l IFE: nº 2.061 - 22
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Nelson Hubner assina convênio inédito de desenvolvimento sustentável O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, assinou nesta quinta-feira
(21/06) convênio de cooperação técnica-financeira para o desenvolvimento
sustentável do entorno das hidrelétricas de Serra da Mesa e Cana Brava,
em Goiás. Inédita no setor elétrico brasileiro, a iniciativa conta com
recursos de Furnas Centrais Elétricas, CPFL Geração e Tractebel Energia,
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Sebrae/GO e têm ainda
a participação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) daquela
região e SEBRAE Nacional. O Fundo será coordenado pelo MME. "Nossa expectativa
é que essa primeira experiência sirva de modelo e que ações semelhantes
sejam adotadas em diferentes regiões do País", disse Nelson Hubner durante
encontro realizado no Ministério e que reuniu representantes das empresas,
comunidades e demais participantes. O convênio estabelece a criação de
um fundo privado de R$ 5 milhões e um plano de trabalho de 42 meses. Neste
período, comunidades de nove municípios - localizados na área de abrangência
das duas usinas - receberão suporte técnico e financeiro para a execução
de projetos de desenvolvimento sustentável, com geração de emprega e renda.
O fundo de desenvolvimento e seu Conselho Deliberativo também foram instalados
e já iniciaram seus trabalhos nesta data. (MME - 21.06.2007) 2 Estações coletoras reduzem custos em transmissão, dizem agentes A proposta
da EPE de instalar estações coletoras, a princípio em Goiás e Mato Grosso
do Sul, para fazer a conexão de térmicas a biomassa e pequenas centrais
hidrelétricas à rede básica agradou aos agentes. Segundo Ricardo Pigatto,
presidente da Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia,
a idéia é interessante e viável. "As estações vão reduzir a necessidade
de investimento para as novas PCHs e térmicas", observa. O executivo acredita,
no entanto, que a idéia, ainda com estudos de viabilidade por iniciar,
deve demorar ainda a ser colocada em prática. "As estações devem atender
a necessidade de instalação em 2010", acredita. O diretor-executivo da
Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão, César de Barros
Pinto, diz que as estações podem viabilizar parcela considerável de térmicas
a biomassa e PCHs do país. "Serão pólos de subestações interligados à
rede básica no centro geométrico. As estações vão viabilizar os investimentos
com a transferência dos custos de transporte para a tarifa", salienta
Barros Pinto. Os estudos da EPE prevêem sete estações, sendo duas, em
Goiás, e cinco, em Mato Grosso do Sul. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)
A Eletrobrás
e a Petrobras, por meio do Procel e do Conpet, respectivamente, abriram
as inscrições para o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de
Energia 2007. Neste ano, cada categoria terá apenas um vencedor, em vez
de três como era até 2006. O Prêmio é dividido em seis categorias: Empresas
do Setor Energético, Imprensa, Micro, Pequenas e Médias Empresas, Indústria,
Edificações e Órgãos e Empresas da Administração Pública. Segundo Hamilton
Pollis, chefe da Divisão de Conservação de Energia do Procel, além do
ganhador, cada categoria poderá ter uma menção de destaque, a critério
do júri. O prazo para envio das fichas de inscrição é 31 de julho e a
entrega do Prêmio será realizada em novembro. Os interessados em participar
podem encontrar os regulamentos e as fichas de inscrição nos sites Procel
e Conpet . (Brasil Energia - 21.06.2007) 4
Curtas
Empresas 1 AES tem prejuízo de US$ 455 mi A AES Corporation
registrou um prejuízo de US$ 455 milhões no primeiro trimestre deste ano,
ante lucro de US$ 348 milhões no mesmo período de 2006. O resultado deve-se
ao impacto da venda da C.A. La Electricidad de Caracas, na Venezuela,
que causou um impacto de US$ 638 milhões no balanço do grupo. O faturamento
da AES cresceu 11% nos primeiros três meses de 2007, passado de US$ 2,8
bilhões no mesmo período do ano passado para US$ 3,1 bilhões. O desempenho
das subsidiárias do grupo na América Latina foi fundamental para o crescimento
da receita da empresa. A área de distribuição na América Latina registrou
uma receita de US$ 1,2 bilhão, devido à valorização do real e ao aumento
das tarifas da Eletropaulo e AES Sul, no Brasil, e CAESS-ESO, em El Salvador.
De janeiro a março de 2007, o lucro bruto da região foi de US$ 210 milhões.
(Brasil Energia - 21.06.2007) 2 CPFL Energia capta R$ 438,7 mi no mercado A CPFL Energia anunciou o encerramento da distribuição pública de notas promissórias comerciais. A empresa captou R$ 438,7 milhões com a subscrição e integralização de 39 notas, com valor unitário de R$ 11,250 milhões. As notas foram compradas por dois investidores ligados aos coordenadores da distribuição ou a emissora. Os coordenadores foram Citibank e o BB Banco de Investimentos. (Agência Canal Energia - 22.06.2007) 3 Eletronorte: RAP de R$ 5,8 mi para reforços na subestação Marabá A Aneel
autorizou o estabelecimento da parcela da Receita Anual Permitida referente
à implantação de reforços nas instalações da subestação Marabá, no Pará,
e para reconstrução dos circuitos I e II da Linha de Transmissão São Luis
I - São Luis II, pertencentes à Eletronorte. O valor da RAP estabelecido
pela Aneel foi de R$ 5,8 milhões para a subestação e R$ 1,1 milhão para
os dois circuitos. (Agência Canal Energia - 22.06.2007) 4
Celesc e UFSC inauguram laboratório de eficiência energética 5 Cteep recebe licença de operação para recapacitar linha de transmissão A Cteep
recebeu a licença ambiental de operação para recapacitação da linha de
transmissão Araraquara - São Carlos. A linha tem extensão de 48,25 km.
O documento, emitido pela Secretaria do Estado do Meio Ambiente, tem validade
de dez anos a partir da data de emissão. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)
6 Transmissão: Abrate sugere estrutura de capital de 70% de equity para revisão tarifária A Abrate
considera ideal uma estrutura de capital na proporção de 70% para equity
e 30% de capital de terceiros, para fins de formação do custo médio ponderado
de capital. Segundo o diretor-executivo da Abrate, César de Barros Pinto,
a estrutura de capital não reflete a realidade das empresas estatais que
passarão por processos de revisão tarifária de transmissão. O processo,
que envolve 10 empresas de transmissão, prevê estrutura de capital de
50% de equity e 50% para dívida. A contribuição da Abrate na audiência
pública foi direcionada para as empresas associadas: Furnas, Chesf, Eletronorte,
Eletrosul, Cteep, Copel, Cemig GT e CEEE GT. (Agência Canal Energia -
22.06.2007) 7 Cemig renegocia aditivo ao contrato do Luz para Todos A Cemig
confirmou que vem renegociando com o MME um aditivo ao contrato para a
conclusão do Programa Luz Para Todos no estado, que prevê a universalização
de energia elétrica na zona rural. A companhia informou que, inicialmente,
o programa previa a ligação de 105 mil consumidores, que foram ampliados
para 155 mil. Porém, no decorrer da implantação do programa surgiram novas
demandas que ultrapassaram as previsões iniciais. Após novo cadastramento,
o número atingiu 181 mil. Os investimentos totalizaram R$ 1,6 bilhão,
com recursos do governo mineiro e da União, por meio da Eletrobrás. (Jornal
Estado de Minas - 22.06.2007) 8 Grupo investirá R$ 3,9 bi em usina eólica A Siif Énergies do Brasil, sediada em Fortaleza, começa a colocar em prática um mega-projeto para a instalação, numa primeira etapa, de sete usinas eólicas no País, com capacidade de geração total de 355 MW e investimentos de R$ 1,426 bilhão. Somente para o Ceará, que abrigará seis unidades, os aportes irão atingir R$ 1 bilhão, sendo 20% financiados pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), 60% pela Adene (Sudene) e o restante em recursos próprios dos sócios. O ambicioso programa conduzido pela Siif - sociedade que reúne o grupo português HLC, sediado em Lisboa, que atua na área climática, com participação de 51%, Citigroup (18,85%), Liberty Mutual (18,85%) e Black River (11,3%) - prevê investimento total no País da ordem de R$ 3,9 bilhões, aplicados até 2011, com a instalação de 15 parques no Brasil. A segunda etapa do projeto, ou seja, a instalação de mais 8 usinas, deve ter início a partir de 2009. Os parques projetados pela companhia no Ceará têm condições de gerar 220,73MW e representam algo em torno de 44% do previsto no âmbito do Proinfa para o Ceará. A primeira etapa inclui ainda a usina de Quintanilha Machado, em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, em condições de gerar 135 MW. A empresa tem ainda em carteira projetos que somam mais 780 MW em geração eólica, entre Ceará e Rio Grande do Norte, não incluídos no Proinfa. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007) A Aneel aprovou R$ 335 mil para o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento para o ciclo 2005/2006 da Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor). O valor corresponde a 0,457% da receita operacional líquida da empresa, de R$ 73,2 milhões. A agência também determinou que a Elejor deverá iniciar o programa no dia 21 de agosto de 2007 e atingir as metas físicas até 20 de agosto de 2008. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (21/6). (Brasil Energia - 21.06.2007) No pregão
do dia 21-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.656,88 pontos, representando
uma alta de 1,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,53
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,73%
fechando a 17.868,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,15 ON e R$ 57,36 PNB, alta de 0,26%
e baixa de 0,93%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 22-06-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 57,79 as ações ON, baixa de 0,62% em relação ao dia
anterior e R$ 57,15 as ações PNB, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 22.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,1%, não
apresentando alteração significativa em relação à medição do dia 19 de
junho. A usina de Furnas atinge 97,9% de volume de capacidade. (ONS -
20.06.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 84,8% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 19 de junho, com 84,8% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 85,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 20.06.2007) 3 NE apresenta 85,3% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 19 de junho, o Nordeste está
com 85,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 83,9% de volume de capacidade. (ONS - 20.06.2007) 4 Norte tem 96,3% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,3% com queda de 0,3% em relação
à medição do dia 19 de junho. A usina de Tucuruí opera com 95,5% do volume
de armazenamento. (ONS - 20.06.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Lei do Gás: relator apresenta substitutivo ao projeto do governo O relator da Comissão Especial da Lei do Gás, deputado João Maia (PR-RN), apresentou nesta quinta-feira, 21 de junho, substitutivo ao PL 6673/06, do Poder Executivo, que regulamenta o transporte, a estocagem, o processamento e a comercialização do gás natural. Maia também recomendou a rejeição dos PLs 334/07, do Senado, e 6666/06, do ex-deputado Luciano Zica. Os três projetos estão em análise na comissão. João Maia avaliou que o projeto do Executivo é o mais equilibrado e concilia posições antagônicas presentes nas outras duas proposições. A versão da Lei do Gás proposta por Maia mantém a concessão como regra para a exploração de gasodutos, mas permite que as empresas que já exploram o meio em regime de autorização continuem operando de acordo com as regras atuais. Além disso, o texto permite que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis prorrogue as atuais autorizações para exploração de gasodutos por até 30 anos. Com o fim do contrato, os gasodutos serão incorporados ao patrimônio da União. O projeto original previa prazo de até 35 anos para as concessões e as autorizações para transporte de gás natural. Atualmente, a exploração de gasodutos depende somente de autorização da ANP e não necessita de licitação. No substitutivo de Maia são incorporadas algumas das dezenas de emendas apresentadas ao projeto. As mudanças, segundo o relator, têm o objetivo de garantir maior clareza aos dispositivos. (Agência Canal Energia - 22.06.2007) 2 Falta de licenças eleva uso do carvão na geração As dificuldades
de licenciamento de novas hidrelétricas e a pequena disponibilidade de
gás natural para usinas térmicas estão elevando o uso de outros combustíveis
para gerar energia. O carvão mineral importado, apesar dos problemas de
poluição, poderá assumir papel crescente, assim como os pequenos empreendimentos
de biomassa ou as PCHs. "Não está esse quadro dramático que estão pintando",
disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Mas uma fonte do governo
disse ao Estado que a EPE estaria caminhando para um córner, por não dispor
de 'mercadorias' (usinas) suficientes para ofertar nos leilões a partir
de 2010. Tolmasquim afasta a hipótese de córner, mas admite que, para
contornar as adversidades, e é possível que haja expressivo acréscimo
nos custos da energia. "Com o aumento da participação das térmicas, os
custos tendem a subir. Não há como não reconhecer esses custos, que evitam
que enfrentemos os mesmos problemas que observamos em nosso vizinho",
disse Tolmasquim, sem mencionar nominalmente a Argentina. (O Estado de
São Paulo - 22.06.2007) 3 Tractebel negocia implantação de térmica a carvão A Tractebel
Energia está negociando a implantação de uma termelétrica a carvão de
338 MW que exportará energia para o Uruguai. Segundo Miroel Wolowski,
diretor de Comercialização e Negócios, a empresa decidiu apostar no projeto,
batizado de Pampa, após verificar uma oportunidade de negócio no segmento
de carvão diante de um acordo bilateral negociado entre Brasil e Uruguai
em 2006. A usina ficaria, inicialmente, localizada na região de Candiota.
As projeções iniciais de investimento são de US$ 800 milhões. A alternativa
de conexão ainda está em estudos. Um dos questionamentos é quanto à implantação
da planta para oferta no país. (Agência Canal Energia - 22.06.2007) 4 Calorgás vem ao Brasil para falar de GLP O superintendente
da Calorgás, Alex Davis, empresa do grupo SHV no Reino Unido, vem ao Brasil
mostrar como o GLP encontra nichos de mercado para desenvolver novos usos.
Ele será um dos palestrantes do XXII Congresso da Associação Ibero-Americana
de GLP, de 27 a 29 de junho, no Rio de Janeiro. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007)
5 Dejetos viram energia no Sul A norte-americana Contour Global apresentou ontem ao governado de Santa Catarina um projeto para geração de energia no estado a partir da queima de resíduos de aviários e de biomassa. Segundo o governo estadual, o projeto prevê US$ 200 milhões para gerar 90 megawatts e outra usina para usar dejetos de suínos. (DCI - 22.06.2007) 6 Ministro da Ciência e Tecnologia: "vamos bater o martelo para Angra 3" A usina nuclear de Angra 3 vai sair do papel depois de 20 anos. O Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, confirmou que a autorização para a construção será dada na próxima segunda-feira, dia 25, durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). "Vamos bater o martelo para a construção da usina", disse Rezende. Segundo o ministro, a decisão já está tomada e só falta a sua formalização para o começo das obras, o que será feito na reunião do CNPE, marcada para às 15 horas. Ele disse que a decisão política foi do presidente Lula e da ministra-chefe da casa Civil, Dilma Rousseff. "No dia 2 de abril apresentamos o Programa Nuclear e o Projeto de Angra 3, em detalhes, para o presidente", contou Rezende, que confirmou que em reuniões prévias com a ministra Dilma, ela já havia dado luz verde para o projeto. Rezende disse que os estudos de impacto ambiental já estão sendo realizados, assim como a consulta pública para tocar a obra. O ministro já havia sinalizado, anteriormente, que a Angra 3 seria construída, mas, segundo ele, a interinidade no MME prejudicou o andamento do projeto. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale consegue nova liminar contra o Cade A segunda
turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu ontem liminar em
favor da Companhia Vale do Rio Doce em resposta a uma medida cautelar
contra decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A liminar interrompe novamente a medida imposta pelo Cade em agosto de
2005. Nessa decisão, o conselho exigiu que a Vale optasse entre vender
a mineradora Ferteco ou abrir mão do direito de preferência na compra
de minério de ferro da Mina Casa de Pedra, da CSN. A Vale tenta ficar
com os dois ativos. Depois de a Vale perder, na sexta-feira passada, a
última liminar que ainda tinha, o Cade anunciou que faria, talvez já no
próximo dia 27, a opção que a Vale não fez. Os advogados da Vale afirmaram
que a companhia não aceitaria uma decisão do Cade em relação ao assunto.
A expectativa era que o conselho exigisse a venda da Ferteco, por considerar
uma medida mais fácil de ser acompanhada. Segundo a procuradoria do Cade,
a exigência para que a Vale abrisse mão do direito de preferência poderia
suscitar disputas judiciais por indenização, o que interromperia a execução
da medida. Agora, a Vale poderá ter pelo menos mais 30 dias para discutir
o assunto. (O Estado de São Paulo - 22.06.2007) 2 Para Gerdau, risco político na Venezuela não assusta O presidente
do conselho de administração da Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, disse
ontem em São Paulo que o planejamento estratégico de crescimento do grupo
no continente americano e o momento de consolidação do setor mundial de
aço foram os dois principais motivos que levaram a Gerdau a adquirir uma
empresa na Venezuela. A despeito do crescimento do risco político no país
vizinho e da recente ameaça do presidente Hugo Chávez de estatatizar a
Sidor, maior siderúrgica venezuela, a Gerdau anunciou na terça-feira a
compra da Siderúrgica Zuliana (Sizuca), terceira maior produtora de aço
da Venezuela. "Nossa estratégia para o continente americano é crescer
onde houver minério, sucata, energia e mercado consumidor. A Venezuela
tem todos esses requisitos e vem apresentando um crescimento interessante",
afirmou Gerdau. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) do país
cresceu 10,3%, repetindo a escala de expansão obtida em 2005. (Valor Econômico
- 22.06.2007) 3 Braskem estima que resina "verde" será entre 15% a 20% mais cara A resina
"verde", fabricada a partir do etanol de cana-de-açúcar, custará de 15%
a 20% a mais. "Já identificamos clientes dispostos a pagar um prêmio pela
vantagem de ter um selo 'verde'", diz o presidente da Braskem, José Carlos
Grubisich. A petroquímica anunciou ontem ter lançado o primeiro polietileno
com 100% de matéria-prima renovável certificado pela Beta Analytic, um
laboratório americano de análise. A Braskem diz que a indústria de plástico
não precisará fazer investimentos para adaptação de máquinas e que a nova
resina tem características iguais às do polietileno produzido a partir
de nafta ou gás. "É um marco na evolução da petroquímica brasileira e
mundial", diz Grubisich, salientando que o custo hoje para produção do
polietileno - usado em embalagens e produtos plásticos - em relação ao
método tradicional é "competitivo". O grande apelo da Braskem é a fonte
de matéria-prima renovável, o etanol. "O Brasil é um dos maiores produtores
de etanol do mundo e o mais competitivo", diz. (Valor Econômico - 22.06.2007)
4 Petrobras resiste a fornecer mais gás para Riopol e União As incertezas
pelas quais passa o setor petroquímico brasileiro irão continuar por um
bom tempo. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa,
disse que não há nenhum indício de que a estatal assinará acordos para
fornecer mais gás para os projetos de ampliação das centrais petroquímicas
PQU e Rio Polímeros. Petroquímica União (PQU) e Rio Polímeros (Riopol)
estão dependendo somente de uma sinalização da estatal acerca da disponibilidade
de gás natural para darem início a novos projetos. Ambas já têm projetos
formalizados para a ampliação de capacidade, mas dependem da disponibilidade
de matéria-prima a ser fornecida pela estatal para dar início às obras.
(DCI - 22.06.2007) 5 VCP prevê alta de 11% no volume de venda de celulose A Votorantim
Celulose e Papel (VCP) informou ontem prever alta de 11% no volume de
venda de celulose no segundo trimestre em comparação com igual período
de 2006. O preço médio líquido em dólares deverá subir 6%. Já para papel
a previsão é de 110 mil toneladas, volume 31% menor em comparação com
o primeiro trimestre, distribuídos em 37% não-revestidos, 37% revestidos
e 26% químicos e especiais. A mudança no mix deve elevar em 9% o preço
médio. (Gazeta Mercantil - 22.06.2007) 6 Programa Geração na Ponta BR fecha negócio com segundo cliente O programa
Geração na Ponta Br, da Petrobras Distribuidora, que tem como objetivo
reduzir os gastos com eletricidade durante o horário de pico, fechou negócio
com seu segundo cliente: o Grupo de Comunicação Bandeirantes. A previsão
é de que o grupo reduza em 28% os custos com eletricidade no horário de
pico, durante os próximos sete anos. O Geração na Ponta BR já está com
uma carteira de clientes, que inclui shopping centers, industriais e supermercados.
Até o fim do ano, o hotel Sofitel, os supermercados Guanabara e o grupo
Bimbo do Brasil, já serão clientes ativos da BR. O programa da Petrobras
Distribuidora está se configurando como uma alternativa de economia de
energia para as empresas que têm demanda superior a 350 kW e estão conectadas
a linhas de transmissão com tensão de até 13.800 volts. (Agência Canal
Energia - 22.06.2007)
Economia Brasileira 1 Brasil é o segundo emergente em lista de fusões e aquisições A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma em estudo divulgado ontem sobre investimentos diretos estrangeiros (IDE) que a expansão internacional de grandes empresas de países emergentes, entre elas as do Brasil, é uma "característica nova e dinâmica do cenário de investimento global". O levantamento mostra que entre 1990 e maio deste ano, o Brasil foi o segundo país em desenvolvimento que mais originou aquisições e fusões de empresas sediadas na área da OCDE, com um volume total de US$ 32,1 bilhões. (DCI - 22.06.2007) 2 IBGE: taxa de desemprego frustra expectativa gerada pelos índices econômicos A taxa de desemprego em maio nas seis maiores regiões metropolitanas do país manteve-se em 10,1% da população economicamente ativa. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira (21) pelo IBGE. De acordo com Cimar Azeredo, coordenador da pesquisa, a estabilidade do desemprego é fruto da estagnação do mercado de trabalho, "e mais uma vez frustra as expectativas geradas com a divulgação de índices econômicos favoráveis nos últimos meses". "A taxa de desocupação não cede, completa três meses no patamar de 10,1% sem registrar variação. A falta de dinamismo no mercado de trabalho é que faz com que essa situação não deslanche. A economia não está aquecida o suficiente para gerar novos postos de trabalho", avaliou Azeredo. (Agência Brasil - 21.06.2007) 3
PAC terá critérios diferentes para cada estado, diz Mantega 4 Tributos são o maior inibidor de negócios, aponta pesquisa da Firjan O custo
do capital para financiamento deixou de ser um dos principais empecilhos
para a indústria fluminense, devido ao aquecimento da economia e maior
disponibilidade de crédito. Isso é o que mostra pesquisa realizada pela
Firjan. Pelo levantamento, 82,7% das 112 empresas pesquisadas elegeram,
em questões de múltipla escolha, a carga tributária como inibidor de negócios.
Cerca de 30% se preocupam com a taxa de remuneração dos bancos. "Os assuntos
estão mudando de importância. A dificuldade de obtenção do financiamento,
que no passado era muito importante, está hoje lá na rabeira. Tem uma
novidade aí, que é a competição acirrada e a questão fiscal, que inibe
a concorrência", afirma o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa
Vieira. (Jornal do Commercio - 22.06.2007) 5 Exportações crescem 13,9% em cinco meses O Ceará
exportou US$ 438,2 milhões nos cinco primeiros meses deste ano, soma 13,9%
superior aos R$ 384,5 milhões de igual intervalo de 2006. No mesmo período
o Nordeste registrou aumento de 16,2%, enquanto a média do Brasil alcançou
21,2%. Em maio passado os embarques das empresas locais ao exterior totalizaram
US$ 93,9 milhões, diante dos US$ 76,69 milhões do ano passado, crescimento
de 22,4%. Foi o melhor desempenho do mês desde 1996, conforme levantamento
do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias
do Estado do Ceará (Fiec). (Gazeta Mercantil - 22.06.2007) 6 Lula afirma que alta do PIB poderá passar de 5% este ano Em discurso otimista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que o PIB pode crescer acima de 5% ainda neste ano. "Posso dizer para vocês que nós não apenas atingiremos 5% como podemos passar de 5%", afirmou o presidente. Para o presidente Lula, a expansão mais forte da economia poderá garantir novas frentes de trabalho. Ele enfatizou que, nos cinco primeiros meses deste ano, o Ministério do Trabalho registrou a criação de 913 mil empregos com carteira assinada. "É recorde todo mês", disse, referindo-se aos sucessivos aumentos na oferta de vagas no mercado de trabalho. (Jornal do Commercio - 22.06.2007) 7
PAC: Lula sanciona lei sobre uso do FGTS 8 Meta de inflação para 2009 deve ser mantida em 4,5% A meta de
inflação para 2009 será arbitrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, que já dá indicações de que manterá a meta em 4,5%. Formalmente,
a decisão será tomada na próxima quarta-feira pelo Conselho Monetário
Nacional. Como, porém, não há consenso na equipe se a meta deve cair para
4% ou ficar nos 4,5%, a opinião de Lula terá peso decisivo. O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, defensor da manutenção da meta em 4,5%, demonstrou
nesta quinta-feira satisfação com a declaração de Lula ao jornal Valor
Econômico, na qual ele indica a manutenção da meta. "Penso que não deveremos
fazer mais sacrifício, reduzindo a meta", declarou o presidente. (Jornal
do Commercio - 22.06.2007) O dólar
comercial iniciou esta sessão em alta, a R$ 1,9260. Em pouco mais de 20
minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 1,92 na compra e
R$ 1,9220 na venda, com acréscimo de 0,31%. Na Bolsa de Mercadorias &
Futuros (BM & F), o contrato cambial para julho tinha aumento de 0,23%,
a R$ 1,922. Na jornada passada, o dólar comercial declinou 0,72%, cotado
a R$ 1,9140 na compra e R$ 1,9160 na venda. (Valor Online - 22.06.2007)
Internacional 1 Argentina amplia restrição de energia às empresas Um total
de 4,7 mil indústrias e grandes varejistas sofrem há vários dias na Argentina
com o racionamento energético ordenado pelo governo do presidente Néstor
Kirchner. A redução do abastecimento de gás e energia elétrica está provocando
queda na produção industrial. O governo ordenou o aumento da restrição
de eletricidade para o setor industrial de quatro para cinco horas diárias.
Além disso, aumentou os cortes de energia às empresas e comércio de 1.200
MWdiários para 2.700 MW. A Associação de Fabricantes de Autopeças (Afac)
manifestou sua 'preocupação pelos graves inconvenientes produtivos que
estão sendo gerados pelas restrições impostas ao consumo energético das
indústrias de autopeças, a atividade imprescindível para a produção de
veículos argentinos'. O presidente da União Industrial Argentina (UIA),
Juan Lascurian, mostrou preocupação pelos 'gargalos de garrafa' e destacou
que as obras de infra-estrutura necessárias para aumentar a oferta energética
'vão demorar anos'. (O Estado de São Paulo - 22.06.2007) 2 Europa: Cliente residencial livre A partir
de 1º de julho os consumidores residenciais da União Européia poderão
escolher de qual fornecedor comprarão energia. A medida, que consolida
o mercado interno europeu, já vinha sendo adotada em alguns países do
continente e passará a ser obrigatória a partir do próximo mês. O último
passo que faltava para a organização do mercado residencial era a desverticalização
das atividades de geração, transmissão e distribuição nos setores elétricos
da França e a Alemanha. Na prática, a geração da energia continuará sendo
faturada pela distribuidora, que repassará o valor do produto para o fornecedor
escolhido pelo cliente. Ainda assim, a distribuidora será remunerada pelo
uso do sistema. O especialista Roberto Brandão, do Grupo de Estudo do
Setor de Energia Elétrica (Gesel), da UFRJ, faz uma analogia com o setor
de telecomunicações brasileiro. "O consumidor pode optar pela prestadora
de serviço, mas a fatura é feita pela operadora da rede em que ele está
situado", explica. Para Brandão, apesar do benefício de permitir que os
clientes escolham o fornecedor da energia, na prática, a maioria deles
continua comprando da empresa ligada à distribuidora, pois a redução do
preço é bem menos significativa em relação aos segmentos comercial e industrial.
"A experiência tem mostrado isso", afirma. (Brasil Energia - 21.06.2007)
3 Areva fecha parceria na Rússia A Areva, por meio de sua divisão de Transmissão e Distribuição de Energia, e a companhia russa de alumínio United Company Rusal (UC Rusal) assinaram um contrato para a criação de uma joint venture. O acordo prevê exclusividade no fornecimento de serviços e projetos de energia elétrica nas instalações da empresa russa. A previsão é que sejam contratados US$ 500 milhões em serviços nos próximos cinco anos. A parceria dará suporte para a UC garantir o crescimento de sua capacidade de produção. Em contrapartida, a Areva reforçará sua posição no mercado industrial de energia elétrica e abrirá a possibilidade de desenvolver futuras atividades na Rússia. (Brasil Energia - 21.06.2007) 4
Investimentos em energia renovável chegam a US$ 100 bi em 2006, diz ONU
5 ONU: eficiência energética recebe US$ 1,1 bi para novas tecnologias A área de
eficiência energética recebeu de fundos de capital de risco e private
equity US$ 1,1 bilhão em investimentos no ano passado para desenvolvimento
de novas tecnologias, segundo o estudo Global Trends in Sustenaible Investment
2007 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente divulgado na última
quarta-feira, 20 de junho. O documento reconhece a dificuldade de se identificar
os investimentos feitos na área já que envolve mudanças sutis nos padrões
de consumo e na adminstração da energia. Os investimentos em eficiência
energética vão, basicamente, para três áreas abrangentes: em tecnologia,
empresas (como as Escos) e projetos. Contudo, o estudo ressalta que a
eficientização se tornou uma área importante para investimentos por ser,
principalmente, a forma mais barata de incrementar a geração. Desde 1990,
a eficiência energética foi responsável por 50% de toda a demanda mundial
por energia, afirma o estudo, o que significou a economia de 3 bilhões
de toneladas equivalentes de petróleo. A economia significa US$ 6 trilhões
a um preço médio de US$ 27 por barril. (Agência Canal Energia - 22.06.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LOPES, José Leite; Carvalho, Joaquim Francisco de. FHC e o sistema nacional de ciência e tecnologia. IFE 2.061. Rio de Janeiro, 22 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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