l

IFE: nº 2.043 - 25 de maio de 2007
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: Seminário analisou centralização da gestão de risco do mercado de energia elétrica
2 Projeto das hidrelétricas do Madeira é adaptado para ter licença do Ibama
3 Lula confirma Zimmermann
4 Diretor do Programa Luz para Todos pede demissão
5 Brasil deve financiar obras no Paraguai
6 Agentes assinam manifesto em defesa de Kelman
7 Abdib vê risco de desqualificação de licenciamento com impasses ambientais
8 Proinfa: Aneel analisa mudanças na apuração da energia de referência
9 CCEE liquida regulados também
10 Governo negocia e Tucuruí é desocupada
11 Professor do Instituto de Economia da UFRJ lança livro

Empresas
1 Cemig pede revisão do reajuste para Aneel
2 Celpe investe R$ 160 mil em Centro de Manutenção
3 Cemat investe R$ 2,9 mi em ampliação de subestação
4 Cotações da Eletrobrás
5 Curtas

Leilões
1 Leilão de Fontes Alternativas: disponibilizado detalhamento de sistemática do leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 88,6%
3 NE apresenta 92,6% de capacidade armazenada

4 Norte tem 98,6% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Governos de Brasil e Bolívia voltam a discutir os preços do gás
2 Petrobras vê na Argélia opção a gás boliviano
3 Gás natural baixa até 7% em junho em SC

Grandes Consumidores
1 Consumidores livres economizam R$ 335,2 mi em março
2 Petrobras prevê que pólo do Sudeste sai neste ano
3 Gerdau vai investir em mercados globais
4 Vale desativa mina

Economia Brasileira
1 Projeções melhores para o PIB do Brasil
2 Moody's revisa as notas do país e pode dar "upgrade"

3 Contribuintes se unem contra impostos
4 Reforma não diminuirá a carga, dizem especialistas
5 Desemprego estável e renda em alta
6 Índice de desemprego cresce na Grande SP
7 BNDES lança novo índice social
8 Meirelles defende atuação do BC no câmbio
9 FMI elogia atuação do Banco Central no câmbio
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Reino Unido aposta em fontes renováveis e nuclear
2 AES Corporation fatura US$ 12,3 bi em 2006
3 Grupo EON na Rússia

Biblioteca Virtual do SEE
1 ANEEL. Leilão nº 003/2007 - Detalhamento da sistemática para o leilão de compra de energia elétrica proveniente de fontes alternativas de geração. Brasília, maio de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: Seminário analisou centralização da gestão de risco do mercado de energia elétrica

O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), do Instituto de Economia da UFRJ (IE/ UFRJ), realizou, ontem, dia 24 de maio, mais uma edição do Seminário Dinâmica e Perspectiva do Setor Elétrico. Nesta ocasião, o pesquisador do Grupo de Economia em Energia da UFRJ, Adilson de Oliveira, falou, entre outros, sobre a centralização da gestão dos riscos hidrológicos e de mercado e a descentralização do risco ambiental. Durante o seminário, Oliveira analisou em que medida o novo modelo para o setor elétrico brasileiro criou condições adequadas para a gestão dos riscos setoriais. Em seguida, apresentou a estrutura do mercado elétrico brasileiro e as regras básicas que comandam os fluxos comerciais no seu mercado atacadista. O pesquisador deu destaque especial às regras adotadas para a gestão do risco hidrológico, componente determinante da confiabilidade do suprimento do sistema elétrico (SE) brasileiro, mas também da competitividade econômica das centrais hidrelétricas em comparação com as térmicas. Aqueles que não puderam comparecer ao evento poderão adquirir o DVD da palestra, que estará disponível a partir do dia 28 de maio. (GESEL-IE-UFRJ - 25.05.2007)

<topo>

2 Projeto das hidrelétricas do Madeira é adaptado para ter licença do Ibama

O projeto das hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia, foi adaptado pelo consórcio Furnas-Odebrecht em documento submetido ao Ibama há uma semana, na tentativa de liberar a licença ambiental. O Ibama havia condicionado a emissão de licença para as usinas de Santo Antônio e Jirau a novos esclarecimentos sobre o risco de acúmulo de sedimentos no rio e à sobrevivência dos bagres, peixes típicos da região. A resposta foi encaminhada ao Ibama na semana passada. Além de reduzir incertezas em torno do mecanismo proposto para a sobrevivência dos peixes, o consórcio responsável pelo estudo de impacto ambiental acatou proposta do especialista indiano e consultor do Banco Mundial Sultan Alan para impedir o acúmulo de sedimentos. Contratado por meio de convênio com o MME, Alan sugeriu ajustes em estruturas de concreto no projeto e nas comportas, de modo a facilitar a passagem de areias mais grossas e cascalhos pela barragem, assim como permitir a remoção de madeira flutuante e submersa. Os ajustes serão testados em modelo depois da primeira etapa do licenciamento e poderão até reduzir custos do projeto, informa o documento. Da mesma forma, o consórcio promete detalhar o sistema de transposição de peixes na etapa do projeto-básico das hidrelétricas. A análise da licença ambiental deve ser concluída nos próximos dias pelo Ibama, apesar de o instituto estar em greve. (Folha de São Paulo - 25.05.2007)

<topo>

3 Lula confirma Zimmermann

Disposto a acalmar os ânimos do maior partido da coalizão governista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a nomeação de Márcio Zimmermann, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do ministério e integrante do Conselho de Administração de Furnas, para a pasta. A escolha de Zimmermann foi acertada por Rondeau e os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. Por se tratar de um técnico, foi aprovada pela ministra Dilma Rousseff. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

4 Diretor do Programa Luz para Todos pede demissão

O diretor do Programa Luz para Todos, José Ribamar Lobato Santana, pediu demissão. Segundo informações da assessoria do MME, Santana alegou motivos pessoais em uma carta encaminhada na noite de ontem (24) à Secretaria de Energia Elétrica. O Programa Luz para Todos seria um dos alvos do esquema de desvio de recursos de obras públicas investigado pela Operação Navalha, da Polícia Federal. Na última terça-feira (22), o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, também pediu demissão. (Agência Brasil - 24.05.2007)

<topo>

5 Brasil deve financiar obras no Paraguai

Como uma maneira de reduzir as reivindicações paraguaias de revisão do Tratado de Itaipu e aumento do repasse de recursos, o Brasil está disposto a financiar o desenvolvimento do país vizinho por meio de investimentos públicos e da iniciativa privada, aumentando assim o consumo da energia de Itaipu pelo país vizinho. O primeiro passo para efetivar este plano, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou ao país vizinho na visita que fez a Assunção na semana passada, é a instalação de pelo menos uma linha de transmissão de 500 kV entre Ciudad del Leste e Assunção, com 330 quilômetros. O investimento, na linha e na subestação, pode superar os R$ 300 milhões, segundo o diretor técnico executivo da binacional, Antônio Otelo Cardoso, e os recursos podem vir tanto através de uma captação a ser feita pela própria binacional como via empréstimo pelo BNDES, pagos pelo Paraguai. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

6 Agentes assinam manifesto em defesa de Kelman

Entidades, executivos, dirigentes e especialistas do setor elétrico assinam a "Carta aberta em defesa da liberdade de expressão e do desenvolvimento sustentável", documento redigido em protesto contra procedimento administrativo aberto pelo Ministério Público Federal no Pará para investigar declarações do diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, relacionadas a mudanças nos processos de licenciamento ambiental. "Entendemos, respeitamos e admiramos o papel constitucional exercido pelos integrantes do Ministério Público Federal em todo o País. Entretanto, discordamos da atitude assumida contra a pessoa do Dr. Jerson Kelman, um servidor público internacionalmente reconhecido não só pela competência técnica e profissional, mas, também, pela dedicação às questões que afetam o nosso país em diversas áreas", diz a carta. O manifesto não reflete a posição dos signatários em relação ao anteprojeto sugerido por Kelman, mas sim defende o direito de expressão. (Agência Canal Energia - 25.05.2007)

<topo>

7 Abdib vê risco de desqualificação de licenciamento com impasses ambientais

A Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de Base vê risco de desqualificação do sistema de licenciamento ambiental no país, com a adoção de estratégias voltadas para obstrução da implementação de empreendimentos. Segundo o documento Análise da Infra-Estrutura, publicado na página da Abdib na internet, o risco existe diante de práticas de protelação, pedidos para complementação de informações, e ajuizamento de ações judiciais que contestam decisões dos órgãos ambientais, aumentando prazos e elevando custos. A Associação destaca a situação envolvendo os empreendimentos amazônicos do Rio Madeira (6.450,4 MW) e de Belo Monte (PA, 11.181 MW em duas fases), únicos disponíveis em uma região que apresenta o maior potencial a ser explorado para oferta de energia, diante da necessidade de oferta adicional de 4 mil MW por ano. "Se houver inviabilidade ambiental nos aproveitamentos do Rio Madeira e de Belo Monte, será imperativo ampliar a matriz por meio de grandes e médias termelétricas movidas a gás natural, biomassa, óleo diesel e combustível, carvão e nuclear", aponta. (Agência Canal Energia - 24.05.2007)

<topo>

8 Proinfa: Aneel analisa mudanças na apuração da energia de referência

Usinas integrantes do Proinfa deverão passar por revisão da energia de referência quando a média gerada for inferior a 70% da energia contratada pelo programa. O tema esteve em audiência pública documental na Aneel (AP 009/2007), encerrada no início de maio e aguarda aprovação pelos diretores da Aneel. Segundo o processo em análise, o montante da energia de referência deverá ser avaliado a cada 12 meses, contados a partir do início da data de operação comercial, e revisado sempre que a média fique abaixo do percentual. Segundo a Aneel, constatou-se possibilidade de impacto na gestão do Proinfa em casos nos quais empreendimentos tenham percentual inferior a 70%. (Agência Canal Energia - 24.05.2007)


<topo>

9 CCEE liquida regulados também

A CCEE passa a realizar a partir de maio a liquidação dos termos de cessão dos contratos regulados oriundos do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD). A entidade, que hoje já é responsável pela liquidação mensal do mercado de curto prazo, fica agora também responsável pelo ambiente de contratação regulada. A primeira liquidação dos termos de cessão, relativa ao mês de abril, acontece nesta sexta-feira (25/5) e está estimada em R$ 31 milhões. "Estamos duplicando as atividades de contabilização e liquidação da CCEE e firmando-nos como o grande operador da liquidação do mercado de energia", afirmou Antônio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração da Câmara. (Brasil Energia - 24.05.2007)

<topo>

10 Governo negocia e Tucuruí é desocupada

Os invasores da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, iniciaram ontem a desocupação da sede da usina, após mais de 48 horas de ocupação. Três representantes do governo federal chegam hoje ao local para retomar as conversas com os invasores, integrantes do Movimento dos Atingidos pelas Barragens (MAB), MST e Via Campesina. Na próxima quarta, uma comissão será recebida no MME, em Brasília. Na manhã de segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia autorizado o envio de tropas do Exército para desocupar a Usina de Tucuruí. A Justiça já havia autorizado a reintegração da posse para a Eletronorte. O governo ameaçava suspender as negociações caso o prédio da Usina não fosse desocupado. (Valor Econômico - 25.05.2007)

<topo>

11 Professor do Instituto de Economia da UFRJ lança livro

O professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsú, está lançando o livro Emprego, Juros e Câmbio, de,editora Campus-Elsevier. Ele aborda temas cruciais para o entendimento da essência da economia. É um livro de teoria econômica e de interpretação da realidade brasileira. É considerado uma obra polêmica e de formação. O livro tem como tema central a análise macroeconômica da geração de empregos. Para tanto, de forma bastante didática, trata da importância da taxa de juros, da taxa de câmbio e da necessidade de ação pública para explicar o crescimento econômico e a geração de postos de trabalho. É um livro absolutamente necessário para a formação de economistas, pesquisadores e jornalistas especializados. Maiores informações acesse www.ie.ufrj.br/moeda/sicsu e clique em LIVROS. (GESEL-IE-UFRJ - 25.05.2007)

<topo>

 

Empresas

1 Cemig pede revisão do reajuste para Aneel

A Cemig apresentou recurso administrativo à Aneel contra a resolução homologatória 446/2007, que fixou em 5,16% o reajuste médio das tarifas da empresa a partir de 8 de abril deste ano. O pedido original da Cemig era de um reajuste de 23,35%, depois revisado para 20,88%, mas não foi atendido pelos diretores da Aneel. (Hoje em dia - 25.05.2007)

<topo>

2 Celpe investe R$ 160 mil em Centro de Manutenção

A Celpe vai investir R$ 160 mil, por meio do seu programa de eficiência energética, no Centro de Manutenção de Cavaleiro, responsável pela manutenção das estações do metrô. O projeto está previsto no convênio assinado com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A instalação dos novos equipamentos deve ser concluída até setembro deste ano. (Brasil Energia - 24.05.2007)

<topo>

3 Cemat investe R$ 2,9 mi em ampliação de subestação

A Cemat investiu R$ 2,9 milhões nas obras de ampliação da subestação Rodoviária, localizada na região metropolitana de Cuiabá. Foi colocado na SE em operação um segundo transformador, com potência de 20/25 MVA, e construídos quatro novos alimentadores, que fornecem energia diretamente ou por meio de seus ramais aos transformadores de distribuição. As obras foram concluídas em maio e a subestação já está em operação. (Agência Canal Energia - 24.05.2007)

<topo>

4 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-05-2007, o IBOVESPA fechou a 50.530,65 pontos, representando uma baixa de 2,47% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,4 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,83% fechando a 16.148,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 50,90 ON e R$ 48,44 PNB, baixa de 1,76% e 3,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 25-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,64 as ações ON, alta de 1,45% em relação ao dia anterior e R$ 49,00 as ações PNB, alta de 1,16% em relação ao dia anterior. (Investshop - 25.05.2007)

<topo>

5 Curtas

São Francisco do Sul, na região Norte, e Iporã do Oeste e Iraceminha, no Extremo-Oeste catarinense, são mais três municípios a contar com novas Lojas de Atendimento da Celesc Distribuição. As novas Agências beneficiam 30 mil clientes, totalizam investimento de R$ 581,4 mil e fazem parte da política de padronização do atendimento da Empresa, com substituição do aluguel por imóveis próprios. (Celesc - 24.05.2007)

O Grupo CEEE recebeu da Eletrobrás e do Instituto Brasileiro de Administração Municipal/IBAM, o Prêmio Especial de Eficientização em Prédios Públicos pelos trabalhos desenvolvidos na área de eficientização energética, junto a 12 escolas da rede pública do Estado do Rio Grande do Sul. (CEEE - 23.05.2007)

<topo>

 

Leilões

1 Leilão de Fontes Alternativas: disponibilizado detalhamento de sistemática do leilão

A CCEE disponibilizou em sua página na internet (www.ccee.org.br) o detalhamento da sistemática para o leilão de fontes alternativas, elaborado para orientar os participantes, com detalhes das regras e mecanismos do certame. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (Agência Canal Energia - 24.05.2007)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,3%, sem apresentar alteração significativa em relação à medição do dia 22 de maio. A usina de Furnas atinge 62,9% de volume de capacidade. (ONS - 23.05.2007)

<topo>

2 Sul: nível dos reservatórios está em 88,6%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,5% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 22 de maio, com 88,6% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 99,2% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 23.05.2007)

<topo>

3 NE apresenta 92,6% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,2% em relação à medição do dia 22 de maio, o Nordeste está com 92,6% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 93,2% de volume de capacidade. (ONS - 23.05.2007)

<topo>

4 Norte tem 98,6% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,6% com variação de 0,1% em relação à medição do dia 22 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,3% do volume de armazenamento. (ONS - 23.05.2007)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Governos de Brasil e Bolívia voltam a discutir os preços do gás

Os governos de Bolívia e Brasil voltaram a discutir nesta quinta-feira (24) o novo contrato sobre o reajuste do gás natural exportado para o Estado do Mato Grosso, que deveria ter entrado em vigor no dia 15 de maio. No entanto, como condição para começar a pagar a mais pelo gás do país vizinho, o Brasil quer importar um volume maior do produto, informou o presidente da companhia de petróleo boliviana YFPB, Guillermo Aruquipa. A nova divergência surge no momento em que La Paz e Brasília tentam reduzir as tensões decorrentes da nacionalização dos hidrocarbonetos decretada por Evo Morales em maio de 2006, que afetou os interesses da companhia brasileira de petróleo Petrobras. (Jornal Estado de Minas -25.05.2007)

<topo>

2 Petrobras vê na Argélia opção a gás boliviano

A Petrobras está negociando com a estatal argelina Sonotrach seu primeiro acordo de longo prazo e com um volume pré-determinado, o chamado "contrato firme", de GNL. Hoje, o presidente da petrolífera brasileira, José Sérgio Gabrielli, e o diretor da área de Gás e Energia, Ildo Sauer, aterrissam em solo argelino para dar prosseguimento às negociações. O contrato firme abrirá novos nichos de mercado para a empresa. Inicialmente apontado como solução para a demanda de geração de energia térmica, o GNL já é visto também como uma possibilidade para o transporte urbano e para os consumos residencial e industrial em áreas onde os gasodutos não chegam. A exportação do produto importado que se tornar excedente também é cogitada pela estatal. O contrato de fornecimento firme vai estabelecer volumes de GNL a serem comprados pela Petrobras periodicamente. Ele será preferencialmente usado para abastecimento de usinas térmicas, assim como o GNL relativo aos contratos flexíveis hoje em vigor. Mas como as usinas só são despachadas quando os reservatórios das hidroelétricas estão vazios e, neste caso, o GNL será adquirido mesmo que elas não necessitem dele, a Petrobras já traça as estratégias para otimizar o uso do produto. (DCI - 25.05.2007)

<topo>

3 Gás natural baixa até 7% em junho em SC

O preço do gás natural boliviano terá redução de 6,8% a 7% a partir de 1º de junho para a grande maioria das indústrias de SC que consomem exclusivamente esse tipo energia. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Companhia de Gás de SC (SCGás), Ivan Ranzolin. O benefício atinge indústrias que consomem mais de mil metros cúbicos por dia, e que representam 70% do volume comprado pelas empresas. Aquelas que têm consumo inferior já são beneficiadas com uma redução de 6,6% no preço. A escala contendo o desconto para cada setor está sendo organizada pelos empresários e deve ser divulgada hoje. O certo é que quem utiliza mais essa forma de energia vai ser contemplado com uma queda maior. Ranzolin afirma que a baixa foi possível graças à queda do dólar, que nos últimos dias alcançou a menor cotação em relação ao real dos últimos seis anos. (O Diário Catarinense - 25.05.2007)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Consumidores livres economizam R$ 335,2 mi em março

As empresas que compram energia elétrica no mercado livre gastaram, em média, 23% menos com a aquisição do insumo durante o mês de março em comparação com o valor gastos pelos consumidores cativos. Enquanto o custo médio do consumidor cativo ficou em R$ 193,77 por MWh, o custo do consumidor livre foi de R$ 149,48 por MWh. A informação faz parte de uma pesquisa realizada pela Comerc - uma das maiores comercializadoras e gestoras independente de energia do País - com 95 consumidores livres, de diferentes portes e ramos de atividade, em todo o País. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

2 Petrobras prevê que pólo do Sudeste sai neste ano

A disputa pela liderança entre os grupos Unipar e Suzano é o principal obstáculo à consolidação do pólo petroquímico da região Sudeste, uma necessidade urgente na avaliação de dez entre dez executivos do setor. O jogo, que na avaliação de um importante membro da comunidade empresarial da região "às vezes foge à racionalidade econômica" para se perder pelo terreno das vaidades, ficou ainda mais acirrado agora, com a divulgação pelo Valor de uma proposta não formal da Unipar para assumir o controle da Suzano Petroquímica por US$ 300 milhões. Por enquanto, há apenas um consenso: a consolidação da Braskem, com a compra dos ativos petroquímicos da Ipiranga no Sul, como a principal empresa privada do setor no país, exige a formação de outro grupo igualmente forte, capaz de competir com a empresa do grupo baiano Odebrecht. O problema, na avaliação de um especialista, é que Unipar e Suzano são duas empresas de porte semelhante, o que dificulta a compra de uma pela outra, e são também empresas com aspiração de liderança, o que dificulta uma solução pela via da união de forças. (Valor Econômico - 25.05.2007)

<topo>

3 Gerdau vai investir em mercados globais

A Gerdau, maior grupo siderúrgico da América Latina, planeja fazer sua próxima aquisição fora da região, disse ontem o diretor financeiro, Osvaldo Schirmer. "Nós baseamos nosso crescimento em aquisições", afirmou Schirmer numa entrevista em Nova York. "Planejamos realizar nossos próximos investimentos em mercados globais", acrescentou. A Gerdau, com sede em Porto Alegre e usinas nos Estados Unidos, Brasil, Espanha, Canadá e México é a segunda maior fabricante de vigas de aço, arames, hastes para reforço de cimento e outros tipos de aço longo na América do Norte. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

4 Vale desativa mina

A Companhia Vale do Rio Doce, segunda maior mineradora mundial de níquel, disse que a produção de níquel de sua mina de Voisey''s Bay, no Canadá, foi suspensa depois de um "incidente"'' ocorrido ontem, que feriu alguns funcionários. A Vale não pôde estimar quando a refinaria será reaberta. As operações de mineração e as remessas de concentrado de níquel não foram afetadas, disse um porta-voz da empresa. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Projeções melhores para o PIB do Brasil

O relatório semestral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado ontem previu que o PIB brasileiro crescerá 4,4% em 2007 e 4,5% em 2008, graças a uma explosão dos investimentos e do consumo privado. Há seis meses, a entidade aliou o crescimento econômico do Brasil em 3,8% para 2007 e 4% para 2008. O País não faz parte da entidade, mas há uma expectativa da organização de estreitar a cooperação. "O crescimento é sustentado pelo consumo privado, que por sua vez é impulsionado pela melhora do mercado de trabalho", com um número significativo de novos empregos, aumento de salário, e "expansão do crédito", segundo o relatório da OCDE. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

2 Moody's revisa as notas do país e pode dar "upgrade"

A agência de classificação de risco Moody´s Investors Service colocou em revisão para possível "upgrade" as principais notas atribuídas ao Brasil. O anúncio acontece depois que as agências Fitch e Standard & Poor´s já revisaram a nota brasileira, deixando o país a um passo do grau de investimento. A Moody´s quer avaliar em que extensão os avanços macroeconômicos, fiscais e das contas externas podem levar a uma sustentada melhora do perfil da dívida do governo, o que pode reduzir o risco de crédito do país no médio prazo. (Valor Econômico - 25.05.2007)

<topo>

3 Contribuintes se unem contra impostos

Pela primeira vez, a sociedade civil está se unindo para apresentar sua proposta de reforma tributária ao governo. Um grupo multissetorial formado por 30 entidades como Fiesp, Febraban, Secovi (Sindicato das Empresas de Imóveis) e CUT tem se reunido para fechar uma proposta consensual e levá-la ao presidente Lula até julho. "Sempre que as mudanças nas leis tributárias foram conduzidas apenas pelo governo, o resultado foi, invariavelmente, uma colcha de retalhos que tornou o sistema mais complexo e aumentou de carga", afirma Antoninho Marmo Trevisan, sócio da empresa de auditoria BDO Trevisan, que coordena os trabalhos. "Chegou a vez de a sociedade civil fazer sua parte." Em 2005, a pressão de uma frente formada por mais de mil entidades civis teve sucesso na luta contra a elevada carga tributária ao barrar a aprovação da medida provisória 232, que elevava impostos de prestadores de serviços. (Folha de São Paulo - 25.05.2007)

<topo>

4 Reforma não diminuirá a carga, dizem especialistas

Apesar de louvarem a iniciativa dos contribuintes em fazer uma proposta consolidada de reforma tributária, tributaristas advertem que, provavelmente, ela não terá o esperado efeito de reduzir a carga. Isso porque, explicam, a carga é determinada por alíquotas, estabelecidas em leis infraconstitucionais. Ou seja, se em 2008 a emenda constitucional da reforma tiver sido aprovada, como pretende o governo, ainda será preciso acompanhar de perto as leis votadas posteriormente, que determinarão as alíquotas dos impostos. "É importante que a sociedade tenha presente que a reforma tributária não existe para reduzir carga", afirma Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). (Folha de São Paulo - 25.05.2007)

<topo>

5 Desemprego estável e renda em alta

O elevado número de pessoas à procura de uma vaga no mercado de trabalho manteve a taxa média de desemprego em 10,1% em abril, mesmo patamar apurado pelo IBGE em março. Já o rendimento médio real dos trabalhadores prosseguiu em alta nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo instituto e chegou a R$ 1.114,00, com aumento de 0,3% ante março e 5% na comparação com abril do ano passado (Jornal do Commercio - 25.05.2007)

<topo>

6 Índice de desemprego cresce na Grande SP

O desemprego na Região Metropolitana de São Paulo cresceu e preocupa os próprios técnicos do governo federal. "É muito preocupante. É algo que deve se observar com cuidado", afirma o gerente da pesquisa de emprego do IBGE, Cimar Azeredo. A taxa de desocupação na Grande São Paulo passou de 10,7% da PEA em abril do ano passado, para 11,6% no mês passado, segundo o último levantamento do instituto. São ao todo 1,135 milhão de pessoas sem ocupação. (Diáriodo Grande ABC - 25.05.2007)

<topo>

7 BNDES lança novo índice social

As diferenças dos indicadores sociais entre as regiões brasileiras se reduziram nos últimos dez anos e o padrão de cinco perfis diferentes de desenvolvimento social migrou para um País dividido em dois: o primeiro formado pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul e outro pelo Norte e Nordeste. O diagnóstico foi feito ontem pelo superintendente da Secretaria de Assuntos Econômicos (SAE) do BNDES, Ernani Torres, ao divulgar o novo Índice de Desenvolvimento Social (IDS-BNDES). Com o objetivo de avaliar as condições de vida da população brasileira, o BNDES desenvolveu um novo índice, com um indicador único - com escala de 0 a 1 - que reúne as dimensões de saúde, educação e renda, cada uma com peso de 1/3 no cálculo. A base de dados é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE. (Jornal do Commercio - 25.05.2007)


<topo>

8 Meirelles defende atuação do BC no câmbio

Em audiência no Congresso, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reconheceu que a queda do dólar prejudica alguns setores da economia, mas negou que o BC vá tomar medidas para reverter o quadro. Segundo Meirelles, o câmbio valorizado é bom para o "país como um todo". "Não há dúvida de que trabalhadores podem perder o emprego e que empresas podem ter dificuldades, e isso é objeto da maior atenção por parte dos órgãos públicos. Mas temos que olhar a situação do país como um todo." Segundo ele, não se deve "perder de vista a estabilidade macroeconômica e o padrão de vida da população". (Folha de São Paulo - 25.05.2007)

<topo>

9 FMI elogia atuação do Banco Central no câmbio

O discurso da equipe economia ganhou um aliado importante. Ontem, o representante do FMI no Brasil, Max Alier, disse que o dólar baixo reflete a melhora das condições macroeconômicas do País. A avaliação é muito parecida com a feita pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que também observa que o dólar tem caído no mundo todo e que essa não é uma situação exclusiva do Brasil. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações em queda relação ao encerramento do dia anterior, a R$ 1,9580. Em quase 40 minutos de atividades, a moeda via baixa de 0,76%, transacionada a R$ 1,9540 na compra e a R$ 1,9560 na venda. Na jornada passada, o dólar comercial subiu 0,97%, a R$ 1,9690 na compra e a R$ 1,9710 na venda. (Valor Online - 25.05.2007)

<topo>

 

Internacional

1 Reino Unido aposta em fontes renováveis e nuclear

O Departamento de Comércio e Indústria do Reino Unido apresentou ontem uma proposta de alteração na política energética do grupo visando garantir o abastecimento futuro dos países integrantes de forma sustentável. O documento prevê a necessidade de instalação de 30 GW a 35 GW de geração nova nas duas próximas décadas. Grande parte desse crescimento de demanda deverá ser suprido com fontes renováveis e energia nuclear, que emitem menos CO2. O trabalho ressalta que esta demanda futura será influenciada fortemente pelo fechamento de 20 GW a 25 GW em usinas a carvão, a óleo e nucleares que vão atingir o fim de sua vida útil nos próximos 15 anos. Desta capacidade, 8,5 GW são movidos a carvão e terão de ser fechados para atender às diretrizes da UE de redução nas emissão de CO2. Para diminuir os níveis de emissão do atual parque gerador, composto em sua maioria por usinas movidas a óleo e gás natural, está prevista também a implantação de projetos de captura e armazenamento de CO2. As duas tecnologias podem juntas reduzir as emissões atuais em 90%. Além de apostar em energias mais limpas como a nuclear e as renováveis, o plano prevê ainda um maior incentivo à eficiência energética, por meio de mais incentivos ao setor privado, novas regulamentações sobre o assunto e maior nível de informação. (Brasil Energia - 24.05.2007)

<topo>

2 AES Corporation fatura US$ 12,3 bi em 2006

A reestruturação financeira dos ativos e o refinanciamento das operações no Brasil, onde controla a Eletropaulo, influenciou negativamente o lucro da americana AES, que caiu, no ano fiscal de 2006, para US$ 261 milhões, 56% a menos do que em 2005. O faturamento da AES em 2006 chegou a US$ 12,3 bilhões, contra US$ 11 bilhões obtidos em igual período de 2005. O endividamento de R$ 5,1 bilhões caiu para para R$ 4,8 bilhões, com aumento do prazo de 3,7 anos para 5,5 anos e com custo menor, de 15,8% ao ano para 13,84% ao ano. (Jornal do Commercio - 25.05.2007)

<topo>

3 Grupo EON na Rússia

O EON emitiu uma nota anunciando a criação de uma sociedade comum igualitária com o grupo russo STS, que lhe permitirá entrar no mercado de energia russo. O grupo alemão indicou que em sociedade com o STS participará do processo de privatização da geradora de eletricidade TGK-10, entre outras atividades. O grupo EON, que dispõe de reservas financeiras significativas, investirá um total de ? 2 bilhões (US$ 2,68 bilhões) na Rússia, e participará também na privatização da empresa de serviços públicos OGK-5. (Gazeta Mercantil - 25.05.2007)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 ANEEL. Leilão nº 003/2007 - Detalhamento da sistemática para o leilão de compra de energia elétrica proveniente de fontes alternativas de geração. Brasília, maio de 2007.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás