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IFE: nº 2.042 - 24 de maio de 2007
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
O Setor Elétrico Brasileiro: Expansão com Inovação
2 PMDB indica Zimmermann para Minas e Energia
3 Proinfa: apenas 26% da meta atingida
4 Proinfa: aperfeiçoamento de leis atrasou o projeto
5 Proinfa: coordenadora garante que o programa deslancha
6 Proinfa: programa tem atrativos
7 Proinfa: PCHs e eólicas podem ter aquecimento em breve
8 Proinfa: estudo aponta principais problemas
9 Rever Tratado de Itaipu é pedido justo, diz Pinguelli
10 Manifestantes ocupam Tucuruí
11 MAB ocupa canteiro de Foz do Chapecó
12 Curtas

Empresas
1 Projetos de eficiência energética das distribuidoras reduzem custos
2 Cemat investe R$ 2,964 mi em ampliação de subestação
3 Furnas fecha com a Caixa
4 Elektro investe R$ 1,6 mi na manutenção e melhoria do sistema
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Múltis investem em eólica no Brasil
2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3%
3 Sul: nível dos reservatórios está em 89,1%

4 NE apresenta 92,8% de capacidade armazenada

5 Norte tem 98,5% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Brasil irá quadruplicar a produção de urânio
2 Construção da usina de Angra 3 movimentará R$ 5 bi no Brasil

Grandes Consumidores
1 Falta consenso para a viabilização da usina Ceará Steel
2 Siderúrgicas e fabricantes retomam a guerra do aço

Economia Brasileira
1 Lula: Brasil vive novo milagre econômico
2 Mantega: 'Investimento será coberto com mais esforço fiscal'

3 Brasil investe menos e governo gasta mais que outros países da AL
4 Desemprego no país fica estável em abril, a 10,1%
5 IPCA-15 de maio sobe 0,26% com peso dos combustíveis
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Demanda cresce 25% no mundo e atinge 74,2 GW
2 EUA pedem que Coréia do Norte feche reator

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde J. de; Goldman, Fernando. O Setor Elétrico Brasileiro: Expansão com Inovação. IFE. Rio de janeiro, maio de 2007.

Regulação e Reestruturação do Setor

1 O Setor Elétrico Brasileiro: Expansão com Inovação

Em artigo publicado hoje no IFE, intitulado "O Setor Elétrico Brasileiro: Expansão com Inovação", Nivalde J. de Castro e Fernando Goldman analisam a evolução do setor elétrico e sua capacidade de inovar para se adaptar a novos cenários. Segundo os autores, "tanto na questão ambiental quando na diversificação da matriz energética, uma política de gestão energética centrada na busca e construção de inovações tecnológicas é uma imposição para que o Brasil consiga ter e deter sustentabilidade no desenvolvimento do setor elétrico". Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 24.05.2007)

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2 PMDB indica Zimmermann para Minas e Energia

Depois de ser avisado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que teria direito de indicar o novo ministro de Minas e Energia, o grupo de senadores do PMDB encaminhou ao Palácio do Planalto o nome de Márcio Pereira Zimmermann, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético da pasta. Trata-se de um quadro técnico, na linha defendida pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a quem caberá aprovar a indicação. A expectativa é de que Lula oficialize a nomeação de Zimmermann até amanhã. Cauteloso, ontem o escolhido pelo PMDB do Senado disse desconhecer qualquer indicação. E garantiu não ter sido sondado por ninguém para substituir o ex-ministro Silas Rondeau. (Gazeta Mercantil - 24.05.2007)

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3 Proinfa: apenas 26% da meta atingida

Lançado como um dos mais ambiciosos programas mundiais de apoio às fontes alternativas de energia, o Proinfa caminha a passos lentos. Cinco anos depois da lei que definiu a meta de 3,3 mil MW de geração de energia através de fontes eólicas, de pequenas centrais hidrelétricas e de biomassa, a capacidade instalada do programa é de apenas 860,6 MW. Isso significa 26,1% de um total equivalente ao que pode gerar a polêmica usina de Jirau, no rio Madeira. E, aqui, os atrasos não tiveram origem no licenciamento ambiental. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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4 Proinfa: aperfeiçoamento de leis atrasou o projeto

O Proinfa, foi criado em abril de 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso. O governo Luiz Inácio Lula da Silva adotou a proposta e a reformulou. Ajustou a idéia inicial definindo limites máximos de contratação por Estados, buscando regionalizar os projetos que, até aquele momento, sugeriam grande concentração. O esboço da demanda indicava que o Ceará ficaria com 95% das eólicas, Minas Gerais, com a maioria das PCHs e a biomassa, toda agrupada em São Paulo. Só que, para ajustar, correram dois anos. "O processo demorou, porque tivemos que aperfeiçoar a lei e as regras", diz Laura Porto, diretora do departamento de desenvolvimento energético do MME e coordenadora do Proinfa. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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5 Proinfa: coordenadora garante que o programa deslancha

Segundo Laura Porto, diretora do departamento de desenvolvimento energético do MME e coordenadora do Proinfa, "o programa tinha nascido dentro do espírito do racionamento. Ele precisava ser revisto e passar por um amadurecimento". Ela garante que, agora, o Proinfa deslancha. Já existem, diz, quase mil MW em construção neste momento, e outros 600 MW engatilhados. "Não é conversa, é realidade", arremata. Um pré-requisito dos projetos selecionados é o de já possuir licença de instalação. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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6 Proinfa: programa tem atrativos

O Proinfa, que pode significar R$ 9 bilhões de investimentos privados em projetos de geração de energia limpa - hoje completamente em sintonia com a recomendação de combater o aquecimento global feita pelo painel científico das Nações Unidas - recebeu embalagem atraente. Conta com a garantia de compra da energia pela estatal Eletrobrás, e financiamento de vários agentes, sendo o principal o BNDES, em até 80% do investimento total nas usinas. O volume de energia prometido pelo programa praticamente corresponde à necessidade anual de expansão do sistema, e tiraria o país do risco de apagão. Inicialmente, os empreendimentos deveriam gerar 1.100 MW por cada uma das fontes do tripé - eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa. Depois, a meta foi revista e o tripé reajustado, já que a demanda por projetos de biomassa não deve chegar a preencher os 1.100 MW iniciais. O outro atrativo é a garantia de compra, pela Eletrobrás, da energia por preços acima dos praticados hoje pela geração hidrelétrica, já que a produção por fontes alternativas é efetivamente mais cara. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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7 Proinfa: PCHs e eólicas podem ter aquecimento em breve

Segundo dados da Aneel, a capacidade atual instalada de projetos de biomassa do programa é de 465 MW - o pé que, até agora, mais avançou. Os empreendimentos de energia eólica estão em segundo lugar, com 208,3 MW; as PCHs são as "lanterninhas", com 186,4 MW. Este mix deve se alterar em breve. "Toda semana recebemos visitas de investidores internacionais interessados no portfólio de PCHs", diz Nelson Siffert, chefe do departamento de energia elétrica do BNDES, o principal parceiro do Proinfa. O mercado, ele acredita, deve se aquecer também fora do âmbito do Proinfa. O inventário de energia mostra que o Brasil tem potencial de gerar 17 mil MW com PCHs, e, até agora, só aproveitou 7%. "O Proinfa é importante, porque deu um start no setor", diz Siffert. A movimentação no segmento de eólica, que está atraindo novos fabricantes de equipamentos, também sugere um aquecimento em breve. Dentro do Proinfa, a energia dos ventos teve como trava o fato de, até agora, existir apenas um fabricante de aerogeradores no País, a Wobben, e a exigência do programa de um alto índice de nacionalização dos equipamentos (60%). Em março, caiu o imposto de importação de 14% sobre equipamentos de energia eólica, para dar estímulo ao segmento. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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8 Proinfa: estudo aponta principais problemas

"Apesar do esforço do governo federal e da Eletrobrás, o Proinfa ainda não decolou", diz o professor Célio Bermann, do Instituto de Eletrotécnica da Universidade de São Paulo. "Por ora, os resultados são pífios." Bermann é o coordenador de um trabalho realizado pelos seus alunos de mestrado e doutorado, e que faz um diagnóstico do Proinfa desde a sua criação. O estudo, publicado este mês, aponta os principais problemas enfrentados pelo Proinfa. Uma das críticas é que o financiamento dos projetos fazia muitas exigências de patrimônio para os empreendedores, "praticamente desconsiderando que as novas usinas têm garantia de compra de energia por 20 anos", diz Bermann. O principal obstáculo, segundo o trabalho coordenado por Bermann é que as energias alternativas no Brasil, até agora, continuam sendo vistas como uma opção marginal. "O incentivo às fontes alternativas não deveria ser um programa a parte, mas uma prioridade em geração de energia elétrica", diz o estudo. "Para mim também foi surpreendente. Não esperava que o Proinfa estivesse gerando tão pouco." (Valor Econômico - 24.05.2007)


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9 Rever Tratado de Itaipu é pedido justo, diz Pinguelli

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Paraguai, no início da semana, reacendeu a discussão sobre o Tratado de Itaipu, depois que o presidente do país, Nicanor Duarte, pediu a revisão dos termos do tratado. O professor de física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli, disse que o tratado está sendo cumprido, mas que acha justo o país vizinho pedir uma revisão. "Não acho injusto o Paraguai pedir revisão no acordo. Se ele tem novas idéias para implementar no projeto, o governo brasileiro pode analisar", destacou em entrevista à Radiobrás. O professor lembrou que na época da construção, o Brasil praticamente "bancou todo o investimento" e que hoje cada país tem direito a 50% da usina. Com relação ao gasto de energia, o Paraguai, segundo Pinguelli, gasta apenas 5% de sua parte, e o Brasil acaba comprando os 45% restantes. "O preço que pagamos pela energia de posse do Paraguai é razoável, mas o país vizinho acaba se beneficiando", acrescentou. Questionado sobre a construção de outras hidrelétricas, como os projetos no Rio Madeira, Pinguelli explicou que apenas 25% do potencial energético do país são utilizados e que muita coisa ainda pode ser feita. (Agência Brasil - 24.05.2007)

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10 Manifestantes ocupam Tucuruí

Cerca de 600 integrantes de movimentos sociais ocupam desde a madrugada desta quarta-feira (23/5) a hidrelétrica Tucuruí (8.370 MW), no Pará. Os manifestantes reivindicam projetos de desenvolvimento para atingidos por barragens, como a construção de poços artesianos, e melhorias em áreas como saúde, educação e telefonia. Além disso, os membros do Via Campesina, Movimento dos Atingidos por Barragens (Mab) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) exigem mudanças na política econômica do governo, como a redução das tarifas de energia e instalação de rede elétrica para populações que vivem às margens das barragens. De acordo com a Eletronorte, apesar da ocupação da sala de comando, as operações de fornecimento não foram interrompidas. (Brasil Energia - 23.05.2007)

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11 MAB ocupa canteiro de Foz do Chapecó

Cerca de 1.200 agricultores do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Vila Compesina ocuparam nesta quarta-feira (23/5) o canteiro de obras da barragem da usina Foz do Chapecó (840 MW), no rio Uruguai, entre os municípios de Águas de Chapecó (SC) e Alpestre (RS). Os manifestantes cobram um plano de desenvolvimento para o conjunto da região atingida pelo projeto. No processo de negociação entre MAB, MME e o consórcio Foz do Chapecó, as partes acordaram o início imediato de vistorias de terras para reassentar as famílias. O prazo para o cumprimento do acordo, segundo o MAB, vence esta semana e, até o momento, a coordenação do movimento não foi procurada para discutir a questão. (Brasil Energia - 23.05.2007)

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12 Curtas

Os técnicos das oito empresas ligadas à Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica se reúnem na próxima quinta-feira, 24 de maio, em São Paulo, para consolidar posicionamento a ser enviado à audiência pública do processo de revisão tarifária do segmento. (Agência Canal Energia - 23.05.2007)

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Empresas

1 Projetos de eficiência energética das distribuidoras reduzem custos

As políticas de eficiência e de redução de custos com energia elétrica, um dos principais focos do setor nesta década, estão surtindo o efeito desejado no País. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Eficiência Energética (Abesco), as distribuidoras têm conseguido, com diversas ações, como inovação e troca de equipamentos antigos e melhores tecnologias, reduzir em até 40% o custo das contas das indústrias e demais empresas. Ricardo David, presidente da Abesco, explicou que o 0,5% da receita operacional líquida (ROL) de todas as distribuidoras de energia que vão, por lei, para projetos de eficiência energética desde 2005, movimentam R$ 250 milhões por ano. Apesar dos avanços, o nível atual de eficiência energética no Brasil ainda é muito tímido. Segundo David, é no setor público que se concentra a maior parcela de desperdício. "A área é uma fonte inesgotável de desperdício. Pelo menos 40% da energia gasta por eles poderia ser poupada. Já o setor comercial tem um potencial de 25% de redução", conta. David ressalta ainda que a eficiência é uma medida para se mitigarem os resultados do efeito estufa. (DCI - 24.05.2007)

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2 Cemat investe R$ 2,964 mi em ampliação de subestação

A Cemat investiu R$ 2,964 milhões nas obras de ampliação da subestação Rodoviária, localizada na região metropolitana de Cuiabá. Segundo a empresa, foi colocado na SE em operação um segundo transformador (138/13,8 kV), com potência de 20/25 MVA, e construídos quatro novos alimentadores, que fornecem energia diretamente ou por meio de seus ramais aos transformadores de distribuição. As obras foram concluídas em maio e a subestação já está em operação. (Canal Energia - 24.05.2007)

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3 Furnas fecha com a Caixa

A Caixa Econômica Federal foi a vencedora do processo seletivo elaborado por Furnas para a operação de financiamento de R$ 192 milhões, destinado ao pagamento de dívidas da estatal. A informação é do diretor Financeiro da concessionária de energia, Henrique Mello de Moraes. A avaliação das propostas foram concluídas ontem (22/5) e será enviada pela Caixa para aprovação da Diretoria Executiva de Furnas, para depois ser deliberada pelo Conselho de Administração da empresa. As dívidas têm prazo de vencimento entre 26 de junho e 27 de agosto deste ano. Estão incluídos o pagamento do Termo de Reconhecimento e Consolidação de Dívidas da Fundação de Previdência e Assistência Social da empresa no valor de R$ 25,2 milhões; pagamento relativo à reserva de amortização com a Real Grandeza, de R$ 7,8 milhões; contrato de financiamento com o BNDES, de R$ 21 milhões, e notas promissórias comerciais de R$ 138 milhões. (Brasil Energia - 23.05.2007)

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4 Elektro investe R$ 1,6 mi na manutenção e melhoria do sistema

A Elektro vai investir até julho deste ano R$ 1,6 milhão na manutenção e melhoria do sistema elétrico de Campos do Jordão. O objetivo é garantir o abastecimentos de energia do município no inverno, quando a população, nas demais estações do ano de 49,5 mil pessoas, chega a ser de 1,5 milhão, correspondendo a um aumento de 23,4% no consumo médio de energia. Entre as ações que a Elektro vai realizar estão o controle da vegetação, inspeções em 198 estruturas da linha de transmissão Taubaté-Campos do Jordão e substituição de 320 pára-raios. Também serão instalados 6,3 mil separadores de fase e a concessionária vai manter à disposição uma subestação móvel de 23 de junho a 5 de agosto. Por fim, a Elektro até o fim do ano, vai instalar 13,4 Km de rede aérea compacta no município, totalizando 60 Km. O sistema elétrico de cidades vizinhas a Campos do Jordão, como São Bento do Sapucaí e Santo Antônio do Pinhal, também serão beneficiados com manutenções preventivas. (Brasil Energia - 23.05.2007)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-05-2007, o IBOVESPA fechou a 51.812,50 pontos, representando uma baixa de 0,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,28 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,17% fechando a 16.449,50 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 51,81 ON e R$ 50,15 PNB, alta de 0,58% e 0,80%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 24-05-2007 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 51,20 as ações ON, baixa de 1,18% em relação ao dia anterior e R$ 49,80 as ações PNB, baixa de 0,70% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.05.2007)

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6 Curtas

A Aneel renovou por mais seis meses a autorização, em caráter provisório, que permite à Ampla (RJ) analisar o desempenho e o impacto para o consumidor do sistema de medição eletrônica externa. O prazo terminaria em junho deste ano e, com a decisão da Aneel, será extendido até dezembro. (Canal Energia - 23.05.2007)

A Cemig divulgou licitação para serviços de estudo de engenharia, visando à elaboração dos diagnósticos dos equipamentos eletromecânicos da usina hidrelétrica Volta Grande. O prazo vai até 5 de junho. A Manaus Energia (AM) prorrogou licitação para a compra de sistema de telemedição. O prazo vai até o dia 11 de junho e o preço do edital é R$ 50,00. (Canal Energia - 24.05.2007)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Múltis investem em eólica no Brasil

Concluído em 2001, o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, elaborado pela consultoria Camargo-Schubert para o Ministério de Minas e Energia, não deixa dúvidas de que o país possui um gigantesco potencial de energia eólica. Afinal, são 143,4 GW distribuídos pelas cinco regiões do Brasil, o que, em outras palavras, equivaleria a cerca de dez usinas hidrelétricas de Itaipu. O fato é que a iminência de o Brasil viabilizar 1,1 GW a partir da energia dos ventos (potencial que faz parte do Proinfa, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia), já mexe com o mercado. E atrai investimentos porque 60% dos equipamentos precisam ser de produção local. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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2 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 85,3%

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 85,3%, sem apresentar alteração em relação à medição do dia 21 de maio. A usina de Furnas atinge 97,7% de volume de capacidade. (ONS - 22.05.2007)

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3 Sul: nível dos reservatórios está em 89,1%

O nível de armazenamento na região Sul apresentou queda de 0,8% no nível de armazenamento em relação à medição do dia 21 de maio, com 89,1% de capacidade armazenada. A usina de Machadinho apresenta 98,8% de capacidade em seus reservatórios. (ONS - 22.05.2007)

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4 NE apresenta 92,8% de capacidade armazenada

Apresentando queda de 0,1% em relação à medição do dia 21 de maio, o Nordeste está com 92,8% de sua capacidade de armazenamento. O reservatório de Sobradinho opera com 93,4% de volume de capacidade. (ONS - 22.05.2007)

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5 Norte tem 98,5% da capacidade de armazenamento

O nível de armazenamento da região Norte está em 98,5% com queda de 0,3% em relação à medição do dia 21 de maio. A usina de Tucuruí opera com 98,1% do volume de armazenamento. (ONS - 22.05.2007)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil irá quadruplicar a produção de urânio

O Brasil vai quadruplicar sua capacidade de beneficiar urânio, etapa essencial para processamento do combustível das usinas nucleares. Hoje, a única unidade de beneficiamento existente no País, em Catieté (BA), tem capacidade para 400 toneladas de concentrado de urânio por ano. As obras para sua duplicação estão em curso e devem ser concluídas em 2010, segundo projeção da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), órgão governamental responsável por essa etapa do processamento do minério. Há ainda um projeto para uma planta de 800 toneladas a ser construída no Município de Santa Quitéria (CE), o que elevaria a capacidade de beneficiamento de urânio para 1,6 mil toneladas anuais. Para abastecer Angra 3, prevista no Plano Decenal do Ministério de Minas e Energia (MME), basta a duplicação da planta de Catieté. No plano energético de longo prazo, que prevê a oferta e a demanda de energia até 2030 e que deve ser divulgado em junho, estão previstas outras quatro a oito usinas nucleares, com 1.000 MW cada. Daí a necessidade de mais uma planta de beneficiamento. (DCI - 24.05.2007)

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2 Construção da usina de Angra 3 movimentará R$ 5 bi no Brasil

Caso o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decida levar à frente o projeto de Angra 3, as encomendas feitas no Brasil serão da ordem de R$ 5 bilhões. O montante equivale a 70% do investimento de R$ 7,2 bilhões, volume de recursos necessários para erguer a usina. Os restantes 30% serão importados, como prevê o acordo firmado na década de 70 entre o governo brasileiro e a antiga KVU, empresa alemã comprada pela francesa Areva. Dos serviços a equipamentos que ainda serão licitados, o que demandará mais investimento será a montagem eletroeletrônica. "Será a maior licitação de todas", disse Guimarães. A construção civil já foi acertada com a Odebrecht. Nuclep, Cobrasma e Inepar também já têm contratos firmados. Todos datados das décadas de 70 e 80 e em fase de renegociação.O modelo de financiamento está sendo definido. Segundo ele, o BNDES deve financiar uma parcela e a Eletrobrás deve arcar com a maior parte do empreendimento. As audiências oficiais do Ibama para concessão de licenciamento ambiental estão marcadas para junho. Por iniciativa própria, porém, a Eletronuclear está promovendo este mês reuniões com moradores de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro, cidades mais próximas do local onde será erguida a usina. No Plano decenal, Angra 3 está prevista para 2013. (DCI - 24.05.2007)

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Grandes Consumidores

1 Falta consenso para a viabilização da usina Ceará Steel

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ontem durante reunião da bancada nordestina, em Brasília, que o projeto da siderúrgica do Ceará, previsto para ser instalado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém é "inviável". O executivo teria questionado como o Ceará poderia produzir placas de aço se não tem matéria-prima, mercado e redutor (tecnologia para reduzir o aço em placa). Na argumentação, apontou ainda um desequilíbrio econômico-financeiro no contrato, que provocaria déficit da ordem de US$ 320 milhões, no prazo de 20 anos, a ser bancado pelas partes, como informou o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE). Segundo o parlamentar, Gabrielli sinalizou que o empreendimento não interessa à Petrobras, pois estatal não pode ficar esperando compensações de ICMS futuro. Assinalou ainda que essa é uma ação que prejudica o futuro do Ceará. O presidente do Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico do Ceará (Code), Ivan Bezerra, lembrou da conhecida expressão "forças ocultas", do ex-presidente Jânio Quadros, para definir o impasse. "A Petrobras ficou o tempo todo usufruindo dos benefícios do estado e descobriu só de agosto para cá que o projeto é inviável, quando há cerca de 10 anos não era. A companhia estourou o preço do gás. Isso é que é inviável", disse. (Gazeta Mercantil - 24.05.2007)

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2 Siderúrgicas e fabricantes retomam a guerra do aço

Depois de um ano de trégua, a guerra do aço foi retomada entre as siderúrgicas, que querem reajustar os preços, e fabricantes de automóveis, geladeiras, fogões e bicicletas, que ameaçam importar o produto. A Fiat deu a largada e já encomendou chapas, barras e componentes da Coréia do Sul. Mesmo com frete, a matéria-prima chegará ao País 15% mais barata que a nacional vendida pela vizinha da montadora em Minas Gerais, a Usiminas. As usinas alegam aumento de custos e de demanda e pedem reajustes de 6% a 15%, algumas com prazo para maio e outras para junho e julho. "Não há justificativas para aumentos agora", protesta o vice-presidente administrativo e financeiro da BSH Continental, Edson Grottoli. "A inflação está controlada, os aumentos salariais seguem os índices inflacionários e o real está valorizado", afirma. Neste ano, a guerra de preços foi retomada. A suspensão do imposto ainda está em vigor, mas a Fiat vai importar inclusive itens fora da lista de isenção, como chapas de aço com tratamento de zinco, cuja alíquota é de 14,5%. (Jornal do Commercio 24.05.2007)

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Economia Brasileira

1 Lula: Brasil vive novo milagre econômico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o Brasil vive um novo milagre econômico. Em discurso, na entrega do prêmio Parceiros do Desenvolvimento, em Brasília, pelo jornal Correio Braziliense, o presidente avaliou que o atual momento econômico se difere dos anos 70, da ditadura militar, porque agora não há inflação alta, o salário-mínimo tem poder de compra e o Brasil tem liberdade política. "Parecia doença. O Brasil não sabia crescer sem inflação. É um milagre que não é apenas mérito do governo e sim de milhões de pessoas." (Jornal do Commercio 24.05.2007)

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2 Mantega: 'Investimento será coberto com mais esforço fiscal'

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que estados terão mais espaço para investir e que isso será coberto com esforço fiscal adicional do governo federal. A afirmação ocorre em meio às reclamações cada vez mais fortes de governadores que pedem autorização para contrair dívidas que poderiam financiar novos investimentos. Mantega também rebateu preocupação da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) sobre a possível mudança de parâmetros dos contratos com os estados. "A União vai fazer esforço de modo a dar um espaço fiscal adicional para estados e municípios", disse o ministro ao reafirmar que a meta de superávit primário do setor público consolidado não vai sofrer alteração. (Gazeta Mercantil - 24.05.2007)

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3 Brasil investe menos e governo gasta mais que outros países da AL

O investimento voltou a crescer com força a partir de 2006, devendo avançar a taxas próximas de dois dígitos neste ano. O tamanho do Estado, porém, é um obstáculo à continuidade desse processo nos próximos anos, advertem alguns analistas. Um estudo do ABN Amro mostra que o investimento no Brasil é bem mais baixo que o registrado na Argentina, Chile, Colômbia e México, países em que o setor público tem um peso bem menor na economia. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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4 Desemprego no país fica estável em abril, a 10,1%

A taxa de desemprego no país ficou estável em abril frente a março, informou o IBGE nesta quinta-feira.O desemprego ficou em 10,1% no mês passado, em linha com as projeções de analistas consultados pela Reuters e no mesmo patamar registrado em março. A taxa ficou praticamente estável na comparação com abril do ano passado, quando foi de 10,4%. (Reuteurs- 24.05.2007)

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5 IPCA-15 de maio sobe 0,26% com peso dos combustíveis

O IPCA-15 teve alta de 0,26% em maio, em linha com o esperado. Os preços de alimentos mostraram desaceleração, mas os de combustíveis subiram e tiveram o maior peso no indicador.Os dados, divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, seguem a alta de 0,22% registrada em abril. (Reuteurs - 24.05.2007)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu as operações valorizado perante o encerramento de ontem, a R$ 1,9620. Em mais de 20 minutos de atividades, a moeda tinha alta de 0,46%, transacionada a R$ 1,9590 na compra e a R$ 1,9610 na venda. No mercado futuro, os contratos de junho negociados na BM & F% viam elevação de 0,40%, projetando a moeda a R$ 1,961. Na jornada passada, o dólar comercial subiu 0,41%, a R$ 1,9500 na compra e R$ 1,9520 na venda. (Valor Online - 24.05.2007)

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Internacional

1 Demanda cresce 25% no mundo e atinge 74,2 GW

A demanda por energia eólica no mundo tem crescido perto de 25% nos últimos dois anos. Segundo dados da consultoria Camargo-Schubert, atualmente a capacidade global eólica instalada é de 74,2 GW, o que equivale a pouco mais de 5 usinas hidrelétricas de Itaipu, levando em consideração sua nova capacidade de 14 GW. "O mercado eólico mundial cresceu 12 GW em 2005 e 15,2 GW em 2006", conta Odilon Camargo, sócio-diretor da consultoria. Nesse gigantesco cenário, a Alemanha mantém a primeira posição no ranking mundial. Com 20 GW instalados, os alemães estão à frente dos Estados Unidos, com 11,7 GW, e da Espanha, dona de 11,6 GW. (Valor Econômico - 24.05.2007)

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2 EUA pedem que Coréia do Norte feche reator

Os Estados Unidos continuam pedindo que a Coréia do Norte cumpra o acordo de fechar o reator nuclear em Yongbyon. As autoridades do país asiático concordaram em parar as atividades do reator no dia 13 de fevereiro. Para cumprir sua parte no acordo, a Coréia do Norte exige receber US$ 25 milhões que tinha no Banco Delta Asia, em Macau. O fundo ficou bloqueado durante um ano e meio pelo Estados Unidos. A Coréia tinha cerca de US$ 25 milhões retidos em Macau, na China, que foram liberados no início de abril. O acordo era de que a Coréia do Norte fecharia seu reator nuclear. O dinheiro coreano estava retido desde 2005, porque seria usado para financiar a pesquisa nuclear. O dinheiro foi congelado quando o banco Delta Asia foi acusado por Washington de ajudar Pyongyang, sede dos reatores, a lavar dinheiro para os investimentos nucleares. (InvestNews - 24.05.2007)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde J. de; Goldman, Fernando. O Setor Elétrico Brasileiro: Expansão com Inovação. IFE. Rio de janeiro, maio de 2007.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Jornalista: Juliana Lanzarini
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Bianca Reich, Carolina Tavares, Felipe Botelho e, Igor Briguiet.

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