l IFE: nº 2.054 - 13
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ recebe trabalhos para II Seminário Internacional de Energia Elétrica e Gás Natural Nos dias
13 e 14 de setembro de 2007, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL)
do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ)
realizará, no Rio de Janeiro, o II Seminário Internacional: Reestruturação
e Regulação do Setor de Energia Elétrica e Gás Natural. O objetivo do
evento é analisar as características, dinâmicas e especialidades do processo
brasileiro de regulação e reestruturação nos segmentos do setor de energia,
tendo como contraponto analítico a experiência da União Européia. O Seminário
está estruturado em duas partes: Painéis e Sessões Acadêmicas. A data
limite para o envio de trabalhos é 31 de julho de 2007. Os originais devem
ser digitados em Word, fonte tamanho 12, estilo times New Roman , espaço
1,5 entre linhas e devem ter, no máximo, 20 laudas, respeitando, desta
forma, as normais de apresentação de trabalhos acadêmicos. A taxa de inscrição
no Seminário é de R$ 300,00 até 31 de julho de 2007. Após esse prazo,
será cobrada taxa de R$ 500,00. A aprovação dos trabalhos não implica
compromisso de viagem e alojamento. Inscrições pelo e-mail ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
ou pelo telefone (21) 3873 5249 (com Linda ou Flora). Mais informações
sobre o Seminário Internacional estão disponíveis no site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/seminariointernacional2007
(GESEL-IE-UFRJ - 13.06.2007) 2 Câmara aprova MP que divide Ibama A Câmara
aprovou ontem por 250 votos a favor, 161 contrários e 7 abstenções a medida
provisória que dividiu o Ibama em dois, criando o Instituto Chico Mendes
de Conservação da Biodiversidade. A MP seguiu para votação no Senado.
Por decisão dos líderes, a concessão das licenças ambientais não será
feita por um técnico apenas, mas por um colegiado. A intenção é criar
um mecanismo de proteção aos servidores, que, por causa das licenças,
muitas vezes eram processados pelo Ministério Público por improbidade
administrativa. Isso atrasa as licenças. Ficou decidido, ainda, que os
organismos responsáveis pelos pareceres técnicos para a emissão da licença
deverão fazê-lo dentro de um prazo a ser definido em cada uma das esferas
de governo - União, Estados e municípios. O PTB pretendia que fosse fixado
em 90 dias, mas o relator do projeto, deputado Ricardo Barros (PP-PR),
não acatou a sugestão, por considerá-la inconstitucional. Pela proposta
aprovada pelos deputados, o Ibama cuidará dos pareceres técnicos e das
licenças ambientais; o Instituto Chico Mendes ficará com as demais funções
do órgão. (O Estado de São Paulo - 13.06.2007) 3 Emenda livra analistas ambientais da responsabilidade criminal A principal
surpresa da votação da MP que divide Ibama foi uma emenda apresentada
pelo ex-ministro e deputado Antônio Palocci (PT-SP), acolhida pelo relator
e que já faz parte do novo texto. A emenda atende a um antigo pleito do
setor elétrico: livrar os analistas ambientais da responsabilidade criminal
pelo licenciamento de obras de infra-estrutura. Atualmente, os técnicos
que assinam os pareceres finais do processo de licenciamento respondem
perante a Justiça em caso de danos ambientais. A redação final da MP 366
transfere, dos técnicos para a diretoria do Ibama, a responsabilidade
judicial sobre as licenças. O maior defensor de livrar os técnicos de
responsabilidade criminal é o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. A
diferença é que os diretores do Ibama têm a garantia de defesa do governo.
Segundo especialistas ouvidos ontem pelo Valor, a emenda de Palocci pode
agilizar o processo de licenciamento, mas tem uma "pequena falhas": refere-se
apenas à licença prévia - existem também as licenças de instalação e de
operação. (Valor Econômico - 13.06.2007) 4
Projeto de lei cria incentivos para energias eólica e solar A CCEE contabilizou
R$ 171,6 milhões em negócios de energia em abril, quando participaram
da liquidação 832 agentes, sendo 148 devedores e 684 credores. Os recursos
financeiros depositados somaram R$ 171,4 milhões, correspondentes a 99,93%
de adimplência. No último ano, o consumo de energia no mercado livre cresceu
30% totalizando 9.991 MW médios ou 19% de todo o consumo do País. Os consumidores
do mercado livre economizaram no período cerca de R$ 3,9 bilhões em comparação
ao mercado cativo, correspondendo a uma redução de custo de 25,8%. (Brasil
Energia - 12.06.2007) 6 Abdib e BNDES negociam melhora de acesso e condições de financiamento A Associação
Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base e o BNDES vêm avançando
nas conversas para reduzir o prazo do trâmite do pedido de financiamento
e seus custos. Foram criados grupos de trabalho temáticos como de energia
e de logística para acelerar os trabalhos já na fase final. A entidade
e o banco instalam nesta quinta-feira, 14 de junho, o grupo de trabalho
da área externa. A Abdib deve apresentar nas próximas semanas à diretoria
do BNDES uma lista final consolidada das reivindicações do setor de infra-estrutura
baseada nas conclusões dessas reuniões técnicas. Segundo José Maria Garcia,
gerente de comitês temáticos da Abdib, as conversas evoluíram muito bem,
sendo que a maior parte das propostas da Abdib foram ao encontro das intenções
do BNDES. "O presidente do banco, Luciano Coutinho, já demonstrou preocupação
em reduzir os prazos para liberar o financiamento". Na questão da redução
dos custos do financiamento, o BNDES já vêm cortando o spread e a TJLP,
mas a Abdib pede a aceleração do processo por ver espaço em virtude da
inflação e dólar em baixa; e superávits primário e comercial. A entidade
também pede uma consolidação da estrutura de project finance, que poderia
ser expandida a outros projetos, além dos estruturantes. (Agência Canal
Energia - 12.06.2007) 7 VR fica em R$ 129,42/MWh, para 2008, e em R$ 129,88/MWh, para 2009 A Aneel homologou nesta terça-feira, 12 de junho, o Valor Anual de Referência para os próximos dois anos. O VR será de R$ 129,42 por MWh para o ano de 2008, e de R$ 129,88 para 2009, conforme processo analisado pela diretoria da Aneel na reunião semanal realizada hoje. O tema esteve em audiência pública documental em maio (AP 011/2007). Segundo a minuta de resolução anexada ao processo, os valores referem-se, respectivamente, à média ponderada de aquisição de energia nova nos leilões de dezembro de 2005 e junho de 2006. (Agência Canal Energia - 12.06.2007) 8
Comitê Brasileiro de Barragens - Carta de Belém Até o fim
deste ano a prefeitura de São Paulo implantará um total de 16 mil novas
luminárias na capital. Essa meta é quase o triplo do executado em 2006,
quando foram ligados 5.800 pontos. De acordo com o Departamento de Iluminação
Pública (Ilume), o programa de instalações iniciado no ano passado está
concentrado em áreas periféricas da cidade, com prioridade para as regiões
mais distantes. (Brasil Energia - 12.06.2007)
Empresas 1 Aneel mantém punição à Eletrobrás A Aneel
rejeitou recurso da Eletrobrás e manteve a multa de R$ 11,9 milhões por
avaliar que a empresa foi negligente na administração da Conta de Consumo
de Combustíveis (CCC). Em junho de 2006, técnicos da agência concluíram
que a Eletrobrás estava aceitando pagar pelo óleo usado nas termelétricas
da Região Norte preço superior ao do no mercado. (O Estado de São Paulo
- 13.06.2007) 2 Cemig lança ADRs lastreadas em ações ON A Cemig fez em Nova York, o lançamento de novas ADR´s lastreadas em ações ordinárias (ON). O diretor financeiro e de relações com investidores, Luiz Fernando Rolla, garantiu a analistas de mercado que a Cemig continuará in vestindo em novos ativos. O diretor informou que, até o fim do ano, a Cemig tomará a decisão de fazer ou não oferta pela empresa chilena Emel. A companhia tem estudado propostas no Peru, como a possibilidade de construir uma usina de 100 MW. (Valor Econômico - 13.06.2007) A Coelce
divulga o relatório de sustentabilidade 2006, mostrando investimentos
de R$ 7,8 milhões em projetos sócio-culturais e outros R$ 5,2 milhões
em eficiência energética, No global, os investimentos somaram R$ 343 milhões,
volume 37% superior ao realizado no ano passado. Para o atual exercício,
as projeções indicam algo em torno de R$ 450 milhões, no global. (Gazeta
Mercantil - 13.06.2007) 4
Novas tarifas para Cenf, e CFLCL 5 Revisão da Escelsa sob audiência A Aneel
coloca em audiência pública minuta de resolução e a nota técnica para
a proposta da quarta revisão tarifária da Escelsa. As contribuições podem
ser enviadas à agência até o dia 10 de julho. A proposta preliminar é
negativa em 4,73%. O índice final de revisão será publicado no DOU no
dia 7 de agosto. (Brasil Energia - 12.06.2007) 6 Aneel realiza audiência com Eletropaulo para reduzir tarifas A Aneel
realiza nesta quinta-feira uma audiência pública para discutir uma possível
redução das tarifas praticadas pela Eletropaulo. A agência irá propor
a diminuição de 5,43% nas tarifas da empresa. A nova tarifa a ser definida
na audiência estará sujeita à uma aprovação da Aneel. O reajuste entra
em vigor no dia 4 de julho. (Diário do Grande ABC - 12.06.2007) 7 Empresas recebem R$ 15,6 mi para eficiência A Aneel
aprovou nesta terça-feira (12/6) R$ 15,6 milhões para os programas 2006/2007
de eficiência energética da Empresa Bandeirante de Energia, Companhia
Força e Luz do Oeste e Cooperativa Aliança. A Bandeirante destinará R$
15,4 milhões para o programa, valor correspondente a 0,85% da sua receita
operacional líquida, de R$ 1,7 bilhão. A agência também determinou que
o programa deverá ser concluído até o dia 10 de junho de 2008. Já a Companhia
Força e Luz do Oeste vai investir R$ 104,6 mil no seu programa de eficiência
energética ciclo 2006/2007. A empresa deverá entregar o Relatório Parcial
até 10 de dezembro deste ano e concluir o programa até 10 de junho de
2008. A Cooperativa Aliança prevê investimentos de R$ 124 mil para o programa.
O valor corresponde a 0,5 da receita operacional líquida da empresa, que
terá que concluir o programa até o dia 10 de junho de 2008. (Brasil Energia
- 12.06.2007) No pregão do dia 12-06-2007, o IBOVESPA fechou a 51.797,14 pontos, representando uma baixa de 1,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,03 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,26% fechando a 17.129,98 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,20 ON e R$ 49,70 PNB, baixa de 3,36% e 2,80%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 13-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 50,10 as ações PNB, alta de 0,80% em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.06.2007) Uma manifestação contra a privatização da CEA reuniu 3 mil pessoas, entre funcionários, sindicalistas, diretoria da empresa e representantes da bancada federal do Amapá. (Brasil Energia - 12.06.2007)
Leilões 1 Pequenas centrais hidrelétricas devem disputar leilão no fim do mês O BNDES
analisa, fora do Proinfa, 20 PCHs, que somam cerca de 450 MW. O financiamento
do banco pode atingir em torno de R$ 2 bilhões. "Algo dessa ordem. Está
em processo de análise", disse o chefe do Departamento de Energia Elétrica
do BNDES, Nelson Siffert. Essas usinas vão participar do leilão de fontes
renováveis que será realizado no fim deste mês pela EPE. "É um leilão
que ocorre agora em 2007 para ofertar energia em 2010. As PCHs que forem
vitoriosas no leilão vão constituir um contrato de compra e venda de energia
naquele ambiente regulado. Esses contratos vão fazer as vezes do Proinfa,
em termos de qualidade de recebível", informou Siffert. O chefe do Departamento
de Energia Elétrica do BNDES avaliou que as PCHs hoje são muito competitivas
em termos de oferta de energia renovável, com baixo impacto ambiental.
Ele destacou que embora se trate de usinas de pequeno porte, o investimento
por unidade atinge até R$ 120 milhões. Cada PCH gera entre 400 e 500 empregos.
(Agência Brasil - 13.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,1% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,1%, apresentando
queda de 1% em relação à medição do dia 10 de junho. A usina de Furnas
atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS - 11.06.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 90,5% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 10 de junho, com 90,5% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 96,9% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 11.06.2007) 3 NE apresenta 87,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 10 de junho, o Nordeste está
com 87,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 87% de volume de capacidade. (ONS - 11.06.2007) 4 Norte tem 98,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,6% com queda de 0,2% em relação
à medição do dia 10 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98,6% do volume
de armazenamento. (ONS - 11.06.2007)
Gás e Termoelétricas A Petrobras economizou 1,1 GW e 2.500 boe/dia em suas plantas industriais no último ano. O resultado faz parte do Programa Interno de Conservação de Energia, que em 2006 recebeu investimentos da ordem de R$ 35 milhões. "Estamos trabalhando para otimizar os resultados em nossas plantas", afirmou o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. Atualmente, a Petrobras possui um parque elétrico instalado de cerca de 5.000 MW, sendo cerca de 4.000 MW diretos da holding e 1.000 MW, da BR Distribuidora. A holding pretende ampliar sua capacidade instalada para 4.554, investindo em térmicas e na co-geração de energia. Somente para este ano, são estimados investimentos da ordem de R$ 808 milhões em projetos de fontes alternativas de energia. (Brasil Energia - 12.06.2007) 2 Especialistas discutem necessidade de marco regulatório para gás natural Discutir
a necessidade de um marco regulatório para a lei do gás no país é o objetivo
do seminário Gás Natural: Marco Regulatório e Atração de Investimento,
promovido hoje (13) pela CNI. O seminário contará com a participação de
especialistas em gás natural da Europa e dos Estados Unidos, além de representantes
da indústria e do governo do Brasil. O encontro será realizado das 8h30
às 17h, no Setor Bancário Norte, Edifício Roberto Simonsen, em Brasília.
(Agência Brasil - 13.06.2007) 3 Mais carvão para Candiota II A Companhia
Riograndense de Mineração (CRM) vai investir R$ 240 milhões na duplicação
da produção e melhoria da qualidade do carvão extraído da Mina de Candiota
para viabilizar o atendimento à demanda da Fase C da térmica Presidente
Médici (Candiota II), de 350 MW. A construção da fase C da térmica começou
na primeira quinzena de maio. A primeira fase da obra será a terraplanagem
e a escavação dos locais onde serão instaladas as caldeiras e a casa de
máquinas. A empresa Golder Associates Brasil vai elaborar o plano de ampliação
da jazida. Uma comissão de técnicos já visitou as instalações da Mina
de Candiota e coletaram informações complementares necessárias à elaboração
do projeto. A pauta da visita enfocou, entre outros assuntos, questões
relativas ao modelamento geológico das camadas de carvão, compreensão
do comportamento da jazida, topografia, verificação de testemunhos de
sondagens e da qualidade de águas subterrâneas. (Brasil Energia - 12.06.2007)
4 Sem seguro, Bolívia adia controle de duas refinarias Por falta
de um contrato de seguro, a Bolívia adiou por tempo indeterminado o controle
administrativo das duas refinarias da Petrobras. A transferência estava
marcada para ontem e incluía uma cerimônia com o presidente Evo Morales.
"[A estatal] YPFB Refinación S.A. não pode trabalhar nem um só segundo
sem ter seguro, por isso preferimos que, conforme as normas, proceda-se
com o processo de contratação das empresas de seguro", disse o presidente
da empresa, Guillermo Aruquipa, em nota. Ele disse que o problema deve
estar resolvido "nos próximos dias". Mais tarde, o governo boliviano informou
que está preparando uma nova licitação internacional para a escolha da
seguradora. Até o fim do impasse, as plantas continuam sob a administração
da Petrobras. (Folha de São Paulo - 13.06.2007) 5 Reunião pública no Rio discute Angra 3 e seus impactos O Clube de Engenharia e a Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben) promovem hoje (13), às 14h30, reunião pública que terá como tema O Empreendimento Angra 3 e seus impactos econômicos e sociais para o Rio de Janeiro. O encontro, na sede do Clube de Engenharia, no Rio, contará com a presença do presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva. (Agência Brasil - 13.06.2007) Ao visitar a Índia na semana passada, o presidente Lula descobriu sem querer um grande negócio para o Brasil, que está parado há anos. Os indianos ouviram com atenção as explicações sobre o etanol, mas disseram que o interesse deles é comprar urânio enriquecido do Brasil, para as usinas nucleares. O Brasil tem a sexta maior reserva de urânio do mundo e só tem 10% de seu território prospectados. Mas o país nunca exportou um único grama do mineral. Estima-se que as nossas reservas de urânio sejam cinco vezes maiores do que o que se conhece hoje. Por isso, o governo já autorizou a Eletronuclear a buscar sócios privados ou estudar uma modelagem para que a empresa possa ir ao mercado de ações em busca de sócios e de recursos para desenvolver a área nuclear voltada para a exportação. Na Europa existem hoje 10 países querendo comprar urânio e o Brasil está com bilhões de dólares enterrados. (Clipping Ministério do Palnejamento - 13.06.2007)
Grandes Consumidores 1 CNI: área ambiental está entre principais entraves A lentidão
dos órgãos de proteção ambiental é apontada como o problema nº 1 das empresas
que precisam de licença para a instalação de novos empreendimentos. O
segundo maior problema é o custo dos investimentos necessários para atender
às exigências desses órgãos. O terceiro ponto que mais incomoda a iniciativa
privada é o elevado custo de preparação dos projetos, porque são exigidos
estudos detalhados da região onde o novo empreendimento será implantado.
Essas são as conclusões de um levantamento inédito realizado pela CNI.
Os resultados da pesquisa servirão de base para as discussões sobre indústria
e meio ambiente, que começam hoje na sede da Fiesp. A pesquisa mostra
ainda que 83% das empresas de grande porte têm ou tiveram problemas para
obter licença ambiental para seu empreendimento. No caso das novas usinas
de açúcar e álcool, por exemplo, um setor no qual o Brasil ocupa posição
de destaque no mundo, 100% dos projetos registram dificuldades em obter
autorização dos órgãos ambientais. (O Estado de São Paulo - 13.06.2007)
2 Alstom constrói térmica da CSA A Alstom
assinou contrato no valor de 330 milhões com a Thyssen para construção,
fornecimento de equipamentos, sistemas e serviços de engenharia para a
térmica, de 490 MW, que será instalada na cidade de Santa Cruz, no Rio
de Janeiro. A usina deverá entrar em operação comercial em setembro de
2009. A térmica será composta por duas turbinas de gás GT11N2, uma turbina
de vapor e três geradores de turbo. O gás que abastecerá a térmica será
proveniente dos altos fornos do novo complexo siderúrgico da Thyssen/CSA.
A usina vai usar o gás residual do processo de fabricação do aço para
gerar energia. O excedente será repassado para o Sistema Interligado Nacional
(SIN). "A encomenda consolida a posição da empresa como líder no fornecimento
de equipamentos para térmicas no Brasil e reflete o nível de excelência
tecnológica que desenvolvemos ao longo dos anos", disse o gerente de Negócios
da Alstom, Marcos Brandizzi. (Brasil Energia - 12.06.2007) O Grupo
Gerdau informou ontem ao mercado que fechou um contrato de financiamento
juntamente ao BNDES no valor de R$ 63,79 milhões. Os recursos serão utilizados
no projeto de implantação de um processo de lavra e tratamento de minérios
na Gerdau Açominas. O projeto será implementado no município de Ouro Preto
(MG) e tem o objetivo de abastecer a unidade siderúrgica da companhia
instalada em Ouro Branco (MG). (Gazeta Mercantil - 13.06.2007) 4 Preço do níquel cai e Ações da Vale desvalorizam Em uma sessão
marcada pelo mau humor dos mercados acionários internacionais, as ações
preferenciais classe A da Vale do Rio Doce, maior produtora de níquel
e minério de ferro, encerraram em queda de 2,93%, cotadas a R$ 71,00 nesta
terça-feira (12). Tendo em vista os sinais de queda da demanda e a elevação
dos estoques, uma das principais commodities da Vale, o níquel, recuou
para o seu menor preço em mais de três meses em Londres nesta sessão.
O metal para entrega em três meses registrou baixa de 5,8% nesta terça-feira,
para US$ 40.050 a tonelada na London Metal Exchange. O níquel já recuou
21% desde o seu recorde em 4 de maio. E parece que a tendência de queda
do preço da commodity pode continuar. Segundo analistas , o valor do metal
deverá cair pela metade nos próximos meses, diante do excesso de oferta.
(Infomoney - 12.06.2007)
Economia Brasileira 1 Pacote para socorrer setores exportadores O governo anunciou ontem um pacote para socorrer setores exportadores intensivos em mão-de-obra que vêm sofrendo os efeitos do que o Ministério da Fazenda chamou de "sobrevalorização" do real. As medidas prevêem a criação de linhas de crédito para as empresas, benefícios tributários e mudanças na taxação de produtos importados. O BNDES oferecerá três linhas especiais de financiamento no valor total de R$ 3 bilhões. Os juros serão subsidiados pelo Tesouro. O programa, chamado Revitaliza, é destinado a empresas com faturamento anual de R$ 300 milhões dos setores de calçados, artefatos de couro, têxtil, confecções e móveis. A medida deve beneficiar cerca de 4,3 mil empresas (Jornal do Commercio - 13.06.2007) 2 Mantega ainda estuda desoneração da folha de pagamentos O governo não descartou ainda fazer a desoneração da folha de pagamentos. Segundo o ministro Guido Mantega, essa medida não foi anunciada ontem porque o modelo para essa redução de custo para as empresas ainda não foi concluído. No entanto, admitiu que reduzir a contribuição patronal paga ao INSS terá um impacto elevado nos cofres públicos. "Os estudos até agora não foram conclusivos e não chegamos a um modelo que fosse eficaz para atingir os nossos objetivos. Então estamos desonerando os investimentos desses setores (intensivos em mão-de-obra). Você não está reduzindo o custo da folha, mas o do investimento. Para a empresa o resultado é semelhante", afirmou. (Jornal do Commercio - 13.06.2007) 3
Economia brasileira cresce 0,8% no 1o trimestre do ano 4 Indústria vê timidez e cobra corte de imposto Os setores
atingidos pelas medidas anunciadas ontem saudaram a intenção do governo
de compensá-los pela perda de competitividade nos últimos anos, mas alertaram
de que só elas não resolvem o problema. Cobram ainda maior desoneração
da produção e do trabalho. "Se eu disser que as medidas não trarão benefícios,
é mentira. Mas elas ainda vêm em doses homeopáticas. Está muito claro
que, se o governo não realizar as reformas tributária, fiscal e trabalhista,
se não reduzir a carga [tributária], não vai resolver o problema da competitividade",
disse Elcio Jacometti, presidente da Abicalçados (Associação Brasileira
das Indústrias de Calçados). (Folha de São Paulo - 13.06.2007) 5 Balanço da Fiesp aponta contratação de 55 mil novos empregados em 12 meses Em 12 meses
até maio último, a indústria paulista abriu 55 mil vagas, com um crescimento
de 2,53% sobre o período imediatamente anterior. Nos cinco primeiros meses
deste ano, o número de novos empregos com carteira assinada atinge 138
mil - alta de 6,66% em relação ao ano passado -, mas essa taxa não deverá
ser mantida, de acordo com a Fiesp, que hoje divulgou o balanço do nível
de emprego. Das 138 mil vagas criadas, explica a Fiesp, 73% (ou 100.740
empregos) foram para o setor de açúcar e álcool, que iniciou a colheita
da safra e a produção. Em maio, a alta em relação a abril foi de 1%, com
24 mil novas contratações, das quais 16,1 mil para esse setor. (Agência
Brasil - 12.06.2007) 6 Lamy pressiona para Brasil abrir áreas industrial e de serviços O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, alerta que, para que o Brasil consiga uma ampla liberalização no setor agrícola dos países ricos ao final da Rodada Doha, deverá se preparar também para ceder em outras áreas, como comércio de bens industriais e serviços. "Espero que o Brasil continue pressionando por um resultado ambicioso nas negociaçõe, mas sabendo que terá de pagar um preço por isso", afirmou Lamy à Agência Estado. As negociações da OMC entraram nesta semana em sua fase mais crítica desde seu lançamento, em 2001. Os governos têm até o início de julho para chegar a um acordo. Caso contrário, o risco é de que o processo seja congelado e uma nova negociação seja retomada apenas em 2009. Isso porque vence, nas próximas semanas, a autorização do Congresso americano para que a Casa Branca continue a negociar acordos comerciais sem que os parlamentares possam alterar o que foi acertado . (Jornal do Commercio - 13.06.2007) 7
Moody"s: Brasil pode atingir grau de investimento ao zerar dívida externa
8 Inflação medida pelo IGP-M acelera e atinge 0,31% na primeira prévia de junho O IGP-M
referente ao primeiro decêndio de junho apontou variação positiva de 0,31%
nos preços. Em igual período de maio, o indicador registrou deflação de
0,19%. A primeira prévia deste mês do IGP-M foi divulgada na manhã desta
quarta-feira (13), pela FGV. (Infomoney - 13.06.2007) 9 Preço ao atacado tem alta de 0,15%, aponta FGV O IPA, um
dos componentes do IGP-M variou 0,15%, no primeiro decêndio de junho.
No mesmo período do mês de maio, a taxa foi de (-0,37%). De acordo com
dados divulgados há pouco pela FGV, o índice de Bens Finais teve sua taxa
elevada de (-0,31%), na primeira prévia de maio, para (-0,04%), em igual
período de junho. Contribuiu para esta aceleração o subgrupo alimentos
in natura, cuja taxa passou de (-2,38%) para 1,32%. (InvestNews - 13.06.2007)
O dólar
comercial abriu as operações apreciado em relação ao encerramento do dia
anterior, a R$ 1,9590. Perto das 10 horas, a moeda era transacionada a
R$ 1,9480 na compra e a R$ 1,9500 na venda, com acréscimo de 0,15%. Na
jornada passada, o dólar comercial subiu 0,25%, a R$ 1,9450 na compra
e R$ 1,9470 na venda. O giro interbancário (D+2) somou aproximadamente
US$ 2,87 bilhões. (Valor Online - 13.06.2007)
Internacional 1 AIE vê demanda maior e oferta menor de petróleo A demanda
mundial por petróleo está crescendo mais que previsto, enquanto a produção
nos países que não fazem parte da Opep (Organização dos Países Produtores
de Petróleo) cresce a um ritmo menor. Os dados são da Agência Internacional
de Energia (AIE), em seu relatório mensal sobre o mercado, e indicam que
os consumidores vão ficar cada vez mais dependentes do cartel internacional.
A AIE advertiu ainda que a margem de segurança no fornecimento vai ficar
ainda mais apertada no segundo semestre do ano, devido à crescente tensão
política em países de produção importante, como a Nigéria e o Iraque.
Apesar de suas grandes reservas, esses países tendem a se tornar menos
confiáveis no que se refere ao fornecimento. A demanda mundial deve subir
2% este ano, para 86,1 milhões de barris/dia. Essa previsão é 420 mil
barris/dia maior que a estimativa de maio. Em 2006, a demanda foi de 84,5
milhões de barris/dia. Já a estimativa de produção dos países não integrantes
da Opep foi cortada em 110 mil barris/dia, ficando em 50,2 milhões de
barris/dia. Segundo a AIE, a falta de manutenção de instalações petrolíferas
e o adiamento de projetos são os responsáveis por isso. (Valor Econômico
- 13.06.2007) 2 Tailândia : US$ 6 bi em usinas nucleares O Governo
da Tailândia planeja investir US$ 6 bilhões na construção de duas usinas
nucleares que estarão em funcionamento em 2020, para garantir o fornecimento
de energia elétrica e diminuir as emissões de gases poluentes, informou
ontem a agência EFE. O ministro da Energia disse que as centrais, com
capacidade para gerar 4 mil MW, reduzirão a dependência de gás natural
do país. (Gazeta Mercantil - 13.06.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 CBDB - Comitê Brasileiro de Barragens. Carta de Belém. Belém, 6 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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