l IFE: nº 2.058 - 19
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ realiza seminário sobre despacho de termelétricas Sob o tema
Critérios de Despachos de Usinas Termelétricas, será realizada mais uma
edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico Brasileiro.
Desta vez, o seminário, que acontece na manhã do dia 21 de junho, será
ministrado por Sérgio Mathias, da Eletronuclear. Na ocasião, Sérgio Mathias
apresentará dados relativos às usinas movidas a gás natural; o despacho
fora da órdem de mérito; os parâmetros relevantes como o Custo Marginal
de Operação, o Preço de Liquidação de Diferenças e o Custo Variável de
Geração; bem como os critérios de despacho por ordem de mérito, o despacho
fora da ordem de mérito e as condições financeiras. Inscrições: Linda
ou Flora (21) 3873 5249. Ou pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ
- 19.06.2007) 2 Ação judicial pode parar construção de Estreito Uma nova
ação judicial coloca em risco a construção da usina hidrelétrica de Estreito,
com capacidade prevista de 1.087 MW, na divisa de Tocantins com o Maranhão.
O projeto prevê o início da operação comercial em setembro de 2010, mas
pode ter seu cronograma inviabilizado se uma nova liminar for concedida.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), com
apoio da CNA (associação nacional do setor), ingressou na Justiça Federal,
em Palmas, com uma ação civil pública que pede a suspensão imediata das
obras. As duas entidades solicitam a construção da eclusa de Estreito,
para propiciar a navegabilidade na região, simultaneamente às obras da
hidrelétrica. Elas estimam que os agricultores do Norte e Centro-Oeste
podem economizar R$ 2,7 bilhões por ano se usarem o transporte hidroviário
para escoar a produção Para a Faet e a CNA, será um erro de planejamento
e desperdício de recursos públicos se a usina for construída sem a eclusa.
A tendência, argumentam, é de encarecimento da implantação do sistema
de navegação, caso isso não seja feito agora. (Valor Econômico - 19.06.2007)
3 Ministérios divergem sobre eclusa em Estreito A questão
da construção de uma eclusa na usina hidrelétrica de Estreito é motivo
de desconforto entre os ministérios dos Transportes, Minas e Energia e
Casa Civil. Os técnicos dos Transportes defendem que não apenas a eclusa
de Estreito, mas também as do rio Madeira, sejam construídas paralelamente
às hidrelétricas, ganhando em custo e tempo de obras. Os outros dois ministérios
rejeitam essa hipótese: acreditam que, se as eclusas fossem incluídas
nos projetos, haveria ainda mais demora na formulação dos projetos de
engenharia e nos procedimentos para obter as licenças ambientais. Lembram
que o abastecimento de energia deve ser prioridade absoluta no cenário
atual. (Valor Econômico - 19.06.2007) 4
Aneel diz que cassação de outorgas de PCHs não inclui empreendimentos
do PR sem licença 5 Proinfa: obras sofrem atraso ou nem começaram O Proinfa
não decolou. Segundo levantamento da Aneel, a maior parte dos empreendimentos
previstos está com o cronograma atrasado ou nem sequer iniciou obras.
Criado em 2002 e regulamentado em 2004, o Proinfa prevê a incorporação
de 3.300 MW de energia alternativa no mercado até o final do ano que vem,
o equivalente a uma das usinas hidrelétrica do rio Madeira (RO). Segundo
o MME, até o momento há 852 MW de energia alternativa de usinas do programa
sendo gerada, ou 26% da meta. Usinas em obras ou projetadas podem elevar
a participação da energia alternativa na matriz, mas o acompanhamento
feito pela agência reguladora do setor indica problemas de cumprimento
de prazo. No caso das PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), de 1.005,7
MW, 12% (equivalentes a 117,1 MW) são de empreendimentos que ainda não
começaram. Entre os já iniciados, 599,8 MW (60%) estão com o cronograma
comprometido. Diversos problemas inviabilizam o objetivo do programa:
preço pouco competitivo da energia (cara demais comparada a outras fontes),
falta de equipamentos no mercado e até "corretagem" de autorizações para
construção de PCHs. A "corretagem", no entanto, já começou a ser resolvida
pela agência reguladora. (Folha de São Paulo - 19.06.2007)
Ciesp e
Fiesp realizam, entre os dias 19 e 21 de junho, o 8º Encontro de Negócios
de Energia. O evento tem como objetivo discutir temas como a implementação
do PAC e seu impacto na viabilização dos investimentos do setor energético,
cenários de expansão da oferta de biodiesel e a visão e os planos dos
produtores para a expansão da oferta de gás natural para o mercado brasileiro,
entre outros. (Diário do Grande ABC - 18.06.2007)
Empresas 1 Cesp pretende captar R$ 1,2 bi com fundo A Cesp pretende
captar R$ 1,2 bilhão com a distribuição pública de quotas seniôres de
emissão do fundo de investimentos em direitos creditórios IV. O Fidc IV
será composto por 4 mil quotas seniôres de valor unitário de R$ 312.500,00,
além de mais 72 quotas a serem subscritas pela própria Cesp. As cotas
serão amortizadas em 111 parcelas mensais, no dia 7 de cada mês. O Fidc
IV tem prazo de 120 meses. (DCI - 19.06.2007) 2 Funcionários do setor elétrico fazem greve Funcionários das empresas geradoras do setor elétrico brasileiro estão em greve por 24 horas desde a manhã do dia 18. O ato é um protesto contra a decisão do Grupo Eletrobrás, que suspendeu as negociações do acordo coletivo da categoria, com data-base em 10 de maio. A paralisação ocorre em todo o país. Segundo o diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro (Sintergia), Jorge Oliveira Barbosa, a categoria tem um indicativo de greve por tempo indeterminado, caso a diretoria da Eletrobrás não avance nas negociações e apresente uma nova contra-proposta. (Agência Brasil - 18.06.2007) 3 Bandeirante Energia prioriza projetos sociais no ciclo de eficiência energética A Bandeirante
Energia vai dar prioridade a projetos sociais em seu programa de eficiência
energética para o ciclo 2006/2007, que terá investimentos de R$ 15,4 milhões,
recém-aprovados pela Aneel. Serão aplicados R$ 14,1 milhões em projetos
de atendimento a comunidades de baixa renda, R$ 715 mil em hospitais públicos
e R$ 174 mil em entidades filantrópicas. Estão previstos também investimentos
de R$ 332 mil em projetos de inovação, e de implantação de tecnologia
LED em semáforos. O programa tem como metas a economia de energia de 9.612
MWh/ano, redução de 6.419 kW na demanda e deverá ser concluído até 10
de junho de 2008. (Agência Canal Energia - 18.06.2007) 4
Conta de luz pode cair 11% em SP 5 CPFL finaliza ajuste à Lei Sarbanes-Oxley A CPFL Energia
deverá estar totalmente dentro das exigências da seção 404, que trata
da implantação de controles internos, da mais rigorosa lei de governança
corporativa em vigor no mundo, a Sarbanes-Oxley (SOX), até o final deste
mês. Segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente da empresa, para ficar
dentro da lei foram gastos R$ 10 milhões na automação de seus 700 controles.
"Antes a empresa tinha 15% de seus processos automatizados. Agora 65%
dos 700 controles estão automatizados", disse. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)
6 Bernini deixa o comando do grupo AES O vice-presidente
financeiro da AES Brasil, Britaldo Soares, assumirá a presidência-executiva
da empresa controlada pelo grupo norte-americano AES Corporation. Após
a conclusão de um processo de reestruturação da empresa no país, Eduardo
José Bernini deixará dia 30 o comando do grupo AES, mas permanecerá membro
dos CAs da AES Eletropaulo e da AES Tietê. "Meu projeto pessoal e profissional
é permanecer no setor privado", diz Bernini, descartando a possibilidade
de assumir cargo no governo. Ainda não foi indicado substituto para a
vice-presidência de finanças da AES Brasil. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)
7 Sai a lista de distribuidoras finalistas do prêmio Iasc 2006 Os resultados
da pesquisa que apurou o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc)
em 2006 serão divulgados pela Aneel no próximo dia 4 de julho. O Iasc
reflete a percepção do consumidor sobre a qualidade dos serviços prestados
pelas concessionárias de distribuição. Existem, no total, 25 distribuidoras
finalistas, que concorrem em nove categorias de premiação. Realizada anualmente
desde o ano 2000 com a finalidade de estimular a melhoria na qualidade
dos serviços prestados pelas distribuidoras, a pesquisa Iasc, desde o
ano de 2002, passou a premiar as empresas mais eficientes na percepção
do consumidor. Essas concessionárias recebem da Aneel um certificado e
um selo de qualidade, que poderá ser usado no material de divulgação.
(Aneel - 18.06.2007) No pregão do dia 18-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.730,44 pontos, representando uma alta de 0,39% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,98 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,16% fechando a 17.674,02 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 55,41 ON e R$ 54,63 PNB, alta de 2,84% e 3,08%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 55,00 as ações ON, baixa de 0,74% em relação ao dia anterior e R$ 53,90 as ações PNB, baixa de 1,34% em relação ao dia anterior. (Investshop - 19.06.2007)
Leilões 1 Leilão de Fontes Alternativas negocia 638,64 MW de energia O primeiro
Leilão de Fontes Alternativas de energia, realizado via internet pela
CCEE, em São Paulo, atingiu volume de negócios de R$ 4,2 bilhões. Foram
vendidos 46 lotes de PCHs e 140 de térmicas a biomassa, que vão acrescentar
ao Sistema Interligado Nacional (SIN) 638,64 MW, a partir de 2010. Serão
541,9 MW das UTEs e 96,74 MW de PCHs, sendo que a energia total negociada
é equivalente a 186 MW médios. O preço médio final (biomassa e PCHs) ficou
em R$ 137,32 por MWh. Dos 87 projetos habilitados inicialmente, apenas
40 apresentaram garantias e somente 36 foram pré-qualificados pela Aneel.
As projetos de energia eólicas não participaram do leilão. Para ler o
informe à imprensa da EPE sobre o leilão, clique aqui.
(Gazeta Mercantil - 19.06.2007) 2 Leilão de Fontes Alternativas: Cemig é a maior compradora A Cemig foi a grande compradora no leilão de fontes alternativas. A companhia adquiriu o equivalente a 13,34 milhões de MWh. A Bandeirante aparece em seguida, com 4,66 milhões MWh. Segundo a EPE, as empresas vencedoras firmarão contratos de comercialização com os empreendimentos que obtiveram êxito na negociação. Os contratos terão prazo de vigência de 30 anos, no caso das PCHs, e de 15 anos para as térmicas à biomassa e centrais eólicas. (Jornal do Commercio - 19.06.2007) 3 Leilão de fontes alternativas: Tractebel e Dedini negociam 23 MW médios A Tractebel
Energia e a Dedini Açúcar e Álcool negociaram 23 MW médios, com preço
de R$ 138,60 por MWh pelo Índice Custo-Benefício, no leilão de fontes
alternativas. A energia será gerada a partir de uma usina de cogeração,
movida a biomassa de bagaço de cana-de-açucar, com 70 MW de capacidade
instalada. A planta, que ficará no município de São João da Boa Vista
(SP), receberá investimentos de cerca de R$ 150 milhões. (Agência Canal
Energia - 18.06.2007) 4 Leilão de Fontes Alternativas: preços médios de PCHs e de térmicas à biomassa Mesmo sem
atribuir valor para as eólicas, o ministro interino, Nelson Hübner, e
o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informaram que o valor médio
praticado no leilão foi de R$ 137,32 por MWh, já que R$ 134,99 foi o preço
para a energia hídrica e R$ 138,85 norteou os negócios nas térmicas. (Valor
Econômico - 19.06.2007) 5 Empreendimentos terão nova chance no leilão A-3, em julho As PCHs
e as térmicas a biomassa que desistiram de participar da licitação de
fontes alternativas contarão com uma nova chance no leilão de A-3, previsto
para 10 de julho, mas vão concorrer com empreendimentos hidrelétricos
de grande porte e térmicas movidas a óleo e gás natural. Já há 20 mil
MW habilitados para essa nova licitação. (Brasil Energia - 18.06.2007)
6 Leilão de fontes alternativas: Aneel pode cassar licenças de PCHs que não venderam energia A Aneel
pode cassar licenças das PCHs que não venderam energia no leilão de fontes
alternativas. De acordo com o superintendente de Fiscalização da Geração,
Jamil Abid, a agência analisará os empreendimentos caso a caso e estudará
se cabe abertura de processo para revogar a outorga dessas usinas. Desde
o início do ano, a Aneel abriu processos contra 28 PCHs que receberam
autorização para a construção entre 1999 e 2004 mas nunca foram construídas.
De acordo com o presidente da Aneel, Jérson Kelman, o número de outorgas
cassadas pode ultrapassar uma centena. "Considerando que muitos agentes
se habilitaram para a participação no leilão mas não comercializaram a
energia, serão agora analisadas as razões que levaram a tal situação e
se cabe a emissão do TI (Termo de Intimação) para o mesmo" disse Abid.
O presidente da APMPE, Ricardo Pigatto, informou que é favorável à revisão
das outorgas, mas sugeriu que a agência, antes de cassar as licenças,
firme um termo de compromisso com cada usina dando um prazo para que elas
entrem em operação. (Jornal Estado de Minas - 19.06.2007) 7 Nelson Hubner: oferta de biomassa foi "decepcionante" O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, considerou "decepcionante"
o volume de energia ofertado pelas termelétricas a biomassa durante o
primeiro leilão de fontes alternativas, realizado ontem pela Aneel. "Foi
uma decepção o volume ofertado, muito baixo. Pediram um leilão específico
(para o setor de biomassa), falaram que tinham até 2 mil MW para oferecer
e o resultado foi este", disse o ministro, referindo-se à expectativa
demonstrada pelos usineiros antes da realização pregão. No setor de biomassa
de bagaço de cana, foram negociados apenas 115 MW médios, por um valor
médio de R$ 138,85 por MWh, ante um preço inicial de R$ 140/MWh. (Gazeta
Mercantil - 19.06.2007) 8 Nelson Hubner: debates com empreendedores de fontes eólicas O ministro
interino do MME, Nelson Hubner, a respeito da não participação das fontes
eólicas, afirmou que serão realizados debates com empreendedores. "Mesmo
reconhecendo que o preço-teto estabelecido para fontes eólicas ainda é
alto, vamos conversar para obter um entendimento", afirmou o ministro
interino. O preço de referência dessa fonte é de R$ 220 por MWh, segundo
o próprio ministro. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007) 9 Nelson Hubner: Leilão tinha objetivo de oferecer oportunidade de vendas às PCHs O 1o Leilão
de Energia de Fontes Alternativas teve o objetivo principal de oferecer
oportunidade de venda às PCHs autorizadas e que já possuem licenciamento
liberado, revelou o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner,
em coletiva realizada após o evento. A Aneel, segundo ele, tem em torno
de 1,5 mil MW em usinas nessa modalidade, já em condições de serem construídas.
Os detentores desses aproveitamentos terão que se definir sobre o destino
dos projetos ou vão ser obrigados a devolver as autorizações, advertiu.
(Brasil Energia - 18.06.2007) 10 Nelson Hubner: governo estuda formatação de produto exclusivo para eólicas O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, informou que o governo estuda
a formatação de um produto exclusivo para usinas eólicas, caso venha a
realizar leilões futuros de fontes alternativas. A criação deste produto
será objeto de debates com esses empreendedores. Para o leilão, estavam
habilitados projetos que totalizavam 939 MW, provenientes de nove usinas.
Segundo Hubner, os empreendedores desistiram de participar do leilão em
função do preço-teto estabelecido para o empreendimento. O preço de referência
para a energia eólica está na casa de R$ 200 por MWh. (Agência Canal Energia
- 18.06.2007) 11 Hubner e Tolmasquim: setor sucroalcooleiro não possui cultura para venda de energia O ministro
Nelson Hubner e o presidente da EPE, Mauricio Tomasquim, avaliam que o
setor sucroalcooleiro ainda não possui uma cultura para vender energia.
"O custo de produção da energia de biomassa é muito inferior aos R$ 140
por MWh, preço inicial do leilão. No entanto, esse setor trabalha com
taxas de retorno muito maiores do que as oferecidas pela energia", afirma
Tomasquim. Para ele, devido à flutuação de preços a que o álcool e o açúcar
estão sujeitos, a produção e a venda de energia poderiam ser uma proteção
para os usineiros. "A vantagem da energia é a usina fechar um contrato
de 15 anos que irá garantir determinada renda fixa. Isso poderia funcionar
como uma espécie de hedge [proteção] da produção." (Folha de São Paulo
- 19.06.2007) 12 Tolmasquim: criação de produto para eólicas levará em conta variáveis econômicas O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, destacou que a criação do produto exclusivo
para eólicas - e a formação do preço - levará em conta a situação das
principais variáveis no momento em que o produto estiver sendo preparado,
como a cotação do dólar. Tolmasquim explicou que a entrada desses empreendimentos,
no futuro, tem como objetivo estimular a formação desse mercado. Na avaliação
do presidente da EPE, optar pela contratação de eólicas para atender demanda
poderia prejudicar o consumidor, já que a medida poderia ir de encontro
à modicidade tarifária. (Agência Canal Energia - 18.06.2007) 13 Tolmasquim: resultado de leilão de fontes alternativas não foi tão mal Na opinião
de Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, o resultado do leilão de fontes
alternativas não foi tão mal. O executivo disse que os agentes que não
quiseram competir hoje talvez estejam negociando contratos diretamente
com grandes grupos no ambiente de livre negociação (ACL). "Isso é bom
porque o mercado estará sendo atendido da mesma forma", garantiu. (Brasil
Energia - 18.06.2007) 14 CCEE: falta de oferta de biomassa pode ser resultado da taxa de retorno Para o presidente
da CCEE, Antonio Carlos Machado, a falta de oferta para biomassa pode
ser conseqüência da taxa de retorno esperada pelos usineiros, que é diferente
de seus negócios básicos, ou seja, açúcar e álcool. "Essa pode ser a resposta
do setor que convive com mercado internacional com taxas altas por conta
de seus negócios", disse. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007) 15 Anace: biomassa pode estar sendo vendida diretamente ao mercado livre O presidente
da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Paulo Mayon,
diz que a biomassa da indústria canavieira pode estar sendo fechada em
acordo bilaterais. "Ela pode estar sendo vendida diretamente ao mercado
livre", disse. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007) 16 APMPE vai requisitar realização de novo leilão de fontes alternativas A Associação
dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE) pedirá a
realização de um novo leilão de fontes alternativas para setembro ou outubro
deste ano. Segundo Ricardo Pigatto, presidente da associação, haveria
tempo suficiente para a entrega da energia em 2010. O executivo discutirá
o assunto em reuniões a serem requisitadas à EPE e ao MME. "O resultado
do leilão, 46 MW médios, é muito baixo em relação aos 3 mil MW de potencial
que as PCHs têm, que podem ser entregues em 2010", compara o executivo.
Nas reuniões, Pigatto pedirá aperfeiçoamentos das condições de negócio
para as PCHs que estimulem os investidores a participar. Uma das sugestões
será mudar os parâmetros de financiamento para os empreendimentos. De
acordo com o executivo, se o preço-teto das PCHs tivesse sido mantido
em R$ 140/MWh, como cogitado inicialmente, o número de empreendimentos
viabilizados seria "um pouco maior". (Agência Canal Energia - 18.06.2007)
17 ABEE reafirma necessidade de leilão específico para eólicas A Associação
Brasileira de Energia Eólica reafirmou a necessidade da realização de
um leilão específico para eólicas após o resultado do leilão de fontes
alternativas. De acordo com o presidente da ABEE, Adão Linhares, o leilão
A-3 não é atrativo para investimentos em energia eólica. A entidade espera
que o MME organize o leilão de energia eólica ainda no segundo semestre
de 2007. Entre as principais propostas discutidas nas reuniões entre o
MME e a ABEE estão: o prazo de vida útil das plantas de 20 anos; condições
de financiamento equivalentes às de hidrelétricas; reavaliação de preços
do MWh e colocação da energia eólica na modalidade contratação de energia
por quantidade, sendo que os riscos de disponibilidade serão assumidos
com respaldo do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) para possíveis
compensações de demanda. (Agência Canal Energia - 18.06.2007) 18 Apine: demanda superior à oferta pressionou preços em leilão de fontes alternativas O resultado
do leilão de fontes alternativas decepcionou a Associação Brasileira dos
Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine). Segundo análise
preliminar do presidente da Apine, Luiz Fernando Vianna, a pouca quantidade
de energia comercializada diante de uma demanda muito superior levou os
preços à estabilidade,. "Temos que entender ainda porque a oferta foi
tão reduzida", diz o executivo, comparando a potência instalada de mais
de 2 mil MW habilitada, contra os 489 MW ofertados no certame. De acordo
com Vianna, a conjunção de oferta reprimida e demanda alta deve ter levado
o leiloeiro a cortar a demanda para que se criasse uma folga que levasse
a queda do preço-teto. "Isso está previsto nas regras do leilão, o que
deve levar parte da demanda não atendida para o próximo leilão A-3", prevê
o presidente. (Agência Canal Energia - 18.06.2007) 19 Consultoria analisa resultados de leilão de fontes alternativas Para a consultoria
Tendências, o leilão "apresentou resultados aquém". "Mostrou que se pode
esperar pouco destas fontes, o que aumenta a pressão pela implementação
de grandes hidrelétricas e das termelétricas movidas a outros combustíveis,
como gás natural", completa. (Valor Econômico - 19.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,4%, apresentando
queda de 0,6% em relação à medição do dia 16 de junho. A usina de Furnas
atinge 98,4% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 87,2% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 2,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 16 de junho, com 87,2% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 90,1% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 17.06.2007) 3 NE apresenta 86,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 1,3% em relação à medição do dia 16 de junho, o Nordeste está
com 86,2% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 85,2% de volume de capacidade. (ONS - 17.06.2007) 4 Norte tem 97,2% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 97,2% com queda de 0,1% em relação
à medição do dia 16 de junho. A usina de Tucuruí opera com 96,8% do volume
de armazenamento. (ONS - 17.06.2007)
Gás e Termoelétricas 1 ONS usa termelétricas em cálculo de preço da energia O ONS divulgou os novos preços da energia em seu Programa Mensal de Operação (CMO) relativo à semana de 16 a 22 de junho. O novo cálculo já considera a disponibilidade de 18 termelétricas controladas ou alugadas pela Petrobras, movidas a gás e óleo combustível. Com elas, o preço caiu em todos os sub-mercados. A exceção foi o Sul, que está exportando energia para o Sudeste e para a Argentina. O efeito sobre o preço só é sentido pelos consumidores industriais, que negociam no mercado livre. Apesar de algumas usinas só entrarem em operação em 2011, o recálculo também vai permitir a comercialização dessa energia pela Petrobras. Além disso, haverá redução do risco de déficit energético nos próximos cinco anos e que ainda está para ser calculado pelo ONS. (Valor Econômico - 19.06.2007) 2 Bolívia reduz à metade gás para usina de Cuiabá Para atender
ao aumento da demanda de gás do centro-sul do Brasil, a Bolívia reduziu
em mais da metade o fornecimento do combustível à termelétrica Governador
Mário Covas, obrigando a usina a parar de funcionar desde o último sábado.
Alegando oficialmente problemas técnicos em uma bomba na base de Rio Grande,
na Bolívia, a YPFB, estatal boliviana do setor petrolífero, diminuiu o
envio do combustível à termelétrica na última sexta. A quantidade é menos
do que a usina gasta para entrar em funcionamento. A redução foi necessária
por causa do aumento da demanda solicitada pelo contrato de compra e venda
com a Petrobras, considerado prioritário pela legislação boliviana em
relação a Cuiabá. Sem a usina, o ONS importa 300 MW do sistema nacional.
A empresa brasileira informou que não tem previsão para a volta do fornecimento.
(Folha de São Paulo - 19.06.2007) 3 Audiências públicas sobre Angra 3 começam Representantes
da Eletronuclear, atendendo a uma convocação do Ibama, participam de três
audiências públicas para prestar esclarecimentos sobre a construção da
Usina Angra 3 e seu processo de licenciamento ambiental. Estarão em discussão
o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental
(Rima). (Agência Brasil - 19.06.2007) 4 Angra 3 tenta licença ambiental enquanto aguarda resposta do governo A usina
nuclear de Angra 3 entrou na reta final do processo de licenciamento ambiental.
Nos próximos três dias, audiências públicas na região de Angra dos Reis
tentarão comprovar que a nova usina não trará problemas extras ao meio
ambiente. Convocadas pelo Ibama para esclarecer a população em torno da
usina, as audiências ocorrem às vésperas da reunião que poderá autorizar
a sua construção. A expectativa é de que na próxima reunião do CNPE, prevista
para o dia 25, a construção da usina seja aprovada. "Ambientalistas já
apontam a nuclear como melhor alternativa para reduzir o aquecimento global.
Angra 3, se aprovada, irá gerar os mesmos 1.350 MW de Angra 2, e será
instalada no mesmo local. O investimento total é estimado em 7,2 bilhões
de reais, sendo 30% referentes a compras de equipamentos no exterior e
70%, no Brasil. A Eletrobrás será a dona do empreendimento. (Reuters -
19.06.2007) 5 Pesquisador diz que adiamento da retomada da construção de Angra 3 sairá mais caro para o país O professor Aquilino Senra, do programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear da UFRJ, afirmou que se o Brasil não entrar agora na geração nuclear com a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3, terá que fazê-lo dentro de uma década, com custos muito maiores. "Eu não tenho dúvidas de que se o Brasil não entrar agora na geração nuclear, daqui há cinco, 10 anos, terá que entrar. Os países que transformaram suas economias o fizeram baseando sua matriz energética na matriz nuclear", disse. Senra também apontou os investimentos de cerca de US$ 750 milhões já feitos em equipamentos para a usina e a tecnologia de enriquecimento de urânio desenvolvida no país, que se perderão caso Angra 3 não seja concluída, como motivos para retomar a construção da usina. Segundo ele, pesquisas atuais estão avançando no sentido de minimizar o problema representado pelo tempo de duração dos rejeitos radioativos, que podem se estender por até 10 mil anos. (Agência Brasil - 18.06.2007) 6 AIEA diz que vai monitorar novas centrífugas A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) avisa que qualquer modificação nas centrífugas utilizadas pelo Brasil em suas plantas nucleares terá de ser informada à entidade. A agência exigirá que seus inspetores tenham o mesmo acesso às novas tecnologias que hoje dispõem quando visitam as usinas brasileiras. A agência e o Brasil contam com um acordo sobre cada uma das usinas e como as inspeções são feitas. Segundo a AIEA, o acordo existente teria de ser revisto se as novas ultracentrífugas exigirem modificações nas plantas das usinas e nas rotas dos tubos por onde passa o gás de urânio. (O Estado de São Paulo - 19.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale: hidrelétrica Amador Aguiar II estará a plena operação em julho A usina
hidrelétrica Amador Aguiar II (210 MW) estará a plena operação em julho,
confirmou a Vale do Rio Doce (CVRD), uma das sócias do empreendimento.
Está prevista para o fim do mês a entrada em operação comercial da terceira
e última turbina da usina, que faz parte do complexo energético Amador
Aguiar, ex-Capim Branco, composto de duas centrais. A outra hidrelétrica
do complexo tem 240 MW e entrou em funcionamento em fevereiro do ano passado.
A UHE Amador Aguiar II foi inaugurada em março deste ano, com a entrada
da primeira máquina, de 70 MW. Em abril, a segunda turbina entrou em operação.
Quando a última máquina estiver a plena carga, a usina passará a gerar
131 MW médios firmes. Localizada no Rio Araguari, entre os municípios
de Uberlândia e Araguari, em Minas Gerais, a hidrelétrica teve suas obras
iniciadas em março de 2004. Nesse período recebeu investimento de R$ 1,1
bilhão, dos quais R$ 12 milhões foram destinados a programas ambientais.
(Brasil Energia - 18.06.2007) 2 Odebrecht converte dívida com a Braskem em ações A Odebrecht
decidiu converter em ações da Braskem quase R$ 1,2 bilhão em debêntures
que possui da empresa petroquímica controlada por ela própria. O anúncio
ao mercado financeiro deve ocorrer hoje. A decisão pela conversão, e não
pelo pagamento da dívida, deve elevar substancialmente a participação
do grupo Odebrecht na petroquímica. Hoje, a Odebrecht detém mais de 70%,
direta e indiretamente, do capital votante da Braskem. A conversão também
dá mais flexibilidade à Braskem realizar seus investimentos - que inclui
a construção de um pólo petroquímico na Venezuela - na medida em que a
companhia não precisará fazer um pesado desembolso de caixa para pagamento
de seu acionista controlador. O valor da debêntures alcançava R$ 1,162
bilhão em março, segundo o mais recente balanço da Braskem. Isso representava
cerca de um quinto de todo o cronograma de amortização de dívida da companhia
para os próximos anos. (Valor Econômico - 19.06.2007) 3 Alcoa amplia alvos de investimento Fábrica
em Minas Gerais reduzirá a emissão de gases que provocam o efeito estufa.
"Temos um impacto positivo e outro negativo onde trabalhamos. O lado negativo
também precisa ser reconhecido e trabalhado", destacou Anita Roper, diretora
mundial de sustentabilidade da Alcoa, ao participar do 10º Congresso Brasileiro
de Comunicação Corporativa, realizado recentemente em São Paulo. Ela apresentou
o modelo estratégico de sustentabilidade da empresa, que pela terceira
vez consecutiva foi eleita, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça,
entre as companhias mais sustentáveis do mundo. A Alcoa integra também
o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. A Alcoa tem um novo empreendimento
em plena Amazônia, no município de Juriti, extremo oeste do Pará. O projeto
reúne três instalações: mineração de bauxita (matéria-prima do alumínio),
ferrovia e porto. A empresa está desenvolvendo uma proposta de desenvolvimento
sustentável para essa região e já firmou parcerias como o governo do Estado,
prefeituras e ONGs, além de inserir no processo as comunidades vizinhas.
A proposta é levar um pólo de desenvolvimento sustentável para essa localidade,
extremamente carente. "Sustentabilidade não é um tema novo para nossas
unidades no Brasil. Há muitos anos, nossas operações tem abraçado os princípios
de sustentabilidade em suas atividades, especialmente no relacionamento
com as comunidades locais", conclui Anita. (Gazeta Mercantil - 19.06.2007)
4 Produção mundial de aço sobe 6,4% A produção
mundial de aço bruto registrou um aumento de 6,4% no mês de maio, comparado
ao mesmo período do ano anterior. De acordo com levantamento feito pelo
Instituto Internacional de Ferro e Aço (IISI, da sigla em inglês), este
volume chegou a 112,2 milhões de toneladas. No acumulado até maio deste
ano o crescimento foi de 9,1%, com uma produção total de 539,9 milhões
de toneladas. No Brasil, responsável por 69,7% da produção de aço bruto
da América do Sul, o crescimento em maio foi de 16,2%, com 2,9 milhões
de toneladas. No período entre janeiro e maio, o aumento registrado foi
de 12,4%, com 13,6 milhões de toneladas de aço bruto. (Gazeta Mercantil
- 19.06.2007) Economia Brasileira 1 Peso dos tributos no Produto Interno Bruto foi menor em 2006 O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, indicou ontem que a carga tributária de 2006 foi menor em relação ao ano anterior. De acordo com ele, o índice ficou abaixo de 37% do PIB. Em 2005, a carga tributária, conforme os números da própria Receita Federal, chegou a 37,37% do PIB. "Vai ficar abaixo de 37%. Já recebi o trabalho. Estamos examinando os números. Falta definir a forma de apresentar. Quando for apresentado ao ministro [Guido Mantega, da Fazenda], nós divulgaremos", disse o secretário. (DCI - 19.06.2007) 2 Carga fiscal subiu em 2006, aponta TCU A carga tributária voltou a crescer em relação ao PIB, em 2006, principalmente devido ao pagamento de Imposto de Renda por empresas do setor financeiro. A conclusão é do TCU, que analisou as contas do governo e divulgará hoje seu parecer, em Brasília. O TCU apontou uma elevação de 1,94% na carga tributária entre 2005 e 2006. A arrecadação total das receitas aumentou 10,23% no período. Já o PIB teve crescimento nominal de 8,14%. Com critérios diferentes daqueles utilizados pela Receita Federal, o TCU calculou o avanço da carga tributária de 33,92% do PIB, em 2005, para 34,58%, em 2006, num crescimento movido pelo pagamento de tributos federais. (Valor Econômico - 19.06.2007) 3
Indústria do Brasil encolhe frente a emergentes 4 Meirelles afirma que ritmo da indústria dá sinal de aceleração O presidente
do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou ontem que existem sinais
de aceleração da expansão do ritmo industrial brasileiro, em resposta
às críticas dos que vêem sinais de desindustrialização no desempenho do
setor. Segundo Meirelles, o ritmo de expansão dos investimentos e a absorção
doméstica de bens de capital indicam um desempenho mais forte no futuro.
Ele evitou dizer, no entanto, se esse maior ritmo de crescimento poderia
ocorrer neste ano. (Folha de São Paulo - 19.06.2007) 5 Lula quer crescimento com controle de inflação No mês em
que o Conselho Monetário Nacional definirá a meta de inflação para 2009,
Lula voltou a defender que o crescimento da economia venha atrelado ao
controle da inflação. "Aprendemos que o crescimento é importante, mas
tão importante quanto o crescimento é a gente fazer a distribuição de
renda e controlar a inflação, porque, com ela controlada, significa um
ganho extraordinário para aqueles que vivem de salário", declarou Lula,
que, desde o primeiro mandato, vem optando pela fixação de metas de inflação
mais baixas. (Valor Econômico - 19.06.2007) 6 Saldo comercial é 6,66% maior que o do ano passado A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 656 milhões na terceira semana de junho (entre os dias 11 e 17), diferença entre exportações de US$ 3,010 bilhões e importações de US$ 2,354 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Com esse resultado, a balança acumula em junho saldo de US$ 1,725 bilhão e, no ano, superávit de US$ 18,579 bilhões, volume 6,66% superior ao de igual intervalo de 2006. (Valor Econômico - 19.06.2007) 7
Exportação menor reduz superávit 8 Analistas prevêem juros abaixo de 10% no fim do ano que vem Os analistas
do mercado financeiro esperam que o processo de redução das taxas de juros
promovido pelo Banco Central tenha continuidade no ano que vem e prevêem,
pela primeira vez, que a Selic caia para a casa de um dígito. A expectativa
é que ela termine 2008 em 9,75% ao ano, contra 10% da previsão anterior,
segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pela autoridade monetária.
Até o final deste ano, a expectativa é que a Selic seja reduzida até 10,75%.
Hoje, a taxa está em 12% ao ano. ( Folha de São Paulo - 19.06.2007) 9 Risco-país bate novo recorde histórico A taxa de
risco-país, medida pelo banco JP Morgan, voltou a bater recorde histórico.
Ontem o indicador, uma espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros
na capacidade de o Brasil honrar suas dívidas, fechou a 137 pontos-base,
superando os 138 pontos registrados no dia 22 de maio. A queda no dia
foi de 2,15%. No ano, o risco-Brasil acumula um recuo de 28%. (Gazeta
Mercantil - 19.06.2007) O dólar
comercial avança nesta terça-feira. Em mais de 30 minutos de atividades,
a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,91 na compra e R$ 1,9120
na venda, com alta de 0,26%. Na abertura, a divisa marcou R$ 1,9110. Ontem,
o dólar comercial declinou 0,36%, a R$ 1,9050 na compra e R$ 1,9070 na
venda. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente US$ 1,6 bilhão,
de acordo com informações do mercado financeiro. (Valor Online - 19.06.2007)
Internacional 1 Argentina: crise energética cresce Ontem, a
interrupção no fornecimento de gás e de eletricidade foi atenuada com
o feriado nacional pelo Dia da Bandeira. Porém, os empresários acreditam
que durante a semana a crise energética poderá agravar-se com a determinação
de mais cortes. A previsão meteorológica indica que o frio polar chegou
para ficar e que a demanda de gás e de energia estará no limite da capacidade
instalada do setor. Fontes da Metrogas (controlada pela British Gas e
Repsol) e da Gas Natural Ban informaram que o corte continuará no ritmo
do frio. Cerca de 41 pessoas morreram nos últimos 12 dias por causa do
frio que afeta várias regiões da Argentina, como indicado por um relatório
da Rede Solidária. (DCI - 19.06.2007) 2 Especialistas americanos insistem que eficiência é o caminho para diminuir demanda As mudanças
climáticas estão afetando os negócios americanos e muitas companhias estão
começando a pensar sobre o assunto, de acordo com a presidente e fundadora
da Organização do Capitalismo Nacional, Hunter Lovins. Segundo Hunter,
se o país continuar com o seu ritmo normal, usando cada vez mais carvão
e construindo usinas nucleares, os preços da eletricidade dobrarão. A
presidente da organização, localizada no Colorado, disse que os Estados
Unidos tem uma grande capacidade de economizar energia, e que a energia
eficiente é a chave para a redução das emissões dos gases causadores do
efeito estufa. O diretor da General Eletric, Jeff Immelt, disse que a
companhia está aumentando a quantidade de produtos eficientes porque as
vendas estão crescendo rapidamente. Para o diretor do Instituto de Pesquisa
em Energia Elétrica, Steven Specker, é possível diminuir as emissões de
gases do efeito estufa emitidos pelas utilidades elétricas, mas isso vai
depender da população ter acesso a tecnologias avançadas. Specker disse
que é absolutamente viável voltar a emitir gases na atmosfera na mesma
quantidade que em 1990, entretanto, os hábitos terão que mudar. O país
terá que produzir mais carros híbridos e utilizar fontes renováveis de
energia. (APMPE - 19.06.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 EPE. 1º Leilão de Energia de Fontes Alternativas agrega 638,64 MW ao SIN. Brasília, 18 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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