l

IFE: nº 2.050 - 05 de junho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Retomadas as obras na Hidrelétrica de Estreito
2 TCU e Câmara dos Deputados debatem mudanças na norma de controle das agências
3 ABCE propõe soluções para o combate ao furto e inadimplência
4 Curtas

Empresas
1 Aneel pode intervir na CEA
2 Itapebi capta R$ 175 mi através de debêntures
3 Chesf tem autorização para reforçar instalações de transmissão
4 Itaipu repassa US$ 10,1 mi para pagamento de royalties
5 Eletrobrás nega relação entre ofício a Rondeau e Gautama
6 Cemig desenvolve sistema de monitoramento de baixo custo
7 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de Fontes Alternativas: CCEE realiza treinamento de agentes vendedores
2 Leilão de Fontes Alternativas: empreendimentos incluídos em portaria têm habilitação condicionada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,4%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 91,3%
3 NE apresenta 90% de capacidade armazenada

4 Norte tem 98,8% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 MME na negociação de Cuiabá
2 Empresa lança usina solar térmica
3 Aterro sanitário gera energia elétrica em SP
4 Usina no Rio nasce com foco no mercado de carbono

Grandes Consumidores
1 Custos acima da previsão inicial levam MMX Mineração a adiar três projetos
2 Usiminas e Gerdau têm grau de investimento
3 Mittal paga R$ 10,3 bi pela Arcelor
4 Greve de metalúrgicos não afeta a produção da CSN

Economia Brasileira
1 Ministro do Planejamento: gasto previsto no PAC para 2007 não será atingido
2 Analistas projetam expansão de 4,20% do PIB no ano

3 PIB incluirá trabalho não-remunerado
4 Fluxo de capital externo deve crescer 118%
5 Brasil terá ciclo longo de crescimento entre 4% e 5% do PIB, dizem economistas
6 Junho mantém superávit e saldo do ano vai a US$ 17 bi
7 Real forte prejudica receita com as exportações, diz CNI
8 Grau de investimento atrai mais fundos ao País
9 Produção industrial cai após seis meses em alta, diz IBGE
10 Produtividade industrial sobe 17% em 5 anos
11 Mercado aposta em redução de 0,5 ponto da Selic
12 Mantega quer manter meta de inflação
13 Inflação na cidade de SP fica em 0,36% em maio, diz Fipe
14 Dólar só voltará aos R$ 2 em um ano
15 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Contrabando provoca falta de gás na Bolívia
2 Mercado livre cresce em Portugal
3 China investirá em biomassa e gás

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Retomadas as obras na Hidrelétrica de Estreito

As obras de construção da Hidrelétrica de Estreito voltaram à atividade nesta segunda-feira (04/06), depois de mais de 40 dias de paralisação por força de liminar. Na sexta-feira (01/06), o Ceste - formado pelas empresas Suez Energy South America, Vale do Rio Doce, Alcoa Alumínio e Camargo Corrêa Energia - iniciou os trabalhos de mobilização dos trabalhadores. O diretor presidente do Ceste, José Renato Ponte, descarta a possibilidade de atraso no início da operação da usina, previsto para setembro de 2010, caso não ocorra mais nenhuma paralisação. "Estamos envidando todos os esforços para que não haja atraso. Mas existe um dano e já passamos do limite razoável", destaca Ponte. Na tentativa de minimizar as conseqüências das duas paralisações e correr atrás do tempo perdido, segundo Ponte, haverá um movimento maior de trabalho no local da obra. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

2 TCU e Câmara dos Deputados debatem mudanças na norma de controle das agências

O presidente do TCU, Walton Alencar Rodrigues, e o ministro do órgão Ubiratan Aguiar se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, para discutir mudanças nas normas de controle das agências reguladoras. O ministro afirmou que a preocupação do TCU se refere ao controle e fiscalização das atividades reguladas pelas agências e não ao seu papel regulatório. A Câmara analisa a proposta de lei do Senado, no qual o controle externo e a fiscalização das agências serão feitos por um órgão integrado pelos líderes partidários na Câmara e Senado, pelo presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado Federal e pelo presidente de comissão permanente semelhante na Câmara. Atualmente, as agências estão sujeitas ao controle do TCU, pois integram uma administração pública indireta, cuja fiscalização, de acordo com a Constituição, é feita pelo TCU. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

3 ABCE propõe soluções para o combate ao furto e inadimplência

O combate às perdas, furtos e inadimplência é uma das principais armas das distribuidoras para não perder mercado e, em conseqüência, faturamento. O diretor jurídico da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Luis Antonio Sanches, propõe que o Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI) seja regulamentado para que tenha mais peso nos processos judiciais. O TOI poderia ter critérios comuns e essenciais em todas as distribuidoras apontados por resolução. Segundo Sanches, isso ajudaria a padronizar o que a Aneel entende necessário contemplar para conferir uma maior capacidade de gerenciamento da inadimplência pelas distribuidoras, observando os direitos dos usuários do sistema elétrico, adimplentes ou não. "Com uma resolução padronizando tais critérios, certamente se fortaleceria a posição da distribuidora em juízo", comenta. Atualmente, as distribuidoras tentam ter a participação de agentes públicos, principalmente, a polícia para dar um valor maior ao documento. "Mas a polícia não tem como dar conta do volume de demandas por parte dos distribuidores", completa. Para ele, a questão das fraudes precisa de maior entendimento por parte dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

4 Curtas

O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia (CNEN), Alfredo Tranjan, toma posse nesta terça-feira (05/06) como presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB). O novo presidente da INB foi responsável pelos sistemas de rejeitos das usinas de Angra 1 e 2 e chefe da divisão de sistemas de usinas nucleares. Ele está na CNEN desde 2001. (Brasil Energia - 01.06.2007)

A Aneel aprovou a transferência das autorizações para a implantação e exploração de quatro PCHs detidas pela Construtora Barbosa Mello para a empresa SPE Guanhães Energia, em Minas Gerais. As PCHs Dores do Guanhães (12 MW), Jacaré (10,50 MW) e Senhora do Porto (9 MW) serão instaladas no Rio Guanhães. A PCH Fortuna II será localizada no Rio Corrente Grande e terá potência de 9 MW. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

A Aneel autorizou a transferência de controle societário da Enacel (CE). O controle, antes da Expedito Ferreira da Costa, será compartilhado pelos sócios Edvando Lima da Costa, Elídio Lima da Costa, Eliana Lima da Costa Almeida, Magno Lima da Costa, Elení Lima da Costa Guedes e Vânia Maria Lima da Costa Guedes. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Aneel pode intervir na CEA

Com uma série de problemas técnicos e desequilíbrio econômico-financeiro comprovado, a CEA está prestes a sofrer intervenção pela Aneel. A diretoria da agência vai votar o processo de caducidade da distribuidora. De acordo com relatório da agência, a companhia não cumpriu as metas do Plano de Ação entregue à Aneel em março de 2006. Tudo indica que a diretoria da Aneel vai decretar mesmo a caducidade da CEA na reunião. Pareceres de três superintendências apontam que a empresa não realizou nenhuma ação corretiva proposta. Além disso, a Procuradoria Federal concluiu que a diretoria da agência pode constatar a inadimplência da empresa. Caso a Aneel consolide a intervenção na CEA, as alternativas possíveis para o futuro da empresa são a licitação do controle da companhia junto ao mercado ou a sua federalização por parte da Eletrobrás. (Brasil Energia - 04.06.2007)

<topo>

2 Itapebi capta R$ 175 mi através de debêntures

A Itapebi Geração de Energia iniciou o primeiro programa de distribuição pública de debêntures. A empresa disponibilizou 17,5 mil debêntures, com preço unitário de R$ 10 mil, em duas séries ao mercado. A operação pretende captar R$ 175 milhões no mercado. A geradora oferta 8.750 debêntures na primeira série, com prazo de vencimento de seis anos, expirando em 1º de junho de 2012. A outra metade, ofertada na segunda série, terá vencimento em 1º de dezembro do mesmo ano. As debêntures são da forma nominativa, escritural, não conversíveis em ações, com garantia real. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

3 Chesf tem autorização para reforçar instalações de transmissão

A Aneel autorizou a Chesf a reforçar instalações de transmissão da Rede Básica do Sistema Interligado que atende à região metropolitana de Natal. Será instalado o quinto transformador de 230 kV da subestação Natal III. A Aneel aprovou também R$ 551,4 mil referentes às parcelas da Receita Anual Permitida necessárias à remuneração do investimento da companhia. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

4 Itaipu repassa US$ 10,1 mi para pagamento de royalties

A Itaipu Binacional antecipou o pagamento do repasse de royalties aos municípios, estados e órgãos federais, no valor de US$ 10,1 milhões. A maior parte do repasse, encaminhado ao Tesouro Nacional, ficará no Paraná. Deste valor, US$ 3,86 milhões irão para o governo estadual e US$ 3,83 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

5 Eletrobrás nega relação entre ofício a Rondeau e Gautama

A Eletrobrás afirmou que as denúncias de irregularidades citadas no documento enviado em julho pela ex-presidente do CA da Cepisa, Aracilba Alves da Rocha, ao ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau referiam-se a obras de modernização no edifício-sede da concessionária, e não às licitações do Programa Luz Para Todos. Rondeau foi alertado sobre a suspeita de irregularidades 10 meses antes da Operação Navalha. A empresa informou ainda que a denúncia é baseada em conclusões da Controladoria Geral da União (CGU) relativas ao ano de 2005. (Eletrosul - 05.06.2007)

<topo>

6 Cemig desenvolve sistema de monitoramento de baixo custo

A Cemig desenvolve, há três anos, o Centro de Monitoramento de Usos Finais. O CMUF, que recebe apoio da UFMG e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Mina Gerais, consiste em um sistema de monitoramento de baixo custo que identifica o consumo individual de energia de equipamentos instalados em indústrias e edificações. O sistema permite monitorar cargas mais expressivas e identifica pontos de desperdício de energia. Uma das principais vantagens é a possibilidade de saber como a energia é utilizada dentro de uma empresa. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.242,68 pontos, representando uma baixa de 0,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 15,02 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,43% fechando a 17.190,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,11 ON e R$ 50,25 PNB, baixa de 1,86% e 2,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,95 as ações ON, baixa de 0,31% em relação ao dia anterior e R$ 50,10 as ações PNB, baixa de 0,30% em relação ao dia anterior. (Investshop - 05.06.2007)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão de Fontes Alternativas: CCEE realiza treinamento de agentes vendedores

A CCEE realiza, nos dias 11 e 12 de junho, treinamento para os agentes vendedores que participarão do leilão de fontes alternativas, marcado para o dia 18 de junho. O objetivo é capacitar as empresas nas operações que serão realizadas no leilão. O curso apresentará a sistemática do leilão e as principais funcionalidades do sistema utilizado na licitação, entre outras orientações. Podem participar do treinamento até três representantes dos empreendimentos habilitados pela EPE. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

2 Leilão de Fontes Alternativas: empreendimentos incluídos em portaria têm habilitação condicionada

A EPE explicou que os 37 empreendimentos incluídos na portaria n° 100, do MMW, ainda estão com habilitação condicionada. Os investidores terão até às 18 horas do dia 11 de junho para apresentar os documentos. Segundo a EPE, a participação destes projetos no leilão de fontes alternativas, dia 18 de junho, de acordo com cada caso, depende da entrega de documentos como licencia prévia, registro na Aneel, parecer de acesso à rede básica e uso de outorga da água. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,4%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,4%, não apresentando alteração em relação à medição do dia 2 de junho. A usina de Furnas atinge 98,7% de volume de capacidade. (ONS - 03.06.2007)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 91,3%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 2 de junho, com 91,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 03.06.2007)

<topo>

3 NE apresenta 90% de capacidade armazenada

Sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 2 de junho, o Nordeste está com 90% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 89,7% de volume de capacidade. (ONS - 03.06.2007)

<topo>

4 Norte tem 98,8% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,8% sem variação em relação à medição do dia 2 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98,6% do volume de armazenamento. (ONS - 03.06.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 MME na negociação de Cuiabá

O assessor Jurídico do MME, Guilherme Baggio, acompanhará as reuniões entre a Transborder Gas Services (TBS), da EPE, e a estatal boliviana YPFB para regularizar o fornecimento de gás natural para a térmica Cuiabá (480 MW). A usina recebe o energético do país vizinho através de gasoduto Bolívia - Mato Grosso, com 648 km e controlado pelas empresas GasOriente Boliviano (em solo boliviano) e GasOcidente do Mato Grosso (do lado brasileiro). O preço gás importado à térmica aumentou 285% - de US$ 1,09 para US$ 4,20 por milhão de BTU. A Ashmore, que recentemente adquiriu 100% dos ativos da usina, está negociando com os bolivianos o suprimento do energético. A YPFB assegura o envio de 1,5 milhão de m³/dia. O problema é que atualmente a térmica possui contrato com a Andina, subsidiária da Repsol YPF na Bolívia, para o fornecimento de 2,2 milhões de m³/dia. A empresa da Repsol, no entanto, está sendo vendida para à YFPB depois do processo de nacionalização dos hidrocarbonetos iniciado pelo governo Evo Morales. Na prática, com a comercialização de menos gás natural para a térmica, a usina não poderá despachar toda sua capacidade de geração. O problema é que essa energia já foi contratada por Furnas em um leilão de energia nova. (Brasil Energia - 04.06.07)

<topo>

2 Empresa lança usina solar térmica

Um novo conceito de geração de energia está sendo lançado pela empresa E2solar Indústria e Comércio de Equipamentos Aquecimento Solar. Trata-se de usina solar térmica, direcionada para o mercado corporativo e cuja instalação é uma operação de poucas horas. As usinas da E2solar são pré-montadas e têm uma vida útil de 20 anos. A versão menor, de 5 mil litros, tem uma capacidade de geração média de 4.000 kWh/mês e a maior - de 15 mil litros - acima de 12.000 kWh/mês, o que resulta em tempos de retorno de investimento muito baixos. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

3 Aterro sanitário gera energia elétrica em SP

O Aterro Sanitário Bandeirantes, localizado em Perus, Região Metropolitana de São Paulo, virou a maior central de geração de eletricidade movida a gás de aterro sanitário do mundo, a Usina Termelétrica (UTE) Bandeirantes. A usina recebia diariamente cerca de sete mil toneladas de lixo - quase metade dos dejetos produzidos na capital. Em 2006, sua capacidade de depósito de lixo se esgotou, com cerca de 35 milhões de toneladas de resíduos. Agora, o material está virando energia elétrica. Em um período de 15 anos serão geradas entre 9 e 10 milhões de toneladas de gases, que já estão em fase de transformação em energia elétrica. "O volume de energia gerado é de 20 MW por hora, podendo ser ampliada para 170 MW por hora", garante Marco Giordano, gestor da UTE Bandeirantes. A energia gerada na Usina Termelétrica Bandeirantes é utilizada para abastecer cinco prédios administrativos do Unibanco. O banco é o maior investidor do empreendimento, que também conta com a parceira da Biogás Energia Ambiental, AES Eletropaulo e a Sotreq S.A. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

4 Usina no Rio nasce com foco no mercado de carbono

Em Nova Iguaçu (RJ) existe outra experiência de geração de eletricidade através do lixo. Ao contrário da usina paulista, que teve início com a geração de energia e com o tempo passou a vender créditos de carbono, na cidade fluminense o projeto já nasceu com foco no mercado de carbono. O piloto deu resultados tão positivos que foi transformado na Novagerar, especialista na venda de créditos de carbono. Enquadrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), foi o primeiro do mundo na área de resíduos aprovado pela ONU de acordo com as regras do Protocolo de Kyoto. O registro foi feito no Executive Borad da ONU em novembro de 2004. E, na área de resíduos, foi o primeiro do Brasil que teve a parceria do Bird. "O Bird ofereceu para este projeto de Nova Iguaçu, € 13 milhões. Todo esse trabalho desenvolvido na Novagerar, com a captação de créditos de carbono tem acompanhamento on-line do banco", afirma Artur César de Oliveira, diretor da Novagerar. Os créditos de carbono gerados com o projeto foram vendidos para o governo da Holanda por meio de um fundo gerido pelo Bird. O projeto prevê a instalação de usinas geradoras de energia elétrica que terão capacidade para iluminar os prédios públicos da cidade de Nova Iguaçu, cuja população é de aproximadamente 1 milhão de habitantes. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Custos acima da previsão inicial levam MMX Mineração a adiar três projetos

A MMX Mineração informou ontem planos de adiar três de seus projetos e informou que os custos para iniciar as operações estão acima das previsões iniciais da companhia. Segundo o diretor-geral da empresa, Luiz Rodolfo Landim Machado, o início de uma segunda unidade de processamento de minério de ferro do Sistema Corumbá foi adiado para 2009, "por dificuldades na contratação de barcaças adicionais para o escoamento da produção". A companhia informou que, também no Sistema Corumbá, na Planta de Gusa, o primeiro alto-forno deverá iniciar operação em meados de julho e o segundo em meados de setembro. O investimento total revisado para o projeto alcançará US$ 86,1 milhões, 19% superior ao divulgado por ocasião da oferta pública inicial de ações . No Sistema Amapá, a MMX informou que está analisando "propostas para a entrada potencial de um sócio estratégico". As negociações para alteração na estrutura societária, segundo a empresa, "levou a reavaliar também o projeto inicial previsto para o sistema". (DCI - 05.06.2007)

<topo>

2 Usiminas e Gerdau têm grau de investimento

A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou ontem os ratings das siderúrgicas Gerdau e Usiminas, ambas para grau de investimento. O rating das siderúrgicas passou de "BB+" para "BBB-", com perspectiva estável. Em um dos comunicados, a S&P afirmou que a elevação do rating da Gerdau "reflete a melhora dos perfis financeiro e de negócio" da empresa, apoiada pelo fortalecimento da operação da companhia na América do Norte e no ambiente doméstico. Já no comunicado sobre a Usiminas, a S&P afirma que a elevação do rating ocorreu por conta da "consistente prudência financeira da companhia, bem como às expectativas de que a saúde financeira permanecerá forte". (DCI - 05.06.2007)

<topo>

3 Mittal paga R$ 10,3 bi pela Arcelor

A Arcelor Mittal, a maior siderúrgica internacional, obteve pleno sucesso na sua operação para fechar o capital de sua subsidiária brasileira, a Arcelor Brasil, realizada ontem na Bovespa. A empresa desembolsou R$ 10,3 bilhões para a compra de mais de dois terços das ações da Arcelor Brasil, condição necessária para o cancelamento do seu registro de companhia aberta. Segundo a Bovespa, foram adquiridas 191,32 milhões de ações ordinárias, em cerca de 1,9 mil negócios. Os acionistas podiam escolher entre receber o valor de R$ 10,82 e 0,3568 ação ordinária classe A de emissão da Arcelor Mittal por ação da Arcelor Brasil ou R$ 53,89 pagos em dinheiro. Só hoje a empresa vai informar qual foi o valor pago em cada uma das opções. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

4 Greve de metalúrgicos não afeta a produção da CSN

A greve dos trabalhadores da CSN, iniciada após votação realizada na sexta-feira, não afetou a produção diária de 15 mil toneladas de aço da usina de Volta Redonda, informou ontem a empresa. O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região estima que o nível de adesão foi de 30%. Já a CSN fala que 80% dos empregados trabalharam normalmente. Os grevistas decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado, após assembléia realizada na tarde de ontem. Hoje, os sindicalistas se reúnem com a direção da CSN na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no Rio, para tentar resolver o impasse. Estava programada para ontem a adesão dos cerca de 500 empregados da CSN na mina Casa de Pedra, em Minas Gerais. Só na usina, são cerca de 8 mil funcionários. (Jornal do Commercio - 05.06.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Ministro do Planejamento: gasto previsto no PAC para 2007 não será atingido

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o governo não conseguirá executar o total de R$ 15,7 bilhões em investimentos previstos para este ano no âmbito do PAC. Segundo números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, até abril o governo comprometeu R$ 1,9 bilhão e pagou R$ 548,9 milhões para obras previstas no PAC. "Não creio [que o governo conseguirá alcançar os R$ 15 bilhões], porque os projetos estão sendo licitados, preparados para licitar", explicou o ministro. "Não tenha dúvida de que nós vamos executar os programas todos nesse período de quatro anos e uma boa parte vai ser executada este ano". Mesmo com o atraso, disse o ministro, os investimentos do atual governo "estão bem mais adiantados do que na média dos últimos dez anos". Bernardo disse que a liberação de verbas no início do ano foi mais lenta porque o governo foi cuidadoso ao aprovar o orçamento. (Valor Econômico - 05.06.2007)

<topo>

2 Analistas projetam expansão de 4,20% do PIB no ano

Analistas de mercado continuam bastante otimistas com relação ao aquecimento da atividade econômica deste ano e suas projeções se aproximam cada vez mais da estimativa de 4,5% que o governo federal traçou ao anunciar o PAC. Segundo as projeções feitas por cem instituições financeiras ouvidas semanalmente pelo Banco Central para a elaboração do Relatório de Mercado, a expansão do PIB a ser apurada em dezembro de 2007 será de 4,20%, e, não, mais de 4,16% como projetado na semana anterior. Para a indústria, a expectativa subiu de 4,19% para 4,23%. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

3 PIB incluirá trabalho não-remunerado

Trabalhos que não têm preço - como cuidar da casa, dos filhos e de pessoas carentes - vão entrar no cálculo do PIB. Antes de constar das Contas Nacionais, as atividades não-remuneradas serão investigadas em pelo menos duas fases. O IBGE vai apurar primeiro o tempo e as atividades que os brasileiros despendem fora do trabalho remunerado. Em seguida, a fase mais crítica: calcular o valor dessas atividades para, então, relacioná-las ao PIB. "Especialmente a mulher se dedica a uma série de atividades que não estão inseridas na economia monetária, não são contabilizadas no sistema de contas nacionais, mas é preciso que isso seja feito. Reconhecemos a importância. Agora, começamos as discussões metodológicas para ver em que direção vamos trabalhar", declarou o presidente do IBGE, Eduardo Nunes. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

4 Fluxo de capital externo deve crescer 118%

Os fluxos de capital estrangeiro privado para o Brasil vão crescer 118% e chegar a US$ 28,7 bilhões em 2007, maior valor desde 2001. Essa é a previsão do Institute of International Finance (IIF), espécie de Febraban mundial, em seu relatório semestral divulgado ontem. Os fluxos incluem investimento estrangeiro direto, compra de ações, de títulos de dívida, empréstimos bancários e outros. (O Estado de São Paulo - 05.06.2007)

<topo>

5 Brasil terá ciclo longo de crescimento entre 4% e 5% do PIB, dizem economistas

O Brasil terá ainda um longo ciclo de crescimento, na avaliação do economista e professor da FGV EPGE-RJ, Affonso Celso Pastore, que vê potencial para o país registrar um crescimento anual médio de 4% a 5% nos próximos anos. Previsão semelhante fez Octavio de Barros, diretor de pesquisa e análise macroeconômica do Bradesco. Baseado em uma pesquisa mensal feita com 1.200 empresas em todo o país, Barros observou que o país possui hoje melhores condições macroeconômicas que o México apresentava em 2000, em sua melhor fase de expansão. "Nos últimos 12 meses, o Brasil apresentou inflação mais baixa que a média mundial, de 3,8% ao ano. O país tem maior previsibilidade econômica e um cenário positivo para atração de negócios", afirmou Barros, citando como pontos favoráveis o câmbio estável e a atração, nos últimos 12 meses, de US$ 30 bilhões de investimento direto estrangeiro no país. (Valor Econômico - 05.06.2007)

<topo>

6 Junho mantém superávit e saldo do ano vai a US$ 17 bi

A balança comercial apresentou um saldo positivo de apenas US$ 323 milhões nos primeiros dias de junho (dias 1 a 3), segundo divulgou ontem o Ministério do Desenvolvimento. O resultado, na verdade, refere-se apenas ao movimento da última sexta-feira, dia 1 º. O superávit é a diferença entre exportações de US$ 701 milhões e importações de US$ 378 milhões. Com esse resultado, o superávit comercial acumulado no ano está em US$ 17,177 bilhões, um crescimento de 7,53% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a balança registrou saldo positivo de US$ 15,974 bilhões em igual período. (Valor Econômico - 05.06.2007)

<topo>

7 Real forte prejudica receita com as exportações, diz CNI

A continuidade da valorização do real ante o dólar poderá afetar o crescimento das vendas da indústria nos próximos meses. A avaliação é da CNI, que reclama de que a baixa cotação do dólar afeta cada vez mais a competitividade das empresas, com perda do faturamento da parcela da produção direcionada ao exterior. "Aquela parcela das vendas direcionada ao exterior acaba gerando queda na receita dessas empresas. Isso deve ter ocorrido em maio, já que a cotação média ficou abaixo de R$ 2. (Folha de São Paulo - 05.06.2007)


<topo>

8 Grau de investimento atrai mais fundos ao País

O impulso recebido pelo Brasil em maio para a classificação de grau de investimento (investment grade) - projetada para 2008 -, tem intensificado investimentos estrangeiros no país e formação de parcerias entre instituições nacionais e internacionais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acaba de firmar nova parceria com a Bolsa de Londres (LSE, na sigla em inglês) e especialistas dizem que há interesse de aproximação entra a Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCap) e a British Venture Capital Association (BVCA), o que alavancaria em muito os investimentos de fundos no Brasil. (DCI - 05.06.2007)

<topo>

9 Produção industrial cai após seis meses em alta, diz IBGE

Após seis meses em alta, a produção industrial brasileira registrou queda de 0,1% em abril na comparação com março, segundo números divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. Em relação a abril do ano passado, porém, houve expansão de 6%. No confronto com março, dos 23 ramos que têm séries ajustadas sazonalmente, 12 apresentaram crescimento e 11 tiveram queda. Entre os resultados positivos, os destaques foram outros produtos químicos (2,3%) e bebidas (4,3%). (Diário do Grande ABC - 05.06.2007)

<topo>

10 Produtividade industrial sobe 17% em 5 anos

O Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) divulgou ontem análise em linha idêntica à do BNDES, destacando alta da produtividade da indústria e carência de investimentos em infra-estrutura. O instituto apontou que, nos últimos cinco anos, a produtividade do trabalho na indústria brasileira aumentou 16,7%. Segundo o Iedi, mantida a atual tendência, essa taxa pode fechar em 20% no acumulado dos últimos seis anos. (Folha de São Paulo - 05.06.2007)

<topo>

11 Mercado aposta em redução de 0,5 ponto da Selic

A maioria das instituições financeiras ouvidas na pesquisa semanal Focus do Banco Central sobre as expectativas para a economia aposta que o Copom vai reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 p.p. na reunião que começa hoje e termina amanhã. De acordo com a pesquisa, a taxa cairá dos atuais 12,5% para 12% ao ano. O real valorizado é um dos elementos que reforçam a convicção do mercado. Para as instituições financeiras, o dólar só voltará aos R$ 2,00 em maio de 2008. Mesmo assim, não será algo duradouro. Já em junho, o dólar voltará a R$ 1,99. (O Estado de São Paulo - 05.06.2007)

<topo>

12 Mantega quer manter meta de inflação

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostrou-se favorável à manutenção da meta de inflação de 2009 em 4,5%, o mesmo alvo definido para o ano passado, para este ano e para 2008. "Desde que foi implantada, nós tivemos um resultado muito positivo para a economia, compatibilizando juro cadente, inflação sob controle e crescimento." No fim deste mês, o CMN se reúne para fixar a meta de 2009. O ministro é um dos três integrantes do CMN, do qual também fazem parte o ministro do Planejamento e o presidente do Banco Central. Com a inflação correndo na casa de 3% em 12 meses, há quem defenda a redução do alvo para 2009 de 4,5% para 4% - a proposta conta com a simpatia do BC. (Valor Econômico - 05.06.2007)

<topo>

13 Inflação na cidade de SP fica em 0,36% em maio, diz Fipe

A inflação na cidade de São Paulo medida pelo IPC foi de 0,36% em maio, segundo números divulgados nesta terça-feira pela Fipe. Na terceira prévia do mês, a taxa subiu 0,40%. O IPC foi puxado pelo grupo Alimentação, que registrou alta de 0,58%. Já Educação apresentou a menor variação, de 0,07%. Os demais grupos registraram as seguintes variações: Habitação (0,28%), Transportes (0,26%), Despesas Pessoais (0,47%), Saúde (0,42%), e Vestuário (0,09%). (Diário do Grande ABC - 05.06.2007)

<topo>

14 Dólar só voltará aos R$ 2 em um ano

Na avaliação da maioria das instituições financeiras ouvidas na pesquisa semanal Focus do Banco Central sobre expectativas para a economia, o câmbio só voltará aos R$ 2 em maio do próximo ano. Mesmo assim, não será algo duradouro. Já em junho, o dólar voltará para R$ 1,99. Passado o primeiro semestre, a taxa de câmbio deve retomar a tendência de alta e terminar 2008 em R$ 2,05. Antes disso, o dólar terminará 2007 cotado a R$ 1,95. (Jornal do Commercio - 05.06.2007)

<topo>

15 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em alta relação ao encerramento do dia anterior, a R$ 1,9310. Em quase 15 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 1,9280 na compra e a R$ 1,9300 na venda, com acréscimo de 0,10%. Ontem, o dólar comercial teve elevação de 1,15%, a R$ 1,9260 na compra e R$ 1,9280 na venda. (Valor Online - 05.06.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Contrabando provoca falta de gás na Bolívia

As petrolíferas que operam na Bolívia anunciaram que a falta de GLP no país se deve ao contrabando e a ausência de investimentos no setor, coincidindo com as mesmas declarações feitas pelo Governo de Evo Morales. Apesar de ter a segunda maior reservas de gás natural na América do Sul, a Bolívia se confronta com uma crise no abastecimento de GLP no seu mercado interno. Yusef Akly, porta-voz da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH), comentou que o contrabando é uma das principais causas da escassez de GLP, já que este combustível é vendido aos países vizinhos "até cinco vezes mais caro" do que no mercado interno. . (InvestNews - 05.06.2007)

<topo>

2 Mercado livre cresce em Portugal

O mercado livre de energia de Portugal, em abril, apresentou um consumo médio de 8,9 TWh no acumulado dos 12 meses e já representa em média 11,8% de todo o consumo de energia do país. Somente em abril, migraram para o ambiente de contratação livre 8.909 clientes e saíram dele 257 consumidores. Os dados são da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ESRE), órgão regulador da área de energia elétrica do país. Em Portugal, desde setembro do ano passado, todos os clientes podem escolher seu próprio fornecedor de energia, atendendo à abertura exigida pela União Européia. A EDP já é a principal fornecedora de energia para o mercado livre de Portugal. (Brasil Energia - 04.06.2007)

<topo>

3 China investirá em biomassa e gás

A China pretende utilizar energia hidrelétrica, energia nuclear, combustíveis fabricados a partir de biomassa e gás para tentar reduzir suas emissões de gases geradores do efeito estufa em 950 milhões de toneladas até 2010, num momento em que o país se aproxima dos Estados Unidos em termos da produção de gases prejudiciais ao meio ambiente. O governo da China definiu as medidas para cumprir esse objetivo em seu Programa Nacional sobre as Mudanças Climáticas. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás