dependência externa do produto. A importação de gás natural, que corresponde a 50% do volume total disponível para consumo atualmente, significará 25% da oferta interna em 2030. Esse cenário considera um funcionamento médio das termelétricas (sem contínuos despachos). Tolmasquim disse que o restante viria do exterior, de países vizinhos como a Bolívia, Peru e Venezuela, e de importações de GNL. A participação do gás natural na matriz energética brasileira terá incremento significativo. O insumo, que representava 9% em 2005 do que era produzido, dará um salto para 16% em 2030. (Jornal do Commercio - 27.06.2007) 2 Blocos Exploratórios serão definidos na próxima semana O Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu realizar a Nona Rodada
de Licitação de Blocos Exploratórios. Serão blocos de nove bacias em áreas
maduras, novas fronteiras e de elevado potencial. As áreas a serem licitadas
devem ser definidas pelo MME e pela ANP até a próxima semana. A decisão
de realizar a rodada foi anunciada na reunião do CNPE, da última segunda-feira.
O diretor-geral da ANP, Haroldo Borges Rodrigues Lima, disse que o foco
da rodada será nas áreas de gás e petróleo. "Principalmente gás", destaca
o diretor da ANP. Os estudos geológicos para a definição dos blocos a
serem licitados já foram realizados. A Nona rodada ocorrerá depois da
suspensão da Oitava Rodada de Licitações, em razão de liminares concedidas
em duas ações judiciais movidas em Brasília e no Rio de Janeiro. As rodadas
para exploração de petróleo e gás começaram a ser realizadas a partir
da promulgação da Lei do Petróleo para definir a participação da Petrobras
no novo cenário. Até então, a Petrobras detinha o monopólio sobre as atividades
de exploração e produção de petróleo. (Gazeta Mercantil - 27.06.2007)
A SCGás
baixou 7%, em média, o preço do insumo para o setor industrial que consome
acima de 1000 m³/dia e concedeu desconto de 6% aos consumidores menores.
A empresa estuda a possibilidade de baixar em mais de 20% o preço do Gás
Natural Comprimido (GNC) em regiões não atendidas pela SCGás. (Gazeta
Mercantil - 26.06.2007) 4 SCGás anuncia implantação do Projeto Ilha A SCGás
anuncia a implantação do Projeto Ilha, que vai levar o gás natural a 56
ruas de Florianópolis. Embora o estado já dispunha do gás boliviano desde
2000, o insumo só chegou à capital em fevereiro deste ano por meio de
um ramal. Agora a companhia investe R$ 15 milhões. Levantamento realizado
pela SCGás prevê um consumo de 40 mil metros cúbicos por dia de gás natural
nessa região. O projeto Ilha absorverá a maior parte dos recursos planejados
para expansão da rede de distribuição em 2007, que somam R$ 59 milhões.
A SCGás aguarda ainda aprovação de financiamento do BNDES para aplicação
no planejamento estratégico plurianual. (Gazeta Mercantil - 26.06.2007)
5 PNE 2030 considera quatro novas usinas nucleares Ainda que o MME considere a possibilidade de se construir oito novas usinas nucleares no Brasil nos próximos anos, o PNE 2030 considera apenas quatro novas unidades deste tipo, além de Angra 3. Pelo PNE 2030, após Angra 3, cuja operação deve começar em 2013, uma nova usina funcionaria entre 2015 e 2020, outra unidade iniciaria produção entre 2020 e 2025, e as duas usinas restantes entrariam em operação no período entre 2025 e 2030. Com isso, em 2030, a capacidade instalada térmica nuclear do País chegaria a 7.300 MW. (Jornal do Commercio - 27.06.2007) 6 Marina: exigência ambiental para Angra 3 e Madeira é a mesma Um dia após a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovar a retomada da construção da usina nuclear Angra 3, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a obra deverá passar pelo mesmo processo de exigência de concessão de licença ambiental de outros empreendimentos, como o projeto de construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia. "Estão sendo avaliados com a mesma isenção", disse, referindo-se aos dois projetos. Em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, a ministra, que reafirmou sua posição contrária à produção de energia nuclear no País. "O nosso entendimento é o de que não há necessidade de energia nuclear no Brasil. Temos alternativas de fontes renováveis de energia, e no resto do mundo não tem sido feito investimento em energia nuclear, pelo menos nos últimos 15 anos", afirmou. (Jornal do Commercio - 27.06.2007) 7 Angra 3 deve produzir 1.350 MW a partir de 2013 A usina nuclear Angra 3 vai começar a gerar seus 1.350 MW de capacidade (o mesmo obtido por Angra 2), a partir de 2013, segundo informação do ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. A Eletronuclear ficará encarregada de comercializar a energia com as concessionárias que disputarem a compra através de leilões, coordenados pela Aneel, segundo informou o ministro. (Jornal do Commercio - 27.06.2007) 8 Angra 3: Eletronuclear se prepara para iniciar obras até o início de 2008 A usina nuclear de Angra 3 deve ter o início das obras, com a concretagem da área do reator, no máximo no início de 2008, de acordo com Leonan dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear. A estatal está finalizando a renegociação do fornecimento de equipamentos e de serviços com a Areva. Somente este contrato será responsável por 30% dos investimentos previstos de R$ 7,2 bilhões para colocar a usina em operação no final do primeiro semestre de 2013. Outro contrato a ser atualizado é o de construção civil com a Andrade Gutierrez. (Agência Canal Energia - 26.06.2007) 9 Tarifa de Angra 3 é competitiva, afirma Tolmasquim O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a tarifa de Angra 3, que deve ficar em cerca de R$ 150 MWh, é competitiva. Segundo ele, a utilização da energia nuclear é mais barata do que o uso na base de térmicas a gás natural. Tolmasquim disse que no cálculo das tarifas está incluído a desmobilização da usina e o armazenamento dos resíduos. A venda da energia de Angra 3, provavelmente, será feita através de cotas para as distribuidoras, seguindo o esquema da usina de Itaipu. (Agência Canal Energia - 26.06.2007) 10 Eletronuclear cuidará dos rejeitos de Angra 3 A Eletronuclear e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) se comprometeram a dar uma "solução" aos rejeitos nucleares para obter, dos ministros que integram o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o sinal verde à retomada da usina de Angra 3. O temor com relação ao destino dos resíduos, bem como o risco de futuros acidentes, foi o principal argumento do Ministério do Meio Ambiente - único voto contrário no CNPE - para desaprovar a conclusão da nova usina nuclear. Dois compromissos da Eletronuclear, junto com a CNEN, foram apresentados para o tratamento e armazenamento do lixo radioativo. O primeiro é de construir, antes da entrada em operação de Angra 3, prevista para 2013, um depósito definitivo dos rejeitos de baixa e média radioatividade (como luvas, aventais, resinas de purificação de água e filtros de ar). As duas primeiras usinas - Angra 1 e 2 - têm depósitos iniciais desse tipo de material. O mesmo sistema será usado inicialmente em Angra 3, mas em cerca de dois anos deverá haver todas as definições sobre a acomodação definitiva do lixo. A localização do projeto ainda não está definida, mas tudo leva a crer que será na própria Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra - fora, no entanto, das instalações físicas das usinas. O segundo compromisso foi o de encontrar uma forma segura de armazenamento dos rejeitos de alta radioatividade (sobras do combustível usado na geração de energia). (Valor Econômico - 27.06.2007) 11 Governo discute modelo de comercialização Depois de aprovada a construção de Angra 3, agora o governo estuda de que forma os 1.309 MW de energia que serão produzidos serão comercializados. Atualmente, a energia produzidas pelas centrais nucleares de Angra 1 e Angra 2 é vendida em bloco para Furnas, que as repassa às distribuidoras que fazem parte do sistema elétrico interligado. Esse modelo permite que o preço se misture ao "mix" de energia de outras usinas de Furnas. Para a terceira usina nuclear brasileira, uma das alternativas que está em análise é fazer um rateio da energia entre todas as distribuidoras do país, a exemplo do que ocorreu com a energia da hidrelétrica de Itaipu, que foi vendida em cotas definidas com base no percentual de consumo de energia de cada distribuidora estadual. Ontem, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, explicou que esse rateio, na prática é um contrato de compra futura de energia (portanto um recebível), que poderá ser usado como garantia na obtenção de empréstimos para a construção da usina. O custo estimado para finalização da obra é de R$ 7,2 bilhões. Tolmasquim também informou que ainda não está decidido se a usina de Angra 3 será controlada pela Eletronuclear, como ocorre com as usinas de Angra 1 e Angra 2, ou se pela Eletrobrás, que é a holding do sistema e controladora da própria Eletronuclear. (Valor Econômico - 27.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Sudeste pode repetir o modelo da Braskem A Petrobras
admite que a reestruturação do setor no Sudeste para a criação de uma
grande empresa possa ter configuração semelhante à que está sendo dada
à Braskem, líder dos pólos petroquímicos do Nordeste e do Sul. A Petrobras
passará a ter uma participação de 40% após completada a compra da Ipiranga
Petroquímica. O diretor de Abastecimento e responsável pela área petroquímica
da Petrobras, Paulo Roberto Costa, comemorou a compra pela Unipar dos
ativos petroquímicos da Dow. "Está dentro do conceito de uma empresa forte
no Sudeste", disse, ressaltando que a formação dessa empresa depende de
entendimento entre Unipar e Suzano. A Unipar detém agora 79% das ações
de controle da PQU e todas as unidades de polietileno de São Paulo, além
de possuir 33,33% da Riopol, que produz até 540 mil toneladas de polietileno
por ano. A Suzano, dona de 33,33% da Riopol, é a principal fabricante
de polipropileno do país, com fábricas no Sudeste e Nordeste. Quem não
concorda com esse desenho regional é a Braskem. Em entrevista anterior
ao negócio entre Unipar e Dow, José Carlos Grubisich, presidente da empresa
baiana, disse que a lógica regional da reestruturação é decorrente da
forma como foi formada a petroquímica no país. (Valor Econômico - 27.06.2007)
2 Pernambuco disputa projeto no setor de celulose A Suzano
Papel e Celulose avalia o Estado de Pernambuco como um possível local
para instalar sua terceira fábrica. Ontem, David Feffer, presidente do
conselho de administração da Suzano, se reuniu com o governador Eduardo
Campos (PSB) para verificar a viabilidade de se plantar eucalipto no Estado,
fundamental para o abastecimento da fábrica. A companhia já manifestou
seu interesse em ter uma terceira fábrica de celulose na próxima década.
De acordo com Feffer, essa nova unidade deve entrar em operação em 2014,
com capacidade para produzir 1 milhão de toneladas por ano. O investimento
estimado seria de cerca de US$ 1,5 bilhão. Apesar da importância, o projeto
ainda não tem um local definido. A Suzano, entretanto, possui terras no
Maranhão e na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Em Pernambuco,
a empresa participa desde 2002 de estudos sobre o plantio de eucaliptos
em parceria com a Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária. governo
pernambucano pretende desenvolver no Araripe, região semi-árida do Estado,
um pólo florestal com o plantio de eucaliptos voltados à produção de celulose.
A Zona da Mata, ocupada pela cana-de-açúcar, também é vista como uma alternativa.
Juntas, essas áreas somam cerca de 150 mil hectares. Mas em ambos os locais,
a Suzano teria de comprar a terra. (Valor Econômico - 27.06.2007)
Economia Brasileira 1 Entrada de investimento direto é a maior desde 2004 O Brasil recebeu US$ 3,471 bilhões em investimentos estrangeiros diretos em abril, o maior resultado desde agosto de 2004, segundo dados do Banco Central. Foi o maior valor já registrado num mês de abril desde 1947, quando têm início as estatísticas do BC. Entre janeiro e abril, esses investimentos totalizam US$ 10,049 bilhões, aumento de 112% em relação ao mesmo período de 2006. Com os números observados até agora, o BC decidiu elevar de US$ 20 bilhões para US$ 25 bilhões a projeção para o ingresso de investimentos diretos ao longo deste ano. (Folha de São Paulo - 27.06.2007) 2 Aumenta entrada de capital especulativo O fluxo de capital especulativo ao Brasil aumentou quase cinco vezes nos primeiros quatro meses do ano e se tornou a principal fonte de dólares do país, segundo dados do Banco Central. Entre janeiro e abril, o total de financiamentos de curto prazo captados por bancos no exterior somou US$ 24,147 bilhões, contra US$ 4,842 bilhões nesse período de 2006. (Folha de São Paulo - 27.06.2007) 3
País tem recorde nas transações correntes 4 Confiança do consumidor perde força O consumidor
brasileiro ainda não percebeu os efeitos do crescimento econômico. É o
que mostra o resultado do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que
subiu 0,6% em junho, bem abaixo da taxa de elevação em maio (2,6%). Para
a FGV, que divulgou ontem o indicador, a perda de força na confiança reflete
a redução de otimismo do consumidor, que ainda espera a influência do
bom momento na economia brasileira nos ganhos de sua família, como melhoras
no mercado de trabalho, por exemplo. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)
5 TJLP é reduzida de 6,5% para 6,25% ao ano O CMN reduziu
ontem a TJLP de 6,5% ao ano para 6,25% ao ano. A nova taxa valerá para
o terceiro trimestre deste ano. A TJLP é utilizada na correção dos financiamentos
feitos pelo BNDES. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a redução
da TJLP "vem se somar ao esforço do governo de estimular os investimentos
no País", numa alusão às desonerações tributária já adotadas e a outros
instrumentos que fazem parte do PAC. "Isso somado à redução do custo do
financiamento deve dar mais um impulso aos investimentos", afirmou o ministro.
(Jornal do Commercio - 27.06.2007) 6 Mantida meta de inflação em 4,5% O CMN fixou ontem a meta de inflação para 2009 em 4,5%, mantendo a margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Mas, surpreendentemente, autorizou o Banco Central a perseguir um objetivo de inflação de 4% naquele ano, adotando assim uma espécie de "meta implícita". Na prática, a reunião do CMN de ontem, mesmo não abandonando a fixação legal do "centro matemático" de uma meta de inflação, autorizou o Banco Central a trabalhar com o intervalo para a inflação, que vai de 2,5% a 6,5%. A falta de clareza na explicação dessa mudança causou confusão no mercado e dificultou o entendimento sobre os reais objetivos da política monetária do governo daqui para frente. Mesmo sem mudar a lei da meta da inflação, a decisão do CMN mudou a forma como o sistema é atualmente usado no País. Isso porque, até agora, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, dizia que o BC mirava o centro da meta ao definir sua política monetária. (Jornal do Commercio - 27.06.2007) 7
IPC-Fipe sobe 0,49% na 3a leitura de junho 8 Ação do BC no câmbio tenta barrar aumento da dívida de curto prazo As medidas
adotadas pelo Banco Central no início de junho que limitam a exposição
cambial dos bancos não tiveram objetivo apenas de disciplinar os riscos
assumidos pelo sistema financeiro, mas também evitar o aumento da dívida
externa de curto prazo - que deixa a economia vulnerável a eventuais mudanças
de humor no cenário internacional. Dados divulgados ontem pelo Banco Central
mostram que havia um rápido e preocupante aumento da dívida de curto prazo.
Bancos tomavam recursos no exterior para revendê-los à autoridade monetária.
Com isso, uma boa parte das reservas internacionais era construída com
capitais de curto prazo. (Valor Econômico - 27.06.2007) O dólar
comercial iniciou esta jornada valorizado, a R$ 1,9660. Em quase 30 minutos
de atividades, a moeda era negociada a R$ 1,9640 na compra e a R$ 1,9660
na venda, com elevação de 0,56%. Na sessão anterior, o dólar comercial
avançou 0,05%, a R$ 1,9530 na compra e R$ 1,9550 na venda. (Valor Online
- 27.06.2007)
Internacional 1 Chile enfrenta apagão após forte onda de frio O Chile
resiste, com um fornecimento mínimo de gás natural da Argentina, a uma
onda de frio com temperaturas em Santiago de 4º Celsius negativos, e foram
obrigados a pôr em ação os sistemas energéticos de apoio. O frio elevou
também em Santiago o consumo de gás natural de uma média de 1,5 milhão
a 1,8 milhão de metros cúbicos por dia, até um máximo de 2,1 milhões de
m³ diários. A Argentina, única provedora de gás para o Chile, enviou para
o centro do país um mínimo de cerca de 1,5 milhão de m³ diários, insuficientes
para cobrir a atual demanda. O déficit obrigou a ativar pela primeira
vez um plano emergencial que incluiu a utilização das reservas de gás
natural e a ativação de uma das usinas de apoio disponíveis em Santiago,
à base de propano. A usina, da distribuidora Metrogas, começou a operar
no sábado pela primeira vez, injetando para os clientes residenciais e
comerciais da zona central uma média de 500 mil m³ do chamado gás natural
sintético. Seu funcionamento aliviou as autoridades e afastou no momento
um possível racionamento residencial em Santiago, no fim de semana mais
frio dos últimos trinta anos. Para os próximos dias, a melhora nas condições
irá reduzir a demanda, e tornará desnecessário o uso da usina de apoio.
"O que se espera, em face da evolução das temperaturas no Chile, é um
aquecimento que conduza à diminuição da demanda", disse ontem o ministro
de Energia, Marcelo Tokman. (Gazeta Mercantil - 26.06.2007) 2 Indústria argentina quer corte de energia para as residências A indústria
argentina protesta contra os cortes no fornecimento de energia elétrica
e gás impostos pelo governo e quer que consumidores residenciais e órgãos
públicos também reduzam seu consumo, o que aliviaria a situação da produção.
Mas já há sinais de que cortes estão atingindo residências, o que o governo
vinha evitando. Segundo relatou ontem o jornal "La Nación", estão ocorrendo
apagões quase todos os dias em favelas e em condomínios nas cercanias
da capital, Buenos Aires. Não se sabe se os cortes são programados ou
incidentais. Com o restrito fornecimento de eletricidade, indústrias dos
setores automotivo, siderúrgico, autopeças, plástico e alumínio já ameaçam
demitir devido à queda forçada da produção. O fornecimento de gás estaria
se normalizando esta semana, mas o de energia elétrica está racionado
pelo Comitê de Emergência montado pelo governo, do qual fazem parte a
Cammesa, administradora do mercado atacadista de energia, a Secretaria
de Energia ligada ao Ministério do Planejamento e os operadores (geradores
e distribuidores). O Comitê encarregou as distribuidoras de fiscalizar
se os grandes usuários estão cumprindo a meta de economia de energia determinada
pelo governo, que atinge 1,2 mil MW no total. O que passar do limite é
multado com até 40 vezes o valor normal da energia. Mas nem os usuários
que pagam mais para não terem o fornecimento interrompido estão escaparam
dos cortes. (Valor Econômico - 27.06.2007) 3 Iberdrola compra energética nos EUAvv Segunda companhia de energia elétrica espanhola e terceira da Europa, a Iberdrola decidiu seguir os passos de outras companhias nacionais e comprar nos Estados Unidos: pagou 6,4 bilhões de euros (US$ 8,6 bilhões) pela companhia de energia e gás Energy East, na costa leste. A Iberdrola havia anunciado na véspera que tentaria comprar a Energy East, que vale 3,4 bilhões de euros, ao que se soma outros 3 bilhões de euros em dívidas. A companhia espanhola quer ter plataforma para outras operações de crescimento nos Estados Unidos", disse ontem aos analistas o diretor de estratégia do grupo, José Luis del Valle. "O mercado americano é grande e tem potencial operacional de consolidação", segundo Del Valle. Para o diretor-geral da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, outra vantagem da Energy East está no fato de ela atuar em estados estratégicos dos Estados Unidos, como Nova York. Em todo caso, Galán já antecipou que o grupo tem intenção de se desenvolver nos EUA para criar "eixo atlântico". A Iberdrola quer concluir no segundo trimestre de 2008 a operação considerada mais um exemplo do movimento de investimentos nos EUA iniciado por grupos espanhóis anos atrás, com o objetivo de ampliar suas atividades fora da Espanha e da América Latina. (Jornal do Commercio - 27.06.2007) 4
França: Alstom aposta em energia eólica e compra Ecotecnia
Biblioteca Virtual do SEE 1 EPE. Plano Nacional de Energia - PNE 2030. Brasília, 26 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 TOLMASQUIM, Mauricio - Plano Nacional de Energia 2030. Brasília, 26 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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