l IFE: nº 2.049 - 04
de junho de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Usinas do Madeira ficarão mais caras O governo brasileiro
deve conseguir apressar a liberação da licença ambiental para o complexo
hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. Mas terá de rever o investimento
necessário para levantar as usinas de Jirau e Santo Antonio, de aproximadamente
R$ 20 bilhões. Segundo o consórcio Odebrecht/Furnas, interessado nas obras,
o custo será maior para evitar danos ambientais e conservar as 44 turbinas
do complexo. "Talvez não seja impactante, mas terá que ser revisto. Seja
pelo custo de retirada da ensecadeira, seja pela proteção dos equipamentos",
admite o diretor de Meio Ambiente da construtora Norberto Odebrecht, Sérgio
França Leão. "Vai ser necessária uma adequação, porque remover a ensecadeira
tem um custo. Os equipamentos terão que ser projetados para passar sedimento
grosso. Mas essa conta ainda não está fechada", explica. Segundo ele,
a mudança não inviabiliza as usinas, mas deve encarecê-las. (Correio Braziliense
- 04.06.2007) 2 Tucuruí: MME analisará pauta de reivindicações do MAB O MME realizará
reuniões técnicas nos próximos dias 4, 5 e 6 de junho para analisar a
pauta de reivindicações apresentada pelo MAB, durante ocupação da hidrelétrica
de Tucuruí (PA), na semana passada. A idéia é analisar cada ponto da pauta
de reivindicações e definir as responsabilidades de cada um dos agentes
envolvidos no tema. Apauta de pleitos incluem projeto de desenvolvimento
para as comunidades atingidas, com eletrificação de comunidades, asfaltamento
de acessos e projetos de educação. Segundo o MAB, a construção da usina
resultou na retirada de mais de 32 mil pessoas, muitas ainda sem indenização.
(Agência Canal Energia - 01.06.2007) 3 Abdib: principal medida do PAC pode não ter efeito em 2007 e 2008 A Associação
Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base considera que a principal
medida do PAC do governo federal pode ter efeito nulo em 2007 e 2008.
De acordo com o presidente da Abdib, Paulo Godoy, a medida MP 351, criada
com a finalidade de atrair novos investimentos pode não se concretizar,
caso a regulamentação do governo seja restritiva. Godoy usa como exemplo
de restrição o direito de suspensão da cobrança de PIS e Cofins concedido
somente para empreendimentos em novas licitações. Segundo o presidente
da Abdib, com essa medida, praticamente não haverá projetos beneficiados
em 2007 e 2008. Ele diz ainda que os resultados positivos dessa medida
só devem ser percebidos em 2009. Segundo o executivo, as possíveis restrições
na regulamentação tributária podem limitar empreendimentos com direito
à redução tributária. Ele alerta para o risco de excesso de brurocracia
na obtenção do benefício. (Agência Canal Energia - 01.06.2007) 4 Brasil ajuda Argentina com energia 5 Kelman fala sobre o licenciamento ambiental O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, escreveu artigo, publicado no Estado de São Paulo,
explicado sua posição quanto ao licenciamento ambiental. Para ler o artigo,
intitulado "Licenciamento ambiental e interesse nacional", clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 04.06.2007)
Empresas 1 Grupo Eletrobrás investe em tecnologia de ponta Pequenos aviões
não tripulados que transmitem imagens em infra-vermelho de linhas de transmissão,
turbinas ecologicamente corretas movidas pela correnteza dos rios da Amazônia
gerando energia para comunidades isoladas, danos em equipamentos reparados
muito antes de acontecerem. Esses são apenas três dos projetos desenvolvidos
pelas empresas do Grupo Eletrobrás que serão apresentados durante a VII
Conferência da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia
das Empresas Inovadoras (Anpei), que começa segunda-feira (dia 4) em Salvador.
Nos últimos seis anos, as empresas do Grupo Eletrobrás aportaram cerca
de R$ 1 bilhão em centenas de projetos, sendo mais de R$ 330 milhões o
orçamento previsto para esse ano. (Eletrobrás - 01.06.2007) 2 Neoenergia: crescimento de 7,4% nos lucros do tri O Grupo Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 255,2 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 7,4% sobre mesmo período de 2006. A receita operacional líquida ficou em R$ 1,3 bilhão, um incremento de 8,2%. O lucro antes de juros, amortizações, impostos e depreciações (Ebtida) foi de R$ 570,9 milhões, aumento de 1,2% sobre o valor de mesmo trimestre do ano passado. (Gazeta Mercantil - 4.06.2007) 3 Energisa avalia venda de ativos de geração A Energisa informou
que está analisando a viabilidade de alienação de ativos de geração. Segundo
fato relevante enviado, a empresa já contratou instituição financeira
para avaliação dos ativos. (Agência Canal Energia - 01.06.2007) 4 Celesc anuncia planos para 2007-2011 5 Eletronorte coloca nova unidade geradora de Tucuruí em operação A Eletronorte
coloca colocou em operação comercial a 22ª turbina da hidrelétrica de
Tucuruí no Pará. A unidade geradora tem capacidade de 375 MW. A máquina
faz parte do projeto de expansão da usina. (Agência Canal Energia - 01.06.2007)
6 Aneel reduz receita anual de reforços feitos em subestação da Eletronorte A Aneel reduziu
de R$ 9,8 milhões para R$ 7,4 milhões o valor total da receita anual para
remuneração de reforços realizados pela Eletronorte na subestação Imperatriz,
no Maranhão, para os 15 primeiros anos da autorização. Para os 15 anos
finais, o valor total passará de R$ 4,9 milhões para R$ 3,7 milhões. (Agência
Canal Energia - 01.06.2007) 7 Aneel aprova programas de P&D de distribuidoras A Aneel aprovou
os programas de eficiência energética do ciclo 2006/2007 de três distribuidoras,
segundo despachos publicados no DOU. A Cemig fará o maior investimento
de R$ 32,6 milhões nos projetos. A previsão é que as metas físicas sejam
concluídas até o dia 15 de maio de 2008. A Coelce aplicará R$ 4,2 milhões
e o DME-PC, R$ 218.1 mil. As duas empresas terão que concluir os programas
até 31 de maio de 2008. (Agência Canal Energia - 01.06.2007) No pregão do dia 01-06-2007, o IBOVESPA fechou a 53.422,67 pontos, representando uma alta de 2,21% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,05 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,60% fechando a 17.117,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 53,10 ON e R$ 51,30 PNB, alta de 3,51% e 1,58%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 04-06-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,51 as ações ON, baixa de 1,11% em relação ao dia anterior e R$ 50,50 as ações PNB, baixa de 1,56% em relação ao dia anterior. (Investshop - 04.06.2007) A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e a AES Sul realizaram dia 31, solenidade de lançamento da publicação "Diretrizes Ambientais para Restauração de Matas Ciliares". A publicação será distribuída para profissionais da área ambiental, agricultores e escolas técnicas. Também estará disponível nos endereços eletrônicos da Sema e AES Sul (www.sema.rs.gov.br e www.aessul.com.br). (SEMA - 01.06.2007)
Leilões 1 Leilão de Fontes Alternativas: mais 37 empreendimentos são habilitados O MME publicou,
na sexta-feira (01/06), a portaria nº 100, que inclui mais 37 empreendimentos,
totalizando 1.578,9 MW, no leilão de fontes alternativas marcado para
o dia 18 de junho. As térmicas a biomassa somam 23 unidades, com 983,2
MW; as PCHs totalizaram 10 unidades e 180 MW; e eólicas, com quatro empreendimentos
e 415,7 MW. A portaria traz a retificação de propriedade de três PCHs
previamente habilitadas: a Coxilha Rica e São Mateus, da Eletrosul; e
Terra Santa, da Várzea do Juba Energia. A EPE havia habilitado outros
70 empreendimentos, que totalizavam uma potência instalada de 2.022 MW.
(Agência Canal Energia - 01.06.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 FNE: há potencial para aumentar oferta em até 8% ao ano O Brasil
tem potencial para aumentar a sua oferta de energia em até 8% ao ano,
de acordo com dados da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). Documento
elaborado pela entidade aponta que o país tem uma matriz energética excepcional,
com alta participação de energia renovável, mais de 40%. Na OCDE essa
participação é inferior a 10%. (Folha de São Paulo - 04.06.2007) 2 Tolmasquim: oferta de energia não vai afetar o crescimento econômico O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, escreveu artigo publicado pela Folha de São
Paulo em que defende que a oferta de energia elétrica não vai afetar o
crescimento econômico brasileiro. Para ler a íntegra do artigo "A oferta
(e o preço justo) da energia", clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 04.06.2007) 3 Ciesp: carência de oferta de energia pode afetar negativamente o crescimento Newton Duarte,
diretor do Departamento de Infra-Estrutura do Ciesp (Centro das Indústrias
do Estado de São Paulo) escreveu artigo, publicado na Folha de São Paulo
argumentando que a carência de oferta de energia pode afetar negativamente
o crescimento econômico. Para ler na íntegra o artigo, intitulado "Para
fugir de um novo racionamento", clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 04.06.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 02/06/2007 a 08/06/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Atraso na implementação e expansão de termelétricas Das 103 obras de implementação ou de expansão de usinas termelétricas autorizadas pela Aneel, apenas 22 não apresentam qualquer tipo de restrição em relação ao andamento do cronograma. Somadas, as autorizadas permitirão que a capacidade de geração do País seja ampliada em 13.872 MW. Entretanto, volume significativo não tem qualquer previsão de entrada em operação por parte da Aneel. São 9.818,2 MW de capacidade instalada que enfrentam graves restrições para serem implementados. Essa capacidade instalada é relativa a 53 usinas que não têm qualquer previsão de início das construções, já que enfrentam graves restrições, segundo classifica a autarquia, para a entrada em operação. As unidades não possuem licenciamento ambiental ou enfrentam problemas judiciais para que as obras saiam do papel. Já 44 usinas térmicas autorizadas pela Aneel enfrentam restrições menos graves para começarem a operar, como contratos de combustíveis indefinidos e problemas relativos à licença de instalação. Alguns delas, como o da térmica da Alunorte, no Pará, estão com início de operações emperrado devido a problemas de documentação por parte da companhia responsável. (Jornal do Commercio - 4.06.2007) 2 Petrobras e empresa indiana firmarão acordo para exploração conjunta de petróleo e gás A Petrobras
e a empresa indiana Oil and Natural Gas Corporation Ltd. (ONGC) assinarão
nesta segunda-feira acordo para exploração conjunta de petróleo e gás
em águas profundas no Brasil e na Índia. A parceria foi confirmada pelo
presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, ao chegar a Nova Delhi neste
domingo. Em setembro do ano passado, durante visita do primeiro-ministro
indiano Manmohan Singh ao Brasil, as duas companhias assinaram memorando
de cooperação nas áreas de exploração e produção de óleo e gás em águas
profundas no Brasil, na Índia e em outros países, participação conjunta
em leilões de blocos exploratórios em águas profundas e participação em
projetos de exploração e produção de óleo e gás dos portfólios de ambas
as empresas. A partir de agora, as duas empresas começarão a trabalhar
juntas em três blocos exploratórios no Brasil e outros três na Índia -
todos já licitados. Na Índia, segundo Gabrielli, a parceria visa à exploração
de águas profundas. (Agência Brasil - 03.06.2007) 3 Bolívia negocia gás para TermoCuiabá O preço do gás
importado da Bolívia destinado à térmica de Cuiabá aumentou 285% - de
US$ 1,09 para US$ 4,20 por milhão de BTU - desde o dia 15 de maio. Mas
ainda não foi definida a nova tarifa de energia que será paga pelos consumidores
brasileiros, apesar do repasse já ter sido autorizado pela Aneel. A TermoCuiabá,
ou TermoPantanal, tem contrato de venda de energia com Furnas Centrais
Elétricas válido até 2017. Os donos da usina ainda negociavam, na sexta-feira,
na Bolívia, com a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos
(YPFB) os volumes de gás que serão enviados. Os bolivianos asseguram o
suprimento de 1,5 milhão de metros cúbicos/dia para a usina, mas o valor
é menor do que o contrato que existe com a empresa Andina (da Repsol,
que também está em fase de venda do controle para a YPFB) de exportar
até 2,2 milhões de metros cúbicos de gás/dia. Com menos gás, a usina não
poderá gerar sua capacidade total, que é de 450 MW. Agora, é preciso decidir
quem vai pagar a diferença entre o volume contratado por Furnas, que revendeu
a energia para o sistema elétrico em leilão promovido pela EPE, e o que
efetivamente será gerado. (Valor Econômico - 04.06.2007) 4 Cemig: investimento em biodiesel Com a idéia
de substituir o óleo diesel na geração de energia pelo biodiesel, a Cemig
investiu R$ 1 milhão na construção de um laboratório de biocombustível.
O laboratório vai otimizar o processo, controlar a qualidade do biocombustível
e produzir mil litros por dia. Testes serão feitos para verificar o desempenho
das microturbinas e motogeradores da Cemig que estejam operando com diferentes
misturas de biodiesel. Com o resultado do estudo, os combustíveis pesquisados
serão avaliados como possíveis substitutos do combustível fóssil na geração
de energia elétrica em equipamentos instalados em comunidades isoladas,
distantes da rede elétrica. (Gazeta Mercantil - 4.06.2007) 5 Brasil pode ter de recorrer à opção nuclear, diz Krug Encarregada de coordenar um plano nacional para enfrentar o aquecimento global, a nova secretária de Mudanças Climáticas, Thelma Krug, assume o cargo do Ministério do Meio Ambiente disposta a levar adiante debates polêmicos, como a energia nuclear. A retomada das obras da usina de Angra 3 é condenada pela chefe, a ministra Marina Silva. "Vamos ter de encarar, botar isso na balança. Entre uma [usina] nuclear, uma térmica a carvão e você não ter um esforço de mitigação [da emissão de gases de efeito estufa] à altura, vamos ter de colocar tudo isso na mesa. Serão decisões muito difíceis", prevê Krug. Krug atribui a pressões da Índia, país que o presidente Lula visita, o esvaziamento da proposta brasileira de criar um fundo com dinheiro de países ricos para recompensar países em desenvolvimento pela redução do desmatamento. (Folha de São Paulo- 04.06.2007) 6 Angra 3 terá impacto ambiental em análise pelo Ibama Um comunicado do Ibama publicado no Diário Oficial da União do dia 1º de junho marcou para os dias 19, 20 e 21 deste mês a realização de audiências públicas para apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da usina nuclear de Angra 3. A Eletronuclear vai participar das audiências. A realização desses estudos é condição necessária para que o projeto seja iniciado, caso seja confirmada a construção da usina pelo governo federal. As audiências acontecerão nos municípios de Parati, Rio Claro e em Angra dos Reis, onde já funcionam as usinas de Angra 1 e 2. A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) estima que Angra III custaria R$ 7 bilhões. O custo de manutenção dos equipamentos de Angra III, já comprados pelo governo federal nos anos 80 por U$ 750 milhões e atualmente armazenados na Central Nuclear de Angra, é de US$ 20 milhões anuais. (Jornal Estado de Minas - 04.06.2007) 7 Usina Angra 1 é desligada para manutenção A Eletronuclear desligou neste sábado a Usina Angra 1, no estado do Rio de Janeiro. A interrupção nos serviços foi feita para o reabastecimento do combustível e obras de manutenção. A usina ficará fora do Sistema Elétrico Brasileiro até o dia 7 de julho, mas segundo o superintendente da unidade, Jorge Luiz Lima Rezende, não haverá prejuízo ao fornecimento de energia no País. Angra 1 é responsável por cerca de 2% do total de energia produzido em todo o sistema elétrico nacional e por aproximadamente 15% do estado do Rio de Janeiro. (Agência Brasil - 02.06.2007)
Grandes Consumidores 1 Receita da Braskem sobe 12% em março e abril José Carlos
Grubisich, o presidente da petroquímica brasileira Braskem, anda de olho
em suas planilhas financeiras. Depois de registrar um crescimento tímido
nas vendas das suas resinas plásticas no primeiro bimestre deste ano,
sazonalmente mais fraco, a companhia tem observado aumento de até 12%
nos negócios em março e também em abril, comparado com os números do ano
passado. Em maio, a atividade também esteve aquecida. Se a maior petroquímica
da América Latina registra substancial incremento nos seus negócios, é
sinal de que o PIB do país também dará sinais de alta. "O nosso setor
tem uma elasticidade em relação ao PIB de até três vezes", afirma o executivo.
Sendo assim, é natural esperar que a economia brasileira também suba algo
como 4% no primeiro trimestre deste ano. (Valor Econômico - 04.06.2007) 2 Nippon Steel vai ampliar fatia na Usiminas A Nippon Steel
Corporation, principal siderúrgica japonesa e número 2 do mundo, vai ampliar
sua participação no capital da Usiminas, em linha com a estratégia de
se consolidar como principal investidora nipônica na companhia brasileira.
A Nippon está comprando as ações do banco estatal japonês Japan Bank for
International Cooperation (JBIC) na Nippon Usiminas, consórcio que desde
os anos 50 reúne os grupos japoneses que participaram da criação da Usiminas,
entre eles a própria Nippon. A negociação envolve a aquisição dos 30%
do JBIC no consórcio. Com essa operação, elevará sua participação de 52%
para 82% no grupo de investidores japoneses. (Valor Econômico - 04.06.2007)
Economia Brasileira 1 Quadro para PIB sobe para 4,2% em 2007 As projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2007 apresentaram elevação. De acordo com o relatório de mercado produzido pelo Banco Central em 1º de junho, as apostas dos analistas para a expansão do PIB passaram de 4,16% para 4,20%. O PIB global, que mede o cenário para expansão do setor industrial, subiu de 4,19% para 4,23% em 2007. Para 2008, o crescimento do PIB foi mantido em 4%. No entanto, para o segmento industrial o cenário foi elevado de 4,28% para 4,40%. (InvestNews - 4.06.2007) 2 Brasil acumula saldo positivo de US$ 16,854 bi até maio A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,868 bilhões em maio. O saldo é resultado de exportações de US$ 13,648 bilhões e importações de US$ 9,780 bilhões no período, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (DCI - 04.06.2007) 3 Atividade econômica segue em alta graças a investimento e consumo
das famílias 4 Consumo interno surpreende até os mais otimistas O vigor do mercado
interno neste ano superou as expectativas mais favoráveis da indústria
e do comércio. Quem fabrica ou vende eletrodomésticos, carros, móveis,
eletroportáteis, entre outros bens duráveis, não tem do que reclamar.
Que o motor do crescimento este ano seria o mercado interno, isso era
consenso, diz o economista da LCA Consultores, Bráulio Borges. 'Mas a
expectativa era de que as vendas de bens duráveis desacelerassem, o que
não ocorreu. Ao contrário: estão aceleradas, e muito.' Crédito farto,
com prazos longos e juros menores, além do aumento da massa de salários,
explicam boa parte desse desempenho. Mas o fôlego extra no consumo doméstico
veio com a queda do dólar além das expectativas, observam economistas
e empresários. (O Estado de São Paulo - 03.06.2007) 5 Mercado segue firme em redução de 0,5 ponto na taxa Selic em reunião esta semana O Copom deve
promover um corte de 0,50 p.p. na taxa básica de juro nacional, apostam
analistas consultados pelo Banco Central. A mediana das estimativas é
de uma taxa Selic de 12% anuais, conforme relatório de mercado realizado
semanalmente pela autoridade monetária com instituições financeiras. Atualmente,
a Selic está em 12,50% ao ano. Vale notar que a reunião do Copom acontece
esta semana, nos dias 5 e 6. (Valor Econômico - 04.06.2007) 6 Governo não muda meta de inflação para 2009 O governo decidiu manter em 4,5% a meta de inflação para 2009. O intervalo de variação continuará sendo de dois pontos percentuais para mais ou para menos. "Não há por que mexer em algo que está dando certo", disse o ministro Guido Mantega (Fazenda) à Folha. A decisão será confirmada na reunião do CMN deste mês. Paulo Bernardo (Planejamento) e Henrique Meirelles (presidente do Banco Central) também são do conselho. A meta de 4,5% não é consenso dentro da equipe econômica. O BC propôs uma redução para 4% e Bernardo já disse que há espaço para reduzir a meta de 2009. (Folha de São Paulo - 02.06.2007) 7 Inflação do IPC-S acelera para 0,36% em SP, diz FGV 8 Prognóstico para IPCA em 12 meses é de 3,40%, aponta Focus A estimativa
média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos
12 meses foi ligeiramente modificada. Relatório de mercado elaborado pelo
Banco Central na semana passada e divulgado nesta segunda-feira mostrou
que a mediana das expectativas aponta para IPCA de 3,40%, ante projeção
de 3,41% da semana retrasada. (Valor Econômico - 04.06.2007) O dólar comercial
abriu as operações apreciado perante o fechamento de sexta-feira, cotado
a R$ 1,9100. Em 45 minutos de atividades, a moeda era transacionada a
R$ 1,9150 na compra e a R$ 1,9170 na venda, com elevação de 0,57%. Na
última sexta-feira, o dólar comercial caiu 0,98%, a R$ 1,904 na compra
e R$ 1,906 na venda. Na semana, a moeda cedeu 2,41%. (Valor Online - 04.06.2007)
Internacional 1 Argentina: apagão energético Os problemas
de geração, distribuição e abastecimento de energia na Argentina, acumulados
ao longo dos últimos 5 anos, ficaram evidentes com o apagão que se assolou.
Os economistas já temem que, se os cortes de energia persistirem, o crescimento
da economia seja afetado. As perspectivas de crescimento do PIB para 2007
oscilam entre 7,5% e 8,5%. Alguns economistas sustentam que, se a situação
da última semana persistir por mais duas semanas, será preciso reavaliar
as perspectivas e indicar um crescimento menor. (Jornal Estado de Minas
- 03.06.2007) 2 Chile depende do gás argentino Há duas semanas,
as exportações argentinas foram cortadas dos 22 milhões de m3 diários
para apenas 2 milhões de m3 para o Chile. O corte da semana passada foi
inédito, Kirchner suspendeu completamente o envio de gás para os chilenos.
A Argentina é o único fornecedor de de gás natural para o Chile. Para
piorar mais, o Chile não pode contar com o gás boliviano. O governo Evo
Morales só aceita negociar a venda de gás se o Chile aceitar o diálogo
sobre uma saída da Bolívia para o mar através de território chileno. (O
Estado de São Paulo - 03.06.2007) 3 EUA volta a negociar gaseoduto com Turcomenistão Os Estados Unidos renovaram o convite ao Turcomenistão para reaver as conversas sobre o gaseoduto do mar Cáspio, que ligaria os reservatórios da Ásia Central com os mercados ocidentais pela Rússia. (InvestNews - 4.06.2007) 4 Rússia assina acordo nuclear com empresa britânica 5 Italiana Enel aumenta a participação na espanhola Endesa A empresa elétrica
italiana Enel aumentou sua participação direta na espanhola Endesa para
24,97%, após executar contratos de derivados (equity swaps) assinados
com o grupo suíço UBS e o banco italiano Mediobanca. A execução destes
contratos permitiu à companhia italiana obter 14,98% adicionais da Endesa,
da qual já possuía 9,99% de forma direta. A operação do grupo italiano
faz parte do projeto de uma oferta pública de ações conjunta com a construtora
espanhola Acciona sobre a Endesa. Esta oferta pública de ações ainda deve
ser analisada pela CNE e as autoridades da concorrência da União Européia.
(Valor Econômico - 04.06.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 TOLMASQUIM, Mauricio. "A oferta (e o preço justo) da energia". São Paulo. Jornal Folha de São Paulo. 02 de junho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 DUARTE, Newton. "Para fugir de um novo racionamento". São Paulo. Jornal Folha de São Paulo. 002 de junho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 3 KELMAN, Jerson. "Licenciamento ambiental e interesse nacional". São Paulo. O Estado de São Paulo, 02 de junho de 2007. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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