l IFE: nº 2.052 - 11
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Curso Operações Financeiras Estruturadas para o SEB O Grupo
de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (IE/ UFRJ) realiza, nos próximos dias 14 e 15
de junho, no Rio de Janeiro, o curso Operações Financeiras Estruturadas
para o SEB. Ministrado pelo advogado do BNDES e pós-doutorando do IE/
UFRJ, Luiz Bordes, o curso se insere em um contexto peculiar para o setor
elétrico, em que as profundas transformações estão agora centradas na
variável do financiamento. No curso, Borges irá analisar de forma prática
e com inúmeros cases, o financiamento via project finance no setor elétrico.
"O marco regulatório está consolidado, os leilões estão sendo realizados
e os contratos de longo prazo estão em vigor. Além disso, paralelamente
ao crescimento da demanda, novas aquisições continuam sendo realizadas
e as empresas estão restabelecendo o equilíbrio econômico-financeiro".
A opinião é do professor Nivalde de Castro, coordenador GESEL. Segundo
Nivalde, a questão do financiamento é hoje a variável estratégica que
garante a viabilidade dos projetos e o sucesso nos leilões. "As condições
de financiamento mudaram de forma significativa, havendo oferta mais diversificada
e em volumes crescentes", diz. As inscrições para o curso podem ser feitas
por telefone ou por e-mail: (21) 3873 5249 (falar com Linda ou Flora),
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br. Para consultar a programação completa do curso,
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 11.06.2007) 2 Aneel assina contratos de concessão de linhas de transmissão de energia O diretor-geral
da Aneel assina hoje (11), às 14h, os contratos de dez novas linhas de
transmissão leiloadas em 15 de dezembro do ano passado. O ministro interino
de Minas e Energia, Nelson Hubner, também participa da solenidade. Os
empreendimentos somam 1.014 quilômetros de extensão e passarão por nove
estados: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os investimentos totais
para a construção das linhas estão estimados em R$ 680 milhões. O período
das concessões das linhas de transmissão à iniciativa privada é de 30
anos. A assinatura dos contratos será às 14h no auditório do Ministério
de Minas e Energia. (Agência Brasil - 11.06.2007) 3 Empreiteiras e Ibama atrasam LT Problemas
com empreiteiras e o Ibama estão atrasando o cronograma de duas linhas
de transmissão da Chesf que deveriam ter sido energizadas no ano passado.
As LTs Milagres - Coremas e Milagres - Tauá estão sem previsão de entrada
em operação. O investimento estimado nas duas linhas é de R$ 104,7 milhões.
A Chesf vai encaminhar à Aneel relatório informando que não será possível
cumprir o prazo previsto para energizar a LT Milagres-Tauá em meados deste
mês. Com relação à LT Milagres-Coremas, o problema é de ordem ambiental.
Até o momento, o empreendimento só tem a licença prévia emitida pelo Ibama.
(Brasil Energia - 06.06.2007) 4
Hidrelétricas em Rondônia exigirão empenho para controle da malária 5 Projeto de hidrelétricas no Xingu está atrasando criação de reserva extrativista O projeto
de construção das usinas hidrelétricas Belo Monte 1 e 2 é o motivo da
demora da Casa Civil em avaliar o decreto para a criação da reserva extrativista
do Médio Xingu. A explicação é do coordenador-Geral de Gestão e Criação
de Reservas Extrativistas e de Reservas de Desenvolvimento Sustentável
do Ibama, Alexandre Cordeiro. A criação da reserva seria anunciada pela
ministra Marina Silva em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, mas
o anúncio foi adiado. "Há um pequeno problema em relação à (Ministério
de) Minas e Energia. Existem planos de instalação de unidades de geração
de energia na calha do rio Xingu e, por isso, o ministério está colocando
algumas questões em relação à criação de unidades nestas área", afirma
Alexandre Cordeiro. "Existe uma incompatibilidade de uma atividade com
a outra", segundo ele. Por isso, "Minas e Energia quer analisar mais detalhadamente
a proposta" da reserva. O processo de criação da unidade de conservação
está na Casa Civil para o último exame jurídico e avaliação das secretarias
de governo desde o início do ano juntamente com outros doze projetos de
unidades de conservação. (Agência Brasil - 10.06.2007)
6 Tribo ameaça derrubar linha de energia Índios guajajaras
ameaçam derrubar as duas torres de transmissão da Eletronorte localizadas
dentro da Reserva Cana Brava, entre Grajaú e Barra do Corda, região central
do Maranhão. Na terça-feira, eles chegaram a derrubar um dos cabos de
sustentação de uma das torres, que foi reposto ontem, após negociação.
Armados com instrumentos cortantes e espingardas, os mais de cem índios
ocupam há dois dias a BR-226. Os guajajaras da Aldeia Cana Brava reivindicam
a reabertura da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) no município
de Barra do Corda, com estrutura semelhante à de São Luís. (O Estado de
São Paulo - 07.06.2007) A Aneel publicou nesta sexta-feira (8/6), no Diário Oficial da União, resolução que altera os critérios de cálculo da Tarifa de Uso dos Sistema de Transmissão (Tust) para novos empreendimentos de geração de energia. Com a mudança, o cálculo será feito com base no horizonte tarifário de longo prazo, que deverá considerar o custo de ampliação da rede nos 10 anos seguintes à entrada em operação comercial da usina. Com a novo regulamento, a Aneel pretende diminuir as incertezas dos empreendedores em relação à variação da Tust ao longo do tempo, além de evitar a inclusão, nos contratos de compra de energia, do custo adicional projetado pelos investidores. A mudança na metodologia de cálculo da Tust será aplicada aos novos empreendimentos de geração diretamente conectados à rede de transmissão, cuja energia for negociada nos ambientes de livre comercialização (ACL) e de comercialização regulada (ACR). A cada 12 meses, as diferenças para mais ou para menos entre a Tust calculada e o valor efetivamente aplicado serão repassadas às distribuidoras de energia e aos consumidores livres que estejam diretamente conectados à rede de transmissão. (Brasil Energia - 08.06.2007) 8
Aneel mantém baixa renda 9 BNDES faz parceria com Banco do Brasil para programa de eficiência energética O Banco
do Brasil vai atuar em nome do BNDES no financiamentos de projetos do
Programa de Apoio a Projetos de Eficiência Energética (Proesco). Segundo
o Chefe do Departamento de Meio Ambiente do BNDES, Eduardo Bandeira de
Mello, a parceria entre os dois bancos vai possibilitar que o crédito
seja concedido diretamente às Empresas de Serviços e Conservação de Energias
(ESCOs). Atualmente, as ESCOs trabalham na modalidade tradicional, na
qual atuam como prestadoras de serviço, cabendo a seus clientes a captação
de recursos. Com a nova modalidade, os riscos das operações serão compartilhados
entre as duas instituições financeiras. Nessas operações, o Banco do Brasil
vai analisar os projetos e em seguida apresentá-los ao BNDES. Para o executivo,
o primeiro ano do programa foi de estruturação e das primeiras operações.
Segundo Bandeira de Mello, a nova modalidade vai facilitar o crédito às
ESCOs, já que os mandatários vão assumir o risco da operação. O BNDES
estabeleceu o limite de 80% para sua participação no risco. Com a nova
modalidade, as empresas mandatárias, como é o caso do Banco do Brasil,
assumem o risco da operação. De acordo com o presidente do BNDES Luciano
Coutinho, o banco quer agilizar operações ampliando a área atendida através
da rede do BB, com crédito concedido diretamenbte às ESCOs. O BNDES firmou
também o limite provisório de R$ 100 milhões para a modalidade. Segundo
Bandeira de Mello, foram repassados, nesse primeiro ano do Proesco, R$
2,1 milhões na modalidade tradicional para duas operações. Outros 12 projetos
estão prestes a chegar ao banco finalizados pelas ESCOs. (Agência Canal
Energia - 08.06.2007) 10
Indisponibilidade para PCHs 11 Burocracia emperra 48 PCHs em SC A demora para a emissão da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica está emperrando o início das operações de 48 PCHs em Santa Catarina. O documento até maio de 2006 era liberado pela própria Aneel, mas desde então passou a ser de responsabilidade do governo do Estado, mais especificamente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável. Somente com o documento, a aneel autoriza o funcionamento e a conseqüente venda de energia elétrica. Um dos casos é PCH Curt Lindner, em Taió, no Alto Vale do Itajaí. De acordo com José Nasatto, representante dos investidores na usina, o empreendimento está pronto com parecer técnico favorável. No total são 18 que estão na mesma situação. As demais estão em fase de análise e espera de complementações. As 48 PCHs serão responsáveis pela geração de 379,78 MW. (O Diário Catarinense - 07.06.2007) 12 Pinguelli: usinas previstas não descartam uso racional de energia e novas fontes O Brasil precisa começar a pensar em racionalização do uso de energia, ou em desenvolver projetos de energia alternativa, para fazer frente ao crescimento da demanda para os próximos anos. Caso isso não ocorra, poderá haver problemas para sustentação do crescimento da economia nas taxas projetadas pelo próprio governo. A avaliação é do coordenador de Planejamento Energético da Unidade de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa. Ele disse que mesmo se for aprovada a construção das usinas do Rio Madeira e a conclusão da nuclear Angra 3, elas não entrarão em operação a tempo de atender à demanda previsto no PAC. Para Pinguelli Rosa, a intensidade do risco dependerá da oferta de energia hídrica - da existência ou não de água em quantidade suficiente para gerar a energia necessária. "O fato é que, embora ainda em boa situação, as usinas hídricas já não acusam uma situação tão confortável como apresentavam no início deste ano", comentou. "Em caso de escassez de água, nem as hidrelétricas de grande porte e nem as usinas nucleares chegarão a tempo." No entanto, Luiz Pinguelli Rosa avaliou como exageradas as previsões do MME de que o país terá que construir até oito usinas nucleares até 2030: "O prazo é muito longo", comentou. " (Agência Brasil - 10.06.2007) 13 Brasil vai fornecer 700 MW à Argentina O Brasil fornecerá energia elétrica à Argentina para ajudar o país vizinho a atender o pico de demanda durante o inverno do hemisfério sul. O Brasil fornecerá cerca de 700 MW de energia elétrica entre 1º de junho e 30 de setembro, informou ontem uma subsidiária da Endesa. Até o momento, a média de energia brasileira fornecida à Argentina era de 400 MW. O contrato firmado entre os governos de Brasil e Argentina é administrado pela Endesa CIEN, unidade de transmissão da central elétrica espanhola Endesa. O consumo de gás natural pela Argentina aumentou 12,8% desde 2001, à medida que a economia do país crescia a taxas de mais de 8% ao ano, disse Gabriel Vendrell, vice-presidente da Associação dos Consumidores Industriais de Gás da Argentina. A oferta de gás, porém, está se esgotando à medida que os controles de preços desestimulam os investimentos em centrais geradoras e em novos campos de gás, disse ele. "A Argentina veio a nós e solicitou energia elétrica", disse Maurício Tolmasquim, presidente da EPE do Brasil em entrevista concedida em São Paulo. "Desde que tenhamos o suficiente para nós, eu não vejo por que nós não poderíamos vender energia elétrica para eles", afirmou. (Gazeta Mercantil - 8.06.2007) As obras da primeira etapa da barragem de contenção, que desviará parte das águas do Rio Itajaí-Açu para alimentar as turbinas da Usina de Salto Pilão (USP), já estão em andamento. Os trabalhos iniciaram pela margem esquerda com previsão de conclusão em oito meses. (O Diário Catarinense - 07.06.2007)
Empresas 1 Abradee: consumidores estão satisfeitos com distribuidoras Os consumidores
continuam satisfeitos com a qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras.
É a conclusão da pesquisa de satisfação da Abradee. O Índice de Satisfação
com Qualidade Percebida foi de 76,3% de clientes satisfeitos ou muito
satisfeitos com as distribuidoras. O patamar demonstra estabilidade em
relação aos resultados apurados em 2005 e 2006, de 77,2% e 76,8%, respectivamente.
(Agência Canal Energia - 08.06.2007) A Cemat está mais próxima de cumprir a meta de desativar, até 2009, 22 termelétricas que alimentam sistemas isolados em 25 municípios de sua área de concessão no estado do Mato Grosso. A empresa conseguiu a licença ambiental para iniciar a construção de uma linha de transmissão em 138 kV na região do rio Araguaia. A obra vai permitir, até junho de 2008, a conexão de 15 municípios ao SIN. Serão desligados 15 equipamentos de geração. (Brasil Energia - 08.06.2007) 3 Autorizada a transferência de controle societário do grupo CMS para a CPFL Energia A transferência
do controle societário indireto de quatro distribuidoras do grupo CMS
Energy Brasil para CPFL Energia, por meio da subsidiária Perácio Participações,
obteve anuência da Aneel. O controle do grupo CMS Energy, que era detido
pela CMS Eletric & Gás, passa para a empresa Perácio, controlada pela
CPFL Energia. Com a operação, a CPFL Energia passa a deter 100% do capital
social da holding CMS Energy Brasil. A Aneel estabeleceu o prazo de 90
dias para efetivar a transferência do controle societário. (APMPE - 08.06.2007)
4
Distribuidoras investem R$ 1,2 mi em eficiência energética 5 MFS Investment compra 8,8% das ações PN da Equatorial Energia A Equatorial
Energia anunciou que a MFS Investment Management adquiriu 12,6 milhões
de ações representativas do capital social da companhia, durante o mês
de maio. Deste total de ações, 8,4 milhões são ações preferenciais, que
alcançam o percentual de 8,8% do total desse papel emitidos pela Equatorial.
(Agência Canal Energia - 08.06.2007) 6 Negócios da Alstom com PCHs somam R$ 200 mi A Alstom
faturou, no ano fiscal, R$ 200 milhões com o desenvolvimentos de projetos
voltados para PCHs. O valor é quatro vezes superior ao resultado conquistado
no exercício anterior. Sobre as PCHs, a Alstom participou de quase dez
projetos envolvendo as pequenas centrais. Juntas, essas PCHs somam 200
MW. A Alstom é responsável por mais de 80% dos projetos de PCHs existentes
no País. Para este ano, a empresa tem expectativa de obter os mesmos resultados
registrados em 2006 nesta área, ou seja, R$ 180 milhões. (Gazeta Mercantil
- 8.06.2007) 7 Aneel avalia qualidade dos serviços da Celg A Aneel
marcou para a próxima quarta-feira, 13 de junho, consulta pública para
avaliar a qualidade dos serviços da Celg. Em Goiânia, os consumidores,
representantes de sindicatos, de associações de moradores, de defesa do
consumidor e de entidades públicas e privadas poderão participar da reunião,
que será realizada a partir das duas da tarde, no auditório da Associação
Comercial e Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). No próximo
dia 21, está programada consulta pública em Santos (SP) relativa aos serviços
prestados pela Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL). As consultas
públicas são promovidas pela Aneel para colher subsídios às ações de fiscalização
nas distribuidoras. Neste ano, foram realizadas reuniões para os consumidores
dos estados da Paraíba e de Alagoas. (InvestNews - 8.06.2007) 8 Consumidores da AES Eletropaulo serão ouvidos Diretores e técnicos Aneel e Agência da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE) vão realizadar audiência pública em São Paulo para apresentação do processo de revisão tarifária da Eletropaulo. A audiência estará aberta à participação do público. O índice de correção das tarifas da Eletropaulo proposto pela Aneel é de 5,43 % negativos (- 5,43 %) a vigorar em 4 de julho. Os índices definitivos serão divulgados após a análise das contribuições recebidas por escrito e na audiência pública. (InvestNews - 8.06.2007) No pregão do dia 08-06-2007, o IBOVESPA fechou a 52.329,68 pontos, representando uma alta de 0,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,2 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,01% fechando a 17.128,74 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,78 ON e R$ 50,30 PNB. Na abertura do pregão do dia 11-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,40 as ações ON, alta de 1,20% em relação ao dia anterior e R$ 50,40 as ações PNB, alta de 0,20% em relação ao dia anterior. (Investshop - 11.06.2007) A Energias do Brasil contratou a Credit Suisse Corretora como formador de mercado. O Credit Suisse começará a atuar como formador de mercado no dia 11 de junho. O contrato tem vigência de 12 meses. (InvestNews - 8.06.2007) A Cemig promove, entre hoje e o dia 22 deste mês, sua 10º edição da Semana do Meio Ambiente. Para este ano, o tema escolhido para ser explorado vai ser o "Desenvolvimento Sustentável e o Aquecimento Global". A finalidade do evento será alertar e contribuir para o entendimento de questões relacionadas sobre o tema, que tanto vem preocupando especialista em todo o mundo. (Gazeta Mercantil - 11.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Norte operam com 98,9% de volume Conforme
boletim do ONS referentes à última quinta-feira, 7 de junho, os reservatórios
do submercado (região) Norte, atingem 98,9% do volume acumulado, com variação
zero em relação a última medição. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com
99% da capacidade armazenada. Já no submercado Sudeste/Centro-Oeste, os
reservatórios estão com 85,4% do volume acumulado, também apresentando
estabilidade em comparação com a medição anterior. O índice está 47,8%
acima da curva de aversão ao risco. No Sul, o nível dos reservatórios
chega a 91,5%, o que representa alta de 0,1%. No Nordeste, o volume acumulado
é de 89%, com queda de 0,3%. (InvestNews - 08.06.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de XXX.
Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Lula afirma que ameaçou deixar de comprar o gás da Bolívia O presidente Lula contou na entrevista como chegou a um acordo com o presidente da Bolívia, Evo Morales, sobre a crise do gás.Lula disse que, durante a Cúpula União Européia-América Latina e Caribe, em Viena, no ano passado, dias após a nacionalização do gás boliviano, chamou Morales para conversar. "Mostrei-lhe o mapa da América do Sul e lhe disse: a espada que você está colocando na minha cabeça é uma espada que eu posso colocar na sua. Imagina se eu dissesse: não quero mais o seu gás. Você não teria para quem vendê-lo". E acrescentou: "Vamos discutir o assunto com muita seriedade". Morales aceitou e os dois países se entenderam sobre o preço do gás, mas ficou ainda a espada pendente da venda das refinarias, que acabou feita a um preço muito criticado no Brasil. (Folha de São Paulo - 08.06.2007) 2 Bolívia assina hoje recompra de refinarias A Bolívia
assina hoje o contrato definitivo com a Petrobrás para a recompra das
duas refinarias operadas pela estatal brasileira, segundo um comunicado
oficial do governo boliviano. assinatura do contrato foi anunciada pelo
ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, e pelo presidente-executivo
da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Guillermo
Aruquipa, em um convite enviado à imprensa. A outra refinaria que passa
hoje para o controle boliviano é a Gualberto Villarroel, em Cochabamba.
egundo o acordo entre Brasil e Bolívia, a YPFB pagará hoje à Petrobras
US$ 56 milhões (R$ 110 milhões), a metade do total comprometido pelas
duas refinarias, e o resto deve ser pago daqui a 60 dias. O pagamento
de 50% da soma estipulada foi confirmado mais de uma vez por autoridades
de La Paz, diante de insinuações do Brasil de o acordo seria anulado caso
a estatal boliviana não cumprisse o prazo. Com a concretização do acordo,
será completada mais uma etapa do processo de nacionalização dos hidrocarbonetos
da Bolívia, iniciado pelo presidente Evo Morales em maio de 2006. (O Estado
de São Paulo - 11.06.2007) 3 Oferta de gás na Amazônia subirá para 7,5 milhões de m³ A Petrobras
lança este ano o edital de licitação para construção de duas estações
de compressão do gasoduto Urucu-Manaus (AM), que levará gás natural à
capital amazonense. Última parte pendente do projeto, as estações vão
permitir que o volume de gás transportado seja elevado dos iniciais 4,7
milhões de metros cúbicos diários para 7,5 milhões de metros cúbicos,
a partir de 2009. As duas unidades consumirão investimentos totais de
R$ 140 milhões. O projeto está orçado em R$ 2,5 bilhões. O acréscimo no
volume de gás transportado permitirá que o insumo seja usado pelo Parque
Industrial de Manaus (PIM), que reúne algumas das principais empresas
instaladas na cidade, como Honda. Os 4,7 milhões de metros cúbicos iniciais
vão abastecer exclusivamente as térmicas Aparecida e Mauá, que são operadas
pela Manaus Energia, do sistema Eletrobrás. Hoje, as usinas são supridas
com diesel e óleo combustível. A substituição dos combustíveis líquidos
pelo gás representará uma economia anual de R$ 1,2 bilhão. A Petrobras
levará o gás até as duas térmicas. O fornecimento para indústrias e, eventualmente,
residências, ficará a cargo da Cigas, a companhia estadual de distribuição.
(DCI- 06.06.2007) 4 Acordo entre Bahiagás e Petrobras sai até dia 20 O diretor
presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, espera assinar até o próximo
dia 20 o termo de compromisso com a Petrobras para ver ampliada a oferta
de gás natural disponibilizada pela estatal à distribuidora baiana. 'Já
estamos definindo este termo de compromisso, que passará a valer como
um contrato entre as empresas', revelou. A Bahiagás pleiteará - e deverá
ser atendida - o fornecimento adicional de cerca de 1,5 milhão de metros
cúbicos de gás natural, elevando sua atual capacidade de fornecimento
de 3,5 milhões de metros cúbicos para 5 milhões de metros cúbicos diários
de gás natural. Esse volume adicional, segundo o executivo da distribuidora,
corresponde à demanda reprimida por gás natural na região e deverá ser
o total comercializado diariamente pela empresa até 2008. A maior oferta
proveniente da Petrobras será possível graças à produção comercial do
Campo de Manati, iniciada em março passado. A atual oferta do campo, localizado
no baixo sul da Bahia, está estimada em cerca de 3,6 milhões de metros
cúbicos diários, aponta Davidson. (InvestNews - 11.06.2007) 5 Bahiagás prevê expansão de até 50% em 2007 A ampliação da oferta da Petrobras de 3,5 milhões de metros cúbicos para 5 milhões de metros cúbicos diários de gás natural deverá elevar em cerca de 50% o faturamento da Bahiagás neste ano. A previsão do diretor presidente da distribuidora, Davidson Magalhães, é chegar ao final do ano com receita de R$ 850 milhões a R$ 900 milhões, resultado até 50% superior ao faturamento de R$ 600 milhões registrado no ano passado. Outro fator que deverá impulsionar a receita da companhia neste ano é o reajuste de 20,12% no preço do gás natural comercializado no estado, a partir do dia 1º do mês passado. O aumento foi autorizado pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). (InvestNews - 11.06.2007) 6 Oferta adicional de gás atrai interessados à Bahia O diretor presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, afirmou que a ampliação da oferta de gás natural pela distribuidora já atrai empresas interessadas em iniciar produção na Bahia. 'Já temos várias perspectivas de empresas sondando produzir no estado. Um dos setores que tem buscado informações é a indústria ceramista', revela. Ele destaca que outro atrativo para a instalação de empresas na Bahia é a construção do gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), um projeto da Petrobras avaliado em R$ 4,6 bilhões que faz parte do PAC apresentado pelo governo federal. 'O fornecimento de gás a partir do Gasene tornará nosso produto ainda mais competitivo em relação ao insumo fornecido em outros estados', destaca Davidson. (InvestNews - 11.06.2007) 7 ANP definirá tempo de exploração exclusiva de novos gasodutos Quem construir gasodutos vai ganhar o direito de explorar esses ativos, durante um tempo, com exclusividade. Mas o período de uso exclusivo será determinado caso a caso, pelo edital da ANP para cada licitação, segundo relatório do deputado João Maia (PR-RN), relator da Lei do Gás na Câmara. Maia resiste a encampar a proposta do governo de assegurar dez anos de exclusividade à empresa responsável pela construção dos gasodutos. A Petrobras argumenta que a exclusividade é necessária para obter retorno dos investimentos em um mercado emergente, como o Brasil. O mesmo prazo de dez anos foi proposto pelo ex-deputado Luciano Zica. No projeto do ex-ministro Rodolpho Tourinho, aprovado no Senado, não há exclusividade para os novos gasodutos. Tourinho defende o livre acesso de qualquer empresa interessada aos gasodutos de transporte, mediante o pagamento de tarifa pelo uso das instalações, desde que haja capacidade ociosa ou disponível. Para ele, isso traz um ambiente de concorrência ao setor, beneficiando os consumidores finais, sem, no entanto, prejudicar o retorno dos investimentos. (Valor Econômico - 11.06.2007) A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realiza no próximo dia 13 o seminário Gás Natural: Marco Regulatório e Atração de Investimento. O encontro pretende debater sobre a necessidade da regulamentação de um marco regulatório para o segmento no País. O evento contará com a participação de especialistas em gás natural da Europa e dos Estados Unidos. "Pretendemos chegar a um consenso entre todas as partes envolvidas e, a partir disso, levar propostas ao governo para que apressem a aprovação de um marco regulatório para o gás", afirmou o presidente do Conselho Permanente de Infra-Estrutura da CNI, José de Freitas Mascarenhas. (Brasil Energia - 06.06.2007) A Aneel liberou o início da operação comercial da unidade geradora 2, de 11,5 MW, da térmica Bunge Araxá (23 MW), nesta quarta-feira (6/6). A unidade entrou em operação em teste no dia 18 de janeiro deste ano. A UTE, de propriedade da empresa Bunge Fertilizantes, está instalada na cidade de Araxá (MG). (Brasil Energia - 06.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Rumores de consolidação movimentam ações de siderurgia nos EUA e Europa A onda de
consolidação pode estar voltando ao setor siderúrgico, pouco mais de ano
após a formalização da aquisição da Arcelor pela Mittal, que criou o maior
grupo siderúrgico mundial. Informações publicadas pela agência de notícias
russa Interfax indicam que a alemã ThyssenKrupp estaria analisando alvos
potenciais. Segundo as informações divulgadas, que não foram confirmadas
pelo grupo alemão, os principais alvos poderiam ser a siderúrgica russa
Severstal ou a norte-americana US Steel, líder do mercado norte-americano.
Reagindo aos rumores, os papéis da US Steel ficaram entre os principais
destaques do mercado norte-americano e encerraram o pregão de sexta-feira
(8) em alta de 8,16% na Bolsa de Nova York, cotadas a US$ 125,05. Já os
papéis da Nucor, segunda maior empresa do segmento nos EUA, registraram
ganho de 2,79%. (Infomoney -08.06.2007) 2 Depois de Fiat, é a vez de Usiminas importar aço Depois da
Fiat anunciar que está importando aço, é a vez da Usiminas comunicar que
não só está importando chapas grossas, como também que reduziu as exportações,
em função do aquecimento do mercado interno. Até então, das 1,9 milhão
de toneladas de chapas grossas produzidas ao ano pela siderúrgica, 73%
eram destinadas ao mercado interno. O percentual agora subiu para 90%.
O principal motivo, segundo a Usiminas, é cumprir o contrato do projeto
Gasene, da Petrobras, que interligará por gasodutos as regiões Sudeste
e Nordeste. A empresa, que não informou a quantidade nem a procedência
das chapas importadas, tem ainda dois projetos grandes na Argentina. Segundo
especialistas, os movimentos de importação de aço são pontuais. "É possível
que os grandes clientes importem por questões de preço e negociação, mas
não haverá escassez de aço no mercado brasileiro", afirma Germano Mendes
de Paula, professor da Universidade Federal de Uberlândia e especialista
em siderurgia. "Até porque já há pesados investimentos em andamento na
área." (Folha de São Paulo - 07.06.2007) 3 London Mining escolhe o Brasil para implantar seu primeiro projeto A London
Mining, mineradora com sede em Londres, escolheu o Brasil - e Minas Gerais,
especificamente - para implantar seu primeiro projeto desde que foi fundada,
em 2005. A companhia planeja investir US$ 130 milhões até junho do ano
que vem na exploração de minério de ferro em Minas. A mineradora inglesa
acaba de concluir a compra da Minas Itatiaiuçu, dona de uma reserva de
260 milhões de toneladas de minério, localizada no chamado complexo Serra
Azul, distante 65 quilômetros da capital mineira. Além da compra da Itatiaiuçu,
a mineradora estuda outras aquisições a oeste do Quadrilátero Ferrífero,
extensa área de ocorrência de minerais em Minas. "A intenção da empresa
é crescer rapidamente no Brasil e no mercado mundial", diz Luciano Ramos,
presidente da empresa no País. (DCI- 11.06.2007) 4 Thyssen reclama a Lula por demora para obter licença O presidente
do Conselho Executivo da ThyssenKrupp Steel AG, Karl-Ulrich Köhler, queixou-se
ao presidente Lula da lentidão do Ibama em aprovar licença ambiental para
o funcionamento da siderúrgica que está sendo construída pelo grupo alemão
no Rio de Janeiro . Segundo ele, a siderúrgica opera nos mais altos padrões
europeus em termos ambientais e, portanto, tem como atender as exigências
brasileiras também. A empresa diz que está investindo 3 bilhões de euros
na usina e que irá gerar 18 mil postos de trabalho. (DCI - 11.06.2007)
5 Vale e JFE investem em usina nos EUA A siderúrgica
japonesa JFE Steel Corp e a Companhia Vale do Rio Doce pretendem expandir
em 50% a capacidade de produção da americana California Steel Industries,
empresa de aço para construção civil que é uma joint venture entre as
duas. Até meados de 2009, a California Steel deve ter capacidade para
produzir 3 milhões de toneladas de aço, segundo a imprensa japonesa. JFE
e Vale planejam investir aproximadamente US$ 57 milhões na construção
de mais um alto-forno na California Steel. A produção da siderúrgica aumentará
inicialmente em cerca de 300 mil toneladas anuais. (O Estado de São Paulo
- 07.06.2007)
Economia Brasileira 1 FMI diz que BC não deve intervir na valorização do real O diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, defende um real forte e recomenda que o Banco Central brasileiro não tente intervir para desvalorizar a moeda. Para ele, o governo deve aproveitar o momento do real valorizado para reduzir o tamanho das suas taxas de juros. Questionado pelo Estado sobre a situação do País, Rato foi claro: "Uma intervenção não é eficiente. O objetivo do Banco Central deve ser o de estabilidade de preços". Rato esteve ontem na reunião do G-8 e informou que falou por alguns instantes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E anunciou que fará uma viagem ao Brasil no segundo semestre deste ano ainda: "Nessa ocasião espero conversar mais com o presidente", afirmou. (O Estado de São Paulo - 09.06.2007) 2 Heterodoxos vêem governo refém do rentismo O governo Lula adotou o crescimento como bandeira do segundo mandato, mas os economistas heterodoxos reunidos na Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) não têm ilusões: para eles, a política econômica segue fiel aos preceitos neoliberais, por manter a combinação de juros estratosféricos, câmbio valorizado, superávits primários elevados e abertura comercial e financeira. A avaliação predominante é de que os interesses rentistas - que seriam formados não apenas pelo sistema financeiro, mas também por empresas do setor produtivo - continuarão a dar as cartas nos próximos anos. A possibilidade de implementar um projeto desenvolvimentista lhes parece distante, especialmente porque grande parte da elite não é nacionalista. (Valor Econômico - 11.06.2007) 3
BNDES contraria política industrial e concentra apoio em setores tradicionais
4 Crescimento continua apesar do câmbio O desempenho
da balança comercial está "revogando leis da economia". A opinião é do
secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC), Armando Meziat. Apesar da queda na cotação
do dólar em relação ao real, as exportações seguem fortes. E, dessa vez,
não é só a alta dos preços no mercado internacional que está mantendo
as vendas ao exterior, como aconteceu em 2006. Os dados mostram também
crescimento nas quantidades embarcadas. No ano passado, o preço médio
dos produtos exportados pelo Brasil cresceu 12,5%. Em quantidade, porém,
as vendas ao exterior aumentaram apenas 3,2%. (Jornal do Commercio - 11.06.2007)
O Banco
do Brasil anunciou na quarta-feira que vai reduzir as taxas de juros para
cheques especiais, cartões de crédito e linhas de crédito direto ao consumidor
(CDC) a partir de segunda-feira, dia 11. Segundo informações do banco,
a medida está em sintonia com a reunião do Copom que reduziu em 0,5 p.p.
a taxa Selic, o que possibilita custos menores de captação e o repasse
desse benefício para as operações de crédito. A Caixa Econômica Federal
também vai passar a operar com juros menores a partir de segunda-feira
em várias operações para pessoas físicas como o penhor, consignado e crédito
pessoal para antecipação do 13salário. O Bradesco também anunciou a redução,
a partir desta sexta-feira, das taxas de diversas modalidades de crédito,
em consonância à decisão do Copom. (Gazeta Mercantil - 8.06.2007) 6 Nova Selic reduz competitividade da poupança O corte da taxa Selic para 12% ao ano reduz o rendimento da caderneta de poupança e sua competitividade ante os fundos de renda fixa e DI. Isso ocorre porque a Selic em 12% dispara a mudança feita no cálculo da Taxa Referencial (TR) em março pelo Banco Central que resulta em uma taxa menor. A TR compõe o rendimento da caderneta, junto com o juro de 0,5% ao mês. A diferença de rendimento apurado na fórmula nova em relação à antiga ficará na casa de 4%, mas chegará a 10%, quando a Selic baixar mais. (O Estado de São Paulo - 07.06.2007) 7
FOCUS: Mercado mantém aposta de Selic de 10,75% 8 FOCUS: Projeção do IPCA sobe para 3,59% As projeções
do mercado financeiro para o comportamento dos preços em 2007 apresentaram
discreta variação. Conforme o relatório de mercado produzido em 08 de
junho pelo Banco Central , os analistas elevaram para 3,59% a expectativa
para o IPCA ao final do ano. Na semana passada, a taxa era de 3,50%. O
IGP-DI subiu de 3,42% para 3,50% ao final de 2007. O IGP-M avançou discretamente
de 3,44% para 3,45%. No IPC-Fipe, houve alta de 3,68% para 3,73%. Já os
preços administrados - as tarifas públicas - recuaram de 3,30% para 3,20%.
(InvestNews - 11.06.2007) 9 Inflação baixa dá ao País um conforto histórico Enquanto
especialistas já enxergam perigos inflacionários no cenário externo devido
à escalada dos preços das commodities, no Brasil as perspectivas são mais
positivas. Economistas são unânimes em dizer que a inflação segue em níveis
confortáveis e não deve haver mudanças bruscas ao menos até o fim de 2008.
Parte dessa avaliação baseia-se no reflexo positivo que a apreciação do
real frente ao dólar traz para a queda dos preços domésticos, em especial
por promover uma ampliação da oferta de bens importados. "A situação hoje
é a mais confortável da história do Brasil", diz Heron do Carmo, presidente
do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP). (Gazeta Mercantil
- 11.06.2007) 10 IPC-S sobe 0,39%, aponta FGV O IPC-S
de 07 de junho de 2007 registrou variação de 0,39%, taxa 0,14 p.p. acima
da apurada com base na coleta encerrada em 31 de maio. A maior contribuição
para a aceleração do IPC-S partiu do grupo Alimentação. Em sentido inverso,
cinco das sete classes de despesa que compõem o IPC-S contribuíram para
que a elevação da taxa do índice não fosse maior - Transportes e Vestuário.
(InvestNews - 11.06.2007) O IGP-DI
subiu 0,16% em maio, taxa ligeiramente superior à registrada em abril
(0,14%), segundo a FGV. Desde o início deste ano, o índice acumula elevação
de 1,18%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses apresenta expansão
de 4,38%. O IPA registrou deflação de 0,04% em maio, ante alta de 0,02%
em abril. No ano, o IPA acumula expansão de 0,61%. Em 12 meses, a elevação
acumulada é de 4,38%. O INCC avançou 1,15% em maio (0,46% em abril). No
ano, o índice registra expansão de 2,56%, e de 5,18% nos últimos 12 meses.
O IPC teve elevação de 0,25% em maio (0,31% em abril. No ano, o IPC acumula
alta de 2,08%, e de 3,12% em 12 meses. (Gazeta Mercantil - 8.06.2007)
12 BC reduz posição 'vendida' à vista dos bancos e força a alta do dólar As medidas
cambiais anunciadas pelo Banco Central na noite de sexta-feira irão produzir
impacto imediato de alta sobre a cotação do dólar. Os bancos terão de
adquirir a moeda no mercado à vista para reduzir pela metade suas posições
"vendidas". O BC diminuiu de 60% para 30% do patrimônio de referência
a exposição cambial das instituições financeiras. Além disso, a partir
de 2 de julho, aumentará de 50% para 100% a exigência de capital incidente
sobre a exposição cambial. (Valor Econômico - 11.06.2007) O dólar
comercial abriu as operações em alta perante o fechamento de sexta-feira,
cotado a R$ 1,9710. Em 30 minutos de atividades, a moeda era transacionada
a R$ 1,9590 na compra e a R$ 1,9610 na venda, com acréscimo de 0,05%.
Na sexta-feira, o dólar comercial aumentou 0,40%, a R$ 1,9580 na compra
e a R$ 1,9600 na venda. (Valor Online - 11.06.2007)
Internacional 1 China Gas constrói gasoduto para a Mongólia A China
GAs Holdings, distribuidora de gás que está planejando um ganho recorde
nas vendas de 2008, anunciou que vai investir US$ 52 milhões em um gasoduto
para tranportar o combustível entre o norte da China e a Mongólia. A empresa
pretende criar uma alternativa para suprir a crescente demanda da região.
A empresa, que opera 61 projetos em campos de petróleo, tem o direito
a 85% dos 230 quilômetros do gasoduto que liga a reserva de gás de Sulige
até a cidade de Erdos, no interior da Mongólia. A Sulige é a maior reserva
de gás em operação na Europa. A China Gas tem planos de assumir oito novos
projetos de exploração de combustíveis também está em evidência no país
por ser preocupada com a redução de poluição. A ambição da empresa é que
o gás represente 5,3% do total do consumo de energia em 2010. (InvestNews
- 11.06.2007) 2 Europa tem o maior mercado de eletricidade Cinco países
da Europa se uniram para unificar suas redes elétricas a fim de facilitar
a comercialização de eletricidade entre suas fronteiras durante a reunião
de ministros da energia da União Européia. A França, a Alemanha, a Bélgica,
os países baixos e Luxemburgo assinaram o memorando na quarta-feira. A
alemanha e Luxemburgo foram agregados ao acordo já tinha sido firmado
no dia 14 de fevereiro entre a França, a Bélgica e a Holanda. Os cinco
países juntos formam o maior mercado de energia da Europa. (InvestNews
- 8.06.2007) 3 Índia: Apagões são um exemplo da precariedade estrutural O risco de apagão elétrico, que perturba os planos de investimentos de empresários no Brasil, é o cotidiano para os empreendedores indianos. Apontada pelos especialistas como forte candidata a terceira ou quarta maior potência mundial até 2030, e já confirmada como um mais atraentes receptores de investimento direto no mundo, a Índia convive com faltas de energia diárias, linhas telefônicas deficientes (em contraste com a excelente qualidade das conexões entre o país e o resto do mundo) e cortes de água. Cerca de 60% das empresas têm gerador próprio. No Brasil, só 17% usam esse recurso antiapagões. As interrupções freqüentes no fornecimento de energia cortam até 8,5% do produto anual dos industriais indianos, segundo estudo da Economist Intelligence Unit. (Valor Econômico - 11.06.2007) 4
Rússia: Controle da energia garante hegemonia regional
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO |
|