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IFE: nº 2.058 - 19 de junho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ realiza seminário sobre despacho de termelétricas
2 Ação judicial pode parar construção de Estreito
3 Ministérios divergem sobre eclusa em Estreito
4 Aneel diz que cassação de outorgas de PCHs não inclui empreendimentos do PR sem licença
5 Proinfa: obras sofrem atraso ou nem começaram
6 Curtas

Empresas
1 Cesp pretende captar R$ 1,2 bi com fundo
2 Funcionários do setor elétrico fazem greve
3 Bandeirante Energia prioriza projetos sociais no ciclo de eficiência energética
4 Conta de luz pode cair 11% em SP
5 CPFL finaliza ajuste à Lei Sarbanes-Oxley
6 Bernini deixa o comando do grupo AES
7 Sai a lista de distribuidoras finalistas do prêmio Iasc 2006
8 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Fontes Alternativas negocia 638,64 MW de energia
2 Leilão de Fontes Alternativas: Cemig é a maior compradora
3 Leilão de fontes alternativas: Tractebel e Dedini negociam 23 MW médios

4 Leilão de Fontes Alternativas: preços médios de PCHs e de térmicas à biomassa

5 Empreendimentos terão nova chance no leilão A-3, em julho

6
Leilão de fontes alternativas: Aneel pode cassar licenças de PCHs que não venderam energia
7
Nelson Hubner: oferta de biomassa foi "decepcionante"
8
Nelson Hubner: debates com empreendedores de fontes eólicas
9
Nelson Hubner: Leilão tinha objetivo de oferecer oportunidade de vendas às PCHs
10
Nelson Hubner: governo estuda formatação de produto exclusivo para eólicas
11
Hubner e Tolmasquim: setor sucroalcooleiro não possui cultura para venda de energia
12
Tolmasquim: criação de produto para eólicas levará em conta variáveis econômicas
13
Tolmasquim: resultado de leilão de fontes alternativas não foi tão mal
14
CCEE: falta de oferta de biomassa pode ser resultado da taxa de retorno
15
Anace: biomassa pode estar sendo vendida diretamente ao mercado livre
16
APMPE vai requisitar realização de novo leilão de fontes alternativas
17
ABEE reafirma necessidade de leilão específico para eólicas
18
Apine: demanda superior à oferta pressionou preços em leilão de fontes alternativas
19
Consultoria analisa resultados de leilão de fontes alternativas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 87,2%
3 NE apresenta 86,2% de capacidade armazenada

4 Norte tem 97,2% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 ONS usa termelétricas em cálculo de preço da energia
2 Bolívia reduz à metade gás para usina de Cuiabá
3 Audiências públicas sobre Angra 3 começam
4 Angra 3 tenta licença ambiental enquanto aguarda resposta do governo
5 Pesquisador diz que adiamento da retomada da construção de Angra 3 sairá mais caro para o país
6 AIEA diz que vai monitorar novas centrífugas

Grandes Consumidores
1 Vale: hidrelétrica Amador Aguiar II estará a plena operação em julho
2 Odebrecht converte dívida com a Braskem em ações
3 Alcoa amplia alvos de investimento
4 Produção mundial de aço sobe 6,4%

Economia Brasileira
1 Peso dos tributos no Produto Interno Bruto foi menor em 2006
2 Carga fiscal subiu em 2006, aponta TCU

3 Indústria do Brasil encolhe frente a emergentes
4 Meirelles afirma que ritmo da indústria dá sinal de aceleração
5 Lula quer crescimento com controle de inflação
6 Saldo comercial é 6,66% maior que o do ano passado
7 Exportação menor reduz superávit
8 Analistas prevêem juros abaixo de 10% no fim do ano que vem
9 Risco-país bate novo recorde histórico
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: crise energética cresce
2 Especialistas americanos insistem que eficiência é o caminho para diminuir demanda

Biblioteca Virtual do SEE
1 EPE. 1º Leilão de Energia de Fontes Alternativas agrega 638,64 MW ao SIN. Brasília, 18 de junho de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ realiza seminário sobre despacho de termelétricas

Sob o tema Critérios de Despachos de Usinas Termelétricas, será realizada mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na manhã do dia 21 de junho, será ministrado por Sérgio Mathias, da Eletronuclear. Na ocasião, Sérgio Mathias apresentará dados relativos às usinas movidas a gás natural; o despacho fora da órdem de mérito; os parâmetros relevantes como o Custo Marginal de Operação, o Preço de Liquidação de Diferenças e o Custo Variável de Geração; bem como os critérios de despacho por ordem de mérito, o despacho fora da ordem de mérito e as condições financeiras. Inscrições: Linda ou Flora (21) 3873 5249. Ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ - 19.06.2007)

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2 Ação judicial pode parar construção de Estreito

Uma nova ação judicial coloca em risco a construção da usina hidrelétrica de Estreito, com capacidade prevista de 1.087 MW, na divisa de Tocantins com o Maranhão. O projeto prevê o início da operação comercial em setembro de 2010, mas pode ter seu cronograma inviabilizado se uma nova liminar for concedida. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), com apoio da CNA (associação nacional do setor), ingressou na Justiça Federal, em Palmas, com uma ação civil pública que pede a suspensão imediata das obras. As duas entidades solicitam a construção da eclusa de Estreito, para propiciar a navegabilidade na região, simultaneamente às obras da hidrelétrica. Elas estimam que os agricultores do Norte e Centro-Oeste podem economizar R$ 2,7 bilhões por ano se usarem o transporte hidroviário para escoar a produção Para a Faet e a CNA, será um erro de planejamento e desperdício de recursos públicos se a usina for construída sem a eclusa. A tendência, argumentam, é de encarecimento da implantação do sistema de navegação, caso isso não seja feito agora. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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3 Ministérios divergem sobre eclusa em Estreito

A questão da construção de uma eclusa na usina hidrelétrica de Estreito é motivo de desconforto entre os ministérios dos Transportes, Minas e Energia e Casa Civil. Os técnicos dos Transportes defendem que não apenas a eclusa de Estreito, mas também as do rio Madeira, sejam construídas paralelamente às hidrelétricas, ganhando em custo e tempo de obras. Os outros dois ministérios rejeitam essa hipótese: acreditam que, se as eclusas fossem incluídas nos projetos, haveria ainda mais demora na formulação dos projetos de engenharia e nos procedimentos para obter as licenças ambientais. Lembram que o abastecimento de energia deve ser prioridade absoluta no cenário atual. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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4 Aneel diz que cassação de outorgas de PCHs não inclui empreendimentos do PR sem licença

O superintendente de Concesões e Autorizações de Geração da Aneel, Hélvio Neves Guerra, disse nesta segunda-feira, 18 de junho, que as pequenas centrais hidrelétricas localizadas no Paraná que não negociaram energia em leilões não estão incluídas no plano da Aneel de cassar as outorgas de empreendimentos que ainda não contrataram energia. Segundo ele, a Aneel não tem ingerência na concessão de licenças ambientais e que tem buscado atuar dentro dos limites legais para ajudar na viabilização desses empreendimentos. Desde 2003, o estado não tem concedido licenças prévias ou de instalação, alegando a necessidade de realização de zoneamento econômico-ecológico. Dados da Associação Paranaense de Geradores de Energia (APGE) indicam que a não concessão de licenças implica no atraso da entrada de um montante estimado entre 400 MW e 500 MW. Guerra destacou ainda que empreendedores de PCHs em Santa Catarina também têm verificado dificuldades na obtenção de documentos ligados ao processo de licenciamento, como a declaração de reserva de disponibilidade hídrica. (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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5 Proinfa: obras sofrem atraso ou nem começaram

O Proinfa não decolou. Segundo levantamento da Aneel, a maior parte dos empreendimentos previstos está com o cronograma atrasado ou nem sequer iniciou obras. Criado em 2002 e regulamentado em 2004, o Proinfa prevê a incorporação de 3.300 MW de energia alternativa no mercado até o final do ano que vem, o equivalente a uma das usinas hidrelétrica do rio Madeira (RO). Segundo o MME, até o momento há 852 MW de energia alternativa de usinas do programa sendo gerada, ou 26% da meta. Usinas em obras ou projetadas podem elevar a participação da energia alternativa na matriz, mas o acompanhamento feito pela agência reguladora do setor indica problemas de cumprimento de prazo. No caso das PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), de 1.005,7 MW, 12% (equivalentes a 117,1 MW) são de empreendimentos que ainda não começaram. Entre os já iniciados, 599,8 MW (60%) estão com o cronograma comprometido. Diversos problemas inviabilizam o objetivo do programa: preço pouco competitivo da energia (cara demais comparada a outras fontes), falta de equipamentos no mercado e até "corretagem" de autorizações para construção de PCHs. A "corretagem", no entanto, já começou a ser resolvida pela agência reguladora. (Folha de São Paulo - 19.06.2007)

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6 Curtas

Ciesp e Fiesp realizam, entre os dias 19 e 21 de junho, o 8º Encontro de Negócios de Energia. O evento tem como objetivo discutir temas como a implementação do PAC e seu impacto na viabilização dos investimentos do setor energético, cenários de expansão da oferta de biodiesel e a visão e os planos dos produtores para a expansão da oferta de gás natural para o mercado brasileiro, entre outros. (Diário do Grande ABC - 18.06.2007)

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Empresas

1 Cesp pretende captar R$ 1,2 bi com fundo

A Cesp pretende captar R$ 1,2 bilhão com a distribuição pública de quotas seniôres de emissão do fundo de investimentos em direitos creditórios IV. O Fidc IV será composto por 4 mil quotas seniôres de valor unitário de R$ 312.500,00, além de mais 72 quotas a serem subscritas pela própria Cesp. As cotas serão amortizadas em 111 parcelas mensais, no dia 7 de cada mês. O Fidc IV tem prazo de 120 meses. (DCI - 19.06.2007)

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2 Funcionários do setor elétrico fazem greve

Funcionários das empresas geradoras do setor elétrico brasileiro estão em greve por 24 horas desde a manhã do dia 18. O ato é um protesto contra a decisão do Grupo Eletrobrás, que suspendeu as negociações do acordo coletivo da categoria, com data-base em 10 de maio. A paralisação ocorre em todo o país. Segundo o diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro (Sintergia), Jorge Oliveira Barbosa, a categoria tem um indicativo de greve por tempo indeterminado, caso a diretoria da Eletrobrás não avance nas negociações e apresente uma nova contra-proposta. (Agência Brasil - 18.06.2007)

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3 Bandeirante Energia prioriza projetos sociais no ciclo de eficiência energética

A Bandeirante Energia vai dar prioridade a projetos sociais em seu programa de eficiência energética para o ciclo 2006/2007, que terá investimentos de R$ 15,4 milhões, recém-aprovados pela Aneel. Serão aplicados R$ 14,1 milhões em projetos de atendimento a comunidades de baixa renda, R$ 715 mil em hospitais públicos e R$ 174 mil em entidades filantrópicas. Estão previstos também investimentos de R$ 332 mil em projetos de inovação, e de implantação de tecnologia LED em semáforos. O programa tem como metas a economia de energia de 9.612 MWh/ano, redução de 6.419 kW na demanda e deverá ser concluído até 10 de junho de 2008. (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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4 Conta de luz pode cair 11% em SP

A tarifa de energia elétrica no Estado de São Paulo poderá ficar até 11% mais barata a partir do mês que vem para os consumidores residenciais atendidos pela Eletropaulo. É a primeira vez que há um corte tão significativo na tarifa. O índice de redução de 11% para a tarifa residencial é o proposto pela Aneel. Na média das contas residenciais e industriais, o órgão trabalha com uma queda de 9,01%. Já a Eletropaulo tem outros números. Nas contas do vice-presidente de Assuntos Regulatórios da empresa, Carlos Augusto Brandão, a tarifa ao consumidor residencial poderá cair 8% e, em média, entre 6,5% e 7% para consumidores residenciais e industriais. (O Estado de São Paulo - 19.06.2007)

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5 CPFL finaliza ajuste à Lei Sarbanes-Oxley

A CPFL Energia deverá estar totalmente dentro das exigências da seção 404, que trata da implantação de controles internos, da mais rigorosa lei de governança corporativa em vigor no mundo, a Sarbanes-Oxley (SOX), até o final deste mês. Segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente da empresa, para ficar dentro da lei foram gastos R$ 10 milhões na automação de seus 700 controles. "Antes a empresa tinha 15% de seus processos automatizados. Agora 65% dos 700 controles estão automatizados", disse. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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6 Bernini deixa o comando do grupo AES

O vice-presidente financeiro da AES Brasil, Britaldo Soares, assumirá a presidência-executiva da empresa controlada pelo grupo norte-americano AES Corporation. Após a conclusão de um processo de reestruturação da empresa no país, Eduardo José Bernini deixará dia 30 o comando do grupo AES, mas permanecerá membro dos CAs da AES Eletropaulo e da AES Tietê. "Meu projeto pessoal e profissional é permanecer no setor privado", diz Bernini, descartando a possibilidade de assumir cargo no governo. Ainda não foi indicado substituto para a vice-presidência de finanças da AES Brasil. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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7 Sai a lista de distribuidoras finalistas do prêmio Iasc 2006

Os resultados da pesquisa que apurou o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) em 2006 serão divulgados pela Aneel no próximo dia 4 de julho. O Iasc reflete a percepção do consumidor sobre a qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias de distribuição. Existem, no total, 25 distribuidoras finalistas, que concorrem em nove categorias de premiação. Realizada anualmente desde o ano 2000 com a finalidade de estimular a melhoria na qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras, a pesquisa Iasc, desde o ano de 2002, passou a premiar as empresas mais eficientes na percepção do consumidor. Essas concessionárias recebem da Aneel um certificado e um selo de qualidade, que poderá ser usado no material de divulgação. (Aneel - 18.06.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.730,44 pontos, representando uma alta de 0,39% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,98 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,16% fechando a 17.674,02 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 55,41 ON e R$ 54,63 PNB, alta de 2,84% e 3,08%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 55,00 as ações ON, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior e R$ 53,90 as ações PNB, baixa de 1,34% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.06.2007)

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Leilões

1 Leilão de Fontes Alternativas negocia 638,64 MW de energia

O primeiro Leilão de Fontes Alternativas de energia, realizado via internet pela CCEE, em São Paulo, atingiu volume de negócios de R$ 4,2 bilhões. Foram vendidos 46 lotes de PCHs e 140 de térmicas a biomassa, que vão acrescentar ao Sistema Interligado Nacional (SIN) 638,64 MW, a partir de 2010. Serão 541,9 MW das UTEs e 96,74 MW de PCHs, sendo que a energia total negociada é equivalente a 186 MW médios. O preço médio final (biomassa e PCHs) ficou em R$ 137,32 por MWh. Dos 87 projetos habilitados inicialmente, apenas 40 apresentaram garantias e somente 36 foram pré-qualificados pela Aneel. As projetos de energia eólicas não participaram do leilão. Para ler o informe à imprensa da EPE sobre o leilão, clique aqui. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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2 Leilão de Fontes Alternativas: Cemig é a maior compradora

A Cemig foi a grande compradora no leilão de fontes alternativas. A companhia adquiriu o equivalente a 13,34 milhões de MWh. A Bandeirante aparece em seguida, com 4,66 milhões MWh. Segundo a EPE, as empresas vencedoras firmarão contratos de comercialização com os empreendimentos que obtiveram êxito na negociação. Os contratos terão prazo de vigência de 30 anos, no caso das PCHs, e de 15 anos para as térmicas à biomassa e centrais eólicas. (Jornal do Commercio - 19.06.2007)

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3 Leilão de fontes alternativas: Tractebel e Dedini negociam 23 MW médios

A Tractebel Energia e a Dedini Açúcar e Álcool negociaram 23 MW médios, com preço de R$ 138,60 por MWh pelo Índice Custo-Benefício, no leilão de fontes alternativas. A energia será gerada a partir de uma usina de cogeração, movida a biomassa de bagaço de cana-de-açucar, com 70 MW de capacidade instalada. A planta, que ficará no município de São João da Boa Vista (SP), receberá investimentos de cerca de R$ 150 milhões. (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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4 Leilão de Fontes Alternativas: preços médios de PCHs e de térmicas à biomassa

Mesmo sem atribuir valor para as eólicas, o ministro interino, Nelson Hübner, e o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informaram que o valor médio praticado no leilão foi de R$ 137,32 por MWh, já que R$ 134,99 foi o preço para a energia hídrica e R$ 138,85 norteou os negócios nas térmicas. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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5 Empreendimentos terão nova chance no leilão A-3, em julho

As PCHs e as térmicas a biomassa que desistiram de participar da licitação de fontes alternativas contarão com uma nova chance no leilão de A-3, previsto para 10 de julho, mas vão concorrer com empreendimentos hidrelétricos de grande porte e térmicas movidas a óleo e gás natural. Já há 20 mil MW habilitados para essa nova licitação. (Brasil Energia - 18.06.2007)

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6 Leilão de fontes alternativas: Aneel pode cassar licenças de PCHs que não venderam energia

A Aneel pode cassar licenças das PCHs que não venderam energia no leilão de fontes alternativas. De acordo com o superintendente de Fiscalização da Geração, Jamil Abid, a agência analisará os empreendimentos caso a caso e estudará se cabe abertura de processo para revogar a outorga dessas usinas. Desde o início do ano, a Aneel abriu processos contra 28 PCHs que receberam autorização para a construção entre 1999 e 2004 mas nunca foram construídas. De acordo com o presidente da Aneel, Jérson Kelman, o número de outorgas cassadas pode ultrapassar uma centena. "Considerando que muitos agentes se habilitaram para a participação no leilão mas não comercializaram a energia, serão agora analisadas as razões que levaram a tal situação e se cabe a emissão do TI (Termo de Intimação) para o mesmo" disse Abid. O presidente da APMPE, Ricardo Pigatto, informou que é favorável à revisão das outorgas, mas sugeriu que a agência, antes de cassar as licenças, firme um termo de compromisso com cada usina dando um prazo para que elas entrem em operação. (Jornal Estado de Minas - 19.06.2007)

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7 Nelson Hubner: oferta de biomassa foi "decepcionante"

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, considerou "decepcionante" o volume de energia ofertado pelas termelétricas a biomassa durante o primeiro leilão de fontes alternativas, realizado ontem pela Aneel. "Foi uma decepção o volume ofertado, muito baixo. Pediram um leilão específico (para o setor de biomassa), falaram que tinham até 2 mil MW para oferecer e o resultado foi este", disse o ministro, referindo-se à expectativa demonstrada pelos usineiros antes da realização pregão. No setor de biomassa de bagaço de cana, foram negociados apenas 115 MW médios, por um valor médio de R$ 138,85 por MWh, ante um preço inicial de R$ 140/MWh. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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8 Nelson Hubner: debates com empreendedores de fontes eólicas

O ministro interino do MME, Nelson Hubner, a respeito da não participação das fontes eólicas, afirmou que serão realizados debates com empreendedores. "Mesmo reconhecendo que o preço-teto estabelecido para fontes eólicas ainda é alto, vamos conversar para obter um entendimento", afirmou o ministro interino. O preço de referência dessa fonte é de R$ 220 por MWh, segundo o próprio ministro. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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9 Nelson Hubner: Leilão tinha objetivo de oferecer oportunidade de vendas às PCHs

O 1o Leilão de Energia de Fontes Alternativas teve o objetivo principal de oferecer oportunidade de venda às PCHs autorizadas e que já possuem licenciamento liberado, revelou o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, em coletiva realizada após o evento. A Aneel, segundo ele, tem em torno de 1,5 mil MW em usinas nessa modalidade, já em condições de serem construídas. Os detentores desses aproveitamentos terão que se definir sobre o destino dos projetos ou vão ser obrigados a devolver as autorizações, advertiu. (Brasil Energia - 18.06.2007)

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10 Nelson Hubner: governo estuda formatação de produto exclusivo para eólicas

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, informou que o governo estuda a formatação de um produto exclusivo para usinas eólicas, caso venha a realizar leilões futuros de fontes alternativas. A criação deste produto será objeto de debates com esses empreendedores. Para o leilão, estavam habilitados projetos que totalizavam 939 MW, provenientes de nove usinas. Segundo Hubner, os empreendedores desistiram de participar do leilão em função do preço-teto estabelecido para o empreendimento. O preço de referência para a energia eólica está na casa de R$ 200 por MWh. (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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11 Hubner e Tolmasquim: setor sucroalcooleiro não possui cultura para venda de energia

O ministro Nelson Hubner e o presidente da EPE, Mauricio Tomasquim, avaliam que o setor sucroalcooleiro ainda não possui uma cultura para vender energia. "O custo de produção da energia de biomassa é muito inferior aos R$ 140 por MWh, preço inicial do leilão. No entanto, esse setor trabalha com taxas de retorno muito maiores do que as oferecidas pela energia", afirma Tomasquim. Para ele, devido à flutuação de preços a que o álcool e o açúcar estão sujeitos, a produção e a venda de energia poderiam ser uma proteção para os usineiros. "A vantagem da energia é a usina fechar um contrato de 15 anos que irá garantir determinada renda fixa. Isso poderia funcionar como uma espécie de hedge [proteção] da produção." (Folha de São Paulo - 19.06.2007)

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12 Tolmasquim: criação de produto para eólicas levará em conta variáveis econômicas

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, destacou que a criação do produto exclusivo para eólicas - e a formação do preço - levará em conta a situação das principais variáveis no momento em que o produto estiver sendo preparado, como a cotação do dólar. Tolmasquim explicou que a entrada desses empreendimentos, no futuro, tem como objetivo estimular a formação desse mercado. Na avaliação do presidente da EPE, optar pela contratação de eólicas para atender demanda poderia prejudicar o consumidor, já que a medida poderia ir de encontro à modicidade tarifária. (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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13 Tolmasquim: resultado de leilão de fontes alternativas não foi tão mal

Na opinião de Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, o resultado do leilão de fontes alternativas não foi tão mal. O executivo disse que os agentes que não quiseram competir hoje talvez estejam negociando contratos diretamente com grandes grupos no ambiente de livre negociação (ACL). "Isso é bom porque o mercado estará sendo atendido da mesma forma", garantiu. (Brasil Energia - 18.06.2007)

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14 CCEE: falta de oferta de biomassa pode ser resultado da taxa de retorno

Para o presidente da CCEE, Antonio Carlos Machado, a falta de oferta para biomassa pode ser conseqüência da taxa de retorno esperada pelos usineiros, que é diferente de seus negócios básicos, ou seja, açúcar e álcool. "Essa pode ser a resposta do setor que convive com mercado internacional com taxas altas por conta de seus negócios", disse. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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15 Anace: biomassa pode estar sendo vendida diretamente ao mercado livre

O presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Paulo Mayon, diz que a biomassa da indústria canavieira pode estar sendo fechada em acordo bilaterais. "Ela pode estar sendo vendida diretamente ao mercado livre", disse. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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16 APMPE vai requisitar realização de novo leilão de fontes alternativas

A Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE) pedirá a realização de um novo leilão de fontes alternativas para setembro ou outubro deste ano. Segundo Ricardo Pigatto, presidente da associação, haveria tempo suficiente para a entrega da energia em 2010. O executivo discutirá o assunto em reuniões a serem requisitadas à EPE e ao MME. "O resultado do leilão, 46 MW médios, é muito baixo em relação aos 3 mil MW de potencial que as PCHs têm, que podem ser entregues em 2010", compara o executivo. Nas reuniões, Pigatto pedirá aperfeiçoamentos das condições de negócio para as PCHs que estimulem os investidores a participar. Uma das sugestões será mudar os parâmetros de financiamento para os empreendimentos. De acordo com o executivo, se o preço-teto das PCHs tivesse sido mantido em R$ 140/MWh, como cogitado inicialmente, o número de empreendimentos viabilizados seria "um pouco maior". (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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17 ABEE reafirma necessidade de leilão específico para eólicas

A Associação Brasileira de Energia Eólica reafirmou a necessidade da realização de um leilão específico para eólicas após o resultado do leilão de fontes alternativas. De acordo com o presidente da ABEE, Adão Linhares, o leilão A-3 não é atrativo para investimentos em energia eólica. A entidade espera que o MME organize o leilão de energia eólica ainda no segundo semestre de 2007. Entre as principais propostas discutidas nas reuniões entre o MME e a ABEE estão: o prazo de vida útil das plantas de 20 anos; condições de financiamento equivalentes às de hidrelétricas; reavaliação de preços do MWh e colocação da energia eólica na modalidade contratação de energia por quantidade, sendo que os riscos de disponibilidade serão assumidos com respaldo do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) para possíveis compensações de demanda. (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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18 Apine: demanda superior à oferta pressionou preços em leilão de fontes alternativas

O resultado do leilão de fontes alternativas decepcionou a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine). Segundo análise preliminar do presidente da Apine, Luiz Fernando Vianna, a pouca quantidade de energia comercializada diante de uma demanda muito superior levou os preços à estabilidade,. "Temos que entender ainda porque a oferta foi tão reduzida", diz o executivo, comparando a potência instalada de mais de 2 mil MW habilitada, contra os 489 MW ofertados no certame. De acordo com Vianna, a conjunção de oferta reprimida e demanda alta deve ter levado o leiloeiro a cortar a demanda para que se criasse uma folga que levasse a queda do preço-teto. "Isso está previsto nas regras do leilão, o que deve levar parte da demanda não atendida para o próximo leilão A-3", prevê o presidente. (Agência Canal Energia - 18.06.2007)

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19 Consultoria analisa resultados de leilão de fontes alternativas

Para a consultoria Tendências, o leilão "apresentou resultados aquém". "Mostrou que se pode esperar pouco destas fontes, o que aumenta a pressão pela implementação de grandes hidrelétricas e das termelétricas movidas a outros combustíveis, como gás natural", completa. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,4%, apresentando queda de 0,6% em relação à medição do dia 16 de junho. A usina de Furnas atinge 98,4% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2007)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 87,2%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 2,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de junho, com 87,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.06.2007)

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3 NE apresenta 86,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 1,3% em relação à medição do dia 16 de junho, o Nordeste está com 86,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 85,2% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2007)

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4 Norte tem 97,2% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 97,2% com queda de 0,1% em relação à medição do dia 16 de junho. A usina de Tucuruí opera com 96,8% do volume de armazenamento. (ONS - 17.06.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 ONS usa termelétricas em cálculo de preço da energia

O ONS divulgou os novos preços da energia em seu Programa Mensal de Operação (CMO) relativo à semana de 16 a 22 de junho. O novo cálculo já considera a disponibilidade de 18 termelétricas controladas ou alugadas pela Petrobras, movidas a gás e óleo combustível. Com elas, o preço caiu em todos os sub-mercados. A exceção foi o Sul, que está exportando energia para o Sudeste e para a Argentina. O efeito sobre o preço só é sentido pelos consumidores industriais, que negociam no mercado livre. Apesar de algumas usinas só entrarem em operação em 2011, o recálculo também vai permitir a comercialização dessa energia pela Petrobras. Além disso, haverá redução do risco de déficit energético nos próximos cinco anos e que ainda está para ser calculado pelo ONS. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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2 Bolívia reduz à metade gás para usina de Cuiabá

Para atender ao aumento da demanda de gás do centro-sul do Brasil, a Bolívia reduziu em mais da metade o fornecimento do combustível à termelétrica Governador Mário Covas, obrigando a usina a parar de funcionar desde o último sábado. Alegando oficialmente problemas técnicos em uma bomba na base de Rio Grande, na Bolívia, a YPFB, estatal boliviana do setor petrolífero, diminuiu o envio do combustível à termelétrica na última sexta. A quantidade é menos do que a usina gasta para entrar em funcionamento. A redução foi necessária por causa do aumento da demanda solicitada pelo contrato de compra e venda com a Petrobras, considerado prioritário pela legislação boliviana em relação a Cuiabá. Sem a usina, o ONS importa 300 MW do sistema nacional. A empresa brasileira informou que não tem previsão para a volta do fornecimento. (Folha de São Paulo - 19.06.2007)

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3 Audiências públicas sobre Angra 3 começam

Representantes da Eletronuclear, atendendo a uma convocação do Ibama, participam de três audiências públicas para prestar esclarecimentos sobre a construção da Usina Angra 3 e seu processo de licenciamento ambiental. Estarão em discussão o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima). (Agência Brasil - 19.06.2007)

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4 Angra 3 tenta licença ambiental enquanto aguarda resposta do governo

A usina nuclear de Angra 3 entrou na reta final do processo de licenciamento ambiental. Nos próximos três dias, audiências públicas na região de Angra dos Reis tentarão comprovar que a nova usina não trará problemas extras ao meio ambiente. Convocadas pelo Ibama para esclarecer a população em torno da usina, as audiências ocorrem às vésperas da reunião que poderá autorizar a sua construção. A expectativa é de que na próxima reunião do CNPE, prevista para o dia 25, a construção da usina seja aprovada. "Ambientalistas já apontam a nuclear como melhor alternativa para reduzir o aquecimento global. Angra 3, se aprovada, irá gerar os mesmos 1.350 MW de Angra 2, e será instalada no mesmo local. O investimento total é estimado em 7,2 bilhões de reais, sendo 30% referentes a compras de equipamentos no exterior e 70%, no Brasil. A Eletrobrás será a dona do empreendimento. (Reuters - 19.06.2007)

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5 Pesquisador diz que adiamento da retomada da construção de Angra 3 sairá mais caro para o país

O professor Aquilino Senra, do programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear da UFRJ, afirmou que se o Brasil não entrar agora na geração nuclear com a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3, terá que fazê-lo dentro de uma década, com custos muito maiores. "Eu não tenho dúvidas de que se o Brasil não entrar agora na geração nuclear, daqui há cinco, 10 anos, terá que entrar. Os países que transformaram suas economias o fizeram baseando sua matriz energética na matriz nuclear", disse. Senra também apontou os investimentos de cerca de US$ 750 milhões já feitos em equipamentos para a usina e a tecnologia de enriquecimento de urânio desenvolvida no país, que se perderão caso Angra 3 não seja concluída, como motivos para retomar a construção da usina. Segundo ele, pesquisas atuais estão avançando no sentido de minimizar o problema representado pelo tempo de duração dos rejeitos radioativos, que podem se estender por até 10 mil anos. (Agência Brasil - 18.06.2007)

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6 AIEA diz que vai monitorar novas centrífugas

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) avisa que qualquer modificação nas centrífugas utilizadas pelo Brasil em suas plantas nucleares terá de ser informada à entidade. A agência exigirá que seus inspetores tenham o mesmo acesso às novas tecnologias que hoje dispõem quando visitam as usinas brasileiras. A agência e o Brasil contam com um acordo sobre cada uma das usinas e como as inspeções são feitas. Segundo a AIEA, o acordo existente teria de ser revisto se as novas ultracentrífugas exigirem modificações nas plantas das usinas e nas rotas dos tubos por onde passa o gás de urânio. (O Estado de São Paulo - 19.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 Vale: hidrelétrica Amador Aguiar II estará a plena operação em julho

A usina hidrelétrica Amador Aguiar II (210 MW) estará a plena operação em julho, confirmou a Vale do Rio Doce (CVRD), uma das sócias do empreendimento. Está prevista para o fim do mês a entrada em operação comercial da terceira e última turbina da usina, que faz parte do complexo energético Amador Aguiar, ex-Capim Branco, composto de duas centrais. A outra hidrelétrica do complexo tem 240 MW e entrou em funcionamento em fevereiro do ano passado. A UHE Amador Aguiar II foi inaugurada em março deste ano, com a entrada da primeira máquina, de 70 MW. Em abril, a segunda turbina entrou em operação. Quando a última máquina estiver a plena carga, a usina passará a gerar 131 MW médios firmes. Localizada no Rio Araguari, entre os municípios de Uberlândia e Araguari, em Minas Gerais, a hidrelétrica teve suas obras iniciadas em março de 2004. Nesse período recebeu investimento de R$ 1,1 bilhão, dos quais R$ 12 milhões foram destinados a programas ambientais. (Brasil Energia - 18.06.2007)

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2 Odebrecht converte dívida com a Braskem em ações

A Odebrecht decidiu converter em ações da Braskem quase R$ 1,2 bilhão em debêntures que possui da empresa petroquímica controlada por ela própria. O anúncio ao mercado financeiro deve ocorrer hoje. A decisão pela conversão, e não pelo pagamento da dívida, deve elevar substancialmente a participação do grupo Odebrecht na petroquímica. Hoje, a Odebrecht detém mais de 70%, direta e indiretamente, do capital votante da Braskem. A conversão também dá mais flexibilidade à Braskem realizar seus investimentos - que inclui a construção de um pólo petroquímico na Venezuela - na medida em que a companhia não precisará fazer um pesado desembolso de caixa para pagamento de seu acionista controlador. O valor da debêntures alcançava R$ 1,162 bilhão em março, segundo o mais recente balanço da Braskem. Isso representava cerca de um quinto de todo o cronograma de amortização de dívida da companhia para os próximos anos. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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3 Alcoa amplia alvos de investimento

Fábrica em Minas Gerais reduzirá a emissão de gases que provocam o efeito estufa. "Temos um impacto positivo e outro negativo onde trabalhamos. O lado negativo também precisa ser reconhecido e trabalhado", destacou Anita Roper, diretora mundial de sustentabilidade da Alcoa, ao participar do 10º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, realizado recentemente em São Paulo. Ela apresentou o modelo estratégico de sustentabilidade da empresa, que pela terceira vez consecutiva foi eleita, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, entre as companhias mais sustentáveis do mundo. A Alcoa integra também o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. A Alcoa tem um novo empreendimento em plena Amazônia, no município de Juriti, extremo oeste do Pará. O projeto reúne três instalações: mineração de bauxita (matéria-prima do alumínio), ferrovia e porto. A empresa está desenvolvendo uma proposta de desenvolvimento sustentável para essa região e já firmou parcerias como o governo do Estado, prefeituras e ONGs, além de inserir no processo as comunidades vizinhas. A proposta é levar um pólo de desenvolvimento sustentável para essa localidade, extremamente carente. "Sustentabilidade não é um tema novo para nossas unidades no Brasil. Há muitos anos, nossas operações tem abraçado os princípios de sustentabilidade em suas atividades, especialmente no relacionamento com as comunidades locais", conclui Anita. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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4 Produção mundial de aço sobe 6,4%

A produção mundial de aço bruto registrou um aumento de 6,4% no mês de maio, comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Internacional de Ferro e Aço (IISI, da sigla em inglês), este volume chegou a 112,2 milhões de toneladas. No acumulado até maio deste ano o crescimento foi de 9,1%, com uma produção total de 539,9 milhões de toneladas. No Brasil, responsável por 69,7% da produção de aço bruto da América do Sul, o crescimento em maio foi de 16,2%, com 2,9 milhões de toneladas. No período entre janeiro e maio, o aumento registrado foi de 12,4%, com 13,6 milhões de toneladas de aço bruto. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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Economia Brasileira

1 Peso dos tributos no Produto Interno Bruto foi menor em 2006

O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, indicou ontem que a carga tributária de 2006 foi menor em relação ao ano anterior. De acordo com ele, o índice ficou abaixo de 37% do PIB. Em 2005, a carga tributária, conforme os números da própria Receita Federal, chegou a 37,37% do PIB. "Vai ficar abaixo de 37%. Já recebi o trabalho. Estamos examinando os números. Falta definir a forma de apresentar. Quando for apresentado ao ministro [Guido Mantega, da Fazenda], nós divulgaremos", disse o secretário. (DCI - 19.06.2007)

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2 Carga fiscal subiu em 2006, aponta TCU

A carga tributária voltou a crescer em relação ao PIB, em 2006, principalmente devido ao pagamento de Imposto de Renda por empresas do setor financeiro. A conclusão é do TCU, que analisou as contas do governo e divulgará hoje seu parecer, em Brasília. O TCU apontou uma elevação de 1,94% na carga tributária entre 2005 e 2006. A arrecadação total das receitas aumentou 10,23% no período. Já o PIB teve crescimento nominal de 8,14%. Com critérios diferentes daqueles utilizados pela Receita Federal, o TCU calculou o avanço da carga tributária de 33,92% do PIB, em 2005, para 34,58%, em 2006, num crescimento movido pelo pagamento de tributos federais. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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3 Indústria do Brasil encolhe frente a emergentes

A produção da indústria manufatureira do Brasil perde cada vez mais importância no mundo emergente. A comparação do desempenho brasileiro com o de países como China, Índia, Coréia do Sul, Malásia e Tailândia mostra uma expressiva falta de dinamismo, como deixam claro os números elaborados pelo professor chileno Gabriel Palma, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Até 1980, segundo Palma, a produção manufatureira no Brasil equivalia à soma de China e Índia, quadro que mudou profundamente em 25 anos: em 2005, a fabricação brasileira de manufaturados correspondia a apenas um oitavo da produção conjunta desses dois países. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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4 Meirelles afirma que ritmo da indústria dá sinal de aceleração

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou ontem que existem sinais de aceleração da expansão do ritmo industrial brasileiro, em resposta às críticas dos que vêem sinais de desindustrialização no desempenho do setor. Segundo Meirelles, o ritmo de expansão dos investimentos e a absorção doméstica de bens de capital indicam um desempenho mais forte no futuro. Ele evitou dizer, no entanto, se esse maior ritmo de crescimento poderia ocorrer neste ano. (Folha de São Paulo - 19.06.2007)

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5 Lula quer crescimento com controle de inflação

No mês em que o Conselho Monetário Nacional definirá a meta de inflação para 2009, Lula voltou a defender que o crescimento da economia venha atrelado ao controle da inflação. "Aprendemos que o crescimento é importante, mas tão importante quanto o crescimento é a gente fazer a distribuição de renda e controlar a inflação, porque, com ela controlada, significa um ganho extraordinário para aqueles que vivem de salário", declarou Lula, que, desde o primeiro mandato, vem optando pela fixação de metas de inflação mais baixas. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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6 Saldo comercial é 6,66% maior que o do ano passado

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 656 milhões na terceira semana de junho (entre os dias 11 e 17), diferença entre exportações de US$ 3,010 bilhões e importações de US$ 2,354 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Com esse resultado, a balança acumula em junho saldo de US$ 1,725 bilhão e, no ano, superávit de US$ 18,579 bilhões, volume 6,66% superior ao de igual intervalo de 2006. (Valor Econômico - 19.06.2007)

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7 Exportação menor reduz superávit

A redução no ritmo de exportações de manufaturados e semimanufaturados levou a balança comercial a registrar, na terceira semana do mês, superávit 12,06% menor que o da segunda semana, divulgou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O superávit foi US$ 656 milhões, com US$ 3,010 bilhões em exportações e US$ 2,354 bilhões em importações. Na semana anterior, o saldo foi de US$ 746 milhões. (O Estado de São Paulo - 19.06.2007)


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8 Analistas prevêem juros abaixo de 10% no fim do ano que vem

Os analistas do mercado financeiro esperam que o processo de redução das taxas de juros promovido pelo Banco Central tenha continuidade no ano que vem e prevêem, pela primeira vez, que a Selic caia para a casa de um dígito. A expectativa é que ela termine 2008 em 9,75% ao ano, contra 10% da previsão anterior, segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pela autoridade monetária. Até o final deste ano, a expectativa é que a Selic seja reduzida até 10,75%. Hoje, a taxa está em 12% ao ano. ( Folha de São Paulo - 19.06.2007)

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9 Risco-país bate novo recorde histórico

A taxa de risco-país, medida pelo banco JP Morgan, voltou a bater recorde histórico. Ontem o indicador, uma espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros na capacidade de o Brasil honrar suas dívidas, fechou a 137 pontos-base, superando os 138 pontos registrados no dia 22 de maio. A queda no dia foi de 2,15%. No ano, o risco-Brasil acumula um recuo de 28%. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial avança nesta terça-feira. Em mais de 30 minutos de atividades, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,91 na compra e R$ 1,9120 na venda, com alta de 0,26%. Na abertura, a divisa marcou R$ 1,9110. Ontem, o dólar comercial declinou 0,36%, a R$ 1,9050 na compra e R$ 1,9070 na venda. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 1,6 bilhão, de acordo com informações do mercado financeiro. (Valor Online - 19.06.2007)

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Internacional

1 Argentina: crise energética cresce

Ontem, a interrupção no fornecimento de gás e de eletricidade foi atenuada com o feriado nacional pelo Dia da Bandeira. Porém, os empresários acreditam que durante a semana a crise energética poderá agravar-se com a determinação de mais cortes. A previsão meteorológica indica que o frio polar chegou para ficar e que a demanda de gás e de energia estará no limite da capacidade instalada do setor. Fontes da Metrogas (controlada pela British Gas e Repsol) e da Gas Natural Ban informaram que o corte continuará no ritmo do frio. Cerca de 41 pessoas morreram nos últimos 12 dias por causa do frio que afeta várias regiões da Argentina, como indicado por um relatório da Rede Solidária. (DCI - 19.06.2007)

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2 Especialistas americanos insistem que eficiência é o caminho para diminuir demanda

As mudanças climáticas estão afetando os negócios americanos e muitas companhias estão começando a pensar sobre o assunto, de acordo com a presidente e fundadora da Organização do Capitalismo Nacional, Hunter Lovins. Segundo Hunter, se o país continuar com o seu ritmo normal, usando cada vez mais carvão e construindo usinas nucleares, os preços da eletricidade dobrarão. A presidente da organização, localizada no Colorado, disse que os Estados Unidos tem uma grande capacidade de economizar energia, e que a energia eficiente é a chave para a redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa. O diretor da General Eletric, Jeff Immelt, disse que a companhia está aumentando a quantidade de produtos eficientes porque as vendas estão crescendo rapidamente. Para o diretor do Instituto de Pesquisa em Energia Elétrica, Steven Specker, é possível diminuir as emissões de gases do efeito estufa emitidos pelas utilidades elétricas, mas isso vai depender da população ter acesso a tecnologias avançadas. Specker disse que é absolutamente viável voltar a emitir gases na atmosfera na mesma quantidade que em 1990, entretanto, os hábitos terão que mudar. O país terá que produzir mais carros híbridos e utilizar fontes renováveis de energia. (APMPE - 19.06.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 EPE. 1º Leilão de Energia de Fontes Alternativas agrega 638,64 MW ao SIN. Brasília, 18 de junho de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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