l

IFE: nº 2.057 - 18 de junho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Ministro espera aval para Madeira ainda este mês
2 Santo Antônio com custo reduzido
3 BNDES divulga condições de financiamento para Santo Antônio
4 Odebrecht não vê problemas na saída de Furnas da disputa pelo Rio Madeira
5 MME pode deixar decisão técnica sobre LT nas mãos dos empreendedores
6 Kelman: entressafra de projetos hidrelétricos coloca o país em um beco sem saída
7 CNI: dificuldades com licença ambiental aumentaram
8 MME: energias alternativas vão atender a 10% do consumo em uma década
9 Falta de linhas impede remessa de eletricidade
10 Casa Civil tem projeto de criação da Secretaria Nacional de Agroenergia

Empresas
1 Governo muda regras para o leilão e garante Furnas nas usinas do Madeira
2 TCU multa a Manaus Energia
3 MME prorroga concessão de geradoras da Cemig
4 Eletrosul investirá R$ 8,3 mi em obras de reforços em subestação e LT
5 Transmissoras reforçam a rede
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Complexo Madeira: leilão será destinado exclusivamente para empesas privadas
2 Odebrecht: saída de Furnas não altera proposta para Complexo Madeira
3 Leilão de Fontes Alternativas: oferta de energia abaixo do esperado

4 Leilão de Fontes Alternativas: empreendedores reclamam de redução do CEC

5 Leilão de Fontes Alternativas: projetos de eólicas ficam de fora

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás é única interessada em ampliar Gasbol
2 Térmica de Cuiabá paralisa geração de energia
3 Portaria 125 pode reduzir PLD de forma imediata, avalia MME
4 Eletronuclear apresenta relatório de impacto ambiental da usina de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Falta de gás na Argentina afeta fornecimento da Dow no Brasil

Economia Brasileira
1 PIB revela encolhimento do setor externo
2 Investimento deve crescer 62% até 2010, prevê BNDES

3 Indústria cresce abaixo do PIB desde 2004
4 Recuperação da demanda interna pode mudar tendência da indústria
5 FOCUS: Quadro para PIB em 2007 sobe para 4,25%
6 FOCUS: Projeção do IPCA fica estável
7 IGP-10 tem alta de 0,15% em junho
8 IPC-S sobe 0,40%, aponta FGV
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Gás natural é suspenso às indústrias, ao comércio e aos automóveis na Argentina
2 Crise de energia afeta indústria argentina
3 Privatização na Colômbia
4 Nexans fornece para LT no Peru
5 Febre da energia limpa nos EUA atrai US$ 55 bi

6 China e Rússia negociam gasodutos

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Ministro espera aval para Madeira ainda este mês

Apesar das mudanças na modelagem do leilão das usinas do Rio Madeira, o problema de licenciamento ambiental continua. Depois de perder o prazo de 31 de maio, o governo espera que a autorização prévia saia até o fim do mês. Se isso ocorrer, o leilão da primeira usina, Santo Antônio, poderá ser realizado em setembro. "O ideal é começar as obras até meados do ano que vem para que as primeiras turbinas entrem em operação em 2012", disse o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. O presidente do Ibama, Bazileu Alves, disse que o processo de licenciamento das usinas tem sido um desafio. "Tivemos de incorporar os maiores especialistas do País e do mundo para que pudessem dar mais segurança à equipe do Ibama para responder às questões do projeto", explicou. O executivo destacou que é preciso ter muito cuidado com esse processo para não repetir problemas do passado, como foi a construção de Balbina. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

2 Santo Antônio com custo reduzido

Várias alternativas de corte de custos poderão reduzir o orçamento inicial para a construção da usina Santo Antônio de R$ 11,8 bilhões para cerca de R$ 9,5 bilhões. As sugestões foram apresentadas nesta sexta-feira (15/6) pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e tomam como base o projeto de viabilidade desenvolvido pelo consórcio liderado pela construtora Odebrecht. A iniciativa de fazer a reavaliação mais aprofundada do complexo do rio Madeira partiu da decisão da EPE de oferecer ao mercado uma quantidade maior de informações sobre o projeto, antes dominadas somente pelo consórcio da Odebrecht, justificou. Entre as várias opções apresentadas, o presidente da EPE apontou desde a mudança dos arranjos envolvendo posição da casa de máquinas e vertedouro até redução do número de turbinas de 44 para 40 unidades, considerando um modelo mais potente, 81 MW e não de 71 MW como previsto. (Brasil Energia - 15.06.2007)

<topo>

3 BNDES divulga condições de financiamento para Santo Antônio

O BNDES divulgou nesta sexta-feira, dia 15 de junho, as condições para financiamento da hidrelétrica de Santo Antônio (RO,3.150 MW), primeira usina do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira a ser licitada. Segundo o chefe do departamento de Energia do BNDES, Nelson Sifferti, as condições envolvem equity mínimo de 25%. A remuneração do financiamento será atrelado à TJLP mais spread de 0,5%, além de spread de risco que pode variar entre 0,8% e 1,8%. O prazo de amortização será de 20 anos e o regime do crédito será em projet finance, segundo Sifferti. Além disso, contou Sifferti, o banco exigirá da Sociedade de Propósito Específico vencedora um índice de cobertura da dívida de 1,2%, caso a taxa de retorno seja igual ou superior a 8% ao ano. Já o patrimônio líquido do consórcio deverá ser superior a R$ 10 bilhões e o ativo total, de R$ 23 bilhões. O gerente de Investimento do BNDESpar, Renato Martins, contou que, caso o banco não entre no consórcio como sócio estratégico, será exigida aplicação de cláusulas de governança corporativa. No entanto, a idéia do BNDESpar é de apoiar o empreendimento com uma participação entre 15% e 20% do capital total do projeto. Outra exigiência do BNDESpar é a limitação da presença de fornecedores e construtores no projeto, que não poderá ser maior do que o dobro da participação do sistema BNDES. (Agência Canal Energia - 15.06.2007)

<topo>

4 Odebrecht não vê problemas na saída de Furnas da disputa pelo Rio Madeira

O diretor da Construtora Norberto Odebrecht, Irineu Berardi Meireles, afirmou nesta sexta-feira, 15 de junho, que a saída de Furnas não afeta a participação do consórcio na disputa pela concessão do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW). Segundo Meireles, a empresa possui um acordo firmado com a estatal, que é controlada pela Eletrobrás, fato que não inviabiliza a negociação. "Temos um acordo com Furnas, e conseqüentemente, com a Eletrobrás", disse. O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, contou que Furnas não poderá disputar a concessão do complexo, já que a proposta do governo é ofertar o empreendimento para a iniciativa privada e depois abrir espaço para a entrada de um "sócio estrategico", que pode ser a Eletrobrás ou o BNDESPar. (Agência Canal Energia - 15.06.2007)

<topo>

5 MME pode deixar decisão técnica sobre LT nas mãos dos empreendedores

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, afirmou nesta sexta-feira, 15 de junho, que o governo estuda deixar nas mãos dos empreendedores a solução técnica para a linha de transmissão que interligará as usinas do complexo hidrelétrico do Rio Madeira (RO, 6.450 MW) ao submercado Sudeste/Centro-Oeste. Segundo ele, o traçado já está definido, mas a solução pode ficar a cargo do mercado porque a competição pode definir o custo da linha. Segundo ele, a linha em corrente contínua é, na teoria, considerada mais barata do que a alternada, porém, pode não ter competitividade, ao passo que a alternativa em corrente alternada, embora mais cara, pode ter redução de custos em função da disputa de preços. "Em corrente alternada, a competição é grande, enquanto em corrente contínua [a competição] é mais limitada", observou Hübner. (Agência Canal Energia - 15.06.2007)

<topo>

6 Kelman: entressafra de projetos hidrelétricos coloca o país em um beco sem saída

A entressafra de projetos hidrelétricos coloca o país em um beco sem saída em relação a viabilização do complexo do Rio Madeira, segundo avalia o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. A EPE ainda não teve tempo, segundo ele, para oferecer um estoque confortável de estudos de viabilidade. Por conta disso, se houver problemas com a construção da usina Santo Antônio, será necessário recorrer à térmicas poluentes e caras, incluindo energia nuclear, afirmou. Kelman mais uma vez fez críticas veladas ao ritual de licenciamento ambiental. Deu a entender que os técnicos estão muito mais preocupados com impactos locais sem levar em conta prejuízos ao País diante de uma situação de escassez de energia com sérias conseqüências sobre a economia. Ele disse que a proliferação de usinas à fio d'água, ou seja, sem reservatório, como saída para evitar maiores impactos ambientais, trata-se de uma opção delicada. Isso vai exigir cada vez mais complementação térmica, além de causar volatilidade no comportamento do custo marginal de operação (CMO), com reflexos diretos no TLD. O custo da energia no Brasil está muito caro, avaliou, porque os agentes embutem na taxa de retorno uma parcela muito elevada do risco, representada, entre outras variáveis, pela diferença nos custos ambientais entre a concessão da licença prévia e a licença de instalação. (Brasil Energia - 15.06.2007)

<topo>

7 CNI: dificuldades com licença ambiental aumentaram

Pesquisa realizada pela CNI revela que 79% dos empresários consultados já tiveram problemas para obter licenciamentos ambientais. A maioria das queixas está relacionada com a demora na análise dos projetos e os altos custos financeiros para atender as exigências. Foram consultadas 1.491 empresas de todos os portes entre 30 de março e 20 de abril deste ano. Conforme dados da terceira Sondagem Especial sobre Meio Ambiente realizada pela entidade, esse percentual de empresários que reportaram dificuldades aumentou 5,7% em relação a 2005, quando havia sido feita pesquisa sobre o tema. Dentre as empresas consultadas que mantiveram contato com órgãos ambientais, 68,8% afirmaram ter tido problemas com essas entidades. Consultados sobre os principais problemas enfrentados, 66,9% dos empresários citaram em primeiro lugar a demora na avaliação dos processos. Em seguida aparecem os gastos para cumprir as exigências, item que foi apontado por 52% dos entrevistados. As dificuldades em identificar e atender os critérios exigidos pelas leis ambientais aparecem como o terceiro problema mais comum, assinalado por 42,6% das empresas. (Valor Econômico - 18.06.2007)

<topo>

8 MME: energias alternativas vão atender a 10% do consumo em uma década

As fontes de energias alternativas vão responder por 10% do consumo brasileiro em menos de uma década. A previsão é da coordenadora do Proinfa, Laura Porto, do MME. Atualmente, essas energias representam 3,5% da matriz de consumo elétrico nacional. Embora as fontes alternativas ainda sejam mais caras que as tradicionais (a eólica custa R$ 220 o megawatt, contra R$ 140 da energia hidrelétrica nova), a coordenadora do Proinfa garante que a tendência é baixar o preço. "Se o país realmente investir em uma política industrial, numa capacitação e formar escala, há tendência muito grande para redução, como já está acontecendo no mundo. Há dez anos, o custo da energia eólica era de R$ 400 por megawatt, agora já baixou para até R$ 140 em alguns países", diz. (Agência Brasil - 17.06.2007)


<topo>

9 Falta de linhas impede remessa de eletricidade

A falta de conexão com o sistema de transmissão de energia elétrica nas novas regiões produtoras de cana tem limitado a participação de usineiros no mercado de venda de energia elétrica. Para escoar os MW excedentes, o governo estuda instalar "estações coletoras". Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, novas usinas de biomassa e PCHs em Goiás e no Mato Grosso do Sul não estão conseguindo que as distribuidoras locais de energia dêem conexão a elas. "A solução em estudo é instalar estações coletoras, que são subestações ligadas à rede básica. Assim, essas usinas se ligariam à rede e não precisariam depender da distribuidora". Segundo ele, as concessões para construir essas estações poderiam ser leiloadas junto com as novas linhas de transmissão. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

10 Casa Civil tem projeto de criação da Secretaria Nacional de Agroenergia

Já está em andamento na Casa Civil o projeto de criação da Secretaria Nacional de Agroenergia, órgão com status de ministério para centralizar todas as questões a respeito do tema e acabar com a falta de comando e diretrizes que pairam sobre o setor atualmente. Hoje, a agroenergia é tratada por um grupo interministerial, composto por oito ministérios, juntamente com representantes da Petrobras e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), coordenados pela ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. "Isso precisa ser rápido para haver uma coordenação do assunto e para que o Brasil não perca espaço no mercado", disse um ex-executivo da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura. Embora a nova secretaria ainda não tenha data para funcionar, as diretrizes a serem seguidas estão prontas e divididas entre ações no mercado interno e externo. No âmbito internacional, a Pasta coordenaria, juntamente com representantes do governo dos Estados Unidos, o processo de transformar o etanol em uma commodity (matéria prima comercializada em larga escala por vários fornecedores no comércio mundial). (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Governo muda regras para o leilão e garante Furnas nas usinas do Madeira

Ao mudar as regras de licitação para a construção das hidrelétricas do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau) e impedir a participação de empresas públicas no processo, o governo federal garantiu a participação da Eletrobrás no empreendimento seja qual for o consórcio vencedor, segundo avaliação de executivos da área de infra-estrutura. Furnas poderá ser convidada pelo vencedor da licitação para participar do projeto e ficar com até 49% dele, explicou o ministro interino de Minas e Energia Nelson Hubner. Entre agentes do setor, porém, o comentário é que todos querem Furnas no projeto. A decisão do governo, no entanto, acaba com os planos da estatal de formar um consórcio com o grupo Odebrecht. Com a decisão de tirar Furnas da primeira etapa, Hubner espera que pelo menos quatro grupos participem do leilão: o capitaneado pela Odebrecht, outro liderado pela Camargo Côrrea, um terceiro formado por estes autoprodutores e mais um pela Alusa. (Valor Econômico - 18.06.2007)

<topo>

2 TCU multa a Manaus Energia

O Tribunal de Contas da União multou cinco funcionários da Manaus Energia e a empresa Macropeças Comercial por irregularidades em licitação realizada pela distribuidora para a compra de materiais para a termelétrica Aparecida. O órgão encontrou indícios de fraude no processo licitatório. O ministro relator do processo estipulou a multa individual de R$ 8 mil à Manaus Energia. Também foi determinada a punição por indícios de fraude para a Macropeças Comercial, que está impedida de participar de licitações da administração pública federal por dois anos. (Brasil Energia - 15.06.2007)

<topo>

3 MME prorroga concessão de geradoras da Cemig

O MME prorrogou a concessão de nove usinas da Cemig pelo prazo de 20 anos, segundo portaria publicada no DOU. As duas maiores hidrelétricas renovadas são Emborcação e Nova Ponte. Os prazos para essas unidades contam a partir de 24 de julho de 2005. (Agência Canal Energia - 15.06.2007)

<topo>

4 Eletrosul investirá R$ 8,3 mi em obras de reforços em subestação e LT

A Eletrosul espera concluir os dois reforços em suas instalações autorizados pela Aneel no prazo de 16 meses. Com a autorização, os projetos de melhorias na subestação Curitiba e na linha de transmissão Blumenau-Itajaí devem ser iniciados imediatamente. As duas instalações vão somar R$ 8,3 milhões em investimentos, sendo R$ 3,8 milhões para recapacitação da LT Blumenau-Itajaí e R$ 4,4 milhões para a subestação Curitiba. A Aneel autorizou também a parcela da Receita Anual Permitida (RAP) no valor de R$ 1,3 milhão referente à implantação dos projetos. (Agência Canal Energia - 15.06.2007)

<topo>

5 Transmissoras reforçam a rede

A Aneel autorizou as concessionárias Eletrosul, Transmissora Sudeste Nordeste (TSN) e a Empresa de Transmissão Amazonense (EATE) a realizar reforços em suas redes de transmissão. As obras demandarão R$ 9 milhões em investimentos, que serão pagos através de parcelas da Receita Anual Permitida (RAP) das concessionárias. A Eletrosul terá direito à parcela da receita no valor de R$ 1,3 milhão. A TSN terá direito à R$ 2,7 milhões. A Eate vai aplicar R$ 4,9 milhões. (Brasil Energia - 15.06.2007)

<topo>

6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-06-2007, o IBOVESPA fechou a 54.518,63 pontos, representando uma alta de 1,50% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,78 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,42% fechando a 17.645,18 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,88 ON e R$ 53,00 PNB, alta de 1,56% e 2,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 18-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 53,80 as ações ON, baixa de 0,15% em relação ao dia anterior e R$ 52,91 as ações PNB, baixa de 0,17% em relação ao dia anterior. (Investshop - 18.06.2007)

<topo>

 

Leilões

1 Complexo Madeira: leilão será destinado exclusivamente para empesas privadas

Segundo o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, o leilão para a construção do Complexo Madeira, que englobará as usinas Santo Antonio e Jirau, de 6.450 MW, será destinado exclusivamente para as empresas privadas. De acordo com Hubner, a proposta para o projeto prevê um modelo privado de negócio, com a entrada, após o leilão, de uma empresa estatal (sócio minoritário, com teto de participação limitado a 49%), que pode ser a Eletrobrás ou o BNDESPar, braço de participações do BNDES. A atuação do sócio estratégico, portanto, será definida pelo consórcio que arrematar o projeto. O vencedor também irá definir o percentual de participação estatal. "Se tiverem quatro grupos participando da disputa, pra gente vai ser muito bom. Hoje não dá pra saber", disse o ministro. (Gazeta Mercantil - 18.06.2007)

<topo>

2 Odebrecht: saída de Furnas não altera proposta para Complexo Madeira

Para Irineu Meireles, diretor da Odebrecht, a saída de Furnas do consórcio nada mudou. "Isso não altera nossa proposta de participação", disse. Segundo executivos da Amazônia Madeira Energética (Amel) - empresa criada pela Camargo Corrêa para participar da disputa pelo projeto -, a posição do governo foi correta e deverá incentivar o ingresso de novos participantes. (Gazeta Mercantil - 18.06.2007)

<topo>

3 Leilão de Fontes Alternativas: oferta de energia abaixo do esperado

O primeiro leilão exclusivo de energia alternativa, programado para esta segunda-feira (18/06) pela Aneel, terá uma oferta de energia abaixo do esperado. "Eu esperava um pouco mais", admitiu o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. "Mas a oferta não deixa de ser algo razoável", acrescentou. Ao todo, 36 empreendimentos - 19 termelétricas movidas a biomassa e 17 PCHs - depositaram as garantias necessárias para confirmar a participação no leilão. Somadas, essas usinas têm capacidade para gerar 495,8 MW. Esse volume é cerca de 82% inferior aos 2.803 MW dos 87 empreendimentos que haviam sido habilitados tecnicamente pela EPE. Tolmasquim ficou desapontado com a baixa participação das usinas de cana-de-açúcar, principais fornecedores de biomassa. "Podia ter um pouco mais", lamentou. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

4 Leilão de Fontes Alternativas: empreendedores reclamam de redução do CEC

A participação efetiva das usinas de biomassa tem sido cada vez menor. Onório Kitayama, assessor técnico para assuntos de bioletricidade da União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica), explica que governo tem reduzido constantemente o valor do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC). No primeiro leilão, em dezembro de 2005, o valor foi de R$ 22,90. Nos últimos, o valor ficou reduzido para algo próximo de R$ 5, disse Kitayama. O CEC é o valor pago ao vendedor de energia sobre o teto do leilão. Na disputa, as PCHs terão um valor máximo de R$ 135 por MWh, enquanto a biomassa terá valor máximo de R$ 140. Os usineiros se queixam que o CEC baixo reduz o interesse de participação das usinas, pois não compensa o investimento. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

5 Leilão de Fontes Alternativas: projetos de eólicas ficam de fora

Nenhum empreendimento de geração eólica irá participar do leilão de energia de fontes alternativas do governo federal, previsto para esta segunda-feira (18/06). O prazo e a forma de contratação afastaram os donos das licenças deste tipo de energia do pregão. "Os empreendedores de eólicas consideraram o preço-teto baixo e o tempo de contrato curto", explica Adão Muniz, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEE). Para este pregão, os nove projetos de energia eólica, equivalentes a 939 MW, que haviam sido habilitados pela EPE, vão ficar de fora. O setor de energia eólica considerou insuficiente o contrato de 15 anos e o preço-teto fixado de R$ 140 por MWh, que vão reger os acordos. (Valor Econômico - 18.06.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 16/06/2007 a 22/06/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             78,70  pesada                      68,76  pesada                     78,70  pesada                    78,70
 média                               77,47  média                        68,76  média                       77,47  média                      77,47
 leve                                  74,73  leve                           65,06  leve                          77,47  leve                         76,30
  
    Fonte: www.ccee.org.br


<topo>

Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás é única interessada em ampliar Gasbol

A Petrobrás foi a única empresa a apresentar propostas para a ampliação do trecho sul do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), que liga São Paulo ao Rio Grande do Sul. A estatal informou à operadora do duto, Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), que pretende ampliar em 5,2 milhões de metros cúbicos por dia a capacidade de transporte do trecho. O objetivo é inserir na tubulação parte do gás que será importado na forma de GNL. O processo de ampliação do duto foi aberto a pedido da própria Petrobrás, uma vez que o trecho sul já se encontra perto do limite de capacidade de transporte, que é menor à medida que a tubulação avança rumo a Canoas (RS). No primeiro trecho, entre Campinas e Araucária (PR), por exemplo, a capacidade é de 6 milhões de metros cúbicos por dia; no último, entre Siderópolis (SC) e Canoas, é de 1,2 milhão de metros cúbicos por dia. Atualmente, por causa das dificuldades de abastecimento do combustível, não é possível ligar ao mesmo tempo as duas térmicas abastecidas pelo Gasbol na região - Araucária, no Paraná, e Canoas, no Rio Grande do Sul. O projeto não envolve aumento de compras do gás boliviano, uma vez que o combustível a ser inserido no trecho sul do Gasbol virá, principalmente, do terminal de GNL projetado para a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

2 Térmica de Cuiabá paralisa geração de energia

A Usina Termelétrica Governador Mário Covas, de Cuiabá, em Mato Grosso, paralisou a geração de energia no sábado devido à redução de gás natural fornecido pela estatal boliviana YPFB. De acordo com o diretor Comercial e de Regulação da térmica, Fábio Garcia, não há previsão para retorno da atividade e há perspectiva de interrupção total da entrega de gás. Segundo Garcia, a YPFB informou como motivo da diminuição "problemas operacionais na estação de compressão de Rio Grande." A empresa brasileira tem recebido 600 mil metros cúbicos por dia, insuficientes para a geração mínima da usina, de 135 megawatts. Esta carga requer 700 mil metros cúbicos diários. "A existência de problemas operacionais reduziu o fornecimento de gás natural para Cuiabá", explicou o diretor. "Fomos notificados pela YPFB de que pode haver redução adicional ou interrupção de gás à térmica de Cuiabá". A forte demanda do sistema elétrico nacional e a falta de matéria-prima levam a um alerta de segurança na geração de energia em Mato Grosso, disse Garcia. "Com a térmica parada, o sistema elétrico nacional perde confiabilidade. A térmica é segurança para o sistema", afirmou. Garcia disse que a redução da oferta de gás pela boliviana não tem relação com a negociação de contrato de fornecimento, em andamento entre a empresa e a YPFB. (Jornal do Commercio - 18.06.2007)

<topo>

3 Portaria 125 pode reduzir PLD de forma imediata, avalia MME

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hübner, avalia que a publicação do decreto n° 125, que trata da garantia física das térmicas do acordo entre a Petrobras e a Aneel, pode resultar na redução do Preço de Liquidação de Diferenças, já para a próxima semana. De acordo com Hübner, o decreto permite que essas usinas retornem ao deck do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Hübner participou nesta sexta-feira, 15 de junho, do workshop "O empreendimento do Rio Madeira: o aproveitamento hidrelétrico de Santo Antônio", realizado pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base, em São Paulo. (Agência Canal Energia - 15.06.2007)

<topo>

4 Eletronuclear apresenta relatório de impacto ambiental da usina de Angra 3

A Eletronuclear, empresa do Grupo Eletrobrás, apresenta hoje (18), na Coordenaria dos Programas de Pós Graduação de Engenharia da UFRJ (Coppe/UFRJ) o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Usina Nuclear Angra 3. O evento será no Centro de Tecnologia da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, no subúrbio do Rio. Segundo informações da Eletronuclear, o encontro precede a realização, nos dias 19, 20, e 21 de junho, de audiência pública para discussão e apresentação do estudo de impacto, que constitui etapa obrigatória para a obtenção do licenciamento ambiental da usina. Entre os representantes da empresa, estarão o assistente da presidência, Leonam dos Santos Guimarães, e o superintendente de Gerenciamento de Empreendimento, Luiz Manuel Messias. (Agência Brasil - 18.06.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Falta de gás na Argentina afeta fornecimento da Dow no Brasil

A falta de gás natural na Argentina está afetando as operações regionais da Dow Chemical, a fabricante americana de resinas termoplásticas. Em conseqüência disso, a empresa teve de suspender ou reduzir a operação de suas quatro unidades industriais no pólo petroquímico de Bahia Blanca, ao Sul de Buenos Aires. A falta de gás reduziu em 6% a produção da companhia nos últimos dias de maio, afetando o suprimento de resinas embarcadas neste mês não só para o mercado argentino como também para os clientes no Brasil. Trata-se do primeiro caso conhecido de uma empresa com atuação na Argentina e forte relação comercial com o Brasil que é afetada pela falta de gás natural, naquilo que os argentinos já estão chamando de "apagão energético" e que voltou a acontecer no fim de semana. A companhia é a principal importadora de resinas termoplásticas no Brasil. (Valor Econômico - 18.06.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 PIB revela encolhimento do setor externo

O saldo externo de bens e serviços de R$ 10,2 bilhões no primeiro trimestre, apurado pelo IBGE no cálculo do PIB, é o menor desde o primeiro trimestre de 2003, quando foi de R$ 8,1 bilhões, e a tendência atual é oposta à daquela época. O saldo aumentou desde 2003, mas agora está em queda. Desde 2003, as exportações só cresceram, mas reduziram o ritmo depois de terem aumentado 15,3%, em 2004, no conceito do IBGE, que inclui serviços e é calculado em reais, diferindo dos dados da balança comercial divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

2 Investimento deve crescer 62% até 2010, prevê BNDES

Impulsionados pela forte demanda externa e pelo aumento da renda e do consumo interno, 16 setores da economia brasileira planejam investir R$ 1,050 trilhão nos próximos quatro anos, 62% a mais do que os R$ 650 bilhões investidos entre 2002 e 2005. Os dados indicam um crescimento real de 10,1% ao ano nos investimentos desses setores, considerando inflação média de 4,5% no período. Eles representam 9% do PIB do país, mas respondem por 63% de todo o investimento da indústria e por 68% do da infra-estrutura. Resultado de um mapeamento de projetos de investimentos feito pelo BNDES, a previsão é considerada factível por economistas, mas recebe ressalvas, principalmente no setor de infra-estrutura. (Folha de São Paulo - 17.06.2007)

<topo>

3 Indústria cresce abaixo do PIB desde 2004

A indústria de transformação cresce abaixo da economia brasileira há nove trimestres seguidos e perde no PIB. Nos 12 meses encerrados em março, a velocidade de crescimento do setor manufatureiro foi de 1,5%, o que equivale a menos da metade do avanço do conjunto da economia (3,8%). Para especialistas, o efeito câmbio principalmente sobre as importações é o responsável pela tendência. Cálculo feito pelo IBGE mostra que, entre o segundo trimestre de 2004 e o primeiro deste ano, a indústria de transformação cresceu 7,5%, enquanto o PIB avançou 11,7% e o setor de serviços, 13,3%. "A indústria está perdendo substância", diz o economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Edgard Pereira. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

4 Recuperação da demanda interna pode mudar tendência da indústria

O coordenador da área de indústria do IBGE, Sílvio Sales, afirma que a tendência de diminuição da participação de setores mais sofisticados na indústria pode sofrer alterações com o aumento da relevância do mercado interno sobre o crescimento do PIB. "Agora é que o mercado interno está ganhando corpo e começando a mostrar a que veio. Podemos ter novas tendências", afirma. O PIB do primeiro trimestre de 2007 mostrou que a elevação do consumo interno, que subiu 6% no período, foi o carro-chefe do crescimento. Ao mesmo tempo, houve aumento nos investimentos em máquinas e equipamentos, de 7,2%. O dado mostra que as empresas estão investindo mais para acompanhar a demanda e acreditando na continuidade da recuperação. (Folha de São Paulo - 17.06.2007)

<topo>

5 FOCUS: Quadro para PIB em 2007 sobe para 4,25%

As projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2007 mudaram pouco, de acordo com o relatório de mercado produzido pelo Banco Central em 11 de junho. As apostas dos analistas para a expansão do PIB avançaram de 4,20% para 4,25%. Já o PIB global, que mede o cenário para expansão do setor industrial, caiu de 4,30% para 4,29% em 2007. Para 2008, o crescimento do PIB foi mantido pela nona semana consecutiva em 4%. No entanto, para o segmento industrial o cenário recuou de 4,50% para 4,33%. (InvestNews - 18.06.2007)

<topo>

6 FOCUS: Projeção do IPCA fica estável

As projeções do mercado financeiro para o comportamento dos preços em 2007 apresentaram discreta variação. Conforme o relatório de mercado produzido em 15 de junho pelo Banco Central, os analistas mantiveram em 3,59% a expectativa para o IPCA ao final do ano. Já o IGP-DI subiu de 3,50% para 3,57% ao final de 2007. O IGP-M avançou de 3,45% para 3,55%. No IPC - Fipe, houve discreta alta de 3,73% para 3,78%. Já os preços administrados - as tarifas públicas - permaneceram em 3,20% como na semana passada. (InvestNews - 18.06.2007)

<topo>

7 IGP-10 tem alta de 0,15% em junho

O IGP-10 registrou alta de 0,15% em junho, segundo dados divulgados há pouco pela FGV. Em maio, a taxa foi de 0,09%. O Índice de IPA variou (-0,10%), em junho, caindo em relação a maio, (-0,01%). O IPC registrou elevação de 0,28%, em junho, ante 0,20%, em maio. A elevação foi puxada mais uma vez pelo grupo Alimentação. O INCC subiu, em junho, 1,51%, acima do resultado do mês anterior, de 0,44%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram acréscimo em sua taxa.(InvestNews - 18.06.2007)


<topo>

8 IPC-S sobe 0,40%, aponta FGV

O (IPC-S de 15 de junho de 2007 registrou alta de 0,40%, taxa 0,01 p.p. acima da apurada com base na coleta encerrada em 07 de junho. Mais uma vez, a maior contribuição para a elevação do IPC-S partiu do grupo Alimentação. Em sentido inverso, quatro das sete classes de despesa componentes do índice contribuíram para que a elevação da taxa do IPC-S não fosse maior como,Transportes e Saúde e Cuidados Pessoais, segundo divulgado pela FGV. (InvestNews - 18.06.2007)

<topo>

9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial verifica decréscimo nesta segunda-feira. Pouco mais de 20 minutos de atividades, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,9010 na compra e R$ 1,9030 na venda, com declínio de 0,57%. Na abertura, a divisa marcou R$ 1,9070. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), o contrato cambial para julho via perda de 0,57%, a R$ 1,904. Na última sexta-feira, o dólar comercial recuou 0,67%, a R$ 1,9120 na compra e R$ 1,9140 na venda. Na semana, apurou queda de 2,35%. (Valor Online - 18.06.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Gás natural é suspenso às indústrias, ao comércio e aos automóveis na Argentina

A crise energética na Argentina levou o governo federal a ordenar que as distribuidoras de gás natural suspendam a provisão do combustível às indústrias, ao comércio e às estações de serviço que fornecem aos automóveis na versão comprimida (GNC). A medida visa garantir o fornecimento de gás natural às residências devido à onda de frio que afeta o país. Trata-se da medida mais severa adotada durante a atual crise energética. A provisão do gás natural está garantida apenas às hidrelétricas para que o problema não se agrave. (DCI - 15.06.2007)

<topo>

2 Crise de energia afeta indústria argentina

A falta de energia é hoje o grande gargalo na Argentina para as empresas e a situação piora a cada dia. A crise energética foi o tema principal da última reunião da União das Indústrias Argentinas (UIA) na semana passada, já que todos os setores de consumo intensivo estão sofrendo paralisação de produção por falta de eletricidade, gás e diesel, situação que se repete a cada pico de temperatura no país, seja de frio, seja de calor. O governo argentino joga a culpa nas empresas. Após autuar a Petrobras e a Shell por falta de diesel, a Secretaria de Comércio do Ministério da Economia ameaçou cassar a concessão dos consórcios que constroem e administram os principais gasodutos, Norte e Sul. A estratégia do governo argentino tem sido priorizar o fornecimento às residências e aos serviços essenciais. As empresas são convocadas a cortar o consumo em momentos de pico. O consumo de energia elétrica bateu em 17.500 MW (quase equivalente à oferta total de cerca de 18 mil MW) na sexta-feira, o que levou a Companhia Administradora do Mercado Atacadista Elétrico a ordenar que as empresas diminuíssem seu consumo em 1.200 MW, supostamente para evitar um apagão generalizado. Tiveram o fornecimento cortado a petroleira Repsol, o grupo industrial Techint e a graneleira Cargill. (Valor Econômico - 18.06.2007)

<topo>

3 Privatização na Colômbia

O governo colombiano anunciou que venderá suas ações nas empresas do setor de eletricidade ISA e Isagen, na tentativa de captar cerca de 4,5 bilhões de pesos (US$ 2,4 bilhões). OEstado possui 56% das ações da empresa Interconexión Eléctrica (ISA) e 25% da geradora e comercializadora de energia Isagen. Anda não foi determinado o mecanismo que será utilizado para a privatização das duas entidades. (Gazeta Mercantil - 18.06.2007)

<topo>

4 Nexans fornece para LT no Peru

A Nexans fechou contrato no valor de € 6,2 milhões com o Grupo Columbia, do Peru, para o fornecimento de cabos de alta tensão. O equipamento será utilizado na instalação de uma nova linha de transmissão, de 900 km. A construção da LT faz parte dos planos de expansão e modernização do sistema elétrico peruano e tem entrada em operação prevista para 2008. (Brasil Energia - 15.06.2007)

<topo>

5 Febre da energia limpa nos EUA atrai US$ 55 bi

Um boom de empresas de energia renovável, chamadas de "clean tech" (tecnologia limpa), tomou conta dos Estados Unidos. No ano passado, fundos de capital de risco investiram US$ 2,4 bilhões - o triplo de 2005 - em novas empresas de energia solar, biodiesel de gordura animal, etanol de monóxido de carbono, de milho, celulósico, de cana, hidrogênio , células de combustível e outros. As cidades de Austin e Boston e o Estado da Califórnia estão se firmando como os Vales do Silício da clean tech e muitos empreendedores da Internet estão colocando dinheiro em energia alternativa. O setor de clean tech movimentou US$ 55 bilhões no ano passado e será um mercado de US$ 226 bilhões em dez anos, segundo projeção da consultoria Clean Edge. Investir em fontes de energia alternativas ao petróleo se tornou uma prioridade econômica e uma questão de segurança nacional. A nova Lei de Energia que tramita no Congresso deve estabelecer uma meta de uso de energia renovável de 25% do consumo total do país em 2025 - hoje, o consumo é de 6%. Para cumprir a meta de energia energia renovável, inúmeras empresas estão pesquisando novas formas de clean tech. (O Estado de São Paulo - 18.06.2007)

<topo>

6 China e Rússia negociam gasodutos

A China e a Rússia poderão construir três gasodutos para a condução de gás natural. O primeiro deles terá capacidade para transportar 34 bilhões de metros cúbicos de gás da cidade russa de Irkutsk para Daqing na China. O segundo será capaz de levar 30 bilhões de metros cúbicos da Sibéria para Lunnan, na província de Xinjiang. O terceiro liga a cidade de Sakhalin à China e poderá transportar 15 bilhões de metros cúbicos. As negociações estão e ritmo acelerado. (InvestNews - 18.06.2008)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br


POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ e Eletrobrás