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IFE: nº 2.061 - 22 de junho de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Nelson Hubner assina convênio inédito de desenvolvimento sustentável
2 Estações coletoras reduzem custos em transmissão, dizem agentes
3 Prêmio para a conservação
4 Curtas

Empresas
1 AES tem prejuízo de US$ 455 mi
2 CPFL Energia capta R$ 438,7 mi no mercado
3 Eletronorte: RAP de R$ 5,8 mi para reforços na subestação Marabá
4 Celesc e UFSC inauguram laboratório de eficiência energética
5 Cteep recebe licença de operação para recapacitar linha de transmissão
6 Transmissão: Abrate sugere estrutura de capital de 70% de equity para revisão tarifária
7 Cemig renegocia aditivo ao contrato do Luz para Todos
8 Grupo investirá R$ 3,9 bi em usina eólica

9 Aneel aprova P&D da Elejor

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,1%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,8%
3 NE apresenta 85,3% de capacidade armazenada

4 Norte tem 96,3% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Lei do Gás: relator apresenta substitutivo ao projeto do governo
2 Falta de licenças eleva uso do carvão na geração
3 Tractebel negocia implantação de térmica a carvão
4 Calorgás vem ao Brasil para falar de GLP
5 Dejetos viram energia no Sul
6 Ministro da Ciência e Tecnologia: "vamos bater o martelo para Angra 3"

Grandes Consumidores
1 Vale consegue nova liminar contra o Cade
2 Para Gerdau, risco político na Venezuela não assusta
3 Braskem estima que resina "verde" será entre 15% a 20% mais cara
4 Petrobras resiste a fornecer mais gás para Riopol e União
5 VCP prevê alta de 11% no volume de venda de celulose
6 Programa Geração na Ponta BR fecha negócio com segundo cliente

Economia Brasileira
1 Brasil é o segundo emergente em lista de fusões e aquisições
2 IBGE: taxa de desemprego frustra expectativa gerada pelos índices econômicos

3 PAC terá critérios diferentes para cada estado, diz Mantega
4 Tributos são o maior inibidor de negócios, aponta pesquisa da Firjan
5 Exportações crescem 13,9% em cinco meses
6 Lula afirma que alta do PIB poderá passar de 5% este ano
7 PAC: Lula sanciona lei sobre uso do FGTS
8 Meta de inflação para 2009 deve ser mantida em 4,5%
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina amplia restrição de energia às empresas
2 Europa: Cliente residencial livre
3 Areva fecha parceria na Rússia
4 Investimentos em energia renovável chegam a US$ 100 bi em 2006, diz ONU
5 ONU: eficiência energética recebe US$ 1,1 bi para novas tecnologias

Biblioteca Virtual do SEE
1 LOPES, José Leite; Carvalho, Joaquim Francisco de. FHC e o sistema nacional de ciência e tecnologia. IFE 2.061. Rio de Janeiro, 22 de junho de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Nelson Hubner assina convênio inédito de desenvolvimento sustentável

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, assinou nesta quinta-feira (21/06) convênio de cooperação técnica-financeira para o desenvolvimento sustentável do entorno das hidrelétricas de Serra da Mesa e Cana Brava, em Goiás. Inédita no setor elétrico brasileiro, a iniciativa conta com recursos de Furnas Centrais Elétricas, CPFL Geração e Tractebel Energia, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Sebrae/GO e têm ainda a participação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) daquela região e SEBRAE Nacional. O Fundo será coordenado pelo MME. "Nossa expectativa é que essa primeira experiência sirva de modelo e que ações semelhantes sejam adotadas em diferentes regiões do País", disse Nelson Hubner durante encontro realizado no Ministério e que reuniu representantes das empresas, comunidades e demais participantes. O convênio estabelece a criação de um fundo privado de R$ 5 milhões e um plano de trabalho de 42 meses. Neste período, comunidades de nove municípios - localizados na área de abrangência das duas usinas - receberão suporte técnico e financeiro para a execução de projetos de desenvolvimento sustentável, com geração de emprega e renda. O fundo de desenvolvimento e seu Conselho Deliberativo também foram instalados e já iniciaram seus trabalhos nesta data. (MME - 21.06.2007)

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2 Estações coletoras reduzem custos em transmissão, dizem agentes

A proposta da EPE de instalar estações coletoras, a princípio em Goiás e Mato Grosso do Sul, para fazer a conexão de térmicas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas à rede básica agradou aos agentes. Segundo Ricardo Pigatto, presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia, a idéia é interessante e viável. "As estações vão reduzir a necessidade de investimento para as novas PCHs e térmicas", observa. O executivo acredita, no entanto, que a idéia, ainda com estudos de viabilidade por iniciar, deve demorar ainda a ser colocada em prática. "As estações devem atender a necessidade de instalação em 2010", acredita. O diretor-executivo da Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão, César de Barros Pinto, diz que as estações podem viabilizar parcela considerável de térmicas a biomassa e PCHs do país. "Serão pólos de subestações interligados à rede básica no centro geométrico. As estações vão viabilizar os investimentos com a transferência dos custos de transporte para a tarifa", salienta Barros Pinto. Os estudos da EPE prevêem sete estações, sendo duas, em Goiás, e cinco, em Mato Grosso do Sul. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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3 Prêmio para a conservação

A Eletrobrás e a Petrobras, por meio do Procel e do Conpet, respectivamente, abriram as inscrições para o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 2007. Neste ano, cada categoria terá apenas um vencedor, em vez de três como era até 2006. O Prêmio é dividido em seis categorias: Empresas do Setor Energético, Imprensa, Micro, Pequenas e Médias Empresas, Indústria, Edificações e Órgãos e Empresas da Administração Pública. Segundo Hamilton Pollis, chefe da Divisão de Conservação de Energia do Procel, além do ganhador, cada categoria poderá ter uma menção de destaque, a critério do júri. O prazo para envio das fichas de inscrição é 31 de julho e a entrega do Prêmio será realizada em novembro. Os interessados em participar podem encontrar os regulamentos e as fichas de inscrição nos sites Procel e Conpet . (Brasil Energia - 21.06.2007)

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4 Curtas

O ouvidor da Light, Alexandre Coimbra, foi nomeado novo presidente do Fórum Sul e Sudeste de Ouvidores do Setor de Energia para o mandato 2007/2008. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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Empresas

1 AES tem prejuízo de US$ 455 mi

A AES Corporation registrou um prejuízo de US$ 455 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante lucro de US$ 348 milhões no mesmo período de 2006. O resultado deve-se ao impacto da venda da C.A. La Electricidad de Caracas, na Venezuela, que causou um impacto de US$ 638 milhões no balanço do grupo. O faturamento da AES cresceu 11% nos primeiros três meses de 2007, passado de US$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano passado para US$ 3,1 bilhões. O desempenho das subsidiárias do grupo na América Latina foi fundamental para o crescimento da receita da empresa. A área de distribuição na América Latina registrou uma receita de US$ 1,2 bilhão, devido à valorização do real e ao aumento das tarifas da Eletropaulo e AES Sul, no Brasil, e CAESS-ESO, em El Salvador. De janeiro a março de 2007, o lucro bruto da região foi de US$ 210 milhões. (Brasil Energia - 21.06.2007)

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2 CPFL Energia capta R$ 438,7 mi no mercado

A CPFL Energia anunciou o encerramento da distribuição pública de notas promissórias comerciais. A empresa captou R$ 438,7 milhões com a subscrição e integralização de 39 notas, com valor unitário de R$ 11,250 milhões. As notas foram compradas por dois investidores ligados aos coordenadores da distribuição ou a emissora. Os coordenadores foram Citibank e o BB Banco de Investimentos. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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3 Eletronorte: RAP de R$ 5,8 mi para reforços na subestação Marabá

A Aneel autorizou o estabelecimento da parcela da Receita Anual Permitida referente à implantação de reforços nas instalações da subestação Marabá, no Pará, e para reconstrução dos circuitos I e II da Linha de Transmissão São Luis I - São Luis II, pertencentes à Eletronorte. O valor da RAP estabelecido pela Aneel foi de R$ 5,8 milhões para a subestação e R$ 1,1 milhão para os dois circuitos. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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4 Celesc e UFSC inauguram laboratório de eficiência energética

O Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, em parceira com a Celesc Distribuidora, inaugurou o laboratório de eficiência energética. O centro recebeu recursos de R$ 151 mil provenientes do programa Celesc de Eficiência Energética e vai atuar na área de conservação de energia e uso da energia renovável para geração e substituição de energia elétrica. A universidade também vai oferecer cursos de graduação e pós-graduação em uso racional de energia, enquanto a Escola Técnica Federal de Santa Catarina terá um curso técnico em energia solar. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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5 Cteep recebe licença de operação para recapacitar linha de transmissão

A Cteep recebeu a licença ambiental de operação para recapacitação da linha de transmissão Araraquara - São Carlos. A linha tem extensão de 48,25 km. O documento, emitido pela Secretaria do Estado do Meio Ambiente, tem validade de dez anos a partir da data de emissão. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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6 Transmissão: Abrate sugere estrutura de capital de 70% de equity para revisão tarifária

A Abrate considera ideal uma estrutura de capital na proporção de 70% para equity e 30% de capital de terceiros, para fins de formação do custo médio ponderado de capital. Segundo o diretor-executivo da Abrate, César de Barros Pinto, a estrutura de capital não reflete a realidade das empresas estatais que passarão por processos de revisão tarifária de transmissão. O processo, que envolve 10 empresas de transmissão, prevê estrutura de capital de 50% de equity e 50% para dívida. A contribuição da Abrate na audiência pública foi direcionada para as empresas associadas: Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, Cteep, Copel, Cemig GT e CEEE GT. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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7 Cemig renegocia aditivo ao contrato do Luz para Todos

A Cemig confirmou que vem renegociando com o MME um aditivo ao contrato para a conclusão do Programa Luz Para Todos no estado, que prevê a universalização de energia elétrica na zona rural. A companhia informou que, inicialmente, o programa previa a ligação de 105 mil consumidores, que foram ampliados para 155 mil. Porém, no decorrer da implantação do programa surgiram novas demandas que ultrapassaram as previsões iniciais. Após novo cadastramento, o número atingiu 181 mil. Os investimentos totalizaram R$ 1,6 bilhão, com recursos do governo mineiro e da União, por meio da Eletrobrás. (Jornal Estado de Minas - 22.06.2007)

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8 Grupo investirá R$ 3,9 bi em usina eólica

A Siif Énergies do Brasil, sediada em Fortaleza, começa a colocar em prática um mega-projeto para a instalação, numa primeira etapa, de sete usinas eólicas no País, com capacidade de geração total de 355 MW e investimentos de R$ 1,426 bilhão. Somente para o Ceará, que abrigará seis unidades, os aportes irão atingir R$ 1 bilhão, sendo 20% financiados pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), 60% pela Adene (Sudene) e o restante em recursos próprios dos sócios. O ambicioso programa conduzido pela Siif - sociedade que reúne o grupo português HLC, sediado em Lisboa, que atua na área climática, com participação de 51%, Citigroup (18,85%), Liberty Mutual (18,85%) e Black River (11,3%) - prevê investimento total no País da ordem de R$ 3,9 bilhões, aplicados até 2011, com a instalação de 15 parques no Brasil. A segunda etapa do projeto, ou seja, a instalação de mais 8 usinas, deve ter início a partir de 2009. Os parques projetados pela companhia no Ceará têm condições de gerar 220,73MW e representam algo em torno de 44% do previsto no âmbito do Proinfa para o Ceará. A primeira etapa inclui ainda a usina de Quintanilha Machado, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, em condições de gerar 135 MW. A empresa tem ainda em carteira projetos que somam mais 780 MW em geração eólica, entre Ceará e Rio Grande do Norte, não incluídos no Proinfa. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007)

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9 Aneel aprova P&D da Elejor

A Aneel aprovou R$ 335 mil para o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento para o ciclo 2005/2006 da Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor). O valor corresponde a 0,457% da receita operacional líquida da empresa, de R$ 73,2 milhões. A agência também determinou que a Elejor deverá iniciar o programa no dia 21 de agosto de 2007 e atingir as metas físicas até 20 de agosto de 2008. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (21/6). (Brasil Energia - 21.06.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.656,88 pontos, representando uma alta de 1,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,73% fechando a 17.868,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,15 ON e R$ 57,36 PNB, alta de 0,26% e baixa de 0,93%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 57,79 as ações ON, baixa de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 57,15 as ações PNB, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior. (Investshop - 22.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,1%, não apresentando alteração significativa em relação à medição do dia 19 de junho. A usina de Furnas atinge 97,9% de volume de capacidade. (ONS - 20.06.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,8%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 19 de junho, com 84,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 85,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.06.2007)

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3 NE apresenta 85,3% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 19 de junho, o Nordeste está com 85,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 83,9% de volume de capacidade. (ONS - 20.06.2007)

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4 Norte tem 96,3% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96,3% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 19 de junho. A usina de Tucuruí opera com 95,5% do volume de armazenamento. (ONS - 20.06.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Lei do Gás: relator apresenta substitutivo ao projeto do governo

O relator da Comissão Especial da Lei do Gás, deputado João Maia (PR-RN), apresentou nesta quinta-feira, 21 de junho, substitutivo ao PL 6673/06, do Poder Executivo, que regulamenta o transporte, a estocagem, o processamento e a comercialização do gás natural. Maia também recomendou a rejeição dos PLs 334/07, do Senado, e 6666/06, do ex-deputado Luciano Zica. Os três projetos estão em análise na comissão. João Maia avaliou que o projeto do Executivo é o mais equilibrado e concilia posições antagônicas presentes nas outras duas proposições. A versão da Lei do Gás proposta por Maia mantém a concessão como regra para a exploração de gasodutos, mas permite que as empresas que já exploram o meio em regime de autorização continuem operando de acordo com as regras atuais. Além disso, o texto permite que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis prorrogue as atuais autorizações para exploração de gasodutos por até 30 anos. Com o fim do contrato, os gasodutos serão incorporados ao patrimônio da União. O projeto original previa prazo de até 35 anos para as concessões e as autorizações para transporte de gás natural. Atualmente, a exploração de gasodutos depende somente de autorização da ANP e não necessita de licitação. No substitutivo de Maia são incorporadas algumas das dezenas de emendas apresentadas ao projeto. As mudanças, segundo o relator, têm o objetivo de garantir maior clareza aos dispositivos. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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2 Falta de licenças eleva uso do carvão na geração

As dificuldades de licenciamento de novas hidrelétricas e a pequena disponibilidade de gás natural para usinas térmicas estão elevando o uso de outros combustíveis para gerar energia. O carvão mineral importado, apesar dos problemas de poluição, poderá assumir papel crescente, assim como os pequenos empreendimentos de biomassa ou as PCHs. "Não está esse quadro dramático que estão pintando", disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Mas uma fonte do governo disse ao Estado que a EPE estaria caminhando para um córner, por não dispor de 'mercadorias' (usinas) suficientes para ofertar nos leilões a partir de 2010. Tolmasquim afasta a hipótese de córner, mas admite que, para contornar as adversidades, e é possível que haja expressivo acréscimo nos custos da energia. "Com o aumento da participação das térmicas, os custos tendem a subir. Não há como não reconhecer esses custos, que evitam que enfrentemos os mesmos problemas que observamos em nosso vizinho", disse Tolmasquim, sem mencionar nominalmente a Argentina. (O Estado de São Paulo - 22.06.2007)

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3 Tractebel negocia implantação de térmica a carvão

A Tractebel Energia está negociando a implantação de uma termelétrica a carvão de 338 MW que exportará energia para o Uruguai. Segundo Miroel Wolowski, diretor de Comercialização e Negócios, a empresa decidiu apostar no projeto, batizado de Pampa, após verificar uma oportunidade de negócio no segmento de carvão diante de um acordo bilateral negociado entre Brasil e Uruguai em 2006. A usina ficaria, inicialmente, localizada na região de Candiota. As projeções iniciais de investimento são de US$ 800 milhões. A alternativa de conexão ainda está em estudos. Um dos questionamentos é quanto à implantação da planta para oferta no país. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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4 Calorgás vem ao Brasil para falar de GLP

O superintendente da Calorgás, Alex Davis, empresa do grupo SHV no Reino Unido, vem ao Brasil mostrar como o GLP encontra nichos de mercado para desenvolver novos usos. Ele será um dos palestrantes do XXII Congresso da Associação Ibero-Americana de GLP, de 27 a 29 de junho, no Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007)

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5 Dejetos viram energia no Sul

A norte-americana Contour Global apresentou ontem ao governado de Santa Catarina um projeto para geração de energia no estado a partir da queima de resíduos de aviários e de biomassa. Segundo o governo estadual, o projeto prevê US$ 200 milhões para gerar 90 megawatts e outra usina para usar dejetos de suínos. (DCI - 22.06.2007)

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6 Ministro da Ciência e Tecnologia: "vamos bater o martelo para Angra 3"

A usina nuclear de Angra 3 vai sair do papel depois de 20 anos. O Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, confirmou que a autorização para a construção será dada na próxima segunda-feira, dia 25, durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). "Vamos bater o martelo para a construção da usina", disse Rezende. Segundo o ministro, a decisão já está tomada e só falta a sua formalização para o começo das obras, o que será feito na reunião do CNPE, marcada para às 15 horas. Ele disse que a decisão política foi do presidente Lula e da ministra-chefe da casa Civil, Dilma Rousseff. "No dia 2 de abril apresentamos o Programa Nuclear e o Projeto de Angra 3, em detalhes, para o presidente", contou Rezende, que confirmou que em reuniões prévias com a ministra Dilma, ela já havia dado luz verde para o projeto. Rezende disse que os estudos de impacto ambiental já estão sendo realizados, assim como a consulta pública para tocar a obra. O ministro já havia sinalizado, anteriormente, que a Angra 3 seria construída, mas, segundo ele, a interinidade no MME prejudicou o andamento do projeto. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale consegue nova liminar contra o Cade

A segunda turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ontem liminar em favor da Companhia Vale do Rio Doce em resposta a uma medida cautelar contra decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A liminar interrompe novamente a medida imposta pelo Cade em agosto de 2005. Nessa decisão, o conselho exigiu que a Vale optasse entre vender a mineradora Ferteco ou abrir mão do direito de preferência na compra de minério de ferro da Mina Casa de Pedra, da CSN. A Vale tenta ficar com os dois ativos. Depois de a Vale perder, na sexta-feira passada, a última liminar que ainda tinha, o Cade anunciou que faria, talvez já no próximo dia 27, a opção que a Vale não fez. Os advogados da Vale afirmaram que a companhia não aceitaria uma decisão do Cade em relação ao assunto. A expectativa era que o conselho exigisse a venda da Ferteco, por considerar uma medida mais fácil de ser acompanhada. Segundo a procuradoria do Cade, a exigência para que a Vale abrisse mão do direito de preferência poderia suscitar disputas judiciais por indenização, o que interromperia a execução da medida. Agora, a Vale poderá ter pelo menos mais 30 dias para discutir o assunto. (O Estado de São Paulo - 22.06.2007)

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2 Para Gerdau, risco político na Venezuela não assusta

O presidente do conselho de administração da Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, disse ontem em São Paulo que o planejamento estratégico de crescimento do grupo no continente americano e o momento de consolidação do setor mundial de aço foram os dois principais motivos que levaram a Gerdau a adquirir uma empresa na Venezuela. A despeito do crescimento do risco político no país vizinho e da recente ameaça do presidente Hugo Chávez de estatatizar a Sidor, maior siderúrgica venezuela, a Gerdau anunciou na terça-feira a compra da Siderúrgica Zuliana (Sizuca), terceira maior produtora de aço da Venezuela. "Nossa estratégia para o continente americano é crescer onde houver minério, sucata, energia e mercado consumidor. A Venezuela tem todos esses requisitos e vem apresentando um crescimento interessante", afirmou Gerdau. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 10,3%, repetindo a escala de expansão obtida em 2005. (Valor Econômico - 22.06.2007)

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3 Braskem estima que resina "verde" será entre 15% a 20% mais cara

A resina "verde", fabricada a partir do etanol de cana-de-açúcar, custará de 15% a 20% a mais. "Já identificamos clientes dispostos a pagar um prêmio pela vantagem de ter um selo 'verde'", diz o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich. A petroquímica anunciou ontem ter lançado o primeiro polietileno com 100% de matéria-prima renovável certificado pela Beta Analytic, um laboratório americano de análise. A Braskem diz que a indústria de plástico não precisará fazer investimentos para adaptação de máquinas e que a nova resina tem características iguais às do polietileno produzido a partir de nafta ou gás. "É um marco na evolução da petroquímica brasileira e mundial", diz Grubisich, salientando que o custo hoje para produção do polietileno - usado em embalagens e produtos plásticos - em relação ao método tradicional é "competitivo". O grande apelo da Braskem é a fonte de matéria-prima renovável, o etanol. "O Brasil é um dos maiores produtores de etanol do mundo e o mais competitivo", diz. (Valor Econômico - 22.06.2007)

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4 Petrobras resiste a fornecer mais gás para Riopol e União

As incertezas pelas quais passa o setor petroquímico brasileiro irão continuar por um bom tempo. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que não há nenhum indício de que a estatal assinará acordos para fornecer mais gás para os projetos de ampliação das centrais petroquímicas PQU e Rio Polímeros. Petroquímica União (PQU) e Rio Polímeros (Riopol) estão dependendo somente de uma sinalização da estatal acerca da disponibilidade de gás natural para darem início a novos projetos. Ambas já têm projetos formalizados para a ampliação de capacidade, mas dependem da disponibilidade de matéria-prima a ser fornecida pela estatal para dar início às obras. (DCI - 22.06.2007)

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5 VCP prevê alta de 11% no volume de venda de celulose

A Votorantim Celulose e Papel (VCP) informou ontem prever alta de 11% no volume de venda de celulose no segundo trimestre em comparação com igual período de 2006. O preço médio líquido em dólares deverá subir 6%. Já para papel a previsão é de 110 mil toneladas, volume 31% menor em comparação com o primeiro trimestre, distribuídos em 37% não-revestidos, 37% revestidos e 26% químicos e especiais. A mudança no mix deve elevar em 9% o preço médio. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007)

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6 Programa Geração na Ponta BR fecha negócio com segundo cliente

O programa Geração na Ponta Br, da Petrobras Distribuidora, que tem como objetivo reduzir os gastos com eletricidade durante o horário de pico, fechou negócio com seu segundo cliente: o Grupo de Comunicação Bandeirantes. A previsão é de que o grupo reduza em 28% os custos com eletricidade no horário de pico, durante os próximos sete anos. O Geração na Ponta BR já está com uma carteira de clientes, que inclui shopping centers, industriais e supermercados. Até o fim do ano, o hotel Sofitel, os supermercados Guanabara e o grupo Bimbo do Brasil, já serão clientes ativos da BR. O programa da Petrobras Distribuidora está se configurando como uma alternativa de economia de energia para as empresas que têm demanda superior a 350 kW e estão conectadas a linhas de transmissão com tensão de até 13.800 volts. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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Economia Brasileira

1 Brasil é o segundo emergente em lista de fusões e aquisições

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma em estudo divulgado ontem sobre investimentos diretos estrangeiros (IDE) que a expansão internacional de grandes empresas de países emergentes, entre elas as do Brasil, é uma "característica nova e dinâmica do cenário de investimento global". O levantamento mostra que entre 1990 e maio deste ano, o Brasil foi o segundo país em desenvolvimento que mais originou aquisições e fusões de empresas sediadas na área da OCDE, com um volume total de US$ 32,1 bilhões. (DCI - 22.06.2007)

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2 IBGE: taxa de desemprego frustra expectativa gerada pelos índices econômicos

A taxa de desemprego em maio nas seis maiores regiões metropolitanas do país manteve-se em 10,1% da população economicamente ativa. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira (21) pelo IBGE. De acordo com Cimar Azeredo, coordenador da pesquisa, a estabilidade do desemprego é fruto da estagnação do mercado de trabalho, "e mais uma vez frustra as expectativas geradas com a divulgação de índices econômicos favoráveis nos últimos meses". "A taxa de desocupação não cede, completa três meses no patamar de 10,1% sem registrar variação. A falta de dinamismo no mercado de trabalho é que faz com que essa situação não deslanche. A economia não está aquecida o suficiente para gerar novos postos de trabalho", avaliou Azeredo. (Agência Brasil - 21.06.2007)

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3 PAC terá critérios diferentes para cada estado, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou hoje (21) que o PAC, lançado pelo governo federal no início do ano, estabelecerá critérios diferenciados para cada estado, de acordo com a capacidade de endividamento e com as condições de bancar a contrapartida, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal. Depois de receber os governadores Sérgio Cabral Filho, do Rio de Janeiro, e Aécio Neves, de Minas Gerais, para discutir os projetos estaduais no PAC, Mantega disse que o Rio de Janeiro "não está em boa situação, do ponto de vista fiscal e orçamentário, por isso vamos ter que achar uma fórmula para contemplar suas necessidades com a disponibilidade, vamos examinar bem a questão". (Agência Brasil - 21.06.2007)

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4 Tributos são o maior inibidor de negócios, aponta pesquisa da Firjan

O custo do capital para financiamento deixou de ser um dos principais empecilhos para a indústria fluminense, devido ao aquecimento da economia e maior disponibilidade de crédito. Isso é o que mostra pesquisa realizada pela Firjan. Pelo levantamento, 82,7% das 112 empresas pesquisadas elegeram, em questões de múltipla escolha, a carga tributária como inibidor de negócios. Cerca de 30% se preocupam com a taxa de remuneração dos bancos. "Os assuntos estão mudando de importância. A dificuldade de obtenção do financiamento, que no passado era muito importante, está hoje lá na rabeira. Tem uma novidade aí, que é a competição acirrada e a questão fiscal, que inibe a concorrência", afirma o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. (Jornal do Commercio - 22.06.2007)

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5 Exportações crescem 13,9% em cinco meses

O Ceará exportou US$ 438,2 milhões nos cinco primeiros meses deste ano, soma 13,9% superior aos R$ 384,5 milhões de igual intervalo de 2006. No mesmo período o Nordeste registrou aumento de 16,2%, enquanto a média do Brasil alcançou 21,2%. Em maio passado os embarques das empresas locais ao exterior totalizaram US$ 93,9 milhões, diante dos US$ 76,69 milhões do ano passado, crescimento de 22,4%. Foi o melhor desempenho do mês desde 1996, conforme levantamento do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). (Gazeta Mercantil - 22.06.2007)

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6 Lula afirma que alta do PIB poderá passar de 5% este ano

Em discurso otimista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que o PIB pode crescer acima de 5% ainda neste ano. "Posso dizer para vocês que nós não apenas atingiremos 5% como podemos passar de 5%", afirmou o presidente. Para o presidente Lula, a expansão mais forte da economia poderá garantir novas frentes de trabalho. Ele enfatizou que, nos cinco primeiros meses deste ano, o Ministério do Trabalho registrou a criação de 913 mil empregos com carteira assinada. "É recorde todo mês", disse, referindo-se aos sucessivos aumentos na oferta de vagas no mercado de trabalho. (Jornal do Commercio - 22.06.2007)

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7 PAC: Lula sanciona lei sobre uso do FGTS

Foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União o texto da Lei 11.491, que cria o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) para viabilizar investimentos nos setores de energia, rodoviário, ferroviário, hidroviário, portuário e de saneamento. Essa era uma das medidas provisórias vinculadas ao PAC, aprovadas pelo Congresso Nacional em maio. Desde então, faltava apenas a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lei autoriza a aplicação de R$ 5 bilhões do patrimônio líquido do FGTS no fundo de investimento. (Jornal do Commercio - 22.06.2007)


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8 Meta de inflação para 2009 deve ser mantida em 4,5%

A meta de inflação para 2009 será arbitrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já dá indicações de que manterá a meta em 4,5%. Formalmente, a decisão será tomada na próxima quarta-feira pelo Conselho Monetário Nacional. Como, porém, não há consenso na equipe se a meta deve cair para 4% ou ficar nos 4,5%, a opinião de Lula terá peso decisivo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defensor da manutenção da meta em 4,5%, demonstrou nesta quinta-feira satisfação com a declaração de Lula ao jornal Valor Econômico, na qual ele indica a manutenção da meta. "Penso que não deveremos fazer mais sacrifício, reduzindo a meta", declarou o presidente. (Jornal do Commercio - 22.06.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial iniciou esta sessão em alta, a R$ 1,9260. Em pouco mais de 20 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 1,92 na compra e R$ 1,9220 na venda, com acréscimo de 0,31%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), o contrato cambial para julho tinha aumento de 0,23%, a R$ 1,922. Na jornada passada, o dólar comercial declinou 0,72%, cotado a R$ 1,9140 na compra e R$ 1,9160 na venda. (Valor Online - 22.06.2007)

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Internacional

1 Argentina amplia restrição de energia às empresas

Um total de 4,7 mil indústrias e grandes varejistas sofrem há vários dias na Argentina com o racionamento energético ordenado pelo governo do presidente Néstor Kirchner. A redução do abastecimento de gás e energia elétrica está provocando queda na produção industrial. O governo ordenou o aumento da restrição de eletricidade para o setor industrial de quatro para cinco horas diárias. Além disso, aumentou os cortes de energia às empresas e comércio de 1.200 MWdiários para 2.700 MW. A Associação de Fabricantes de Autopeças (Afac) manifestou sua 'preocupação pelos graves inconvenientes produtivos que estão sendo gerados pelas restrições impostas ao consumo energético das indústrias de autopeças, a atividade imprescindível para a produção de veículos argentinos'. O presidente da União Industrial Argentina (UIA), Juan Lascurian, mostrou preocupação pelos 'gargalos de garrafa' e destacou que as obras de infra-estrutura necessárias para aumentar a oferta energética 'vão demorar anos'. (O Estado de São Paulo - 22.06.2007)

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2 Europa: Cliente residencial livre

A partir de 1º de julho os consumidores residenciais da União Européia poderão escolher de qual fornecedor comprarão energia. A medida, que consolida o mercado interno europeu, já vinha sendo adotada em alguns países do continente e passará a ser obrigatória a partir do próximo mês. O último passo que faltava para a organização do mercado residencial era a desverticalização das atividades de geração, transmissão e distribuição nos setores elétricos da França e a Alemanha. Na prática, a geração da energia continuará sendo faturada pela distribuidora, que repassará o valor do produto para o fornecedor escolhido pelo cliente. Ainda assim, a distribuidora será remunerada pelo uso do sistema. O especialista Roberto Brandão, do Grupo de Estudo do Setor de Energia Elétrica (Gesel), da UFRJ, faz uma analogia com o setor de telecomunicações brasileiro. "O consumidor pode optar pela prestadora de serviço, mas a fatura é feita pela operadora da rede em que ele está situado", explica. Para Brandão, apesar do benefício de permitir que os clientes escolham o fornecedor da energia, na prática, a maioria deles continua comprando da empresa ligada à distribuidora, pois a redução do preço é bem menos significativa em relação aos segmentos comercial e industrial. "A experiência tem mostrado isso", afirma. (Brasil Energia - 21.06.2007)

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3 Areva fecha parceria na Rússia

A Areva, por meio de sua divisão de Transmissão e Distribuição de Energia, e a companhia russa de alumínio United Company Rusal (UC Rusal) assinaram um contrato para a criação de uma joint venture. O acordo prevê exclusividade no fornecimento de serviços e projetos de energia elétrica nas instalações da empresa russa. A previsão é que sejam contratados US$ 500 milhões em serviços nos próximos cinco anos. A parceria dará suporte para a UC garantir o crescimento de sua capacidade de produção. Em contrapartida, a Areva reforçará sua posição no mercado industrial de energia elétrica e abrirá a possibilidade de desenvolver futuras atividades na Rússia. (Brasil Energia - 21.06.2007)

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4 Investimentos em energia renovável chegam a US$ 100 bi em 2006, diz ONU

As preocupações com as mudanças climáticas, aliadas à alta do petróleo, e a necessidade de uma maior segurança energética levaram os investimentos em fontes renováveis alcançarem US$ 100 bilhões no ano passado, segundo o estudo Global Trends in Sustainable Energy Investment 2007 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, divulgado na última quarta-feira, 20 de junho. Os recursos destinados a novos projetos e empreendimentos chegaram a US$ 71 bilhões, enquanto as aquisições, fusões e refinanciamentos no segmento movimentaram cerca de US$ 30 bilhões. O crescimento em novos investimentos foi de 43% sobre 2005 e de 158% ante 2004. A expectativa é que esses aportes cheguem a US$ 85 bilhões este ano. As fontes renováveis já representam 18% dos investimentos em geração de energia elétrica, com os projetos eólicos liderando com vantagem. Os biocombustíveis e a energia solar crescem mais rápido, mas saem de uma base menor. O estudo concluiu que as fontes renováveis já competem com gás e carvão em termos de novas instalações. Apesar de os investimentos ainda se concentrarem na Europa e nos Estados Unidos, os países em desenvolvimento, como o Brasil, já respondem por 21% do mercado, sendo a China responsável por 9% do total mundial. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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5 ONU: eficiência energética recebe US$ 1,1 bi para novas tecnologias

A área de eficiência energética recebeu de fundos de capital de risco e private equity US$ 1,1 bilhão em investimentos no ano passado para desenvolvimento de novas tecnologias, segundo o estudo Global Trends in Sustenaible Investment 2007 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente divulgado na última quarta-feira, 20 de junho. O documento reconhece a dificuldade de se identificar os investimentos feitos na área já que envolve mudanças sutis nos padrões de consumo e na adminstração da energia. Os investimentos em eficiência energética vão, basicamente, para três áreas abrangentes: em tecnologia, empresas (como as Escos) e projetos. Contudo, o estudo ressalta que a eficientização se tornou uma área importante para investimentos por ser, principalmente, a forma mais barata de incrementar a geração. Desde 1990, a eficiência energética foi responsável por 50% de toda a demanda mundial por energia, afirma o estudo, o que significou a economia de 3 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo. A economia significa US$ 6 trilhões a um preço médio de US$ 27 por barril. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 LOPES, José Leite; Carvalho, Joaquim Francisco de. FHC e o sistema nacional de ciência e tecnologia. IFE 2.061. Rio de Janeiro, 22 de junho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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