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IFE: nº 2.059 - 20 de junho de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: seminário sobre despacho de termelétricas - último dia de inscrição
2 Tolmasquim: auxílio ao mercado livre
3 Tolmasquim: New Wave será revisado
4 BNDES desembolsa R$ 3,591 bilhões para setor nos últimos 12 meses
5 BNDES projeta financiar R$ 88,2 bi para projetos do setor no período 2007-2010
6 Proinfa: procedimentos para cálculo da energia de referência mudam
7 Resolução 247: Abraceel propõe que lastro de comercializadores seja verificado anualmente
8 Rogério Wagner A Tuma: "The Hidden Freud"
9 Curtas

Empresas
1 Enersul tenta derrubar no TJ lei que proíbe corte de energia
2 CPFL: concluída compra da CMS
3 Autorizado o reajuste das tarifas da Copel
4 Cesp: secretária diz que análises sobre futuro envolvem novos investimentos
5 São Salvador: Aneel aprova transferência para Tractebel Energia
6 Ampla divulga mapeamento de áreas de furto
7 Cemig: União renova por 20 anos nove concessões de usinas
8 CEEE e governo do RS querem facilitar instalação de PCHs

9 Celesc Distribuição e UFSC inauguram Laboratório de Eficiência Energética

10 Distribuidoras têm redução média 0,61% na CDE

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: previsões são otimistas
2 ONS cria plano preventivo
3 ONS estuda mudança na metodologia de cálculo do risco de racionamento

4 Oferta futura de energia opõe empresários e governo

5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,3%

6 Sul: nível dos reservatórios está em 86,5%

7 NE apresenta 85,9% de capacidade armazenada

8 Norte tem 96,9% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Petrobras aprova instalação de terceira unidade de regaseificação de GNL
2 Catar tem interesse em fornecer GNL
3 EPE e YPFB retomam negociações
4 Bolívia inicia racionamento ao Brasil e Argentina
5 Compagas irá investir R$ 32 mi para ampliar rede
6 EPE e MME: Reunião decidirá coletoras

Grandes Consumidores
1 Grandes Consumidores tentam resolver impasse com geradoras
2 Abrace propõe certificados
3 ABCE visualiza retorno tímido de grandes consumidores para mercado cativo
4 BNDES avalia hoje empréstimo à usina CSA
5 Níquel recua 7,2% e derruba as ações da Vale
6 Alumínio cresce 6,4% com economia aquecida

Economia Brasileira
1 Desembolsos do BNDES crescem 40%
2 Brasil pode receber investimentos de mais de R$ 1 tri até 2010

3 Arrecadação bate recordes, mas fisco nega carga maior
4 Dívida pública cai em relação ao PIB no mês
5 Déficit nominal é quase zerado
6 Câmbio, juro e renda não afetarão investimentos de 16 setores
7 IPC-Fipe sobe 0,49% na 2a leitura de junho
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Produção industrial na Argentina desacelera com a crise de energia
2 Nicarágua usará termelétricas para conter crise
3 EUA estuda a possibilidade de usar força das marés para gerar energia

Biblioteca Virtual do SEE
1 TUMA, Rogério Wagner A. The Hidden Freud. IFE 2.059. Rio de Janeiro, 20 de junho de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: seminário sobre despacho de termelétricas - último dia de inscrição

Sob o tema Critérios de Despachos de Usinas Termelétricas, será realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na manhã do dia 21 de junho, será ministrado por Sérgio Mathias, da Eletronuclear. Na ocasião, Sérgio Mathias apresentará dados relativos às usinas movidas a gás natural; o despacho fora da ordem de mérito; os parâmetros relevantes como o Custo Marginal de Operação, o Preço de Liquidação de Diferenças e o Custo Variável de Geração; bem como os critérios de despacho por ordem de mérito, o despacho fora da ordem de mérito e as condições financeiras. Inscrições: Linda ou Flora (21) 3873 5249. Ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 19.06.2007)

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2 Tolmasquim: auxílio ao mercado livre

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse nesta terça-feira (19/6) que o governo poderá colaborar para melhorar a organização do ambiente negocial do mercado livre. A idéia surgiu em razão de queixas dos agentes quanto a dificuldades encontradas na renovação de contratos antigos. Tolmasquim afirmou que não há falta de empreendimentos porque para o leilão de A-3 já existem 12 mil MW inscritos. O problema, em sua opinião, é que os consumidores e geradores não estão conseguindo chegar a um entendimento sobre preço. "É preciso organizar o jogo e criar algumas regras". Como o ambiente é de livre contratação, explicou o presidente da EPE, o governo não pode e não vai intervir. Ele entende, porém, que é possível auxiliar numa aproximação entre as partes, principalmente em relação a um segmento composto por empresas de médio porte. Essa parcela de consumidores estaria enfrentando um risco bem maior de exposição por problemas de renovação contratual, já que teriam sido convencidos a aderir ao ambiente livre num período de preços "irreais". "Estamos muito preocupados com esse bloco intermediário, já que os grandes têm melhores condições de resolver essa situação". (Brasil Energia - 19.06.2007)

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3 Tolmasquim: New Wave será revisado

A metodologia usada pelo setor elétrico para o cálculo do valor da energia negociada no curto prazo - preço de liquidação das diferenças (PLD) - vai sofrer uma revisão devido às recentes distorções que deixaram o mercado sem referencial confiável por alguns dias. De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, uma portaria do MME criou um grupo de trabalho exclusivamente para reestudar o programa New Wave, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobrás. Participarão também das discussões o ONS e a CCEE. Tolmasquim também anunciou que será divulgado em breve o novo plano decenal para o período 2007-2016. O documento, com cerca de 900 páginas, está em aprovação no MME e será bem mais abrangente porque passará a conter não só dados da área elétrica como também incluirá panoramas sobre combustíveis e outros energéticos. (Brasil Energia - 19.06.2007)

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4 BNDES desembolsa R$ 3,591 bilhões para setor nos últimos 12 meses

O BNDES desembolsou R$ 3,591 bilhões para o setor de energia elétrica nos 12 meses encerrados em maio, valor 8% menor em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. O nível de desembolsos para o setor em maio deste ano ficou em R$ 340 milhões, o que representa 8% dos desembolsos totais do banco no período. As aprovações do BNDES para energia elétrica chegaram a R$ 5,067 bilhões nos últimos 12 meses, alta de 15% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Desse montante, R$ 1,01 bilhão foi aprovado em maio, equivalentes a 14% dos valor total aprovado pelo banco. Os desembolsos totais do BNDES atingiram R$ 57,7 bilhões, enquanto as aprovações chegaram a R$ 88,3 bilhões nos 12 meses encerrados em maio. Os valores representam, respectivamente, um crescimento de 26% e 67% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. No mês de maio, os desembolsos do BNDES somaram R$ 4,2 bilhões, e as aprovações R$ 7,3 bilhões. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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5 BNDES projeta financiar R$ 88,2 bi para projetos do setor no período 2007-2010

O chefe da Secretaria de Assuntos Econômicos do BNDES, Ernani Teixeira, informou que o banco planeja liberar recursos da ordem de R$ 88,2 bilhões no período 2007-2010 para projetos do setor de energia elétrica. O valor representa um aumento de 16,6%, se comprarado com o período 2002-2005, quando o total de financiamento chegou a R$ 40,8 bilhões. Desse montante, segundo Ernani Teixeira, R$ 48 bilhões serão destinados à geração, R$ 16 bilhões à transmissão e R$ 24 bilhões para distribuição. Em todo o setor de infra-estrutura, os financiamentos para os próximos três anos devem atingir R$ 197,9 bilhões, de acordo com ele. Para o superintendente da Área de Infra-Estrutura do BNDES, João Carlos Cavalcanti, é possível que o Brasil incorpore mais 3.300 MW provenientes de pequenas centrais hidrelétricas, nos próximos três anos, e outros 4.300 MW provenientes de médias e grandes hidrelétricas, sem contar com as usinas do Rio Madeira. "O país tem potêncial para a geração dessa quantidade de energia e o BNDES pode vir a financiar esses empreendimentos", disse Cavalcanti. Segundo o superintendente, outra fonte que está se tornando relevante na matriz energética é a biomassa. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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6 Proinfa: procedimentos para cálculo da energia de referência mudam

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 19 de junho, alterações nos artigos 2º, 5º e 6º da resolução 64/2004, que trata dos procedimentos para o cálculo do montante correspondente à energia de referência dos geradores inscritos no Proinfa. As mudanças pretendem mitigar possíveis efeitos negativos na repartição da Conta Proinfa, segundo o diretor-relator, Romeu Rufino. Com as modificações aprovadas, o recálculo será feito quando a energia gerada ficar abaixo de 70% da energia de referência. Contudo, nos primeiros 24 meses de operação, as contas serão refeitas se a produção de energia ficar abaixo de 85% da energia de referência. Assunto foi alvo de audiência pública documental entre 9 de abril e 9 de maio, que recebeu cinco contribuições de dois agentes. Duas das contribuições foram atendidas parcialmente. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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7 Resolução 247: Abraceel propõe que lastro de comercializadores seja verificado anualmente

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica aguarda para as próximas semanas a aprovação das regras de comercialização de energia de fontes incentivadas para consumidores com carga superior a 0,5 MW. A expectativa advém da decisão da Aneel, nesta terça-feira, dia 19 de junho, de não reconhecer o recurso interposto pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica contra a resolução 247, que estabeleceu o mercado de energia incentiva. Segundo Paulo Pedrosa, presidente da Abraceel, ainda há dois aspectos importantes gerando dúvidas na Aneel. Um deles é o de aferição dos lastros tanto de geradores e comercializadores como das distribuidoras. A Abraceel vai apresentar ainda esta semana proposta de isonomia no tratamento entre os agentes. Outro ponto ainda em discussão na Aneel é envolve a possibilidade da venda de energia entre agentes comercializadores. "Parece haver dificuldade para operacionalizar isso na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica)", diz. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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8 Rogério Wagner A Tuma: "The Hidden Freud"

Rogério Wagner A Tuma, dirigente da Copel, discute o modelo atual do setor elétrico em artigo inédito: "The Hidden Freud". Segundo o autor, o artigo "objetiva discutir o modelo atual do setor elétrico, criando um paralelo com uma teoria bastante conhecida e completamente distinta, em gênero, daquela que se refere ao modelo competitivo; mas com um ponto em comum. Elas podem e devem ser questionadas. Este paralelo visa mostrar que as teses a favor do modelo competitivo podem estar totalmente incorretas, da mesma forma que a outra teoria vastamente reconhecida e reverenciada, que é a teoria psicanalítica de Freud. A contestação das teorias de Freud é resultado de pesquisas apresentadas num livro de Richard Webster que tenta desmistificar Freud e apresentá-lo, não com um cientista interessado e independente, e sim como um charlatão. O que se tenta mostrar, no artigo, é que o modelo competitivo aplicado ao setor elétrico é uma impossibilidade por si mesmo". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 20.06.2007)


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9 Curtas

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis tem novo diretor de licenciamento ambiental. O cargo será exercido por Roberto Messias Franco, segundo despacho 634 assinado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 19 de junho. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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Empresas

1 Enersul tenta derrubar no TJ lei que proíbe corte de energia

A Enersul impetrou mandado de segurança contra ato do presidente da Assembléia Legislativa consistente na proibição de interrupção de fornecimento de energia elétrica em caso de inadimplemento, conforme dispõe a citada norma. A empresa alega que a lei estadual retira do contrato de concessão indispensável equilíbrio financeiro-econômico afetado pela vedação ao corte de energia elétrica e o conseqüente estímulo à inadimplência. A PGJ opinou pela concessão da ordem. (MS Notícias - 20.06.2007)

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2 CPFL: concluída compra da CMS

A Aneel aprovou a transferência para a Peracio Participações, empresa controlada pela CPFL Energia, de 94.810.080 ações ordinárias (ON) e 94.810.080 ações preferenciais (PN) detidas pela CMS Eletric & Gas. As ações representam 100% do capital social da empresa. Com a aquisição, a CPFL Energia passa a deter 13,1% do mercado de distribuição de eletricidade no Brasil. (Brasil Energia - 19.06.2007)

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3 Autorizado o reajuste das tarifas da Copel

A Aneel autorizou o reajuste das tarifas da distribuidora Copel. As novas tarifas da empresa terão reajustes a partir do dia 24/06. Confira os índices médios a serem observados pelos diferentes consumidores nas faturas de energia elétrica. Baixa Tensão: -2,04% (residências, por exemplo). Alta Tensão: 0,21% em média (indústrias, por exemplo). O reajuste negativo das tarifas da distribuidora calculado pela Aneel deve-se, principalmente, à redução e à menor incidência da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) destinada a subsidiar a geração térmica nos Sistemas Isolados, basicamente na região Norte. (Aneel - 19.06.2007)

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4 Cesp: secretária diz que análises sobre futuro envolvem novos investimentos

A secretária de Saneamento e Energia de São Paulo, Dilma Pena, disse que um eventual processo de privatização da Cesp está sendo analisado pelo governo, com coordenação da Secretaria de Fazenda. Ainda não há uma decisão tomada nesse sentido, uma vez que as análises também envolvem a realização de novos investimentos pela estatal. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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5 São Salvador: Aneel aprova transferência para Tractebel Energia

A Aneel aprovou a transferência do controle do Consórcio Energético São Salvador da Suez Energy South America Participações para a Tractebel Energia. As empresas têm 90 dias após a publicação de resolução para concluírem a operação. Com a efetivação da transferência, terão mais 30 dias para enviar a documentação a Aneel. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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6 Ampla divulga mapeamento de áreas de furto

A Ampla divulgou o mapa do furto nos 66 municípios atendidos no estado do Rio de Janeiro. Os dados mostram que a empresa deixa de arrecadar um quarto de toda a energia distribuída na sua área de concessão. O prejuízo chega a R$ 250 milhões. O município de Duque de Caxias lidera o ranking com perdas de 40,55%. O mapeamento feito pela Ampla desvincula renda do índice de furto de energia. O levantamento mostra que a implantação do sistema de medição de consumo digital e diário, o Ampla Chip, está inibindo o furto de energia. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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7 Cemig: União renova por 20 anos nove concessões de usinas

Responsáveis por 26,5% da capacidade total instalada de geração de eletricidade da Cemig, nove usinas no estado tiveram o prazo de concessão para exploração prorrogado em 20 anos pelo MME. O tempo de validade do contrato será contado a partir do vencimento de concessão de cada uma das usinas. (Hoje em Dia - 20.06.2007)

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8 CEEE e governo do RS querem facilitar instalação de PCHs

A CEEE e a Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul estão trabalhando em um programa que visa facilitar a instalação de PCHs nos rios gaúchos. A idéia é mapear os pontos com potencial para receber os investimentos e trabalhar para obter de forma ágil todos os estudos técnicos e as licenças ambiental e da Aneel, para depois repassar os projetos para a iniciativa privada. "Já temos hoje 10 potenciais mapeados e pretendemos que estas PCHs sejam construídas em quatro anos, com um investimento de aproximadamente R$ 360 milhões", diz o coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria de Infra-Estrutura, Edmundo Fernandes da Silva. Segundo ele, os pontos identificados estão em rios que permitem a construção em um prazo de dois anos a dois anos e meio. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007)

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9 Celesc Distribuição e UFSC inauguram Laboratório de Eficiência Energética

O Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC inaugura nessa quinta-feira, dia 21 de junho, o seu Laboratório de Eficiência Energética, implantado em parceria com a Celesc Distribuição. O novo laboratório foi instalado com recursos de R$ 151 mil do Programa Celesc de Eficiência Energética - ProCeleficiencia e vai atuar na área de conservação de energia e uso da energia renovável para geração e substituição de energia elétrica. Projetado para servir como plataforma de testes estáticos e dinâmicos de coletores solares e para medição da eficiência energética de aquecedores solares domésticos, o Laboratório viabiliza a consolidação de um centro de referência para apoio às indústrias de energia solar do Sul do País. Simultaneamente, o Laboratório vai ampliar a disseminação das novas idéias de uso racional de energia por meio do ensino em nível de graduação e pós-graduação na própria UFSC e nas atividades de ensino técnico no curso de Energia Solar oferecido à Escola Técnica Federal de Santa Catarina - CEFET-SC. (Celesc - 20.06.2007)

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10 Distribuidoras têm redução média 0,61% na CDE

A Aneel aprovou minuta de resolução que altera a Conta de Desenvolvimento Energético de quatro distribuidoras para o período de janeiro a dezembro de 2007. As empresas comprovaram que o cálculo da geração própria de consumidores das respectivas áreas de concessão estavam errados. Escelsa, Cemig, CPFL Piratininga e Celpe vão ter redução média de 0,61% na CDE deste ano. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.643,72 pontos, representando uma baixa de 0,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,32 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,16% fechando a 17.645,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 56,75 ON e R$ 56,63 PNB, alta de 2,42% e 3,66%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 20-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 57,10 as ações ON, alta de 0,62% em relação ao dia anterior e R$ 57,00 as ações PNB, alta de 0,65% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.06.2007)

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12 Curtas

Até dezembro deste ano, o trecho Santa Maria do Corredor da Biodiversidade, entre o reservatório de Itaipu e o Parque Nacional do Iguaçu, estará totalmente concluído. O anúncio foi feito pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: previsões são otimistas

O diretor geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que não há nenhum perigo de desabastecimento energético no Brasil ao longo deste ano. Para 2008, as previsões também são positivas, mas ainda dependem da confirmação do nível de chuvas no período úmido, que acontece entre dezembro e abril. Dessa forma, ele afastou a necessidade de antecipar o funcionamento das térmicas que não operam na base do sistema e que apresentam custo mais caro para os consumidores. Com um cenário otimista para este biênio, as atenções da ONS se voltam para o período a partir de 2009. Por isso, o órgão prevê entregar em meados de julho uma nova metodologia referente ao sistema energético brasileiro para a Aneel. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007)

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2 ONS cria plano preventivo

O ONS prepara uma nova sistemática preventiva de atendimento à demanda de energia do País em caso de elevação do risco de déficit, principalmente por conta de eventual falta de chuvas ou redução dos níveis dos reservatórios por consumo maior. O procedimento de curto prazo prevê basicamente a antecipação da operação de usinas térmicas funcionando na base para evitar queda maior na armazenagem de água. A proposta ainda deverá ser apresentada oficialmente ao Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) e à Aneel, para regulamentação após passar por audiência pública. De acordo com Hermes Chipp, presidente do ONS, que apresentou a sistemática nesta terça-feira (19/6). Ele informou que esse mecanismo, uma vez aprovado, não deverá ser acionado em 2007 e há pouca probabilidade de que seja usado em 2008, embora isso ainda dependa da análise do próximo período úmido, entre novembro e abril. (Brasil Energia - 19.06.2007)

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3 ONS estuda mudança na metodologia de cálculo do risco de racionamento

O ONS está analisando mudar a metodologia de cálculo do risco de racionamento, que hoje é baseada na curva de aversão ao risco (CAR) e no despacho da ordem de mérito. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a proposta mantém a CAR e prevê a criação de uma segunda curva que sinaliza meta de armazenamento dos reservatórios, além de proporcionar despachos com base em horizontes mais longos de avaliação. A proposta de atendimento ao Sistema Interligado Nacional está sendo finalizada pelo ONS e a previsão é que seja concluídas até meados de julho, para apresentação aos agentes, e colocação em audiência pública. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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4 Oferta futura de energia opõe empresários e governo

Enquanto empresários da área de energia consideram que o cenário de oferta ainda não é seguro, entidades do governo federal reafirmam que a situação está sobre controle. Esse divergência - sempre exposta nos bastidores ficou pública ontem, durante o 8º Encontro de Negócios de Energia, promovido pelo Ciesp. Segundo Hermes Chipp, diretor-geral da ONS, o termo de compromisso assinado pela Petrobrás com a Aneel - na qual a empresa compromete-se a atingir a marca de 6,74 GW de oferta de gás até o primeiro semestre de 2011 - garante segurança de abastecimento ao sistema. Ele diz que para este ano as chances de ter que acionar as térmicas são consideradas mínimas, e o acompanhamento realizado pelo ONS indica que não haverá problemas de oferta de energia em 2008. "Temos que estudar agora a partir de 2009." (Valor Econômico - 20.06.2007)

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5 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,3%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 17 de junho. A usina de Furnas atinge 98,2% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2007)

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6 Sul: nível dos reservatórios está em 86,5%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,6% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 17 de junho, com 86,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 89,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 18.06.2007)

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7 NE apresenta 85,9% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de junho, o Nordeste está com 85,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 84,8% de volume de capacidade. (ONS - 18.06.2007)

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8 Norte tem 96,9% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 96,9% com queda de 0,2% em relação à medição do dia 17 de junho. A usina de Tucuruí opera com 96,4% do volume de armazenamento. (ONS - 18.06.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras aprova instalação de terceira unidade de regaseificação de GNL

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que a diretoria da estatal aprovou a implantação de um terceiro navio para regaseificação. A terceira unidade tem capacidade prevista entre 12 e 14 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A estimativa inicial é que o navio esteja em operação comercial no segundo semestre de 2009. Um dos fatores que pesaram para a decisão foi o perfil da demanda nacional por gás, que se encontra aquecida. A estatal está avaliando a localização desse terceiro navio, que pode ser em São Francisco do Sul ou em Pernambuco. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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2 Catar tem interesse em fornecer GNL

A Petrobras está avaliando oportunidades de negócios no Catar, para possível importação de GNL e exploração e produção no país localizado no Golfo Pérsico. O Catar também demonstrou interesse em participar de projetos de energia do Brasil, principalmente no setor de termelétricas, por meio da Qatar Petroleum International. Detentor de 5% das reservas de gás natural do mundo e maior produtor de GNL, o Catar poderá vender o gás para a estatal brasileira. (Jornal do Commercio - 20.06.2007)

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3 EPE e YPFB retomam negociações

A YPFB e a EPE retomam as negociações para estabelecer o novo contrato de fornecimento de gás natural para a Termelétrica Cuiabá. A estatal boliviana insiste no teto de até 1,5 milhão de m3 por dia, mas a Pantanal não aceita a redução e quer manter o volume do contrato anterior. Essa quantidade é necessária para a usina operar a carga máxima de 480 MW. (Gazeta Digital Mt - 20.06.2007)

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4 Bolívia inicia racionamento ao Brasil e Argentina

A Bolívia começou a racionar suas exportações de gás natural para a Argentina e o estado de Mato Grosso, devido à impossibilidade de incrementar sua capacidade de produção, e a fim de atender o crescimento de seu mercado interno, confirmaram fontes do Ministério de Hidrocarbonetos do país. A situação se agravou também pelo excesso de demanda interna durante o inverno. As fontes consultadas em La Paz foram muito mais pessimistas sobre a normalização do fornecimento, e deram a entender que não existe uma solução imediata para o problema. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007)

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5 Compagas irá investir R$ 32 mi para ampliar rede

A Compagas espera para este ano um crescimento de 10% na distribuição de gás natural. A empresa tem como meta a expansão na rede de distribuição. Para isso, a empresa investirá R$ 32 milhões e deve realizar obras de ampliação nas redes. (DCI - 20.06.2007)

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6 EPE e MME: Reunião decidirá coletoras

Está previsto para o próximo dia 10 um encontro promovido pelo MME e a EPE que reunirá controladores de usinas térmicas a biomassa e executivos de concessionárias de distribuição do Centro-Oeste. Na pauta da reunião estará a instalação de estações coletoras para escoamento da produção futura de energia de novos empreendimentos sucroalcooleiros com implantação prevista para aquela região. De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, está nos planos do governo a construção de sete coletoras, das quais duas em Goiás e cinco em Mato Grosso Sul. O governo espera incentivar a participação das usinas de biomassa nos próximos leilões de energia. (Brasil Energia - 19.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 Grandes Consumidores tentam resolver impasse com geradoras

Os consumidores de energia elétrica solicitaram ao governo federal que atue no mercado livre a fim de organizar a negociação com os geradores e resolver o impasse do setor sobre o preço da energia elétrica. Segundo cálculos da diretora executiva da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Patrícia Arce, o déficit contratual de energia dos associados da entidade em relação ao consumo no Ambiente de Contratação Livre (ACL), hoje em 1 mil MW médio, deverá chegar a 3,5 mil MW médio em 2012 justamente devido a esse impasse. Apesar do quadro deficitário, o problema apontado pela Abrace não é resultado de falta de demanda, mas sim do contraste de interesse entre consumidores e geradoras. "As geradoras não tem tido disposição em vender energia nova porque sempre surge a especulação de que o preço no futuro será mais alto do que o atual e por isso não há interesse em negociar energia com o preço proposto pelos grandes consumidores", destaca o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Patrícia diz que as geradoras apresentam ofertas para contratar energia por prazos de um ano, o que não agrada os grandes consumidores, que hoje operam, em sua maioria (84%), com contratos superiores a cinco anos. (Gazeta Mercantil - 20.06.2007)

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2 Abrace propõe certificados

A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais e de Consumidores Livres (Abrace) estuda a criação de certificados de energia como instrumento de incentivo à construção de novas usinas geradoras. Os empreendimentos viabilizados por meio desse mecanismo financeiro se destinariam ao atendimento do mercado livre e preferencialmente para suprimento das empresas eletrointensivas. (Brasil Energia - 19.06.2007)

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3 ABCE visualiza retorno tímido de grandes consumidores para mercado cativo

O diretor da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), José Antonio Sorge, disse nesta terça-feira, que já há uma movimentação de retorno de grandes consumidores para o mercado regulado, ainda que de modo tímido. Sorge não soube precisar o montante que estaria em busca de retorno, mas avaliou que esse retorno aconteceu em função do contexto atual do mercado livre. Estudo apresentado pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres aponta para descontratação de 1.011 MW médios para este ano e de 3,5 mil MW médios para 2012. Já o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, avaliou que haverá, num futuro próximo, uma divisão no universo de consumidores livres em vias de ficarem descontratados. Os grandes consumidores industriais, como os representados pela Abrace, devem se manter livres, considerou, pois para eles, as geradoras poderiam implementar projetos e vender energia por prazos mais longos em função da facilidade maior para obtenção de garantias financeiras. (Agência Canal Energia - 19.06.2007)

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4 BNDES avalia hoje empréstimo à usina CSA

A diretoria do BNDES deve aprovar esta semana financiamento para a construção da usina ThyssenKrupp CSA Companhia Siderúrgica. O projeto está orçado pelos sócios - ThyssenKrupp e Companhia Vale do Rio Doce- em cerca de 3 bilhões de euros. O BNDES mantém em sigilo o valor do empréstimo, que poderá ser um dos maiores já concedidos pela instituição ao setor privado no país. Ontem, o diretor das áreas de insumos básicos e infra-estrutura do BNDES, Wagner Bittencourt, disse que o projeto está em fase final de análise e deverá ser aprovado pela diretoria, que se reúne hoje. Ele não quis antecipar o percentual a ser financiado. Disse somente que o BNDES apoiará a compra de equipamentos e serviços nacionais como a unidade de sinterização. Segundo Bittencourt, o banco poderá a financiar também parte dos investimentos sociais do projeto. "O banco só apóia projetos que estejam regulares do ponto de vista social e ambiental", afirmou. (Valor Econômico - 20.06.2007)

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5 Níquel recua 7,2% e derruba as ações da Vale

Metal utilizado na produção de aço inoxidável, o níquel teve ontem uma baixa histórica de 7,2% em Londres e derrubou os preços das ações da Vale do Rio Doce. A China ameaçou reduzir seu consumo de níquel nos próximos meses pelo simples fato de que os preços do metal chegaram a variar mais de 50% apenas neste ano -a chamada "inflação do níquel". Ao mesmo tempo, a sul-coreana Tosco, terceira maior produtora de aço inoxidável, apresentou um projeto que prevê a substituição de parte do metal para fazer aço com a mesma qualidade, mas com preço menor. (Folha de São paulo - 20.06.2007)

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6 Alumínio cresce 6,4% com economia aquecida

O consumo interno de alumínio transformado vai fechar o ano com alta de 6,4%, de acordo com as previsões de executivos da Alcoa e da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), duas das maiores produtoras do Brasil. Setores como os de construção civil, transportes e embalagens puxarão o aumento da demanda. Um outro destaque é o maior uso do produto em móveis. A construção civil é o setor que mais anima os fabricantes. Segundo Luís Carlos Loureiro Filho, diretor de vendas da CBA, é o segmento que vai puxar o consumo reprimido do metal no País. "A construção civil é o destaque atualmente, porque está em recuperação", diz. Os executivos lembram também que muitos projetos do PAC ainda não começaram. Por isso, boas notícias deverão dar o tom ao setor de alumínio nos próximos meses. "O consumo do alumínio costuma crescer o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) da construção", analisa Oba. Como o PIB da construção civil está estimado em 4,5% a 5%, o crescimento do consumo do metal no País deve ficar na casa dos 9%, estimam os executivos. (DCI - 20.06.2007)

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Economia Brasileira

1 Desembolsos do BNDES crescem 40%

Os desembolsos do BNDES no período de janeiro a maio foram 40% superiores aos dos cinco primeiros meses de 2006. O banco liberou um total de R$ 19,062 bilhões no período e acumulou R$ 29,015 bilhões em aprovações - último estágio antes do desembolso -, crescimento de 93% sobre o ano passado. Já as consultas, primeiro estágio dos pedidos de financiamento ao banco e um indicativo da disposição de investimento futuro do empresariado, somaram R$ 50,245 bilhões, contra R$ 37,914 bilhões apurados em igual período do ano passado. No mês de maio o banco liberou recursos da ordem de R$ 4,22 bilhões. (Jornal do Commercio - 20.06.2007)

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2 Brasil pode receber investimentos de mais de R$ 1 tri até 2010

Um estudo divulgado nesta terça-feira pelo BNDES, feito com base em uma pesquisa em 16 setores da indústria, aponta que o volume de investimentos no Brasil entre 2007 e 2010 pode ultrapassar R$ 1 trilhão. Segundo o superintendente da secretaria de assuntos econômicos do banco, Ernani Torres Filho, a taxa de aumento dos investimentos pode atingir 10% em média por ano até 2010. "Algo dessa magnitude não acontece no Brasil desde os anos 70. Se a gente comparar com o passado, é um salto de qualidade em investimento em ativo fixo no Brasil", disse. (Diário do Grande ABC - 19.06.2007)

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3 Arrecadação bate recordes, mas fisco nega carga maior

A arrecadação de tributos federais atingiu R$ 234,7 bilhões no acumulado de janeiro a maio -novo recorde histórico. O valor é 10,8% maior que o registrado em igual período do ano passado e revela que os brasileiros pagaram R$ 1,55 bilhão em tributos em cada um dos 151 dias desses cinco meses. Em maio, a arrecadação cresceu 12,9% e somou R$ 45,4 bilhões, recorde histórico para os meses de maio. A Receita Federal nega que haja aumento da carga tributária e atribui os números à alta das importações, às decisões judiciais e à melhor dinâmica da economia. (Folha de São Paulo - 20.06.2007)

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4 Dívida pública cai em relação ao PIB no mês

O aperto fiscal recorde registrado em abril fez com que a relação entre dívida pública e PIB registrasse uma queda pela primeira vez desde janeiro. Essa proporção, que em março estava em 45,1%, caiu para 44,5%. Em reais, o endividamento total de União, Estados, municípios e estatais chegou a R$ 1,080 trilhão no final de abril. A relação desse valor com o PIB, porém, costuma ser o indicador mais acompanhado por analistas por dar uma idéia do tamanho da dívida em comparação com o tamanho da economia de determinado país. O resultado das contas públicas em abril, anunciado ontem, deveria ter sido divulgado no final do mês passado, mas a contabilização dos dados foi atrasada devido à greve dos funcionários do BC, que durou 43 dias e acabou quinta-feira passada. (Folha de São Paulo - 20.06.2007)

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5 Déficit nominal é quase zerado

Um superávit primário recorde em abril (R$ 23,5 bilhões) e os juros em queda contribuíram para que o setor público quase atingisse no primeiro quadrimestre do ano a tão sonhada meta de déficit nominal zero. De acordo com o relatório de política fiscal do Banco Central, divulgado ontem, o déficit nominal do ano, foi de apenas R$ 405 milhões, ou 0,05% do PIB. Em abril, especificamente, o superávit nominal foi de R$ 11,2 bilhões, também um recorde mensal. A tendência, entretanto, é que esse resultado piore até o final do ano, porque, apesar da perspectiva de novas quedas da taxa de juros, o superávit primário não vai continuar no patamar atual de 6,51% do Produto Interno Bruto (considerando o período de janeiro até abril). (Jornal do Commercio - 20.06.2007)

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6 Câmbio, juro e renda não afetarão investimentos de 16 setores

As variáveis câmbio, juros e renda não afetarão os investimentos de 16 setores da indústria, infra-estrutura, construção residencial e software, estimados pelo BNDES em R$ 1 trilhão entre 2007 e 2010. O mapeamento realizado pela instituição foi lançado ontem no seminário "Perspectivas do Investimento 2007-2010", como uma coletânea de artigos de técnicos do banco sobre as perspectivas do investimento produtivo no País. O resultado é positivo, mas deixa de fora setores como têxteis e calçados, para muitos ameaçados de extinção caso seja mantida a atual taxa de câmbio. (Jornal do Commercio - 20.06.2007)

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7 IPC-Fipe sobe 0,49% na 2a leitura de junho

O IPC de São Paulo registrou alta de 0,49% na segunda quadrissemana de junho, depois de ter avançado 0,40% na primeira leitura do mês, informou nesta quarta-feira a Fipe. (Reuters - 20.06.2007)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial registra queda nesta quarta-feira. Em menos de 30 minutos de atividades, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,8990 na compra e R$ 1,9010 na venda, com declínio de 0,26%. Na abertura, a divisa marcou R$ 1,8990. Na sessão passada, o dólar comercial diminuiu 0,05%, a R$ 1,9040 na compra e R$ 1,9060 na venda. O giro interbancário (D+2) somou cerca de US$ 1,8 bilhão, de acordo com informações do mercado. (Valor Online - 20.06.2007)

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Internacional

1 Produção industrial na Argentina desacelera com a crise de energia

A falta de energia na Argentina começa a se refletir no ritmo de crescimento da indústria, setor que vem sendo mais afetado pelo racionamento não declarado de eletricidade, gás e diesel em vigor no país. A atividade industrial, medida oficialmente por um índice chamado Estimativa Mensal Industrial (EMI), cresceu 0,4% em maio, comparada a abril, já descontados os efeitos da sazonalidade do período. Com esse resultado, o EMI acumula expansão nos primeiros cinco meses de 2007 de 6,6% comparado ao mesmo período de 2006, segundo informe oficial divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), responsável pelas contas nacionais. Nesse ritmo, argumenta o economista Gabriel Sanchez, presidente da Fundação Mediterrânea, cada vez mais o superávit comercial depende da manutenção dos "excelentes preços internacionais" dos produtos exportados pela Argentina, já que a tendência é que as importações necessárias para compensar a demanda reduzam os ganhos obtidos com as exportações. (Valor Econômico - 20.06.2007)

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2 Nicarágua usará termelétricas para conter crise

A Nicarágua irá recorrer a instalação de usinas termelétricas para solucionar a crise energética que afeta ao país. Em reunião com empresários, o presidente do país latino, Daniel Ortega, enfatizou a necessidade de investimentos no setor elétrico. O chefe do Executivo alertou hoje que o déficit no setor foi de quase 80 megawatts, forçando um maior racionamento do serviço de eletricidade em todo o país. Além das termelétricas, Ortega reiterou que também será preciso investir em projetos hidrelétricos e geotérmicos. O governo nicaraguense solicitou ajuda aos Governos do Irã, Argélia e Líbia para gerar 300 megawatts através da construção de usinas. Daniel Ortega acredita também que é preciso racionalizar a capacidade de produção para que ela não dependa só de etanol derivado do milho ou de cana-de-açúcar. (InvestNews - 20.06.2007)

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3 EUA estuda a possibilidade de usar força das marés para gerar energia

A cidade de San Francisco (EUA) estudará a possibilidade de aproveitar a força das marés para gerar energia limpa, anunciaram nesta terça-feira autoridades municipais e de empresa de serviços públicos. A firma The Pacific Gas and Electric Company selou um acordo com a prefeitura de San Francisco e com a Golden Gate Energy Company para pesquisar se as marés na baía poderiam ser usadas algum dia para gerar eletricidade. Se os resultados iniciais forem considerados positivos, poderiam levar ao desenvolvimento de um projeto comercial em grande escala. O diretor executivo da Pacific Gás and Eletric, Tom King, afirmou que explorar este potencial para os seus clientes é uma das possibilidades de energia renovável mais estimulantes atualmente. (Diário do Grande ABC - 19.06.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 TUMA, Rogério Wagner A. The Hidden Freud. IFE 2.059. Rio de Janeiro, 20 de junho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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