l IFE: nº 2.050 - 05
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Retomadas as obras na Hidrelétrica de Estreito As obras
de construção da Hidrelétrica de Estreito voltaram à atividade nesta segunda-feira
(04/06), depois de mais de 40 dias de paralisação por força de liminar.
Na sexta-feira (01/06), o Ceste - formado pelas empresas Suez Energy South
America, Vale do Rio Doce, Alcoa Alumínio e Camargo Corrêa Energia - iniciou
os trabalhos de mobilização dos trabalhadores. O diretor presidente do
Ceste, José Renato Ponte, descarta a possibilidade de atraso no início
da operação da usina, previsto para setembro de 2010, caso não ocorra
mais nenhuma paralisação. "Estamos envidando todos os esforços para que
não haja atraso. Mas existe um dano e já passamos do limite razoável",
destaca Ponte. Na tentativa de minimizar as conseqüências das duas paralisações
e correr atrás do tempo perdido, segundo Ponte, haverá um movimento maior
de trabalho no local da obra. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007) 2 TCU e Câmara dos Deputados debatem mudanças na norma de controle das agências O presidente
do TCU, Walton Alencar Rodrigues, e o ministro do órgão Ubiratan Aguiar
se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia,
para discutir mudanças nas normas de controle das agências reguladoras.
O ministro afirmou que a preocupação do TCU se refere ao controle e fiscalização
das atividades reguladas pelas agências e não ao seu papel regulatório.
A Câmara analisa a proposta de lei do Senado, no qual o controle externo
e a fiscalização das agências serão feitos por um órgão integrado pelos
líderes partidários na Câmara e Senado, pelo presidente da Comissão de
Serviços de Infra-Estrutura do Senado Federal e pelo presidente de comissão
permanente semelhante na Câmara. Atualmente, as agências estão sujeitas
ao controle do TCU, pois integram uma administração pública indireta,
cuja fiscalização, de acordo com a Constituição, é feita pelo TCU. (Agência
Canal Energia - 04.06.2007) 3 ABCE propõe soluções para o combate ao furto e inadimplência O combate
às perdas, furtos e inadimplência é uma das principais armas das distribuidoras
para não perder mercado e, em conseqüência, faturamento. O diretor jurídico
da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE),
Luis Antonio Sanches, propõe que o Termo de Ocorrência de Irregularidade
(TOI) seja regulamentado para que tenha mais peso nos processos judiciais.
O TOI poderia ter critérios comuns e essenciais em todas as distribuidoras
apontados por resolução. Segundo Sanches, isso ajudaria a padronizar o
que a Aneel entende necessário contemplar para conferir uma maior capacidade
de gerenciamento da inadimplência pelas distribuidoras, observando os
direitos dos usuários do sistema elétrico, adimplentes ou não. "Com uma
resolução padronizando tais critérios, certamente se fortaleceria a posição
da distribuidora em juízo", comenta. Atualmente, as distribuidoras tentam
ter a participação de agentes públicos, principalmente, a polícia para
dar um valor maior ao documento. "Mas a polícia não tem como dar conta
do volume de demandas por parte dos distribuidores", completa. Para ele,
a questão das fraudes precisa de maior entendimento por parte dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)
4
Curtas A Aneel aprovou a transferência das autorizações para a implantação e exploração de quatro PCHs detidas pela Construtora Barbosa Mello para a empresa SPE Guanhães Energia, em Minas Gerais. As PCHs Dores do Guanhães (12 MW), Jacaré (10,50 MW) e Senhora do Porto (9 MW) serão instaladas no Rio Guanhães. A PCH Fortuna II será localizada no Rio Corrente Grande e terá potência de 9 MW. (Agência Canal Energia - 04.06.2007) A Aneel autorizou a transferência de controle societário da Enacel (CE). O controle, antes da Expedito Ferreira da Costa, será compartilhado pelos sócios Edvando Lima da Costa, Elídio Lima da Costa, Eliana Lima da Costa Almeida, Magno Lima da Costa, Elení Lima da Costa Guedes e Vânia Maria Lima da Costa Guedes. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)
Empresas Com uma
série de problemas técnicos e desequilíbrio econômico-financeiro comprovado,
a CEA está prestes a sofrer intervenção pela Aneel. A diretoria da agência
vai votar o processo de caducidade da distribuidora. De acordo com relatório
da agência, a companhia não cumpriu as metas do Plano de Ação entregue
à Aneel em março de 2006. Tudo indica que a diretoria da Aneel vai decretar
mesmo a caducidade da CEA na reunião. Pareceres de três superintendências
apontam que a empresa não realizou nenhuma ação corretiva proposta. Além
disso, a Procuradoria Federal concluiu que a diretoria da agência pode
constatar a inadimplência da empresa. Caso a Aneel consolide a intervenção
na CEA, as alternativas possíveis para o futuro da empresa são a licitação
do controle da companhia junto ao mercado ou a sua federalização por parte
da Eletrobrás. (Brasil Energia - 04.06.2007) 2 Itapebi capta R$ 175 mi através de debêntures A Itapebi Geração de Energia iniciou o primeiro programa de distribuição pública de debêntures. A empresa disponibilizou 17,5 mil debêntures, com preço unitário de R$ 10 mil, em duas séries ao mercado. A operação pretende captar R$ 175 milhões no mercado. A geradora oferta 8.750 debêntures na primeira série, com prazo de vencimento de seis anos, expirando em 1º de junho de 2012. A outra metade, ofertada na segunda série, terá vencimento em 1º de dezembro do mesmo ano. As debêntures são da forma nominativa, escritural, não conversíveis em ações, com garantia real. (Agência Canal Energia - 04.06.2007) 3 Chesf tem autorização para reforçar instalações de transmissão A Aneel
autorizou a Chesf a reforçar instalações de transmissão da Rede Básica
do Sistema Interligado que atende à região metropolitana de Natal. Será
instalado o quinto transformador de 230 kV da subestação Natal III. A
Aneel aprovou também R$ 551,4 mil referentes às parcelas da Receita Anual
Permitida necessárias à remuneração do investimento da companhia. (Agência
Canal Energia - 04.06.2007) 4
Itaipu repassa US$ 10,1 mi para pagamento de royalties 5 Eletrobrás nega relação entre ofício a Rondeau e Gautama A Eletrobrás
afirmou que as denúncias de irregularidades citadas no documento enviado
em julho pela ex-presidente do CA da Cepisa, Aracilba Alves da Rocha,
ao ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau referiam-se a obras de
modernização no edifício-sede da concessionária, e não às licitações do
Programa Luz Para Todos. Rondeau foi alertado sobre a suspeita de irregularidades
10 meses antes da Operação Navalha. A empresa informou ainda que a denúncia
é baseada em conclusões da Controladoria Geral da União (CGU) relativas
ao ano de 2005. (Eletrosul - 05.06.2007) 6 Cemig desenvolve sistema de monitoramento de baixo custo A Cemig
desenvolve, há três anos, o Centro de Monitoramento de Usos Finais. O
CMUF, que recebe apoio da UFMG e do Centro Federal de Educação Tecnológica
de Mina Gerais, consiste em um sistema de monitoramento de baixo custo
que identifica o consumo individual de energia de equipamentos instalados
em indústrias e edificações. O sistema permite monitorar cargas mais expressivas
e identifica pontos de desperdício de energia. Uma das principais vantagens
é a possibilidade de saber como a energia é utilizada dentro de uma empresa.
(Agência Canal Energia - 04.06.2007) No pregão
do dia 04-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.242,68 pontos, representando
uma baixa de 0,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
15,02 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização
de 0,43% fechando a 17.190,03 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,11 ON e R$ 50,25 PNB,
baixa de 1,86% e 2,05%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 05-06-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 51,95 as ações ON, baixa de 0,31% em relação ao dia
anterior e R$ 50,10 as ações PNB, baixa de 0,30% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 05.06.2007)
Leilões 1 Leilão de Fontes Alternativas: CCEE realiza treinamento de agentes vendedores A CCEE realiza,
nos dias 11 e 12 de junho, treinamento para os agentes vendedores que
participarão do leilão de fontes alternativas, marcado para o dia 18 de
junho. O objetivo é capacitar as empresas nas operações que serão realizadas
no leilão. O curso apresentará a sistemática do leilão e as principais
funcionalidades do sistema utilizado na licitação, entre outras orientações.
Podem participar do treinamento até três representantes dos empreendimentos
habilitados pela EPE. (Agência Canal Energia - 04.06.2007) 2 Leilão de Fontes Alternativas: empreendimentos incluídos em portaria têm habilitação condicionada A EPE explicou que os 37 empreendimentos incluídos na portaria n° 100, do MMW, ainda estão com habilitação condicionada. Os investidores terão até às 18 horas do dia 11 de junho para apresentar os documentos. Segundo a EPE, a participação destes projetos no leilão de fontes alternativas, dia 18 de junho, de acordo com cada caso, depende da entrega de documentos como licencia prévia, registro na Aneel, parecer de acesso à rede básica e uso de outorga da água. (Agência Canal Energia - 04.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,4% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,4%, não
apresentando alteração em relação à medição do dia 2 de junho. A usina
de Furnas atinge 98,7% de volume de capacidade. (ONS - 03.06.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 91,3% O nível de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,3% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 2 de junho, com 91,3% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,3% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 03.06.2007) 3 NE apresenta 90% de capacidade armazenada Sem apresentar
alteração significativa em relação à medição do dia 2 de junho, o Nordeste
está com 90% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 89,7% de volume de capacidade. (ONS - 03.06.2007) 4 Norte tem 98,8% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,8% sem variação em relação
à medição do dia 2 de junho. A usina de Tucuruí opera com 98,6% do volume
de armazenamento. (ONS - 03.06.2007)
Gás e Termoelétricas O assessor Jurídico do MME, Guilherme Baggio, acompanhará as reuniões entre a Transborder Gas Services (TBS), da EPE, e a estatal boliviana YPFB para regularizar o fornecimento de gás natural para a térmica Cuiabá (480 MW). A usina recebe o energético do país vizinho através de gasoduto Bolívia - Mato Grosso, com 648 km e controlado pelas empresas GasOriente Boliviano (em solo boliviano) e GasOcidente do Mato Grosso (do lado brasileiro). O preço gás importado à térmica aumentou 285% - de US$ 1,09 para US$ 4,20 por milhão de BTU. A Ashmore, que recentemente adquiriu 100% dos ativos da usina, está negociando com os bolivianos o suprimento do energético. A YPFB assegura o envio de 1,5 milhão de m³/dia. O problema é que atualmente a térmica possui contrato com a Andina, subsidiária da Repsol YPF na Bolívia, para o fornecimento de 2,2 milhões de m³/dia. A empresa da Repsol, no entanto, está sendo vendida para à YFPB depois do processo de nacionalização dos hidrocarbonetos iniciado pelo governo Evo Morales. Na prática, com a comercialização de menos gás natural para a térmica, a usina não poderá despachar toda sua capacidade de geração. O problema é que essa energia já foi contratada por Furnas em um leilão de energia nova. (Brasil Energia - 04.06.07) 2 Empresa lança usina solar térmica Um novo
conceito de geração de energia está sendo lançado pela empresa E2solar
Indústria e Comércio de Equipamentos Aquecimento Solar. Trata-se de usina
solar térmica, direcionada para o mercado corporativo e cuja instalação
é uma operação de poucas horas. As usinas da E2solar são pré-montadas
e têm uma vida útil de 20 anos. A versão menor, de 5 mil litros, tem uma
capacidade de geração média de 4.000 kWh/mês e a maior - de 15 mil litros
- acima de 12.000 kWh/mês, o que resulta em tempos de retorno de investimento
muito baixos. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007) 3 Aterro sanitário gera energia elétrica em SP O Aterro
Sanitário Bandeirantes, localizado em Perus, Região Metropolitana de São
Paulo, virou a maior central de geração de eletricidade movida a gás de
aterro sanitário do mundo, a Usina Termelétrica (UTE) Bandeirantes. A
usina recebia diariamente cerca de sete mil toneladas de lixo - quase
metade dos dejetos produzidos na capital. Em 2006, sua capacidade de depósito
de lixo se esgotou, com cerca de 35 milhões de toneladas de resíduos.
Agora, o material está virando energia elétrica. Em um período de 15 anos
serão geradas entre 9 e 10 milhões de toneladas de gases, que já estão
em fase de transformação em energia elétrica. "O volume de energia gerado
é de 20 MW por hora, podendo ser ampliada para 170 MW por hora", garante
Marco Giordano, gestor da UTE Bandeirantes. A energia gerada na Usina
Termelétrica Bandeirantes é utilizada para abastecer cinco prédios administrativos
do Unibanco. O banco é o maior investidor do empreendimento, que também
conta com a parceira da Biogás Energia Ambiental, AES Eletropaulo e a
Sotreq S.A. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007) 4 Usina no Rio nasce com foco no mercado de carbono Em Nova
Iguaçu (RJ) existe outra experiência de geração de eletricidade através
do lixo. Ao contrário da usina paulista, que teve início com a geração
de energia e com o tempo passou a vender créditos de carbono, na cidade
fluminense o projeto já nasceu com foco no mercado de carbono. O piloto
deu resultados tão positivos que foi transformado na Novagerar, especialista
na venda de créditos de carbono. Enquadrado no Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL), foi o primeiro do mundo na área de resíduos aprovado pela
ONU de acordo com as regras do Protocolo de Kyoto. O registro foi feito
no Executive Borad da ONU em novembro de 2004. E, na área de resíduos,
foi o primeiro do Brasil que teve a parceria do Bird. "O Bird ofereceu
para este projeto de Nova Iguaçu, 13 milhões. Todo esse trabalho desenvolvido
na Novagerar, com a captação de créditos de carbono tem acompanhamento
on-line do banco", afirma Artur César de Oliveira, diretor da Novagerar.
Os créditos de carbono gerados com o projeto foram vendidos para o governo
da Holanda por meio de um fundo gerido pelo Bird. O projeto prevê a instalação
de usinas geradoras de energia elétrica que terão capacidade para iluminar
os prédios públicos da cidade de Nova Iguaçu, cuja população é de aproximadamente
1 milhão de habitantes. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Custos acima da previsão inicial levam MMX Mineração a adiar três projetos A MMX Mineração
informou ontem planos de adiar três de seus projetos e informou que os
custos para iniciar as operações estão acima das previsões iniciais da
companhia. Segundo o diretor-geral da empresa, Luiz Rodolfo Landim Machado,
o início de uma segunda unidade de processamento de minério de ferro do
Sistema Corumbá foi adiado para 2009, "por dificuldades na contratação
de barcaças adicionais para o escoamento da produção". A companhia informou
que, também no Sistema Corumbá, na Planta de Gusa, o primeiro alto-forno
deverá iniciar operação em meados de julho e o segundo em meados de setembro.
O investimento total revisado para o projeto alcançará US$ 86,1 milhões,
19% superior ao divulgado por ocasião da oferta pública inicial de ações
. No Sistema Amapá, a MMX informou que está analisando "propostas para
a entrada potencial de um sócio estratégico". As negociações para alteração
na estrutura societária, segundo a empresa, "levou a reavaliar também
o projeto inicial previsto para o sistema". (DCI - 05.06.2007) 2 Usiminas e Gerdau têm grau de investimento A agência
de classificação de risco Standard & Poor's elevou ontem os ratings das
siderúrgicas Gerdau e Usiminas, ambas para grau de investimento. O rating
das siderúrgicas passou de "BB+" para "BBB-", com perspectiva estável.
Em um dos comunicados, a S&P afirmou que a elevação do rating da Gerdau
"reflete a melhora dos perfis financeiro e de negócio" da empresa, apoiada
pelo fortalecimento da operação da companhia na América do Norte e no
ambiente doméstico. Já no comunicado sobre a Usiminas, a S&P afirma que
a elevação do rating ocorreu por conta da "consistente prudência financeira
da companhia, bem como às expectativas de que a saúde financeira permanecerá
forte". (DCI - 05.06.2007) 3 Mittal paga R$ 10,3 bi pela Arcelor A Arcelor
Mittal, a maior siderúrgica internacional, obteve pleno sucesso na sua
operação para fechar o capital de sua subsidiária brasileira, a Arcelor
Brasil, realizada ontem na Bovespa. A empresa desembolsou R$ 10,3 bilhões
para a compra de mais de dois terços das ações da Arcelor Brasil, condição
necessária para o cancelamento do seu registro de companhia aberta. Segundo
a Bovespa, foram adquiridas 191,32 milhões de ações ordinárias, em cerca
de 1,9 mil negócios. Os acionistas podiam escolher entre receber o valor
de R$ 10,82 e 0,3568 ação ordinária classe A de emissão da Arcelor Mittal
por ação da Arcelor Brasil ou R$ 53,89 pagos em dinheiro. Só hoje a empresa
vai informar qual foi o valor pago em cada uma das opções. (Gazeta Mercantil
- 05.06.2007) 4 Greve de metalúrgicos não afeta a produção da CSN A greve
dos trabalhadores da CSN, iniciada após votação realizada na sexta-feira,
não afetou a produção diária de 15 mil toneladas de aço da usina de Volta
Redonda, informou ontem a empresa. O Sindicato dos Metalúrgicos de Volta
Redonda e Região estima que o nível de adesão foi de 30%. Já a CSN fala
que 80% dos empregados trabalharam normalmente. Os grevistas decidiram
manter a paralisação por tempo indeterminado, após assembléia realizada
na tarde de ontem. Hoje, os sindicalistas se reúnem com a direção da CSN
na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no Rio, para tentar resolver
o impasse. Estava programada para ontem a adesão dos cerca de 500 empregados
da CSN na mina Casa de Pedra, em Minas Gerais. Só na usina, são cerca
de 8 mil funcionários. (Jornal do Commercio - 05.06.2007)
Economia Brasileira 1 Ministro do Planejamento: gasto previsto no PAC para 2007 não será atingido O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou que o governo não conseguirá executar o total de R$ 15,7 bilhões em investimentos previstos para este ano no âmbito do PAC. Segundo números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, até abril o governo comprometeu R$ 1,9 bilhão e pagou R$ 548,9 milhões para obras previstas no PAC. "Não creio [que o governo conseguirá alcançar os R$ 15 bilhões], porque os projetos estão sendo licitados, preparados para licitar", explicou o ministro. "Não tenha dúvida de que nós vamos executar os programas todos nesse período de quatro anos e uma boa parte vai ser executada este ano". Mesmo com o atraso, disse o ministro, os investimentos do atual governo "estão bem mais adiantados do que na média dos últimos dez anos". Bernardo disse que a liberação de verbas no início do ano foi mais lenta porque o governo foi cuidadoso ao aprovar o orçamento. (Valor Econômico - 05.06.2007) 2 Analistas projetam expansão de 4,20% do PIB no ano Analistas de mercado continuam bastante otimistas com relação ao aquecimento da atividade econômica deste ano e suas projeções se aproximam cada vez mais da estimativa de 4,5% que o governo federal traçou ao anunciar o PAC. Segundo as projeções feitas por cem instituições financeiras ouvidas semanalmente pelo Banco Central para a elaboração do Relatório de Mercado, a expansão do PIB a ser apurada em dezembro de 2007 será de 4,20%, e, não, mais de 4,16% como projetado na semana anterior. Para a indústria, a expectativa subiu de 4,19% para 4,23%. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007) 3
PIB incluirá trabalho não-remunerado 4 Fluxo de capital externo deve crescer 118% Os fluxos
de capital estrangeiro privado para o Brasil vão crescer 118% e chegar
a US$ 28,7 bilhões em 2007, maior valor desde 2001. Essa é a previsão
do Institute of International Finance (IIF), espécie de Febraban mundial,
em seu relatório semestral divulgado ontem. Os fluxos incluem investimento
estrangeiro direto, compra de ações, de títulos de dívida, empréstimos
bancários e outros. (O Estado de São Paulo - 05.06.2007) 5 Brasil terá ciclo longo de crescimento entre 4% e 5% do PIB, dizem economistas O Brasil
terá ainda um longo ciclo de crescimento, na avaliação do economista e
professor da FGV EPGE-RJ, Affonso Celso Pastore, que vê potencial para
o país registrar um crescimento anual médio de 4% a 5% nos próximos anos.
Previsão semelhante fez Octavio de Barros, diretor de pesquisa e análise
macroeconômica do Bradesco. Baseado em uma pesquisa mensal feita com 1.200
empresas em todo o país, Barros observou que o país possui hoje melhores
condições macroeconômicas que o México apresentava em 2000, em sua melhor
fase de expansão. "Nos últimos 12 meses, o Brasil apresentou inflação
mais baixa que a média mundial, de 3,8% ao ano. O país tem maior previsibilidade
econômica e um cenário positivo para atração de negócios", afirmou Barros,
citando como pontos favoráveis o câmbio estável e a atração, nos últimos
12 meses, de US$ 30 bilhões de investimento direto estrangeiro no país.
(Valor Econômico - 05.06.2007) 6 Junho mantém superávit e saldo do ano vai a US$ 17 bi A balança comercial apresentou um saldo positivo de apenas US$ 323 milhões nos primeiros dias de junho (dias 1 a 3), segundo divulgou ontem o Ministério do Desenvolvimento. O resultado, na verdade, refere-se apenas ao movimento da última sexta-feira, dia 1 º. O superávit é a diferença entre exportações de US$ 701 milhões e importações de US$ 378 milhões. Com esse resultado, o superávit comercial acumulado no ano está em US$ 17,177 bilhões, um crescimento de 7,53% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a balança registrou saldo positivo de US$ 15,974 bilhões em igual período. (Valor Econômico - 05.06.2007) 7
Real forte prejudica receita com as exportações, diz CNI 8 Grau de investimento atrai mais fundos ao País O impulso
recebido pelo Brasil em maio para a classificação de grau de investimento
(investment grade) - projetada para 2008 -, tem intensificado investimentos
estrangeiros no país e formação de parcerias entre instituições nacionais
e internacionais. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acaba de firmar
nova parceria com a Bolsa de Londres (LSE, na sigla em inglês) e especialistas
dizem que há interesse de aproximação entra a Associação Brasileira de
Private Equity & Venture Capital (ABVCap) e a British Venture Capital
Association (BVCA), o que alavancaria em muito os investimentos de fundos
no Brasil. (DCI - 05.06.2007) 9 Produção industrial cai após seis meses em alta, diz IBGE Após seis
meses em alta, a produção industrial brasileira registrou queda de 0,1%
em abril na comparação com março, segundo números divulgados nesta terça-feira
pelo IBGE. Em relação a abril do ano passado, porém, houve expansão de
6%. No confronto com março, dos 23 ramos que têm séries ajustadas sazonalmente,
12 apresentaram crescimento e 11 tiveram queda. Entre os resultados positivos,
os destaques foram outros produtos químicos (2,3%) e bebidas (4,3%). (Diário
do Grande ABC - 05.06.2007) 10 Produtividade industrial sobe 17% em 5 anos O Iedi (Instituto
de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) divulgou ontem análise em
linha idêntica à do BNDES, destacando alta da produtividade da indústria
e carência de investimentos em infra-estrutura. O instituto apontou que,
nos últimos cinco anos, a produtividade do trabalho na indústria brasileira
aumentou 16,7%. Segundo o Iedi, mantida a atual tendência, essa taxa pode
fechar em 20% no acumulado dos últimos seis anos. (Folha de São Paulo
- 05.06.2007) 11 Mercado aposta em redução de 0,5 ponto da Selic A maioria
das instituições financeiras ouvidas na pesquisa semanal Focus do Banco
Central sobre as expectativas para a economia aposta que o Copom vai reduzir
a taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 p.p. na reunião que começa hoje
e termina amanhã. De acordo com a pesquisa, a taxa cairá dos atuais 12,5%
para 12% ao ano. O real valorizado é um dos elementos que reforçam a convicção
do mercado. Para as instituições financeiras, o dólar só voltará aos R$
2,00 em maio de 2008. Mesmo assim, não será algo duradouro. Já em junho,
o dólar voltará a R$ 1,99. (O Estado de São Paulo - 05.06.2007) 12 Mantega quer manter meta de inflação O ministro
da Fazenda, Guido Mantega, mostrou-se favorável à manutenção da meta de
inflação de 2009 em 4,5%, o mesmo alvo definido para o ano passado, para
este ano e para 2008. "Desde que foi implantada, nós tivemos um resultado
muito positivo para a economia, compatibilizando juro cadente, inflação
sob controle e crescimento." No fim deste mês, o CMN se reúne para fixar
a meta de 2009. O ministro é um dos três integrantes do CMN, do qual também
fazem parte o ministro do Planejamento e o presidente do Banco Central.
Com a inflação correndo na casa de 3% em 12 meses, há quem defenda a redução
do alvo para 2009 de 4,5% para 4% - a proposta conta com a simpatia do
BC. (Valor Econômico - 05.06.2007) 13 Inflação na cidade de SP fica em 0,36% em maio, diz Fipe A inflação
na cidade de São Paulo medida pelo IPC foi de 0,36% em maio, segundo números
divulgados nesta terça-feira pela Fipe. Na terceira prévia do mês, a taxa
subiu 0,40%. O IPC foi puxado pelo grupo Alimentação, que registrou alta
de 0,58%. Já Educação apresentou a menor variação, de 0,07%. Os demais
grupos registraram as seguintes variações: Habitação (0,28%), Transportes
(0,26%), Despesas Pessoais (0,47%), Saúde (0,42%), e Vestuário (0,09%).
(Diário do Grande ABC - 05.06.2007) 14 Dólar só voltará aos R$ 2 em um ano Na avaliação
da maioria das instituições financeiras ouvidas na pesquisa semanal Focus
do Banco Central sobre expectativas para a economia, o câmbio só voltará
aos R$ 2 em maio do próximo ano. Mesmo assim, não será algo duradouro.
Já em junho, o dólar voltará para R$ 1,99. Passado o primeiro semestre,
a taxa de câmbio deve retomar a tendência de alta e terminar 2008 em R$
2,05. Antes disso, o dólar terminará 2007 cotado a R$ 1,95. (Jornal do
Commercio - 05.06.2007) O dólar
comercial abriu as operações em alta relação ao encerramento do dia anterior,
a R$ 1,9310. Em quase 15 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 1,9280
na compra e a R$ 1,9300 na venda, com acréscimo de 0,10%. Ontem, o dólar
comercial teve elevação de 1,15%, a R$ 1,9260 na compra e R$ 1,9280 na
venda. (Valor Online - 05.06.2007)
Internacional 1 Contrabando provoca falta de gás na Bolívia As petrolíferas
que operam na Bolívia anunciaram que a falta de GLP no país se deve ao
contrabando e a ausência de investimentos no setor, coincidindo com as
mesmas declarações feitas pelo Governo de Evo Morales. Apesar de ter a
segunda maior reservas de gás natural na América do Sul, a Bolívia se
confronta com uma crise no abastecimento de GLP no seu mercado interno.
Yusef Akly, porta-voz da Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBH), comentou
que o contrabando é uma das principais causas da escassez de GLP, já que
este combustível é vendido aos países vizinhos "até cinco vezes mais caro"
do que no mercado interno. . (InvestNews - 05.06.2007) 2 Mercado livre cresce em Portugal O mercado
livre de energia de Portugal, em abril, apresentou um consumo médio de
8,9 TWh no acumulado dos 12 meses e já representa em média 11,8% de todo
o consumo de energia do país. Somente em abril, migraram para o ambiente
de contratação livre 8.909 clientes e saíram dele 257 consumidores. Os
dados são da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ESRE), órgão
regulador da área de energia elétrica do país. Em Portugal, desde setembro
do ano passado, todos os clientes podem escolher seu próprio fornecedor
de energia, atendendo à abertura exigida pela União Européia. A EDP já
é a principal fornecedora de energia para o mercado livre de Portugal.
(Brasil Energia - 04.06.2007) 3 China investirá em biomassa e gás A China pretende utilizar energia hidrelétrica, energia nuclear, combustíveis fabricados a partir de biomassa e gás para tentar reduzir suas emissões de gases geradores do efeito estufa em 950 milhões de toneladas até 2010, num momento em que o país se aproxima dos Estados Unidos em termos da produção de gases prejudiciais ao meio ambiente. O governo da China definiu as medidas para cumprir esse objetivo em seu Programa Nacional sobre as Mudanças Climáticas. (Gazeta Mercantil - 05.06.2007)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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