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IFE: nº 2.049 - 04 de junho de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Usinas do Madeira ficarão mais caras
2 Tucuruí: MME analisará pauta de reivindicações do MAB
3 Abdib: principal medida do PAC pode não ter efeito em 2007 e 2008
4 Brasil ajuda Argentina com energia
5 Kelman fala sobre o licenciamento ambiental

Empresas
1 Grupo Eletrobrás investe em tecnologia de ponta
2 Neoenergia: crescimento de 7,4% nos lucros do tri
3 Energisa avalia venda de ativos de geração
4 Celesc anuncia planos para 2007-2011
5 Eletronorte coloca nova unidade geradora de Tucuruí em operação
6 Aneel reduz receita anual de reforços feitos em subestação da Eletronorte
7 Aneel aprova programas de P&D de distribuidoras
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Leilão de Fontes Alternativas: mais 37 empreendimentos são habilitados

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 FNE: há potencial para aumentar oferta em até 8% ao ano
2 Tolmasquim: oferta de energia não vai afetar o crescimento econômico
3 Ciesp: carência de oferta de energia pode afetar negativamente o crescimento

4 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Atraso na implementação e expansão de termelétricas
2 Petrobras e empresa indiana firmarão acordo para exploração conjunta de petróleo e gás
3 Bolívia negocia gás para TermoCuiabá
4 Cemig: investimento em biodiesel
5 Brasil pode ter de recorrer à opção nuclear, diz Krug
6 Angra 3 terá impacto ambiental em análise pelo Ibama
7 Usina Angra 1 é desligada para manutenção

Grandes Consumidores
1 Receita da Braskem sobe 12% em março e abril
2 Nippon Steel vai ampliar fatia na Usiminas

Economia Brasileira
1 Quadro para PIB sobe para 4,2% em 2007
2 Brasil acumula saldo positivo de US$ 16,854 bi até maio

3 Atividade econômica segue em alta graças a investimento e consumo das famílias
4 Consumo interno surpreende até os mais otimistas
5 Mercado segue firme em redução de 0,5 ponto na taxa Selic em reunião esta semana
6 Governo não muda meta de inflação para 2009
7 Inflação do IPC-S acelera para 0,36% em SP, diz FGV
8 Prognóstico para IPCA em 12 meses é de 3,40%, aponta Focus
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina: apagão energético
2 Chile depende do gás argentino
3 EUA volta a negociar gaseoduto com Turcomenistão
4 Rússia assina acordo nuclear com empresa britânica
5 Italiana Enel aumenta a participação na espanhola Endesa

Biblioteca Virtual do SEE
1 TOLMASQUIM, Mauricio. "A oferta (e o preço justo) da energia". São Paulo. Jornal Folha de São Paulo. 02 de junho de 2007.
2 DUARTE, Newton. "Para fugir de um novo racionamento". São Paulo. Jornal Folha de São Paulo. 002 de junho de 2007.

3 KELMAN, Jerson. "Licenciamento ambiental e interesse nacional". São Paulo. O Estado de São Paulo, 02 de junho de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Usinas do Madeira ficarão mais caras

O governo brasileiro deve conseguir apressar a liberação da licença ambiental para o complexo hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. Mas terá de rever o investimento necessário para levantar as usinas de Jirau e Santo Antonio, de aproximadamente R$ 20 bilhões. Segundo o consórcio Odebrecht/Furnas, interessado nas obras, o custo será maior para evitar danos ambientais e conservar as 44 turbinas do complexo. "Talvez não seja impactante, mas terá que ser revisto. Seja pelo custo de retirada da ensecadeira, seja pela proteção dos equipamentos", admite o diretor de Meio Ambiente da construtora Norberto Odebrecht, Sérgio França Leão. "Vai ser necessária uma adequação, porque remover a ensecadeira tem um custo. Os equipamentos terão que ser projetados para passar sedimento grosso. Mas essa conta ainda não está fechada", explica. Segundo ele, a mudança não inviabiliza as usinas, mas deve encarecê-las. (Correio Braziliense - 04.06.2007)

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2 Tucuruí: MME analisará pauta de reivindicações do MAB

O MME realizará reuniões técnicas nos próximos dias 4, 5 e 6 de junho para analisar a pauta de reivindicações apresentada pelo MAB, durante ocupação da hidrelétrica de Tucuruí (PA), na semana passada. A idéia é analisar cada ponto da pauta de reivindicações e definir as responsabilidades de cada um dos agentes envolvidos no tema. Apauta de pleitos incluem projeto de desenvolvimento para as comunidades atingidas, com eletrificação de comunidades, asfaltamento de acessos e projetos de educação. Segundo o MAB, a construção da usina resultou na retirada de mais de 32 mil pessoas, muitas ainda sem indenização. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)

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3 Abdib: principal medida do PAC pode não ter efeito em 2007 e 2008

A Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base considera que a principal medida do PAC do governo federal pode ter efeito nulo em 2007 e 2008. De acordo com o presidente da Abdib, Paulo Godoy, a medida MP 351, criada com a finalidade de atrair novos investimentos pode não se concretizar, caso a regulamentação do governo seja restritiva. Godoy usa como exemplo de restrição o direito de suspensão da cobrança de PIS e Cofins concedido somente para empreendimentos em novas licitações. Segundo o presidente da Abdib, com essa medida, praticamente não haverá projetos beneficiados em 2007 e 2008. Ele diz ainda que os resultados positivos dessa medida só devem ser percebidos em 2009. Segundo o executivo, as possíveis restrições na regulamentação tributária podem limitar empreendimentos com direito à redução tributária. Ele alerta para o risco de excesso de brurocracia na obtenção do benefício. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)

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4 Brasil ajuda Argentina com energia

O governo brasileiro formalizou contrato para exportar energia elétrica à Argentina. O acordo foi negociado diretamente entre os governos e na modalidade "interruptível", ou seja, pode ser rescindido a qualquer momento pelo governo brasileiro, caso haja problema no suprimento interno. O valor máximo a ser exportado foi fixado em 700 MW médios. Pelo acordo, não haverá desembolso financeiro no contrato, e a exportação brasileira deverá ser compensada com o fornecimento de quantia igual por parte dos argentinos. (O Estado de São Paulo - 02.06.2007)

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5 Kelman fala sobre o licenciamento ambiental

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, escreveu artigo, publicado no Estado de São Paulo, explicado sua posição quanto ao licenciamento ambiental. Para ler o artigo, intitulado "Licenciamento ambiental e interesse nacional", clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.06.2007)

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Empresas

1 Grupo Eletrobrás investe em tecnologia de ponta

Pequenos aviões não tripulados que transmitem imagens em infra-vermelho de linhas de transmissão, turbinas ecologicamente corretas movidas pela correnteza dos rios da Amazônia gerando energia para comunidades isoladas, danos em equipamentos reparados muito antes de acontecerem. Esses são apenas três dos projetos desenvolvidos pelas empresas do Grupo Eletrobrás que serão apresentados durante a VII Conferência da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei), que começa segunda-feira (dia 4) em Salvador. Nos últimos seis anos, as empresas do Grupo Eletrobrás aportaram cerca de R$ 1 bilhão em centenas de projetos, sendo mais de R$ 330 milhões o orçamento previsto para esse ano. (Eletrobrás - 01.06.2007)

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2 Neoenergia: crescimento de 7,4% nos lucros do tri

O Grupo Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 255,2 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 7,4% sobre mesmo período de 2006. A receita operacional líquida ficou em R$ 1,3 bilhão, um incremento de 8,2%. O lucro antes de juros, amortizações, impostos e depreciações (Ebtida) foi de R$ 570,9 milhões, aumento de 1,2% sobre o valor de mesmo trimestre do ano passado. (Gazeta Mercantil - 4.06.2007)

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3 Energisa avalia venda de ativos de geração

A Energisa informou que está analisando a viabilidade de alienação de ativos de geração. Segundo fato relevante enviado, a empresa já contratou instituição financeira para avaliação dos ativos. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)

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4 Celesc anuncia planos para 2007-2011

A Celesc apresentou os estudos elaborados pela área de planejamento da Empresa, voltados à expansão da rede de distribuição de energia no Estado. A previsão é que nos próximos quatro anos, Santa Catarina apresente um crescimento de 38% na demanda por energia elétrica e portanto, prevê construir 39 novas subestações de energia e 1.032km de redes de transmissão, ampliando em 49% a capacidade instalada do sistema elétrico. Para 2007, a estatal já anunciou orçamento de investimentos de cerca de R$ 400 milhões para obras no sistema de distribuição. No ano, a Empresa espera iniciar a construção de três subestações, dez linhas de transmissão, ampliação e/ou melhoria de 12 subestações, construção de 3.000 km de redes rurais e 480km de novos alimentadores. (Celesc - 01.06.2007)

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5 Eletronorte coloca nova unidade geradora de Tucuruí em operação

A Eletronorte coloca colocou em operação comercial a 22ª turbina da hidrelétrica de Tucuruí no Pará. A unidade geradora tem capacidade de 375 MW. A máquina faz parte do projeto de expansão da usina. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)

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6 Aneel reduz receita anual de reforços feitos em subestação da Eletronorte

A Aneel reduziu de R$ 9,8 milhões para R$ 7,4 milhões o valor total da receita anual para remuneração de reforços realizados pela Eletronorte na subestação Imperatriz, no Maranhão, para os 15 primeiros anos da autorização. Para os 15 anos finais, o valor total passará de R$ 4,9 milhões para R$ 3,7 milhões. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)

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7 Aneel aprova programas de P&D de distribuidoras

A Aneel aprovou os programas de eficiência energética do ciclo 2006/2007 de três distribuidoras, segundo despachos publicados no DOU. A Cemig fará o maior investimento de R$ 32,6 milhões nos projetos. A previsão é que as metas físicas sejam concluídas até o dia 15 de maio de 2008. A Coelce aplicará R$ 4,2 milhões e o DME-PC, R$ 218.1 mil. As duas empresas terão que concluir os programas até 31 de maio de 2008. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.422,67 pontos, representando uma alta de 2,21% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,05 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,60% fechando a 17.117,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,10 ON e R$ 51,30 PNB, alta de 3,51% e 1,58%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,51 as ações ON, baixa de 1,11% em relação ao dia anterior e R$ 50,50 as ações PNB, baixa de 1,56% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.06.2007)

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9 Curtas

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e a AES Sul realizaram dia 31, solenidade de lançamento da publicação "Diretrizes Ambientais para Restauração de Matas Ciliares". A publicação será distribuída para profissionais da área ambiental, agricultores e escolas técnicas. Também estará disponível nos endereços eletrônicos da Sema e AES Sul (www.sema.rs.gov.br e www.aessul.com.br). (SEMA - 01.06.2007)

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Leilões

1 Leilão de Fontes Alternativas: mais 37 empreendimentos são habilitados

O MME publicou, na sexta-feira (01/06), a portaria nº 100, que inclui mais 37 empreendimentos, totalizando 1.578,9 MW, no leilão de fontes alternativas marcado para o dia 18 de junho. As térmicas a biomassa somam 23 unidades, com 983,2 MW; as PCHs totalizaram 10 unidades e 180 MW; e eólicas, com quatro empreendimentos e 415,7 MW. A portaria traz a retificação de propriedade de três PCHs previamente habilitadas: a Coxilha Rica e São Mateus, da Eletrosul; e Terra Santa, da Várzea do Juba Energia. A EPE havia habilitado outros 70 empreendimentos, que totalizavam uma potência instalada de 2.022 MW. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 FNE: há potencial para aumentar oferta em até 8% ao ano

O Brasil tem potencial para aumentar a sua oferta de energia em até 8% ao ano, de acordo com dados da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). Documento elaborado pela entidade aponta que o país tem uma matriz energética excepcional, com alta participação de energia renovável, mais de 40%. Na OCDE essa participação é inferior a 10%. (Folha de São Paulo - 04.06.2007)

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2 Tolmasquim: oferta de energia não vai afetar o crescimento econômico

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, escreveu artigo publicado pela Folha de São Paulo em que defende que a oferta de energia elétrica não vai afetar o crescimento econômico brasileiro. Para ler a íntegra do artigo "A oferta (e o preço justo) da energia", clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.06.2007)

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3 Ciesp: carência de oferta de energia pode afetar negativamente o crescimento

Newton Duarte, diretor do Departamento de Infra-Estrutura do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) escreveu artigo, publicado na Folha de São Paulo argumentando que a carência de oferta de energia pode afetar negativamente o crescimento econômico. Para ler na íntegra o artigo, intitulado "Para fugir de um novo racionamento", clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 04.06.2007)

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4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/06/2007 a 08/06/2007.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             105,40  pesada                      29,15  pesada                     104,73  pesada                    104,73
 média                               103,51  média                        29,15  média                       103,51  média                      103,51
 leve                                  101,85  leve                           29,15  leve                          101,85  leve                         101,85
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Atraso na implementação e expansão de termelétricas

Das 103 obras de implementação ou de expansão de usinas termelétricas autorizadas pela Aneel, apenas 22 não apresentam qualquer tipo de restrição em relação ao andamento do cronograma. Somadas, as autorizadas permitirão que a capacidade de geração do País seja ampliada em 13.872 MW. Entretanto, volume significativo não tem qualquer previsão de entrada em operação por parte da Aneel. São 9.818,2 MW de capacidade instalada que enfrentam graves restrições para serem implementados. Essa capacidade instalada é relativa a 53 usinas que não têm qualquer previsão de início das construções, já que enfrentam graves restrições, segundo classifica a autarquia, para a entrada em operação. As unidades não possuem licenciamento ambiental ou enfrentam problemas judiciais para que as obras saiam do papel. Já 44 usinas térmicas autorizadas pela Aneel enfrentam restrições menos graves para começarem a operar, como contratos de combustíveis indefinidos e problemas relativos à licença de instalação. Alguns delas, como o da térmica da Alunorte, no Pará, estão com início de operações emperrado devido a problemas de documentação por parte da companhia responsável. (Jornal do Commercio - 4.06.2007)

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2 Petrobras e empresa indiana firmarão acordo para exploração conjunta de petróleo e gás

A Petrobras e a empresa indiana Oil and Natural Gas Corporation Ltd. (ONGC) assinarão nesta segunda-feira acordo para exploração conjunta de petróleo e gás em águas profundas no Brasil e na Índia. A parceria foi confirmada pelo presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, ao chegar a Nova Delhi neste domingo. Em setembro do ano passado, durante visita do primeiro-ministro indiano Manmohan Singh ao Brasil, as duas companhias assinaram memorando de cooperação nas áreas de exploração e produção de óleo e gás em águas profundas no Brasil, na Índia e em outros países, participação conjunta em leilões de blocos exploratórios em águas profundas e participação em projetos de exploração e produção de óleo e gás dos portfólios de ambas as empresas. A partir de agora, as duas empresas começarão a trabalhar juntas em três blocos exploratórios no Brasil e outros três na Índia - todos já licitados. Na Índia, segundo Gabrielli, a parceria visa à exploração de águas profundas. (Agência Brasil - 03.06.2007)

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3 Bolívia negocia gás para TermoCuiabá

O preço do gás importado da Bolívia destinado à térmica de Cuiabá aumentou 285% - de US$ 1,09 para US$ 4,20 por milhão de BTU - desde o dia 15 de maio. Mas ainda não foi definida a nova tarifa de energia que será paga pelos consumidores brasileiros, apesar do repasse já ter sido autorizado pela Aneel. A TermoCuiabá, ou TermoPantanal, tem contrato de venda de energia com Furnas Centrais Elétricas válido até 2017. Os donos da usina ainda negociavam, na sexta-feira, na Bolívia, com a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) os volumes de gás que serão enviados. Os bolivianos asseguram o suprimento de 1,5 milhão de metros cúbicos/dia para a usina, mas o valor é menor do que o contrato que existe com a empresa Andina (da Repsol, que também está em fase de venda do controle para a YPFB) de exportar até 2,2 milhões de metros cúbicos de gás/dia. Com menos gás, a usina não poderá gerar sua capacidade total, que é de 450 MW. Agora, é preciso decidir quem vai pagar a diferença entre o volume contratado por Furnas, que revendeu a energia para o sistema elétrico em leilão promovido pela EPE, e o que efetivamente será gerado. (Valor Econômico - 04.06.2007)

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4 Cemig: investimento em biodiesel

Com a idéia de substituir o óleo diesel na geração de energia pelo biodiesel, a Cemig investiu R$ 1 milhão na construção de um laboratório de biocombustível. O laboratório vai otimizar o processo, controlar a qualidade do biocombustível e produzir mil litros por dia. Testes serão feitos para verificar o desempenho das microturbinas e motogeradores da Cemig que estejam operando com diferentes misturas de biodiesel. Com o resultado do estudo, os combustíveis pesquisados serão avaliados como possíveis substitutos do combustível fóssil na geração de energia elétrica em equipamentos instalados em comunidades isoladas, distantes da rede elétrica. (Gazeta Mercantil - 4.06.2007)

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5 Brasil pode ter de recorrer à opção nuclear, diz Krug

Encarregada de coordenar um plano nacional para enfrentar o aquecimento global, a nova secretária de Mudanças Climáticas, Thelma Krug, assume o cargo do Ministério do Meio Ambiente disposta a levar adiante debates polêmicos, como a energia nuclear. A retomada das obras da usina de Angra 3 é condenada pela chefe, a ministra Marina Silva. "Vamos ter de encarar, botar isso na balança. Entre uma [usina] nuclear, uma térmica a carvão e você não ter um esforço de mitigação [da emissão de gases de efeito estufa] à altura, vamos ter de colocar tudo isso na mesa. Serão decisões muito difíceis", prevê Krug. Krug atribui a pressões da Índia, país que o presidente Lula visita, o esvaziamento da proposta brasileira de criar um fundo com dinheiro de países ricos para recompensar países em desenvolvimento pela redução do desmatamento. (Folha de São Paulo- 04.06.2007)

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6 Angra 3 terá impacto ambiental em análise pelo Ibama

Um comunicado do Ibama publicado no Diário Oficial da União do dia 1º de junho marcou para os dias 19, 20 e 21 deste mês a realização de audiências públicas para apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da usina nuclear de Angra 3. A Eletronuclear vai participar das audiências. A realização desses estudos é condição necessária para que o projeto seja iniciado, caso seja confirmada a construção da usina pelo governo federal. As audiências acontecerão nos municípios de Parati, Rio Claro e em Angra dos Reis, onde já funcionam as usinas de Angra 1 e 2. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) estima que Angra III custaria R$ 7 bilhões. O custo de manutenção dos equipamentos de Angra III, já comprados pelo governo federal nos anos 80 por U$ 750 milhões e atualmente armazenados na Central Nuclear de Angra, é de US$ 20 milhões anuais. (Jornal Estado de Minas - 04.06.2007)

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7 Usina Angra 1 é desligada para manutenção

A Eletronuclear desligou neste sábado a Usina Angra 1, no estado do Rio de Janeiro. A interrupção nos serviços foi feita para o reabastecimento do combustível e obras de manutenção. A usina ficará fora do Sistema Elétrico Brasileiro até o dia 7 de julho, mas segundo o superintendente da unidade, Jorge Luiz Lima Rezende, não haverá prejuízo ao fornecimento de energia no País. Angra 1 é responsável por cerca de 2% do total de energia produzido em todo o sistema elétrico nacional e por aproximadamente 15% do estado do Rio de Janeiro. (Agência Brasil - 02.06.2007)

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Grandes Consumidores

1 Receita da Braskem sobe 12% em março e abril

José Carlos Grubisich, o presidente da petroquímica brasileira Braskem, anda de olho em suas planilhas financeiras. Depois de registrar um crescimento tímido nas vendas das suas resinas plásticas no primeiro bimestre deste ano, sazonalmente mais fraco, a companhia tem observado aumento de até 12% nos negócios em março e também em abril, comparado com os números do ano passado. Em maio, a atividade também esteve aquecida. Se a maior petroquímica da América Latina registra substancial incremento nos seus negócios, é sinal de que o PIB do país também dará sinais de alta. "O nosso setor tem uma elasticidade em relação ao PIB de até três vezes", afirma o executivo. Sendo assim, é natural esperar que a economia brasileira também suba algo como 4% no primeiro trimestre deste ano. (Valor Econômico - 04.06.2007)

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2 Nippon Steel vai ampliar fatia na Usiminas

A Nippon Steel Corporation, principal siderúrgica japonesa e número 2 do mundo, vai ampliar sua participação no capital da Usiminas, em linha com a estratégia de se consolidar como principal investidora nipônica na companhia brasileira. A Nippon está comprando as ações do banco estatal japonês Japan Bank for International Cooperation (JBIC) na Nippon Usiminas, consórcio que desde os anos 50 reúne os grupos japoneses que participaram da criação da Usiminas, entre eles a própria Nippon. A negociação envolve a aquisição dos 30% do JBIC no consórcio. Com essa operação, elevará sua participação de 52% para 82% no grupo de investidores japoneses. (Valor Econômico - 04.06.2007)

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Economia Brasileira

1 Quadro para PIB sobe para 4,2% em 2007

As projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2007 apresentaram elevação. De acordo com o relatório de mercado produzido pelo Banco Central em 1º de junho, as apostas dos analistas para a expansão do PIB passaram de 4,16% para 4,20%. O PIB global, que mede o cenário para expansão do setor industrial, subiu de 4,19% para 4,23% em 2007. Para 2008, o crescimento do PIB foi mantido em 4%. No entanto, para o segmento industrial o cenário foi elevado de 4,28% para 4,40%. (InvestNews - 4.06.2007)

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2 Brasil acumula saldo positivo de US$ 16,854 bi até maio

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,868 bilhões em maio. O saldo é resultado de exportações de US$ 13,648 bilhões e importações de US$ 9,780 bilhões no período, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (DCI - 04.06.2007)

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3 Atividade econômica segue em alta graças a investimento e consumo das famílias

O bom desempenho da atividade econômica deve ser confirmado pela divulgação da produção industrial de abril, amanhã, e do resultado do PIB do primeiro trimestre, na semana que vem. O ambiente formado por juros em queda, renda em alta e crédito farto impulsiona a economia, num movimento puxado pelo consumo das famílias e o investimento na construção civil e em máquinas e equipamentos (a chamada formação bruta de capital fixo, FBCF). O grande destaque é o mercado interno. (Valor Econômico - 04.06.2007)

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4 Consumo interno surpreende até os mais otimistas

O vigor do mercado interno neste ano superou as expectativas mais favoráveis da indústria e do comércio. Quem fabrica ou vende eletrodomésticos, carros, móveis, eletroportáteis, entre outros bens duráveis, não tem do que reclamar. Que o motor do crescimento este ano seria o mercado interno, isso era consenso, diz o economista da LCA Consultores, Bráulio Borges. 'Mas a expectativa era de que as vendas de bens duráveis desacelerassem, o que não ocorreu. Ao contrário: estão aceleradas, e muito.' Crédito farto, com prazos longos e juros menores, além do aumento da massa de salários, explicam boa parte desse desempenho. Mas o fôlego extra no consumo doméstico veio com a queda do dólar além das expectativas, observam economistas e empresários. (O Estado de São Paulo - 03.06.2007)

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5 Mercado segue firme em redução de 0,5 ponto na taxa Selic em reunião esta semana

O Copom deve promover um corte de 0,50 p.p. na taxa básica de juro nacional, apostam analistas consultados pelo Banco Central. A mediana das estimativas é de uma taxa Selic de 12% anuais, conforme relatório de mercado realizado semanalmente pela autoridade monetária com instituições financeiras. Atualmente, a Selic está em 12,50% ao ano. Vale notar que a reunião do Copom acontece esta semana, nos dias 5 e 6. (Valor Econômico - 04.06.2007)

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6 Governo não muda meta de inflação para 2009

O governo decidiu manter em 4,5% a meta de inflação para 2009. O intervalo de variação continuará sendo de dois pontos percentuais para mais ou para menos. "Não há por que mexer em algo que está dando certo", disse o ministro Guido Mantega (Fazenda) à Folha. A decisão será confirmada na reunião do CMN deste mês. Paulo Bernardo (Planejamento) e Henrique Meirelles (presidente do Banco Central) também são do conselho. A meta de 4,5% não é consenso dentro da equipe econômica. O BC propôs uma redução para 4% e Bernardo já disse que há espaço para reduzir a meta de 2009. (Folha de São Paulo - 02.06.2007)

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7 Inflação do IPC-S acelera para 0,36% em SP, diz FGV

A inflação medida pelo IPC-S teve aceleração em São Paulo na semana até 31 de maio. Segundo a FGV, a taxa passou de 0,29% para 0,36%. São Paulo, que tem o maior peso na formação do IPC-S, foi a única capital a registrar aumento da inflação no período. (Diário do Grande ABC - 04.06.2007)


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8 Prognóstico para IPCA em 12 meses é de 3,40%, aponta Focus

A estimativa média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses foi ligeiramente modificada. Relatório de mercado elaborado pelo Banco Central na semana passada e divulgado nesta segunda-feira mostrou que a mediana das expectativas aponta para IPCA de 3,40%, ante projeção de 3,41% da semana retrasada. (Valor Econômico - 04.06.2007)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações apreciado perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 1,9100. Em 45 minutos de atividades, a moeda era transacionada a R$ 1,9150 na compra e a R$ 1,9170 na venda, com elevação de 0,57%. Na última sexta-feira, o dólar comercial caiu 0,98%, a R$ 1,904 na compra e R$ 1,906 na venda. Na semana, a moeda cedeu 2,41%. (Valor Online - 04.06.2007)

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Internacional

1 Argentina: apagão energético

Os problemas de geração, distribuição e abastecimento de energia na Argentina, acumulados ao longo dos últimos 5 anos, ficaram evidentes com o apagão que se assolou. Os economistas já temem que, se os cortes de energia persistirem, o crescimento da economia seja afetado. As perspectivas de crescimento do PIB para 2007 oscilam entre 7,5% e 8,5%. Alguns economistas sustentam que, se a situação da última semana persistir por mais duas semanas, será preciso reavaliar as perspectivas e indicar um crescimento menor. (Jornal Estado de Minas - 03.06.2007)

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2 Chile depende do gás argentino

Há duas semanas, as exportações argentinas foram cortadas dos 22 milhões de m3 diários para apenas 2 milhões de m3 para o Chile. O corte da semana passada foi inédito, Kirchner suspendeu completamente o envio de gás para os chilenos. A Argentina é o único fornecedor de de gás natural para o Chile. Para piorar mais, o Chile não pode contar com o gás boliviano. O governo Evo Morales só aceita negociar a venda de gás se o Chile aceitar o diálogo sobre uma saída da Bolívia para o mar através de território chileno. (O Estado de São Paulo - 03.06.2007)

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3 EUA volta a negociar gaseoduto com Turcomenistão

Os Estados Unidos renovaram o convite ao Turcomenistão para reaver as conversas sobre o gaseoduto do mar Cáspio, que ligaria os reservatórios da Ásia Central com os mercados ocidentais pela Rússia. (InvestNews - 4.06.2007)

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4 Rússia assina acordo nuclear com empresa britânica

A produtora e comerciante de combustível nuclear TVEL assinou um acordo para fornecer combustível para um gerador britânico. Esse é o primeiro negócio no mercado britânico para a o setor nuclear, em expansão na Rússia. A Rússia vai fornecer urânio para uma planta da companhia francesa Areva. Depois passará a fornecer também para a British Energy, da Inglaterra. (InvestNews - 4.06.2007)

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5 Italiana Enel aumenta a participação na espanhola Endesa

A empresa elétrica italiana Enel aumentou sua participação direta na espanhola Endesa para 24,97%, após executar contratos de derivados (equity swaps) assinados com o grupo suíço UBS e o banco italiano Mediobanca. A execução destes contratos permitiu à companhia italiana obter 14,98% adicionais da Endesa, da qual já possuía 9,99% de forma direta. A operação do grupo italiano faz parte do projeto de uma oferta pública de ações conjunta com a construtora espanhola Acciona sobre a Endesa. Esta oferta pública de ações ainda deve ser analisada pela CNE e as autoridades da concorrência da União Européia. (Valor Econômico - 04.06.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 TOLMASQUIM, Mauricio. "A oferta (e o preço justo) da energia". São Paulo. Jornal Folha de São Paulo. 02 de junho de 2007.

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2 DUARTE, Newton. "Para fugir de um novo racionamento". São Paulo. Jornal Folha de São Paulo. 002 de junho de 2007.

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3 KELMAN, Jerson. "Licenciamento ambiental e interesse nacional". São Paulo. O Estado de São Paulo, 02 de junho de 2007.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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