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IFE: nº 2.056 - 15 de junho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Luz para Todos alcança 50% da meta total
2 Copom prevê redução do preço da energia elétrica este ano
3 Greve do Ibama completa um mês
4 Matriz energética gaúcha dá prioridade a pequenas centrais hidrelétricas

Empresas
1 Tarifa da Eletropaulo pode cair 9%
2 Aneel: resultados da Eletropaulo apontam problemas de gestão
3 Coelce tem R$ 450 mi para investir
4 Grupo Rede convoca AGE para deliberar sobre aumento de capital
5 Grupo Rede converte debêntures
6 Cemig emite R$ 400 mi
7 Eletronorte multada em R$ 1,3 mi
8 Aneel autoriza reforços da Copel

9 Itaipu investe US$ 350 mi para modernizar suas turbinas

10 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilões de Energia Nova: MME altera data de leilões A-3 e A-5
2 Leilão de energia nova: Portaria do MME reduz PLD e multa máxima
3 Tolmasquim explica adiamento de leilões A-3 e A-5

4 Leilão de energia nova: relação de habilitadas deve sair no fim de junho

5 Consultor: adiamento de leilões abre espaço para sobra de energia alternativa

6
Multa pode tirar térmicas do leilão de energia nova
7
Leilão de fontes alternativas: 36 empreendimentos entregam documentos para venda de energia
8
Leilão de ajuste: CCEE publica aviso de compra

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: Brasil não terá problema de energia crescendo mais de 4%
2 Consumo de energia cai 18% no MT em maio
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,9%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 89,3%

5 NE apresenta 87,2% de capacidade armazenada

6 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Divergência em comissão, adia votação da Lei do Gás
2 Petrobras: reserva de gás natural deve entrar em operação no início de 2009
3 Oferta de gás natural para empresas pode ter corte durante o Pan
4 Lula quer construir Angra 3
5 Plano nuclear privilegia tecnologia brasileira

Grandes Consumidores
1 Air Liquide será a única gestora do consórcio para fornecer gás à futura CSA
2 Votorantim trocará óleo por coque verde
3 VCP faz pedido de US$ 200 milhões para a Metso

Economia Brasileira
1 Peso dos impostos na economia empata com o da indústria
2 BNDES baixa juro para 4,5% ao ano

3 Copom reforça a expectativa de novos cortes de 0,5 ponto na Selic
4 Emprego industrial cresce pelo 4o mês
5 Ciesp: crescimento para o emprego poderá ficar acima do 1,8%
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Luz para Todos alcança 50% da meta total

Programa Luz para Todos já atendeu, desde a sua criação em 2004, 6 milhões de pessoas em todo País. A informação foi dada nesta quinta-feira (14/6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula destacou que o número alcançado representa 50% da meta total do programa, que é atender 12 milhões de pessoas em todos os estados. "Vamos continuar trabalhando para que esse programa beneficie o maior número de pessoas", disse o presidente. Ao todo, de acordo com informações do presidente, o programa de eletrificação rural já utilizou 470 mil km de cabos e instalou 2.780 mil postes e 380 mil transformadores. O Luz para Todos é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia com participação da Eletrobrás e de suas empresas controladas. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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2 Copom prevê redução do preço da energia elétrica este ano

O Comitê de Política Monetária do Banco Central prevê a redução de 0,9% do preço da energia elétrica este ano, conforme a ata da última reunião do grupo divulgada nesta quinta-feira, 14 de junho. Na reunião anterior, a previsão era de uma alta de 2,2% da tarifa da eletricidade. O Copom reduziu em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, a Selic, para 12% ao ano. (Agência Canal Energia - 14.06.2007)

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3 Greve do Ibama completa um mês

A greve dos funcionários do Ibama completa um mês hoje (15/6), dois dias após a aprovação na Câmara da Medida Provisória que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A paralisação continuará por tempo indeterminado, segundo sindicalistas, que consideram a MP um retrocesso político. Pela emenda da MP acatada pelo relator, deputado Ricardo Barros (PP-PR), um colegiado ainda a ser formado ficará responsável pela emissão da licença prévia dos empreendimentos que estiverem tramitando no Ibama. Atualmente, essa responsabilidade é atribuída diretamente aos técnicos do Ibama que trabalham com licenciamento. O Comando de Greve da Associação dos Servidores do Ibama (Asibama) ainda não se pronunciou sobre a medida proposta pelo deputado. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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4 Matriz energética gaúcha dá prioridade a pequenas centrais hidrelétricas

Em reunião com a governadora Yeda Crusius, o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, e o presidente do Grupo CEEE, Delson Martini, acertaram normas do Programa Gaúcho de PCHs. Este será o primeiro programa estruturante do Rio Grande do Sul no setor energético, desenvolvido pelo Comitê Estadual de Energia, a ser criado, nos próximos dias, pela administração estadual. Coordenado por Andrade e composto por titulares das pastas da Fazenda, Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Meio Ambiente e das empresas CEEE, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM), o comitê tem a missão de buscar a ampliação e a diversificação da matriz energética gaúcha. O Programa Gaúcho de PCHs visa a dar viabilidade à implantação ou ampliação de pequenas centrais hidrelétricas no Rio Grande do Sul, com oferta de alternativas a empreendedores privados para desenvolvimento de projetos de geração de energia elétrica, através da utilização do potencial hídrico gaúcho. O programa prevê, também, criação de fundo de desenvolvimento de R$ 2 milhões para financiar projetos de energia, administrado pela CEEE-GT, através de termo de convênio a ser formalizado com o Estado. (CEEE - 13.06.2007)

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Empresas

1 Tarifa da Eletropaulo pode cair 9%

Grandes e pequenos consumidores marcaram presença na audiência pública sobre o processo de revisão tarifária da AES Eletropaulo, ontem, em São Paulo. Os representantes de grandes empresas reclamaram da falta de rigor nas exigências da Aneel na avaliação dos desempenhos da concessionária, e os cidadãos subiram na tribuna com suas contas de luz para reclamar de preços e impostos. Pronunciamento feito pela representante da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) Denise Teixeira foi reiterado por porta-vozes da Votorantim, Gerdau e Braskem. Para julho, a redução média na tarifa de energia cobrada pela Eletropaulo pode chegar a 9%. Esse percentual (provisório e calculado pela Aneel) inclui uma revisão tarifária de menos 5,43% (oriunda principalmente de ganhos de produtividade obtidos nos últimos quatro anos) e mais um percentual relativo à uma "devolução" de custos que foram superestimados em 2006, como a tarifa de energia comprada de Itaipu, barateada em decorrência da queda do dólar. Depois de analisadas as propostas e ponderações da audiência, a Aneel anuncia, no dia 4 de julho, a decisão final sobre o reajuste. (Valor Econômico - 15.06.2007)

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2 Aneel: resultados da Eletropaulo apontam problemas de gestão

Segundo o vice-presidente para assuntos regulatórios da Eletropaulo, Carlos Brandão, é impossível atingir uma inadimplência de 0,5% dos consumidores, índice considerado pela Aneel ideal para uma empresa com as características da Eletropaulo. "Não ignoramos a realidade da empresa, mas não necessariamente a aceitamos", diz o diretor da Aneel Romeu Rufino. Para ele, o fato dos resultados da concessionária não baterem com a da referência estudada pela reguladora significa que há problemas de gestão. A crítica também se volta para a carteira de funcionários. Segundo o levantamento da Aneel, seria possível a Eletropaulo atuar de forma eficiente com 9.220 trabalhadores. "Estabelecemos um certo número de equipes e sua composição. Se a empresa contrata mais, é um problema", diz o diretor da agência. A Eletropaulo, no entanto, trabalha com cerca de 12 mil funcionários, entre diretos e terceirizados. "Esse é o 'gap' que estamos negociando, pois queremos manter o nível de excelência que atingimos", diz Brandão. (Valor Econômico - 15.06.2007)

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3 Coelce tem R$ 450 mi para investir

A Coelce amplia investimentos. Este ano, a concessionária pretende aplicar R$ 450 milhões, contra R$ 343 milhões de 2006. É o que destaca o novo presidente da Coelce, Abel Rochinha. Segundo ele, os recursos serão alocados prioritariamente na universalização do acesso à energia elétrica e melhoria na prestação do serviço. Abel quer mudar a mentalidade de atuação da Coelce no mercado. O executivo destaca a importância da Companhia avançar na comercialização de produtos como planos de odontologia e até eletrodomésticos. "Na prática, é um desafio de vender outros tipos de produtos, além de energia, em sintonia com as demandas dos nossos consumidores", diz Abel. O executivo assumiu a presidência da Coelce no dia 16 de maio, substituindo o engenheiro chileno Cristián Fierro. Ontem, a Companhia apresentou o Relatório de Sustentabilidade de 2006. Entre os vários dados apresentados ao longo das 174 páginas do Relatório, a Coelce destaca os R$ 218 milhões em investimentos destinados para ações de impacto social, ambiental e cultural, em 2006. (Eletrosul - 15.06.2007)

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4 Grupo Rede convoca AGE para deliberar sobre aumento de capital

O Grupo Rede convocou para às 9 horas do dia 29 de junho assembléia geral extraordinária para deliberar sobre aumento de capital de social de R$ 538.051.828,80 para R$ 599.375.702,78. O aumento será de R$ 61.323.873,98, realizado mediante emissao de 20.542.145 ações PN, a serem subscritas e integralizadas pela acionista BNDES Participações. A operação deve-se à decisão do BNDESpar de converter debêntures das primeira e segunda emissões em ações da holding. (Agência Canal Energia - 14.06.2007)

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5 Grupo Rede converte debêntures

O BNDESPar requisitou a conversão de 3,7 mil debêntures de duas emissões em 1,8 mil ações preferenciais do Grupo Rede. A instituição é titular de 3.734.980 debêntures de primeira emissão e 3.734.931, da segunda emissão. Os papéis de primeira emissão dão direito a 1,8 mil ações PN e os da segunda, a 18,6 mil ações PN. Em razão da conversão, a participação da BNDESPar na holding passará de 72,9% do total de ações preferenciais e 16,2% do capital social da empresa para , respectivamente, 79,5% e 21,8%. A instituição é titular de 43,6 mil ações preferenciais do grupo. Em comunicado enviado à Bovespa nesta quarta-feira (14/6), a holding esclareceu que se a operação for aprovada em Assembléia Geral Extraordinária, a conversão vai representar a diminuição do endividamento da empresa em R$ 61,3 milhões. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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6 Cemig emite R$ 400 mi

O Conselho da Cemig Distribuição autorizou a emissão de notas promissórias no valor de R$ 400 milhões. Em comunicado enviado à Bovespa nesta quinta-feira (14/6), a empresa esclarece que 40 papéis serão lançados com valor unitário de R$ 10 milhões. Sobre o valor nominal unitário das notas incidirão juros remuneratórios a taxa de 101,6% da taxa média diária dos depósitos interfinanceiros. A Caixa Econômica Federal será a operadora da operação e o Bradesco o banco mandatário. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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7 Eletronorte multada em R$ 1,3 mi

A Aneel negou o recurso interposto pela Eletronorte e manteve a decisão do auto de infração no valor de R$ 1,3 milhão. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (14/6) no Diário Oficial da União. A multa foi aplicada devido ao atraso na entrada em operação de alguns reforços da linha de transmissão Barra do Peixe-Rondonópolis (MT), de 230 kV, como a troca de banco de capacitores e outros equipamentos. A Eletronorte deveria ter cumprido a operação da entrada em operação desses reforços no dia 31 de janeiro de 2005. Numa fiscalização da Aneel, realizada em 10 de novembro do ano passado, a agência constatou que as instalações ainda não haviam sido concluídas, o que gerou o auto de infração. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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8 Aneel autoriza reforços da Copel

A Copel foi autorizada pela Aneel a implantar reforços em uma subestação e duas linhas de transmissão localizadas no estado do Paraná. O objetivo das obras é aumentar a confiabilidade energética da área de concessão da empresa e aumentar o intercâmbio de energia entre os submercados Sul e Sudeste. A empresa fará jus a uma receita anual de R$ 3,6 milhões depois que as obras estiverem prontas. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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9 Itaipu investe US$ 350 mi para modernizar suas turbinas

O processo de modernização da usina hidrelétrica de Itaipu já foi deflagrado e deverá começar a movimentar o mercado de fornecedores de sistemas e equipamentos como um pequeno PAC ainda em 2007. Afinal, nos próximos dez anos, a binacional irá investir US$ 350 milhões principalmente em controle, supervisão, proteção e regulação das unidades geradoras e da casa de força. O processo de licitação para estes investimentos já começou e, até o final deste ano, deverá movimentar licitações e compras ao redor de US$ 10 milhões, segundo a diretora financeira executiva da hidrelétrica, Margaret Groff. Em vez do controle analógico, a operação das unidades vai passar a ser digital, garantia de mais segurança e eficiência ao processo. Mas todos os equipamentos e sistemas da usina foram avaliados. A diretora financeira informa que uma parcela dos recursos para necessidades mais emergenciais já foi alocada para uso em 2007, durante último reajuste da tarifa, e são provenientes do crescimento da receita devido às duas novas turbinas que entraram em funcionamento em 2006 e 2007. (Gazeta Mercantil - 15.06.2007)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.712,89 pontos, representando uma alta de 1,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,53 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,35% fechando a 17.398,10 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,05 ON e R$ 51,80 PNB, alta de 0,28% e 0,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 15-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 53,45 as ações ON, alta de 0,75% em relação ao dia anterior e R$ 52,00 as ações PNB, alta de 0,39% em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.06.2007)

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Leilões

1 Leilões de Energia Nova: MME altera data de leilões A-3 e A-5

O MME publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14.06) a Portaria Nº 120, que altera a data de realização dos Leilões de Energia Proveniente de Novos Empreendimentos de Geração (A-3 e A-5) para o dia 10 de julho de 2007. (MME - 14.06.2007)

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2 Leilão de energia nova: Portaria do MME reduz PLD e multa máxima

A portaria Nº. 120, assinada pelo ministro interino Nelson Hubner, que definiu o adiamento do leilão de energia nova para julho, também reduziu para 50% do Preço de Liquidação por Diferenças (PLD) a multa máxima para as vencedoras do leilão que apresentarem problemas no suprimento de eletricidade. Antes a multa poderia a chegar a R$ 525 por MW/h, que é o preço máximo do PLD. Agora fica limitada a R$ 262,50 por MW/h não fornecido. Esse era um dos principais problemas apresentados pelos grupos interessados em participar do leilão, especialmente dos geradores térmicos. A alegação é que haveria descompasso entre as multas previstas pela Aneel e as que a Petrobrás estava disposta a aceitar nos contratos de fornecimento de gás para os geradores. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007)

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3 Tolmasquim explica adiamento de leilões A-3 e A-5

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que o adiamento dos leilões A-3 e A-5, de 26 de junho para 10 de julho, deveu-se à proximidade com o leilão de fontes alternativas, marcado para a segunda-feira (18/06) e à sobrecarga de estudos que teria que ser feita. Tolmasquim explicou que a EPE tem que fazer os cálculos de custo de operação, de custo econômico de curto prazo e de garantia física de mais de 200 usinas. "O prazo é muito curto para realizarmos todos esse cálculos", disse. O excesso de informações também provocou problemas no sistema computacional da CCEE. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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4 Leilão de energia nova: relação de habilitadas deve sair no fim de junho

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, acredita que a relação das habilitadas para os leilões de energia nova, A-3 e A-5, saia no final de junho. O executivo afirmou ainda que o prazo maior permite aos empreendedores apresentarem os documentos restantes para a habilitação dos projetos. "Ajuda quem está prestes a conseguir a licença ambiental ou a garantia de suprimento de combustíveis", disse. (Agência Canal Energia - 14.06.2007)

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5 Consultor: adiamento de leilões abre espaço para sobra de energia alternativa

Segundo o consultor José Said de Brito, sócio-diretor da Excelência Energética, o adiamento dos leilões de energia nova A-3 e A-5 abre espaço para que empreendimentos que receberam licença ambiental recentemente para participar da licitação de fontes alternativas possam entrar na futura disputa, remarcada para o dia 10 de julho. Segundo Said de Brito, um dos motivos do adiamento pode ter sido o prazo de apresentação das licenças para o A-3 e o A-5, que estava vencido. O leilão de fontes alternativas permitiu a habilitação condicionada; ou seja, as usinas receberam habilitação e uma extensão do prazo para apresentar determinados documentos, entre eles a licença prévia. Porém, não houve habilitação condicionada para as usinas dos certames de energia nova. (Agência Canal Energia - 14.06.2007)

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6 Multa pode tirar térmicas do leilão de energia nova

Um impasse ameaça o leilão que venderá energia para 2012, inicialmente marcado para o dia 26 de junho, mas ontem adiado para 10 de julho. Ao fixar os termos do contrato entre geradoras e distribuidoras, a ser assinado após o leilão, a Aneel previu multas severas às térmicas que não entregarem, no futuro, a energia vendida agora. As usinas contestam a regra e a desavença pode deixar a energia das termelétricas de fora, o que será um complicador a mais, já que as hidrelétricas que estão a caminho ainda não obtiveram licenças ambientais. Em simulações feitas pela Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas (Abraget), uma térmica que gera 300 MW médios terá de pagar R$ 31,3 milhões em multas caso deixe de produzir durante quatro meses por falta de gás. O valor quase equivale ao custo de construção da usina. "Estamos assustados com a regulação punitiva e descabida", diz Xisto Vieira Filho, presidente da Abraget. "Não temos controle sobre o suprimento de gás e as térmicas podem ser tão vítimas do desabastecimento quanto os consumidores". Segundo o executivo, cinco ou seis novas térmicas que seriam construídas e teriam a energia vendida no próximo leilão devem recuar. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, diz que a cautela da agência visa dar mais garantias ao funcionamento pleno das térmicas a gás e que não há como voltar atrás no sistema de punições. (Valor Econômico - 15.06.2007)

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7 Leilão de fontes alternativas: 36 empreendimentos entregam documentos para venda de energia

A Aneel informou que 36 empreendimentos entregaram os documentos para se candidatarem a vender energia no leilão de energia de fontes alternativas, na segunda-feira (11/06). Dos 36 confirmados, 17 são PCHs e 19, termoelétricas movidas a biomassa. Os 36 empreendimentos têm, somados, potência para produzir 495,8 MW. Nenhuma central eólica estará no leilão. Na fase de habilitação, nove empreendimentos desse tipo foram avalizados, que poderiam produzir 939 MW. O número de usinas é inferior ao que havia sido habilitado pela EPE - 87 usinas. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007)

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8 Leilão de ajuste: CCEE publica aviso de compra

A CCEE publicou, na quarta-feira (13/06), os avisos de compra das distribuidoras que participarão do quinto leilão de ajuste, que será realizado no dia 28 de junho, via internet. O leilão tem seis distribuidoras pré-qualificadas: Ceb Distribuição, Celesc Distribuição, Cemar, Cemig Distribuição, Cosern e Saelpa. As empresas declararam uma demanda total de 226 lotes, ou 113 MW médios, para o produto de seis meses, com início de suprimento em julho de 2007. (Agência Canal Energia - 14.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: Brasil não terá problema de energia crescendo mais de 4%

Maurício Tolmasquim, da EPE, afirma que o Brasil não terá problema de energia, mesmo se crescer mais de 4%. "Se crescermos 4,8% ao ano, precisaremos de 5,5% a mais de energia anualmente até 2011. Neste quadro, a EPE calcula que o risco de faltar luz é de 5%, número dentro do padrão histórico do País", diz. Mas este nível de risco não é o mesmo que gerou o apagão do governo FHC? "Não me lembro o número exato, mas posso dizer que fui dos poucos que previram a falta de energia. Agora, se quisermos discutir se o nível de 5% é suficiente, é outra coisa. Construir capacidade de geração para maior segurança tem custo que a Nação tem que saber se quer pagar." (O Estado de São Paulo - 15.06.2007)

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2 Consumo de energia cai 18% no MT em maio

O consumo de energia elétrica no estado de Mato Grosso caiu 18%, na última semana de maio, em função das baixas temperaturas. Com os aparelhos de ar condicionado desligados, a média de consumo no estado baixou de 16,3 MWh para 13,3 MWh. Isso significa que em dez dias de consumo reduzido, o Mato Grosso deixou de utilizar energia suficiente para abastecer um município de 60 mil habitantes por um mês inteiro. (Agência Canal Energia - 14.06.2007)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 84,9%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 84,9%, apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 12 de junho. A usina de Furnas atinge 99% de volume de capacidade. (ONS - 13.06.2007)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 89,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,7% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 12 de junho, com 89,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 94,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 13.06.2007)

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5 NE apresenta 87,2% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,3% em relação à medição do dia 12 de junho, o Nordeste está com 87,3% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 86,4% de volume de capacidade. (ONS - 13.06.2007)

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6 Norte tem 98,1% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,1% com queda de 0,1% em relação à medição do dia 12 de junho. A usina de Tucuruí opera com 97,9% do volume de armazenamento. (ONS - 13.06.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Divergência em comissão, adia votação da Lei do Gás

A falta de consenso dentro da comissão especial da Câmara que analisa o projeto da Lei do Gás provocou o adiamento da votação da proposta. Após fazer uma apresentação a portas fechadas aos integrantes da comissão, ontem, o relator do projeto, deputado João Maia (PR-RN), disse que espera que a proposta seja votada na comissão no dia 5 de julho. 'Queremos chegar a um consenso. Por isso aumentei o prazo', disse. Até quarta-feira, Maia vinha dizendo que esperava que o projeto fosse votado na próxima terça-feira. A apresentação formal do relatório será feita no dia 21. Até por conta da importância do tema, que envolve investimentos bilionários, há pressões de todos os lados. O principal ponto de divergências refere-se ao regime de outorga dos novos gasodutos. A maioria dos deputados da base do governo prefere manter o regime de autorização para novos gasodutos, que não prevê concorrência. É a posição defendida pela Petrobrás, que praticamente detém o monopólio no transporte do produto. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007)

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2 Petrobras: reserva de gás natural deve entrar em operação no início de 2009

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrela, disse hoje (14) que o Campo de Mexilhão, localizado na Bacia de Santos (SP), deve entrar em operação dentro de dois anos. "A previsão é que no primeiro semestre de 2009 nós começamos a operar com bons resultados. Com sete poços produtores e uma vazão entre 10 e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia já na primeira etapa". Descoberto em agosto de 2003, o campo tem reservas estimadas em 400 bilhões de metros cúbicos. E é o primeiro empreendimento de gás natural não-associado desenvolvido pela Petrobras. O Plangás prevê investimentos de US$ 22, 1 bilhões na cadeia brasileira de gás natural entre 2007 e 2011. Os recursos destinados pela estatal somam US$ 17,6 bilhões, sendo US$ 11 bilhões para exploração e produção. O restante será para a ampliação da malha de gasodutos do país. (Agência Brasil - 14.06.2007)

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3 Oferta de gás natural para empresas pode ter corte durante o Pan

As distribuidoras de gás natural do Rio de Janeiro, CEG e a CEG Rio, enviaram carta aos consumidores industriais do Estado convocando para uma reunião para discutir redução temporária da oferta de gás. No documento, a empresa explica que o objetivo é garantir a segurança do suprimento de energia durante a realização dos jogos Pan-Americanos, que serão realizados no Rio de 13 a 29 de julho. A intenção é evitar é um vexame para o país, como definiu uma fonte qualificada. O tema está causando apreensão nos clientes, que ameaçam até ir à Justiça caso tenham que abrir mão do suprimento de gás. Em carta assinada pelo diretor comercial Jerdi Grau, a distribuidora informa que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pediu ajuda das distribuidoras de gás do Rio, São Paulo e Minas Gerais para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico nacional durante a realização do Pan. (Valor Econômico - 15.06.2007)

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4 Lula quer construir Angra 3

O presidente Lula defendeu nesta quinta-feira (14/6) a construção da usina nuclear de Angra 3 (1.309 MW). O presidente afirmou que a construção da usina é fundamental para dar confiabilidade ao sistema a partir de 2010. Lula destacou que para o País apresentar um crescimento do PIB superior a 5% ao ano, é preciso dar garantia aos investidores de fornecimento de energia. "Não tem sentido não fazer a usina. Uma usina nuclear é muito menos poluente do uma térmica a carvão ou a óleo combustível. Posso garantir que não vai acontecer no Brasil o que aconteceu em Chernobil", disse. Antes do discurso do presidente, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, também presente ao evento, havia afirmado que o presidente Lula e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciariam em breve a decisão sobre a construção da usina. A medida ainda precisa ser aprovada na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ainda sem data definida. (Brasil Energia - 14.06.2007)

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5 Plano nuclear privilegia tecnologia brasileira

O programa nuclear brasileiro já tem uma estratégia definida para ser implantado. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, afirma que a decisão é começar a tocar o programa com usinas de grande porte, aliando a tecnologia brasileira aos parceiros estrangeiros e, já a partir da terceira ou da quarta usina, usar apenas tecnologia brasileira. Na mesma linha, o especialista Aquilino Senra, professor do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, assegura que as metas do programa são bastante realistas, uma vez que o Brasil, além de já ter grande parte da tecnologia empregada nas usinas nucleares, tem competência de sobra no setor. "A maior demonstração da competência brasileira foi dada no domínio da tecnologia do enriquecimento do urânio (combustível usado nas usinas nucleares), que é algo disputado por vários países, embora poucos detenham essa tecnologia", diz Senra. Ele lembra também que a usina de enriquecimento que está sendo construída em Rezende irá inaugurar uma segunda etapa ainda neste ano. Porém, de acordo com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a capacidade para suprir as necessidades de Angra 1 e 2 só serão alcançadas em 2010. Leonam Guimarães, assistente da presidência da Eletronuclear, acrescenta que, das cinco etapas para o processo da fabricação da matéria-prima para a geração nuclear, apenas duas são feitas no exterior, "e as que agregam mais valor são feitas aqui". (DCI - 14.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 Air Liquide será a única gestora do consórcio para fornecer gás à futura CSA

O Cade decidiu que, até que saia a sua decisão final, a Air Liquide será a única responsável pela gestão do consórcio de gás formado com a White Martins para fornecer gás à futura Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que entra em operação em 2009. As empresas assinaram um acordo de preservação da reversibilidade da operação (APRO) no qual ficou entendido que, por enquanto, apesar de não participar das decisões da futura planta de fornecimento, a White Martins continua sendo uma das proprietárias da joint venture. O Cade entendeu que a medida era necessária para evitar troca de informações estratégicas entre as duas concorrentes, que inclusive são investigadas em um outro processo no Conselho por formação de cartel. No entendimento dos conselheiros, a possível troca de dados poderia configurar concorrência desleal com relação ao mercado do setor. (DCI - 15.06.2007)

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2 Votorantim trocará óleo por coque verde

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 101,2 milhões à Votorantim Metais Níquel S.A. (VMN) para projeto de substituição do conjunto de caldeiras a óleo combustível por uma caldeira a coque verde de petróleo. Segundo nota divulgada pelo banco , o novo equipamento, com capacidade de geração de 200 toneladas de vapor por hora, será instalado na unidade da empresa localizada no município de Niquelândia, em Goiás. Com investimentos totais de cerca de R$ 193 milhões, o projeto de substituição das caldeiras se enquadra na estratégia da companhia de aumentar a eficiência operacional e reduzir os custos a partir da mudança da matriz energética da unidade industrial. Segundo o BNDES, com a instalação da caldeira a coque, a unidade de Niquelândia deverá eliminar de seu processo produtivo o uso de energia elétrica e parte do consumo de óleo combustível. Com base em estudos comparativos, a Votorantim constatou uma queda no custo de produção de energia a partir da utilização de caldeira a coque. (DCI - 15.06.2007)

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3 VCP faz pedido de US$ 200 mi para a Metso

A Metso Oyj, a maior fabricante mundial de esmagadores de pedras e maquinários para usinas de papel, recebeu uma encomenda de 150 milhões de euros (US$ 200 milhões) para fornecer caldeiras e outros equipamentos à Votorantim Celulose e Papel (VCP). Os equipamentos serão utilizados na nova usina de celulose da VCP, em Três Lagoas (MS), cuja produção terá início no primeiro semestre de 2009, disse ontem a Metso, sediada em Helsinque, na Finlândia, em comunicado feito pela agência de notícias Hugin. A encomenda foi apresentada pelo braço brasileiro da empresa de engenharia finlandesa Poeyry Oyj, que está construindo a usina. As novas instalações produzirão 1,25 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano. (DCI - 15.06.2007)

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Economia Brasileira

1 Peso dos impostos na economia empata com o da indústria

A participação dos impostos no PIB é praticamente igual à contribuição da indústria de transformação na geração da riqueza nacional. Segundo dados divulgados pelo IBGE, os impostos sobre produtos responderam por R$ 85,071 bilhões dos R$ 596,168 bilhões do PIB do primeiro trimestre de 2007, o que corresponde a 14,26% do total. Os valores da indústria de transformação somaram R$ 88,348 bilhões, o equivalente a 14,8% do PIB. O conceito usado pelo IBGE dos impostos sobre produtos contabilizados no PIB é diferente da carga tributária e não inclui, por exemplo, Imposto de Renda. Para os setores produtivos, a contabilidade do PIB é pelo valor adicionado, diferente do faturamento, já que desconta custos e procura quantificar a riqueza efetivamente gerada por cada segmento da economia. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007)

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2 BNDES baixa juro para 4,5% ao ano

O BNDES reduzirá de 6% para 4,5% a taxa de juros cobrada das empresas que buscam recursos na linha voltada para projetos de inovação. Segundo Helena Veiga, assessora da diretoria do banco, a mudança foi motivada pela redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que após sucessivas quedas, chegou a 6,5% no fim do ano passado. Além dos juros de 4,5%, o BNDES continuará cobrando também a taxa de risco de crédito, que chega, no máximo, a 1,8% ao ano. Helena diz que o banco ainda não definiu uma data para a redução, mas enfatiza que ela será feita em breve, uma vez que o assunto já está em discussão há algum tempo na entidade. Essa linha, lançada em fevereiro do ano passado, ainda não deslanchou. O banco tem um orçamento de R$ 1 bilhão para projetos divididos em duas vertentes: a "Inovação P, D & I", voltada para propostas de inovação radical, ou seja, que propõe novos projetos e processos. E também a "Inovação: produção" para inovações incrementais, que sejam melhoras para processos já em andamento. (Valor Econômico - 15.06.2007)

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3 Copom reforça a expectativa de novos cortes de 0,5 ponto na Selic

A ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, reforçou os argumentos dos analistas do mercado financeiro que projetam pelo menos mais dois ou três cortes de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. Mas não trouxe, por outro lado, nada de novo que pudesse mudar as previsões de uma minoria dos observadores econômicos que aposta em apenas 0,25 ponto. Como já era esperado, a ata diz que o Copom resolveu intensificar na semana passada o ritmo de cortes de juros, de 0,25 para 0,5 ponto percentual , porque a valorização do câmbio e o aumento da importação ajudam a manter a inflação sob controle. Não houve surpresas também nas ponderações dos 2 dos 7 membros do comitê que votaram por um corte de apenas 0,25. Para eles, a demanda agregada já está aquecida, parte dos estímulos monetários ainda não tiveram efeito pleno sobre a economia e há incerteza sobre como os cortes de juros irão afetar a inflação. (Valor econômico - 15.06.2007)

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4 Emprego industrial cresce pelo 4o mês

O emprego industrial cresceu 0,5% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, segundo informou nesta quinta-feira o IBGE. A expansão foi a quarta consecutiva nessa base de comparação. Em relação a abril de 2006, o número de pessoas ocupadas aumentou 1,7% - o décimo resultado positivo consecutivo nessa comparação e o mais elevado desde maio de 2005. Os resultados foram positivos também no acumulado do ano (1,4%) e em 12 meses (0,6%). O rendimento também mostrou expansão no mês. Segundo o IBGE, o valor da folha de pagamento real do setor cresceu 1,4% em abril ante março e 5,9% ante abril de 2006, sob estímulo do controle da inflação e da própria reação do emprego. Para Denise Cordovil, economista da coordenação de indústria do IBGE, o mês de abril mostrou uma "resposta do emprego à maior atividade industrial, a qual, por sua vez, está respondendo aos estímulos da economia, num cenário mais favorável, com redução de juros e crescimento da renda e da produção agrícola". (Jornal do Commercio - 15.06.2007)

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5 Ciesp: crescimento para o emprego poderá ficar acima do 1,8%

O economista-chefe do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Carlos Cavalcanti, disse ontem que a previsão de crescimento para o emprego neste ano poderá ficar acima do 1,8% projetado inicialmente pela entidade. "Acho que os números podem ser superiores aos 2%, já que não existe horizonte de retração da economia no segundo semestre", destacou ele, apesar de o nível de emprego ter crescido 0,54% em maio, resultado inferior aos 2,25% de abril. "O desempenho de maio traduz o fato de haver uma acumulação no emprego em abril, o melhor dos últimos anos", afirmou, ponderando que, em relação aos cinco primeiros meses do ano, foi o mais alto da série histórica, superando até o ano de 2004. Além disso, ele explicou que a partir de maio começa a ocorrer uma retração nas contrações da indústria paulista, índice que deve fechar o ano no negativo. Porém, Cavalcanti sublinha que a perspectiva é de que em 2007 esse resultado seja menor que em outros anos. (O Estado de São Paulo - 15.06.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial segue em queda nesta sexta-feira. Às 10 horas, a moeda norte-americana era negociada a R$ 1,9090 na compra e R$ 1,9110 na venda com desvalorização de 0,83%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), o contrato cambial para julho recuava 0,80%, a R$ 1,912. (Valor Online - 15.06.2007)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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