l IFE: nº 2.048 - 01
de junho de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Licenças para o Madeira ainda não foram liberadas Contrariando
a expectativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as licenças prévias
para a construção das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira,
não foram liberadas ontem. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva,
não cumpriu o prazo dado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff,
para concluir as avaliações, que se encerrou ontem. "Não tem essa história
de prazo", afirmou Marina, após reunir-se pela segunda vez no mesmo dia
com o presidente. "Estamos trabalhando conscientes da urgência que envolve
o assunto, mas é preciso analisar as respostas enviadas pelos empreendedores."
Segundo auxiliares do presidente, Marina disse a Lula que, apesar dos
esforços, não havia sido possível concluir a avaliação técnica. Na semana
que vem, as licenças já poderão ser concedidas. O secretário-executivo
do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, admitiu que o Ibama
e o ministério estão atrasados. "Gostaríamos de ter concluído antes. O
ideal é que tudo tivesse sido resolvido no ano passado", disse. (O Estado
de São Paulo - 01.06.2007) 2 Licença para usinas do Madeira está na "reta final", diz secretário Sob pressão
do Palácio do Planalto, o Ibama está a um passo de conceder a licença
que atesta a viabilidade das usinas hidrelétricas do rio Madeira. Tanto
a coordenação política do governo quanto a área ambiental deram todos
os sinais de que o aval do Ibama pode sair a qualquer momento. "As negociações
estão muito bem", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Walfrido
dos Mares Guia. O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente,
João Paulo Capobianco, confirmou que o processo "está na reta finalíssima"
e disse que "a tendência é pela viabilidade" das hidrelétricas. (Valor
Econômico - 01.06.2007) 3 AGU derruba liminar que impedia obras da usina de Estreito A Advocacia-Geral
da União (AGU) conseguiu derrubar liminar da Justiça Federal de Imperatriz
que impedia o andamento das obras para a construção da usina hidrelétrica
de Estreito, na divisa do Tocantins com o Maranhão. Em sua decisão de
liberar as obras, a desembargadora Assusete Guimarães, do Tribunal Regional
Federal da 1 Região, alertou que o empreendimento é importante para "afastar
novas crises no setor elétrico" e que não construir a hidrelétrica poderia
"acarretar prejuízo ao meio ambiente, caso o governo federal tenha que
lançar mão de energia termoelétrica". (Valor Econômico - 01.06.2007) 4
Movimento que invadiu Tucuruí inicia negociações com o governo Embora ainda
não tenha sido confirmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para
ocupar o cargo de titular do Ministério de Minas e Energia, o engenheiro
Marcio Zimmermann foi nomeado ontem presidente do Conselho de Administração
da EPE, cargo tradicionalmente ocupado pelo ministro. A nomeação de Zimmermann
foi publicada no 'Diário Oficial' de ontem, juntamente com ato exonerando
Silas Rondeau do mesmo cargo. A possível indicação de Zimmermann para
substituir Silas Rondeau no Ministério de Minas e Energia foi anunciada
pelo próprio presidente Lula em reunião com líderes da base aliada há
uma semana. Ela, porém, ainda não foi formalizada. O ministério vem sendo
comandado interinamente por Nelson Hubner. (O Estado de São Paulo - 01.06.2007)
O bilionário russo Mikhail Prokhorov lançou ontem um fundo de investimento privado de US$ 17 bilhões, o Onexim Group. O grupo considera investir no setor de energia do Brasil e de outros países em desenvolvimento. Segundo Prokhorov, o fundo pode até dobrar de valor com projetos em energia, nanotecnologia e mineração. (Gazeta Mercantil - 01.06.2007) A Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó está com selo verde no relatório do PAC. O empreendimento de R$ 2,2 bilhões tem mais de mil funcionários em seu canteiro de obras e deve gerar 6 mil empregos, entre diretos e indiretos. O cronograma vem sendo seguido à risca e é acompanhado de perto pelo MME. (Gazeta Mercantil - 01.06.2007) A EPE alterou as datas da segunda rodada de seminários para consulta pública dos estudos que compõem a Avaliação Ambiental Integrada do Rio Paranaíba. Os seminários acontecerão de 20 a 22 de junho, em Goiás e Minas Gerais. (Agência Canal Energia - 31.05.2007)
Empresas A Energisa
colocou à venda seus ativos de geração de energia. Um processo de venda
coordenado pelo banco Itaú BBA está em andamento. Praticamente todas as
grandes do setor elétrico com presença forte em geração, como Energias
do Brasil, CPFL e Duke Energy, e mais fundos de private equity foram procurados
para participar. Os interessados já apresentaram as propostas indicativas
de preço e ainda em junho devem ser feitas as ofertas firmes. No pacote
oferecido pela Energisa, está incluída a termelétrica a gás natural de
Juiz de Fora, com potência instalada de 87 MW e dez PCHs com capacidade
instalada de 45 MW. Além disso, três projetos de hidrelétricas e 17 projetos
de PCHs (com potencial para gerar 370 MW). As propostas podem ser feitas
pelo todo ou por três blocos separados. Um deles inclui as PCHs em funcionamento,
outro inclui os projetos e o terceiro contempla a térmica. Estimativas
de interessados indicam que os dois primeiros blocos poderiam valer, juntos,
algo entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões. Na termelétrica, existe
uma análise de que há um gargalo no gasoduto que abastece Juiz de Fora,
fator que complica a avaliação. (Valor Econômico - 01.06.2007) 2 Energisa: melhoria do perfil da dívida Os recursos obtidos com a venda dos ativos devem ser usados pela Energisa para abater dívidas. A companhia concluiu no início deste ano uma reestruturação societária e financeira que mudou a cara do grupo, na avaliação de analistas. Em junho de 2006, a dívida líquida da Energisa era de R$ 1,6 bilhão, sendo que 45% tinham vencimento em até 12 meses. Depois da renegociação, apenas 18% da dívida de R$ 1,55 bilhão vence em um ano. O grupo voltou a falar em investimentos. (Valor Econômico - 01.06.2007) 3 Energisa: especialização em distribuição Os recursos
a serem obtidos com a venda da geração da Energisa serão aplicados no
segmento de distribuição. Ao vender sua área de geração, a Energisa ficará
com cinco distribuidoras. A holding controla Energipe e Saelpa e Celb,
além da Cenf e da CFLCL. Em entrevista, Maurício Botelho, diretor financeiro
da Energisa, disse que o grupo deverá investir pelo menos R$ 500 milhões
nos próximos anos, mas basicamente no segmento de distribuição na região
Nordeste. Além de investir nas distribuidoras que já possui, a empresa
tem interesse em novas aquisições. A possível privatização das companhias
que foram federalizadas, Ceal e Cepisa, deve atrair a Energisa. (Valor
Econômico - 01.06.2007) 4
CEEE divulga plano de investimentos 5 Cemig investe para geração de energia em pequena escala Um projeto
de P& D em geração de energia em pequena escala da Aneelcom a Cemig testa
tecnologias alternativas para locais afastados dos grandes centros. A
companhia, em parceria com o núcleo de Excelência em Geração Térmica e
Distribuída da Universidade Federal de Itajubá, adquiriu microturbinas
a gás, motores striling e células a combustível para geração de eletricidade.
O projeto Avaliação Experimental conta com investimentos de R$ 2 milhões
pela companhia. A Cemig espera com o projeto fazer avaliações de desempenho,
emissões, comportamento operacional e dificuldades de manutenção dessas
novas formas de geração. A empresa vê o projeto como possibilidade de
atender clientes em regiões afastadas em alternativa à construção de linhas
de transmissão. (Agência Canal Energia - 31.05.2007) 6 Ágora revisa estimativas para Cemig A corretora
Ágora revisou as estimativas para a Cemig e estipulou um preço-alvo de
R$ 90,00 para os papéis preferenciais (CMIG4) da empresa, o que representa
um potencial de valorização de 18% até o final do ano. Os analistas mantiveram
a recomendação de compra para as ações em função do atrativo upside estimado,
das boas perspectivas para o futuro da companhia e dos planos de expansão
através da aquisição de empresas operacionais e da participação em projetos
"green field". Segundo os analistas, a companhia conta com forte geração
de caixa e uma boa governança corporativa, além de distribuir dividendos
elevados. (Infomoney - 01.06.2007) 7 Eletrobrás é autorizada a renegociar fator de ajuste da dívida de Itaipu O Senado
autorizou a Eletrobrás a iniciar as negociações para a exclusão do fator
anual de ajuste da dívida de Itaipu, segundo a lei 11.480, publicada no
DOU. O fator de ajuste corrige monetariamente a dívida de Itaipu com a
Eletrobrás e com o Tesouro Nacional. O reajuste é anual, sendo aplicado
em 1º de janeiro de cada ano sobre o saldo devedor da dívida. Pela lei,
agora em vigor, a União terá assegurada o repasse de no mínimo de 94%
do fluxo de recebimentos decorrentes do fator de ajuste. A Eletrobrás
terá o direito de repassar para o cálculo da tarifa praticada com as distribuidoras.
(Agência Canal Energia - 31.05.2007) 8 Celesc fará leilão de energia de PCH A Celesc Geração S.A. promoverá no dia 06 de junho de 2007 Leilão de Energia Elétrica para fins de venda de energia elétrica proveniente de suas PCH's - Pequenas Centrais Hidrelétricas, objeto de concessão de serviço público de geração. A quantidade de energia ofertada será divulgada aos proponentes habilitados até as 12:00 horas do dia 06 de junho de 2007. Será ofertado um produto com modulação Flat e com a energia disponibilizada no período compreendido entre às 00:00 hora do dia 01 de maio de 2007 até às 24:00 horas do dia 31 de maio de 2007. Os interessados devem habilitar-se até às 18 horas do dia 05 de junho de 2007. O LEILÃO e seus procedimentos obedecerão às disposições do EDITAL e seus anexos, o qual está publicado no endereço eletrônico: http://portal.celesc.com.br/portal/page/portal/institucional/leilaodeenergia (Celesc - 31.05.2007) 9 Eletronorte busca parcerias para área de energia eólica A Eletronorte quer formar parcerias com investidores na área de energia eólica para viabilizar a construção de usinas. A empresa busca prioritariamente projetos que assinaram contrato de venda de energia com a Eletrobrás no âmbito do Proinfa, mas que ainda não saíram do papel ou estão em andamento. Os investidores interessados em formar parceria terão até 14 de setembro para apresentar a documentação necessária para se habilitar à chamada pública. A empresa não informa quanto tem para investir nessas sociedades, apenas que a chamada pública faz parte de uma estratégia da controladora Eletrobrás de viabilizar as fontes alternativas no Brasil e aumentar a oferta de energia. (Brasil Energia - 31.05.2007) 10 Celpe responde críticas de empresários de Pernambuco Em resposta
aos líderes empresariais do setor hoteleiro pernambucano, segundo os quais
os aumentos nas tarifas de energia elétrica prejudicam e ameaçam a performance
do segmento de turismo receptivo, a Celpe negou que sua central geradora
Termopernambuco esteja atuando como "atravessadora" na compra e revenda
de energia no mercado spot. Os representantes da Celpe afirmam que o preço
da energia gerada pela Termopernambuco não é 2,5 vezes superior ao de
mercado. (Gazeta Mercantil - 01.06.2007) 11 Itapebi: registro de distribuição pública de debêntures A CVM concedeu o Registro de Distribuição Pública Primária de Debêntures Simples da Itapebi Geração de Energia S/A. Foram emitidos 8,75 mil títulos, no valor unitário de R$ 10 mil, totalizando R$ 87,5 milhões. A operação é liderada pelo Banco Vototantim S/A. (CVM - 31.05.2007) No pregão
do dia 31-05-2007, o IBOVESPA fechou a 52.268,46 pontos, representando
uma baixa de 0,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
4,19 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,31% fechando a 16.847,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,35 ON e R$ 50,50 PNB,
baixa de 2,75% e 1,75%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 01-06-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 52,49 as ações ON, alta de 2,22% em relação ao dia
anterior e R$ 51,50 as ações PNB, alta de 1,98% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 01.06.2007) A usina
Itaipu Binacional, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade
de Pisa, na Itália, assinaram nesta quinta-feira (31/5) acordo de cooperação
técnico-científica em pesquisa e meio ambiente e no desenvolvimento de
energias alternativas. A parceria inclui cursos de mestrado e doutorado
que serão realizados parte no Brasil, parte na Itália. (Brasil Energia
- 31.05.2007)
Leilões 1 Leilão de energia nova: Aneel aprova editais de leilões A-3 e A-5 Os editais
dos leilões de energia nova A-3 e A-5 foram aprovados na terça-feira (29/05)
pela diretoria da Aneel. Os avisos dos editais foram publicados nesta
quinta-feira (31/05) no Diário Oficial da União. Os leilões, previstos
para o dia 26 de junho, negociarão energia para início de suprimento em
2012 (A-5) e em 2010 (A-3). Pelo cronograma, os vendedores de energia
de empreendimentos habilitados pela EPE e os compradores deverão depositar,
no próximo dia 19, as garantias financeiras ou de proposta, para participação
nos leilões. Os empreendedores que negociarem energia passarão pela fase
de pós-qualificação, quando terão de apresentar documentos de comprovação
de regularidade jurídica e fiscal, econômico-financeira e de qualificação
técnica. Os leilões são direcionados a novos empreendimentos de geração
ainda não outorgados, a projetos de ampliação de usinas existentes e a
empreendimentos de importação de energia. Poderão participar também usinas
outorgadas até 16 de março de 2004 e projetos que entraram em operação
comercial a partir de 1º de janeiro de 2000, cuja energia estava sem contratação
até 16 de março do ano passado. Os dois leilões deverão ser a oportunidade
final para que as usinas incluídas neste último caso possam negociar contratos
de suprimento como energia nova. Para acessar o edital do leilão A-3,
clique aqui.
Para acessar o edital do leilão A-5, clique aqui.
(Aneel - 31.05.2007) 2 Leilão de energia nova: definidos preços-tetos para leilões A-3 e A-5 A versão final dos editais dos leilões A-3 e A-5 inclui os preços-teto iniciais da energia, por fonte, definidos pelo MME. No caso do leilão A-5, foi fixado valor de R$ 126,00 por MWh para empreendimentos de fonte hídrica e de R$ 141,00 por MWh para usinas termelétricas. No A-3, o preço de referência da fonte hídrica é de R$ 124,00 MWh, e o da térmica de R$ 140,00 MWh. (Aneel - 31.05.2007) 3 Leilão de energia nova: CCEARs estão disponíveis Além dos
editais, foram definidos também os Contratos de Compra e Venda de Energia
Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) por quantidade* (empreendimentos
de fonte hidráulica) e por disponibilidade** (demais fontes). Os CCEARs
por quantidade terão duração de 30 anos e os contratos por disponibilidade
de 15 anos. Os interessados em obter cópia impressa desses documentos
deverão solicitá-la à Comissão Especial de Licitação da Aneel pelo fax
nº (61) 2192-8743. A reprodução poderá ser retirada em 24 horas. (Aneel
- 31.05.2007) 4 Leilão de energia nova: Cambuci e Barra do Pomba estão incluídas O texto
final do edital do leilão de energia nova A-5 passou por adequações para
permitir a inclusão dos aproveitamentos hidrelétricos de Cambuci (50 MW)
e Barra do Pomba (80 MW), ambos no Rio de Janeiro. Esses empreendimentos
terão suas concessões disputadas na primeira fase do leilão, mas a confirmação
da outorga estará condicionada à negociação de energia na segunda fase.
(Aneel - 31.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica O mercado
paulista de consumo de eletricidade registrou um crescimento de 7 % em
abril último, comparativamente a abril de 2006, segundo boletim divulgado
pela Secretaria de Energia e Saneamento de São Paulo. As treze concessionárias
de distribuição que atuam no estado consolidaram vendas de 9.813 GWh.
O consumo acumulado nos 12 meses findos em abril de 2007 avançou 4,9%,
somando nesse período 110.455 GWh contra 105.624 GWh do período anterior.
O número de consumidores no estado no mês passado permaneceu em 14,1 milhões,
sem variação significativa em relação a março último. (Brasil Energia
- 31.05.2007) 2 Carga elétrica sobe 5,2% em maio, diz ONS O ONS despachou em maio 5,2% a mais de energia do que no mesmo mês do ano passado, porém 3,4% a menos do que abril, por questões sazonais. Segundo dados preliminares divulgados ontem pelo ONS, a demanda no País atingiu 48.421 MW médios, um aumento que, segundo o órgão, reflete o efeito estatístico da redução da atividade econômica verificada ao longo do segundo trimestre do ano passado. Este ano, segundo o ONS, a atividade industrial vem apresentando um comportamento não homogêneo, com alguns setores registrando taxas de crescimento expressiva, enquanto alguns segmentos que têm relação com exportação apresentam redução na atividade, devido ao real forte frente ao dólar. (Gazeta Mercantil - 01.06.2007) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,6%, não
apresentando alteração significativa em relação à medição do dia 29 de
maio. A usina de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS - 30.05.2007)
4 Sul: nível dos reservatórios está em 90,8% O nível
de armazenamento na região Sul apresentou alta de 0,1% no nível de armazenamento
em relação à medição do dia 29 de maio, com 90,8% de capacidade armazenada.
A usina de Machadinho apresenta 99,1% de capacidade em seus reservatórios.
(ONS - 30.05.2007) 5 NE apresenta 90,9% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,3% em relação à medição do dia 29 de maio, o Nordeste está
com 90,9% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 91,2% de volume de capacidade. (ONS - 30.05.2007) 6 Norte tem 98,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,9% sem variação em relação
à medição do dia 29 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,6% do volume
de armazenamento. (ONS - 30.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 STF pede que Lula explique a venda das refinarias para a Bolívia O STF pediu explicações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a venda das refinarias da Petrobras para a Bolívia. O pedido foi encaminhado pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, relator do mandado de segurança impetrado pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP). Na ação, o tucano contesta o que classificou de "omissão" do presidente Lula por não ter comunicado oficialmente ao Congresso o repasse à Bolívia de direitos, operações e bens de titularidade da Petrobras, em território boliviano. (A Notícia - 01.06.2007) A Aneel
autorizou a entrada em operação comercial da térmica Interlagos (40 MW),
localizada no município de Pereira Barreto, em São Paulo. A decisão foi
publicada nesta quinta-feira (31/5), no Diário Oficial da União. De propriedade
da empresa Usina Interlagos, a UTE é formada por uma unidade geradora
em ciclo a vapor e utilizará o bagaço de cana-de-açúcar como combustível.
A energia gerada pela usina deverá estar disponível ao sistema a partir
de hoje. (Brasil Energia - 31.05.2007) 3 Presidente de comitê da ONU defende retomada de Angra 3 A entrada
em operação da Usina Angra 3 é fundamental para o desenvolvimento do país
e para a melhoria da qualidade de vida da população. A declaração foi
feita dia 31 pelo presidente do Comitê Brasileiro do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (Instituto Brasil Pnuma), Haroldo Lemos. Ele
lembrou que, como a construção da usina está paralisada há cerca de 20
anos, o país gasta aproximadamente US$ 20 milhões por ano com a manutenção
dos equipamentos, já comprados. "Eu sou absolutamente a favor. Os equipamentos
já estão comprados, nós estamos gastando dinheiro para mantê-los. Por
que, então, não montar a usina com todo o cuidado necessário?", questionou.
"Construir novas usinas é discutível, porque é preciso pensar nas necessidades,
na localização, nas tecnologias. Mas nós não vamos escapar de precisar
de mais energia nuclear no futuro", afirmou, ao participar da abertura
das comemorações pela Semana do Meio Ambiente promovidas pela Eletronuclear.
(Agência Brasil - 31.05.2007) 4 Estatal quer oferecer royalties para cidades que abrigarem lixo nuclear O presidente
da empresa estatal Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, afirmou
dia 31 que as próprias regiões brasileiras é que vão escolher os lugares
que irão sediar os depósitos definitivos de lixo radioativo planejados
pela empresa. Ele acredita que vai sobrar candidatos para esse fim. "Eu
não tenho a menor dúvida de que vai haver uma fila." "Nós vamos demonstrar
que é seguro e vamos colocar tipo leilão. Aquela região que quiser vai
ganhar um royalty para armazenar", informou Silva, durante evento no Rio.
Os depósitos finais deverão ser construídos em locais geologicamente convenientes,
ou seja, que tenham rochas em volta de preferência, afirmou o presidente
da Comissão Nacional de Energia Nuclear(CNEN), Odair Dias Gonçalves, que
foi homenageado pelos 50 anos de criação da entidade, vinculada ao Ministério
da Ciência e Tecnologia. A construção desses depósitos definitivos de
rejeitos nucleares dependerá de licenciamento do Ibama. O presidente da
CNEN afirmou que o governo pretende criar uma série de incentivos para
os municípios. (Agência Brasil - 31.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Vale deve aumentar em 33% exportações à China neste ano A Vale deve
aumentar em 33% o volume de minério de ferro exportado à China, para 100
milhões de toneladas, ante os 75 milhões de toneladas que a mineradora
forneceu no ano passado. As previsões foram dadas ontem pelo diretor executivo
de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Fábio Barbosa, na
reunião com promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) em São Paulo. Ele informou
que de janeiro a abril a China importou 134 milhões de toneladas, cerca
de 23% mais em relação ao mesmo período do ano passado. Se mantiver esse
ritmo ao longo de todo 2007, as compras internacionais chinesas devem
atingir 400 milhões de toneladas de minério, acima das estimativas iniciais
da Vale, que projetavam expansão para 380 milhões de toneladas de minério.
"Se a China continuar com esse ritmo - e até agora não a sinais de arrefecimento
- pode haver um problema de escassez", afirmou "Brucutu ainda não atingiu
sua capacidade máxima de produção." (Gazeta Mercantil - 01.06.2007) 2 Vale: ações já subiram 37% neste ano, mas investidores não perdem a confiança Quem comprou
ações da companhia Vale no início deste ano não tem muito do que reclamar.
Desde o primeiro dia útil do ano, os papéis preferenciais classe A da
mineradora acumulam valorização de 37%. No mesmo período, o Ibovespa,
principal índice acionário do país, registra ganhos de 18%. Ou seja, em
um momento bastante favorável para o mercado brasileiro de renda variável,
os papéis da Vale do Rio Doce apresentam alta mais de duas vezes superior
à média. As projeções levam em consideração as recentes aquisições realizadas
pela companhia, com destaque para a da canadense Inco, assim como o aumento
da demanda por minério de ferro e níquel e o plano de investimentos estimado
para 2007, no qual merecem destaque os projetos de expansão da produção
de minério de ferro e o projeto de níquel de Onça Puma. (Infomoney - 31.05.2007)
3 Aracruz prevê comercializar US$ 400 mi em títulos A Aracruz
Celulose SA poderá comercializar US$ 400 milhões em bônus no exterior
até o final do ano, num momento em que tenta prorrogar os vencimentos
de seus títulos. Os bônus poderão vencer em 10 anos, disse Isac Zagury,
diretor financeiro da empresa. A Aracruz celebrou ontem 15 anos de negociação
de suas ações no mercado acionário norte-americano. A empresa foi a primeira
do Brasil a lançar American Depositary Receipts (ADRs) de nível 3 na Bolsa
de Nova York (NYSE). (DCI - 31.05.2007) 4 Braskem investe em projetos com uso de etanol Com o crescente
mercado para produtos que utilizam fontes limpas e renováveis, a Braskem
resolveu retomar seus projetos em alcoolquímica e está investindo na produção
de produtos que empregam o etanol como matéria-prima. A empresa está substituindo,
na unidade de Camaçari (BA), a produção de MTBE (Metil-Tércio-Butil-Éter)
pelo ETBE, produzido a partir do etanol que tem por finalidade aumentar
a octanagem da gasolina. 'O MTBE foi banido nos Estados Unidos por problemas
ambientais, por isso resolvemos substituí-lo por uma fonte mais limpa',
afirma Manuel Carnaúba Cortez, diretor industrial da unidade de insumos
básicos da Braskem. Outro projeto na área de etanol está sendo desenvolvido
pela empresa na unidade-piloto de Triunfo (RJ) e envolve a produção de
eteno a partir do álcool. Segundo Cortez, a empresa já havia desenvolvido
essa tecnologia com a Salgema, que chegou a produzir 100 mil toneladas
de eteno com base no etanol, na unidade de Maceió (AL), mas que parou
a sua produção em 1992. (InvestNews - 01.06.2007) 5 Cenibra estuda construção de sua segunda unidade em Minas Gerais Apesar da
desvalorização do dólar, que já reduziu seu lucro líquido de R$ 300 milhões
para R$ 170 milhões nos últimos três anos, a Cenibra, fabricante de celulose,
não pretende desacelerar seu ritmo de expansão. Pelo contrário. Sete anos
antes de concluir seu atual plano de expansão, para atingir 2 milhões
de toneladas anuais de produção, a indústria de capital japonês já fala
na construção de uma nova fábrica. Em Belo Oriente, onde fica a produção,
não há espaço para novas ampliações. A idéia é construir uma fábrica nova
num raio de 200 quilômetros no entorno da Belo Oriente. O otimismo dos
japoneses se explica. O mercado mundial de celulose está muito aquecido.
O estoque médio de celulose nas indústrias de papel, que historicamente
era de 47 ou 48 dias, já está em apenas 27 dias. A cotação da tonelada
está, há dois anos, acima de US$ 700. Antes desse ciclo, os preços não
haviam passado, mesmo nos melhores momentos, de US$ 650 por tonelada.
(Valor Econômico - 01.06.2007)
Economia Brasileira 1 Pagamentos do PAC ficam abaixo da previsão do governo O Tesouro informou ontem que o PAC teve, nos primeiros quatro meses deste ano, empenhos de R$ 1,92 bilhão e pagamentos de R$ 584,9 milhões. Esses valores contrastam com a previsão de empenho de R$ 15,76 bilhões para 2007. Apesar da desproporção destes números, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que a maioria dos projetos do PAC será cumprida. Mantega também negou que as recentes acusações de corrupção em licitações esteja atrasando o andamento dos processos. "O PAC não está paralisado. O início do ano começa mais lentamente. Lançamos o PAC no final de janeiro e o orçamento entrou em pauta em fevereiro. Estamos dois meses depois disso. O ritmo está muito bom e acelerando. Vamos cumprir a maioria dos projetos que estão no PAC", prometeu. O ministro negou que os pagamentos de pouco mais de R$ 500 milhões no quadrimestre sejam sinal de que não será cumprido o planejamento de empenhar mais de R$ 15 bilhões este ano. "Os R$ 500 milhões são de pagamentos, mas a liquidação é maior. Estamos com o maior nível de empenho e liquidação. (Valor Econômico - 01.06.2007) 2 Abdib afirma que a medida do PAC vai ter efeito nulo A Associação Brasileira da Infra-estrutura e das Indústrias de Base (Abdib) denuncia que após o Congresso Nacional aprovar as medidas provisórias listadas no PAC, a principal medida anunciada, a MP 351 corre o risco de ter efeito nulo em 2007 e 2008 se a regulamentação governamental for restritiva. A MP 351 institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da infra-estrutura (Reidi), que suspende a incidência de PIS e Cofins para investimentos em áreas como energia e logística, entre outras. O governo anunciou, no balanço trimestral do PAC, que prevê desonerar, com o Reidi, R$ 1,6 bilhão em 2007 e R$ 2,8 bilhões em 2008. (Gazeta Digital MT - 01.06.2007) 3
IR ajuda e superávit do governo atinge R$ 14,5 bi 4 Nível de atividade cresce 1,2% em abril A atividade
industrial em São Paulo cresceu 1,2% de março para abril, segundo dados
com ajuste sazonal divulgados ontem pela Fiesp e pelo Ciesp. Considerando
os dados sem ajuste, houve queda de 1,5% no nível da atividade do setor.
Na comparação com abril de 2006, o índice saltou 10,8%, acumulando neste
ano crescimento de 5,4%. As entidades revisaram o dado de março, passando
da queda registrada de 1,1%, na comparação com fevereiro e com ajuste,
para estabilidade. A leitura sem ajuste para a sazonalidade passou de
alta de 1,2% para 12,9%. (Gazeta Mercantil - 01.06.2007) 5 Corrupção afeta, mas investment grade pode vir em 3 anos, diz S&P O Brasil
deve receber o grau de investimento em um prazo de um a três anos pela
agência de classificação de risco Standard & Poor's. "O Brasil hoje tem
uma perspectiva positiva e está a um degrau do investment grade. O Brasil
está num círculo virtuoso; fazendo o que está fazendo, vai chegar lá.
Pode ser de um a três anos", disse a presidente da S&P no Brasil, Regina
Nunes. "O timing depende do desempenho dos indicadores, do compromisso
do governo. Para chegar ao grau de investimento, não existe uma fórmula
específica, depende de um conjunto de indicadores. Com a continuidade
da tendência de queda da relação dívida/PIB e de sinais para reforçar
essa tendência o país pode chegar ao grau de investimento", acrescentou
a diretora de avaliação de riscos soberanos da S&P, Lisa Schineller. "A
S&P não vai ver como mal você ter um julgamento de uma corrupção", acrescentou.
Para a analista Lisa Schineller, os casos de corrupção ocorridos no primeiro
mandato do governo Lula não chegaram a alterar variáveis importantes observadas
pela agência. (Valor Econômico - 01.06.2007) 6 Confiança da Indústria cai 1,8% em maio O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,8% em maio de 2007, passando de 120,4, em abril, para 118,2. Apesar da queda, o índice manteve-se em patamar elevado, sendo o segundo maior desde outubro de 2004. Os dados foram divulgados ontem pela FGV. No acumulado de 12 meses, o avanço é de 15,9%, o maior desde julho de 2004 (42,8%). Em abril de 2006, o ICI alcançou 110,3. (Gazeta Mercantil - 01.06.2007) 7
Inflação no Brasil ainda é alta, diz Meirelles 8 IPC-S sobe 0,25% em maio, aponta FGV O IPC-S
de 31 de maio de 2007 registrou alta de 0,25%, taxa 0,02 p.p. abaixo da
apuração do período de 22 de maio. Seis das sete classes de despesa componentes
do índice apresentaram desaceleração. Transportes foi o grupo que mais
contribuiu com a queda da taxa do IPC-S, passando de 0,22% na apuração
passada para (-0,04%) esta semana, segundo dados divulgados pela FGV.
(InvestNews - 01.06.2007) O dólar
comercial abriu as operações em baixa perante o fechamento do dia anterior,
cotado a R$ 1,9150. Em quase 30 minutos de atividades, a moeda era transacionada
a R$ 1,9120 na compra e a R$ 1,9140 na venda, com baixa de 0,57%. No mercado
futuro, os contratos de julho negociados na BM & F cediam 0,59%, projetando
a moeda a R$ 1,918. Ontem, o dólar comercial declinou 0,87%, a R$ 1,9230
na compra e R$ 1,9250 na venda. (Valor Online - 01.06.2007)
Internacional 1 Escassez energética obriga Bolívia a importar GLP A Bolívia
anunciou que vai importar 45 toneladas diárias de GLP, por três meses,
para cobrir o déficit entre produção e consumo provocado pelo contrabando.
Segundo o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, o GLP importado
receberá subsídios do governo. Dados mostram que entre 15% e 20% dos combustíveis
que se destinam ao consumo interno é contrabandeado no mercado negro.
Assim, existe um déficit diário de 45 toneladas que deverá ser coberto
pelas importações - vindas do Peru ou da Argentina. (PanoramaBrasil -
31.05.2007) 2 E.On investe na Turquia, leste europeu e Rússia A E.On,
empresa de energia e gás da Alemanha, planeja investir 6 bilhões de euros
na Turquia, leste europeu e no mercado de energia russo. A empresa quer
realizar investimentos mais eficientes. O investimento de 12 bilhões de
euros em uma nova estação de energia e a aquisição dos ativos da Endesa
vão aumentar a capacidade de produção em 50% até 2010. (InvestNews - 01.06.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LÍCIO, Renato Volponi; PEDROSA, Paulo. Hora de rever a metodologia dos preços da energia elétrica. Agência Canal Energia. Disponível em: http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/materias/Noticiario.asp?id=59459 Acessado em: 01 de junho de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ANEEL. Leilão no 01/2007. Brasília, maio de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 3 ANEEL. Leilão no 002/2007. Brasília, maio de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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