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IFE: nº 2.064 - 27 de junho de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico
2 EPE divulga resumo com principais destaques do PNE 2030
3 Brasil investirá US$ 800 bi até 2030
4 EPE: cana e do gás ocuparão o segundo e terceiro lugares no ranking dos principais energéticos
5 Odebrecht insiste na parceria com Furnas para o Madeira
6 Tolmasquim defende exclusão de estatais no leilão do rio Madeira
7 MME: leilão da usina de Santo Antônio deverá ser exclusivamente privado
8 Marina Silva: ainda não há prazo para licenças ambientais para Rio Madeira
9 CCEE tem 100% de adimplência
10 TI ajuda na tarifa

Empresas
1 Aneel aprova índices de revisão tarifária de transmissoras
2 Autorizado o reajuste de tarifas de distribuidoras em MG e RS
3 Elektro: tarifa de luz pode cair 15%
4 Eletrosul solicita financiamento
5 Celesc mantém cobrança da Cosip
6 Ampla divulga relatório anual de sustentabilidade 2006
7 Itaipu Binacional lança relatório de sustentabilidade 2006
8 Alstom fatura 567 mi de euros nos cinco primeiros meses no Brasil

9 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Energia Nova: MME publica montantes de garantia física

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,9%
3 NE apresenta 84,5% de capacidade armazenada

4 Norte tem 94,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Produção interna de gás vai quintuplicar
2 Blocos Exploratórios serão definidos na próxima semana
3 SCGás baixa preço em 7%
4 SCGás anuncia implantação do Projeto Ilha
5 PNE 2030 considera quatro novas usinas nucleares
6 Marina: exigência ambiental para Angra 3 e Madeira é a mesma
7 Angra 3 deve produzir 1.350 MW a partir de 2013
8 Angra 3: Eletronuclear se prepara para iniciar obras até o ínicio de 2008
9 Tarifa de Angra 3 é competitiva, afirma Tolmasquim
10 Eletronuclear cuidará dos rejeitos de Angra 3
11 Governo discute modelo de comercialização

Grandes Consumidores
1 Sudeste pode repetir o modelo da Braskem
2 Pernambuco disputa projeto no setor de celulose

Economia Brasileira
1 Entrada de investimento direto é a maior desde 2004
2 Aumenta entrada de capital especulativo

3 País tem recorde nas transações correntes
4 Confiança do consumidor perde força
5 TJLP é reduzida de 6,5% para 6,25% ao ano
6 Mantida meta de inflação em 4,5%
7 IPC-Fipe sobe 0,49% na 3a leitura de junho
8 Ação do BC no câmbio tenta barrar aumento da dívida de curto prazo
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Chile enfrenta apagão após forte onda de frio
2 Indústria argentina quer corte de energia para as residências
3 Iberdrola compra energética nos EUA
4 França: Alstom aposta em energia eólica e compra Ecotecnia

Biblioteca Virtual do SEE
1 EPE. Plano Nacional de Energia - PNE 2030. Brasília, 26 de junho de 2007.
2 TOLMASQUIM, Mauricio - Plano Nacional de Energia 2030. Brasília, 26 de junho de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ realiza seminário sobre a competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico

Sob o tema Competitividade das empresas estatais nos leilões do Setor Elétrico, será realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na tarde do dia 19 de julho, será ministrado por José Ailton de Lima, diretor de engenharia e construção da Chesf. Inscrições com Linda ou Flora - (21) 3873 5249 ou pelo e-mail nuca@nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 27.06.2007)

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2 EPE divulga resumo com principais destaques do PNE 2030

A EPE divulgou um resumo com os principais destaques do Plano Nacional de Energia - PNE 2030, cuja versão íntegra foi aprovada em reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta semana. Além disso, a Empresa de Pesquisa Energética disponibilizou a apresentação feita por Mauricio Tolmasquim, na reunião do CNPE e na entrevista coletiva concedida à imprensa nesta terça-feira (26), no Rio de Janeiro. Para ler o resumo, clique aqui. Para ver a apresentação de Tolmasquim, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.06.2007)

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3 Brasil investirá US$ 800 bi até 2030

Nos próximos 25 anos, o Brasil deve investir US$ 800 bilhões - US$ 32 bilhões por ano - na expansão de sua oferta de energia, de acordo com o Plano Nacional de Energia (PNE 2030), elaborado pela EPE. Os investimentos previstos até 2030, segundo a EPE, serão concentrados - mais de 80% - nos setores de petróleo e eletricidade. Dos US$ 800 bilhões aplicados, 49% será destinado ao petróleo; 35% à energia elétrica; 12% para o gás e 4% para a geração a partir da cana. Segundo a EPE, os quatro principais energéticos da matriz energética brasileira - petróleo, gás, cana (cogeração) e eletricidade - irão responder por mais de 90% da expansão da oferta interna de energia nos próximos 25 anos. Os estudos para o longo prazo indicam ainda uma maior diversificação na matriz energética. Em 2030, quatro energéticos - petróleo, hidrelétricas, cana-de-açúcar e gás natural - serão necessários para abranger 77% do consumo total do País. No início da década de 70, por exemplo, apenas dois energéticos (petróleo e lenha), respondiam por 78% do consumo de energia. De acordo com o PNE 2030, o parque brasileiro de energia elétrico elevará sua capacidade dos atuais 87 mil MW para 217 mil MW. Porém, para atingir a meta, o País terá que construir as usinas do rio Madeira e de Belo Monte e outras hidrelétricas, além de térmicas. (Gazeta Mercantil - 27.06.2007)

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4 EPE: cana e do gás ocuparão o segundo e terceiro lugares no ranking dos principais energéticos

Com o avanço da cana e do gás nos próximos 25 anos, os dois combustíveis, diz a EPE, passarão a ocupar o segundo e terceiro lugares no ranking dos principais energéticos do País, atrás apenas do petróleo. A EPE estima que a produção de álcool subirá de 16 bilhões de litros em 2005 para 66,6 bilhões de litros em 2030. O consumo interno saltará de 14 bilhões para 54,7 bilhões de litros. As exportações irão subir de 2,5 bilhões de litros em 2005 para 12 bilhões. Em contrapartida, a lenha - forte emissora de - perderá cada vez mais importância: a participação dessa fonte cairá dos atuais 13% para 6% em 2030. O petróleo, outro forte poluidor, terá a participação reduzida de 39% para 29%. O peso das hidrelétricas cairá de 15% para 14%. Por sua vez, a fatia do gás na matriz energética crescerá de 9% para 16%, enquanto a da cana irá saltar de 14% para 18%. A participação do carvão saltará de 6% para 7% e o urânio de 1% para 3%. (Gazeta Mercantil - 27.06.2007)

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5 Odebrecht insiste na parceria com Furnas para o Madeira

A decisão do MME de impedir a participação de qualquer empresa estatal, inclusive Furnas, no leilão para a construção das usinas hidrelétricas do rio Madeira, ainda não foi oficialmente comunicada ao grupo Odebrecht, que desenvolveu, em parceria com a estatal, os estudos de viabilidade do empreendimento. A Odebrecht considera que ainda é válido o termo de compromisso acertado com Furnas para que as duas empresas participem juntas do leilão do complexo hidrelétrico do rio Madeira. "A Odebrecht não recebeu nenhum comunicado oficial , quer de Furnas, quer do MME, em relação a não participação de Furnas no leilão conosco", disse Irineu Meireles, diretor da Odebrecht Investimentos e Infra-Estrutura, empresa do grupo que será uma das candidatas ao leilão. "Continuamos a entender que mantemos com Furnas termos de compromisso que significam instrumentos jurídicos perfeitos e acabados", afirmou. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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6 Tolmasquim defende exclusão de estatais no leilão do rio Madeira

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim defendeu a decisão do governo de impedir a participação de empresas estatais no leilão para a construção das usinas hidrelétricas do rio Madeira, anunciada pelo ministro interino, Nelson Hubner, há mais de 10 dias. "Estava-se dizendo que era quase um leilão de cartas marcadas porque ninguém ia querer disputar com quem tinha tanta informação. Nenhum grupo queria disputar o leilão, e isso seria muito ruim", afirmou. Segundo Tolmasquim, na interpretação do governo não existe nada que esteja amarrando Furnas (ou a Eletrobrás) à Odebrecht. Ainda segundo Tolmasquim, o fato de Furnas, uma estatal, estar ligada a um grupo privado dava ao mercado a impressão de que esse grupo teria uma vantagem em relação aos demais. "Isso também diminuía a competição porque nenhum grupo quer entrar porque estará em condição menos favorecida. Por isso, para dar igualdade de condições para todos os grupos privados, se decidiu que a Eletrobrás sai do jogo no primeiro tempo. Disputam os consórcios privados em igualdade de condições", frisou Tolmasquim. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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7 MME: leilão da usina de Santo Antônio deverá ser exclusivamente privado

O MME confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o leilão da usina de Santo Antônio deverá ser exclusivamente privado, sem participação de empresas estatais. Não há nenhum veto específico a Furnas, esclareceu a assessoria. Se houver algum impedimento para fechar contrato com Furnas, outras subsidiárias da Eletrobrás estarão à disposição dos investidores, segundo o Ministério, ressalvando, contudo, que "o modelo está sendo desenhado" e o edital não está pronto. Santo Antônio é a primeira das duas usinas (a outra é Jirau) a ser licitada no complexo hidrelétrico do Madeira. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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8 Marina Silva: ainda não há prazo para licenças ambientais para Rio Madeira

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que os estudos de impacto ambiental para construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO), ainda estão sendo feitos e não há data para divulgação de resultados. "Não existe prazo para isso. Estamos trabalhando com sentido de urgência, diante da complexidade do problema, para responder adequadamente. A equação tem que fechar e a viabilidade econômica tem que ser igual à ambiental", afirmou a ministra. (Agência Brasil - 26.06.2007)


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9 CCEE tem 100% de adimplência

A CCEE contabilizou R$ 28,9 milhões em negócios de energia em maio, quando participaram da liquidação 41 agentes, sendo 28 devedores e 13 credores. Essa é a segunda vez que a Câmara registra 100% de adimplência. No último ano, o consumo de energia no mercado livre cresceu 30% totalizando 9.991 MW médios ou 19% de todo o consumo do País. Os consumidores do mercado livre economizaram no período cerca de R$ 3,9 bilhões em comparação ao mercado cativo, correspondendo a uma redução de custo de 25,8%. (Brasil Energia - 26.06.2007)

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10 TI ajuda na tarifa

Um conjunto de sistemas que consolide em relatórios rápidos os principais dados utilizados pela Aneel no cálculo da revisão tarifária, permitindo às distribuidoras avaliar com mais precisão seus investimentos e índices adequados de retorno, será a próxima onda na área de tecnologia da informação do setor elétrico. Esse importante segmento de mercado promete agitar a competição entre as empresas especializadas que abastecem as companhias com softwares de gestão, ferramentas que se tornaram indispensáveis à melhoria da eficiência desde, pelo menos, o início das privatizações na segunda metade da década de 90. (Brasil Energia - 26.06.2007)

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Empresas

1 Aneel aprova índices de revisão tarifária de transmissoras

A diretoria colegiada da Aneel aprovou os índices finais da primeira revisão tarifária periódica de dez concessionárias de transmissão. Os percentuais de correção da receita anual das transmissoras definidos no processo revisional entrarão em vigor no dia 01/07 e serão aplicados apenas às novas instalações da Rede Básica resultantes de reforços e de ampliações autorizados pela Aneel a partir de 2000. Veja a relação das empresas com os respectivos índices de revisão tarifária das novas instalações e impacto sobre a receita, respectivamente: CEEE (-12,74% e -4,36%); Celg (-22,19% e -1,98%); Cemig (-24,58% e -6,35%); Cesa (-0,24% [2004], -6,67% [2007] e -1,33%); Chesf (-8,12% e -1,90%); Copel (-15,08% e -3,07%); CTEEP (-26,15% e -4,68%); Eletronorte (-7,99% e -1,98%); Eletrosul (-4,05% e -1,91%); Furnas (-26,17% e -15,01%). O efeito da revisão atual será retroativo a 1º de julho de 2005 para nove das dez empresas, nas quais o processo deverá ocorrer a cada quatro anos. Em todos os casos, haverá redução do valor da Receita Anual Permitida (RAP), responsável por remunerar os investimentos realizados pelas transmissoras. (Aneel - 26.06.2007)

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2 Autorizado o reajuste de tarifas de distribuidoras em MG e RS

A Aneel aprovou, em reunião colegiada de diretoria, o reajuste das tarifas das concessionárias Muxfeldt, Marin e Companhia Ltda. (Mux Energia), Centrais Elétricas de Carazinho S/A (Eletrocar), Hidroelétrica Panambi S/A (Hidropan) e Departamento Municipal de Energia de Ijuí (Demei), e da empresa Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DMEPC). As novas tarifas passam a vigorar a partir de 28/06 para a empresa mineira. O reajuste das tarifas das distribuidoras gaúchas começa a ser aplicado no dia 29/06. Confira os índices médios a serem observados pelos diferentes consumidores de baixa tensão (residência) e de alta tensão (indústrias), respectivamente: DMEPC (3,42% e 5,46%); Mux Energia (- 2,16% e 24,95%); Eletrocar (14,23% e 12,99%); Hidropan (7,32% e 19,56%); Demei (14,05% e 17,70%). (Aneel - 26.06.2007)

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3 Elektro: tarifa de luz pode cair 15%

A tarifa de energia elétrica dos consumidores atendidos pela distribuidora Elektro poderá ser reduzida em 15,31%, em média, de acordo com cálculos preliminares feitos pela Aneel. A empresa atende a 1,974 milhão de consumidores em 223 municípios no interior de São Paulo e em cinco no interior do Mato Grosso do Sul. A redução faz parte do processo de revisão tarifária da distribuidora. (Folha de São Paulo -27.06.2007)

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4 Eletrosul solicita financiamento

A Eletrosul solicitará o financiamento máximo ao BNDES para a construção da hidrelétrica Mauá a ser instalada no Paraná. O empreendimento poderá demandar investimento da ordem de R$ 1 bilhão. Os possíveis recursos a serem liberados cobririam 70% das obras da hidrelétrica. O projeto permanece sem licença de instalação, prevista para ser liberada até o fim de 2007. (Brasil Energia - 26.06.2007)

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5 Celesc mantém cobrança da Cosip

A Vara Ambiental de Florianópolis suspendeu, em primeira instância, a decisão que determinava destaque e separação da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) na conta de energia elétrica da Celesc. Segundo a companhia, enquanto não houver a decisão final de segundo grau no TRF da 4ª Região, a forma de cobrança da contribuição permanece inalterada. A medida abrange uma arrecadação mensal de cerca de R$ 13 milhões para 270 municípios catarinenses. (Agência Canal Energia - 26.06.2007)

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6 Ampla divulga relatório anual de sustentabilidade 2006

A Ampla divulgou o relatório anual de sustentabilidade do ano de 2006. De acordo com a publicação, a distribuidora investiu R$ 52,3 milhões em projetos de educação, cultura, esporte, geração de renda, apoio comunitário, voluntariado, universalização e no Luz para Todos. Em meio ambiente, a distribuidora investiu cerca de R$ 13,8 milhões. Pela primeira vez, a Ampla reuniu em uma só publicação as informações econômico-financeiras, sociais e ambientais. (Agência Canal Energia - 27.06.2007)

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7 Itaipu Binacional lança relatório de sustentabilidade 2006

A Itaipu Binacional lança o relatório de sustentabilidade 2006 - "Nós podemos fazer um mundo melhor". O documento contém informações sobre a gestão de Itaipu, indicadores sociais, econômicos e ambientais. No relatório, a Itaipu adota o Guia de Elaboração do Balanço Social do Instituto Ethos. O relatório é composto por cinco partes: gestão, meio ambiente, social, público interno e indicadores. (Agência Canal Energia - 26.06.2007)

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8 Alstom fatura 567 mi de euros nos cinco primeiros meses no Brasil

Em uma seqüência de contratos, a divisão de energia da multinacional francesa Alstom no país fechou três acordos até maio deste ano que juntos vão acrescentar 567 milhões de euros ao faturamento local do grupo no ano fiscal 2007/2008. Os novos negócios firmados terão quase 100% das suas entregas feitas com equipamentos produzidos na unidade de Taubaté, no interior de São Paulo. Um dos acordos espera apenas a formalização de financiamento para que seja efetivamente contabilizado. No valor de 145 milhões de euros, o contrato prevê o fornecimento de equipamentos para a usina hidrelétrica de Foz do Chapecó. A empresa também comemora um acordo firmado com o consórcio responsável pela usina hidrelétrica de Estreito. A cifra somente alcança os 567 milhões de euros quando se contabiliza o recém-contrato firmado com a siderúrgica Thyssen, que vai construir um empreendimento em Santa Cruz para produzir aço. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.851,68 pontos, representando uma baixa de 0,35% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,76 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,09% fechando a 17.512,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 57,05 ON e R$ 56,10 PNB, alta de 0,71% e 0,90%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 56,50 as ações ON, baixa de 0,96% em relação ao dia anterior e R$ 55,25 as ações PNB, baixa de 1,52% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.06.2007)

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Leilões

1 Leilão de Energia Nova: MME publica montantes de garantia física

O MME publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (26/07) a Portaria Nº 135, que define os montantes de garantia física dos empreendimentos de geração de energia elétrica dos Leilões A-3 e A-5, que serão realizados no dia 10 de julho. A portaria define que os empreendimentos que venderem energia nos Leilões e assinarem os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs) poderão comercializar energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL), a partir da entrada em operação comercial. (MME - 26.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 83,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 83,4%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 24 de junho. A usina de Furnas atinge 97,1% de volume de capacidade. (ONS - 25.06.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 80,9%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 24 de junho, com 80,9% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 71,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 25.06.2007)

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3 NE apresenta 84,5% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 24 de junho, o Nordeste está com 84,5% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 82,4% de volume de capacidade. (ONS - 25.06.2007)

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4 Norte tem 94,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 94,8% com queda de 0,2% em relação à medição do dia 24 de junho. A usina de Tucuruí opera com 93,4% do volume de armazenamento. (ONS - 25.06.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Produção interna de gás vai quintuplicar

A produção interna de gás natural vai quintuplicar até 2030, segundo projeção do PNE 2030. Os dados da EPE indicam que essa produção passará dos atuais 50 milhões de metros cúbicos/dia para 250 milhões de metros cúbicos/dia em 23 anos. Ao mesmo tempo, o Brasil irá reduzir sua dependência externa do produto. A importação de gás natural, que corresponde a 50% do volume total disponível para consumo atualmente, significará 25% da oferta interna em 2030. Esse cenário considera um funcionamento médio das termelétricas (sem contínuos despachos). Tolmasquim disse que o restante viria do exterior, de países vizinhos como a Bolívia, Peru e Venezuela, e de importações de GNL. A participação do gás natural na matriz energética brasileira terá incremento significativo. O insumo, que representava 9% em 2005 do que era produzido, dará um salto para 16% em 2030. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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2 Blocos Exploratórios serão definidos na próxima semana

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu realizar a Nona Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios. Serão blocos de nove bacias em áreas maduras, novas fronteiras e de elevado potencial. As áreas a serem licitadas devem ser definidas pelo MME e pela ANP até a próxima semana. A decisão de realizar a rodada foi anunciada na reunião do CNPE, da última segunda-feira. O diretor-geral da ANP, Haroldo Borges Rodrigues Lima, disse que o foco da rodada será nas áreas de gás e petróleo. "Principalmente gás", destaca o diretor da ANP. Os estudos geológicos para a definição dos blocos a serem licitados já foram realizados. A Nona rodada ocorrerá depois da suspensão da Oitava Rodada de Licitações, em razão de liminares concedidas em duas ações judiciais movidas em Brasília e no Rio de Janeiro. As rodadas para exploração de petróleo e gás começaram a ser realizadas a partir da promulgação da Lei do Petróleo para definir a participação da Petrobras no novo cenário. Até então, a Petrobras detinha o monopólio sobre as atividades de exploração e produção de petróleo. (Gazeta Mercantil - 27.06.2007)

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3 SCGás baixa preço em 7%

A SCGás baixou 7%, em média, o preço do insumo para o setor industrial que consome acima de 1000 m³/dia e concedeu desconto de 6% aos consumidores menores. A empresa estuda a possibilidade de baixar em mais de 20% o preço do Gás Natural Comprimido (GNC) em regiões não atendidas pela SCGás. (Gazeta Mercantil - 26.06.2007)

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4 SCGás anuncia implantação do Projeto Ilha

A SCGás anuncia a implantação do Projeto Ilha, que vai levar o gás natural a 56 ruas de Florianópolis. Embora o estado já dispunha do gás boliviano desde 2000, o insumo só chegou à capital em fevereiro deste ano por meio de um ramal. Agora a companhia investe R$ 15 milhões. Levantamento realizado pela SCGás prevê um consumo de 40 mil metros cúbicos por dia de gás natural nessa região. O projeto Ilha absorverá a maior parte dos recursos planejados para expansão da rede de distribuição em 2007, que somam R$ 59 milhões. A SCGás aguarda ainda aprovação de financiamento do BNDES para aplicação no planejamento estratégico plurianual. (Gazeta Mercantil - 26.06.2007)

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5 PNE 2030 considera quatro novas usinas nucleares

Ainda que o MME considere a possibilidade de se construir oito novas usinas nucleares no Brasil nos próximos anos, o PNE 2030 considera apenas quatro novas unidades deste tipo, além de Angra 3. Pelo PNE 2030, após Angra 3, cuja operação deve começar em 2013, uma nova usina funcionaria entre 2015 e 2020, outra unidade iniciaria produção entre 2020 e 2025, e as duas usinas restantes entrariam em operação no período entre 2025 e 2030. Com isso, em 2030, a capacidade instalada térmica nuclear do País chegaria a 7.300 MW. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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6 Marina: exigência ambiental para Angra 3 e Madeira é a mesma

Um dia após a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovar a retomada da construção da usina nuclear Angra 3, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a obra deverá passar pelo mesmo processo de exigência de concessão de licença ambiental de outros empreendimentos, como o projeto de construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia. "Estão sendo avaliados com a mesma isenção", disse, referindo-se aos dois projetos. Em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, a ministra, que reafirmou sua posição contrária à produção de energia nuclear no País. "O nosso entendimento é o de que não há necessidade de energia nuclear no Brasil. Temos alternativas de fontes renováveis de energia, e no resto do mundo não tem sido feito investimento em energia nuclear, pelo menos nos últimos 15 anos", afirmou. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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7 Angra 3 deve produzir 1.350 MW a partir de 2013

A usina nuclear Angra 3 vai começar a gerar seus 1.350 MW de capacidade (o mesmo obtido por Angra 2), a partir de 2013, segundo informação do ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. A Eletronuclear ficará encarregada de comercializar a energia com as concessionárias que disputarem a compra através de leilões, coordenados pela Aneel, segundo informou o ministro. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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8 Angra 3: Eletronuclear se prepara para iniciar obras até o início de 2008

A usina nuclear de Angra 3 deve ter o início das obras, com a concretagem da área do reator, no máximo no início de 2008, de acordo com Leonan dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear. A estatal está finalizando a renegociação do fornecimento de equipamentos e de serviços com a Areva. Somente este contrato será responsável por 30% dos investimentos previstos de R$ 7,2 bilhões para colocar a usina em operação no final do primeiro semestre de 2013. Outro contrato a ser atualizado é o de construção civil com a Andrade Gutierrez. (Agência Canal Energia - 26.06.2007)

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9 Tarifa de Angra 3 é competitiva, afirma Tolmasquim

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, afirmou que a tarifa de Angra 3, que deve ficar em cerca de R$ 150 MWh, é competitiva. Segundo ele, a utilização da energia nuclear é mais barata do que o uso na base de térmicas a gás natural. Tolmasquim disse que no cálculo das tarifas está incluído a desmobilização da usina e o armazenamento dos resíduos. A venda da energia de Angra 3, provavelmente, será feita através de cotas para as distribuidoras, seguindo o esquema da usina de Itaipu. (Agência Canal Energia - 26.06.2007)

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10 Eletronuclear cuidará dos rejeitos de Angra 3

A Eletronuclear e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) se comprometeram a dar uma "solução" aos rejeitos nucleares para obter, dos ministros que integram o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o sinal verde à retomada da usina de Angra 3. O temor com relação ao destino dos resíduos, bem como o risco de futuros acidentes, foi o principal argumento do Ministério do Meio Ambiente - único voto contrário no CNPE - para desaprovar a conclusão da nova usina nuclear. Dois compromissos da Eletronuclear, junto com a CNEN, foram apresentados para o tratamento e armazenamento do lixo radioativo. O primeiro é de construir, antes da entrada em operação de Angra 3, prevista para 2013, um depósito definitivo dos rejeitos de baixa e média radioatividade (como luvas, aventais, resinas de purificação de água e filtros de ar). As duas primeiras usinas - Angra 1 e 2 - têm depósitos iniciais desse tipo de material. O mesmo sistema será usado inicialmente em Angra 3, mas em cerca de dois anos deverá haver todas as definições sobre a acomodação definitiva do lixo. A localização do projeto ainda não está definida, mas tudo leva a crer que será na própria Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra - fora, no entanto, das instalações físicas das usinas. O segundo compromisso foi o de encontrar uma forma segura de armazenamento dos rejeitos de alta radioatividade (sobras do combustível usado na geração de energia). (Valor Econômico - 27.06.2007)

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11 Governo discute modelo de comercialização

Depois de aprovada a construção de Angra 3, agora o governo estuda de que forma os 1.309 MW de energia que serão produzidos serão comercializados. Atualmente, a energia produzidas pelas centrais nucleares de Angra 1 e Angra 2 é vendida em bloco para Furnas, que as repassa às distribuidoras que fazem parte do sistema elétrico interligado. Esse modelo permite que o preço se misture ao "mix" de energia de outras usinas de Furnas. Para a terceira usina nuclear brasileira, uma das alternativas que está em análise é fazer um rateio da energia entre todas as distribuidoras do país, a exemplo do que ocorreu com a energia da hidrelétrica de Itaipu, que foi vendida em cotas definidas com base no percentual de consumo de energia de cada distribuidora estadual. Ontem, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, explicou que esse rateio, na prática é um contrato de compra futura de energia (portanto um recebível), que poderá ser usado como garantia na obtenção de empréstimos para a construção da usina. O custo estimado para finalização da obra é de R$ 7,2 bilhões. Tolmasquim também informou que ainda não está decidido se a usina de Angra 3 será controlada pela Eletronuclear, como ocorre com as usinas de Angra 1 e Angra 2, ou se pela Eletrobrás, que é a holding do sistema e controladora da própria Eletronuclear. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 Sudeste pode repetir o modelo da Braskem

A Petrobras admite que a reestruturação do setor no Sudeste para a criação de uma grande empresa possa ter configuração semelhante à que está sendo dada à Braskem, líder dos pólos petroquímicos do Nordeste e do Sul. A Petrobras passará a ter uma participação de 40% após completada a compra da Ipiranga Petroquímica. O diretor de Abastecimento e responsável pela área petroquímica da Petrobras, Paulo Roberto Costa, comemorou a compra pela Unipar dos ativos petroquímicos da Dow. "Está dentro do conceito de uma empresa forte no Sudeste", disse, ressaltando que a formação dessa empresa depende de entendimento entre Unipar e Suzano. A Unipar detém agora 79% das ações de controle da PQU e todas as unidades de polietileno de São Paulo, além de possuir 33,33% da Riopol, que produz até 540 mil toneladas de polietileno por ano. A Suzano, dona de 33,33% da Riopol, é a principal fabricante de polipropileno do país, com fábricas no Sudeste e Nordeste. Quem não concorda com esse desenho regional é a Braskem. Em entrevista anterior ao negócio entre Unipar e Dow, José Carlos Grubisich, presidente da empresa baiana, disse que a lógica regional da reestruturação é decorrente da forma como foi formada a petroquímica no país. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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2 Pernambuco disputa projeto no setor de celulose

A Suzano Papel e Celulose avalia o Estado de Pernambuco como um possível local para instalar sua terceira fábrica. Ontem, David Feffer, presidente do conselho de administração da Suzano, se reuniu com o governador Eduardo Campos (PSB) para verificar a viabilidade de se plantar eucalipto no Estado, fundamental para o abastecimento da fábrica. A companhia já manifestou seu interesse em ter uma terceira fábrica de celulose na próxima década. De acordo com Feffer, essa nova unidade deve entrar em operação em 2014, com capacidade para produzir 1 milhão de toneladas por ano. O investimento estimado seria de cerca de US$ 1,5 bilhão. Apesar da importância, o projeto ainda não tem um local definido. A Suzano, entretanto, possui terras no Maranhão e na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Em Pernambuco, a empresa participa desde 2002 de estudos sobre o plantio de eucaliptos em parceria com a Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária. governo pernambucano pretende desenvolver no Araripe, região semi-árida do Estado, um pólo florestal com o plantio de eucaliptos voltados à produção de celulose. A Zona da Mata, ocupada pela cana-de-açúcar, também é vista como uma alternativa. Juntas, essas áreas somam cerca de 150 mil hectares. Mas em ambos os locais, a Suzano teria de comprar a terra. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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Economia Brasileira

1 Entrada de investimento direto é a maior desde 2004

O Brasil recebeu US$ 3,471 bilhões em investimentos estrangeiros diretos em abril, o maior resultado desde agosto de 2004, segundo dados do Banco Central. Foi o maior valor já registrado num mês de abril desde 1947, quando têm início as estatísticas do BC. Entre janeiro e abril, esses investimentos totalizam US$ 10,049 bilhões, aumento de 112% em relação ao mesmo período de 2006. Com os números observados até agora, o BC decidiu elevar de US$ 20 bilhões para US$ 25 bilhões a projeção para o ingresso de investimentos diretos ao longo deste ano. (Folha de São Paulo - 27.06.2007)

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2 Aumenta entrada de capital especulativo

O fluxo de capital especulativo ao Brasil aumentou quase cinco vezes nos primeiros quatro meses do ano e se tornou a principal fonte de dólares do país, segundo dados do Banco Central. Entre janeiro e abril, o total de financiamentos de curto prazo captados por bancos no exterior somou US$ 24,147 bilhões, contra US$ 4,842 bilhões nesse período de 2006. (Folha de São Paulo - 27.06.2007)

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3 País tem recorde nas transações correntes

O Brasil registrou em abril superávit recorde nas transações de comércio, serviços e rendas com outros países. A chamada conta de transações correntes ficou positiva em US$ 1,821 bilhão, o melhor resultado para aquele mês desde o início da série do Banco Central, em 1947. Em abril de 2006, o superávit foi de apenas US$ 91 milhões. A previsão da autoridade monetária era que essa conta ficaria positiva em US$ 1,4 bilhão. No ano, o superávit é de US$ 3,515 bilhões, 111% maior que o registrado nos primeiros quatro meses de 2006 (US$ 1,666 bilhão). Nos 12 meses encerrados em abril, o resultado está em US$ 15,1 bilhões, também o melhor para o período desde o início da série. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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4 Confiança do consumidor perde força

O consumidor brasileiro ainda não percebeu os efeitos do crescimento econômico. É o que mostra o resultado do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 0,6% em junho, bem abaixo da taxa de elevação em maio (2,6%). Para a FGV, que divulgou ontem o indicador, a perda de força na confiança reflete a redução de otimismo do consumidor, que ainda espera a influência do bom momento na economia brasileira nos ganhos de sua família, como melhoras no mercado de trabalho, por exemplo. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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5 TJLP é reduzida de 6,5% para 6,25% ao ano

O CMN reduziu ontem a TJLP de 6,5% ao ano para 6,25% ao ano. A nova taxa valerá para o terceiro trimestre deste ano. A TJLP é utilizada na correção dos financiamentos feitos pelo BNDES. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a redução da TJLP "vem se somar ao esforço do governo de estimular os investimentos no País", numa alusão às desonerações tributária já adotadas e a outros instrumentos que fazem parte do PAC. "Isso somado à redução do custo do financiamento deve dar mais um impulso aos investimentos", afirmou o ministro. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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6 Mantida meta de inflação em 4,5%

O CMN fixou ontem a meta de inflação para 2009 em 4,5%, mantendo a margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Mas, surpreendentemente, autorizou o Banco Central a perseguir um objetivo de inflação de 4% naquele ano, adotando assim uma espécie de "meta implícita". Na prática, a reunião do CMN de ontem, mesmo não abandonando a fixação legal do "centro matemático" de uma meta de inflação, autorizou o Banco Central a trabalhar com o intervalo para a inflação, que vai de 2,5% a 6,5%. A falta de clareza na explicação dessa mudança causou confusão no mercado e dificultou o entendimento sobre os reais objetivos da política monetária do governo daqui para frente. Mesmo sem mudar a lei da meta da inflação, a decisão do CMN mudou a forma como o sistema é atualmente usado no País. Isso porque, até agora, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, dizia que o BC mirava o centro da meta ao definir sua política monetária. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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7 IPC-Fipe sobe 0,49% na 3a leitura de junho

O IPC - Fipe de São Paulo registrou alta de 0,49% na terceira quadrissemana de junho, mesma variação verificada na segunda leitura do mês, informou nesta quarta-feira a Fipe. Os preços do grupo Alimentação tiveram a maior alta desta terceira quadrissemana, quando avançaram 1,70%, ante alta de 1,61% na segunda leitura do mês. (Reuters - 27.06.2007)


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8 Ação do BC no câmbio tenta barrar aumento da dívida de curto prazo

As medidas adotadas pelo Banco Central no início de junho que limitam a exposição cambial dos bancos não tiveram objetivo apenas de disciplinar os riscos assumidos pelo sistema financeiro, mas também evitar o aumento da dívida externa de curto prazo - que deixa a economia vulnerável a eventuais mudanças de humor no cenário internacional. Dados divulgados ontem pelo Banco Central mostram que havia um rápido e preocupante aumento da dívida de curto prazo. Bancos tomavam recursos no exterior para revendê-los à autoridade monetária. Com isso, uma boa parte das reservas internacionais era construída com capitais de curto prazo. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou esta jornada valorizado, a R$ 1,9660. Em quase 30 minutos de atividades, a moeda era negociada a R$ 1,9640 na compra e a R$ 1,9660 na venda, com elevação de 0,56%. Na sessão anterior, o dólar comercial avançou 0,05%, a R$ 1,9530 na compra e R$ 1,9550 na venda. (Valor Online - 27.06.2007)

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Internacional

1 Chile enfrenta apagão após forte onda de frio

O Chile resiste, com um fornecimento mínimo de gás natural da Argentina, a uma onda de frio com temperaturas em Santiago de 4º Celsius negativos, e foram obrigados a pôr em ação os sistemas energéticos de apoio. O frio elevou também em Santiago o consumo de gás natural de uma média de 1,5 milhão a 1,8 milhão de metros cúbicos por dia, até um máximo de 2,1 milhões de m³ diários. A Argentina, única provedora de gás para o Chile, enviou para o centro do país um mínimo de cerca de 1,5 milhão de m³ diários, insuficientes para cobrir a atual demanda. O déficit obrigou a ativar pela primeira vez um plano emergencial que incluiu a utilização das reservas de gás natural e a ativação de uma das usinas de apoio disponíveis em Santiago, à base de propano. A usina, da distribuidora Metrogas, começou a operar no sábado pela primeira vez, injetando para os clientes residenciais e comerciais da zona central uma média de 500 mil m³ do chamado gás natural sintético. Seu funcionamento aliviou as autoridades e afastou no momento um possível racionamento residencial em Santiago, no fim de semana mais frio dos últimos trinta anos. Para os próximos dias, a melhora nas condições irá reduzir a demanda, e tornará desnecessário o uso da usina de apoio. "O que se espera, em face da evolução das temperaturas no Chile, é um aquecimento que conduza à diminuição da demanda", disse ontem o ministro de Energia, Marcelo Tokman. (Gazeta Mercantil - 26.06.2007)

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2 Indústria argentina quer corte de energia para as residências

A indústria argentina protesta contra os cortes no fornecimento de energia elétrica e gás impostos pelo governo e quer que consumidores residenciais e órgãos públicos também reduzam seu consumo, o que aliviaria a situação da produção. Mas já há sinais de que cortes estão atingindo residências, o que o governo vinha evitando. Segundo relatou ontem o jornal "La Nación", estão ocorrendo apagões quase todos os dias em favelas e em condomínios nas cercanias da capital, Buenos Aires. Não se sabe se os cortes são programados ou incidentais. Com o restrito fornecimento de eletricidade, indústrias dos setores automotivo, siderúrgico, autopeças, plástico e alumínio já ameaçam demitir devido à queda forçada da produção. O fornecimento de gás estaria se normalizando esta semana, mas o de energia elétrica está racionado pelo Comitê de Emergência montado pelo governo, do qual fazem parte a Cammesa, administradora do mercado atacadista de energia, a Secretaria de Energia ligada ao Ministério do Planejamento e os operadores (geradores e distribuidores). O Comitê encarregou as distribuidoras de fiscalizar se os grandes usuários estão cumprindo a meta de economia de energia determinada pelo governo, que atinge 1,2 mil MW no total. O que passar do limite é multado com até 40 vezes o valor normal da energia. Mas nem os usuários que pagam mais para não terem o fornecimento interrompido estão escaparam dos cortes. (Valor Econômico - 27.06.2007)

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3 Iberdrola compra energética nos EUAvv

Segunda companhia de energia elétrica espanhola e terceira da Europa, a Iberdrola decidiu seguir os passos de outras companhias nacionais e comprar nos Estados Unidos: pagou 6,4 bilhões de euros (US$ 8,6 bilhões) pela companhia de energia e gás Energy East, na costa leste. A Iberdrola havia anunciado na véspera que tentaria comprar a Energy East, que vale 3,4 bilhões de euros, ao que se soma outros 3 bilhões de euros em dívidas. A companhia espanhola quer ter plataforma para outras operações de crescimento nos Estados Unidos", disse ontem aos analistas o diretor de estratégia do grupo, José Luis del Valle. "O mercado americano é grande e tem potencial operacional de consolidação", segundo Del Valle. Para o diretor-geral da Iberdrola, Ignacio Sánchez Galán, outra vantagem da Energy East está no fato de ela atuar em estados estratégicos dos Estados Unidos, como Nova York. Em todo caso, Galán já antecipou que o grupo tem intenção de se desenvolver nos EUA para criar "eixo atlântico". A Iberdrola quer concluir no segundo trimestre de 2008 a operação considerada mais um exemplo do movimento de investimentos nos EUA iniciado por grupos espanhóis anos atrás, com o objetivo de ampliar suas atividades fora da Espanha e da América Latina. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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4 França: Alstom aposta em energia eólica e compra Ecotecnia

O grupo industrial Alstom, que acaba de colocar o pé no segmento de energia eólica ao comprar a espanhola Ecotecnia por 350 milhões de euros, não esconde ambições neste setor em forte crescimento. O presidente da Alstom, Patrick Kron, disse que seu grupo tinha intenções de entrar em energia eólica com a compra de empresa modesta para ter acesso a esta tecnologia. Ontem, o grupo francês anunciou a assinatura de protocolo de acordo para adquirir o fabricante de equipamentos de eletricidade Ecotecnia, com 220 milhões de euros de faturamento em 2006, a metade obtida na Europa, fora da Espanha. Neste, as vendas da Ecotecnia devem ficar entre 300 e 350 milhões de euros, disse a Alstom, crescimento da ordem de 36% a 40% em um ano. A empresa centra 90% de sua atividade em energia elétrica e 10% em energia solar, é a nona mundial do setor, com 2% de participação no mercado, bem atrás dos gigantes. (Jornal do Commercio - 27.06.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EPE. Plano Nacional de Energia - PNE 2030. Brasília, 26 de junho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 TOLMASQUIM, Mauricio - Plano Nacional de Energia 2030. Brasília, 26 de junho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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