l IFE: nº 2.044 - 28
de maio de 2007 Índice Regulação e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Reestruturação do Setor 1 Inscrições abertas para o curso Operações Financeiras Estruturadas para o SEB O advogado do
BNDES, Luiz Borges, ministrará, nos dias 14 e 15 de junho, no Rio de Janeiro,
o curso Operações Financeiras Estruturadas para o SEB cujas inscrições
já estão abertas. As aulas visam analisar os diferentes tipos de financiamentos
realizados para o setor elétrico brasileiro por meio de operações estruturadas.
Aqueles que moram em outras cidades ou que não conseguirem comparecer
ao evento poderão acompanhar a aulas à distância uma vez que o curso é
transmitido pela internet. Os alunos também receberão um CD com o material
do curso e um DVD com a gravação das oito aulas. Inscrições: Linda ou
Flora (21) 3873 5249. Mais informações no site www.nuca.ie.ufrj.br/cursosead/operacoes.htm
(GESEL-IE-UFRJ - 28.05.2007) 2 Licença para usinas do Madeira avança O Palácio do
Planalto trabalha com a perspectiva de que a licença ambiental prévia
para as obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira,
em Rondônia, sejam dadas na próxima semana. Com o documento em mãos, o
governo poderá programar o leilão das obras, nas quais deverão ser investidos
R$ 20 bilhões. Quando prontas, as usinas deverão gerar 6,5 mil MW, metade
do que produz Itaipu. São dois dos principais projetos do PAC. A última
formalidade para que a licença seja concedida foi cumprida há uma semana
pelo consórcio Furnas-Odebrecht, encarregado de fazer o Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Foram respondidas
60 perguntas feitas pelo Ibama e apresentadas adaptações sugeridas. (O
Estado de São Paulo - 26.05.2007) 3 Servidores do Ibama decidem manter greve por tempo indeterminado Os servidores
do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
realizaram nova assembléia na sexta-feira, 25 de maio, e decidiram manter-se
em greve por tempo indeterminado. Segundo a associação dos servidores
do Ibama, a greve é um protesto contra a cisão do órgão em duas partes,
sendo que uma delas dará origem ao Instituto Chico Mendes de Conservação
e Biodiversidade, conforme medida provisória 366/2007. Há pouco mais de
uma semana, a Justiça Federal do Distrito Federal garantiu por meio de
liminar a presença de 50% do quadro de funcionários para a realização
de atividades consideradas essenciais. (Agência Canal Energia - 25.05.2007)
4 Lula diz que vai anunciar novo ministro "quando
entender que deve" 5 Movimentos sociais e governo voltam a discutir situação em Tucuruí na quarta-feira Representantes
do governo e dos movimentos sociais que organizaram a invasão à Hidrelétrica
de Tucuruí, no Pará, reúnem-se na próxima quarta-feira (30), em Brasília,
para discutir melhorias nas condições de vida das populações que residem
nas comunidades em torno da barragem da usina. Segundo o secretário-adjunto
da Secretaria-Geral da Presidência, Geraldo Magela da Trindade, estarão
em discussão, entre outros assuntos, o sistema de telefonia pública para
a população e o programa de alfabetização de jovens e adultos. Magela
também criticou a invasão da hidrelétrica, liderada pelo Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pelo MAB, que começou na última
quinta-feira e durou menos de 24 horas. "Sempre existiu um diálogo permanente
entre o governo e o movimento. Por isso, consideramos aquele ato exagerado",
disse o secretário, que qualificou a manifestação como "um ato desnecessário
e até arriscado" porque pôs em risco muitas vidas, além do próprio patrimônio
público. A liderança do MAB no estado do Pará, Elvanice de Jesus Furtado,
não descarta uma nova ocupação. Na sexta-feira, após uma reunião que não
trouxe avanços para o impasse, ela disse que, se persistir o impasse,
"mobilizar o povo novamente é a única solução que se tem". (Agência Brasil
- 27.05.2007) 6 Anace cobra mercado "totalmente livre" Consumidores
pedem mudanças nas regras atuais, para permitir maior liberdade na venda
do excedente. A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace)
quer modificar o novo modelo do setor elétrico, de modo a permitir que
eventuais cargas de energia contratadas em excesso possam ser repassadas
entre os consumidores livres por meio de contratos de curto e médio prazo,
a preços de mercado. Hoje, tais excedentes são comercializados no âmbito
da CCEE, o ambiente de liquidação do mercado de curto prazo, por preços
calculados a partir de modelos estatísticos que, segundo a Anace, captariam
de forma limitada os preços de mercado. Os empresários reclamam que o
modelo utilizado confere volatilidade muito grande aos preços, o que dificultaria
a previsibilidade do negócio. O diretor-presidente da Anace, Paulo Mayon,
calcula que haja um volume de 250 a 400 MW médios de energia excedente
transacionada no mercado de curto prazo (spot). O montante equivale a
4% da carga hoje liquidada na CCEE. (Gazeta Mercantil - 28.05.2007) 7 ABCE apresentará propostas para reforma tributária do setor elétrico A Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE) quer retomar o tema da reforma tributária do setor elétrico de forma mais efetiva. Para isso, vai mobilizar deputados federais e senadores para encaminhar as propostas. A ABCE vai apresentar o estudo atualizado sobre o assunto aos congressistas durante o XIII Simpósio Jurídico a ser realizado entre 20 e 21 de agosto, em Brasília. "O grande desafio é como implementar essas medidas. Vamos encaminhar esse trabalho dentro do Congresso", disse Luiz Antonio Sanches, diretor jurídico da ABCE. A entidade vai tentar primeiro destravar as questões mais consensuais como a incidência do PIS/Confins sobre, por exemplo, combustíveis para geração de energia elétrica e receitas transferidas a terceiros. A ABCE também pede a exclusão do setor do sistema não-cumulativo, voltando ao sistema cumulativo usado no setor de telecomunicações. Sanches disse, no entanto, que o evento tem intuito de mexer em questões mais complexas, como a do ICMS, que envolve o pacto federativo. (Agência Canal Energia - 25.05.2007) 8 Aprovados os critérios para participação
de pequenas usinas no MRE 9 Boletim da Secretaria de Saneamento e Energia de São Paulo A Secretaria
de Saneamento e Energia de São Paulo divulga mensalmente as informações
dos sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
e do gás canalizado no Estado de São Paulo, na forma de análises, quadros
evolutivos e gráficos. Para ler a íntegra do Boletim Informativo de abril
clique aqui.
(GESEL-IE-UFRJ - 28.05.2007) 10 Seminário Internacional de Regulação de Serviços Públicos
Empresas A Cemig vai
investir R$ 3,74 milhões em reforços de 412,7 km de sete linhas de transmissão,
que aumentarão sua capacidade de transformação para 571 MVA. A empresa
terá direito a parcelas extras da Receita Anual Permitida (RAP) no valor
de R$ 577 mil. (Brasil Energia - 25.05.2007) 2 S&P eleva rating de fundos de empresas A Standard & Poor's elevou os ratings de crédito de seis fundos de investimento de empresas do setor elétrico. Os ratings foram removidos da listagem CreditWatch. As elevações basearam-se na força do fluxo de caixa da operação e na garantia legal de continuidade do fornecimento de energia elétrica. (Brasil Energia - 25.05.2007) 3 Celg: prejuízo de R$ 45,6 mi A Celg registrou
prejuízo líquido de R$ 45,6 milhões no primeiro trimestre do ano. A receita
líquida da empresa no período foi de R$ 400 milhões. O patrimônio líquido
está calculado em R$ 917 milhões. A empresa fechou 2006 com um prejuízo
líquido, de R$ 267,8 milhões. (Brasil Energia - 25.05.2007) 4 Eficiência energética: AES Eletropaulo investe
R$ 850 mil em projeto na CPTM 5 Copel investe em construção de LT e ampliação de SE A Copel investiu
cerca de R$ 34 milhões na construção das linhas de transmissão e nas obras
de ampliação da subestação Santa Mônica, localizada em Campina Grande
do Sul. A subestação, projetada para operar na tensão de 230 mil V, está
equipada com dois transformadores com potência de 150 MVA, cada, e conta
com 41,5 km de novas linhas. Foram investidos R$ 20 milhões nas obras
de ampliação da SE. (Agência Canal Energia - 25.05.2007) 6 CEEE-GT faz oferta pública de venda de energia A CEEE-GT realiza
na quarta-feira, 30 de maio, uma oferta pública de venda de energia elétrica,
proveniente de suas usinas. Estão sendo oferecidos para venda cinco MW
médios, pelos períodos compreendidos entre zero hora do dia 1º e às 24
horas, do dia 31 de maio de 2007 e entre zero hora do dia 1º de junho
e às 24 horas, do dia 31 de dezembro de 2007. A venda de energia destina-se
a atender as necessidades dos agentes da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica. O edital de oferta e seus procedimentos estão à disposição
no site www.ceee.com.br
(CEEE - 28.05.2007) 7 Tractebel Energia inicia processo para emitir debêntures A Tractebel
Energia informou que protocolou na CVM pedido de registro de um programa
de distribuição pública de debêntures simples, não conversíveis em ações,
no valor de R$ 1,5 bilhão. O pedido de arquivamento, caso aprovado, terá
validade de dois anos. A empresa já protocolou, também junto à CVM, pedido
para realizar uma emissão de R$ 350 milhões em debêntures. O objetivo
do programa é antecipar-se à necessidade de captação, no âmbito da estratégia
de expansão da empresa. Com relação à emissão de R$ 350 milhões, o objetivo
é destinar os recursos para o pagamento à Suez da hidrelétrica São Salvador.
A previsão é que o registro da emissão na CVM seja expedido em 19 de junho,
e que a publicação do anúncio do início da oferta aconteça no dia 20 do
mesmo mês. Outros detalhes a respeito da oferta podem ser obtidos por
meio da página da Tractebel na internet (www.tractebelenergia.com.br).
(Agência Canal Energia - 25.05.2007) No pregão do dia 25-05-2007, o IBOVESPA fechou a 51.617,97 pontos, representando uma alta de 2,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,9 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,16% fechando a 16.496,75 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 52,20 ON e R$ 49,70 PNB, alta de 2,55% e 2,60%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 52,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 49,90 as ações PNB, alta de 0,40% em relação ao dia anterior. (Investshop - 28.05.2007)
Leilões 1 Leilão de LTs: vencedoras de leilões de dezembro assinam contratos de concessão Os vencedores
do leilão de transmissão realizado pela Aneel em dezembro de 2006 assinam
na próxima quinta-feira (31/05) seus respectivos contratos de concessão.
A cerimônia será presidida pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman.
Foram arrematadas as concessões de dez linhas de transmissão e três subestações
da rede básica, divididas em seis lotes. As empresas vencedoras foram
as seguintes: Isolux Ingeniería (lote A), Abengoa (lotes B e C e E) e
Chesf (lotes D e F). Os contratos têm duração de 30 anos, podendo ser
renovados por igual período. As linhas de transmissão somam 1.014 km de
extensão. A entrada em operação comercial dos empreendimentos está prevista
para iniciar em até 22 meses. O investimento total estimado é de R$ 795
milhões. (Brasil Energia - 25.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Menos energia está sobrando e preços devem aumentar O consumo
de energia está se elevando em um ritmo maior do que a atividade econômica.
Desde 2002, ano posterior ao apagão, até o ano passado, o brasileiro utilizou
22,61% de eletricidade a mais, segundo a Eletrobrás. O PIB aumentou 17,18%
no período. A oferta de energia não está conseguindo acompanhar o ritmo
desse consumo maior. "Há pouca sobra de energia", diz o presidente da
Tractebel Energia, Manoel Zaroni. Ele identifica uma tendência de alta
nos preço. A empresa está com disponibilidade de energia quase totalmente
contratada até 2008. E optou por "ter parte substancial de sua disponibilidade
descontratada a partir de 2009, quando as previsões do setor apontam para
potencial aumento de preço". (A Notícia - 28.052007) 2 Interligação Norte-Sul 3: trecho 2 está previsto para ficar pronto em janeiro de 2008 O complexo de Interligação Norte-Sul III vai aumentar a transferência de energia elétrica da Região Norte em 1,6 mil MW médios, a partir de janeiro de 2008, com a conclusão do trecho 2. Segundo Marcelo Oliveira, presidente da Integração Transmissora de Energia (Intesa), consórcio responsável pela instalação deste segmento, a expectativa é que o novo trecho da linha seja concluído neste prazo. Com a entrada em operação do trecho, a capacidade de exportação de energia da Região Norte vai aumentar de 2,3 mil MW médios para 3,9 mil MW médios. O novo trecho terá 695 quilômetros de expansão e interligará o município de Colinas (TO) ao de Minaçu (GO). Após a finalização do projeto, a capacidade de importação de energia elétrica da região Sudeste aumentará de 1,7 mil MW médios para 3,4 mil MW médios. O projeto do trecho 2 prevê quatro linhas de transmissão - LT Colinas - Miracema (500 kV) - 173 km; LT Miracema - Gurupi (500 kV) - 255 km; LT Gurupi - Peixe Nova (500 kV) - 72 km e LT Peixe Nova - Serra da Mesa (500 kV) - 195 km; além das subestações SE Peixe 2 (500 kV) e SE Serra da Mesa 2 (500 kV). O empreendimento, que fez parte do lote B do leilão de transmissão realizado em 2005, tem cinco fornecedores principais. A Siemens e a Areva são responsáveis pelas instalações. (Agência Canal Energia - 25.05.2007) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 26/05/2007 a 01/06/2007. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia assegura que tem gás suficiente e abastecerá o Brasil O presidente da YPFB, Guillermo Aruquipa, assegurou que a Bolívia tem gás suficiente para cumprir todos os compromissos adquiridos. A afirmação, dada na última sexta-feira, foi uma resposta ao jornal local La Razón, que informou que o país não teria gás suficiente. No entanto, Aruquipa evitou falar sobre o aumento do fornecimento à cidade brasileira de Cuiabá. (DCI - 28.05.2007) 2 Bolívia não tem gás para ampliar fornecimento a Cuiabá A Bolívia não
tem reservas suficientes de gás natural para honrar o compromisso de exportação
para Cuiabá. A informação foi divulgada pelo jornal boliviano La Razón,
que a atribuiu a fontes oficiais, mas não as identificou. Durante o dia,
o presidente da YPFB, Guillermo Aruquipa, negou a notícia e garantiu que
há gás suficiente para abastecer a cidade brasileira. "Temos compromissos
com vários mercados e todos estão abastecidos até o momento", afirmou.
Segundo o jornal, a falta de gás para Cuiabá postergou o aumento do preço
do gás boliviano fornecido ao Brasil. (O Estado de São Paulo - 26.05.2007)
3 Petrobras firma acordo para comprar GNL da Argélia A Petrobras
assinou um memorando com a estatal petrolífera argelina Sonatrach para
firmar parcerias no fornecimento de GNL e na exploração de petróleo no
Brasil, Argélia e outros países. O memorando prevê suprimento de gás natural
para atender aos terminais de importação e regaseificação de gás que estão
sendo implantados pela Petrobras em Pecém e na Baía de Guanabara. O acordo
prevê ainda a criação de grupos de trabalho para discutir as oportunidades
de cooperação. (Agência Brasil - 26.05.2007) 4 Brasil investe no gás de países distantes Um dos principais
projetos da Petrobras para minimizar os riscos de desabastecimento de
gás natural, após os problemas enfrentados na Bolívia, é a inserção do
GNL na matriz energética do país. A estatal construirá duas plantas de
regaseificação - na Baía de Guanabara e no Porto de Pecém - que devolverão
ao estado gasoso o gás líquido importado de países de regiões mais distantes,
como Argélia, Nigéria, Catar e Omã, além de Trinidad e Tobago. Este gás
se destinará basicamente às unidades térmicas de geração de energia, 13
das quais são da própria empresa. E só será utilizado, a princípio, caso
falte água e as hidrelétricas não gerem a quantidade necessária de energia.
(Agência Brasil - 26.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Pólo investe para ter energia própria Empresas do
Pólo Petroquímico de Capuava têm projetos para ampliar a produção própria
de energia elétrica, de forma a reduzir a dependência em relação a fornecedores
tradicionais (como a Eletropaulo), e também se prevenir de riscos de falta
- ou encarecimento - do insumo no País no futuro.Um dos planos destina-se
à construção de uma usina de co-geração que deverá ter capacidade de produção
de 65 MW de eletricidade e de 200 toneladas de vapor, que deverá ficar
pronto até 2009. O projeto tem a participação de quatro companhias do
Pólo: PQU (Petroquímica União), Suzano, Polietilenos União e Unipar Divisão
Química. A obra, cujo valor ainda não está definido - as companhias acabam
de abrir concorrência para a contratação da montagem -, possibilitará
que a PQU, por exemplo, passe a ter auto-suficiência. Hoje, a central
produtora de itens petroquímicos básicos (como eteno, propeno e outros)
já tem a geração própria de 9 MW (suficiente para abastecer uma cidade
de 15 mil habitantes), de um total de 24 MW. (Diário do Grande ABC - 28.05.2007)
2 Lafarge busca parceiro para PCH A fabricante
de cimento e concreto Lafarge está procurando um parceiro para aumentar
a capacidade da PCH Cachoeira dos Macacos, no Rio Araguari (MG). O objetivo
é que o sócio fique com a energia da terceira unidade geradora da usina,
de 6,2 MW de capacidade. Para definir a parceria, foi aberta uma licitação
pela comercializadora Enecel. Os detalhes do processo podem ser encontrados
no site da empresa (www.enecel.com.br.). Os interessados deverão se habilitar
para concorrência até o dia 12 de junho. Após a realização de visitas
à usina, os participantes deverão entregar as respectivas propostas no
dia 17 de julho. A assinatura do contrato está prevista para 31 de julho.
(Brasil Energia - 25.05.2007) 3 Governo prepara marco regulatório da mineração Proposta deverá
ser encaminhada ao Congresso Nacional no segundo semestre deste ano. O
subsolo brasileiro é dos mais baratos do mundo, senão o mais em conta
na exploração mineral. Não se tem notícia de país com alíquotas mais baixas
de royalties do que o Brasil. A conclusão faz parte de estudos preliminares
coordenados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) que servirão de base
para o marco regulatório do setor de mineração. O Ministério encaminhará
no segundo semestre proposta de regulamentação da atividade ao Congresso
Nacional que definirá alíquotas de royalties, pontos de incidência e destinação
destes recursos, bem como outras questões que, sem legislação específica,
têm provocado uma guerra judicial entre os municípios produtores de riquezas
e empresas mineradoras. (Gazeta Mercantil - 28.05.2007) 4 Aquecido, setor siderúrgico investe 100% a mais ao ano Com o aquecimento
da economia e o conseqüente incremento da produção de aço, o setor siderúrgico
brasileiro prevê dobrar os investimentos anuais médios até 2012. Em 12
anos, de 1994 a 2006, a soma dos investimentos na siderurgia nacional
foi de US$ 19 bilhões. Agora, os aportes previstos para cinco anos (2007-2012)
já somam US$ 15 bilhões -e podem ser ainda maiores. No período de investimento
contabilizado até o ano passado, a média anual de aportes feitos pelo
setor foi de US$ 1,58 bilhão. E, a partir deste ano e nos próximos quatro
anos, a média anual será de US$ 3 bilhões, quase 100% de crescimento.
Os dados são da ABM (Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais),
que promoveu em Belo Horizonte nesta semana o 38º Seminário Internacional
de Aciaria. Presidente da ABM e da Arcelor Brasil, José Armando de Figueiredo
Campos disse que esses investimentos estão sendo feitos para aumentar
a capacidade de produção anual de aço bruto, que passaria dos atuais 37
milhões de toneladas para 51 milhões de toneladas em 2012. Mas, apesar
do cenário de expansão dos negócios (o aquecimento de 15% na demanda superou
o projetado pelo setor, 8,6%, no primeiro trimestre) e do cenário futuro
promissor, as siderúrgicas têm também desafios pela frente, já que o dólar
está desvalorizado -o que eleva o preço e diminui o faturamento em reais
com as exportações-, e os custos, maiores. Segundo Campos, para manter
a competitividade, o setor terá que fazer novos estudos para saber onde
reduzir custos. (Folha de São Paulo - 26.05.2007) 5 Braskem deve aplicar R$ 1,2 bi em expansão A Braskem, maior
fabricante de produtos químicos da América Latina, pretende investir R$
1,2 bilhão (US$ 614 milhões) em 2007 para expandir e atualizar suas instalações,
anunciou ontem José Carlos Grubisich, seu principal executivo. Os investimentos
incluirão R$ 700 milhões em unidades que a empresa está adquirindo ou
comprou recentemente, como a Ipiranga, a segunda maior empresa petrolífera
do Brasil, disse Grubisich em entrevista nos EUA. Os R$ 500 milhões restantes
serão investidos em unidades já existentes. (Folha de São Paulo - 26.05.2007)
6 Usiminas avalia investir em minério próprio para ampliar margem de lucro A sobrevalorização
do real frente ao dólar e a concentração do mercado de minério de ferro
nas mãos de poucas empresas vêm achatando a lucratividade do Sistema Usiminas,
formado por Usiminas e Cosipa. A redução nas margens, diante da falta
de concorrência do mercado fornecedor de matéria-prima, e as perdas nas
vendas, em decorrência da invasão dos produtos importados no Brasil ,
pode fazer com que o maior complexo siderúrgico de aços planos da América
Latina, invista na aquisição de ativos de mineração em Minas Gerais. Uma
das saídas seria a verticalização dos processos produtivos. A aquisição
de ativos de mineração poderia garantir o abastecimento de sua usina de
Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, com insumos mais baratos. Do orçamento
de compras da Usiminas, de R$ 1,6 bilhão previsto para este ano, R$ 833
milhões serão despendidos apenas para a aquisição de minério. A CVRD,
BHP Billiton e Rio Tinto detêm 78% do mercado global do insumo. No País,
o percentual de participação da Vale supera 90% - a empresa também domina
o sistema logístico da produção. (DCI - 28.05.2007)
Economia Brasileira 1 Brasil quer mudança na escolha do presidente do Banco Mundial O governo brasileiro quer que os diretores-gerentes e presidentes de instituições financeiras multilaterais, como o Banco Mundial, sejam escolhidos em "processos abertos e transparentes, sem restrição a candidaturas em função de nacionalidade", disse o Ministério da Fazenda, em comunicado emitido no sábado. O Brasil endossa posição do G-20 financeiro, que congrega ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais das economias mais avançadas e das principais economias emergentes. (Reuteurs - 28.05.2007) 2 BC pede mais informação que Receita sobre ativos Os brasileiros que têm mais de US$ 100 mil em ativos no exterior têm até as 20h da próxima quinta-feira para entregar ao Banco Central a declaração de capitais no exterior. O documento é obrigatório tanto para pessoas físicas como jurídicas e não se restringe a imóveis, carros ou embarcações. "É preciso declarar aplicações financeiras, participações societárias, ações e até opções de ações", diz Walcris Rosito, professor de planejamento tributário no MBA do IBMEC em São Paulo. Rosito alerta que, diferente do Imposto de Renda, que pode ser entregue atrasado mediante o pagamento de uma multa, a declaração do censo só será aceita até julho. (Valor Econômico - 28.05.2007) 3 CMN estuda ampliar prazo para a fixação de metas da inflação 4 Governo planeja reduzir meta de inflação para 4% Responsável
pela fixação das metas de inflação perseguidas pelo Banco Central , o
Conselho Monetário Nacional definirá, no fim de junho, a meta para 2009.
Dentro do governo, já há estudos para reduzir a meta, medida pelo IPCA,
para 4%, meio ponto abaixo do nível fixado para 2007 e 2008. Outras mudanças,
motivadas pelo sucesso da política de combate à inflação, estão sendo
analisadas. Uma delas prevê a redução do intervalo de tolerância do regime
de metas. Hoje, a inflação pode ficar dois pontos percentuais acima ou
abaixo do centro da meta. A idéia é reduzir esse limite para 1,5 ponto.
(Valor Econômico - 28.05.2007) 5 IPC-Fipe avança 0,40% na 3ª prévia de maio O IPC Fipe avançou
0,40% na terceira quadrissemana de maio, 0,05 p.p. maior em relação à
inflação de 0,35% observada na prévia anterior. Despesas pessoais puxou
a alta com avanço de 0,58%. A variação é 0,08 ponto percentual menor ante
o patamar registrado na segunda quadrissemana de maio. Em seguida vieram
os grupos transportes (0,50%), saúde (0,49%) - que recuou 0,23 p.p. em
relação à prévia anterior - e vestuário (0,46%). Alimentação teve inflação
de 0,39%, avançando 0,48 ponto percentual após registrar deflação de 0,09%
na segunda quadrissemana de maio. Já os grupos habitação (0,31%) e educação
(0,09%) subiram 0,01 ponto percentual cada se comparados à prévia anterior.
(InvestNews - 28.05.2007) O dólar comercial abriu as operações em queda relação ao encerramento de sexta-feira, a R$ 1,9490. Em quase 50 minutos de atividades, a moeda perdia 0,20%, transacionada a R$ 1,9470 na compra e a R$ 1,9490 na venda. Na última sexta-feira, o dólar comercial cedeu 0,91%, a R$ 1,9510 na compra e R$ 1,9530 na venda. O giro interbancário somou aproximadamente US$ 4 bilhões, de acordo com informações do mercado. Na semana, a moeda registrou baixa de 0,46%. (Valor Online - 28.05.2007)
Internacional 1 Endesa investe 54 mi em usinas A Endesa vai
investir 54 milhões de euros na modernização das turbinas a vapor de quatro
centrais hidrelétricas a carbono na Península Ibérica. As unidades beneficiadas
são As Pontes, Compostilla, Teruel Litoral e Los Barrios, que vão aumentar
a via útil de suas turbinas em 25 anos. As obras, que vão substituir rotores
e cabos por modelos mais eficientes, iniciam em julho deste ano e se estendem
até 2010. Ao todo, mais de 60 empregos entre diretos e indiretos serão
gerados. A modernização vai permitir uma economia de 290 mil t de carbono
e ainda contribuirá para uma redução de 550 mil t/ano nas emissões de
CO2. (Brasil Energia - 25.05.2007) 2 Preço do gás ficará até 40% mais barato em 2011 O ministro da
Indústria e Energia da Rússia, Viktor Khristenko, afirmou que os preços
de gás disponíveis ao mercado em 2011 serão compatíveis aos de mercado,
segundo agência de notícias russa Itar-Tass. A queda será da liberalização
completa reflexo dos preços de eletrecidade, estimada para o ano em questão.
Os preços de gás corresponderão aos pagos pelos compradores estrangeiros,
exceto tarifa de importação, custo de transporte e direitos alfandegários.
Ao todo, o reajuste representaria queda de 40% no preço atual. As informações
são do jornal The Moscow Times. (Investnews - 28.05.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 NETTO, Delfim. "O desafio da energia". Jornal do Commercio. São Paulo. 25 maio 2007. Opinião. Disponível em: < http://www.jornaldocommercio.com.br/ > Acesso em: 25.05.2007 Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 GOVERNO do Estado de São Paulo - Secretaria de Saneamento E Energia - Boletim Informativo - Série Informações Energéticas, 001. São Paulo, abril de 2007 Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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