l IFE: nº 2.056 - 15
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Luz para Todos alcança 50% da meta total Programa
Luz para Todos já atendeu, desde a sua criação em 2004, 6 milhões de pessoas
em todo País. A informação foi dada nesta quinta-feira (14/6) pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Lula destacou que o número alcançado representa
50% da meta total do programa, que é atender 12 milhões de pessoas em
todos os estados. "Vamos continuar trabalhando para que esse programa
beneficie o maior número de pessoas", disse o presidente. Ao todo, de
acordo com informações do presidente, o programa de eletrificação rural
já utilizou 470 mil km de cabos e instalou 2.780 mil postes e 380 mil
transformadores. O Luz para Todos é coordenado pelo Ministério de Minas
e Energia com participação da Eletrobrás e de suas empresas controladas.
(Brasil Energia - 14.06.2007) 2 Copom prevê redução do preço da energia elétrica este ano O Comitê
de Política Monetária do Banco Central prevê a redução de 0,9% do preço
da energia elétrica este ano, conforme a ata da última reunião do grupo
divulgada nesta quinta-feira, 14 de junho. Na reunião anterior, a previsão
era de uma alta de 2,2% da tarifa da eletricidade. O Copom reduziu em
0,5 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, a Selic, para
12% ao ano. (Agência Canal Energia - 14.06.2007) 3 Greve do Ibama completa um mês A greve
dos funcionários do Ibama completa um mês hoje (15/6), dois dias após
a aprovação na Câmara da Medida Provisória que cria o Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade. A paralisação continuará por
tempo indeterminado, segundo sindicalistas, que consideram a MP um retrocesso
político. Pela emenda da MP acatada pelo relator, deputado Ricardo Barros
(PP-PR), um colegiado ainda a ser formado ficará responsável pela emissão
da licença prévia dos empreendimentos que estiverem tramitando no Ibama.
Atualmente, essa responsabilidade é atribuída diretamente aos técnicos
do Ibama que trabalham com licenciamento. O Comando de Greve da Associação
dos Servidores do Ibama (Asibama) ainda não se pronunciou sobre a medida
proposta pelo deputado. (Brasil Energia - 14.06.2007) 4
Matriz energética gaúcha dá prioridade a pequenas centrais hidrelétricas
Empresas 1 Tarifa da Eletropaulo pode cair 9% Grandes
e pequenos consumidores marcaram presença na audiência pública sobre o
processo de revisão tarifária da AES Eletropaulo, ontem, em São Paulo.
Os representantes de grandes empresas reclamaram da falta de rigor nas
exigências da Aneel na avaliação dos desempenhos da concessionária, e
os cidadãos subiram na tribuna com suas contas de luz para reclamar de
preços e impostos. Pronunciamento feito pela representante da Associação
Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) Denise Teixeira
foi reiterado por porta-vozes da Votorantim, Gerdau e Braskem. Para julho,
a redução média na tarifa de energia cobrada pela Eletropaulo pode chegar
a 9%. Esse percentual (provisório e calculado pela Aneel) inclui uma revisão
tarifária de menos 5,43% (oriunda principalmente de ganhos de produtividade
obtidos nos últimos quatro anos) e mais um percentual relativo à uma "devolução"
de custos que foram superestimados em 2006, como a tarifa de energia comprada
de Itaipu, barateada em decorrência da queda do dólar. Depois de analisadas
as propostas e ponderações da audiência, a Aneel anuncia, no dia 4 de
julho, a decisão final sobre o reajuste. (Valor Econômico - 15.06.2007)
2 Aneel: resultados da Eletropaulo apontam problemas de gestão Segundo o vice-presidente para assuntos regulatórios da Eletropaulo, Carlos Brandão, é impossível atingir uma inadimplência de 0,5% dos consumidores, índice considerado pela Aneel ideal para uma empresa com as características da Eletropaulo. "Não ignoramos a realidade da empresa, mas não necessariamente a aceitamos", diz o diretor da Aneel Romeu Rufino. Para ele, o fato dos resultados da concessionária não baterem com a da referência estudada pela reguladora significa que há problemas de gestão. A crítica também se volta para a carteira de funcionários. Segundo o levantamento da Aneel, seria possível a Eletropaulo atuar de forma eficiente com 9.220 trabalhadores. "Estabelecemos um certo número de equipes e sua composição. Se a empresa contrata mais, é um problema", diz o diretor da agência. A Eletropaulo, no entanto, trabalha com cerca de 12 mil funcionários, entre diretos e terceirizados. "Esse é o 'gap' que estamos negociando, pois queremos manter o nível de excelência que atingimos", diz Brandão. (Valor Econômico - 15.06.2007) 3 Coelce tem R$ 450 mi para investir A Coelce
amplia investimentos. Este ano, a concessionária pretende aplicar R$ 450
milhões, contra R$ 343 milhões de 2006. É o que destaca o novo presidente
da Coelce, Abel Rochinha. Segundo ele, os recursos serão alocados prioritariamente
na universalização do acesso à energia elétrica e melhoria na prestação
do serviço. Abel quer mudar a mentalidade de atuação da Coelce no mercado.
O executivo destaca a importância da Companhia avançar na comercialização
de produtos como planos de odontologia e até eletrodomésticos. "Na prática,
é um desafio de vender outros tipos de produtos, além de energia, em sintonia
com as demandas dos nossos consumidores", diz Abel. O executivo assumiu
a presidência da Coelce no dia 16 de maio, substituindo o engenheiro chileno
Cristián Fierro. Ontem, a Companhia apresentou o Relatório de Sustentabilidade
de 2006. Entre os vários dados apresentados ao longo das 174 páginas do
Relatório, a Coelce destaca os R$ 218 milhões em investimentos destinados
para ações de impacto social, ambiental e cultural, em 2006. (Eletrosul
- 15.06.2007) 4
Grupo Rede convoca AGE para deliberar sobre aumento de capital 5 Grupo Rede converte debêntures O BNDESPar
requisitou a conversão de 3,7 mil debêntures de duas emissões em 1,8 mil
ações preferenciais do Grupo Rede. A instituição é titular de 3.734.980
debêntures de primeira emissão e 3.734.931, da segunda emissão. Os papéis
de primeira emissão dão direito a 1,8 mil ações PN e os da segunda, a
18,6 mil ações PN. Em razão da conversão, a participação da BNDESPar na
holding passará de 72,9% do total de ações preferenciais e 16,2% do capital
social da empresa para , respectivamente, 79,5% e 21,8%. A instituição
é titular de 43,6 mil ações preferenciais do grupo. Em comunicado enviado
à Bovespa nesta quarta-feira (14/6), a holding esclareceu que se a operação
for aprovada em Assembléia Geral Extraordinária, a conversão vai representar
a diminuição do endividamento da empresa em R$ 61,3 milhões. (Brasil Energia
- 14.06.2007) O Conselho
da Cemig Distribuição autorizou a emissão de notas promissórias no valor
de R$ 400 milhões. Em comunicado enviado à Bovespa nesta quinta-feira
(14/6), a empresa esclarece que 40 papéis serão lançados com valor unitário
de R$ 10 milhões. Sobre o valor nominal unitário das notas incidirão juros
remuneratórios a taxa de 101,6% da taxa média diária dos depósitos interfinanceiros.
A Caixa Econômica Federal será a operadora da operação e o Bradesco o
banco mandatário. (Brasil Energia - 14.06.2007) 7 Eletronorte multada em R$ 1,3 mi A Aneel
negou o recurso interposto pela Eletronorte e manteve a decisão do auto
de infração no valor de R$ 1,3 milhão. A decisão foi publicada nesta quarta-feira
(14/6) no Diário Oficial da União. A multa foi aplicada devido ao atraso
na entrada em operação de alguns reforços da linha de transmissão Barra
do Peixe-Rondonópolis (MT), de 230 kV, como a troca de banco de capacitores
e outros equipamentos. A Eletronorte deveria ter cumprido a operação da
entrada em operação desses reforços no dia 31 de janeiro de 2005. Numa
fiscalização da Aneel, realizada em 10 de novembro do ano passado, a agência
constatou que as instalações ainda não haviam sido concluídas, o que gerou
o auto de infração. (Brasil Energia - 14.06.2007) 8 Aneel autoriza reforços da Copel A Copel foi autorizada pela Aneel a implantar reforços em uma subestação e duas linhas de transmissão localizadas no estado do Paraná. O objetivo das obras é aumentar a confiabilidade energética da área de concessão da empresa e aumentar o intercâmbio de energia entre os submercados Sul e Sudeste. A empresa fará jus a uma receita anual de R$ 3,6 milhões depois que as obras estiverem prontas. (Brasil Energia - 14.06.2007) 9 Itaipu investe US$ 350 mi para modernizar suas turbinas O processo de modernização da usina hidrelétrica de Itaipu já foi deflagrado e deverá começar a movimentar o mercado de fornecedores de sistemas e equipamentos como um pequeno PAC ainda em 2007. Afinal, nos próximos dez anos, a binacional irá investir US$ 350 milhões principalmente em controle, supervisão, proteção e regulação das unidades geradoras e da casa de força. O processo de licitação para estes investimentos já começou e, até o final deste ano, deverá movimentar licitações e compras ao redor de US$ 10 milhões, segundo a diretora financeira executiva da hidrelétrica, Margaret Groff. Em vez do controle analógico, a operação das unidades vai passar a ser digital, garantia de mais segurança e eficiência ao processo. Mas todos os equipamentos e sistemas da usina foram avaliados. A diretora financeira informa que uma parcela dos recursos para necessidades mais emergenciais já foi alocada para uso em 2007, durante último reajuste da tarifa, e são provenientes do crescimento da receita devido às duas novas turbinas que entraram em funcionamento em 2006 e 2007. (Gazeta Mercantil - 15.06.2007) No pregão
do dia 14-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.712,89 pontos, representando
uma alta de 1,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,53
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,35%
fechando a 17.398,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,05 ON e R$ 51,80 PNB, alta de 0,28%
e 0,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 15-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 53,45 as ações ON, alta de 0,75% em relação ao dia anterior e R$
52,00 as ações PNB, alta de 0,39% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 15.06.2007)
Leilões 1 Leilões de Energia Nova: MME altera data de leilões A-3 e A-5 O MME publicou
no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14.06) a Portaria Nº 120,
que altera a data de realização dos Leilões de Energia Proveniente de
Novos Empreendimentos de Geração (A-3 e A-5) para o dia 10 de julho de
2007. (MME - 14.06.2007) 2 Leilão de energia nova: Portaria do MME reduz PLD e multa máxima A portaria Nº. 120, assinada pelo ministro interino Nelson Hubner, que definiu o adiamento do leilão de energia nova para julho, também reduziu para 50% do Preço de Liquidação por Diferenças (PLD) a multa máxima para as vencedoras do leilão que apresentarem problemas no suprimento de eletricidade. Antes a multa poderia a chegar a R$ 525 por MW/h, que é o preço máximo do PLD. Agora fica limitada a R$ 262,50 por MW/h não fornecido. Esse era um dos principais problemas apresentados pelos grupos interessados em participar do leilão, especialmente dos geradores térmicos. A alegação é que haveria descompasso entre as multas previstas pela Aneel e as que a Petrobrás estava disposta a aceitar nos contratos de fornecimento de gás para os geradores. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007) 3 Tolmasquim explica adiamento de leilões A-3 e A-5 O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que o adiamento dos leilões A-3
e A-5, de 26 de junho para 10 de julho, deveu-se à proximidade com o leilão
de fontes alternativas, marcado para a segunda-feira (18/06) e à sobrecarga
de estudos que teria que ser feita. Tolmasquim explicou que a EPE tem
que fazer os cálculos de custo de operação, de custo econômico de curto
prazo e de garantia física de mais de 200 usinas. "O prazo é muito curto
para realizarmos todos esse cálculos", disse. O excesso de informações
também provocou problemas no sistema computacional da CCEE. (Brasil Energia
- 14.06.2007) 4 Leilão de energia nova: relação de habilitadas deve sair no fim de junho O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, acredita que a relação das habilitadas para
os leilões de energia nova, A-3 e A-5, saia no final de junho. O executivo
afirmou ainda que o prazo maior permite aos empreendedores apresentarem
os documentos restantes para a habilitação dos projetos. "Ajuda quem está
prestes a conseguir a licença ambiental ou a garantia de suprimento de
combustíveis", disse. (Agência Canal Energia - 14.06.2007) 5 Consultor: adiamento de leilões abre espaço para sobra de energia alternativa Segundo
o consultor José Said de Brito, sócio-diretor da Excelência Energética,
o adiamento dos leilões de energia nova A-3 e A-5 abre espaço para que
empreendimentos que receberam licença ambiental recentemente para participar
da licitação de fontes alternativas possam entrar na futura disputa, remarcada
para o dia 10 de julho. Segundo Said de Brito, um dos motivos do adiamento
pode ter sido o prazo de apresentação das licenças para o A-3 e o A-5,
que estava vencido. O leilão de fontes alternativas permitiu a habilitação
condicionada; ou seja, as usinas receberam habilitação e uma extensão
do prazo para apresentar determinados documentos, entre eles a licença
prévia. Porém, não houve habilitação condicionada para as usinas dos certames
de energia nova. (Agência Canal Energia - 14.06.2007) 6 Multa pode tirar térmicas do leilão de energia nova Um impasse
ameaça o leilão que venderá energia para 2012, inicialmente marcado para
o dia 26 de junho, mas ontem adiado para 10 de julho. Ao fixar os termos
do contrato entre geradoras e distribuidoras, a ser assinado após o leilão,
a Aneel previu multas severas às térmicas que não entregarem, no futuro,
a energia vendida agora. As usinas contestam a regra e a desavença pode
deixar a energia das termelétricas de fora, o que será um complicador
a mais, já que as hidrelétricas que estão a caminho ainda não obtiveram
licenças ambientais. Em simulações feitas pela Associação Brasileira das
Geradoras Termelétricas (Abraget), uma térmica que gera 300 MW médios
terá de pagar R$ 31,3 milhões em multas caso deixe de produzir durante
quatro meses por falta de gás. O valor quase equivale ao custo de construção
da usina. "Estamos assustados com a regulação punitiva e descabida", diz
Xisto Vieira Filho, presidente da Abraget. "Não temos controle sobre o
suprimento de gás e as térmicas podem ser tão vítimas do desabastecimento
quanto os consumidores". Segundo o executivo, cinco ou seis novas térmicas
que seriam construídas e teriam a energia vendida no próximo leilão devem
recuar. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, diz que a cautela da
agência visa dar mais garantias ao funcionamento pleno das térmicas a
gás e que não há como voltar atrás no sistema de punições. (Valor Econômico
- 15.06.2007) 7 Leilão de fontes alternativas: 36 empreendimentos entregam documentos para venda de energia A Aneel
informou que 36 empreendimentos entregaram os documentos para se candidatarem
a vender energia no leilão de energia de fontes alternativas, na segunda-feira
(11/06). Dos 36 confirmados, 17 são PCHs e 19, termoelétricas movidas
a biomassa. Os 36 empreendimentos têm, somados, potência para produzir
495,8 MW. Nenhuma central eólica estará no leilão. Na fase de habilitação,
nove empreendimentos desse tipo foram avalizados, que poderiam produzir
939 MW. O número de usinas é inferior ao que havia sido habilitado pela
EPE - 87 usinas. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007) 8 Leilão de ajuste: CCEE publica aviso de compra A CCEE publicou,
na quarta-feira (13/06), os avisos de compra das distribuidoras que participarão
do quinto leilão de ajuste, que será realizado no dia 28 de junho, via
internet. O leilão tem seis distribuidoras pré-qualificadas: Ceb Distribuição,
Celesc Distribuição, Cemar, Cemig Distribuição, Cosern e Saelpa. As empresas
declararam uma demanda total de 226 lotes, ou 113 MW médios, para o produto
de seis meses, com início de suprimento em julho de 2007. (Agência Canal
Energia - 14.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: Brasil não terá problema de energia crescendo mais de 4% Maurício
Tolmasquim, da EPE, afirma que o Brasil não terá problema de energia,
mesmo se crescer mais de 4%. "Se crescermos 4,8% ao ano, precisaremos
de 5,5% a mais de energia anualmente até 2011. Neste quadro, a EPE calcula
que o risco de faltar luz é de 5%, número dentro do padrão histórico do
País", diz. Mas este nível de risco não é o mesmo que gerou o apagão do
governo FHC? "Não me lembro o número exato, mas posso dizer que fui dos
poucos que previram a falta de energia. Agora, se quisermos discutir se
o nível de 5% é suficiente, é outra coisa. Construir capacidade de geração
para maior segurança tem custo que a Nação tem que saber se quer pagar."
(O Estado de São Paulo - 15.06.2007) 2 Consumo de energia cai 18% no MT em maio O consumo de energia elétrica no estado de Mato Grosso caiu 18%, na última semana de maio, em função das baixas temperaturas. Com os aparelhos de ar condicionado desligados, a média de consumo no estado baixou de 16,3 MWh para 13,3 MWh. Isso significa que em dez dias de consumo reduzido, o Mato Grosso deixou de utilizar energia suficiente para abastecer um município de 60 mil habitantes por um mês inteiro. (Agência Canal Energia - 14.06.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,9% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,9%, apresentando
queda de 0,1% em relação à medição do dia 12 de junho. A usina de Furnas
atinge 99% de volume de capacidade. (ONS - 13.06.2007) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 89,3% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 12 de junho, com 89,3% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 94,3% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 13.06.2007) 5 NE apresenta 87,2% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 12 de junho, o Nordeste está
com 87,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 86,4% de volume de capacidade. (ONS - 13.06.2007) 6 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,1% com queda de 0,1% em relação
à medição do dia 12 de junho. A usina de Tucuruí opera com 97,9% do volume
de armazenamento. (ONS - 13.06.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Divergência em comissão, adia votação da Lei do Gás A falta de consenso dentro da comissão especial da Câmara que analisa o projeto da Lei do Gás provocou o adiamento da votação da proposta. Após fazer uma apresentação a portas fechadas aos integrantes da comissão, ontem, o relator do projeto, deputado João Maia (PR-RN), disse que espera que a proposta seja votada na comissão no dia 5 de julho. 'Queremos chegar a um consenso. Por isso aumentei o prazo', disse. Até quarta-feira, Maia vinha dizendo que esperava que o projeto fosse votado na próxima terça-feira. A apresentação formal do relatório será feita no dia 21. Até por conta da importância do tema, que envolve investimentos bilionários, há pressões de todos os lados. O principal ponto de divergências refere-se ao regime de outorga dos novos gasodutos. A maioria dos deputados da base do governo prefere manter o regime de autorização para novos gasodutos, que não prevê concorrência. É a posição defendida pela Petrobrás, que praticamente detém o monopólio no transporte do produto. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007) 2 Petrobras: reserva de gás natural deve entrar em operação no início de 2009 O diretor
de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrela, disse hoje (14)
que o Campo de Mexilhão, localizado na Bacia de Santos (SP), deve entrar
em operação dentro de dois anos. "A previsão é que no primeiro semestre
de 2009 nós começamos a operar com bons resultados. Com sete poços produtores
e uma vazão entre 10 e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por
dia já na primeira etapa". Descoberto em agosto de 2003, o campo tem reservas
estimadas em 400 bilhões de metros cúbicos. E é o primeiro empreendimento
de gás natural não-associado desenvolvido pela Petrobras. O Plangás prevê
investimentos de US$ 22, 1 bilhões na cadeia brasileira de gás natural
entre 2007 e 2011. Os recursos destinados pela estatal somam US$ 17,6
bilhões, sendo US$ 11 bilhões para exploração e produção. O restante será
para a ampliação da malha de gasodutos do país. (Agência Brasil - 14.06.2007)
3 Oferta de gás natural para empresas pode ter corte durante o Pan As distribuidoras
de gás natural do Rio de Janeiro, CEG e a CEG Rio, enviaram carta aos
consumidores industriais do Estado convocando para uma reunião para discutir
redução temporária da oferta de gás. No documento, a empresa explica que
o objetivo é garantir a segurança do suprimento de energia durante a realização
dos jogos Pan-Americanos, que serão realizados no Rio de 13 a 29 de julho.
A intenção é evitar é um vexame para o país, como definiu uma fonte qualificada.
O tema está causando apreensão nos clientes, que ameaçam até ir à Justiça
caso tenham que abrir mão do suprimento de gás. Em carta assinada pelo
diretor comercial Jerdi Grau, a distribuidora informa que o Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS) pediu ajuda das distribuidoras de gás do Rio,
São Paulo e Minas Gerais para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico
nacional durante a realização do Pan. (Valor Econômico - 15.06.2007) O presidente
Lula defendeu nesta quinta-feira (14/6) a construção da usina nuclear
de Angra 3 (1.309 MW). O presidente afirmou que a construção da usina
é fundamental para dar confiabilidade ao sistema a partir de 2010. Lula
destacou que para o País apresentar um crescimento do PIB superior a 5%
ao ano, é preciso dar garantia aos investidores de fornecimento de energia.
"Não tem sentido não fazer a usina. Uma usina nuclear é muito menos poluente
do uma térmica a carvão ou a óleo combustível. Posso garantir que não
vai acontecer no Brasil o que aconteceu em Chernobil", disse. Antes do
discurso do presidente, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
Filho, também presente ao evento, havia afirmado que o presidente Lula
e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciariam em breve
a decisão sobre a construção da usina. A medida ainda precisa ser aprovada
na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ainda sem
data definida. (Brasil Energia - 14.06.2007) 5 Plano nuclear privilegia tecnologia brasileira O programa nuclear brasileiro já tem uma estratégia definida para ser implantado. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, afirma que a decisão é começar a tocar o programa com usinas de grande porte, aliando a tecnologia brasileira aos parceiros estrangeiros e, já a partir da terceira ou da quarta usina, usar apenas tecnologia brasileira. Na mesma linha, o especialista Aquilino Senra, professor do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, assegura que as metas do programa são bastante realistas, uma vez que o Brasil, além de já ter grande parte da tecnologia empregada nas usinas nucleares, tem competência de sobra no setor. "A maior demonstração da competência brasileira foi dada no domínio da tecnologia do enriquecimento do urânio (combustível usado nas usinas nucleares), que é algo disputado por vários países, embora poucos detenham essa tecnologia", diz Senra. Ele lembra também que a usina de enriquecimento que está sendo construída em Rezende irá inaugurar uma segunda etapa ainda neste ano. Porém, de acordo com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a capacidade para suprir as necessidades de Angra 1 e 2 só serão alcançadas em 2010. Leonam Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear, acrescenta que, das cinco etapas para o processo da fabricação da matéria-prima para a geração nuclear, apenas duas são feitas no exterior, "e as que agregam mais valor são feitas aqui". (DCI - 14.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Air Liquide será a única gestora do consórcio para fornecer gás à futura CSA O Cade decidiu
que, até que saia a sua decisão final, a Air Liquide será a única responsável
pela gestão do consórcio de gás formado com a White Martins para fornecer
gás à futura Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que entra em operação
em 2009. As empresas assinaram um acordo de preservação da reversibilidade
da operação (APRO) no qual ficou entendido que, por enquanto, apesar de
não participar das decisões da futura planta de fornecimento, a White
Martins continua sendo uma das proprietárias da joint venture. O Cade
entendeu que a medida era necessária para evitar troca de informações
estratégicas entre as duas concorrentes, que inclusive são investigadas
em um outro processo no Conselho por formação de cartel. No entendimento
dos conselheiros, a possível troca de dados poderia configurar concorrência
desleal com relação ao mercado do setor. (DCI - 15.06.2007) 2 Votorantim trocará óleo por coque verde O BNDES
aprovou um financiamento de R$ 101,2 milhões à Votorantim Metais Níquel
S.A. (VMN) para projeto de substituição do conjunto de caldeiras a óleo
combustível por uma caldeira a coque verde de petróleo. Segundo nota divulgada
pelo banco , o novo equipamento, com capacidade de geração de 200 toneladas
de vapor por hora, será instalado na unidade da empresa localizada no
município de Niquelândia, em Goiás. Com investimentos totais de cerca
de R$ 193 milhões, o projeto de substituição das caldeiras se enquadra
na estratégia da companhia de aumentar a eficiência operacional e reduzir
os custos a partir da mudança da matriz energética da unidade industrial.
Segundo o BNDES, com a instalação da caldeira a coque, a unidade de Niquelândia
deverá eliminar de seu processo produtivo o uso de energia elétrica e
parte do consumo de óleo combustível. Com base em estudos comparativos,
a Votorantim constatou uma queda no custo de produção de energia a partir
da utilização de caldeira a coque. (DCI - 15.06.2007) 3 VCP faz pedido de US$ 200 mi para a Metso A Metso
Oyj, a maior fabricante mundial de esmagadores de pedras e maquinários
para usinas de papel, recebeu uma encomenda de 150 milhões de euros (US$
200 milhões) para fornecer caldeiras e outros equipamentos à Votorantim
Celulose e Papel (VCP). Os equipamentos serão utilizados na nova usina
de celulose da VCP, em Três Lagoas (MS), cuja produção terá início no
primeiro semestre de 2009, disse ontem a Metso, sediada em Helsinque,
na Finlândia, em comunicado feito pela agência de notícias Hugin. A encomenda
foi apresentada pelo braço brasileiro da empresa de engenharia finlandesa
Poeyry Oyj, que está construindo a usina. As novas instalações produzirão
1,25 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano. (DCI - 15.06.2007)
Economia Brasileira 1 Peso dos impostos na economia empata com o da indústria A participação dos impostos no PIB é praticamente igual à contribuição da indústria de transformação na geração da riqueza nacional. Segundo dados divulgados pelo IBGE, os impostos sobre produtos responderam por R$ 85,071 bilhões dos R$ 596,168 bilhões do PIB do primeiro trimestre de 2007, o que corresponde a 14,26% do total. Os valores da indústria de transformação somaram R$ 88,348 bilhões, o equivalente a 14,8% do PIB. O conceito usado pelo IBGE dos impostos sobre produtos contabilizados no PIB é diferente da carga tributária e não inclui, por exemplo, Imposto de Renda. Para os setores produtivos, a contabilidade do PIB é pelo valor adicionado, diferente do faturamento, já que desconta custos e procura quantificar a riqueza efetivamente gerada por cada segmento da economia. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007) 2 BNDES baixa juro para 4,5% ao ano O BNDES reduzirá de 6% para 4,5% a taxa de juros cobrada das empresas que buscam recursos na linha voltada para projetos de inovação. Segundo Helena Veiga, assessora da diretoria do banco, a mudança foi motivada pela redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que após sucessivas quedas, chegou a 6,5% no fim do ano passado. Além dos juros de 4,5%, o BNDES continuará cobrando também a taxa de risco de crédito, que chega, no máximo, a 1,8% ao ano. Helena diz que o banco ainda não definiu uma data para a redução, mas enfatiza que ela será feita em breve, uma vez que o assunto já está em discussão há algum tempo na entidade. Essa linha, lançada em fevereiro do ano passado, ainda não deslanchou. O banco tem um orçamento de R$ 1 bilhão para projetos divididos em duas vertentes: a "Inovação P, D & I", voltada para propostas de inovação radical, ou seja, que propõe novos projetos e processos. E também a "Inovação: produção" para inovações incrementais, que sejam melhoras para processos já em andamento. (Valor Econômico - 15.06.2007) 3
Copom reforça a expectativa de novos cortes de 0,5 ponto na Selic 4 Emprego industrial cresce pelo 4o mês O emprego
industrial cresceu 0,5% em abril ante março, na série com ajuste sazonal,
segundo informou nesta quinta-feira o IBGE. A expansão foi a quarta consecutiva
nessa base de comparação. Em relação a abril de 2006, o número de pessoas
ocupadas aumentou 1,7% - o décimo resultado positivo consecutivo nessa
comparação e o mais elevado desde maio de 2005. Os resultados foram positivos
também no acumulado do ano (1,4%) e em 12 meses (0,6%). O rendimento também
mostrou expansão no mês. Segundo o IBGE, o valor da folha de pagamento
real do setor cresceu 1,4% em abril ante março e 5,9% ante abril de 2006,
sob estímulo do controle da inflação e da própria reação do emprego. Para
Denise Cordovil, economista da coordenação de indústria do IBGE, o mês
de abril mostrou uma "resposta do emprego à maior atividade industrial,
a qual, por sua vez, está respondendo aos estímulos da economia, num cenário
mais favorável, com redução de juros e crescimento da renda e da produção
agrícola". (Jornal do Commercio - 15.06.2007) 5 Ciesp: crescimento para o emprego poderá ficar acima do 1,8% O economista-chefe
do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Carlos Cavalcanti,
disse ontem que a previsão de crescimento para o emprego neste ano poderá
ficar acima do 1,8% projetado inicialmente pela entidade. "Acho que os
números podem ser superiores aos 2%, já que não existe horizonte de retração
da economia no segundo semestre", destacou ele, apesar de o nível de emprego
ter crescido 0,54% em maio, resultado inferior aos 2,25% de abril. "O
desempenho de maio traduz o fato de haver uma acumulação no emprego em
abril, o melhor dos últimos anos", afirmou, ponderando que, em relação
aos cinco primeiros meses do ano, foi o mais alto da série histórica,
superando até o ano de 2004. Além disso, ele explicou que a partir de
maio começa a ocorrer uma retração nas contrações da indústria paulista,
índice que deve fechar o ano no negativo. Porém, Cavalcanti sublinha que
a perspectiva é de que em 2007 esse resultado seja menor que em outros
anos. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007) O dólar comercial segue em queda nesta sexta-feira. Às 10 horas, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,9090 na compra e R$ 1,9110 na venda com desvalorização de 0,83%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), o contrato cambial para julho recuava 0,80%, a R$ 1,912. (Valor Online - 15.06.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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