l IFE: nº 2.043 - 25
de maio de 2007 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: Seminário analisou centralização da gestão de risco do mercado de energia elétrica O Grupo
de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da UFRJ
(IE/ UFRJ), realizou, ontem, dia 24 de maio, mais uma edição do Seminário
Dinâmica e Perspectiva do Setor Elétrico. Nesta ocasião, o pesquisador
do Grupo de Economia em Energia da UFRJ, Adilson de Oliveira, falou, entre
outros, sobre a centralização da gestão dos riscos hidrológicos e de mercado
e a descentralização do risco ambiental. Durante o seminário, Oliveira
analisou em que medida o novo modelo para o setor elétrico brasileiro
criou condições adequadas para a gestão dos riscos setoriais. Em seguida,
apresentou a estrutura do mercado elétrico brasileiro e as regras básicas
que comandam os fluxos comerciais no seu mercado atacadista. O pesquisador
deu destaque especial às regras adotadas para a gestão do risco hidrológico,
componente determinante da confiabilidade do suprimento do sistema elétrico
(SE) brasileiro, mas também da competitividade econômica das centrais
hidrelétricas em comparação com as térmicas. Aqueles que não puderam comparecer
ao evento poderão adquirir o DVD da palestra, que estará disponível a
partir do dia 28 de maio. (GESEL-IE-UFRJ - 25.05.2007) 2 Projeto das hidrelétricas do Madeira é adaptado para ter licença do Ibama O projeto
das hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, foi adaptado pelo consórcio
Furnas-Odebrecht em documento submetido ao Ibama há uma semana, na tentativa
de liberar a licença ambiental. O Ibama havia condicionado a emissão de
licença para as usinas de Santo Antônio e Jirau a novos esclarecimentos
sobre o risco de acúmulo de sedimentos no rio e à sobrevivência dos bagres,
peixes típicos da região. A resposta foi encaminhada ao Ibama na semana
passada. Além de reduzir incertezas em torno do mecanismo proposto para
a sobrevivência dos peixes, o consórcio responsável pelo estudo de impacto
ambiental acatou proposta do especialista indiano e consultor do Banco
Mundial Sultan Alan para impedir o acúmulo de sedimentos. Contratado por
meio de convênio com o MME, Alan sugeriu ajustes em estruturas de concreto
no projeto e nas comportas, de modo a facilitar a passagem de areias mais
grossas e cascalhos pela barragem, assim como permitir a remoção de madeira
flutuante e submersa. Os ajustes serão testados em modelo depois da primeira
etapa do licenciamento e poderão até reduzir custos do projeto, informa
o documento. Da mesma forma, o consórcio promete detalhar o sistema de
transposição de peixes na etapa do projeto-básico das hidrelétricas. A
análise da licença ambiental deve ser concluída nos próximos dias pelo
Ibama, apesar de o instituto estar em greve. (Folha de São Paulo - 25.05.2007)
Disposto
a acalmar os ânimos do maior partido da coalizão governista, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a nomeação de Márcio Zimmermann, secretário
de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério e integrante
do Conselho de Administração de Furnas, para a pasta. A escolha de Zimmermann
foi acertada por Rondeau e os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan
Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Por se tratar de um técnico,
foi aprovada pela ministra Dilma Rousseff. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)
4
Diretor do Programa Luz para Todos pede demissão 5 Brasil deve financiar obras no Paraguai Como uma
maneira de reduzir as reivindicações paraguaias de revisão do Tratado
de Itaipu e aumento do repasse de recursos, o Brasil está disposto a financiar
o desenvolvimento do país vizinho por meio de investimentos públicos e
da iniciativa privada, aumentando assim o consumo da energia de Itaipu
pelo país vizinho. O primeiro passo para efetivar este plano, que o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva levou ao país vizinho na visita que fez a Assunção
na semana passada, é a instalação de pelo menos uma linha de transmissão
de 500 kV entre Ciudad del Leste e Assunção, com 330 quilômetros. O investimento,
na linha e na subestação, pode superar os R$ 300 milhões, segundo o diretor
técnico executivo da binacional, Antônio Otelo Cardoso, e os recursos
podem vir tanto através de uma captação a ser feita pela própria binacional
como via empréstimo pelo BNDES, pagos pelo Paraguai. (Gazeta Mercantil
- 25.05.2007) 6 Agentes assinam manifesto em defesa de Kelman Entidades,
executivos, dirigentes e especialistas do setor elétrico assinam a "Carta
aberta em defesa da liberdade de expressão e do desenvolvimento sustentável",
documento redigido em protesto contra procedimento administrativo aberto
pelo Ministério Público Federal no Pará para investigar declarações do
diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, relacionadas a mudanças nos processos
de licenciamento ambiental. "Entendemos, respeitamos e admiramos o papel
constitucional exercido pelos integrantes do Ministério Público Federal
em todo o País. Entretanto, discordamos da atitude assumida contra a pessoa
do Dr. Jerson Kelman, um servidor público internacionalmente reconhecido
não só pela competência técnica e profissional, mas, também, pela dedicação
às questões que afetam o nosso país em diversas áreas", diz a carta. O
manifesto não reflete a posição dos signatários em relação ao anteprojeto
sugerido por Kelman, mas sim defende o direito de expressão. (Agência
Canal Energia - 25.05.2007) 7 Abdib vê risco de desqualificação de licenciamento com impasses ambientais A Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base vê risco de desqualificação do sistema de licenciamento ambiental no país, com a adoção de estratégias voltadas para obstrução da implementação de empreendimentos. Segundo o documento Análise da Infra-Estrutura, publicado na página da Abdib na internet, o risco existe diante de práticas de protelação, pedidos para complementação de informações, e ajuizamento de ações judiciais que contestam decisões dos órgãos ambientais, aumentando prazos e elevando custos. A Associação destaca a situação envolvendo os empreendimentos amazônicos do Rio Madeira (6.450,4 MW) e de Belo Monte (PA, 11.181 MW em duas fases), únicos disponíveis em uma região que apresenta o maior potencial a ser explorado para oferta de energia, diante da necessidade de oferta adicional de 4 mil MW por ano. "Se houver inviabilidade ambiental nos aproveitamentos do Rio Madeira e de Belo Monte, será imperativo ampliar a matriz por meio de grandes e médias termelétricas movidas a gás natural, biomassa, óleo diesel e combustível, carvão e nuclear", aponta. (Agência Canal Energia - 24.05.2007) 8
Proinfa: Aneel analisa mudanças na apuração da energia de referência 9 CCEE liquida regulados também A CCEE passa
a realizar a partir de maio a liquidação dos termos de cessão dos contratos
regulados oriundos do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD).
A entidade, que hoje já é responsável pela liquidação mensal do mercado
de curto prazo, fica agora também responsável pelo ambiente de contratação
regulada. A primeira liquidação dos termos de cessão, relativa ao mês
de abril, acontece nesta sexta-feira (25/5) e está estimada em R$ 31 milhões.
"Estamos duplicando as atividades de contabilização e liquidação da CCEE
e firmando-nos como o grande operador da liquidação do mercado de energia",
afirmou Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração
da Câmara. (Brasil Energia - 24.05.2007) 10
Governo negocia e Tucuruí é desocupada 11 Professor do Instituto de Economia da UFRJ lança livro O professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsú, está lançando o livro Emprego, Juros e Câmbio, de,editora Campus-Elsevier. Ele aborda temas cruciais para o entendimento da essência da economia. É um livro de teoria econômica e de interpretação da realidade brasileira. É considerado uma obra polêmica e de formação. O livro tem como tema central a análise macroeconômica da geração de empregos. Para tanto, de forma bastante didática, trata da importância da taxa de juros, da taxa de câmbio e da necessidade de ação pública para explicar o crescimento econômico e a geração de postos de trabalho. É um livro absolutamente necessário para a formação de economistas, pesquisadores e jornalistas especializados. Maiores informações acesse www.ie.ufrj.br/moeda/sicsu e clique em LIVROS. (GESEL-IE-UFRJ - 25.05.2007)
Empresas 1 Cemig pede revisão do reajuste para Aneel A Cemig
apresentou recurso administrativo à Aneel contra a resolução homologatória
446/2007, que fixou em 5,16% o reajuste médio das tarifas da empresa a
partir de 8 de abril deste ano. O pedido original da Cemig era de um reajuste
de 23,35%, depois revisado para 20,88%, mas não foi atendido pelos diretores
da Aneel. (Hoje em dia - 25.05.2007) 2 Celpe investe R$ 160 mil em Centro de Manutenção A Celpe vai investir R$ 160 mil, por meio do seu programa de eficiência energética, no Centro de Manutenção de Cavaleiro, responsável pela manutenção das estações do metrô. O projeto está previsto no convênio assinado com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A instalação dos novos equipamentos deve ser concluída até setembro deste ano. (Brasil Energia - 24.05.2007) 3 Cemat investe R$ 2,9 mi em ampliação de subestação A Cemat
investiu R$ 2,9 milhões nas obras de ampliação da subestação Rodoviária,
localizada na região metropolitana de Cuiabá. Foi colocado na SE em operação
um segundo transformador, com potência de 20/25 MVA, e construídos quatro
novos alimentadores, que fornecem energia diretamente ou por meio de seus
ramais aos transformadores de distribuição. As obras foram concluídas
em maio e a subestação já está em operação. (Agência Canal Energia - 24.05.2007)
4
Cotações da Eletrobrás São Francisco do Sul, na região Norte, e Iporã do Oeste e Iraceminha, no Extremo-Oeste catarinense, são mais três municípios a contar com novas Lojas de Atendimento da Celesc Distribuição. As novas Agências beneficiam 30 mil clientes, totalizam investimento de R$ 581,4 mil e fazem parte da política de padronização do atendimento da Empresa, com substituição do aluguel por imóveis próprios. (Celesc - 24.05.2007) O Grupo CEEE recebeu da Eletrobrás e do Instituto Brasileiro de Administração Municipal/IBAM, o Prêmio Especial de Eficientização em Prédios Públicos pelos trabalhos desenvolvidos na área de eficientização energética, junto a 12 escolas da rede pública do Estado do Rio Grande do Sul. (CEEE - 23.05.2007)
Leilões 1 Leilão de Fontes Alternativas: disponibilizado detalhamento de sistemática do leilão A CCEE disponibilizou
em sua página na internet (www.ccee.org.br) o detalhamento da sistemática
para o leilão de fontes alternativas, elaborado para orientar os participantes,
com detalhes das regras e mecanismos do certame. Para ler o documento
na íntegra, clique aqui.
(Agência Canal Energia - 24.05.2007)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3% O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,3%, sem
apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 22 de maio.
A usina de Furnas atinge 62,9% de volume de capacidade. (ONS - 23.05.2007)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 88,6% O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 22 de maio, com 88,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.05.2007) 3 NE apresenta 92,6% de capacidade armazenada Apresentando
queda de 0,2% em relação à medição do dia 22 de maio, o Nordeste está
com 92,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho
opera com 93,2% de volume de capacidade. (ONS - 23.05.2007) 4 Norte tem 98,6% da capacidade de armazenamento O nível
de armazenamento da região Norte está em 98,6% com variação de 0,1% em
relação à medição do dia 22 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,3%
do volume de armazenamento. (ONS - 23.05.2007)
Gás e Termoelétricas 1 Governos de Brasil e Bolívia voltam a discutir os preços do gás Os governos de Bolívia e Brasil voltaram a discutir nesta quinta-feira (24) o novo contrato sobre o reajuste do gás natural exportado para o Estado do Mato Grosso, que deveria ter entrado em vigor no dia 15 de maio. No entanto, como condição para começar a pagar a mais pelo gás do país vizinho, o Brasil quer importar um volume maior do produto, informou o presidente da companhia de petróleo boliviana YFPB, Guillermo Aruquipa. A nova divergência surge no momento em que La Paz e Brasília tentam reduzir as tensões decorrentes da nacionalização dos hidrocarbonetos decretada por Evo Morales em maio de 2006, que afetou os interesses da companhia brasileira de petróleo Petrobras. (Jornal Estado de Minas -25.05.2007) 2 Petrobras vê na Argélia opção a gás boliviano A Petrobras
está negociando com a estatal argelina Sonotrach seu primeiro acordo de
longo prazo e com um volume pré-determinado, o chamado "contrato firme",
de GNL. Hoje, o presidente da petrolífera brasileira, José Sérgio Gabrielli,
e o diretor da área de Gás e Energia, Ildo Sauer, aterrissam em solo argelino
para dar prosseguimento às negociações. O contrato firme abrirá novos
nichos de mercado para a empresa. Inicialmente apontado como solução para
a demanda de geração de energia térmica, o GNL já é visto também como
uma possibilidade para o transporte urbano e para os consumos residencial
e industrial em áreas onde os gasodutos não chegam. A exportação do produto
importado que se tornar excedente também é cogitada pela estatal. O contrato
de fornecimento firme vai estabelecer volumes de GNL a serem comprados
pela Petrobras periodicamente. Ele será preferencialmente usado para abastecimento
de usinas térmicas, assim como o GNL relativo aos contratos flexíveis
hoje em vigor. Mas como as usinas só são despachadas quando os reservatórios
das hidroelétricas estão vazios e, neste caso, o GNL será adquirido mesmo
que elas não necessitem dele, a Petrobras já traça as estratégias para
otimizar o uso do produto. (DCI - 25.05.2007) 3 Gás natural baixa até 7% em junho em SC O preço
do gás natural boliviano terá redução de 6,8% a 7% a partir de 1º de junho
para a grande maioria das indústrias de SC que consomem exclusivamente
esse tipo energia. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Companhia
de Gás de SC (SCGás), Ivan Ranzolin. O benefício atinge indústrias que
consomem mais de mil metros cúbicos por dia, e que representam 70% do
volume comprado pelas empresas. Aquelas que têm consumo inferior já são
beneficiadas com uma redução de 6,6% no preço. A escala contendo o desconto
para cada setor está sendo organizada pelos empresários e deve ser divulgada
hoje. O certo é que quem utiliza mais essa forma de energia vai ser contemplado
com uma queda maior. Ranzolin afirma que a baixa foi possível graças à
queda do dólar, que nos últimos dias alcançou a menor cotação em relação
ao real dos últimos seis anos. (O Diário Catarinense - 25.05.2007)
Grandes Consumidores 1 Consumidores livres economizam R$ 335,2 mi em março As empresas
que compram energia elétrica no mercado livre gastaram, em média, 23%
menos com a aquisição do insumo durante o mês de março em comparação com
o valor gastos pelos consumidores cativos. Enquanto o custo médio do consumidor
cativo ficou em R$ 193,77 por MWh, o custo do consumidor livre foi de
R$ 149,48 por MWh. A informação faz parte de uma pesquisa realizada pela
Comerc - uma das maiores comercializadoras e gestoras independente de
energia do País - com 95 consumidores livres, de diferentes portes e ramos
de atividade, em todo o País. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007) 2 Petrobras prevê que pólo do Sudeste sai neste ano A disputa
pela liderança entre os grupos Unipar e Suzano é o principal obstáculo
à consolidação do pólo petroquímico da região Sudeste, uma necessidade
urgente na avaliação de dez entre dez executivos do setor. O jogo, que
na avaliação de um importante membro da comunidade empresarial da região
"às vezes foge à racionalidade econômica" para se perder pelo terreno
das vaidades, ficou ainda mais acirrado agora, com a divulgação pelo Valor
de uma proposta não formal da Unipar para assumir o controle da Suzano
Petroquímica por US$ 300 milhões. Por enquanto, há apenas um consenso:
a consolidação da Braskem, com a compra dos ativos petroquímicos da Ipiranga
no Sul, como a principal empresa privada do setor no país, exige a formação
de outro grupo igualmente forte, capaz de competir com a empresa do grupo
baiano Odebrecht. O problema, na avaliação de um especialista, é que Unipar
e Suzano são duas empresas de porte semelhante, o que dificulta a compra
de uma pela outra, e são também empresas com aspiração de liderança, o
que dificulta uma solução pela via da união de forças. (Valor Econômico
- 25.05.2007) 3 Gerdau vai investir em mercados globais A Gerdau,
maior grupo siderúrgico da América Latina, planeja fazer sua próxima aquisição
fora da região, disse ontem o diretor financeiro, Osvaldo Schirmer. "Nós
baseamos nosso crescimento em aquisições", afirmou Schirmer numa entrevista
em Nova York. "Planejamos realizar nossos próximos investimentos em mercados
globais", acrescentou. A Gerdau, com sede em Porto Alegre e usinas nos
Estados Unidos, Brasil, Espanha, Canadá e México é a segunda maior fabricante
de vigas de aço, arames, hastes para reforço de cimento e outros tipos
de aço longo na América do Norte. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007) A Companhia
Vale do Rio Doce, segunda maior mineradora mundial de níquel, disse que
a produção de níquel de sua mina de Voisey''s Bay, no Canadá, foi suspensa
depois de um "incidente"'' ocorrido ontem, que feriu alguns funcionários.
A Vale não pôde estimar quando a refinaria será reaberta. As operações
de mineração e as remessas de concentrado de níquel não foram afetadas,
disse um porta-voz da empresa. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)
Economia Brasileira 1 Projeções melhores para o PIB do Brasil O relatório semestral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado ontem previu que o PIB brasileiro crescerá 4,4% em 2007 e 4,5% em 2008, graças a uma explosão dos investimentos e do consumo privado. Há seis meses, a entidade aliou o crescimento econômico do Brasil em 3,8% para 2007 e 4% para 2008. O País não faz parte da entidade, mas há uma expectativa da organização de estreitar a cooperação. "O crescimento é sustentado pelo consumo privado, que por sua vez é impulsionado pela melhora do mercado de trabalho", com um número significativo de novos empregos, aumento de salário, e "expansão do crédito", segundo o relatório da OCDE. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007) 2 Moody's revisa as notas do país e pode dar "upgrade" A agência de classificação de risco Moody´s Investors Service colocou em revisão para possível "upgrade" as principais notas atribuídas ao Brasil. O anúncio acontece depois que as agências Fitch e Standard & Poor´s já revisaram a nota brasileira, deixando o país a um passo do grau de investimento. A Moody´s quer avaliar em que extensão os avanços macroeconômicos, fiscais e das contas externas podem levar a uma sustentada melhora do perfil da dívida do governo, o que pode reduzir o risco de crédito do país no médio prazo. (Valor Econômico - 25.05.2007) 3
Contribuintes se unem contra impostos 4 Reforma não diminuirá a carga, dizem especialistas Apesar de
louvarem a iniciativa dos contribuintes em fazer uma proposta consolidada
de reforma tributária, tributaristas advertem que, provavelmente, ela
não terá o esperado efeito de reduzir a carga. Isso porque, explicam,
a carga é determinada por alíquotas, estabelecidas em leis infraconstitucionais.
Ou seja, se em 2008 a emenda constitucional da reforma tiver sido aprovada,
como pretende o governo, ainda será preciso acompanhar de perto as leis
votadas posteriormente, que determinarão as alíquotas dos impostos. "É
importante que a sociedade tenha presente que a reforma tributária não
existe para reduzir carga", afirma Gilberto Luiz do Amaral, presidente
do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). (Folha de São
Paulo - 25.05.2007) 5 Desemprego estável e renda em alta O elevado
número de pessoas à procura de uma vaga no mercado de trabalho manteve
a taxa média de desemprego em 10,1% em abril, mesmo patamar apurado pelo
IBGE em março. Já o rendimento médio real dos trabalhadores prosseguiu
em alta nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto e chegou
a R$ 1.114,00, com aumento de 0,3% ante março e 5% na comparação com abril
do ano passado (Jornal do Commercio - 25.05.2007) 6 Índice de desemprego cresce na Grande SP O desemprego na Região Metropolitana de São Paulo cresceu e preocupa os próprios técnicos do governo federal. "É muito preocupante. É algo que deve se observar com cuidado", afirma o gerente da pesquisa de emprego do IBGE, Cimar Azeredo. A taxa de desocupação na Grande São Paulo passou de 10,7% da PEA em abril do ano passado, para 11,6% no mês passado, segundo o último levantamento do instituto. São ao todo 1,135 milhão de pessoas sem ocupação. (Diáriodo Grande ABC - 25.05.2007) 7
BNDES lança novo índice social 8 Meirelles defende atuação do BC no câmbio Em audiência
no Congresso, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reconheceu
que a queda do dólar prejudica alguns setores da economia, mas negou que
o BC vá tomar medidas para reverter o quadro. Segundo Meirelles, o câmbio
valorizado é bom para o "país como um todo". "Não há dúvida de que trabalhadores
podem perder o emprego e que empresas podem ter dificuldades, e isso é
objeto da maior atenção por parte dos órgãos públicos. Mas temos que olhar
a situação do país como um todo." Segundo ele, não se deve "perder de
vista a estabilidade macroeconômica e o padrão de vida da população".
(Folha de São Paulo - 25.05.2007) 9 FMI elogia atuação do Banco Central no câmbio O discurso
da equipe economia ganhou um aliado importante. Ontem, o representante
do FMI no Brasil, Max Alier, disse que o dólar baixo reflete a melhora
das condições macroeconômicas do País. A avaliação é muito parecida com
a feita pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que também
observa que o dólar tem caído no mundo todo e que essa não é uma situação
exclusiva do Brasil. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007) O dólar
comercial abriu as operações em queda relação ao encerramento do dia anterior,
a R$ 1,9580. Em quase 40 minutos de atividades, a moeda via baixa de 0,76%,
transacionada a R$ 1,9540 na compra e a R$ 1,9560 na venda. Na jornada
passada, o dólar comercial subiu 0,97%, a R$ 1,9690 na compra e a R$ 1,9710
na venda. (Valor Online - 25.05.2007)
Internacional 1 Reino Unido aposta em fontes renováveis e nuclear O Departamento
de Comércio e Indústria do Reino Unido apresentou ontem uma proposta de
alteração na política energética do grupo visando garantir o abastecimento
futuro dos países integrantes de forma sustentável. O documento prevê
a necessidade de instalação de 30 GW a 35 GW de geração nova nas duas
próximas décadas. Grande parte desse crescimento de demanda deverá ser
suprido com fontes renováveis e energia nuclear, que emitem menos CO2.
O trabalho ressalta que esta demanda futura será influenciada fortemente
pelo fechamento de 20 GW a 25 GW em usinas a carvão, a óleo e nucleares
que vão atingir o fim de sua vida útil nos próximos 15 anos. Desta capacidade,
8,5 GW são movidos a carvão e terão de ser fechados para atender às diretrizes
da UE de redução nas emissão de CO2. Para diminuir os níveis de emissão
do atual parque gerador, composto em sua maioria por usinas movidas a
óleo e gás natural, está prevista também a implantação de projetos de
captura e armazenamento de CO2. As duas tecnologias podem juntas reduzir
as emissões atuais em 90%. Além de apostar em energias mais limpas como
a nuclear e as renováveis, o plano prevê ainda um maior incentivo à eficiência
energética, por meio de mais incentivos ao setor privado, novas regulamentações
sobre o assunto e maior nível de informação. (Brasil Energia - 24.05.2007)
2 AES Corporation fatura US$ 12,3 bi em 2006 A reestruturação
financeira dos ativos e o refinanciamento das operações no Brasil, onde
controla a Eletropaulo, influenciou negativamente o lucro da americana
AES, que caiu, no ano fiscal de 2006, para US$ 261 milhões, 56% a menos
do que em 2005. O faturamento da AES em 2006 chegou a US$ 12,3 bilhões,
contra US$ 11 bilhões obtidos em igual período de 2005. O endividamento
de R$ 5,1 bilhões caiu para para R$ 4,8 bilhões, com aumento do prazo
de 3,7 anos para 5,5 anos e com custo menor, de 15,8% ao ano para 13,84%
ao ano. (Jornal do Commercio - 25.05.2007) O EON emitiu uma nota anunciando a criação de uma sociedade comum igualitária com o grupo russo STS, que lhe permitirá entrar no mercado de energia russo. O grupo alemão indicou que em sociedade com o STS participará do processo de privatização da geradora de eletricidade TGK-10, entre outras atividades. O grupo EON, que dispõe de reservas financeiras significativas, investirá um total de ? 2 bilhões (US$ 2,68 bilhões) na Rússia, e participará também na privatização da empresa de serviços públicos OGK-5. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)
Biblioteca Virtual do SEE 1 ANEEL. Leilão nº 003/2007 - Detalhamento da sistemática para o leilão de compra de energia elétrica proveniente de fontes alternativas de geração. Brasília, maio de 2007. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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