l IFE: nº 2.053 - 12
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: curso sobre operações financeiras para o SEB e seminário sobre despacho de termelétricas Amanhã é
o último dia de inscrições no curso Operações Financeiras Estruturadas
para o SEB, direcionado aos interessados em aperfeiçoar seus conhecimentos
analíticos sobre o financiamento do setor elétrico brasileiro por meio
de project finance. Ministrado pelo advogado do BNDES e pós-doutorando
do IE/ UFRJ, Luiz Bordes, o curso é organizado pelo Grupo de Estudos do
Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (IE/ UFRJ) e acontece nos próximos dias 14 e 15 de junho,
no Rio de Janeiro. As aulas serão ainda transmitidas pela internet para
aqueles que não puderem comparecer presencialmente. Ainda este mês, sob
o tema Critérios de Despachos de Usinas Termelétricas, será realizada
mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectivas do Setor Elétrico
Brasileiro. Desta vez, o seminário, que acontece na manhã do dia 21 de
junho, será ministrado pelo diretor da Eletronuclear, Sérgio Mathias.
Inscrições: Linda ou Flora (21) 3873 5249. Mais informações: www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/operacoes.htm
(GESEL-IE-UFRJ - 12.06.2007) 2 MME: Governo pretende licitar Rio Madeira ainda este ano O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, voltou a afirmar que o governo
pretende fazer este ano o leilão de concessão das usinas do Complexo Hidrelétrico
do Madeira, em Rondônia. Para levar as usinas do Madeira a leilão, porém,
o governo ainda terá de conseguir, junto ao Ibama, a licença ambiental
prévia do projeto. Hubner comentou que, quanto mais tempo demorar para
as usinas serem leiloadas, mais ficará comprometido o volume de energia
que entrará no sistema elétrico brasileiro a partir de 2012. (Jornal do
Commercio - 12.06.2007) 3 Câmara pode aprovar MP que divide o Ibama, mas greve deve continuar A medida
provisória que reestrutura os órgãos ambientais do governo, retira atribuições
do Ibama e cria o Instituto Chico Mendes deve ir a votação hoje na Câmara,
com grandes chances de aprovação. O relator da matéria, deputado Ricardo
Barros (PP-PR), apresentará parecer favorável à MP 366/07, que deflagrou
a greve dos servidores do Ibama há um mês. Se a medida for aprovada, o
movimento grevista fará novas assembléias, mas avisou que a tendência
é manter a paralisação. A área de licenciamento tem sido severamente prejudicada,
com o adiamento de audiências públicas e a interrupção na análise de processos.
"Vamos alertar até o fim sobre os riscos de caos na gestão ambiental",
afirma Jonas Corrêa, presidente da Associação Nacional dos Servidores
do Ibama (Asibama). O relator diz que a opinião da maioria dos parlamentares
parece estar consolidada. O Ministério do Meio Ambiente, com o apoio de
ONGs, reiterou ontem que não há possibilidade de recuo na MP 366. Os grevistas
querem sua retirada por 60 dias ou sua transformação em projeto de lei,
para intensificar os debates. (Valor Econômico - 12.06.2007) 4 Ibama: presença mínima de 50% dos funcionários tem sido descumprida Apesar da
liminar que exigia a presença mínima de 50% dos funcionários para manter
os serviços básicos do Ibama, a exigência judicial tem sido descumprida,
segundo relatos de fontes da autarquia. A falta de pessoal tem atrapalhado
as áreas de fiscalização e de licenciamento ambiental para obras. Foram
enumeradas algumas prioridades, mas as demais análises estão praticamente
paradas. O licenciamento das usinas hidrelétricas do rio Madeira só tem
andado pelo envolvimento de funcionários de alto escalão do Ibama e do
Ministério do Meio Ambiente - os oito técnicos responsáveis pelo primeiro
parecer aderiram à greve. (Valor Econômico - 12.06.2007) 5
Levantamento aponta atraso de 190 projetos em função de greve no Ibama
6 FHC defende que país fixe metas ambientais O ex-presidente
da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu ontem, no Rio,
que o Brasil assuma uma posição de vanguarda nas discussões sobre as emissões
de gases poluentes, responsáveis pelo aquecimento global. Fernando Henrique
propôs que o país fixe as suas próprias metas de redução de dióxido de
carbono (CO2) antes mesmo de 2012, quando vence a primeira fase do Protocolo
de Kyoto. A declaração de FHC foi interpretada como uma resposta às afirmações
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião de cúpula do G-8 (o
grupo dos sete países mais ricos do mundo mais a Rússia), semana passada.
No encontro, Lula afirmou que o Brasil não vai aceitar nenhum compromisso
que iniba o crescimento econômico e defendeu que cabe aos países ricos
arcar com a maior parte da conta. O ex-presidente rebateu: "Não podemos
nos esconder no escudo da China ou da Índia. Isso está errado. O Brasil
tem que dizer: podemos e devemos, por nossa conta, impor limites à tragédia
que está ocorrendo", disse FHC. (Valor Econômico - 12.06.2007)
7 BNDES aprova financiamento de R$ 360 mi para cinco PCHs O BNDES
aprovou nesta segunda-feira (11/06) financiamento de R$ 360 milhões para
a construção de um parque gerador composto por cinco PCHs, localizado
no rio Juruena, em Mato Grosso. Os investimentos contemplam a construção
das linhas de transmissão que conectarão as usinas, que juntas têm potência
instalada de 91,4 MW, ao SIN. Todos os projetos já possuem Licença de
Instalação e fazem parte do Proinfa. (Brasil Energia - 11.06.2007) 8 Comissão da Câmara fiscaliza repasse de recursos para Corumbá IV A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados deve votar na quarta-feira (11/06) a fiscalização do repasse de recursos públicos às obras da hidrelétrica Corumbá IV. O Tribunal de Contas da União (TCU) poderá ser acionado para levantar as informações e enviar relatórios à comissão. Segundo a proposta de Fiscalização e Controle (PFC) do deputado Alberto Fraga, o empreendimento que deveria custar R$ 200 milhões, poderá sair por R$ 500 milhões. (Brasil Energia - 11.06.2007) 9
Curtas
Empresas 1 Eletrobrás remunera acionistas A Eletrobrás
inicia dia 15/6 o pagamento aos acionistas de juros sobre capital próprio
relativo ao exercício social de 2006. Por lote de mil ações ordinárias
(ON) será pago R$ 0,27919847; para o lote de mil ações preferenciais classe
A (PNA), R$ 4,27094162 e, R$ 3,20320622 por lote de mil ações preferenciais
classe B (PNB). Sobre os valores a serem pagos, incidirão a alíquota do
imposto de renda, de 15%, exceto aos acionistas imunes ou isentos. (Brasil
Energia - 11.06.2007) 2 Copel diversifica e opta por energia eólica e bateria para carro elétrico O cenário econômico mundial estimulou a Copel o direcionamento para projetos em novas energias. O protótipo da fábrica de metanol para ser utilizado na transformação de biodiesel deve estar funcionamento em meados do próximo ano. O diretor de Novos Projetos, Francisco José de Oliveira, comenta "Se tudo der certo e essa primeira unidade apresentar resultado, a empresa poderá partir para projetos maiores". Nos vários projetos que a Copel estará integrando, deverá se manter como majoritária. Entre os programas de desenvolvimento de energias alternativas também está o 'carro elétrico', projeto lançado em parceria com a Itaipu Binacional. Para a área de energia eólica a Copel poderá trazer novidades ainda neste ano, com a viabilização de novos negócios. Contudo, a instalação de usinas no estado no curto prazo está descartada. A empresa deve investir em projetos em outras regiões, mais favoráveis para a geração de energia pela força dos ventos. (DCI - 12.06.2007) A Escelsa
prepara uma emissão de debêntures de R$ 250 milhões, com vencimento em
julho de 2014. O registro da oferta está sendo analisado pela CVM. Serão
emitidos 250 mil debêntures com valor unitário de R$ 10 mil. A operação
está sendo estruturada pelo banco Bradesco BBI, em parceria com o ABN
Amro e o Citibank. Os papéis serão emitidos em série única e serão do
tipo subordinados. Os recursos a serem captados na emissão serão totalmente
destinados ao pagamento de Senior Notes emitidas pela companhia em 1997,
com juros de 10% ao ano e vencimento em julho deste ano. (Brasil Energia
- 11.06.2007) 4
Ampla paga R$ 8,7 mi aos acionistas 5 Cesp implantará gestão de portfólio A Cesp fechou
contrato com a Paradigma Tecnologia para a implantação de um sistema de
gestão de portfólio. O projeto, que deve ser implantado em cinco meses,
pretende aprimorar o gerenciamento do portfólio dos contratos de compra
e venda de energia e otimizar o tempo das análises de mercado, além de
reduzir custos e obter 50% a mais de sistematização. (Brasil Energia -
11.06.2007) No pregão
do dia 11-06-2007, o IBOVESPA fechou a 52.776,84 pontos, representando
uma alta de 0,85% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,6
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,28%
fechando a 17.348,41 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,98 ON e R$ 51,13 PNB, alta de 2,32%
e 1,65%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior.
Na abertura do pregão do dia 12-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 52,50 as ações ON, baixa de 0,91% em relação ao dia anterior e R$
50,51 as ações PNB, baixa de 1,21% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 12.06.2007) A Terna
Participações está investindo R$ 3 milhões, através de uma da Novatrans,
no Parque Nacional de Itatiaia. O objetivo é revitalizar o parque para
as comemorações dos 70 anos, no próximo dia 14. As ações incluem a reforma
da sede administrativa, núcleo de fiscalização e auditório; ampliação
do centro de visitantes; e nova sinalização. (Gazeta Mercantil - 12.05.2007)
Leilões 1 Leilão de LTs: novo leilão deve ser realizado em setembro Segundo
informações do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, nesta segunda-feira
(11/06), durante a cerimônia de assinatura dos contratos de concessão
de LTs, a agência deve realizar em setembro um novo leilão de linhas de
transmissão. A concorrência deve ofertar 2,8 mil km em novas linhas, que
demandarão cerca de R$ 2 bilhões em investimentos. Segundo Kelman, a definição
da negociação das linhas depende da inclusão no Programa Nacional de Desestatização,
pelo respectivo conselho. (Brasil Energia - 11.06.2007 e DCI - 12.06.2007)
2 Leilão de LTs: assinados contratos de LTs ofertadas em dezembro de 2006 Em cerimônia realizada nesta segunda-feira (11/06), no Ministério de Minas e Energia, foram assinados os contratos de concessão das 10 novas LTs arrematadas pela Isolux, Abengoa e Chesf no leilão realizado pela Aneel no dia 15 de dezembro do ano passado. Ao todo, as linhas terão 1.014 km de extensão e vão demandar R$ 795 milhões em investimentos. Os contratos terão duração de 30 anos. (Brasil Energia - 11.06.2007) 3 Governo trabalha para reduzir intervalo entre leilão de LTs e assinatura dos contratos O ministro
interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, justificou o prazo de seis
meses entre o leilão e a assinatura dos contratos. "Primeiro, as empresas
vencedoras do leilão tiveram de constituir uma Sociedade de Propósito
Específico (SPE), o que levou de três a quatro meses. Depois disso, a
gente precisa checar os valores, as garantias e os financiamentos, antes
de assinar os contratos", explicou. Ele disse que o governo está trabalhando
para reduzir esse intervalo. "Nós precisamos de um tempo depois do leilão,
mas estamos trabalhando para encurtar o trabalho do ministério, da Aneel
e da EPE, responsável pelo planejamento das linhas de transmissão] e permitir
aos empreendedores terem mais tempo para realizar as obras". (APMPE -
11.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,2% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,2%, não
apresentando alteração significativa em relação à medição do dia 9 de
junho. A usina de Furnas atinge 99,1% de volume de capacidade. (ONS -
10.06.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 91,1% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,1% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 9 de junho, com 91,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 97,4% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 10.06.2007) 3 NE apresenta 88,1% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 9 de junho, o Nordeste está
com 88,1% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 87,3% de volume de capacidade. (ONS - 10.06.2007) 4 Norte tem 98,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,8% sem variação em relação
à medição do dia 9 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98,9% do volume
de armazenamento. (ONS - 10.06.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia paga 1ª metade por refinarias A Bolívia pagou ontem a metade do preço referente à compra das duas refinarias da Petrobras no país. Com o depósito de US$ 56 milhões, a estatal YPFB assume hoje a administração das plantas, responsáveis pelo abastecimento de praticamente todo o mercado local de derivados de petróleo. A transferência do controle para o Estado boliviano será marcada por atos nas duas refinarias, com a presença do presidente Evo Morales. Ele havia prometido a estatização na campanha eleitoral de 2005 e a incluiu no decreto de nacionalização dos hidrocarbonetos, em maio do ano passado. Para a administrar as refinarias, foi criada a YPFB Refinación S.A., que substituirá a Petrobras Bolívia Refinación. Os 338 funcionários serão mantidos pela estatal boliviana, que tem de pagar a segunda metade até 11 de agosto. Como tem sido a regra nas negociações entre a Petrobras e a Bolívia, houve atribulações e desconfianças até o último momento. Ontem, o porta-voz de Morales, Alex Contreras, afirmou que o pagamento não tinha sido feito por "problemas administrativos", mas foi desmentido depois pelo próprio governo. (Folha de São Paulo - 12.06.2007)
Grandes Consumidores 1 MMX avança em negociação de obras de complexo A MMX Mineração
e Metálicos SA informou estar avançando nas negociações da construção
de usinas siderúrgicas, centrais elétricas e terminais marítimos para
despachar commodities em porto destinado a remessas de minério de ferro
a ser implantado próximo ao Rio de Janeiro. As negociações têm caráter
preliminar e a construção do porto de Açu terá início no segundo semestre
deste ano, disse Ricardo Antunes, principal executivo da divisão de transportes
da MMX, a LLX. Ele recusou-se a identificar parceiras potenciais do negócio.
A MMX quer transformar o porto de Açu em centro para a exportação de commodities,
como o etanol e a soja, além de parque industrial para fabricantes de
metais e manufatureiras. Segundo ele, apenas 5% da área total do porto
serão necessárias para as operações com minério de ferro. O restante do
espaço poderá ser utilizado por ampla variedade de atividades. Para o
grupo, o Brasil não tem meios de transportar todo o minério de ferro,
soja, etanol e outras commodities que produz para atender à disparada
da demanda por parte de países como a China. "O País poderá precisar de
instalações adicionais para comportar o aumento das importações de carvão
e gás natural destinadas a alimentar centrais elétricas à medida que a
demanda local por energia cresce", acrescenta. (Jornal do Commercio -
12.06.2007) 2 Vale pretende dobrar a produção de níquel, em 5 anos A CVRD quer
dobrar, em cinco anos, a produção de níquel, para atingir 500 mil toneladas/ano.
A informação foi dada ontem pelo diretor executivo da área de ferrosos
da empresa, José Carlos Martins, após conferência do setor de mineração,
em Londres. De acordo com o executivo, para atingir a meta, a mineradora
deve investir cerca de US$ 2 bilhões por ano. Esse valor representaria
quase um terço dos investimentos totais previstos para este ano, de US$
7,351 bilhões. (Jornal do Commercio - 12.06.2007)
Economia Brasileira 1 Mercado espera alta de 4,5% no PIB O IBGE divulga amanhã a taxa de crescimento do PIB no primeiro trimestre. Pelas expectativas do mercado, a expansão deve ficar em torno de 4,5% ante igual período de 2006. O resultado será certamente comemorado pelo governo como um sinal de vigor econômico. As projeções chamam a atenção para o motor do crescimento: o aquecimento da demanda interna. "O País pode estar em fase ascendente no ciclo de consumo de bens duráveis", diz Edgar Pereira, diretor-executivo do Iedi. "Mas todo crescimento puxado estritamente pelo consumo tem fôlego curto." Pereira lembra que, com a nova metodologia para cálculo do PIB, a taxa de investimentos em 2006 ficou em 16,8%, ainda abaixo do nível de 19% , que já era criticado pelos economistas. Segundo os especialistas, o nível de investimento capaz de manter um ritmo de crescimento econômico vigoroso e sustentável está na casa de 25% do PIB. "O que dá consistência é o aumento do investimento, que continua muito baixo. O período de investimentos de maior porte ainda não deslanchou", comentou Pereira. O Ipea espera o resultado do PIB trimestral para rever, na semana que vem, a projeção de crescimento para 2007, estimada até agora em 4,2%. (O Estado de São Paulo - 12.06.2007) 2 Superávit no ano da balança brasileira cresceu 6,91% A balança comercial registra superávit de US$ 1,069 bilhão nos dez primeiros dias de junho, resultado de exportações de US$ 3,452 bilhões e importações de US$ 2,383 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 63,549 bilhões e as importações, US$ 45,626 bilhões, com saldo de US$ 17,923 bilhões - resultado 6,91% maior que no mesmo período de 2006. As exportações registram média diária deUS$ 690,4 milhões, 26,5% superior à de junho passado. Esse crescimento é sustentado pelas três categorias de produtos, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As vendas externas de manufaturados subiram 33%, as de semimanufaturados, 23,5% e as de produtos básicos, 17,3%. Nas importações, a média diária nos primeiros dez dias do mês é de US$ 476,6 milhões, 35,8% acima da média de junho de 2006. Aumentaram, principalmente, as compras de adubos, automóveis, instrumentos de ótica, produtos químicos e equipamentos mecânicos. (O Estado de São Paulo - 12.06.2007) 3
Indústria tem queda na maior parte do país 4 País é o sétimo latino em melhor clima para fazer negócios No ranking
IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina, o Brasil assume a sétima
posição, em uma lista de 12 países no continente - no qual quanto mais
próxima da primeira posição se estiver, melhor o clima econômico de seu
país. A informação consta da primeira edição da Sondagem Econômica da
América Latina, feita em parceria pelo Institute for Economic Research
at the University of Munich, ou Instituto IFO da Universidade de Munique
(Alemanha), e a FGV. Segundo o relatório, o Brasil apresenta um Índice
de Clima Econômico (ICE) médio de 6 pontos, na edição da sondagem anunciada
ontem, com seis países em sua frente: Uruguai, com 8,5 pontos; Peru, com
7,6 pontos; Costa Rica, com 7 pontos; Chile, com 6,7 pontos; Argentina,
com 6,5 pontos; e Colômbia, com 6,4 pontos. Os países que ocupam posição
inferior à do Brasil no ranking, pela ordem, são: Venezuela, com 5,3 pontos;
México com 5,2 pontos; Bolívia, com 5,2 pontos também; Paraguai com 4,4
pontos; e Equador, também com 4,4 pontos. (DCI - 12.06.2007) 5 Mercado revisa índice de inflação para cima As projeções
do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
deste ano subiram de 3,50% para 3,59%, de acordo com pesquisa semanal
Focus divulgada ontem pelo Banco Central. Mas para as cinco instituições
com maior índice de acerto (Top 5), as projeções de IPCA para este ano
caíram de 3,50% para 3,48%. De qualquer forma nos dois casos, as previsões
seguem abaixo da meta central de inflação, de 4,50%, fixada pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN) para este ano. Para 2008, as projeções de variação
do IPCA continuaram estáveis em 4%. Mas instituições Top 5, as previsões
de IPCA para 2008 recuaram de 4% para 3,70%. Nos dois cenários, as projeções
de IPCA para o próximo ano também estão abaixo da meta central, de 4,50%,
fixada pelo CMN. (DCI - 12.06.2007) 6 IPC-Fipe avança 0,40% na 1ª prévia de junho O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) avançou 0,40% na primeira quadrissemana de junho, 0,04 ponto percentual maior em relação à inflação de 0,36% observada em maio. Alimentação puxou a alta com inflação de 1,09%. A variação é 0,51 ponto percentual maior ante o patamar registrado em maio. Em seguida vieram os grupos despesas pessoais (0,38%), saúde (0,25%) - que recuou 0,17 ponto percentual em relação ao mês passado, habitação (0,21%), transportes (0,11%) e educação (0,10%). O grupo vestuário foi o único a apresentar deflação de 0,03%. O resultado é 0,12 ponto percentual menor ante a variação positiva de 0,09% observada em maio. Além disso, esta é a primeira variação negativa do grupo desde a primeira quadrissemana de abril, quando teve deflação de 0,14%. (InvestNews - 12.06.2007) 7
Tesouro vai ajudar órfãos do câmbio O dólar
comercial abriu as operações valorizado em relação ao encerramento do
dia anterior, a R$ 1,9480. Em pouco mais de 30 minutos de atividades,
a moeda era transacionada a R$ 1,9420 na compra e a R$ 1,9440 na venda,
com avanço de 0,10%. Na jornada passada, o dólar comercial recuou 0,91%,
a R$ 1,94 na compra e R$ 1,9420 na venda. O giro interbancário (D+2) somou
aproximadamente US$ 2,14 bilhões. (Valor Online - 12.06.2007)
Internacional 1 China Resources compra central elétrica A companhia
de eletricidade China Resources Power vai adquirir parte de uma central
elétrica na província de Heibei, no norte da China. A empresa vai pagar
530 milhões de iuanes pela central elétrica. A China Resources vai adquirir
44,7% dos ativos da Xingtai Power Generation, que pertence a um braço
do State Grid Group, principal distribuidor de eletricidade do país. A
State Grid é a maior empresa de distribuição de eletricidade da China.
Até a divisão do grupo em cinco empresas geradores e duas distribuidoras
em 2002. A China quer levar sua produção elétrica em 14% durante o primeiro
semestre de 2007. (InvestNews - 12.06.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|