l IFE: nº 2.046 - 30
de maio de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Agências reguladoras ficam sem independência financeira As agências
reguladoras não terão garantido em lei um orçamento próprio, independente
dos ministérios. A independência financeira chegou até a ser incluída
no substitutivo do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) ao projeto que
reestrutura os órgãos reguladores, mas foi retirada da versão final, concluída
ontem, depois de uma reunião entre deputados e representantes da Casa
Civil. Picciani disse que, depois de uma análise mais detalhada, percebeu
que o orçamento próprio das agências ficaria em desacordo com a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). Para alterar essa lei, o orçamento próprio
deveria ser proposto por meio de um projeto de lei complementar e não
por um projeto de lei comum, como é o da lei das agências. O deputado
assegurou que o governo não fazia oposição a essa questão. (O Estado de
São Paulo - 30.05.2007) 2 Picciani: autonomia decisória das agências está garantida A autonomia
decisória das agências, segundo o deputado Leonardo Picciani, está garantida
em seu substitutivo, que prevê mandatos de quatro anos para os diretores
desses órgãos. "As agências terão autonomia para desempenhar as funções
de natureza regulatória", afirmou o deputado. Picciani vai sugerir ao
colégio de líderes que inclua o projeto na pauta de votações do plenário
da Câmara já na próxima semana. "O projeto está redondo", disse ele. (O
Estado de São Paulo - 30.05.2007) 3 Contrato de gestão ficou de fora do substitutivo O ponto
mais polêmico do substitutivo do deputado Leonardo Picciani - o contrato
de gestão - ficou de fora do texto. O governo queria que as agências firmassem
um contrato com os ministérios com metas de desempenho vinculadas à liberação
de verbas. Para viabilizar a aprovação do projeto, o governo aceitou substituir
o contrato por um Plano Estratégico de Trabalho, que será proposto pela
própria agência. O governo, no entanto, não abriu mão de transferir da
agência para os ministérios o poder de conceder outorgas de serviços públicos,
como telefonia e energia. Os órgãos reguladores ficarão responsáveis pelos
procedimentos técnicos de licitação. A outorga, no entendimento do governo,
é um ato de política pública de responsabilidade do Executivo. "Os ministérios
decidirão que outorgas serão licitadas e quando será feito. " (O Estado
de São Paulo - 30.05.2007) 4
Picciani: mecanismo evita que cargos de diretores fiquem vagos 5 BNDES prevê desembolsos de R$ 6 bi para energias renováveis em 2007 O BNDES
estima desembolsar cerca de R$ 6 bilhões para projetos de energias renováveis
em 2007. Segundo a chefe do departamento de Gás, Petróleo, Cogeração e
outras Fontes de Energia do BNDES, Cláudia Prates, serão destinados cerca
de R$ 2,5 bilhões para projetos de biomassa, eólica e pequenas centrais
hidrelétricas, e R$ 3,5 bilhões para projetos de biodiesel e etanol. "Estamos
com sete usinas de biomassa em processo de financiamento e algumas já
contratadas, que devem ser liberadas ainda este ano", diz Cláudia, enfatizando
a necessidade de o BNDES acompanhar os projetos para a liberação. Cláudia
lembra que o prazo para as usinas do Proinfa entrarem em operação vai
até dezembro de 2008. "As usinas de biomassa estão no prazo, já as PCHs
demoraram a estruturar os projetos e as eólicas estão com atraso", completa.
(Agência Canal Energia - 29.05.2007)
6 Brasil pode ter primeira usina de energia do mar em cinco anos O chefe
do departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Segen Stefen, acredita
que o Brasil possa ter sua primeira usina de energia do mar em cinco anos.
O professor apresentou nesta terça-feira, 29 de maio, o Programa Nacional
de Energia Renovável do Mar (PNERM), desenvolvido pela Coordenação dos
Programas de Pós-graduação de Engenharia da UFRJ (Coppe). O objetivo é
fazer um levantamento dos recursos energéticos do mar no Brasil, além
de pesquisa, desenvolvimento e implantação de conversores de energia.
Segundo Stefen, a Coppe já investiu cerca de R$ 1,5 milhão no programa
em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
e a Eletrobrás. Um dos projetos que estão sendo desenvolvidos pelo PNERM,
diz o professor, é a instalação de uma usina piloto no Porto de Pecém,
no Ceará. "Foram investidos cerca de R$ 3,5 milhões para a implementação
da primeira usina de geração de energia elétrica através do mar", conta
o professor, lembrando que é ainda um projeto pequeno para a geração de
50 kW. (Agência Canal Energia - 29.05.2007) 7 EPE promove segunda rodada de seminários sobre AAI do Rio Paranaíba A Empresa de Pesquisa Energética vai promover de 12 a 14 de junho, em Goiás e Minas Gerais, a segunda rodada de seminários para consulta pública dos estudos que compõem a Avaliação Ambiental Integrada do Rio Paranaíba. Serão apresentados os resultados parciais da AAI, além das recomendações concebidas para orientação dos estudos socioambientais dos aproveitamentos hidrelétricos com possibilidade de serem implantados na bacia hidrográfica do Rio Paranaíba. O objetivo principal da AAI é avaliar a situação socioambiental da bacia com os empreendimentos hidrelétricos hoje em operação, além dos potenciais aproveitamentos previstos nos Inventários Hidrelétricos aprovados pela Aneel. Os estudos estão sendo realizados pela empresa de engenharia Sondotécnica, com a coordenação da EPE. (Agência Canal Energia - 29.05.2007) 8
Aneel retira Tust-G da pauta da reunião semanal Uma carreata por diversos bairros de Porto Velho marcou a posição do Movimento Pró Usinas do Rio Madeira, em favor da construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia. O ato, liderada por um carro de som, reuniu cerca de 30 automóveis e contou com a presença de lideranças da indústria, do comércio e da comunidade local. Por onde passava, a carreata acolhia algumas manifestações favoráveis às barragens. (APMPE - 29.05.2007) A Universidade de Campinas promove este ano o Mini Curso de Operação de Sistemas Eletroenergéticos (MiniCOSE). O curso será dividido em três módulos intensivos, durante os meses de julho, agosto e setembro. As inscrições podem ser feitas do dia 1° a 30 de junho. (Agência Canal Energia - 29.05.2007) Termina amanhã (31) o prazo para consumidores de energia elétrica na faixa entre 161 e 220 quilowatts-hora mensais comprovarem sua situação de baixa renda e manter os descontos da tarifa social. Os titulares devem apresentar às distribuidoras de energia o documento de inscrição no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal. (Agência Brasil - 30.05.2007) A Aneel adiou para o dia 11 de junho a cerimônia de assinatura dos contratos de concessão de 10 novas linhas de transmissão e três subestações, arrematados em leilão realizado no mês de dezembro. Inicialmente previsto para a próxima quinta-feira (31/5), a cerimônia foi adiada para compatibilizar compromissos das partes. (Brasil Energia - 29.05.2007)
Empresas 1 Leilão de ações da Brasiliana deve ser feito até outubro A venda
da totalidade das ações da Brasiliana deve ocorrer entre setembro e outubro
em leilão a ser realizado em uma bolsa de valores, provavelmente a de
São Paulo. A AES tem 15 dias para nomear um assessor financeiro para fazer
a avaliação de valor da Brasiliana. O BNDESPar nomeou o Citigroup para
a tarefa. Escolhidos os bancos, as partes têm 90 dias para apresentar
o laudo de valor. Como o banco de fomento tem direito de exigir o drag
along, irá a leilão 100% da Brasiliana. Fontes do mercado dizem que há
grupos brasileiros de energia interessados, além de fundos estrangeiros
e brasileiros. (O Estado de São Paulo - 30.05.2007) 2 CEB: R$ 30 mi em substituição de equipamentos A CEB vai substituir os equipamentos da subestação 204 Norte, em Brasília. A ação é parte dos investimentos de R$ 30 milhões que a concessionária destinou à modernização e ampliação da rede elétrica que alimenta a Asa Norte da cidade. Todas as 42 subestações da região serão beneficiadas. A modernização deve estar concluída até janeiro de 2008. Enquanto isso, serão necessários desligamentos programados para troca dos equipamentos, que serão realizados durante períodos curtos ao longo do dia. (Brasil Energia - 29.05.2007) 3 Cemat investe R$ 65 mi no Araguaia A Cemat
está investindo R$ 65 milhões no Araguaia, por meio do Programa Luz Para
Todos (LPT), com objetivo de levar a energia elétrica, melhorar a qualidade
de vida da população e contribuir para o desenvolvimento da região. Ao
todo, cerca de 6.700 famílias serão beneficiadas com as obras até julho
deste ano. Do total a ser investido, a maioria dos recursos será empregada
no atendimento às vilas da região, o equivalente a 76,3%. Já 17,9% estão
sendo investidos na construção de aproximadamente 373 quilômetros de redes
tronco para interligação dos municípios: Confresa, Porto Alegre do Norte,
Canabrava do Norte, São José do Xingu, Santa Cruz do Xingu, Alto Boa Vista,
Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia e Novo Santo Antônio. O restante,
5,8%, já foi utilizado na construção e ampliação de nove subestações (SE)
rebaixadoras de tensão de 34,5 kV/13,8 kV, localizadas nos municípios
citados acima. (Cemat - 30.05.2007) 4
Cemig: investimentos em projeto experimental 5 Copel e Itaipu selam parceria para desenvolver carro elétrico A Copel
é a mais nova parceira do projeto de desenvolvimento de carros elétricos,
coordenado pela Itaipu Binacional. O diretor-presidente da Copel e o diretor-geral
brasileiro da Itaipu assinaram convênio que prevê a aquisição de sete
veículos pela estatal paranaense (dois a serem entregues neste ano e cinco
em 2008). Esses protótipos serão testados como parte da frota da empresa.
O projeto do carro elétrico é fruto de um acordo entre a Itaipu, a Fiat
e a empresa suíça Kraftwerke Oberhasli (KWO). Juntas, as três companhias
pretendem viabilizar a produção em larga escala de veículos elétricos,
que são livres da emissão de poluentes e praticamente não causam ruídos.
A Copel investiu R$ 900 mil no projeto do veículo elétrico. Os objetivos
do projeto até 2010 são: elevar a autonomia da bateria dos 120 km atuais
para 450 km; aumentar a velocidade máxima de 110 km/h para 150 km/h; e
reduzir o tempo de recarga da bateria de oito horas para 20 minutos. No
longo prazo, a Itaipu, que está investindo US$ 230 mil no projeto até
2011. (Itaipu - 28.05.2007) 6 Voith Siemens Hydro participa de projeto hidrelétrico na Venezuela A Voith
Siemens Hydro vai fornecer equipamentos para modernização da hidrelétrica
Raúl Leoni, com 730 MW de capacidade instalada, na Venezuela. A empresa
exportará dois novos rotores, dez reguladores de velocidade e cinco jogos
de palhetas para usina. O projeto está estimado para durar cerca de seis
anos nos quais cinco das dez turbinas da usina serão modernizadas. (Agência
Canal Energia - 29.05.2007) No pregão
do dia 29-05-2007, o IBOVESPA fechou a 51.713,18 pontos, representando
uma baixa de 0,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
3,68 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,38% fechando a 16.694,87 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o
seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,89 ON e R$ 51,40 PNB,
alta de 0,36% e 1,50%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 30-05-2007 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 51,50 as ações ON, baixa de 2,63% em relação ao dia
anterior e R$ 50,85 as ações PNB, baixa de 1,07% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 30.05.2007) Os consumidores de energia da Light e da Ampla e da GEG poderão ter o direito de parcelar em até 60 meses dívidas feitas até dezembro de 2005. Esta é a proposta contida no projeto de lei 2.149/04, que será votado em primeira discussão nesta terça-feira, 29 de maio na Assembléia Legislativa do Rio. (Agência Canal Energia - 29.05.2007)
Leilões 1 Leilão de energia nova: edital confirma leilões para dia 26 de junho Segundo
editais aprovados pela Aneel nesta terça-feira (29/05), os leilões de
energia nova A-3 e A-5 serão realizados no dia 26 de junho. Os editais
estiveram sob processo de audiência pública documental neste mês de maio.
Entre as principais mudanças nos documentos está a exclusão da exigência
de compra de energia nova para recompor eventuais déficits de energia
caso haja atrasos na entrada em operação das usinas. A Aneel estabeleceu
que caso haja redução de custo com a compra de energia velha, a diferença
deve ser repassada para o consumidor final. O leilão A-3 tem previsão
de entrega para janeiro de 2010, enquanto o leilão A-5 vai distribuir
o suprimento a partir de janeiro de 2012. (Agência Canal Energia - 29.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,6% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,6%, não
apresentando alteração em relação à medição do dia 27 de maio. A usina
de Furnas atinge 98,6% de volume de capacidade. (ONS - 28.05.2007) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 90,6% O nível de armazenamento na região Sul não apresentou alteração significativa em relação à medição do dia 27 de maio, com 90,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,7% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 28.05.2007) 3 NE apresenta 91,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 2,2% em relação à medição do dia 27 de maio, o Nordeste está
com 91,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 92% de volume de capacidade. (ONS - 28.05.2007) 4 Norte tem 98,9% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,9% com variação de 0,1% em
relação à medição do dia 27 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,6%
do volume de armazenamento. (ONS - 28.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Consumo de gás: queda acumulada de 7,42% O acionamento das usinas termoelétricas em menor escala levou o consumo de gás natural no país a fechar os quatro primeiros meses deste ano com uma queda acumulada de 7,42%. Dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) apontam que a menor necessidade de fornecimento fez com que o consumo das termoelétricas em abril caísse a 4,2 milhões de metros cúbicos por dia. O segmento industrial, que responde por 62% do consumo nacional, registrou expansão de 2,14% nos primeiros quatro meses do ano. Os segmentos comercial e residencial apresentaram crescimento de 3,23% e 2,04%, respectivamente. (Agência Brasil - 29.05.2007) 2 Gás canalizado fica até 2,6% mais caro em SP O gás canalizado
ficará até 2,6% mais caro para consumidores de São Paulo. O anúncio foi
feito pela CSPE (Comissão de Serviços Públicos de Energia). As tarifas
serão reajustadas para os consumidores das áreas de concessão da Comgás
e da Gás Natural São Paulo Sul. (Folha de São Paulo - 30.05.2007) 3 Consórcio de gás pode ser suspenso O Cade irá
decidir até esta sexta-feira se impõe uma medida cautelar para suspender
temporariamente a formação da joint veture entre White Martins e Air Liquide
para fornecer gás à futura Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) ou
se formalizará um acordo entre estas companhias e a concorrente Linde
AG, que entrou com o pedido de análise do caso e de cautelar para suspender
a operação. O consórcio formado por White Martins, Air Liquide e ThyssenKrupp
MinEnergy assinou contrato para fornecer gás por 20 anos para a futura
usina, que entrará em operação em 2009 e também conta com a participação
da CVRD. O complexo industrial a ser construído pelo consórcio será composto
por duas plantas que fornecerão gases industriais (especialmente oxigênio,
nitrogênio e argônio) à usina. (DCI - 30.05.2007) 4 Shell vende fatia em gasodutos A Ashmore
Energy International (AEI), empresa que atua no ramo de transporte e distribuição
de gás natural e energia com sede em Houston, no Texas, anunciou a compra
de diversos ativos da Shell no Brasil e na Bolívia. A compra ainda está
sujeita à aprovação de órgãos reguladores de Brasil e Bolívia. A compra
inclui a Empresa Produtora de Energia (EPE ou Pantanal Energia). A AEI
também assumirá o controle da parte brasileira do gasoduto que transporta
gás boliviano para a Pantanal Energia. A companhia elevou ainda sua participação
na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG). (O Estado
de São Paulo - 30.05.2007) 5 País começa a investir em geotérmica O Brasil caminha para a descoberta de novas fontes alternativas de energia elétrica e uma delas está surgindo na região Norte do País. Na última semana, a empresa israelense Ormat Technologies, Inc e a paulista Ponte Di Ferro firmaram contrato para estudar a viabilidade e a relação custo-benefício para a exploração da chamada energia geotérmica, gerada a partir de água quente. O investimento apenas para a fase inicial do estudo, segundo avaliação das empresas, é calculado em US$ 150 milhões. Inicialmente, o trabalho será direcionado aos poços de água quente que abastecem a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e que poderão ser transformados numa fonte não poluente de energia elétrica. "O volume de água e a turbina poderão gerar até 75 MW", diz o diretor da Ponte Di Ferro e responsável pelo projeto no Brasil, o engenheiro Carlos Sveibil Neto. "Mesmo considerando este potencial pequeno, o volume de energia poderá ser ampliado por meio de pesquisas em outras regiões do País", acrescenta. (Gazeta Mercantil - 30.05.2007) 6 RIMA da Usina nuclear Angra-3 O Programa de Engenharia Nuclear/COPPE está disponibilizando, para consulta pública, o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da Usina nuclear Angra-3, vide convite anexo. (GESEL-IE-UFRJ - 30.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Agnelli: gargalo energético freia investimentos da Vale A falta
de recursos energéticos no país deve impedir os investimentos da Vale
do Rio Doce a partir de 2012, segundo o presidente da empresa, Roger Agnelli.
"Não podemos planejar nada a partir de 2011, 2012 porque não há recursos
energéticos suficientes para isso." Um dos segmentos em que os investimentos
da mineradora correm risco, segundo Agnelli, é o de alumínio, que, por
consumir muita energia, torna-se inviável. Com esse entrave, ele diz que
a prioridade da empresa é investir em projetos grandes, mas que usem pouca
energia, como a produção de cobre na mina de Salobo, no Pará. Os investimentos
da segunda maior mineradora do mundo para os próximos dois anos, a serem
anunciados até setembro no Plano Plurianual da empresa, devem continuar
na produção de minério de ferro -em função da alta demanda no mercado
externo- e também na produção de energia. Apesar de obras de geração de
energia estarem incluídas no PAC, ele não se mostrou confiante em que
os investimentos sejam feitos em tempo suficiente para não prejudicar
os planos da empresa. (Folha de São Paulo - 30.05.2007) 2 Paulo Bernardo reconhece críticas da Vale do Rio Doce O ministro
do Planejamento, Paulo Bernardo, aceitou as críticas do presidente da
Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, de que é preciso debater a matriz energética
brasileira e resolver o problema da criação de energia para os próximos
oito ou dez anos. Ele observou, no entanto, uma dose de exagero quando
o executivo disse que a empresa está questionando os investimentos produtivos
no Brasil por temer falta de energia no futuro. "Acho que há um certo
exagero. Ninguém acredita que o Roger Agnelli está parando de fazer investimentos",
afirmou Bernardo. Ele destacou que, do total de R$ 504 bilhões previstos
no PAC, R$ 274 bilhões serão utilizados em projetos energéticos. (O Estado
de São Paulo - 30.05.2007) 3 PAC Siderúrgico projeta investimentos de US$ 28 bi Em resposta
às provocações do presidente Lula durante a abertura do 20º Congresso
de Siderurgia, ontem, em São Paulo, cobrando mais investimentos por parte
das siderúrgicas brasileiras no mercado interno, o setor entregou-lhe
um documento - batizado como PAC Siderúrgico - apresentando investimentos
de US$ 28,9 bilhões do setor até o ano de 2012. "Destacamos ao presidente
Lula que estamos promovendo vultosos investimentos para ampliar a nossa
capacidade, mas é preciso que haja também um crescimento da demanda interna
com investimentos em infra-estrutura e construção. A expectativa é que
a participação do mercado doméstico aumente 10% neste ano", disse Luís
André Rico Vicente em sua última entrevista à imprensa como presidente
do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). Do montante total previsto
no PAC Siderúrgico, US$ 17,2 bilhões serão revertidos para aumento de
capacidade das usinas, US$ 5,5 bilhões são recursos provenientes de novos
projetos e US$ 6,2 bilhões referem-se a plantas em estudo. (Valor Econômico
- 30.05.2007) 4 CBA investe US$ 150 mi em nova mina de bauxita em MG Considerada
estratégica para o aumento de produção, a CBA vai investir US$ 150 milhões
na nova unidade de mineração de bauxita, localizada no município de Miraí
(MG). A expectativa é iniciar a produção no final de outubro, o que deve
levar a uma redução das outras duas minas da companhia, Poços de Caldas
e Itamarati de Minas, ambas em Minas Gerais. A unidade entrará em operação
em quatro etapas e produzirá, inicialmente, 1,25 milhão de toneladas de
bauxita beneficiada por ano. No total, a capacidade é de cinco milhões
de toneladas anuais, que serão utilizadas conforme a demanda. A previsão
da empresa é de elevar a produção atual de 475 mil toneladas de alumínio
por ano para, no mínimo, 615 mil até 2011. "É ela (Miraí) quem vai responder
por este aumento de capacidade", destacou o diretor de mineração da CBA,
Carlos Augusto Parisi. (Valor Econômico - 30.05.2007) 5 IISI: Brasil deve ficar atento à siderurgia na Rússia Mesmo com
um grande potencial de crescimento no setor siderúrgico, o Brasil deveria
prestar atenção em outros países que estão avançando neste mercado, segundo
o presidente do Instituto Internacional de Ferro e Aço (IISI, na sigla
em inglês), Ian Christmas. Segundo ele, a Rússia é um dos principais competidores,
uma vez que possui carvão, item que os brasileiros não têm disponível
em grande escala. "O Brasil tem boas chances, mas não estará sozinho no
mercado", disse. Ele destacou a valorização do real como algo negativo
para o país e afirmou que o futuro da indústria siderúrgica nacional está
no mercado doméstico e não no exterior. Segundo ele, o avanço das siderúrgicas
na Europa Ocidental vai depender da capacidade de reter a indústria consumidora
de aço na região. No Oriente Médio, por sua vez, o avanço da construção
civil vai garantir bons resultados. Christmas acredita que a produção
de minério terá um avanço expressivo nos próximos três anos, impulsionada
pelos preços atraentes. Mesmo com o aumento de produção, a entidade estima
que os preços do aço não voltarão aos patamares anteriores, também em
razão do alto custo da energia. (Jornal Estado de Minas - 30.05.2007)
6 Gerdau investe US$ 70 milhões na Açominas A Gerdau
vai investir US$ 70 milhões na ampliação do laminador de perfis estruturais
na Açominas. Com isso a produção de laminados da unidade passará dos atuais
450 mil toneladas para 900 mil toneladas por ano. A informação foi divulgada
ontem pelo diretor presidente do Grupo Gerdau, André Gerdau Johannpeter.
Segundo ele, o investimento já foi aprovado pelo conselho do grupo, mas
ainda falta definir quando as obras irão começar, possivelmente no ano
que vem. Uma vez iniciadas, a expansão deverá levar entre 12 e 18 meses
para entrar em operação. Com o aumento na laminação, a Açominas reduzirá
o volume de semi-acabados vendidos ao mercado, especialmente o mercado
internacional. (Gazeta Mercantil - 30.05.2007) 7 Casa de Pedra lançará ações no 3º trimestre A CSN fará
uma IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) da sua mina Casa
de Pedra no terceiro trimestre deste ano, mesmo com a briga jurídica com
a Vale. "A IPO sairá logo após as férias do hemisfério norte, independentemente
da decisão judicial", disse Benjamin Steinbruch, presidente da CSN. Segundo
o presidente, "é natural" que a Vale recorra da decisão do CADE. Na última
sexta-feira, a empresa pediu para que o órgão realize um novo julgamento
do processo referente ao descruzamento das participações acionárias com
a CSN e à compra de quatro mineradoras (Caemi, Ferteco, Socoimex e Samitri).
A Vale tem direito de preferência na compra do minério da Casa de Pedra,
e o CADE alega que há concentração no mercado. (DCI - 30.05.2007) 8 MMX e Anglo American farão "mineroduto" de Minas ao Rio A MMX Mineração
e Metálicos S.A. e a gigante britânica Anglo American, segunda mineradora
do mundo, vão construir um mineroduto de 525 km passando por 32 cidades
de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Será o maior mineroduto do mundo,
segundo a MMX. A empresa e a Anglo American apresentaram ontem o projeto
do Sistema Minas-Rio ao governador Aécio Neves (PSDB-MG). MMX e Anglo
American firmaram recentemente uma sociedade e, juntas, começam a viabilizar
os planos do projeto integrado de 26,5 milhões de toneladas de minério
de ferro, no qual está incluído o mineroduto que vai da região de Diamantina
(299 km ao norte de Belo Horizonte) à cidade fluminense de Campos (norte
do Rio). Esse projeto consiste ainda na instalação de minas, além de toda
a infra-estrutura necessária para elas operarem, e em um terminal portuário
no Rio de Janeiro para o embarque de minério de ferro. O terminal terá
capacidade para receber navios de grande porte -cargueiros capazes de
transportar até 175 mil toneladas. (Folha de São Paulo - 30.05.2007) Economia Brasileira 1 Exportação de básicos será a maior em 20 anos A elevação dos preços das commodities no mercado internacional fará com que em 2007, pela primeira vez em 20 anos, os produtos básicos tenham participação acima de 30% na pauta de exportações do País. No primeiro quadrimestre deste ano, esses produtos tiveram uma fatia de 30,2% das vendas externas, o que não ocorria desde 1987. (Jornal do Commercio - 30.05.2007) 2 Em tempos de real valorizado, quantidade exportada surpreende Os dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) estão revelando uma tendência surpreendente das exportações brasileiras, em tempos de real valorizado. Depois de um ano em que o crescimento das exportações foi puxado principalmente pelos preços das commodities, em 2006, os novos números de 2007 mostram que a evolução da quantidade exportada está próxima de se tornar o fator preponderante no atual ciclo do comércio exterior, contrariando a maior parte das previsões baseadas no comportamento da taxa de câmbio. O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Armando Meziat, informou ontem que o chamado quantum das exportações brasileiras já cresceu 8% neste ano, ante 9% dos preços. No ano passado, os preços haviam crescido 12,5%, e o quantum, 3,3%. (Jornal do Commercio - 30.05.2007) 3
Potencial para mais US$ 10 bi em exportação 4 Moody´s põe ratings do Brasil em revisão, para possível alta A agência
de classificação de risco Moody"s colocou nesta quinta-feira em observação
os ratings (notas) do Brasil. Segundo a empresa, a ação tem por objetivo
"determinar em que medida as melhoras macroeconômicas, externas e fiscais
possivelmente levarão a uma melhora sustentável do perfil da dívida pública
que possa reduzir o risco de crédito de médio prazo do País".(Jornal do
Commercio - 30.05.2007) 5 Confiança do consumidor tem o melhor resultado em 7 meses Favorecida
por uma onda de boas notícias na economia, a confiança do consumidor brasileiro
reverteu trajetória de queda e atingiu neste mês alta de 2,6%, ante queda
de 1,9% em abril, o melhor resultado em sete meses. Segundo a FGV, que
anunciou nesta quinta-feira o Índice de Confiança do Consumidor (ICC),
contribuíram para o resultado fatores como inflação baixa; risco País
reduzido; e aquecimento no setor de construção civil. Isso restaurou o
bom humor do consumidor este mês. Para cálculo do ICC, foram pesquisados
2 mil domicílios, entre 2 e 21 de maio. (Jornal do Commercio - 30.05.2007)
6 Inflação segue sob controle, IGP-M sobe 0,04% em maio O IGP-M teve alta de apenas 0,04% em maio, mesma variação registrada em abril, informou a FGV nesta quarta-feira. A variação ficou abaixo da esperada por analistas. Levantamento feito pela Reuters com 22 instituições mostrou que os economistas esperavam alta de 0,08% para o índice. No ano, o IGP-M acumula alta de 1,20%. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 4,40%. (Reuteurs - 30.05.2007) 7
IPA cai, enquanto IPC e INCC sobem O dólar
comercial abriu as operações valorizado em relação ao encerramento anterior,
a R$ 1,9630. Em 35 minutos de atividades, a moeda subia 0,51%, transacionada
a R$ 1,9590 na compra e a R$ 1,9610 na venda. No mercado futuro, os contratos
de junho negociados na BM & F verificavam elevação de 0,46%, projetando
a moeda a R$ 1,959. Ontem, o dólar comercial aumentou 0,36%, a R$ 1,9490
na compra e R$ 1,9510 na venda. (Valor Online - 30.05.2007)
Internacional 1 Argentina já tem apagão por falta de energia e gás A ameaça
de "apagão" se concretizou esta semana na Argentina. Na segunda-feira
à noite, por volta de 19h30, faltou luz em quase toda a capital portenha.
A demanda por eletricidade bateu o recorde de 18,3 Megawatts (MW), bem
acima do recorde anterior de 17,4 MW registrado em agosto do ano passado,
quando o debate sobre a crise energética estava no auge. A ameaça de desabastecimento
não atingiu só a energia elétrica. Também faltou gás em 44 das 720 escolas
da capital e em dezenas de residências, interrompendo a calefação - praticamente
todos os edifícios públicos, privados e residências têm sistemas de aquecimento
a gás. Para complicar ainda mais o quadro, no fim da tarde a Sociedade
Rural Argentina divulgou um comunicado alertando para a falta de diesel
nas regiões agrícolas de Puerto Deseado, Santa Cruz, Curuzú Cuatiá, Corrientes,
Buenos Aires, Entre Ríos e Santa Fé. O motivo da falta de eletricidade
e gás foi a queda brusca da temperatura, que levou a população a acionar
todos os aparatos de aquecimento do ar e da água. Em pleno outono, a temperatura
baixou a 1ºC em Buenos Aires e 18ºC negativos nas províncias do Sul. A
crise energética ultrapassou as fronteiras argentinas. O governo mandou
suspender o fornecimento de gás para o Chile, provocando a reação do governo
vizinho. (Valor Econômico - 30.05.2007) A qualidade
do ar que os chilenos respiram na cidade de Santiago piorou nos últimos
dias. A culpa, em parte, é da Argentina, principal fornecedor de gás natural
do país e que vem reduzindo periodicamente os volumes exportados, obrigando
as indústrias chilenas a empregarem combustível mais poluentes, como diesel.
A falta de chuvas também contribui para elevar a poluição na cidade, que
por duas vezes nas últimas três semanas esteve em estado de pré-emergência
ambiental. O Chile importava 20 milhões metros cúbicos de gás por dia
da Argentina, mas desde 2004 o fluxo vem sendo reduzido, devido ao aumento
da demanda interna argentina e por falta de investimentos na exploração
de novos campos. Nesses dias, a quantidade de gás argentino que chega
ao Chile havia caído para em cerca de 2 milhões. Ontem, no entanto, a
Argentina teria cortado o fornecimento para a região central do país,
forçando o Chile a contar só com o gás residual que ainda existe no gasoduto
GasAndes, que liga os dois países. (Valor Econômico - 30.05.2007) 3 Argentina retoma fornecimento de gás ao Chile A Argentina reestabeleceu hoje o fornecimento de gás natural ao Chile, interrompido desde ontem devido a alta demanda provocada por uma onda de baixas temperaturas na região central chilena. A Comissão Nacional de Energia (CNE) da Argentina informou ontem ao ministro de Energia do Chile, Marcelo Tokman, que os clientes residenciais e comerciais da região central do país não seriam mais afetados pela falta do gás. O fornecimento que é feito através do gasoduto GasAndes voltou a sua normalidade à meia-noite de terça-feira (horário de Santiago, 1h de quarta-feira no horário de Brasília). A presidente do Chile, Michelle Bachelet, expressou ontem sua preocupação às autoridades do país vizinho e reiterou que a Argentina deve cumprir o compromisso de enviar gás ao Chile. (InvestNews - 30.05.2007) 4
AES atribui queda no lucro à filial brasileira
Biblioteca Virtual do SEE 1 MAYON, Paulo. Saída para consumidores de energia. Rio de Janeiro. DCI, 16 de maio de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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