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IFE: nº 2.060 - 21 de junho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: Palestra sobre Leilão de Energia Nova de 2007
2 Justiça mantém autorização para estudos ambientais de Belo Monte
3 BNDES prevê aprovar financiamento para hídricas que somam 1,5 mil MW
4 Obras do Madeira podem ter Eletrobrás
5 Eletrobrás: mais subsídios para isolados
6 Liminar estende prazo para pedir tarifa social de energia elétrica
7 ABCE estima que governo arrecade R$ 1,315 bilhão com elevação de compensação ambiental
8 Abradee diz que há sinais de retorno de clientes livres em prazo inferior a cinco anos
9 Abradee vê risco de afastamento de despacho ótimo com mudança de metodologia
10 Aneel libera usina geradora em São Paulo
11 Atraso em construção de LT traz prejuízo de R$ 40 mi

Empresas
1 Tractebel Energia inicia distribuição de debêntures
2 Empresas são beneficiadas com utilidade pública de terras
3 CER renova contrato do Luz para Todos
4 Bioenergy planeja realizar leilão de energia alternativa até dezembro
5 Aneel promove consulta pública sobre os serviços da CPFL - Piratininga
6 Aneel submete à audiência pública índice preliminar de revisão tarifária da Celpa
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Elevação do PLD de maio pode ter sido motivada por oscilações previstas no submercado Norte
2 PLD: ONS propõe medidas de implementação imediata para minimizar impactos no CMO
3 ABCE projeta elevação do CMO para R$ 200 por MWh em 2009

4
ONS apresenta plano especial para suprimento do Pan Americano no RJ
5
Consumo de energia elétrica no Brasil aumenta 6,7% em abril
6
Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,1%
7
Sul: nível dos reservatórios está em 85,7%
8
NE apresenta 85,6% de capacidade armazenada
9
Norte tem 96,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Brasil só reajusta gás natural com garantia de fornecimento
2 Geradores térmicos consultam Petrobras sobre fornecimento de gás natural para novos projetos
3 Gás terá aumento de 3,13%
4 Audiência de Angra 3 mostra município dividido
5 Interior de SP pode ter usina nuclear

Grandes Consumidores
1 BNDES aprova financiamento de R$ 1,5 bi para CSA
2 Vale recorre à Justiça para manter suspensa decisão sobre Casa de Pedra

Economia Brasileira
1 Financial Times: Brasil é "um leopardo do crescimento" freado pelo Estado
2 Ipea revê previsão do PIB deste ano

3 IBGE corrige IPCA de maio em São Paulo e Porto Alegre
4 IGP-M tem alta de 0,26% na 2a leitura de junho
5 Moody's reavalia risco do País
6 Mantega ataca tarifas cobradas pelos bancos
7 Dívida pública piora com aquisição de dólares
8 Reservas já quase equivalem à dívida externa
9 Desemprego brasileiro fica em 10,1% em maio
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Kirchner diz que falta de gás é culpa das distribuidoras do país
2 Presidente argentino pedirá mais gás à Bolívia

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: Palestra sobre Leilão de Energia Nova de 2007

Sob o tema "Vetores de Crise ou de Ajuste entre Oferta e Demanda de Energia Elétrica: Análise dos Leilões de Energia Nova de 2007", o professor e coordenador do Grupo de Pesquisa do Setor Elétrico (GESEL) do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/ UFRJ), Nivalde de Castro, apresentou suas principais análises a respeito dos leilões de energia. O especialista chamou atenção para a maciça presença de empreendimentos abastecidos por fontes "sujas" e não-renováveis, que representam aproximadamente 72% da capacidade total cadastrada pela EPE para o leilão de julho. Já as usinas que utilizam fontes renováveis (hídricas, biomassa e eólicas) representam cerca de 28% do total cadastrado. Na opinião de Castro, este quadro aponta para uma alteração da matriz energética brasileira em que as fontes hídricas representam 71% da capacidade total instalada. O professor do Instituto de Economia falou ainda sobre a evolução recente do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), dividindo-a em duas partes: o modelo de privatização pura, que transcorreu de 1990 a 2002, e o modelo das parcerias estratégicas público-privadas, vigente pós-2003. A palestra realizada no último dia 19 de junho, no Campus da UFRJ, localizado na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, compôs o "Seminário de Pós-Graduação de Ciências Econômicas do IE". (GESEL-IE-UFRJ - 21.06.2007)

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2 Justiça mantém autorização para estudos ambientais de Belo Monte

Os estudos ambientais para implementação da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, poderão ter prosseguimento, segundo sentença do juiz federal Herculano Martins Nacif. O magistrado considerou improcedentes pedidos do Ministério Público Federal para que fossem suspensos os procedimentos até a apresentação do termo de referência pelo Ibama e pela Eletrobrás. O TR é o documento que contém todas as questões a serem respondidas pelos estudos de impacto ambiental. O juiz concordou com as alegações da Eletrobrás de que as pretensões do MPF poderiam prejudicar o país, pois o atraso no cronograma da usina poderia levar a adoção de fontes mais caras e sujas, como térmicas e nucleares. Para Nacif, o termo de referência não é condicionante para o início da realização dos estudos sobre a construção da usina. O juiz destaca que o processo de licenciamento "ainda não foi nem instaurado. Assim, o MPF quer parar os estudos antes mesmo do início do procedimento de licenciamento, sem nenhum fundamento jurídico". (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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3 BNDES prevê aprovar financiamento para hídricas que somam 1,5 mil MW

O BNDES espera aprovar, ainda nos próximos 30 dias, dias, financiamento para hidrelétricas, que somam 1,5 mil MW de capacidade instalada, segundo informou o chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert. O executivo preferiu não nomear os projetos que devem sair ainda este mês. Siffert contou que a previsão de desembolsos do banco para a área de energia elétrica em 2007 está em mais de R$ 5 bilhões e que cerca de R$ 2 bilhões já foram financiados. Ele acrescentou que o banco tem 20 projetos de hidrelétricas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, sendo que quatro já tiveram financiamentos aprovados: Santa Clara (PR - 118 MW), 14 de Julho (RS - 65 MW), São Salvador (TO - 236 MW) e Salto Pilão (SC - 181 MW). Das usinas restantes, segundo ele, a hidrelétrica de Santo Antônio (RO - 3.150 MW), no Rio Madeira, é a que está, atualmente, na mira do banco. Siffert assinalou que os investimentos nas 20 hidrelétricas chegam a R$ 20 bilhões e os financiamentos serão da ordem de R$ 16 bilhões. Para o executivo, a taxa de juros para o financiamento das hidrelétricas está bem atrativa, porque o prazo de amortização está em 16 anos para empreendimentos de 30 MW até 1000 MW e de 20 anos para usinas com capacidade superior a 1 mil MW. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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4 Obras do Madeira podem ter Eletrobrás

O presidente interino da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse ontem que as estatais federais do setor elétrico poderão assumir as usinas hidrelétricas do rio Madeira, caso nenhuma empresa privada faça oferta no leilão em que o governo vai conceder o direito de exploração. "O que não podemos é arriscar a oportunidade de termos um ganho de energia barata e de uma fonte renovável", afirmou Cardeal. Essa, porém, é apenas uma hipótese. Os planos do governo para as usinas do Madeira são diferentes. Prevêem que, no leilão, as estatais ficarão de fora. A disputa se dará apenas pelas empresas privadas. Quem vencer terá a opção de se associar ao grupo Eletrobrás. Na avaliação de Cardeal, esse desenho tornará o leilão mais competitivo. "A Eletrobrás e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ficarão de 'stand by' e poderão entrar depois, com o vencedor, em uma participação minoritária, de até 49%", disse. O executivo da Eletrobrás também manifestou ontem seu apoio pessoal à retomada da construção da usina nuclear de Angra 3. (O Estado de São Paulo - 21.06.2007)

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5 Eletrobrás: mais subsídios para isolados

O presidente interino e diretor de Engenharia da Eletrobrás, Valter Cardeal de Souza, defendeu a criação de mais subsídios para os sistemas isolados. Segundo o executivo, o governo federal vai propor mudanças na legislação do setor elétrico para sanar problemas legais que impedem mais subsídios para os sistemas isolados, localizados principalmente na área de abrangência da Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. O executivo disse que os custos de distribuição de energia na região Norte estão entre os mais altos do país, por causa dos combustíveis usados nas termelétricas que abastecem a maior parte da região e dos altos investimentos exigidos para a construção de linhas de transmissão. Uma das propostas explanadas por Cardeal é que a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) possa ser usada para pagar linhas de transmissão e gasodutos, e não apenas combustíveis. (Brasil Energia - 20.06.2007)

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6 Liminar estende prazo para pedir tarifa social de energia elétrica

Os consumidores de baixa renda podem realizar o cadastramento para pedir o benefício da tarifa social de energia elétrica em seus municípios. A Fundação Procon-SP, da Secretaria Estadual da Justiça, e o Pro Teste obtiveram liminar em ação cautelar impetrada no Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, prorrogando os prazos fixados na Resolução Normativa nº 253/2007, da Aneel, que vencia no dia 31 de maio. A norma baixada pela agência reguladora determina que os consumidores na faixa entre 80 e 220 kWh mensais comprovem sua condição de baixa renda para a manutenção do benefício da tarifa social de energia. (DCI - 21.06.2007)

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7 ABCE estima que governo arrecade R$ 1,315 bilhão com elevação de compensação ambiental

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica estima que a proposta do Ministerio de Meio Ambiente para fixação de percentual de 2% do total do investimento a título de compensação ambiental pode resultar numa arrecadação anual de R$ 1,315 bilhão para tais atividades. Segundo a diretora executiva da ABCE, Silvia Calou, projeções indicam que a elevação do índice em degraus de 0,5% corresponde a um montante de R$ 438,5 milhões, suficiente para aquisição de áreas para unidades de conservação que podem equivaler a duas vezes o estado do Amapá ou ao estado do Acre. A arrecadação do valor é destinada, entre outras funções, para a criação e manutenção de unidades de conservação, conforme a lei 9.985/2000, e regulamentada pela Resolução 371/2006. Pela resolução, os respectivos órgãos ambientais ficam responsáveis pela elaboração de metodologias para a definição de impacto ambiental. Enquanto isso não ocorre, o valor fixado pela resolução é de 0,5%. A criação e manutenção de unidades de conservação será atribuição do recém-criado Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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8 Abradee diz que há sinais de retorno de clientes livres em prazo inferior a cinco anos

O diretor técnico e regulatório da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Fernando Maia, disse nesta quarta-feira, 20 de junho, que algumas distribuidoras sinalizaram um possível retorno de clientes livres para o mercado cativo, em horizontes inferiores a cinco anos. Segundo ele, a Abradee não sabe ao certo qual é o grau de interesse nem o porte desses clientes, mas observou que o retorno pode acontecer antes dos cinco anos previstos pela legislação do setor, desde que haja oferta disponível. Na última terça-feira, 19, a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres revelou estudo, segundo o qual 3,5 mil MW de clientes associados estão com descontratação prevista para 2012. Na avaliação de Maia, um ponto possível de ser analisado em termos de retorno ao mercado regulado é o resultado do leilão A-3, previsto para o próximo dia 10 de julho. O executivo avalia que uma contratação mais elevada neste certame abre espaço para duas linhas de análise: as distribuidoras podem estar se preparando para um crescimento mais acentuado da economia ou a sinalização de retorno de grandes clientes - em especial aqueles que podem ficar expostos ao preço spot - pode estar mais próxima de se concretizar. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)


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9 Abradee vê risco de afastamento de despacho ótimo com mudança de metodologia

A avaliação preliminar da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) sobre a proposta de mudança na metodologia de segurança no abastecimento é de que pode estar ocorrendo descrédito com o Newave por parte do setor. Segundo o diretor Técnico e Regulatório da Abradee, Fernando Maia, é preciso uma discussão mais ampla em busca de consenso. O executivo lembrou que o debate surgiu em função de outra discussão, relacionada à formação de preços. Para ele, a busca de uma metodologia para obter mais segurança de operação abre espaço para que a operação se afaste do despacho ótimo, ou seja, as discussões entrarão no trade off entre mais segurança e mais custo. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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10 Aneel libera usina geradora em São Paulo

A Usina São Domingos recebeu autorização da Aneel para iniciar a operação comercial da unidade geradora (UG2), de 6.000 kW, da UTE São Domingos, localizada no município de Catanduva, em São Paulo. Segundo despacho publicado nesta segunda-feira, 18 de junho, no Diário Oficial, a alteração havia sido autorizada em 2000. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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11 Atraso em construção de LT traz prejuízo de R$ 40 mi

O atraso na licença de instalação da Linha de Transmissão Campos Novos-Nova Santa Rita vai acarretar um prejuízo de R$ 40 milhões devido à necessidade do acionamento de térmicas para abastecer a região. A afirmação é do diretor Técnico da Eletrosul, Ronaldo Custódio. A instalação da linha estava prevista para dezembro deste ano. O atraso de três meses não poderá ser superado até o próximo verão. (Brasil Energia - 20.06.2007)

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Empresas

1 Tractebel Energia inicia distribuição de debêntures

A Tractebel Energia anunciou o início da distribuição pública da segunda emissão de debêntures. Serão 35 mil debêntures com valor unitário de R$ 10 mil, totalizando R$ 350 milhões. A operação está inscrita no primeiro programa de distribuição pública de valores mobiliários, com prazo de dois e valor de até R$ 1,5 bilhão. As debêntures terão validade de sete anos, com data de vencimento prevista para 15 de maio de 2014. A remuneração será anual, com início em 2008, já a amortização será em três parcelas a partir de 2012. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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2 Empresas são beneficiadas com utilidade pública de terras

A Eletrosul, a RS Energia e a Santa Laura foram beneficiadas com declarações de utilidade pública em áreas de terra destinadas à passagem de linhas de transmissão e à interligação de subestações. As declarações emitidas para a Eletrosul abrangem faixas de terra com extensão de 20 km, cada. A RS Energia ficará com uma área de 46,1 Km de extensão. A Santa Laura foi beneficiada com um trecho de 13,5 km de extensão. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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3 CER renova contrato do Luz para Todos

A CER irá encerrar o contrato vigente com o Programa Luz para Todos. Elaborado em 2004. O plano estava defasado e contava com recursos totais de R$ 24 milhões para a energização de todo o estado. Um novo contrato deverá ser assinado em breve, com um valor atualizado para implantação do programa. A afirmação é do diretor-presidente da companhia, José Evandro Moreira. A companhia realizou um levantamento em todo território de Roraima para orçar o valor real do projeto de energização. (Brasil Energia - 20.06.2007)

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4 Bioenergy planeja realizar leilão de energia alternativa até dezembro

Após deixar de participar do primeiro leilão de fontes alternativas a Bioenergy planeja até o fim do ano realizar uma licitação privada para energias alternativas. De acordo com o diretor-presidente da empresa, Sérgio Marques, o leilão vai focar em clientes comerciais A-4. O preço deve ficar entre R$ 155 e R$ 160 por MWh para PCHs e R$ 200 por MWh para eólicas. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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5 Aneel promove consulta pública sobre os serviços da CPFL - Piratininga

A Aneel, em conjunto com a Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE), realizou consulta pública para ouvir os consumidores sobre a qualidade dos serviços prestados pela CPFL Piratininga. As contribuições coletadas durante o encontro servirão como subsídio à fiscalização periódica dos serviços prestados pela empresa, a ser realizada este ano na área de concessão da distribuidora. Além de incentivar a melhoria da prestação dos serviços de energia elétrica, o objetivo da consulta pública é proporcionar aos consumidores o acesso direto a Aneel para contribuir com os processos de fiscalização. (Aneel - 20.06.2007)

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6 Aneel submete à audiência pública índice preliminar de revisão tarifária da Celpa

A Aneel submete à consulta pública em sua página na internet (www.aneel.gov.br), a partir de hoje o processo da segunda revisão tarifária periódica da distribuidora Celpa. O índice preliminar proposto foi uma redução de 9,72 % nas tarifas. O índice médio preliminar negativo é resultante da maior produtividade da empresa e do menor custo médio de capital (que define a remuneração das concessionárias). Esse índice também apresenta a influência da redução do valor da CCC na tarifa de energia elétrica. As contribuições por escrito podem ser enviadas a Aneel até o dia 17 de julho para o endereço eletrônico ap026_2007@aneel.gov.br. (Aneel - 20.06.2007)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.029,24 pontos, representando uma baixa de 1,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,93 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,46% fechando a 17.564,18 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 58,00 ON e R$ 57,90 PNB, alta de 2,20% e 2,24%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 21-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 57,51 as ações ON, baixa de 0,84% em relação ao dia anterior e R$ 57,75 as ações PNB, baixa de 0,26% em relação ao dia anterior. (Investshop - 21.06.2007)

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8 Curtas

O governador Roberto Requião renovou um convênio que isenta as emissoras de rádio do Paraná de pagar o total ou parte da conta de luz. Em contrapartida, a rádio se compromete a incluir inserções de propaganda institucional ou de prestação de serviço da Copel. Com o desconto, a Copel deixa de faturar R$ 3 milhões no período de um ano, segundo cálculo da empresa. (Folha de São Paulo - 21.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Elevação do PLD de maio pode ter sido motivada por oscilações previstas no submercado Norte

A elevação do Preço de Liquidação de Diferenças na última semana de maio e a projeção de valores apontados pelo Programa Mensal de Operação Eletroenergética para junho podem ter sido causadas por uma forte oscilação nos resultados apurados pelo modelo Newave. Segundo os resultados preliminares da investigação feita no sistema, é projetada uma elevação do risco de déficit na região Norte em setembro, com reflexos no Custo Marginal de Operação do submercado Sudeste/Centro-Oeste, que pode chegar à casa de R$ 200 por MWh naquele mês. O CMO é um dos principais componentes para a formação do PLD. Na última semana de maio, o PLD ficou em média na casa de R$ 125 por MWh, acredita-se em conseqüência dos reflexos do CMO no SE/CO. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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2 PLD: ONS propõe medidas de implementação imediata para minimizar impactos no CMO

O ONS propôs uma série de medidas para implementação imediata como forma de minimizar impactos bruscos na formação do Preço de Liquidação de Diferenças. De acordo com resultados preliminares da investigação feita no Newave, uma das sugestões prevê a utilização de uma curva de operação para o submercado Norte, "com o objetivo de dar aderência às práticas operativas e eliminar a oscilação do risco de déficit desta região". A proposta foi encaminhada pelo ONS para análise pela Aneel. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o operador já estava analisando o uso da curva antes da oscilação verificada no Programa Mensal de Operação Eletroenergética para junho, em relação ao de maio. Ele explicou que o uso da curva estabiliza o modelo e soluciona o problema para a região Norte, além de mitigar reflexos de outros problemas matemáticos. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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3 ABCE projeta elevação do CMO para R$ 200 por MWh em 2009

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) realizou simulações que apontam para uma possível elevação do Custo Marginal de Operação para um patamar da ordem de R$ 200 por MWh a partir de 2009. Segundo a diretora executiva da ABCE, Silvia Calou, a avaliação considerou uma série de cenários. O valor foi obtido a partir de um cenário no qual ocorrem atrasos em um ano na entrada em operação comercial de hidrelétricas e déficit de gás para atendimento de termelétricas. O CMO é um dos principais componentes para a formação do Preço de Liquidação de Diferenças. Na avaliação dela, a percepção da ABCE é de que a preocupação do setor é maior com a elevação de custos do que o risco de racionamento, diante de soluções consideradas pelo governo em caso de atrasos de projetos que podem comprometer a oferta, como por exemplo a implantação de plantas de regaseificação de gás natural liqüefeito. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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4 ONS apresenta plano especial para suprimento do Pan Americano no RJ

O ONS apresentou o plano especial para garantir o fornecimento de energia durante os Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro, que acontecerá de 13 a 29 de julho. O plano prevê o acionamento de três térmicas - Eletrobolt, TermoRio e Santa Cruz -, além de suspender as manutenções programadas das linhas de transmissão e de outros equipamentos do sistema. O planejamento também prevê vistória preventiva da Light e Furnas nos equipamentos e reforço na segurança das instalações. O despacho das térmicas terá custo de R$ 25 milhões. O ONS trabalhará com a perspectiva de picos no horário de ponta de 7,3 mil MW, pouco acima de 7,1 mil MW alcançados normalmente no inverno carioca. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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5 Consumo de energia elétrica no Brasil aumenta 6,7% em abril

O consumo de energia elétrica no país bateu recorde histórico em abril deste ano, com 31.575 GWh, volume 6,7% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. Os consumidores comerciais gastaram 10,2% mais energia, enquanto os residenciais mostraram avanço de 7,9% no consumo, segundo dados divulgados pela EPE. No setor industrial, a alta foi de 4,8% na mesma comparação. O aumento da renda da população, do número de unidades consumidoras e a temperatura média mais elevada foram apontados pela EPE como os principais fatores que contribuíram para o maior consumo do comércio e das residências em abril. (Valor Econômico - 21.06.2007)

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6 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,1%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,1%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 18 de junho. A usina de Furnas atinge 98,1% de volume de capacidade. (ONS - 19.06.2007)

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7 Sul: nível dos reservatórios está em 85,7%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 18 de junho, com 85,7% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 87,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 19.06.2007)

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8 NE apresenta 85,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 18 de junho, o Nordeste está com 85,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 84,3% de volume de capacidade. (ONS - 19.06.2007)

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9 Norte tem 96,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96,6% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 18 de junho. A usina de Tucuruí opera com 96% do volume de armazenamento. (ONS - 19.06.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil só reajusta gás natural com garantia de fornecimento

O governo brasileiro só aplicará o reajuste do gás boliviano que abastece a usina termelétrica Governador Mário Covas, em Cuiabá, mediante a garantia expressa de abastecimento pela Bolívia. A carta-ofício foi enviada ao ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas. A correspondência cobrava agilidade na assinatura do novo contrato entre o país vizinho e a térmica de Cuiabá. O governo brasileiro quer deixar uma mensagem clara: só será possível - inclusive juridicamente - reajustar para valer o preço do gás enviado a Cuiabá após a assinatura do novo contrato. (Valor Econômico - 21.06.2007)

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2 Geradores térmicos consultam Petrobras sobre fornecimento de gás natural para novos projetos

O gerente da área de Gás e Energia Corporativo da Petrobras, Antonio Eduardo Monteiro de Castro, disse que investidores em geração termelétrica têm feito consultas à Petrobras sobre o fornecimento de gás natural, como parte de avaliação de novos projetos de geração. As projeções feitas pela estatal, da oferta de 121 milhões de metros cúbicos diários do insumo em 2011, consideram apenas os projetos existentes e a implantação das térmicas Termoaçu e Cubatão. Esse número já inclui a operação de duas plantas de regaseificação de GNL: uma na Baía de Guanabara e outra em Pecém. A previsão é que a primeira planta, a do Rio de Janeiro, opere comercialmente no primeiro semestre de 2008. (Agência Canal Energia - 20.06.2007)

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3 Gás terá aumento de 3,13%

O gás produzido no Brasil será reajustado em 3,13% para as distribuidoras a partir de 1º de julho, segundo comunicado da Petrobras às empresas. A alta vale para as distribuidoras que consomem gás nacional, localizadas principalmente nos Estados do Norte e Nordeste e em alguns do Sudeste. (Gazeta Mercantil 21.06.2007)

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4 Audiência de Angra 3 mostra município dividido

A cobrança de reparações por danos sócio-ambientais causados pelas usinas nucleares foi a tônica da primeira audiência pública sobre a usina Angra 3. Na platéia, faixas mostravam que o tema divide opiniões. A Eletronuclear defende a construção da usina. O prefeito de Angra dos Reis apóia a obra - que vai exigir investimentos adicionais de R$ 7,2 bilhões sendo 70% no Brasil. (Valor Econômico - 21.06.2007)

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5 Interior de SP pode ter usina nuclear

A região do baixo Rio Tietê pode sediar uma das novas centrais nucleares em estudo pelo governo. A área foi indicada pelo presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro, como uma das três opções para o empreendimento, que deve entrar em operação antes de 2030, segundo o PNE. As duas outras áreas na disputa são o Rio Grande, na divisa de Minas e São Paulo, e a foz do Rio Doce, no Espírito Santo. Mas o Tietê larga na frente por estar mais próximo do grande mercado consumidor. A decisão não será tomada no curto prazo, diz Pinheiro. A Eletronuclear trabalha com a possibilidade de construir duas novas centrais no Brasil, cada uma preparada para receber até seis usinas de 1 mil MW cada. As duas primeiras serão construídas no Nordeste. Depois, a estatal parte para a construção de uma central no Sudeste. (O Estado de São Paulo - 21.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 BNDES aprova financiamento de R$ 1,5 bi para CSA

O BNDES aprovou financiamento de R$ 1,48 bilhão para a instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) no Distrito Industrial de Santa Cruz, no Rio. O valor corresponde a 18% dos investimentos totais no projeto, que somam R$ 8 bilhões. A CSA é uma associação entre a siderúrgica alemã ThyssenKrupp Steel AG (TKS), com 90% do total, e a Companhia Vale do Rio Doce, com 10%. O chefe do departamento de indústrias de base do BNDES, Paulo Sérgio Moreira da Fonseca, disse que os recursos do banco serão destinados à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e obras civis. Segundo ele, o detalhamento das condições financeiras para o empréstimo será feito provavelmente em julho, quando será fechada a contratação entre as partes. É possível, revelou, que algum desembolso ocorra ainda neste ano, mas isso dependerá do andamento do projeto. O financiamento foi aprovado no âmbito da linha de Concorrência Internacional, que visa a proporcionar aos fabricantes nacionais de equipamentos condições de concorrência com os fabricantes estrangeiros nas tomadas de preços internacionais. (O Estado de São Paulo - 21.06.2007)

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2 Vale recorre à Justiça para manter suspensa decisão sobre Casa de Pedra

A Vale entrou com pedido de medida cautelar no STJ para manter suspensa a decisão do Cade no caso da compra da mina Casa de Pedra. O órgão considerou que a Vale concentrou interesses quando comprou mineradoras e fez um descruzamento societário com a CSN. Com as aquisições, a Vale passou a deter quase um monopólio sobre capacidade produtiva de minério de ferro do Brasil. Agora, com o recurso no STJ, a defesa da empresa, representada pelo advogado Luiz Bettiol, entrou o pedido de medida cautelar para manter a decisão suspensa. O recurso deve ser analisado esta semana. "A Vale está sem proteção judicial e a decisão do Cade passa a ser exigível", diz Bettiol. Segundo o advogado, ele e representantes do Cade devem se reunir com a ministra-relatora Eliana Calmon para apresentar os argumentos da empresa. "O Cade irá esperar a decisão do STJ para intimar a Vale", opina o advogado. Já para Badin, "a decisão do STJ mostrará aos investidores e ao mercado que no Brasil existem marcos regulatórios confiáveis e ninguém está acima da lei ou do interesse público". (DCI - 21.06.2007)

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Economia Brasileira

1 Financial Times: Brasil é "um leopardo do crescimento" freado pelo Estado

O jornal britânico Financial Times publicou ontem um caderno especial sobre o Brasil, avaliando-o como um "leopardo do crescimento" freado pelo peso do Estado. Em seis páginas, além de reportagens sobre a situação política e econômica, o diário financeiro mais influente da Europa aborda o vigor do setor privado, exemplificado pelo desempenho da Companhia Vale do Rio Doce, a importância do setor agrícola, o crescimento no setor imobiliário, a maior maturidade dos mercados financeiros e a "transformação" da indústria cinematográfica, entre outros temas. O FT enfatizou a discrepância entre o papel do setor privado no crescimento e modernização da economia brasileira em relação à ação do setor público, cujo tamanho e custo limitam uma performance ainda melhor. (Jornal do Commercio - 21.06.2007)

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2 Ipea revê previsão do PIB deste ano

O Ipea, ligado ao Ministério do Planejamento, revisou para cima a previsão de crescimento do PIB neste ano para 4,3%, contra a previsão anterior, de 4,2%, segundo o Boletim Trimestral de Conjuntura, divulgado ontem. O índice de 4,2% já era fruto de revisão realizada em março, quando a expectativa de expansão da economia havia sido de 3,7%. A previsão para o consumo das famílias é o destaque: acelera-se de 4,3% em 2006 para 5,7% em 2007 e 5,6% em 2008, enquanto o consumo do governo registra, respectivamente, 3,6%, 3,3% e 4,2%. (Jornal do Commercio - 21.06.2007)

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3 IBGE corrige IPCA de maio em São Paulo e Porto Alegre

O IBGE informou ontem a revisão do IPCA de maio para as regiões metropolitanas de Porto Alegre e São Paulo. Segundo o IBGE, foi detectado um problema nos resultados, mas taxa de maio (de 0,28% para o País) será mantida, e as correções serão incorporadas apenas no cálculo do IPCA de junho. Após as devidas correções, houve uma variação para menos de 0,01 p.p. no resultado do IPCA do Brasil. O IPCA de maio divulgado para Porto Alegre, que registrou alta de 0,49% inicialmente, foi corrigido para aumento de 0,21%. Já o IPCA para São Paulo foi revisado de uma alta de 0,29% para uma elevação de 0,34%. (Jornal do Commercio - 21.06.2007)

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4 IGP-M tem alta de 0,26% na 2a leitura de junho

O IGP-M teve alta de 0,26% na segunda leitura de junho, informou a FGV nesta quinta-feira.No mesmo período de maio, o IGP-M teve deflação de 0,03%. Na abertura de junho, o índice apurou uma alta de 0,31%. O IPA subiu 0,05%, ante queda de 0,16% na segunda leitura de maio. O IPC avançou 0,22% na segunda leitura de junho, contra alta de 0,13% no mesmo período de maio. O INCC registrou um aumento de 1,71%, uma aceleração frente ao ganho de 0,47% registrado no mesmo período do mês anterior. (Reuters - 21.06.2007)

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5 Moody's reavalia risco do País

A queda da dívida líquida do setor público para 44,4% do PIB, menor nível desde 1992, segundo o Banco Central, é positiva para a avaliação da classificação do risco soberano brasileiro, na opinião da Moody's Investors Service. Essa medição refere-se à dívida total do setor público, que inclui governo federal, Estados e municípios. A dívida mobiliária também é parte do endividamento público total. (O Estado de São Paulo - 21.06.2007)

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6 Mantega ataca tarifas cobradas pelos bancos

Cobrado por deputados da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, o ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu ontem medidas para conter o aumento das tarifas cobradas pelos bancos por serviços prestados aos clientes. Sem detalhar propostas concretas, Mantega disse que é preciso "criar mecanismos" para estimular a competição no setor bancário. "O que está acontecendo com as tarifas bancárias é que aparentemente elas estão se elevando de maneira exponencial, e nós temos que, dentro da legislação em vigor, sem violar nenhuma norma, achar os caminhos para moderar essa elevação", afirmou. (Folha de São Paulo - 21.06.2007)

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7 Dívida pública piora com aquisição de dólares

As compras de dólares do Banco Central contribuíram para piorar o perfil da dívida do governo federal no mercado interno pelo segundo mês consecutivo. Os dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional mostram que a parcela do endividamento corrigida pela taxa de juros subiu de 39,57% do total em abril para 40% no mês passado. Sem as intervenções do BC, o endividamento corrigido pelos juros teria sido de 36,68% da dívida total. Em maio, a dívida federal interna chegou a R$ 1,174 trilhão, registrando um aumento de R$ 22,5 bilhões em relação a maio. Esse crescimento é explicado por vendas de R$ 10,7 bilhões em títulos e pagamentos de juros de R$ 11,8 bilhões. (Folha de São Paulo - 21.06.2007)


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8 Reservas já quase equivalem à dívida externa

As compras de dólares feitas pelo Banco Central no mercado de câmbio bateram recorde pela terceira vez neste ano. Em maio, foram adquiridos cerca de US$ 15,1 bilhões, um aumento de 25% em relação ao valor registrado no mês anterior. Os números ainda são preliminares, e os dados finais só devem ser divulgados no mês que vem. Ainda assim, mostram que, a exemplo do que já vinha ocorrendo, a ação mais forte do BC no mercado de câmbio não tem conseguido impedir que o dólar continue caindo. Neste mês, as compras se reduziram. Até o último dia 15, haviam sido adquiridos US$ 6,1 bilhões. Neste ano, as operações do BC no câmbio já somam US$ 55,1 bilhões -60% a mais que os US$ 34,3 bilhões registrados ao longo de 2006. E, graças à ação do BC, as reservas internacionais chegaram a US$ 143,3 bilhões na segunda-feira. (Folha de São Paulo - 21.06.2007)

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9 Desemprego brasileiro fica em 10,1% em maio

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 10,1% em maio, mesmo patamar de março e abril, informou o IBGE nesta quinta-feira (21/06). O número de pessoas ocupadas ficou em 20,522 milhões nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, alta de 0,1% sobre abril e de 2,7% frente a maio de 2006. (Reuters - 21.06.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

Por volta do meio-dia, a moeda norte-americana recuava 0,46%, a R$ 1,9190 na compra e R$ 1,9210 na venda. Os agentes acompanham o leilão de 32,3 mil contratos de swap cambial com posição ativa em variação do câmbio e passiva em taxas de juros que o Banco Central (BC) começou há pouco, às 12 horas. O resultado será conhecido a partir das 14h30. Após acumular baixa de 2,11% nos cinco pregões anteriores, o dólar subiu ontem 1,25%, para R$ 1,93. (Valor Online - 21.06.2007)

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Internacional

1 Kirchner diz que falta de gás é culpa das distribuidoras do país

O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, advertiu as distribuidoras de gás e cobrou que elas "estejam à altura das circunstâncias", garantindo o abastecimento no país. "Nestes dias tinha gás suficiente e se tivemos algum problema foi culpa do transporte, então o Estado vai atuar e exercer o poder de polícia como corresponde", afirmou. Dirigindo-se aos empresários das duas principais distribuidoras de gás do país, a Transportadora de Gas do Sul (TGS) e a Transportadora de Gas do Norte (TGN), Kirchner disse que "eles obtêm rentabilidades interessantes na Argentina e que têm que prestar o serviço que corresponde". Seu objetivo é ampliar os gasodutos do Norte e do Sul até 2008, além de licitar a ampliação gasoduto do Noroeste, objeto de negociações com a Bolívia. Os três empreendimentos acrescentarão 27 milhões de metros cúbicos de gás ao mercado argentino. (DCI - 21.06.2007)

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2 Presidente argentino pedirá mais gás à Bolívia

Com o agravamento da crise energética da Argentina, o presidente Néstor Kirchner pretende pedir a seu homólogo boliviano, Evo Morales, o aumento do envio de gás para seu mercado. As informações são de que a Bolívia aplicaria um plano de restrições de suas exportações de gás para atender à demanda de seu mercado interno, como a Argentina faz com o Chile. O problema é que isso complicaria ainda mais a situação da Argentina, que se encontra em meio a uma crise energética, embora não reconhecida pelo governo. O presidente Kirchner estaria disposto a "ajudar" Morales para que a Argentina receba mais gás. Kirchner disse que seu país poderia financiar uma planta separadora de gases. Ambos os presidentes vão desembarcar em Assunção no próximo dia 28. (Jornal do Commercio - 21.06.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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