l IFE: nº 2.059 - 20
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: seminário sobre despacho de termelétricas - último dia de inscrição Sob o tema
Critérios de Despachos de Usinas Termelétricas, será realizada mais uma
edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro.
Desta vez, o seminário, que acontece na manhã do dia 21 de junho, será
ministrado por Sérgio Mathias, da Eletronuclear. Na ocasião, Sérgio Mathias
apresentará dados relativos às usinas movidas a gás natural; o despacho
fora da ordem de mérito; os parâmetros relevantes como o Custo Marginal
de Operação, o Preço de Liquidação de Diferenças e o Custo Variável de
Geração; bem como os critérios de despacho por ordem de mérito, o despacho
fora da ordem de mérito e as condições financeiras. Inscrições: Linda
ou Flora (21) 3873 5249. Ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ
- 19.06.2007) 2 Tolmasquim: auxílio ao mercado livre O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, disse nesta terça-feira (19/6) que o governo
poderá colaborar para melhorar a organização do ambiente negocial do mercado
livre. A idéia surgiu em razão de queixas dos agentes quanto a dificuldades
encontradas na renovação de contratos antigos. Tolmasquim afirmou que
não há falta de empreendimentos porque para o leilão de A-3 já existem
12 mil MW inscritos. O problema, em sua opinião, é que os consumidores
e geradores não estão conseguindo chegar a um entendimento sobre preço.
"É preciso organizar o jogo e criar algumas regras". Como o ambiente é
de livre contratação, explicou o presidente da EPE, o governo não pode
e não vai intervir. Ele entende, porém, que é possível auxiliar numa aproximação
entre as partes, principalmente em relação a um segmento composto por
empresas de médio porte. Essa parcela de consumidores estaria enfrentando
um risco bem maior de exposição por problemas de renovação contratual,
já que teriam sido convencidos a aderir ao ambiente livre num período
de preços "irreais". "Estamos muito preocupados com esse bloco intermediário,
já que os grandes têm melhores condições de resolver essa situação". (Brasil
Energia - 19.06.2007) 3 Tolmasquim: New Wave será revisado A metodologia
usada pelo setor elétrico para o cálculo do valor da energia negociada
no curto prazo - preço de liquidação das diferenças (PLD) - vai sofrer
uma revisão devido às recentes distorções que deixaram o mercado sem referencial
confiável por alguns dias. De acordo com o presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim, uma portaria do MME criou um grupo de trabalho exclusivamente
para reestudar o programa New Wave, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas
de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobrás. Participarão também das discussões
o ONS e a CCEE. Tolmasquim também anunciou que será divulgado em breve
o novo plano decenal para o período 2007-2016. O documento, com cerca
de 900 páginas, está em aprovação no MME e será bem mais abrangente porque
passará a conter não só dados da área elétrica como também incluirá panoramas
sobre combustíveis e outros energéticos. (Brasil Energia - 19.06.2007)
4
BNDES desembolsa R$ 3,591 bilhões para setor nos últimos 12 meses 5 BNDES projeta financiar R$ 88,2 bi para projetos do setor no período 2007-2010 O chefe
da Secretaria de Assuntos Econômicos do BNDES, Ernani Teixeira, informou
que o banco planeja liberar recursos da ordem de R$ 88,2 bilhões no período
2007-2010 para projetos do setor de energia elétrica. O valor representa
um aumento de 16,6%, se comprarado com o período 2002-2005, quando o total
de financiamento chegou a R$ 40,8 bilhões. Desse montante, segundo Ernani
Teixeira, R$ 48 bilhões serão destinados à geração, R$ 16 bilhões à transmissão
e R$ 24 bilhões para distribuição. Em todo o setor de infra-estrutura,
os financiamentos para os próximos três anos devem atingir R$ 197,9 bilhões,
de acordo com ele. Para o superintendente da Área de Infra-Estrutura do
BNDES, João Carlos Cavalcanti, é possível que o Brasil incorpore mais
3.300 MW provenientes de pequenas centrais hidrelétricas, nos próximos
três anos, e outros 4.300 MW provenientes de médias e grandes hidrelétricas,
sem contar com as usinas do Rio Madeira. "O país tem potêncial para a
geração dessa quantidade de energia e o BNDES pode vir a financiar esses
empreendimentos", disse Cavalcanti. Segundo o superintendente, outra fonte
que está se tornando relevante na matriz energética é a biomassa. (Agência
Canal Energia - 19.06.2007) 6 Proinfa: procedimentos para cálculo da energia de referência mudam A Aneel
aprovou nesta terça-feira, 19 de junho, alterações nos artigos 2º, 5º
e 6º da resolução 64/2004, que trata dos procedimentos para o cálculo
do montante correspondente à energia de referência dos geradores inscritos
no Proinfa. As mudanças pretendem mitigar possíveis efeitos negativos
na repartição da Conta Proinfa, segundo o diretor-relator, Romeu Rufino.
Com as modificações aprovadas, o recálculo será feito quando a energia
gerada ficar abaixo de 70% da energia de referência. Contudo, nos primeiros
24 meses de operação, as contas serão refeitas se a produção de energia
ficar abaixo de 85% da energia de referência. Assunto foi alvo de audiência
pública documental entre 9 de abril e 9 de maio, que recebeu cinco contribuições
de dois agentes. Duas das contribuições foram atendidas parcialmente.
(Agência Canal Energia - 19.06.2007) 7 Resolução 247: Abraceel propõe que lastro de comercializadores seja verificado anualmente A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica aguarda para as próximas semanas a aprovação das regras de comercialização de energia de fontes incentivadas para consumidores com carga superior a 0,5 MW. A expectativa advém da decisão da Aneel, nesta terça-feira, dia 19 de junho, de não reconhecer o recurso interposto pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica contra a resolução 247, que estabeleceu o mercado de energia incentiva. Segundo Paulo Pedrosa, presidente da Abraceel, ainda há dois aspectos importantes gerando dúvidas na Aneel. Um deles é o de aferição dos lastros tanto de geradores e comercializadores como das distribuidoras. A Abraceel vai apresentar ainda esta semana proposta de isonomia no tratamento entre os agentes. Outro ponto ainda em discussão na Aneel é envolve a possibilidade da venda de energia entre agentes comercializadores. "Parece haver dificuldade para operacionalizar isso na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica)", diz. (Agência Canal Energia - 19.06.2007) 8
Rogério Wagner A Tuma: "The Hidden Freud" O Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis tem novo
diretor de licenciamento ambiental. O cargo será exercido por Roberto
Messias Franco, segundo despacho 634 assinado pela ministra-chefe da Casa
Civil, Dilma Rousseff, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira,
19 de junho. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)
Empresas 1 Enersul tenta derrubar no TJ lei que proíbe corte de energia A Enersul
impetrou mandado de segurança contra ato do presidente da Assembléia Legislativa
consistente na proibição de interrupção de fornecimento de energia elétrica
em caso de inadimplemento, conforme dispõe a citada norma. A empresa alega
que a lei estadual retira do contrato de concessão indispensável equilíbrio
financeiro-econômico afetado pela vedação ao corte de energia elétrica
e o conseqüente estímulo à inadimplência. A PGJ opinou pela concessão
da ordem. (MS Notícias - 20.06.2007) 2 CPFL: concluída compra da CMS A Aneel aprovou a transferência para a Peracio Participações, empresa controlada pela CPFL Energia, de 94.810.080 ações ordinárias (ON) e 94.810.080 ações preferenciais (PN) detidas pela CMS Eletric & Gas. As ações representam 100% do capital social da empresa. Com a aquisição, a CPFL Energia passa a deter 13,1% do mercado de distribuição de eletricidade no Brasil. (Brasil Energia - 19.06.2007) 3 Autorizado o reajuste das tarifas da Copel A Aneel
autorizou o reajuste das tarifas da distribuidora Copel. As novas tarifas
da empresa terão reajustes a partir do dia 24/06. Confira os índices médios
a serem observados pelos diferentes consumidores nas faturas de energia
elétrica. Baixa Tensão: -2,04% (residências, por exemplo). Alta Tensão:
0,21% em média (indústrias, por exemplo). O reajuste negativo das tarifas
da distribuidora calculado pela Aneel deve-se, principalmente, à redução
e à menor incidência da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) destinada
a subsidiar a geração térmica nos Sistemas Isolados, basicamente na região
Norte. (Aneel - 19.06.2007) 4
Cesp: secretária diz que análises sobre futuro envolvem novos investimentos
5 São Salvador: Aneel aprova transferência para Tractebel Energia A Aneel
aprovou a transferência do controle do Consórcio Energético São Salvador
da Suez Energy South America Participações para a Tractebel Energia. As
empresas têm 90 dias após a publicação de resolução para concluírem a
operação. Com a efetivação da transferência, terão mais 30 dias para enviar
a documentação a Aneel. (Agência Canal Energia - 19.06.2007) 6 Ampla divulga mapeamento de áreas de furto A Ampla
divulgou o mapa do furto nos 66 municípios atendidos no estado do Rio
de Janeiro. Os dados mostram que a empresa deixa de arrecadar um quarto
de toda a energia distribuída na sua área de concessão. O prejuízo chega
a R$ 250 milhões. O município de Duque de Caxias lidera o ranking com
perdas de 40,55%. O mapeamento feito pela Ampla desvincula renda do índice
de furto de energia. O levantamento mostra que a implantação do sistema
de medição de consumo digital e diário, o Ampla Chip, está inibindo o
furto de energia. (Agência Canal Energia - 19.06.2007) 7 Cemig: União renova por 20 anos nove concessões de usinas Responsáveis
por 26,5% da capacidade total instalada de geração de eletricidade da
Cemig, nove usinas no estado tiveram o prazo de concessão para exploração
prorrogado em 20 anos pelo MME. O tempo de validade do contrato será contado
a partir do vencimento de concessão de cada uma das usinas. (Hoje em Dia
- 20.06.2007) 8 CEEE e governo do RS querem facilitar instalação de PCHs A CEEE e a Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul estão trabalhando em um programa que visa facilitar a instalação de PCHs nos rios gaúchos. A idéia é mapear os pontos com potencial para receber os investimentos e trabalhar para obter de forma ágil todos os estudos técnicos e as licenças ambiental e da Aneel, para depois repassar os projetos para a iniciativa privada. "Já temos hoje 10 potenciais mapeados e pretendemos que estas PCHs sejam construídas em quatro anos, com um investimento de aproximadamente R$ 360 milhões", diz o coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria de Infra-Estrutura, Edmundo Fernandes da Silva. Segundo ele, os pontos identificados estão em rios que permitem a construção em um prazo de dois anos a dois anos e meio. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007) 9 Celesc Distribuição e UFSC inauguram Laboratório de Eficiência Energética O Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC inaugura nessa quinta-feira, dia 21 de junho, o seu Laboratório de Eficiência Energética, implantado em parceria com a Celesc Distribuição. O novo laboratório foi instalado com recursos de R$ 151 mil do Programa Celesc de Eficiência Energética - ProCeleficiencia e vai atuar na área de conservação de energia e uso da energia renovável para geração e substituição de energia elétrica. Projetado para servir como plataforma de testes estáticos e dinâmicos de coletores solares e para medição da eficiência energética de aquecedores solares domésticos, o Laboratório viabiliza a consolidação de um centro de referência para apoio às indústrias de energia solar do Sul do País. Simultaneamente, o Laboratório vai ampliar a disseminação das novas idéias de uso racional de energia por meio do ensino em nível de graduação e pós-graduação na própria UFSC e nas atividades de ensino técnico no curso de Energia Solar oferecido à Escola Técnica Federal de Santa Catarina - CEFET-SC. (Celesc - 20.06.2007) 10 Distribuidoras têm redução média 0,61% na CDE A Aneel
aprovou minuta de resolução que altera a Conta de Desenvolvimento Energético
de quatro distribuidoras para o período de janeiro a dezembro de 2007.
As empresas comprovaram que o cálculo da geração própria de consumidores
das respectivas áreas de concessão estavam errados. Escelsa, Cemig, CPFL
Piratininga e Celpe vão ter redução média de 0,61% na CDE deste ano. (Agência
Canal Energia - 19.06.2007) No pregão do dia 19-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.643,72 pontos, representando uma baixa de 0,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,32 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,16% fechando a 17.645,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,75 ON e R$ 56,63 PNB, alta de 2,42% e 3,66%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 20-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 57,10 as ações ON, alta de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 57,00 as ações PNB, alta de 0,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.06.2007) Até dezembro
deste ano, o trecho Santa Maria do Corredor da Biodiversidade, entre o
reservatório de Itaipu e o Parque Nacional do Iguaçu, estará totalmente
concluído. O anúncio foi feito pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu,
Jorge Samek. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: previsões são otimistas O diretor
geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que não há nenhum perigo de desabastecimento
energético no Brasil ao longo deste ano. Para 2008, as previsões também
são positivas, mas ainda dependem da confirmação do nível de chuvas no
período úmido, que acontece entre dezembro e abril. Dessa forma, ele afastou
a necessidade de antecipar o funcionamento das térmicas que não operam
na base do sistema e que apresentam custo mais caro para os consumidores.
Com um cenário otimista para este biênio, as atenções da ONS se voltam
para o período a partir de 2009. Por isso, o órgão prevê entregar em meados
de julho uma nova metodologia referente ao sistema energético brasileiro
para a Aneel. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007) O ONS prepara uma nova sistemática preventiva de atendimento à demanda de energia do País em caso de elevação do risco de déficit, principalmente por conta de eventual falta de chuvas ou redução dos níveis dos reservatórios por consumo maior. O procedimento de curto prazo prevê basicamente a antecipação da operação de usinas térmicas funcionando na base para evitar queda maior na armazenagem de água. A proposta ainda deverá ser apresentada oficialmente ao Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) e à Aneel, para regulamentação após passar por audiência pública. De acordo com Hermes Chipp, presidente do ONS, que apresentou a sistemática nesta terça-feira (19/6). Ele informou que esse mecanismo, uma vez aprovado, não deverá ser acionado em 2007 e há pouca probabilidade de que seja usado em 2008, embora isso ainda dependa da análise do próximo período úmido, entre novembro e abril. (Brasil Energia - 19.06.2007) 3 ONS estuda mudança na metodologia de cálculo do risco de racionamento O ONS está
analisando mudar a metodologia de cálculo do risco de racionamento, que
hoje é baseada na curva de aversão ao risco (CAR) e no despacho da ordem
de mérito. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a proposta mantém
a CAR e prevê a criação de uma segunda curva que sinaliza meta de armazenamento
dos reservatórios, além de proporcionar despachos com base em horizontes
mais longos de avaliação. A proposta de atendimento ao Sistema Interligado
Nacional está sendo finalizada pelo ONS e a previsão é que seja concluídas
até meados de julho, para apresentação aos agentes, e colocação em audiência
pública. (Agência Canal Energia - 19.06.2007) 4 Oferta futura de energia opõe empresários e governo Enquanto
empresários da área de energia consideram que o cenário de oferta ainda
não é seguro, entidades do governo federal reafirmam que a situação está
sobre controle. Esse divergência - sempre exposta nos bastidores ficou
pública ontem, durante o 8º Encontro de Negócios de Energia, promovido
pelo Ciesp. Segundo Hermes Chipp, diretor-geral da ONS, o termo de compromisso
assinado pela Petrobrás com a Aneel - na qual a empresa compromete-se
a atingir a marca de 6,74 GW de oferta de gás até o primeiro semestre
de 2011 - garante segurança de abastecimento ao sistema. Ele diz que para
este ano as chances de ter que acionar as térmicas são consideradas mínimas,
e o acompanhamento realizado pelo ONS indica que não haverá problemas
de oferta de energia em 2008. "Temos que estudar agora a partir de 2009."
(Valor Econômico - 20.06.2007) 5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,3%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 17 de junho. A usina de Furnas
atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2007) 6 Sul: nível dos reservatórios está em 86,5% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 17 de junho, com 86,5% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 89,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 18.06.2007) 7 NE apresenta 85,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de junho, o Nordeste está
com 85,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 84,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2007) 8 Norte tem 96,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 96,9% com queda de 0,2% em relação
à medição do dia 17 de junho. A usina de Tucuruí opera com 96,4% do volume
de armazenamento. (ONS - 18.06.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras aprova instalação de terceira unidade de regaseificação de GNL O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que a diretoria da estatal aprovou a implantação de um terceiro navio para regaseificação. A terceira unidade tem capacidade prevista entre 12 e 14 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A estimativa inicial é que o navio esteja em operação comercial no segundo semestre de 2009. Um dos fatores que pesaram para a decisão foi o perfil da demanda nacional por gás, que se encontra aquecida. A estatal está avaliando a localização desse terceiro navio, que pode ser em São Francisco do Sul ou em Pernambuco. (Agência Canal Energia - 19.06.2007) 2 Catar tem interesse em fornecer GNL A Petrobras
está avaliando oportunidades de negócios no Catar, para possível importação
de GNL e exploração e produção no país localizado no Golfo Pérsico. O
Catar também demonstrou interesse em participar de projetos de energia
do Brasil, principalmente no setor de termelétricas, por meio da Qatar
Petroleum International. Detentor de 5% das reservas de gás natural do
mundo e maior produtor de GNL, o Catar poderá vender o gás para a estatal
brasileira. (Jornal do Commercio - 20.06.2007) 3 EPE e YPFB retomam negociações A YPFB e
a EPE retomam as negociações para estabelecer o novo contrato de fornecimento
de gás natural para a Termelétrica Cuiabá. A estatal boliviana insiste
no teto de até 1,5 milhão de m3 por dia, mas a Pantanal não aceita a redução
e quer manter o volume do contrato anterior. Essa quantidade é necessária
para a usina operar a carga máxima de 480 MW. (Gazeta Digital Mt - 20.06.2007)
4 Bolívia inicia racionamento ao Brasil e Argentina A Bolívia
começou a racionar suas exportações de gás natural para a Argentina e
o estado de Mato Grosso, devido à impossibilidade de incrementar sua capacidade
de produção, e a fim de atender o crescimento de seu mercado interno,
confirmaram fontes do Ministério de Hidrocarbonetos do país. A situação
se agravou também pelo excesso de demanda interna durante o inverno. As
fontes consultadas em La Paz foram muito mais pessimistas sobre a normalização
do fornecimento, e deram a entender que não existe uma solução imediata
para o problema. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007) 5 Compagas irá investir R$ 32 mi para ampliar rede A Compagas espera para este ano um crescimento de 10% na distribuição de gás natural. A empresa tem como meta a expansão na rede de distribuição. Para isso, a empresa investirá R$ 32 milhões e deve realizar obras de ampliação nas redes. (DCI - 20.06.2007) 6 EPE e MME: Reunião decidirá coletoras Está previsto para o próximo dia 10 um encontro promovido pelo MME e a EPE que reunirá controladores de usinas térmicas a biomassa e executivos de concessionárias de distribuição do Centro-Oeste. Na pauta da reunião estará a instalação de estações coletoras para escoamento da produção futura de energia de novos empreendimentos sucroalcooleiros com implantação prevista para aquela região. De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, está nos planos do governo a construção de sete coletoras, das quais duas em Goiás e cinco em Mato Grosso Sul. O governo espera incentivar a participação das usinas de biomassa nos próximos leilões de energia. (Brasil Energia - 19.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Grandes Consumidores tentam resolver impasse com geradoras Os consumidores
de energia elétrica solicitaram ao governo federal que atue no mercado
livre a fim de organizar a negociação com os geradores e resolver o impasse
do setor sobre o preço da energia elétrica. Segundo cálculos da diretora
executiva da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais
de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Patrícia Arce, o déficit contratual
de energia dos associados da entidade em relação ao consumo no Ambiente
de Contratação Livre (ACL), hoje em 1 mil MW médio, deverá chegar a 3,5
mil MW médio em 2012 justamente devido a esse impasse. Apesar do quadro
deficitário, o problema apontado pela Abrace não é resultado de falta
de demanda, mas sim do contraste de interesse entre consumidores e geradoras.
"As geradoras não tem tido disposição em vender energia nova porque sempre
surge a especulação de que o preço no futuro será mais alto do que o atual
e por isso não há interesse em negociar energia com o preço proposto pelos
grandes consumidores", destaca o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
Patrícia diz que as geradoras apresentam ofertas para contratar energia
por prazos de um ano, o que não agrada os grandes consumidores, que hoje
operam, em sua maioria (84%), com contratos superiores a cinco anos. (Gazeta
Mercantil - 20.06.2007) A Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais e de Consumidores Livres
(Abrace) estuda a criação de certificados de energia como instrumento
de incentivo à construção de novas usinas geradoras. Os empreendimentos
viabilizados por meio desse mecanismo financeiro se destinariam ao atendimento
do mercado livre e preferencialmente para suprimento das empresas eletrointensivas.
(Brasil Energia - 19.06.2007) 3 ABCE visualiza retorno tímido de grandes consumidores para mercado cativo O diretor
da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE),
José Antonio Sorge, disse nesta terça-feira, que já há uma movimentação
de retorno de grandes consumidores para o mercado regulado, ainda que
de modo tímido. Sorge não soube precisar o montante que estaria em busca
de retorno, mas avaliou que esse retorno aconteceu em função do contexto
atual do mercado livre. Estudo apresentado pela Associação Brasileira
de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres aponta
para descontratação de 1.011 MW médios para este ano e de 3,5 mil MW médios
para 2012. Já o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, avaliou que haverá,
num futuro próximo, uma divisão no universo de consumidores livres em
vias de ficarem descontratados. Os grandes consumidores industriais, como
os representados pela Abrace, devem se manter livres, considerou, pois
para eles, as geradoras poderiam implementar projetos e vender energia
por prazos mais longos em função da facilidade maior para obtenção de
garantias financeiras. (Agência Canal Energia - 19.06.2007) 4 BNDES avalia hoje empréstimo à usina CSA A diretoria
do BNDES deve aprovar esta semana financiamento para a construção da usina
ThyssenKrupp CSA Companhia Siderúrgica. O projeto está orçado pelos sócios
- ThyssenKrupp e Companhia Vale do Rio Doce- em cerca de 3 bilhões de
euros. O BNDES mantém em sigilo o valor do empréstimo, que poderá ser
um dos maiores já concedidos pela instituição ao setor privado no país.
Ontem, o diretor das áreas de insumos básicos e infra-estrutura do BNDES,
Wagner Bittencourt, disse que o projeto está em fase final de análise
e deverá ser aprovado pela diretoria, que se reúne hoje. Ele não quis
antecipar o percentual a ser financiado. Disse somente que o BNDES apoiará
a compra de equipamentos e serviços nacionais como a unidade de sinterização.
Segundo Bittencourt, o banco poderá a financiar também parte dos investimentos
sociais do projeto. "O banco só apóia projetos que estejam regulares do
ponto de vista social e ambiental", afirmou. (Valor Econômico - 20.06.2007)
5 Níquel recua 7,2% e derruba as ações da Vale Metal utilizado
na produção de aço inoxidável, o níquel teve ontem uma baixa histórica
de 7,2% em Londres e derrubou os preços das ações da Vale do Rio Doce.
A China ameaçou reduzir seu consumo de níquel nos próximos meses pelo
simples fato de que os preços do metal chegaram a variar mais de 50% apenas
neste ano -a chamada "inflação do níquel". Ao mesmo tempo, a sul-coreana
Tosco, terceira maior produtora de aço inoxidável, apresentou um projeto
que prevê a substituição de parte do metal para fazer aço com a mesma
qualidade, mas com preço menor. (Folha de São paulo - 20.06.2007) 6 Alumínio cresce 6,4% com economia aquecida O consumo
interno de alumínio transformado vai fechar o ano com alta de 6,4%, de
acordo com as previsões de executivos da Alcoa e da Companhia Brasileira
de Alumínio (CBA), duas das maiores produtoras do Brasil. Setores como
os de construção civil, transportes e embalagens puxarão o aumento da
demanda. Um outro destaque é o maior uso do produto em móveis. A construção
civil é o setor que mais anima os fabricantes. Segundo Luís Carlos Loureiro
Filho, diretor de vendas da CBA, é o segmento que vai puxar o consumo
reprimido do metal no País. "A construção civil é o destaque atualmente,
porque está em recuperação", diz. Os executivos lembram também que muitos
projetos do PAC ainda não começaram. Por isso, boas notícias deverão dar
o tom ao setor de alumínio nos próximos meses. "O consumo do alumínio
costuma crescer o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) da construção",
analisa Oba. Como o PIB da construção civil está estimado em 4,5% a 5%,
o crescimento do consumo do metal no País deve ficar na casa dos 9%, estimam
os executivos. (DCI - 20.06.2007)
Economia Brasileira 1 Desembolsos do BNDES crescem 40% Os desembolsos do BNDES no período de janeiro a maio foram 40% superiores aos dos cinco primeiros meses de 2006. O banco liberou um total de R$ 19,062 bilhões no período e acumulou R$ 29,015 bilhões em aprovações - último estágio antes do desembolso -, crescimento de 93% sobre o ano passado. Já as consultas, primeiro estágio dos pedidos de financiamento ao banco e um indicativo da disposição de investimento futuro do empresariado, somaram R$ 50,245 bilhões, contra R$ 37,914 bilhões apurados em igual período do ano passado. No mês de maio o banco liberou recursos da ordem de R$ 4,22 bilhões. (Jornal do Commercio - 20.06.2007) 2 Brasil pode receber investimentos de mais de R$ 1 tri até 2010 Um estudo divulgado nesta terça-feira pelo BNDES, feito com base em uma pesquisa em 16 setores da indústria, aponta que o volume de investimentos no Brasil entre 2007 e 2010 pode ultrapassar R$ 1 trilhão. Segundo o superintendente da secretaria de assuntos econômicos do banco, Ernani Torres Filho, a taxa de aumento dos investimentos pode atingir 10% em média por ano até 2010. "Algo dessa magnitude não acontece no Brasil desde os anos 70. Se a gente comparar com o passado, é um salto de qualidade em investimento em ativo fixo no Brasil", disse. (Diário do Grande ABC - 19.06.2007) 3
Arrecadação bate recordes, mas fisco nega carga maior 4 Dívida pública cai em relação ao PIB no mês O aperto
fiscal recorde registrado em abril fez com que a relação entre dívida
pública e PIB registrasse uma queda pela primeira vez desde janeiro. Essa
proporção, que em março estava em 45,1%, caiu para 44,5%. Em reais, o
endividamento total de União, Estados, municípios e estatais chegou a
R$ 1,080 trilhão no final de abril. A relação desse valor com o PIB, porém,
costuma ser o indicador mais acompanhado por analistas por dar uma idéia
do tamanho da dívida em comparação com o tamanho da economia de determinado
país. O resultado das contas públicas em abril, anunciado ontem, deveria
ter sido divulgado no final do mês passado, mas a contabilização dos dados
foi atrasada devido à greve dos funcionários do BC, que durou 43 dias
e acabou quinta-feira passada. (Folha de São Paulo - 20.06.2007) 5 Déficit nominal é quase zerado Um superávit
primário recorde em abril (R$ 23,5 bilhões) e os juros em queda contribuíram
para que o setor público quase atingisse no primeiro quadrimestre do ano
a tão sonhada meta de déficit nominal zero. De acordo com o relatório
de política fiscal do Banco Central, divulgado ontem, o déficit nominal
do ano, foi de apenas R$ 405 milhões, ou 0,05% do PIB. Em abril, especificamente,
o superávit nominal foi de R$ 11,2 bilhões, também um recorde mensal.
A tendência, entretanto, é que esse resultado piore até o final do ano,
porque, apesar da perspectiva de novas quedas da taxa de juros, o superávit
primário não vai continuar no patamar atual de 6,51% do Produto Interno
Bruto (considerando o período de janeiro até abril). (Jornal do Commercio
- 20.06.2007) 6 Câmbio, juro e renda não afetarão investimentos de 16 setores As variáveis câmbio, juros e renda não afetarão os investimentos de 16 setores da indústria, infra-estrutura, construção residencial e software, estimados pelo BNDES em R$ 1 trilhão entre 2007 e 2010. O mapeamento realizado pela instituição foi lançado ontem no seminário "Perspectivas do Investimento 2007-2010", como uma coletânea de artigos de técnicos do banco sobre as perspectivas do investimento produtivo no País. O resultado é positivo, mas deixa de fora setores como têxteis e calçados, para muitos ameaçados de extinção caso seja mantida a atual taxa de câmbio. (Jornal do Commercio - 20.06.2007) 7
IPC-Fipe sobe 0,49% na 2a leitura de junho O dólar
comercial registra queda nesta quarta-feira. Em menos de 30 minutos de
atividades, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,8990 na compra
e R$ 1,9010 na venda, com declínio de 0,26%. Na abertura, a divisa marcou
R$ 1,8990. Na sessão passada, o dólar comercial diminuiu 0,05%, a R$ 1,9040
na compra e R$ 1,9060 na venda. O giro interbancário (D+2) somou cerca
de US$ 1,8 bilhão, de acordo com informações do mercado. (Valor Online
- 20.06.2007)
Internacional 1 Produção industrial na Argentina desacelera com a crise de energia A falta
de energia na Argentina começa a se refletir no ritmo de crescimento da
indústria, setor que vem sendo mais afetado pelo racionamento não declarado
de eletricidade, gás e diesel em vigor no país. A atividade industrial,
medida oficialmente por um índice chamado Estimativa Mensal Industrial
(EMI), cresceu 0,4% em maio, comparada a abril, já descontados os efeitos
da sazonalidade do período. Com esse resultado, o EMI acumula expansão
nos primeiros cinco meses de 2007 de 6,6% comparado ao mesmo período de
2006, segundo informe oficial divulgado ontem pelo Instituto Nacional
de Estatísticas e Censos (Indec), responsável pelas contas nacionais.
Nesse ritmo, argumenta o economista Gabriel Sanchez, presidente da Fundação
Mediterrânea, cada vez mais o superávit comercial depende da manutenção
dos "excelentes preços internacionais" dos produtos exportados pela Argentina,
já que a tendência é que as importações necessárias para compensar a demanda
reduzam os ganhos obtidos com as exportações. (Valor Econômico - 20.06.2007)
2 Nicarágua usará termelétricas para conter crise A Nicarágua
irá recorrer a instalação de usinas termelétricas para solucionar a crise
energética que afeta ao país. Em reunião com empresários, o presidente
do país latino, Daniel Ortega, enfatizou a necessidade de investimentos
no setor elétrico. O chefe do Executivo alertou hoje que o déficit no
setor foi de quase 80 megawatts, forçando um maior racionamento do serviço
de eletricidade em todo o país. Além das termelétricas, Ortega reiterou
que também será preciso investir em projetos hidrelétricos e geotérmicos.
O governo nicaraguense solicitou ajuda aos Governos do Irã, Argélia e
Líbia para gerar 300 megawatts através da construção de usinas. Daniel
Ortega acredita também que é preciso racionalizar a capacidade de produção
para que ela não dependa só de etanol derivado do milho ou de cana-de-açúcar.
(InvestNews - 20.06.2007) 3 EUA estuda a possibilidade de usar força das marés para gerar energia A cidade de San Francisco (EUA) estudará a possibilidade de aproveitar a força das marés para gerar energia limpa, anunciaram nesta terça-feira autoridades municipais e de empresa de serviços públicos. A firma The Pacific Gas and Electric Company selou um acordo com a prefeitura de San Francisco e com a Golden Gate Energy Company para pesquisar se as marés na baía poderiam ser usadas algum dia para gerar eletricidade. Se os resultados iniciais forem considerados positivos, poderiam levar ao desenvolvimento de um projeto comercial em grande escala. O diretor executivo da Pacific Gás and Eletric, Tom King, afirmou que explorar este potencial para os seus clientes é uma das possibilidades de energia renovável mais estimulantes atualmente. (Diário do Grande ABC - 19.06.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 TUMA, Rogério Wagner A. The Hidden Freud. IFE 2.059. Rio de Janeiro, 20 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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